O documento estabelece o código de ética para servidores públicos, definindo seus deveres e proibições. Deveres incluem zelo no trabalho, lealdade às instituições, cumprimento de leis e ordens superiores. É proibido ausentar-se sem permissão, retirar documentos sem autorização, cometer assédio ou usar cargo para ganho pessoal. A conduta antiética pode levar a advertência, suspensão ou demissão.
O documento estabelece o código de ética para servidores públicos, definindo seus deveres e proibições. Deveres incluem zelo no trabalho, lealdade às instituições, cumprimento de leis e ordens superiores. É proibido ausentar-se sem permissão, retirar documentos sem autorização, cometer assédio ou usar cargo para ganho pessoal. A conduta antiética pode levar a advertência, suspensão ou demissão.
O documento estabelece o código de ética para servidores públicos, definindo seus deveres e proibições. Deveres incluem zelo no trabalho, lealdade às instituições, cumprimento de leis e ordens superiores. É proibido ausentar-se sem permissão, retirar documentos sem autorização, cometer assédio ou usar cargo para ganho pessoal. A conduta antiética pode levar a advertência, suspensão ou demissão.
I- Exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo; II- Ser leal as instituições que servir; III- Observar as normas legais regulamentares; IV- Cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestadamente ilegais; V- Atender com presteza a. O público em geral, prestando informações requeridas, ressalvadas as protegidas por sigilo; b. À expedição de certidões requeridas para defesa do direito ou esclarecimento de situações de interesse pessoal c. Às requisições para defesa da Fazenda Pública. VI- Levar as irregularidades que tiver ciência em razão do cargo ao conhecimento da autoridade superior, ou, quando houver suspeita de envolvimento desta, ao conhecimento de outra autoridade competente para apuração; VII- Zelar pela economia do material e conservação do patrimônio público; VIII- Guardar sigilo sobre assunto da repartição; IX- Manter conduta compatível com a moralidade administrativa; X- Ser assíduo e pontual no serviço; XI- Tratar com urbanização as pessoas; XII- Representar contra a ilegalidade, omissão ou abuso de poder Parágrafo único: Assegurando ao representado ampla defesa para o caso que se trata o XII.
Art. 117 – Ao servidor é proibido:
I- Ausentar-se do serviço durante o expediente sem prévia autorização do chefe imediato; II- Retirar sem prévia anuência de autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição; III- Recusar fé a documentos públicos; IV- Opor resistência injustificada ao andamento de documentos e processo ou execução de serviço; V- Promover a manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição; VI- Cometer a pessoa estranha à repartição, fora os casos previstos em lei, desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade; IX- Valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem em detrimento da dignidade da função pública; X- Participar de gerência ou administração de sociedade privada, personificada ou não, exercer o comércio, exceto na qualidade de acionista, cotista e comandatário; XI- Atuar como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de benefícios previdenciários, ou assistências de parentes até o segundo grau e de cônjuge ou companheiro; XII- Receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas atribuições. XIII- Aceitar comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão das suas atribuições; XIV- Praticar usura sob qualquer de suas formas; XV- Proceder de forma desidiosa; XVI- Utilizar pessoal ou recursos materiais das repartições em serviços ou atividades particulares; XVII- Cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, exceto em situações de emergência ou transitórias.
*** O artigo 132 prevê demissão para os incisos IX ao XVI.
Art. 118 – Ressalvados os casos previstos na constituição é vedada a
acumulação remunerada de cargos públicos.
Adendo* - Anotação pessoal Álvaro: Os casos previstos na Constituição
são três 1. O servidor pode acumular dois cargos de professor; 2. Pode acumular um cargo de professor com outro técnico científico e; 3. Pode exercer dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas. Ainda assim é preciso verificar a compatibilidade de horários
Cargo Técnico somente aqueles que se aplica conhecimento obtido em
nível superior, sendo excluídos cargos de ensino médio. Art. 118 (continuação) §1° A proibição de acumular estende-se a cargos, empregos, funções em autarquias, fundações públicas, empresas públicas, sociedade de economia mista da União, D.F, dos Estados, Territórios e Municípios; §2° A acumulação de cargos ainda que lícita, fica condicionada à comprovação da compatibilidade de horários; §3° Considera-se proibição a percepção de vencimento ou cargo de emprego público efetivo com proventos da inatividade, salvo quando os cargos que decorram essa remuneração forem acumulados na atividade.
Art. 119 – O servidor não poderá exercer mais de um cargo em
comissão; Art.120 – O servidor que acumular licitamente dois cargos efetivos, quando investidos em cargo de provimento em comissão, ficará afastado de ambos os cargos efetivos, salvo hipótese em que houver compatibilidade de horário e local com o exercício de um deles, declaradas pelas autoridades máximas dos órgãos ou entidades envolvidos. Art.121 – O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular das suas funções; Art. 122 – A responsabilidade civil decorre de ato omissivo, comissivo, doloso ou culposo, que resulte em prejuízo ao erário ou a terceiros. §1° - A indenização de prejuízo dolosamente causado ao erário somente será liquidada na forma prevista no Art. 46 na falta de outros bens que assegurem a execução do débito pela via judicial; §2° Tratando-se de danos causados à terceiros, responderá o servidor perante a Fazenda Pública em ação regressiva; §3° A obrigação de reparar os danos estende-se aos sucessores e contra eles será executada, até o limite do valor da herança recebida.
Art.123 – A responsabilidade penal abrange os crimes e
contravenções imputadas ao servidor, nessa qualidade. Art. 127 – São penalidades disciplinares: I- Advertência; II- Suspensão; III- Demissão. Art.128 Na aplicação das penalidades será considerada a natureza e a gravidade da infração cometida, os danos que dela provierem para o serviço público, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os antecedentes funcionais. Parágrafo único: O ato de imposição de penalidade mencionará sempre o fundamento legal e a causa da sansão disciplinar.
Art. 129 – A advertência será aplicada por escrito nos casos de
violaão de proibição constante no Art. 117 incisos I a VII e XIX, e de inobservância de dever funcional previsto em lei, regulamentação ou norma interna, que não justifique imposição de penalidade mais grave.
Art. 130 A suspensão será aplicada em caso de reincidência das
faltas punidas com advertência e de violações que não tipifiquem infração sujeita à penalidade de demissão, não podendo exceder 90 dias.
§1° Será punido com suspensão de até 15 dias o servidor que
injustificadamente recusar-se a ser submetido a inspeção médica determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos da penalidade uma vez cumprida a determinação. §2° Quando houver conveniência para o serviço, a penalidade de suspensão poderá ser convertida em multa, na base de 50% por dia de vencimento ou remuneração, ficando o servidor obrigado a permanecer no serviço. Art 131 – As penalidades de advertência e suspensão terão seus registros cancelados após o decorrer de 3 e 5 anos de efetivo serviço, efetivamente, se o servidor não houver, nesse período, praticado nova infração disciplinar.
Parágrafo único: O cancelamento da penalidade não surtirá efeitos