Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Manual 05 - Socorro Florestal.
Manual 05 - Socorro Florestal.
Manual 05 - Socorro Florestal.
1
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Formato: PDF
CDD 341.86388
2
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
3
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
AUTORES
MOPBM 3 -005
Rio de Janeiro
2019
4
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
REALIZAÇÃO
ESTADO-MAIOR GERAL
COORDENAÇÃO
TENENTE-CORONEL BM ALEXANDRE LEMOS CARNEIRO
MAJOR BM EULER LUCENA TAVARES LIMA
MAJOR BM FÁBIO LUIZ FIGUEIRA DE ABREU CONTREIRAS
CAPITÃO BM RAFAELA CONTI ANTUNES NUNES
CAPITÃO BM DIEGO SAPUCAIA COSTA DE OLIVEIRA
COLABORADORES
TENENTE-CORONEL BM RENAN ALVES DE OLIVEIRA
TENENTE-CORONEL BM RICARDO GOMES PAULA
TENENTE-CORONEL BM PAULO NUNES COSTA FILHO
TENENTE-CORONEL BM FELIPE DO VALLE PUELL
MAJOR BM JOSIANE DOS SANTOS DE MELO
REVISORES
TENENTE-CORONEL BM RODRIGO LARA DE AZEVEDO
CAPITÃO BM ALAN TEIXEIRA CAZZOLATTO
CB BM CARLOS ALBERTO RODRIGUES PEIXOTO
PROJETO GRÁFICO
1º TENENTE BM DJALMA DE FIGUEIREDO JUNIOR
5
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
SUMÁRIO
SUMÁRIO.................................................................................................................... 6
OBJETIVO................................................................................................................. 11
FINALIDADE ............................................................................................................. 12
6
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
7
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
8
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
4.1 Geoprocessamento.......................................................................................... 98
4.2 Cartografia ....................................................................................................... 99
4.3 Topografia ...................................................................................................... 100
4.4 Geodesia ....................................................................................................... 100
4.5 Sistema de Posicionamento Global (GPS) .................................................... 101
4.6 Fotogrametria ................................................................................................ 102
4.7 Sensoriamento Remoto ................................................................................. 103
4.8 Computação .................................................................................................. 104
4.9 Processo de Orientação ................................................................................ 104
4.9.1 Orientação pelo Sol ................................................................................. 106
4.9.2 Orientação pelas estrelas ........................................................................ 107
4.9.3 Orientação pela bússola .......................................................................... 109
4.10 Escala .......................................................................................................... 112
4.11 Representação Cartográfica ........................................................................ 114
4.12 Formas da Terra .......................................................................................... 115
4.12.1 Datum .................................................................................................... 117
4.13 Projeções Cartográficas............................................................................... 120
4.14 Sistema de Coordenadas ............................................................................ 122
4.14.1 Sistemas de Coordenadas Geográficas ................................................ 122
4.14.2 Sistemas de Coordenadas UTM ........................................................... 123
4.15 Azimute e Rumo .......................................................................................... 126
4.16 Norte Magnético (NM), Norte de Quadrícula (NQ) e Norte Geográfico ou
Verdadeiro (NG) .................................................................................................. 127
4.17 Nomenclatura e Articulação de Folhas Topográficas ................................... 131
4.18 Planejamento e desenho de mapas............................................................. 134
4.19 Representação da Topografia de um Terreno ............................................. 136
9
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
10
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
OBJETIVO
11
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
FINALIDADE
12
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
a. Normas e legislações
b. Bibliografia
13
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
de Santa Maria;
14
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
DEFINIÇÕES E CONCEITOS
15
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
1.1 Introdução
16
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
17
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
pânico, pois eles impedirão que você pense com clareza, reduzindo suas chances
de sucesso. Lembre-se das técnicas de sobrevivência, procure um local seguro para
a sua estadia, consiga água e alimento, e lembre-se de improvisar e adaptar seus
conhecimentos, de acordo com a realidade que encontrar.
Para facilitar o aprendizado, e visando a memorização do "passo-a-passo",
caso alguém se encontre isolado ou perdido, foi criada a sigla ESAON, que significa:
a) E - Estacione
b) S - Sente-se
c) A - Alimente-se
d) O - Oriente-se
e) N – Navegue
18
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
A primeira característica a ser estudada nos ofídios será a dentição, pois ela
está diretamente relacionada à capacidade do animal de inocular peçonha ou não.
