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Sistema ABO
As diferentes glicoproteínas se ligam às suas respectivas estruturas presentes na
hemácia.
Lembrando…
Codominância: alelos dominantes (heterozigotos) que são ativos independente um do
outro.
Alelos múltiplos: quando um gene sofre mutação e forma vários outros alelos,
formando alguns genes funcionais (dominantes) e outros não (recessivos).
Sistema RH
A glicoproteína (proteína funcional que reconhece as hemácias do indivíduo) + fator
Rh.
Quando existe a presença da glicoproteína com o fator Rh, o tipo sanguíneo será
positivo.
Porém, se houver ausência da glicoproteína com o fator Rh, o tipo sanguíneo será
negativo.
Relembrando..
Dominância completa: um alelo suprime a manifestação de outro quando no genótipo
heterozigoto.
INCOMPATIBILIDADE SANGUÍNEA.
A incompatibilidade ocorre devida ao reconhecimento de substâncias não próprias do
organismo que são consideradas corpos estranhos.
O corpo consegue detectar as substâncias não próprias do nosso corpo através dos
linfócitos B, um determinado tipo de glóbulo branco que produzem anticorpos
(proteínas de defesa) e as secretam no plasma.
Por exemplo, o tipo sanguíneo A+, ao receber o soro anti-A e anti-Rh irá aglutinar para
ambos, pois os anticorpos anti- A e anti-Rh agem contra as glicoproteínas A e Rh das
hemácias. Porém, ao aplicar o soro anti-B, nada acontece, ou seja, não aglutina. O
mesmo ocorre com todos os outros tipos sanguíneos.
Incompatibilidade sanguínea materno –fetal: ERITROBLASTOSE FETAL
Ocorre APENAS quando a mãe possui o fator Rh negativo gestando filhos de fator Rh
positivo.
A cada parto, com o corte do cordão umbilical, ocorre a mistura do sangue da mãe com o
do filho. Assim, quando a mãe apresenta sangue com Rh negativo, as hemácias do bebê
com antígeno Rh serão reconhecidas como estranhas para aquele organismo, que por sua
vez, produzirá, anticorpos anti -Rh que se ligarão as hemácias fetais podendo destruí-las.
Esse processo não causa nenhum prejuízo para a mãe, apenas gera células linfócitos B
de memória que irão continuar na circulação da mãe.
Caso a mulher tenha uma segunda gestação, com uma criança com o Rh positivo e
ocorrer a ruptura de vasoso sanguíneos na placenta (comum na fase final da gestação)
haverá a exposição da mãe novamente aos antígenos Rh e a produção de anticorpos anti-
Rh pelas células de memória. Esse anticorpos se ligarão as hemácias do fetos destruindo-
as podendo prejudicar o bebê. Essa complicação é conhecida como eritroblastose fetal.
Obs: O primeiro filho de sangue Rh positivo raramente apresentará a doença, a não ser que a mãe
tenha sido exposta previamente à primeira gravidez ao antígeno Rh, em transfusões de sangue.
Como evitar?
A partir da imunização passiva artificial, ou seja, a transferência de anticorpos anti-Rh na circulação
materna após o parto do 1º filho Rh+ e em todos os outros partos.
Os anticorpos artificiais do soro irão aglutinar as hemácias Rh+ do filho e destruí-las antes do
sistema imunológico da mãe produzir uma resposta imunológica, impedindo a geração das células
de memória imunológica. Dessa forma, a cada parto de uma mulher com Rh negativo o soro anti Rh
é administrado para impedir a sensibilização da mãe, ou seja, impedir a geração de uma memória
imunológica.
MEIOSE
Divisão celular onde ocorre a segregação de genes localizados no mesmo locus em
cromossomos homólogos
(esta imagem mostra apenas um tipo de segregação dos genes, pois poderiam ter
ocorrido outras)
CÁLCULO DE PROBABILIDADE
Epistasia: um dos genes inibe a manifestação do outro. Esse gene pode ser
tanto o recessivo (dando uma epistasia recessiva) ou o dominante (dando uma
epistasia dominante).
(ABAIXO : quadrado de punnett onde a presença de dois alelos “d” recessivos inibe a
produção de cor resultando em Ratos brancos )
Herança quantitativa: existe uma gradação dos genótipos em razão do
aumento ou diminuição do número de alelos dominantes.