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COVID-19, CAUSAS FUNDAMENTAIS, CLASSE SOCIAL E TERRITORIO

Teoria que considera as condições sociai como causas fundamentais da saúde, em articulação
com as nocoes de claase social e território, para refletir sobre a trajetória e distribuição dos
efeitos da pandemia da COVID-19 no pais.

Condicoes sociais- causas fundamentais da doença, sendo assim nessa teoria, ao


determinarem o acesso a importantes recursos que podem ser usados para evitar riscos ou
minimizae as consequencias das doenças e ao afetarem múltiplos resultados da saúde através
de diversos mecanismos.

Multiplos fins de recursos econômicos que podem ser usados de diferentes maneiras em
diversas situações para promover a saúde dos seus detentores ou minimizar as consequencias
da doença quando ela ocorre.

As condições sociais impactam na distribuição do estado de saúde por meio das desigualdades
dos recursos mobilizáveis, seletividade social na exposição aos riscos, constituição social das
disposições ou preferencias de saúde, das discrepâncias nos modos como as instituições
processam os indivíduos e das assimetrias para a saúde dos grupos de transbordamentos ou
efeitos indiretos, dos custos e benefícios de processos exógenos aparentemente não
relacionados.

Quando as pessoas usam recursos para proteger ou promover saúde, isto se da no contexto de
um sistema estruturalmente desigual, as diferenças de saúde são alimentadas como
consequencia da própria expansão social da capacidade de controlar as condições de saúde,
essas desigualdades então que aqueles com mais tenham mais sucesso, com mais recursos,
informações e oportunidades.

DESIGULDADES DE DIFERENTES TIPOS- que podem influenciar a saúde de vários modos.

Classe social- capitalista, divisão social baseada em relações de propriedade e divisão social do
trabalho, que são constituídas pela desigualdade de direitos e poderes. Essa divisão, presta-se
aos fins explicativos dos determinantes não naturais da doença, que criam problemas entre os
grupos sociais.

A estrutura de classes tem um importante paepl na hierarquização da distribuição da saúde na


população brasileira. Capital, conhecimento perito e autoridade são fontes de vantagens de
saúde. Os que não tem ativos se associam as maiores desvantagens de saúde, a classe social
opera na realidade, em suas conexões com outros fatores influentes, nas posições de classe
destituídas de ativos, ocorre um processo mais pronunciado de deterioração absoluta do
estado de saúde provocado pela presença de doença crônica.

Classe social e território- operam de forma articulada na produção de padrões populacionais


de saúde, sendo território uma porcao de espaço que e ocupada, organizada e usada por
indivíduos e grupos através da delimitação de fronteiras.

CONTEXTO TERRITORIAL- implicações a saúde associada a composição no lacol de fatores


influentes, estruturas de oportunidades associadas ao ambiente físico e social e as
características sociocultarais e históricas dos lugares.

E as estruras de oportunidades de saúde nesse âmbito, correspondem as características


socialmente construídas e padronizadas do ambiente físico e social que promovem ou
comprometem direta ou indiretamente a saúde das pessoas, ao afetarem as possibilidades de
se viver uma vida saudável.

Esses dois conceitos no Brasil leva a grande assimentria na distribuição dos níveis de saúde
dentro da população, a desigualdade absoluta e maior nas áreas menos desenvolvidas, pois a
maior intendsidade do estado de suade negativo nestes se junta a maior densidade das
categorias mais vulneráveis, com intuito de impor um enore fardo populacional de saúde, jas
as dicrepancias raltivas de saúde são maiores em áreas desenvolvidas, pois nessas áreas
existem grupos com mais recursos e capacidade de pontencializar ganhos de saúde.

CORONAVIRUS- a pandemia não e um processo puramente biomédico, pois o vírus se espalha


por meio de contatos sociais, na ausência de segregação absoluta e isolamento social, ele
potencialmente atinge todos os grupos.

Sugere-se a proposição de que serão mais atingidos em termos absolutos, no curso da


transmissão da doença, grupos que possuem maior dimensão demográfica, e em termos
relativos, oq que tiverem uma maior taxa de reprodução do vírus.