Dentição áglifa - Todos os dentes são iguais, com o mesmo tamanho e são
usados para impelir a presa para trás. Estão presentes em serpentes não
peçonhentas, como por exemplo a jibóia, a sucuri e a caninana. Exemplo de
dentição áglifa conforme figura 2.
19
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
20
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
21
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
22
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Existem diversas serpentes no Brasil que não possuem peçonha, como por
exemplo a jibóia, a caninana, a boipeva, a sucuri, etc., porém esses animais não são
inofensivos, de forma que uma mordida deles pode causar infecções locais
importantes, e, por isso, esses animais não devem ser manuseados
desnecessariamente. Exemplos desses animais conforme a figura 8.
23
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
CROTALUS CASCAVEL
LACHESIS SURUCUCU
24
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Habitat
Ambientes úmidos como matas e florestas.
Nas zonas rurais e periferias de grandes cidades buscam alimentos em locais
onde haja facilidade para proliferação de roedores (depósitos de madeira, de lixo,
terrenos baldios, etc.). Alguns animais de tal gênero são apresentados conforme a
figura 10.
Ação da peçonha
O veneno botrópico causa destruição de proteínas (ação proteolítica),
hemorragias e graves lesões nos vasos sanguíneos, (ação coagulante e
hemorrágica) que determinam manifestações precoces, em geral entre uma e três
horas após o acidente.
Caracteriza-se por inchaço (edema) no local da picada, acompanhado de dor
que pode variar de discreta a intensa, bolhas, necroses e abscessos. A ação
sobre os vasos manifesta-se também por hemorragias e sangramentos gengivais e
nasais, conforme as figura 11 e 12.
25
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Habitat
Campos abertos, lugares secos e pedregosos. Ilustrada conforme figura 13.
Figura 13 - Cascavel
Fonte: https://www.blogdomagno.com.br/ver_post.php?id=170937&pagina=8096
26
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Ação da peçonha
Ação neurotóxica: ocorre bloqueio neuromuscular, podendo ocasionar a face
miastênica que é a chamada “cara de bêbado”. As pálpebras ficam caídas (ptose
palpebral), ocorre incapacidade de movimentação do globo ocular, podendo também
causar visão turva e/ou visão dupla.
Ação miotóxica: dores musculares, lesões de fibras musculares (urina
avermelhada ou marrom).
Ação coagulante: aumento do tempo de coagulação, diminuição de plaquetas.
Habitat
Habitam áreas florestais como Amazônia, Mata Atlântica e alguns enclaves de
matas úmidas do Nordeste. Pode ser identificado conforme a figura 14.
Figura 14 - Surucucu
Fonte: http://cobrasvenenosas.com/as-10-cobras-mais-venenosas-do-brasil/surucucu-pico-de-jaca/
Ação da peçonha
Este tipo de envenenamento assemelha-se muito com o do gênero Bothrops,
uma vez que ambos apresentam ação proteolítica, coagulante e hemorrágica, porém
27
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Habitat
De acordo com o site todabiologia (2019) e conforme ilustrado na figura 16:
"A cobra coral verdadeira é encontrada em matas das regiões sudeste e sul
do Brasil. São encontradas também em áreas florestais do Uruguai,
Paraguai e algumas regiões da América Central. Elas vivem em galhos de
árvore, folhagens, buracos em tocos em decomposição, debaixo de pedras
e buracos no chão."
28
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Ação da peçonha
Conforme em Todabiologia (2013) e conforme figura 17:
"Representa aproximadamente 0,7% dos acidentes por serpentes
peçonhentas registrados no Brasil. A ação neurotóxica pode causar
inicialmente vômitos, posteriormente fraqueza muscular progressiva, ptose
palpebral, sonolência, perda de equilíbrio, sialorréia, oftalmoplegia e
presença de fáscies miastênica. Podem surgir mialgia localizada ou
generalizada, dificuldade de deglutir e afonia, devido a paralisia do véu
palatino. O quadro de paralisia flácida pode comprometer a musculatura
respiratória, evoluindo para uma insuficiência respiratória aguda (esta
considerada uma complicação do acidente)."
29
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Checando a vítima:
a) Procure uma ou mais picadas, com ou sem sangramento;
b) Localize a dor;
c) Veja se existe inchaço, edema local;
30
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Atenção!
a) Não faça torniquetes ou garrotes;
b) Não faça cortes no local da picada;
c) Não tente “sugar” a peçonha com a boca;
d) O melhor tratamento é a aplicação de soro, por isso conheça os hospitais de
referência para aplicação do tratamento.
