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Erich Stange
Objetivos da AMARHIN:
E-mail: informativoamarhin@gmail.com
INDAIAL
CONHECENDO SUA HISTÓRIA
Capa: Inauguração da Ponte do Arcos em 10 de outubro de 1926. A foto mostra a ponte vista a partir
da margem esquerda (Schroeder) — Imagens do acervo iconográfico do Arquivo Histórico Municipal
Theobaldo Costa Jamundá.
Indaial conhecendo sua história / Associação dos Amigos do Arquivo Histórico de
Indaial (AMARHIN).— t.1, n.1 (mar./maio) 2015- .— Indaial: AMARHIN,
2015-
Nesta edição iniciamos uma nova série com o título: EXPLORAÇÕES E APONTA-
MENTOS SOBRE A GEOGRAFIA DE INDAIAL. Serão narrativas de experiências vividas por
pessoas amantes da natureza que, sobretudo, se dispõe a desafiar condições adversas
em expedições que envolvem o desconhecido, para descobrir e registrar as belezas natu-
rais e consequentemente conhecer melhor a geografia do município. Nessas expedições
acontecem surpresas e imprevistos de toda ordem. Iniciamos com a primeira parte da
EXPEDIÇÃO AO RIBEIRÃO ENCANO realizada nos dias 16 e 17 de outubro de 2003, que
terá desdobramentos emocionantes nas partes subsequentes.
A história da Ponte Emílio Baumgart, a nossa Ponte dos Arcos, que completará
90 anos em 26 de outubro de 2016, também será lembrada com a publicação, na íntegra,
da matéria de capa do Jornal REPÚBLICA da cidade de Florianópolis, que, numa quinta-
-feira, 14 de outubro de 1926, contava detalhes da história da construção da “Ponte do
Indayal”.
Heinz Beyer
Fale com a gente
A todos aqueles que se dedicam Dr. Heinz Schutz) e ao fundo a
para manter acesa a história de construção da antiga Igreja Cató-
nosso município, bem como con- lica do Município, esquina com a
tribuem para a circulação deste Rua Marechal Deodoro da Fon-
exemplar merecem reconhecido seca.
reconhecimento de toda a popu- Foto 2: Construção do Ginásio de
lação. esportes Sérgio Luiz Petters, na
década de 70 e ao fundo a Casa
Em relação a publicação dos de- da Cultura.
fafios na página 24:
Atenciosamente
Foto 1: Esta foto retrata a São
Francisco Rua do Posto de Saúde Walter Krieck Neto
Teste de peso da Ponte dos Arcos - Antes da ponte ser liberada para o
público foi realizado o teste de peso que se constituiu em colocar sacos
de areia sobre toda a extensão da ponte e depois passaram sobre
ela com uma carroça carregada de pedras e sacos de areia. Na foto
podemos observar que o arco número 4 ainda estava com as escoras.
Ele foi o último a ser concluído.
SUMÁRIO
PALAVRA DO PRESIDENTE ............................................... 5
Fale com a gente ............................................................. 6
Explorações e apontamentos sobre a geografia de Indaial
EXPEDIÇÃO AO RIBEIRÃO ENCANO – Parte 1
Heinz Beyer—Texto e fotos / Sérgio Feuser - imagem satélite
........................................................................................ 8
Indaial Antigo ................................................................ 14
MEMÓRIA E RAÍZES
Indaial - Memória - Origem - Raízes - História
8
eco turismo, que a maioria ainda não apoio da diretoria de desenvolvimen-
conhece. O resultado desse trabalho to econômico da Prefeitura Municipal
poderia ficar a disposição para uso di- de Indaial e do setor de turismo, co- 9
dático. gitou-se em realizar uma parte da ex-
pedição. Entraram em ação, além de
Chegamos a fazer uma reunião em 02 mim (que não apareço na foto), a par-
de julho de 1999, na casa de Germa- tir da esquerda: Alidio Tamanini, Mai-
no Boos, outro interessado em par- con Mohr, Rogério Wilson Theiss, Luiz
ticipar, com a presença, também, de Otávio Giovanella, André Nascimento
Luiz Carlos Henkels, Charles Thurow e e Sérgio Feuser.
