Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
DLR 11 2020 M de 29 de Julho
DLR 11 2020 M de 29 de Julho
ª série
Assembleia Legislativa
Adapta à Região Autónoma da Madeira os regimes constantes do Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de julho,
alterado pela Lei n.º 116/2019, de 13 de setembro, e do Decreto-Lei n.º 55/2018, de 6 de julho
da República Portuguesa, e nas alíneas c) do n.º 1 do artigo 37.º e o) do artigo 40.º do Estatuto
Político-Administrativo da Região Autónoma da Madeira, aprovado pela Lei n.º 13/91, de 5 de ju-
nho, com as alterações introduzidas pelas Leis n.os 130/99, de 21 de agosto, e 12/2000, de 21 de
junho, o seguinte:
CAPÍTULO I
Disposições gerais
Artigo 1.º
Objeto
1 — Os regimes previstos nos Decretos-Leis n.os 54/2018 e 55/2018, ambos de 6 de julho, com
as adaptações constantes do presente diploma, aplicam-se aos estabelecimentos de educação
e dos ensinos básico e secundário, da rede pública e estabelecimentos de ensino particulares e
cooperativos, estabelecimentos propriedade de instituições particulares de solidariedade social e
às instituições de educação especial da Região Autónoma da Madeira, adiante designadas por
estabelecimentos de educação e ensino.
2 — Os regimes previstos nos Decretos-Leis n.os 54/2018 e 55/2018, ambos de 6 de julho, com
as adaptações constantes do presente diploma, aplicam-se, ainda, com as necessárias adaptações,
à educação de infância, ao ensino à distância, ao ensino individual e doméstico, às crianças e aos
alunos cuja condição de saúde exija a permanência no domicílio.
3 — As competências atribuídas pelos Decretos-Leis n.os 54/2018 e 55/2018, ambos de 6 de
julho, ao membro do Governo responsável pela área da educação reportam-se, na Região Autónoma
da Madeira, ao membro do Governo Regional responsável pela área da educação, sem prejuízo
das competências que, de acordo com os mesmos diplomas, sejam exclusivas dos serviços centrais
do Ministério da Educação.
4 — As competências atribuídas pelos Decretos-Leis n.os 54/2018 e 55/2018, ambos de 6 de
julho, ao diretor, reportam-se, na Região Autónoma da Madeira, ao diretor ou ao presidente do
órgão de gestão do estabelecimento de educação e ensino, quer se trate de estabelecimentos de
educação e de ensino do 1.º ciclo do ensino básico ou de estabelecimentos de ensino dos 1.º, 2.º
e 3.º ciclos do ensino básico ou do ensino secundário.
Artigo 3.º
Adaptação de conceitos
Artigo 4.º
Definições
1 — Sem prejuízo das definições constantes das alíneas a) a c), e) a i) e k) do artigo 2.º do
Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de julho, na sua redação atual, para efeitos do presente diploma,
entende-se por:
a) «Altas capacidades», crianças e alunos que face à sua faixa etária se destacam de modo
significativo dos restantes, por alcançar um nível de desempenho de excelência, numa ou mais
habilidades relevantes, designadamente: criativas e produtivas; de liderança; psicomotoras e um
elevado nível de motivação e persistência.
b) «Competências de autonomia pessoal e social», as que envolvem, em função da idade ou
da fase do desenvolvimento, o conhecimento de si, do outro e do mundo que o rodeia, a capacidade
de cuidar de si próprio, realizar atividades de vida diária, utilizando os materiais e instrumentos à sua
disposição e apropriando-se do espaço e do tempo. Inclui ainda o desenvolvimento da compreensão
e aceitação de regras e da autorregulação do comportamento, visando uma adaptação ajustada
aos contextos, a utilização adequada dos serviços da comunidade e a transição para a vida adulta,
assumindo responsabilidades, nomeadamente para o desenvolvimento de uma atividade laboral;
c) «Desenho Universal para a Aprendizagem», conjunto de princípios e estratégias relacionadas
com o desenvolvimento curricular que procura reduzir as barreiras ao ensino e à aprendizagem.