1.3.1.8 Soros
31
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
1.3.2 Aracnídeos
1.3.2.1 Aranhas
As aranhas são animais muito comuns nos mais diversos habitats brasileiros.
Elas possuem o aparelho bucal (quelíceras) adaptado para a inoculação de toxina,
que tem função paralisante e digestiva, e depois o usam para macerar o alimento,
aproveitando a parte líquida e desprezando a parte sólida sob a forma de um
aglomerado. As aranhas que fazem vistosas e geométricas teias, que aparecem em
estábulos, arbustos e outros locais, dificilmente causam acidentes ao homem, a não
ser que o acidentado seja sensível a uma determinada proteína da toxina. Pode ser
exemplificada conforme figura 18.
32
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
alimentam de animais vivos, que devido ao seu tamanho avantajado podem predar
até pequenos pássaros e roedores. Exemplificada conforme figura 19.
Sintomas
Ocorre dor no local da picada de pequena intensidade e curta duração, às
vezes acompanhada de discreta hiperemia local. Não se conhece relato de
acidentes graves.
As caranguejeiras possuem pelos urticantes, que são encontrados na região
posterior do abdome, que podem ser liberados como forma de defesa, e, do
desprendimento deles, ocorrem manifestações cutâneas e das vias respiratórias
altas, provocadas por ação irritativa ou alérgica nos pacientes.
33
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Sintomas
a) Edema;
b) Eritema;
c) Dor local (semelhante a queimadura);
d) Febre
e) Mal-estar generalizado;
f) Icterícia;
g) Equimose;
h) Bolhas;
i) Necrose e ulceração;
j) Urina escura (cor de “coca-cola”).
34
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Existe também uma espécie do gênero Latrodecus que não possui cor preta,
sendo conhecida por viúva marrom, que também é encontrada no estado do Rio de
Janeiro.
Sintomas
Seu veneno tem ação neurotóxica e, em envenenamentos sérios, causam:
a) Sudorese;
b) Dor no corpo;
c) Taquicardia;
d) Desconforto.
Sintomas
Conforme citado em Saudeanimal (2015):
"Tem ação neurotóxica, podendo causar:
-Dor local e generalizada pelo membro atingido;
-Pulso rápido, febre e sudorese, principalmente na nuca;
-Problemas respiratórios, vômitos, vertigens e dificuldades de
acomodação visual;
-Morte por asfixia, principalmente em crianças."
36
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Figura 24 - Tarântula
Fonte: insetologia.com.br
Sintomas
a) Dor aguda;
b) Coceira local;
c) Inchaço;
d) Equimoses;
e) Necrose superficial.
1.3.3 Escorpiões
37
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Sintomas
A peçonha tem ação neurotóxica, causando dor local, com sensação de
formigamento adjacente ao local da picada, paralisia dos músculos respiratórios,
podendo evoluir para morte por asfixia.
38
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Sem atividade física, um homem pode aguentar sem água cerca de:
a) Dez dias a temperatura de 10°C;
b) Sete dias a temperatura de 32°C;
c) Dois dias a temperatura de 49°C.
A contínua hidratação do corpo é prioridade em situações de sobrevivência,
de forma que a busca por meios de obtenção de água deve ser constante.
Nunca beba água não potável e de modo algum beba outros líquidos como
álcool, gasolina, urina ou água salgada (do mar). A urina e a água salgada
aumentam a concentração de sais no corpo, o que causa aumento da sede e da
desidratação. Os sintomas e consequencias da desidratação se encontram
ilustrados conforme figura 27.
39
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
40
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
A água corrente, como, por exemplo, a de rios e riachos, deve ser recolhida
do fundo, observando a existência de animais mortos nas proximidades. Sempre que
possível, a água deve ser purificada, uma vez que pode conter fezes e material
orgânico em decomposição.
41
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Figura 29 - coco
Fonte: cocolegal.com.br
Figura 30 - Bambu
Fonte: tudosobreplantas.com.br
Figura 31 - embaúba
Fonte: plantasementes.com.br
42
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Figura 32 - bromélia
Fonte: canteiroliterario.com.br
43
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
44
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
b) Uso de tecidos disponíveis e limpos como coador. Ex: meias e outras peças
de roupa.
quantidades.