André Nascimento. Outros foram con-
vidados, mas não puderam participar: Várias reuniões. Datas marcadas e
Sergio Duarte, Eduardo Wanke, Wer- adiadas... finalmente nos dias 16 e17
ner Neuert, Edgar Cardoso e Edson de outubro de 2003 conseguimos pôr
Huebes. Nesse encontro planejamos em prática a primeira etapa da Expe-
de que forma iríamos concretizar a dição Encano, depois de planejamen-
expedição ficando estipulada uma pri- tos e preparativos.
meira data para agosto de 1999. No
entanto, imprevistos de toda ordem Saímos de Indaial lá pelas 3 horas da
impediram nossa empreitada. A ideia madrugada com dois carros, eu com
ficou latente e volta e meia fazia parte minha inseparável Parati ano 90, que
das conversas entre os amigos. não nega fogo, e o Maicon com seu
carro.
Novas pessoas começaram a se inte-
ressar pelo assunto e reacendeu-se a Durante a viagem lembrei que em
ideia da expedição. Em 2003, com o 1935 o agrimensor Gerald Konrad Ge-
bler, passou por esse lugar fazendo combinado. Ato contínuo, depois de
medições de terras para a Mineração ajustar nossas tralhas, rumamos a
Catarinense. Levei no carro o relato bordo da TOYOTA do Sr. Ângelo em
onde ele descrevia em detalhes as direção às nascentes. É um trajeto de
dificuldades que passara no Ribeirão aproximadamente 7 km, quase todo
Encano, e resumidamente, repassei as em área desmatada e com pastagem.
informações aos colegas, preparando- Por um pequeno mal-entendido, o Sr.
-os psicologicamente para a aventura, Ângelo nos deixou próximo ao Ribei-
o que se confirmaria depois. rão Encano, porém distante cerca de 1
km da nascente. Como nosso objetivo
10
Nossa primeira parada, na ida, foi no era começar pela nascente, tivemos
encontro do Ribeirão Encano com seu que caminhar um pouco, e fizemos
afluente principal, o Braço do Enca- assim um aquecimento forçado, o que
no, local que fica à beira da estrada foi muito bom.
e onde planejamos concluir a primei-
ra etapa da caminhada. Importante Antes de iniciarmos a jornada, con-
lembrar que desse ponto até perto da videi os colegas a subirem em uma
nascente, o trajeto é longe de tudo e elevação, lugar que considero extre-
em plena floresta. O Sérgio e o Mai- mamente interessante e rico em de-
con fizeram a marcação no GPS para talhes do ponto de vista geográfico.
o devido registro e orientação. Pros- Daquele ponto visualiza-se, além da
seguindo, chegamos à pousada do nascente do Ribeirão Encano, outra
Ângelo Molinari, no faxinal do Beppe, bem próxima cujas águas correm para
ao clarear do dia, para tomar um café um afluente do Rio Itajaí Mirim, cru-
reforçado, conforme previamente zando o município de Botuverá; a uns
800 metros, fica a nascente principal futuras gerações.
do Ribeirão Warnow, todas despro-
tegidas e localizadas em plena pas- Uma vez na nascente do Encano, pe-
tagem. Outra importante nascente, las 7 horas e 15 minutos, fizemos os
a do Ribeirão Garcia, também está primeiros registros em fotos e vídeo,
próxima, mas não pode ser visualiza- nos localizamos no GPS, registramos a
da desse ponto e, já que esta fica den- altitude (793m) e coletamos água em
tro de uma área de mata preservada. vasilhame esterilizado. Aliás, desco-
Merece destaque também mencio- brimos posteriormente que fomos in-
nar que esse ponto de observação, é gênuos ao imaginar que pudéssemos
o local onde se encontra o divisor de coletar a água e fazer a análise dias
águas entre as bacias do Encano, do depois. Foi o único trabalho perdido.