Baseia-se na neurociência e nos seguintes princípios: proporcionar múltiplos meios de represen-
tação; proporcionar múltiplos meios de ação e de expressão, proporcionar múltiplos meios de
envolvimento;
d) «Equipa de acompanhamento às necessidades de saúde», a equipa de profissionais da
Direção Regional de Educação que se articula com a equipa designada pela Secretaria Regional
de Saúde e Proteção Civil e que apoia no encaminhamento interserviços das situações de crianças
e alunos com condições específicas de desenvolvimento e de saúde;
e) «Metodologias e estratégias de educação e ensino estruturado», as que promovem a or-
ganização do espaço, do tempo, dos materiais e das atividades, com base em informação visual e
facilitam a participação das crianças e dos alunos que comprovadamente beneficiam destas, junto
dos pares do grupo ou da turma a que pertencem;
f) «Plano de saúde individual», o plano concebido pelas equipas de saúde, para cada criança
ou jovem com Necessidades de Saúde Especiais, que integra os resultados da avaliação das
condições de saúde na funcionalidade e identifica as medidas de saúde a implementar, visando
melhorar o processo de desenvolvimento e de aprendizagem;
g) «Plano individual de intervenção precoce», plano elaborado e executado em função do
diagnóstico da situação da criança, pela equipa de intervenção precoce na infância em articulação
com a respetiva família, com o estabelecimento de educação e ensino e em cooperação com outros
serviços e entidades da comunidade.
h) «Risco grave de atraso de desenvolvimento», qualquer risco que limite o normal desenvol-
vimento da criança ou do aluno e a sua participação, tendo em conta a verificação de condições
biológicas, psicoafectivas ou ambientais.
Diário da República, 1.ª série
CAPÍTULO II
Artigo 5.º
Orientações gerais para a Educação de Infância
1 — O ensino básico deve ser alicerçado num trabalho integrado com a educação de infância
e, particularmente, com a educação pré-escolar, tendo em conta o período de tempo que antecede
o início da escolaridade obrigatória.
2 — O trabalho educativo dos educadores de infância encontra-se alicerçado num conjunto
de fundamentos, referenciais e princípios pedagógicos, presentes, nomeadamente, nas Orienta-
ções Curriculares para a Educação Pré-Escolar (OCEPE) ou noutros documentos que espelhem
orientações que sejam adaptadas à realidade regional.
Artigo 6.º
Recursos específicos de apoio à aprendizagem e à inclusão
Artigo 7.º
Equipa multidisciplinar de apoio à educação inclusiva
a) O Diretor, o Presidente do órgão de gestão ou um elemento por ele designado que o re-
presente;
b) Um docente de educação especial;
c) Um a três membros do conselho escolar ou um a quatro membros do conselho pedagógico
com funções de coordenação pedagógica dos diferentes níveis de educação e ensino;
d) Um psicólogo.
Artigo 8.º
Escolas de referência no domínio da visão
Artigo 9.º
Escolas de referência para a educação bilingue de alunos surdos
Artigo 10.º
Instituições de educação especial
Artigo 11.º
Centros de recursos educativos especializados
Artigo 12.º
Cooperação e parceria
Sem prejuízo do disposto no n.º 1 do artigo 19.º do Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de julho, na
sua redação atual, os estabelecimentos de educação e ensino da Região Autónoma da Madeira
podem ainda usufruir de parcerias estabelecidas pelos serviços competentes da Secretaria Regional
de Educação, Ciência e Tecnologia.
Artigo 13.º
Relatório técnico-pedagógico
O disposto no artigo 26.º do Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de julho, na sua redação atual, é apli-
cável à informação relativa à educação de infância, a qual deve constar do processo da criança.
Artigo 16.º
Matrícula
1 — Sem prejuízo no disposto no n.º 1 do artigo 27.º do Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de julho,
na sua redação atual, o procedimento de antecipação ou adiamento da matrícula é desencadeado,
Diário da República, 1.ª série
nos prazos definidos na legislação em vigor na Região Autónoma da Madeira, pelos pais ou encar-
regado de educação, mediante requerimento dirigido ao Diretor Regional de Educação.
2 — O requerimento referido no número anterior deve ser apresentado na Direção Regional de
Educação, acompanhado de um parecer técnico fundamentado, o qual integra, obrigatoriamente,
uma avaliação psicopedagógica da criança.
3 — O deferimento da antecipação na matrícula fica condicionado à existência de vaga no
estabelecimento de educação e ensino pretendido, de acordo com a legislação em vigor.
4 — Têm prioridade na matrícula ou renovação de matrícula nas escolas de referência, no
domínio da visão e para a educação bilingue de alunos surdos, os alunos que necessitam destes
recursos organizacionais.
5 — Têm prioridade na matrícula ou renovação de matrícula nas escolas de referência para
educação bilingue de alunos surdos, os irmãos de crianças e de alunos surdos e filhos de pais
surdos, devido às especificidades linguísticas onde devem estar imersos.
6 — Os alunos com programa educativo individual e aqueles que necessitam de metodologias
e estratégias de ensino estruturado têm prioridade na matrícula ou renovação de matrícula na escola
de preferência dos pais ou encarregados de educação.