Utilizando-se da regra abaixo, reduz-se o risco de intoxicação, podendo
utilizar vegetais, frutos ou tubérculos desconhecidos para alimentação.
Além disso observa-se que a maioria dos vegetais consumidos por animais,
são comestíveis para humanos e que Alguns vegetais possuem sua toxidez
eliminada, quando são fervidos por aproximadamente 5 minutos, realizando duas ou
três trocas de água neste período.
CUIDADO – Um organismo não habituado sofrerá com dieta exclusivamente
composta de vegetais. Deve-se comê-los moderadamente no início.
Preferencialmente, devem ser utilizados para a alimentação vegetais
conhecidos. Em casos de dúvida, a regra “CAL” deve ser seguida e o alimento
fervido.
Palmeiras
Encontrar uma palmeira na mata é um fato bastante positivo para um
sobrevivente, quando levamos em conta as diferentes possibilidades de utilização da
planta para fins diversos.
No que se refere a alimentação, as palmeiras oferecem frutos com polpa e
líquidos bastante nutritivos, além do palmito, normalmente encontrado no caule do
vegetal. Além disso, suas folhas podem ser usadas na construção de abrigos, redes,
46
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Brejaúva
Possui estipe e folhas cobertas de espinhos, com frutos marrons de amêndoa
comestível e que se dispõem em cachos, conforme figura 36.
Figura 36 – Brejaúva
Fonte:Wikipédia.com
Guariroba
Possui frutos levemente elípticos, de coloração verde amarelada, cujo
mesocarpo e amêndoa branca oleaginosa são comestíveis, conforme figura 37
Figura 37 - Guariroba
Fonte:sementearbocenter.com
Jerivá
Conhecido como baba-de-boi, têm frutos globosos, amarelos, com mesocarpo
carnoso, amêndoa comestíveis e é nativo da mata atlântica, conforme figura 38.
47
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Figura 38 - Jarivá
Fonte:pt.wikipedia.org
Coqueiro
Vastamente encontrado no mundo, os coqueiros oferecem frutos com polpa
comestível e a conhecida água de coco em seu interior, conforme figura 39.
Figura 39 - Coqueiro
Fonte:jardimexotico.com.br
Juçara
Esta palmeira tem palmito bastante conhecido como alimento, inclusive por
esse motivo é uma espécie ameaçada da mata atlântica. Seus frutos possuem
mesocarpo pouco espesso, mas que se forem tratados, fornecem bebida altamente
energética, semelhante ao açaí. O processo de extração é bastante simples,
devendo se colocar os frutos de molho em recipiente com água morna, por 30 a 40
minutos. Após isto, a polpa se soltará facilmente da semente ao apertar com a mão.
Após retirar a água, deve-se envolver os frutos em pano limpo, amassar e, em um
recipiente, jogar água potável aos poucos, para que a polpa se solte totalmente da
semente, conforme figura 40.
48
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Figura 40 - Juçara
Fonte:redeglobo.globo.br
Tucum
Possui caule coberto de espinhos e frutos esféricos, com aproximadamente 2
centímetros de diâmetro. Quando verdes, contêm polpa e água no interior e quando
maduros, ficam roxos e doces, com castanhas de polpa branca e comestível,
conforme figura 41.
Figura 41 - Tucum
Fonte:arvores.brasil.non.br
Broto de bambu
Deve ser utilizado como alimento com cautela, após retirados todos os pêlos
e depois de passar por duas fervuras de 30 minutos, conforme figura 42.
49
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Maracujá
Com diversas espécies nativas, o fruto do maracujá, que é comestível, pode
ser encontrado facilmente, em diversos tamanhos e colorações. Possui flor bastante
característica e de fácil identificação conforme figura 44.
50
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Figura 44 - Maracujá
Fonte:organicsnewsbrasil.com.br
Framboesa silvestre
Espécie pouco conhecida como alimento (Rubus rosaefolius), possui planta
herbácea, com espinhos e frutos bastante adocicados, que ficam vermelhos quando
maduros, conforme figura 45.