Warnow, do Garcia e, parcialmente,
do Itajaí Mirim. Neste mesmo local se As primeiras águas do Ribeirão En-
encontram os limites entre os municí- cano correm bem tímidas em plena
pios de Indaial, Blumenau e Botuverá. pastagem por um pequeno trecho,
Desse ponto também se tem uma óti- para logo em seguida adentrar em
ma visão do Morro do Gravatá, mais uma mata de porte médio e se alter-
alto de Indaial, com 1039 metros. Vis- nando, onde, a margem direita é sem-
lumbro um atrativo turístico para este pre coberta por aquela vegetação e a
local no futuro, um mirante e um mar- esquerda, pastagem. Num ponto es-
co com um painel explicativo poderia tratégico o Sérgio realizou a primeira
ser instalado para conhecimento das medição de vazão e o Luiz Otávio, fez
nova coleta de água. Em seguida loca- 11
lizamos o primeiro afluente na mar-
gem direita, conferindo com o mapa,
onde se coletou água e mediu-se a
vazão. Ressaltando que o primeiro
trecho, até o inicio da mata fechada,
cerca de 2 km., é bem encharcado,
pantanoso e até difícil de caminhar. O
Rogerinho, carregando uma despro-
porcional mochila, teve dificuldades
para se locomover.
Terminada a pastagem, começaria a
verdadeira aventura. Sabíamos que
daquele ponto até o Braço do Encano,
seria uma floresta só, longe de tudo
e sem comunicação com o mundo lá
fora. Tudo seria novidade dali para
frente e estávamos ansiosos para co-
nhecer cada detalhe. As águas crista-
linas corriam sem pressa no meio de
uma intocada vegetação exuberante
com uma infinidade de espécies: ta-
quaras, xaxins, trepadeiras, cipós, bro-
mélias...
em pedras escorregadias ao lado de
Pequenos afluentes viriam a aumen- perigosas águas revoltas. O Rogerinho
tar gradativamente o volume de água, tomou a dianteira e, inesperadamen-
sendo sempre feita a coleta de água, te, jogou-se numa piscina natural com
medições, fotos e filmagem, nos pon- roupa e tudo. Na verdade, não tinha
tos mais interessantes. Caminhamos outro jeito. Nós, mais precavidos, pelo
algumas horas – sempre no leito do menos tiramos grande parte da rou-
ribeirão – e o cenário não mudava pa, e a passamos, juntamente com as
muito. Até comentávamos que seria mochilas e outros equipamentos que
monótono, se todo o percurso fosse não podiam molhar, para o Rogerinho
assim. Mas estudando as curvas de que estava com a água até a barriga.
nível do mapa, certamente logo en- Mesmo assim, ninguém escapou de
frentaríamos desníveis importantes e, se jogar na água fria. Vale lembrar que
consequentemente, cachoeiras. Não o Luiz Otávio estava gripado e com fe-
deu outra; uma cascata com cerca de bre. Felizmente sobreviveu.
7 metros de altura foi a amostra do
que nos esperava adiante. Passamos Descemos mais um pouco e depois
algum trabalho para contorná-la atra- de uma belíssima cascata, eis que,
vés da vegetação fechada, cipós e bro- bem a nossa frente, uma cachoeira
mélias espinhentas. Mais algumas cas- de porte razoável nos desafiava. Cena
catas menores, para encher os olhos, lindíssima! Com aproximadamente 20
e um importante afluente na margem metros de altura, o que já teria vali-
do a pena nossa
12 caminhada. Cur-
timos extasiados
essa maravilha
por alguns mi-
nutos, quando
acordamos para
a realidade e
constatamos que
não seria possí-
vel descer a ca-
choeira sem o
auxílio de rapel e
que não teríamos
tempo suficiente
para descer um
por um através
direita. Estava ficando fascinante! de cordas. A outra opção era contor-
Por volta das 14:00 horas paramos nar a queda. Teoricamente fácil, se
para encher o estômago com sanduí- não existissem os paredões com apro-
ches e os olhos com a natureza. Prosse- ximadamente 100m de altura em am-
guindo, logo adiante, enfrentaríamos bos os lados.
um lindo cânion. Paredões de ambos
os lados, forçaram-nos a transpor o Nesse momento deu um frio na espi-
obstáculo onde foi preciso se agarrar nha, pois já estava quase anoitecendo
finalida-
de. Não
havíamos
levado
nada dis-
so na ca-
minhada
porque
ac háv a -
mos ex-
cesso de
peso e
volume e
por acre-
ditarmos
que os
desafios
não se-
e a probabilidade de pernoitar no mato riam tão radicais.
