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Objetivo

Nosso objetivo com o experimento em questão é estudar o campo elétrico gerado por
um par de objetos condutores, através da diferença de potencial (d.d.p) produzida por
eles.

Procedimentos
Experimento 1: óleo e sementes.
Nesse experimento, usamos uma série de pares diferentes de eletrodos, sendo um par
de eletrodos com ambos em forma de barra, um com ambos em forma de gota e um
em que um eletrodo era pequeno e tinha forma cilíndrica maciça, simulando uma
carga pontual, e o outro, grande e com forma de uma circunferência.
Em cada montagem, colocamos cada par de eletrodo em um recipiente circular
repleto de óleo de rícino e sementes de semolina, que por sua vez foi colocado sobre
um projetor de luz.
Montagem 1: eletrodos cilíndrico maciços e circunferência.
Na primeira montagem, colocamos o eletrodo menor no centro do circular e ligamos
ambos em uma diferença de potencial (ddp). Passados alguns segundos, foi-nos
mostrado pelo projetor que as sementes de semolina se alinharam em pequenos raios
entre os dois eletrodos, indo para muitas direções, mas nunca se tocando, como
mostra a imagem abaixo.

Montagem 2: eletrodos em forma de barra.


Na segunda montagem, colocamos os dois eletrodos em formato de barra em paralelo
e, assim como na primeira, ligamos ambos a uma ddp. Passados alguns segundos,
vimos que, entre as duas placas, a semolina se organizou em pequenas linhas paralelas
horizontais, que iam de uma placa à outra, de maneira homogênea e sem se tocarem.
Ao redor das barras, percebemos que houve um rearranjo da semolina, porém de
maneira mais distorcida, como mostra a imagem abaixo.

Montagem 3: eletrodos em forma de gota.


Na terceira montagem, colocamos os dois eletrodos em forma de gota, com suas
pontas voltadas, uma para a outra. Assim que ligamos ambas na ddp, percebemos que
as sementes de semolina novamente se alinharam entre os dois eletrodos. Porém,
houve uma maior intensidade de linhas de força entre as pontas que entre as partes
mais largas dos eletrodos. Isso se dá por uma propriedade da eletrostática conhecida
como Poder das Pontas, na qual as cargas se concentram nas pontas dos objetos
condutores.
Experimento 2: vento eletrostático.
Nesse experimento, colocamos uma vela acesa entre dois eletrodos, inicialmente
desligados. Enquanto não ligávamos o par na tensão, percebíamos que a chama na
vela permanecia estática, sem muitos movimentos. Porém, assim que ligamos os
eletrodos à ddp, a chama começou a bruxulear e a se mexer de um lado para o outro,
como se estivesse dançando. Por fim, quando desligamos o conjunto da ddp. A chama
se tornou estática novamente.
O comportamento estranho da chama, quando ligado o conjunto à ddp, se deve a um
fenômeno chamado Vento eletrostático, no qual as moléculas de ar, quando em
contato com as pontas dos eletrodos, ficam carregadas por indução e se deslocam por
entre os dois eletrodos, causando o movimento da chama.

Experimento 3: cuba eletrolítica.


Nesse experimento, usamos uma cuba cheia d’água e com um papel milimetrado no
interior, e dividimo-lo em duas montagens. Na primeira, usamos na cuba dois
eletrodos em formato de barras paralelas, e na segunda, um eletrodo que agia como
carga puntiforme juntamente com outro em formato de circunferência, analogamente
ao Experimento 1. E, a cada quadrado milimetrado, medimos, com um multímetro, a
diferença de potencial.
Percebemos que, na primeira montagem, a das barras paralelas, à medida que nós
movíamos horizontalmente pela cuba, a ddp subia, ao passo que, quando nos
movíamos verticalmente, a ddp não se alterava, pois nós movíamos por uma
equipotencial.
Já na segunda montagem, como estávamos usando uma carga que se comportava
como puntiforme, o campo elétrico era radial, e, por isso, mesmo que nós
movêssemos pela horizontal ou pela vertical, o campo elétrico se alterava, pois as
equipotenciais se davam ao redor da carga.

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