Alcatra 200
51
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Tangerina 50
Alface 20
Palmito 26
Tabela 3 – Quantidade energética dos alimentos
Fonte: CBMERJ
1.6.1 Caça
A caça é um processo que exige paciência e cuidado, por isso, durante todo o
tempo, o caçador deve manter-se em silêncio, e realizando movimentos lentos e
seguros. Também deve cuidar para que o vento não leve o cheiro do caçador para a
caça, mantendo-se em posição que permita que primeiro o vento passe pela caça, e
depois por ele. Os períodos mais recomendáveis para caçar são entre 04:00h e
06:00h e entre 18:00 e 21:00h, pois é o momento em que diversos animais saem de
suas tocas para se alimentar. Além disso, os animais também necessitam beber
água, e, por isso, a caça será mais fácil próximo à água. Atenção também às pistas
da caça, como trilhas, restos de alimentos, pegadas, etc., pois essas informações
são primordiais para que se planeje a caça e as armadilhas a serem preparadas. De
acordo com o manual IP21-80 (1999):
A caça noturna geralmente dará bom resultado, pois a maior parte dos
animais se movimenta à noite. A luz de uma lanterna ou de um archote,
projetada nos olhos do animal, torná-lo-á parcialmente cego, o que permitirá
maior aproximação do caçador que, se não possuir arma de fogo, procurará
abatê-lo com uma lança (pau com ponta afiada) ou mesmo com uma
paulada.”
1.6.2 Armadilhas
53
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Figura 46 - Chiqueiro
Fonte: safarinasiberia.wordpress.com
Figura 47 - Mundéus
Fonte: safarinasiberia.wordpress.com
Figura 48 - Arapuca
Fonte: safarinasiberia.wordpress.com
54
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Figura 49 - Laços
Fonte: safarinasiberia.wordpress.com
1.6.3 Pesca
A pesca poderá ser realizada com armadilhas fixas, linha e anzol, redes
improvisadas, isto é, todo e qualquer meio que o sobrevivente disponha no
momento. É importante ter criatividade, pois muitas vezes o improviso será
necessário.
Os peixes devem ser normalmente encontrados em locais de remanso,
próximos à vegetação marginal e pedras, onde podem se esconder e longe de
correntezas, conforme figura 51.
55
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
“Faz-se uma incisão transversal na parte mais alta dos mesmos, abaixo dos
joelhos, e outra longitudinal até as entrepernas. Com a ponta da faca inicia-
se o esfolamento, liberando a pele do músculo de uma fina camada de
gordura ali existente. Procede-se com os demais membros da mesma
forma;
...
Após esfolado ou descamisado, o animal será aberto pela linha do peito
para a evisceração.”
56
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
1.6.4.2 Aves
Depois que a ave for abatida, as penas devem ser retiradas rapidamente,
para que se soltem com mais facilidade, ou então pode-se mergulhar a ave na água
fervente para a retirada das penas. Em último caso, pode ser feito o
“descamisamento”, porém, com este método, a pele do animal, grande fonte de
energia, será perdida. As aves possuem vísceras que podem ser aproveitadas que
são o coração, a moela e o fígado. Os ovos podem ser usados como alimento com
segurança, não somente o de aves, mas também de outros animais como os
quelônios.
57
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
1.6.4.3 Peixes
1.6.4.4 Répteis
58
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
1.6.4.5 Anfíbios
60
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
OBS: Isca para fogo – Combustível de fácil e rápida combustão utilizado para
iniciar o fogo. Ex: Serragem, capim seco, papel, folhas secas, gravetos, cascas de
árvores, palha de aço, etc.
1.7.5.1 Cone
61
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
1.7.5.2 Pirâmide
62
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
63
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Procure um local alto, que não esteja sujeito a alagamentos, próximo de fonte
de água, porém longe de charcos e brejos.
Ao iniciar a construção do abrigo, verifique se as árvores onde serão feitas as
amarrações estão firmes e não possuem galhos secos, pois, caso contrário, poderão
cair provocando acidentes. O abrigo não deve estar próximo ou embaixo de árvores
secas.
Evite preparar seu abrigo no topo de montanhas, pois trata-se de um lugar
muito exposto a ventos (sobretudo quando não existe vegetação) e a raios,
colocando em risco a saúde do sobrevivente.
Não durma no chão. Após preparado o abrigo, monte uma cama, de
preferência confortável e que te deixe afastado do chão. Além de transmitir umidade
e facilitar a perda de calor, no chão existem vários animais que podem causar danos
à saúde, como cobras, escorpiões, formigas etc.
É importante prestar atenção no vento predominante do local, como forma de
construir um abrigo o mais protetor possível.
Não construa seu abrigo em barrancos que possam ceder.
Não deixe o seu material, como mochilas, roupas, calçados, ferramentas,
entre outros, no chão. No chão fica facilitado o acesso de animais peçonhentos,
aumentando o risco de acidentes. Já as ferramentas podem ser pisadas, sem
querer, causando danos graves à saúde.