Artigo 17.º
Calendário escolar e organização do ano letivo
O calendário escolar e as regras a que deve obedecer a organização do ano letivo previstos
no artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 55/2018, de 6 de julho, na Região Autónoma da Madeira, são esta-
belecidos por despacho do membro do governo regional responsável pela área da educação.
Artigo 18.º
Currículo dos ensinos básico e secundário
Artigo 20.º
Instrumentos de planeamento curricular
A competência prevista no n.º 4 do artigo 20.º do Decreto-Lei n.º 55/2018, de 6 de julho, per-
tence, nos estabelecimentos de 1.º ciclo do ensino básico da Região Autónoma da Madeira, ao
conselho escolar.
Artigo 21.º
Dinâmicas pedagógicas
As dinâmicas pedagógicas previstas nos n.os 1 e 2 do artigo 21.º do Decreto-Lei n.º 55/2018,
de 6 de julho, podem, nos estabelecimentos de 1.º ciclo do ensino básico da Região Autónoma da
Madeira, ser desenvolvidas por um conselho de docentes, composto pelo docente titular de turma,
pelos docentes das diferentes componentes do currículo e ou outros docentes que o estabeleci-
mento de educação e ensino aprovar, a definir no respetivo Regulamento Interno.
Artigo 22.º
Matrizes curriculares
CAPÍTULO III
Artigo 23.º
Regime de transição para alunos com a extinta medida de currículo específico individual
1 — O aluno que à data da entrada em vigor do presente decreto legislativo regional se en-
contre abrangido pela medida de currículo específico individual, prevista na alínea e) do n.º 2 do
artigo 28.º e no artigo 33.º do Decreto Legislativo Regional n.º 33/2009/M, de 31 de dezembro, deve
ter o seu programa educativo individual reavaliado pela equipa multidisciplinar de apoio à educação
inclusiva para identificar a necessidade de medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão e para
elaborar o relatório técnico-pedagógico previsto no artigo 21.º do Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de
julho, na sua redação atual.
2 — Sempre que o relatório técnico-pedagógico contemple a realização de adaptações curricu-
lares significativas deve ser elaborado um programa educativo individual, de acordo com o disposto
no artigo 24.º do Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de julho, na sua redação atual.
3 — A avaliação e a certificação das aprendizagens dos alunos que se encontram abrangidos
pela medida currículo específico individual, à data da entrada em vigor do presente decreto legisla-
tivo regional, obedecem ao regime de avaliação das aprendizagens dos alunos dos ensinos básico
e secundário, com as adaptações constantes do programa educativo individual de acordo com o
disposto no artigo 24.º do Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de julho, na sua redação atual.
4 — Aos alunos que completem a idade limite da escolaridade obrigatória nos três anos sub-
sequentes à data da entrada em vigor do presente diploma é elaborado um plano individual de
transição, de acordo com o disposto no artigo 25.º do Decreto-Lei n.º 54/2018, de 6 de julho, na
sua redação atual.
5 — As medidas de suporte à aprendizagem e à inclusão que integram o programa educativo
individual do aluno são equacionadas no contexto das respostas educativas oferecidas pelo esta-
belecimento de educação e ensino que frequenta.
6 — O relatório técnico-pedagógico e o programa educativo individual referidos nos n.os 1 e 2
do presente artigo devem ser elaborados em momento anterior ao início do ano letivo a que se
reporta a produção de efeitos do presente decreto legislativo regional.
Artigo 24.º
Manual de apoio
Artigo 25.º
Acompanhamento, monitorização e avaliação
minação de práticas entre estabelecimentos de educação e ensino, com enfoque nas dimensões
de formação científica, didática e pedagógica.
3 — Os estabelecimentos de educação e ensino devem incluir nos seus relatórios de autoa-
valiação as conclusões da monitorização da implementação das medidas resultantes da aplicação
dos diplomas citados no n.º 1.
4 — O processo de monitorização e avaliação decorre num período de seis anos, promovendo-
-se a cada dois anos uma avaliação intercalar da aplicação do presente diploma com vista à melhoria
contínua do processo educativo.
Artigo 26.º
Norma transitória
Até à entrada em vigor dos diplomas que regulamentam o presente diploma, mantêm-se em
vigor os diplomas que atualmente regulamentam as matérias em causa.
Artigo 27.º
Norma revogatória
São revogados:
a) Os artigos 1.º a 40.º, os artigos 48.º a 54.º e os artigos 69.º a 73.º do Decreto Legislativo
Regional n.º 33/2009/M, de 31 de dezembro;
b) A Portaria da Região Autónoma da Madeira n.º 236/2016, de 20 de junho;
c) O n.º 2 do artigo 1.º da Portaria da Região Autónoma da Madeira n.º 1-A/2013, de 18 de
janeiro.
