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Resumo Biologia - 4º bimestre - 2º ano 

Feito por: Mariana Mendes e Verônica Biselli 


Revisado por: Carol Oreb

GENÉTICA DOS GRUPOS SANGUÍNEOS: 

A genética dos grupos sanguíneos está associada à presença de glicoproteína,


estruturas protéicas presentes na membrana plasmática das hemácias.  O conjunto
dessas glicoproteínas compõem o glicocálix dessas células.

Sistema ABO 
As diferentes glicoproteínas se ligam às suas respectivas estruturas presentes na
hemácia. 

Indivíduos do tipo A apresentam glicoproteínas A


Indivíduos do tipo B apresentam glicoproteínas B 
Indivíduos do tipo O não apresentam glicoproteínas 

Que tipo de interação de alelos determina o tipo sanguíneo ABO? 


Alelos Múltiplos e codominância

Lembrando… 
Codominância: alelos dominantes (heterozigotos) que são ativos independente um do
outro. 
Alelos múltiplos: quando um gene sofre mutação e forma vários outros alelos,
formando alguns genes funcionais (dominantes) e outros não (recessivos). 

Gene que define a glicoproteína: gene I

Sistema RH
A glicoproteína (proteína funcional que reconhece as hemácias do indivíduo) + fator
Rh.
Quando existe a presença da glicoproteína com o fator Rh, o tipo sanguíneo será
positivo. 
Porém, se houver ausência da glicoproteína com o fator Rh, o tipo sanguíneo será
negativo. 

RR ou Rr - genótipo dominante (apresenta o fator Rh)


rr - genótipo recessivo (ausência do fator Rh)

Que tipo de interação de alelos determina o sistema Rh? 


Dominância completa. 

Relembrando.. 
Dominância completa: um alelo suprime a manifestação de outro quando no genótipo
heterozigoto.

INCOMPATIBILIDADE SANGUÍNEA.
A incompatibilidade ocorre devida ao reconhecimento de substâncias não próprias do
organismo que são consideradas corpos estranhos. 

Um corpo estranho que nosso organismo não está acostumado é chamado de


antígeno. 

O corpo consegue detectar as substâncias não próprias do nosso corpo através dos
linfócitos B, um determinado tipo de glóbulo branco que produzem anticorpos
(proteínas de defesa) e as secretam no plasma. 

 Cada antígeno possui um anticorpo que se encaixa como chave e fechadura,


eliminando e neutralizando o corpo estranho. 

Linfócitos B: São as células do nosso organismo que possuem uma memória


imunológica. 
A memória imunológica é um mecanismo que capacita a célula a reconhecer de forma
rápida um antígeno que o corpo entrou em contato previamente e iniciar uma resposta
imunológica. Esse mecanismo é ativado quando o corpo recebe um antígeno ou
quando o indivíduo se vacina, fazendo com que os anticorpos sejam estimulados para
a defesa para diferentes doenças.

Consequências da incompatibilidade sanguínea


Reação de AGLUTINAÇÃO - formação de aglomerados de antígenos-anticorpos. 

A aglutinação auxilia na determinação da tipagem sanguínea


As hemácias contém glicoproteínas específicas que ao entrar em contato com
antígenos distintos podem aglutinar. 

Não esquecer: SEMELHANTE AGLUTINA SEMELHANTE 

Atenção: os soros contêm anticorpos contra as glicoproteínas do sistema ABO e


do fator Rh. Na tipagem sanguínea ao pingar o soro nas gotas de sangue, haverá
aglutinação quando os anticorpos encontrarem as glicoproteínas específicas
nas hemácias.

Por exemplo, o tipo sanguíneo A+, ao receber o soro anti-A e anti-Rh irá aglutinar para
ambos, pois os anticorpos anti- A e anti-Rh agem contra as glicoproteínas A e Rh das
hemácias. Porém, ao aplicar o soro anti-B, nada acontece, ou seja, não aglutina. O
mesmo ocorre com todos os outros tipos sanguíneos. 
Incompatibilidade sanguínea materno –fetal: ERITROBLASTOSE FETAL 
Ocorre APENAS quando a mãe possui o fator Rh negativo gestando filhos de fator Rh
positivo. 