A latrina será o local onde serão lançados os dejetos produzidos pelos
sobreviventes, por isso, não poderá ser construída próximo de fontes de água
potável. Também deve-se tomar o cuidado de construí-la no mesmo nível, ou
abaixo do nível do abrigo, evitando que materiais indesejados sejam carreados para
o local de descanso e abrigo do sobrevivente.
Alguns exemplos de abrigos conforme figuras 59, 60, 61 e 62.
64
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
65
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
1.9 Sinalização
67
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
68
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
2 MONTANHISMO
A atitude da Inglesa foi divulgada por toda a cidade e gerou nos colonizadores
um incômodo, fazendo que no dia posterior a conquista o Soldado português José
Maria Gonçalves subisse os 396 metros e trocasse a bandeira do Reino Unido pelo
Pavilhão Real Português. Desde então vários cumes foram conquistados no Brasil,
por diversos motivos. Sendo para o Montanhismo Brasileiro o grande marco a
conquista do Dedo de Deus (1.675m) localizado na Serra dos Órgãos entre os
municípios de Teresópolis e Guapimirim, conforme figura 66, o feito foi executado
por um grupo de teresopolitanos liderados por José Teixeira Guimarães.
A conquista durou sete dias e no fatídico dia 08 de abril de 1912 o cume foi
alcançado, de maneira rústica e rudimentar com utilização de troncos e grampos
feitos em granito.
70
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
72
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
73
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
2.4.3 Cordas
74
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
2.4.4 Mosquetões
Figura 70 - Mosquetão
Fonte: CBMERJ
2.4.5 Baudrier
Figura 71 - Baudrier
Fonte: CBMERJ
75
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
2.4.6 Cordeletes
Figura 72 - Cordeletes
Fonte: CBMERJ
76
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
77
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
2.5.1.2 Oposição
2.5.1.3 Chaminé
78
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
2.5.1.4 Aderência
Neste estilo é utilizada para progressão a força de atrito entre as mãos e pés
com a rocha. Aplicada em rochas com inclinação positiva.
A escalada artificial consiste em utilizar meios que não sejam naturais para
progredir na escalada. Os meios artificiais podem ser cabos de aço no caso de uma
via ferrata, móveis em uma via com lances que empreguem móveis ou até mesmo
estribos em vias com proteções fixas próximas.
79
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
2.6.1 Rapel
81
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
2.6.1.2 Comicci
Figura 78 - Comicci
Fonte: CBMERJ
2.6.1.3 Yosemite
82
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Figura 79 – yosemite
Fonte: CBMERJ
2.6.2 Ascensão
83
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
84
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Top Rope, conforme figura 82, é um termo em inglês que significa Corda de
Cima, uma vez que a técnica consiste em:
- A parte da corda que não passou pelos mosquetões é utilizada para fazer a
segurança, com um militar equipado com algum freio;
85
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
a corda não deixando se formar um seio tão grande, porém atento para não
puxar o escalador;
86
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
3 OPERAÇÕES HELITRANSPORTADAS
87
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
do helicóptero para fazer o acesso direto ao escalador através de uma descida livre
da aeronave ou caso as condições não permitam, até o cume do morro. Assim como
já citado, caso seja necessário uma rápida evacuação da vítima, é possível remover
a vítima em uma maca, presa na aeronave por intermédio de uma corda ancorada
no mesmo, com um militar acompanhando o acidentado.
Para as ZPH deve ter uma área de no mínimo 15m de raio, livre de
obstáculos significativos, tais como mastros, antenas, fios e etc. Para maior controle
é recomendado que essa zona seja cercada por militares para evitar a aproximação
indesejada na ZPH.
Em locais arenosos é recomendado que molhe o local, para evitar que
partículas sejam suspensas enquanto a aeronave pousa/decola.
Quando as ZPHs forem localizadas dentro de uma UBM, deve-se atentar
para:
Nas operações de pousos e decolagens efetuados por helicópteros operados
pelo GOA, o Comandante da aeronave é o responsável pela segurança da mesma
em todas as fases do voo, conforme estabelecido em legislação aeronáutica.