já era grande. Optamos por contornar
pela margem direita apesar de não Ao chegar no topo do perau, donde
se saber qual seria o caminho menos se tem, inclusive, visão lindíssima de
difícil, visto aqui de baixo do leito do parte do vale e sua topografia, alguém
ribeirão. O Alidio e o Luiz Otávio toma-
ram a dianteira subindo um grotão for-
sugeriu pernoitar ali mesmo, apesar 13
de se saber que nesse lugar tão alto,
mado por água da chuva, porém, logo o frio seria mais intenso do que lá em
desistiram e resolvemos subir o perau, baixo.
literalmente escalando, e se agarrando
em plantas, raízes grudadas nas rochas;
às vezes o chão sumia debaixo dos pés,
ficando-se pendurado em qualquer
coisa ao alcance das mãos. Assim fo-
mos subindo lentamente, o André e
o Alídio abrindo caminho e o Maicon,
por último, dando cobertura. A medida
que íamos subindo, sempre próximo
ao abismo para encontrar um caminho
para retornar ao ribeirão, o que parecia
cada vez mais difícil e distante, nos con-
vencemos de ter cometido uma atitu-
de muito impensada. Subestimamos as
dificuldades que uma empreitada no
desconhecido pode apresentar e não
estávamos preparados para dormir
no mato. Aliás, estávamos. Tínhamos
deixado nos carros, barracas, sacos
de dormir e roupas quentes para essa
Desafios?
19
O grande aumento do mo- Importava o custo da supe-
vimento do trafego do município de restrutura metálica em 297:300$000
Blumenau, desde a inauguração da (Duzentos e noventa e sete contos e
linha da estrade de ferro Blumenau- 300 mil réis)
-Hansa, no dia 9 de outubro de 1909,
trouxe a necessidade de lançar uma Tiraram proveitos desta uti-
ponte sobre o rio Itajaí-açu, para es- líssima obra os distritos de Itoupava,
pecialmente, deixar aos moradores Massaranduba, Rio do Testo, Mul-
da margem esquerda, as vantagens de, etc., na margem esquerda, Salto
deste novo meio de transporte. Weissbach, Passo Manso até Encano,
na margem direita do Itajaí. Estes fo-
A primeira ponte sobre o rio ram os mais velhos distritos coloniza-
Itajaí, debaixo do Salto, cujos pilares dos.
foram construídos no espaço de tem-
po que ocorreu de fevereiro de 1896 Data do fim do ano de 1850
ao fim de julho de 1898, teve sua e princípio de 1860, o início dessa co-
superestrutura metalica fornecida lonização, enquanto a colonização do
somente depois da enchente no mês Encano para cima, na margem direi-
de outubro de 1911 e entregue ao ta, e do Encano do Norte, para cima,
trafego público no dia 26 de junho de Benedito, etc., na margem esquerda,
1913. Tem um comprimento, de en- apenas começa nos anos de 1865
contro a encontro, de 175,20 metros - 1868. Então, sem dúvida a coloni-
e uma largura de 6 metros. zação se executou rapidamente, fa-
lando-se muitas vezes da “tulha” de rada a Exposição Agrícola de Indaial.
Blumenau. Este projeto, que foi feito por sua
conta própria, e cuja execução de-
Bem se compreende, como via ficar a cargo de uma sociedade
a população numerosa dos distritos anônima, não se realizou por causa
interessados, especialmente Indaial, do falecimento do benemérito enge-
Benedito, Timbó, encruzilhada, inclu- nheiro, ocorrido no dia 2 de outubro
sive Rodeio, almejavam a construção de 1918.
de uma ponte no Indaial.
Em seguida, entrou, reso-
O projeto da ponte do In- lutamente para a final execução da
daial foi pela primeira vez apresen- construção da ponte, o então pre-
tado e cuidadosamente trabalhado sidente da Câmara Municipal, e ao
pelo engenheiro Weilnauer, no mês mesmo tempo deputado ao Con-
de abril de 1916¹, depois de encer- gresso Representativo do Estado, dr.
1 De acordo com o Relatório da gestão dos trumentos para as indústrias agrícolas e de
negócios do Município de Blumenau durante produtos da lavoura e da pecuária, exposição
o exercício de 1916 apresentado ao Conselho está que deverá realizar-se no Indayal nos
Municipal pelo Superintendente Snr. Paulo dias 22 e 23 de abril de 1917”. No relatório de
Zimmermann, na página 6, encontramos: 1917, página 4, registra “21 de abril de 1917”
“Com o fim de corresponder à iniciativa dos como a data de início da exposição.
nossos agricultores e criadores de gado, foi Portanto registramos esse equívo-
resolvido em Dezembro de 1916 promover co na data da exposição que consta da notícia
uma exposição de gado, de máquinas e ins- publicada em 1926.