Sensibilização: produção de anticorpos anti-Rh e geração de células de memória.

Durante a gestação a troca de oxigênio, nutrientes, hormônios e anticorpos são


transmitidos para o bebê por meio da placenta, um anexo embrionário constituído por
vasoso sanguíneos.
Importante: Não há troca (mistura) de sangue da mãe para o filho por meio da
placenta.

A cada parto, com o corte do cordão umbilical, ocorre a mistura do sangue da mãe com o
do filho. Assim, quando a mãe apresenta sangue com Rh negativo, as hemácias do bebê
com antígeno Rh serão reconhecidas como estranhas para aquele organismo, que por sua
vez, produzirá, anticorpos anti -Rh que se ligarão as hemácias fetais podendo destruí-las.
Esse processo não causa nenhum prejuízo para a mãe, apenas gera células linfócitos B
de memória que irão continuar na circulação da mãe.

Caso a mulher tenha uma segunda gestação, com uma criança com o Rh positivo e
ocorrer a ruptura de vasoso sanguíneos na placenta (comum na fase final da gestação)
haverá a exposição da mãe novamente aos antígenos Rh e a produção de anticorpos anti-
Rh pelas células de memória. Esse anticorpos se ligarão as hemácias do fetos destruindo-
as podendo prejudicar o bebê. Essa complicação é conhecida como eritroblastose fetal.
Obs: O primeiro filho de sangue Rh positivo raramente apresentará a doença, a não ser que a mãe
tenha sido exposta previamente à primeira gravidez ao antígeno Rh, em transfusões de sangue.

Como evitar?
A partir da imunização passiva artificial, ou seja, a transferência de anticorpos anti-Rh na circulação
materna após o parto do 1º filho Rh+ e em todos os outros partos.

Os anticorpos artificiais do soro irão aglutinar as hemácias Rh+ do filho e destruí-las antes do
sistema imunológico da mãe produzir uma resposta imunológica,  impedindo a geração das células
de memória imunológica. Dessa forma, a cada parto de uma mulher com Rh negativo o soro anti Rh
é administrado para impedir a sensibilização da mãe, ou seja, impedir a geração de uma memória
imunológica.

MEIOSE 
Divisão celular onde ocorre a segregação de genes localizados no mesmo locus em
cromossomos homólogos
(esta imagem mostra apenas um tipo de segregação dos genes, pois poderiam ter
ocorrido outras) 

CÁLCULO DE PROBABILIDADE

 2 características independentes: fazer quadrado de punnett com os tipos de


zigoto contendo os dois genes 
 Quando os dois “pais” são heterozigotos para as duas características
(diíbridos) tem-se a proporção descoberta por Mendel 9:3:3:1. A proporção
significa que 9 terão no mínimo um gene dominante para cada par de alelos, 3
terão alelo dominante para apenas um dos pares, e outros três terão alelo
dominante para o outro para de alelos. E 1 terá todos os genes recessivos.

                                            

INTERAÇÃO GENICA: dois ou mais genes diferentes condicionando uma mesma


característica. Pode ser classificada em:
 
 Clássica: nessa interação existem 2 ou mais genes independentes que se
comportam como segregação independente como visto previamente em
Mendel.

 Epistasia: um dos genes inibe a manifestação do outro. Esse gene pode ser
tanto o recessivo (dando uma epistasia recessiva) ou o dominante (dando uma
epistasia dominante).

 (ABAIXO : quadrado de punnett onde a presença de dois alelos “d” recessivos inibe a
produção de cor resultando em Ratos brancos ) 

                                  
  
 Herança quantitativa: existe uma gradação dos genótipos em razão do
aumento ou diminuição do número de alelos dominantes.

(ABAIXO: quadro de punnet onde ocorre a gradação do vermelho até o branco


dependendo do número de alelos dominantes).

                

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