Sempre que possível esses pousos deverão ser coordenados entre o GOA e
o Comandante da Unidade do CBMERJ envolvida. Dessa forma, os procedimentos
adotados serão os seguintes:
a) Nos voos programados, o contato entre o GOA e a Unidade do CBMERJ
onde será realizado o pouso é obrigatório. Entende-se que voos programados são
todos os voos nos quais o tempo entre a solicitação e a decolagem seja longo o
bastante para que haja a coordenação acima mencionada;
90
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
91
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
93
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
94
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Para efetuar algumas técnicas de resgate pode ser feito o acesso ao local do
incidente através da descida livre, porém é necessário que sejam seguidos certos
procedimentos, além dos já mencionados anteriormente.
Com a corda já ancorada, o militar (equipado com todo material necessário
para a atividade) irá passar a corda pelo seu freio, somente após isso e a
conferência do material o bombeiro soltará o cinto de segurança e se posicionará no
ski. Retirando o máximo possível de folga e com os pés na parte mais baixa do ski o
militar começará a descida, efetuando a técnica do morcego (relembrando que se
deve evitar movimentos bruscos)
Ao ficar de cabeça para baixo, o bombeiro soltará os pés do ski e retornará
95
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
96
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
97
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
4.1 Geoprocessamento
98
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
4.2 Cartografia
99
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
4.3 Topografia
4.4 Geodesia
100
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
4.6 Fotogrametria
102
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
103
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
4.8 Computação
104
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Para que o militar seguir para a direção norte, basta seguir em frente e o sul
seria no sentido contrário.
Esta técnica só é possível graças ao movimento de rotação que a Terra
realiza (que é de oeste para leste). Tal movimento, na prática, deixa transparecer
que é o Sol quem está se movimentando no sentido inverso (leste para a oeste),
conforme figura 96.
106
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
107
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Para que isso seja possível o Bombeiro Militar deverá encontrar a constelação
Cruzeiro do Sul (quatro estrelas em formato de cruz) e traçar uma reta entre as
pontas (as duas estrelas que formam o eixo maior desta cruz). Feito isso é preciso
estender esta reta até atingir quatro vezes e meia a distância entre as pontas no
sentido do terreno. A direção Sul estará localizada no horizonte, conforme figura 98,
(nova reta gerada entre o ponto final da reta anterior até o ponto perpendicular com
o terreno.)
108
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
A bússola é projetada para que uma agulha imantada aponte sempre para o
Norte magnético da Terra; o Norte Real pode ser calculado, sabendo-se o valor da
diferença entre NM e NG, chamada de declinação magnética, bem como a sua
variação anual nas cartas topográficas e o Norte de Quadrícula coincide com a
direção das linhas de longitude desenhadas nas cartas topográficas, conforme figura
100.
109
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
.
Figura 100 - orientação pela bússola
Fonte: http://blog.tocandira.com.br/wp-content/uploads/2013/03/silva.jpg
110
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Paralelos e Meridianos
Considerando a Terra como Esfera que gira entorno de um eixo imaginário
(movimento de rotação) temos que:
a. Os pontos que interceptam esse eixo imaginário e a superfície da Terra
são os polos geográficos (Polo Norte e Polo Sul).
b. Se dividirmos a Terra ao meio, perpendicularmente ao eixo de rotação
teremos dois hemisférios (Norte e Sul) divididos simetricamente pelo
equador geográfico (que será um círculo máximo na figura). Se
continuarmos a dividir a Terra com cortes paralelos a esse equador,
teremos outros círculos menores chamados de latitude geográfica.
c. Se dividirmos a Terra ao meio, perpendicularmente ao equador
também serão criados mais dois hemisférios (ocidental e oriental). Se
continuarmos a dividir a Terra com cortes perpendiculares a esse
equador, teremos outros círculos menores chamados de longitude
geográfica.
d. É por intermédio da latitude geográfica e da longitude geográfica que
podemos determinar as coordenadas geográficas de um determinado
ponto no planeta.
111
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
4.10 Escala
112
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Numa escala numérica, quanto maior for o seu denominador, menor será a
resolução espacial da imagem e o detalhamento das feições e da região estudada e,
consequentemente, menor será a escala. Desta forma, temos que escalas pequenas
113
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
114
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
116
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
4.12.1 Datum
118
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
119
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
120
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
121
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
122
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
124
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
125
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
direção desejada, pode variar entre os valores de 0º a 90º. Como esse valor pode se
repetir para azimutes diferentes, o valor rumo deverá ser sempre acompanhado do
quadrante em que a direção pertence, conforme figura 115.