Deve-se pensar em: circusntancias de trabalho, localização e moradia dos trabalhadores


assalariados, grupos destituídos de ativos, e papel de diversos fatores que podem contribuir
para uma maior exposição e propagação da doença entre estas categorias da base social

Trabalho em organizações empregadoras: posições e situações que envolvem subordinação


direta, baixa autonomia, execução pratica em espaço circuncrito, estrita dependência técnica,
trabalho contolado em equipe, interações em copresenca, potencialmente podem ter uma
incidência maior de exposição e reprodução.

Trabalho autônomo urbano precário: acao pessoal direta na rua ou local mtavel, circulação
continua imposta pela busca por meios de subsistência, a renda dependente de um fluxo de
demanda a ser localizada, ausência de um suporte adequado de seguidade social, isso tudo
aumenta os riscos e suscitam comportamentos de risco no contexto de uma pandemia.

No âmbito espacial, a distancia entre moradia e trabalho, dependência do transporte coletivo,


deficiência de saneamento, a densidade demográfica, proximidade física entre os objetos que
compõe as configurações territoriais, interação face a face, limitações internas em espaço e
suporte das moradias, em função do espaço de proteção, dentro de uma pandemia, geram
situações e comportamentos de risco para aqueles que se distribuem em espaços com estas
características.

Fundo- condições e disposições socialmente determinadas, ou de estilos de vida e saúde, que


podem afetar na distribuição de doenças crônicas ou condições adversas ao tabagismo,
sedentarismo, stress, agravos ambientais, alimentação, cuidados de saúde e outros fatores
influentes. Doencas crônicas e condições adversas de saúde são desigualmente distribuídas
entre os grupos, em particular quando se contrasta o topo e a base da estrutura social.

Deve também ser considerado o modo como as instituições de saúde processam os indivíduos
de diferentes grupos, levando em conta o diagnostico e acesso ao tratamento, presteza do
inicio do tratamento e acesso a procedimentos de maior complexidade, por vezes requerendo
cuidados em uma UTI. Um estudo inglês mostrou que essas cormobidades, possuem
associação independente significativa com o aumento de mortalidade hospitalar, significando
então que os desfechos mais graves fatais, quando se regride na cadeia causal, não e
aleatoriamente distribuído.
A pandemia fiou então relativamente mais controlada nos estratos mais privilegiados (planos
de saúde), além de sobra de leitos na rede privada em detrimento da falta na rede publica,
principalmente para casos mais graves e aumentando os casos pro mais pobres. Alem da
pesquisa inglesa revelar que a presteza no tratamento tem implicações na progressão da
doença. E mostrou que a maior mortalidade e de pacientes que estiveram em leitos gerais e
não tiveram acesso a UTI. Visto então que as diferenças no processamento das pessoas pelas
instituições de saúde afetam bastante a progressão e o desenlace final da doença.

CONCLUINDO: Os grupos privilegiados possuem recursos, informações e capacidades que


favorecem o enfrentamento de uma nova doença a medida que avanca o conhecimento e a
capacidade de lidar com ela

Entao toda essa teoria de causa fundamental e valida para uma pandemia? Os primeiros casos
foram em pessoas mais privilegiadas que vinham do exterior, porem não sabiam dos risco da
doença, na medida que foi chegando ao Brasil, os mais privilegiados foram vendo a gravidade
da doença e consguiram se ajustar melhor do que os menos favorecidos. Existe uma
determinação social das orientações ou disposições que podem impactar nas acoes em face de
uma pandemia, exemplo: higienizacaos, influencia dos meios mais próximos, percepção e
avaliação do risco de morte e adoecimento que não variam so entre indivíduos, pois são
socialmente formadas e condicionadas nos grupos sociais.

Alem disso essa experiencia inédita de uma pandemia no Brasil, coloca as pessoas em uma
situação de complicadas decisões, pois são acoes presentes que terão em semanas suas
consequencias, o isolamento social segura o aumento de casos por exemplo, porem alguns
não aceitam fácil pois no inicio há uma baixa ou ausência de incidência.

A aceleração da pandemia aumenta a visibilidade de riscos, mas muitos fatores podem


retardar mudanças individuais de comportamentos, impactos econômicos muito diferenres
entre os grupos, sendo mais fortes em quem menos possui e mais precisa, junto com as falas e
atos de um presidente inconsequente eleito a pouco tempo. As consequencias de saúde do
que foi feito no passado próximo, no entanto, não são propriamente reversíveis, ate então os
benefícios dos arranjos e decisões sociais que minimizem a propagação do vírus serão colhidos
somente no futuro.

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