20
Victor Konder.
No mês de julho
de 1919, o dr. Victor Kon-
der, requereu no Con-
gresso do Estado a apro-
vação de uma subvenção
para se construir a ponte
no Indaial.
Por decreto n.
1254 de agosto de 1919,
o qual concedeu a meta-
de do custo da constru-
ção da obra, e o então
governador do Estado de
Santa Catarina, sempre
benévolo ao município
de Blumenau, sancionou
logo a lei.
A situação finan-
ceira do Estado e do mu-
nicípio, porém, retardou 21
o início da construção, e
somente começou a sua
realização depois de as-
sumir o cargo de superin-
tendente municipal, o sr.
Curt Hering, sucessor do
sr. Paulo Zimmermann.
Na sessão do
Conselho Municipal, de 10 de feve- três firmas construtoras, dando-se
reiro de 1924, sob a presidência do sr. preferência à firma Emilio Odebrecht
Victor Konder, o superintendente, sr. & Cia., sendo essa a oferta mais favo-
Curt Hering ficou autorizado a abrir rável e mais vantajosa.
concorrência pública para a constru-
ção de uma ponte sobre a rio Itajaí- Conforme isso, com contrato
-açú, no lugar Indaial e de conseguir a assinado em 18 de outubro de 1924,
subvenção, a efetuar-se por parte do a firma construtora mencionada,
Município por meio de uma tombola aceitou a construção de uma ponte,
ou empréstimo municipal. em cimento armado de 6 metros de
largura e 175 metros de comprimen-
Em consequência da con- to sobre o rio Itajaí-açu, no Indaial,
corrência pública, apresentaram pelo preço de 440:000$000. (quatro-
propostas para a execução da Obra centos contos de réis)
Pelo cálculo estatístico, su- pilares e encontros e a construção
22 pôs-se a possibilidade de uma carga dos barracões necessários. Foram na
uniformemente distribuída de 3.500 mesma época iniciados os alicerces
Kg. Por metro corrente da ponte, isto dos encontros, sendo assentada a
é, de 583 Kg por metro quadrado da primeira pedra no dia 13 de fevereiro
mesma. de 1925.
Neste número:
Implantação da
central telefônica
Telesc em Apiúna
Doação à Liggett
e Mayers do Brasil
Cigarros Ltda. Para
a sua implantação
áreas de 33.463m2
42 Recebeu, em do-
ação, a área de
43.566,73m2 de
Frederico Hardt S.A.
Indústria e Comér-
cio para a constru-
ção de um Pavilhão
de Esportes e Expo-
sições e construção
suplementares e
Praça de Esportes
de Indaial. Neste lo-
cal seria construído
mais tarde o PAME.
Aprovação do Plano
Diretor.
Publicação do edi-
Werner Pabst prefeito que deixava o cargo tal, em 14 de março de 1975, e
e o Dr. Nilo de Freitas, o Novo prefeito assinatura do convênio, em 26 de
assumindo a prefeitura junho de 1975, para a construção
O prefeito Nilo de Freitas (ao centro) assina, em 19 de julho de 1974, a lei que concedia
incentivos à ,hoje, Metalúrgica Fey. A direita Adolfo e a esquerda Bertoldo Fey.
• Um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar – para nós, está
no sangue trabalhar num lugar limpo e organizado.
46 • Empreendedores por natureza – investimos porque acreditamos; fa-
zemos agora, pensamos a longo prazo.
Mantendo a tradi-
cional paixão pela
produção, pela
transformação de
bens, em 1989 foi
adquirida em Blu-
menau, no bairro
Itoupavazinha, a
Pedreira Vale do
Selke.
Hoje, passados 27
anos, continua no ramo
da extração de pedras
britadas e tem agre-
gado desde 2007, a
produção de blocos de
concreto de alvenaria
estrutural e de veda-
ção para a construção
civil e ampla linha em
cores e formatos de pa-
vimentos intertravados
para ruas, calçadas e
passeios.