Figura 116 - Diferença entre o norte de quadrícula, norte geográfico e norte magnético
Fonte: Instituto de Engenharia Cartográfica da UERJ
128
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
130
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Cálculos:
QM = 18º 48' + 0º 44' 47''
QM = 19º 32' 47''
azimute em exemplo 01 da figura 118 é igual ao lançamento - QM
azimute em exemplo 02 da figura 118 é igual a lançamento + QM
131
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
132
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
133
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
135
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
136
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
137
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
138
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
139
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
140
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
141
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Linha de Crista é uma linha imaginária que passa pelas partes mais altas das
elevações, ligando os diversos cumes e é um divisor de águas natural. Chama-se
crista topográfica ao ponto mais alto de uma linha de crista, conforme figura 128.
142
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Convexas Côncavas
Figura 129 - Vertentes convexas e côncavas
Fonte: Instituto de Engenharia Cartográfica da UERJ
Linha de talvegue é a linha imaginária que interceptar (no plano inferior) duas
encostas. São linhas que, por serem coletoras de água, podem formar os rios e os
córregos da região, conforme figura 130.
Perfil
Figura 130 - Estrutura de curvas em talvegue
Fonte: Instituto de Engenharia Cartográfica da UERJ
143
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
145
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Quadrículas são linhas horizontais e verticais que dividem a carta em, facilitando
a identificação e a designação de pontos. Utilizando o sistema UTM para indicar a
quadrícula da carta a ser utilizada podemos apontar a numeração desta utilizando as
coordenadas dessas linhas de baixo para cima e da esquerda para direita, conforme
figura 133.
146
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
147
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
148
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
2 (E 2, N 2)
1 (E 1, N 1)
149
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
EXTRAPOLAÇÃO
540 m
500 m
520 m
B
A
560 m
cia
tân
Dis erfície 540 m
p
Su
520 m
Mapa
150
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Existem inúmeros métodos que podem ser utilizados para encontrar a área de
uma região de forma indireta, a seguir vamos estudar os seguintes métodos: Papel
milimetrado, decomposição e fórmula de Gauss.
Quando o militar precisar calcular a área de uma pequena região com certo
grau de precisão ele poderá utilizar o método do papel milimetrado. Neste caso, ele
deverá proceder da seguinte maneira, conforme figura 139:
a. transcrever esta área para o papel milimetrado;
151
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Quando o militar precisar calcular a área de uma grande região com certo
grau de precisão ele poderá utilizar o método da decomposição. Neste caso, ele
deverá proceder da seguinte maneira, conforme figura 140:
a. dividir a toda a área em pequenas regiões no formato de figuras
geometricamente conhecidas (triângulos e retângulos);.
b. calcular a área de cada uma dessas figuras geométricas;
c. somar todas essas áreas;
152
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
3 4 6
Quando o militar precisar calcular a área de uma grande região com uma
precisão maior ele poderá utilizar o método da fórmula de Gauss. Neste caso, ele
deverá proceder da seguinte maneira, conforme figura 141:
a. calcular as coordenadas (latitude e longitude UTM) de todos os vértices
da figura e
b. Calcular a área através da seguinte fórmula:
2A = ∑ Ni * (Ei - 1 - Ni + 1)
2 (E 2, N 2)
3 (E3, N 3 )
1 (E 1, N 1)
n (E n, N n) 4 (E 4, N 4)
7 (E 7, N 7)
5 (E 5 , N5)
6 (E6, N 6)
153
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
154
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
155
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
2.000m = 4 cm .
N - 7.368.000m = 1,5 cm.
156
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
- 2.000m = 4 cm .
E - 352.000m = 0,5 cm.
157
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
158
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
-15' = 11 cm .
22º 45' 00'' - N = 4,5 cm.
15' = 10 cm .
E - 53º 45' 00'' = 2 cm.
159
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
160
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
4.22.2 Azimute-distância
162
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Características comuns a todos os nós e que são exigidas para que ele seja
um bom nó serão: Fácil confecção, cumprir bem a função a que se destina, ser
seguro e fácil de desatar. Uma observação pertinente é a de que se um nó estiver
trepado o mesmo estará comprometendo a resistência do cabo onde foi
confeccionado.
A seguir veremos os nós essenciais, da figura 144 à 162:
Figura 144 - Fiador
Fonte: Manual
Técnico de Montanhismo do CBMERJ
163
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
164
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
165
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
166
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
167
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
168
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
169
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
170
CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
ANEXO 2 – HISTÓRICO
172