Artigo 28.º
Entrada em vigor
Publique-se.
ANEXO I
TIC (f)
5 5
Dramática/Teatro, Dança e Música) (c)
Educação Física (c)
Apoio ao Estudo (d)
Oferta Complementar (e) (1.º e 2.º anos, 3 1
Inglês) (i)
Inglês -- 2
Total (g) 25 25
Educação Moral e Religiosa (h) 1 1
(a) Este ciclo de ensino integra, nos quatro anos de escolaridade, a oferta obrigatória de Ati-
vidades de Enriquecimento Curricular, de frequência facultativa, com uma carga horária semanal
definida nos termos da legislação em vigor na Região Autónoma da Madeira, a desenvolver no
ensino básico, com natureza eminentemente lúdica, formativa e cultural;
(b) A carga horária semanal indicada constitui uma referência para cada componente de cur-
rículo;
(c) É dada a possibilidade à escola de prever coadjuvações na Educação Artística e na Educa-
ção Física, sempre que adequado, privilegiando, para o efeito, os recursos humanos disponíveis;
(d) O Apoio ao Estudo constitui um suporte às aprendizagens, assente numa metodologia de
integração de várias componentes de currículo, privilegiando a pesquisa, o tratamento e a seleção
de informação;
(e) A(s) nova(s) componente(s), criada(s) pela escola no tempo destinado à Oferta Comple-
mentar, apresenta(m) identidade e documentos curriculares próprios;
(f) Áreas de integração curricular transversal, potenciadas pela dimensão globalizante do
ensino neste ciclo;
(g) Cada escola gere, no âmbito da sua autonomia, os tempos constantes da matriz, para que
o total da componente letiva incorpore o tempo inerente ao intervalo entre as atividades letivas com
exceção do período de almoço;
(h) Disciplina de oferta obrigatória e de frequência facultativa;
(i) Com a carga horária semanal de 1 hora.
ANEXO II
2.º Ciclo
(a) A carga horária semanal é indicada em minutos e constitui uma referência para cada com-
ponente de currículo;
(b) A organização do funcionamento das disciplinas pode ocorrer de um modo trimestral, se-
mestral, ou outro, de acordo com a alínea e) do n.º 2 do artigo 19.º;
(c) Disciplina de oferta obrigatória e de frequência facultativa, com um tempo letivo, nunca
inferior a 45 minutos, a organizar na unidade definida pela escola;
(d) Componente destinada à criação de nova(s) disciplina(s) para enriquecimento do currículo,
através da utilização do conjunto de horas de crédito. Disciplina(s) de oferta facultativa, mas de
frequência obrigatória quando exista(m);
Diário da República, 1.ª série
(e) Componente de apoio às aprendizagens cuja oferta é objeto de decisão da escola, bem
como a sua organização, o tempo que lhe é destinado e as regras de frequência;
(f) Componente que possibilita a frequência de outros domínios da área artística, ao longo do
ciclo, cuja oferta é objeto de decisão da escola, bem como a sua organização, o tempo que lhe é
destinado e as regras de frequência, privilegiando, para o efeito, os recursos humanos disponíveis,
através da utilização do conjunto de horas de crédito;
(g) Do somatório das cargas horárias alocadas a cada disciplina resulta um tempo total inferior
ao Total constante na matriz, ficando ao critério da escola a gestão do tempo sobrante.
ANEXO III
3.º Ciclo
(a) A carga horária semanal é indicada em minutos e constitui uma referência para cada com-
ponente de currículo;
(b) A organização do funcionamento das disciplinas pode ocorrer de um modo trimestral ou
semestral, ou outra, de acordo com a alínea e) do n.º 2 do artigo 19.º;
(c) Oferta de Educação Tecnológica e ou de outra na área artística, privilegiando, para o efeito,
os recursos humanos disponíveis;
(d) Disciplina de oferta obrigatória e de frequência facultativa, com um tempo letivo, nunca
inferior a 45 minutos;
(e) Componente destinada à criação de nova(s) disciplina(s) para enriquecimento do currí-
culo, com recurso ao conjunto de horas de crédito. A(s) nova(s) disciplina(s), criada(s) pela escola
no tempo destinado à Oferta Complementar, apresenta(m) identidade e documentos curriculares
próprios. Disciplina(s) de oferta facultativa, mas de frequência obrigatória quando exista(m);
(f) Do somatório das cargas horárias alocadas a cada disciplina resulta um tempo total inferior
ao Total constante na matriz, ficando ao critério da escola a gestão do tempo sobrante.
ANEXO IV
2.º Ciclo
(a) A carga horária semanal indicada em minutos constitui uma referência para cada com-
ponente de currículo, com exceção da componente da formação artística especializada. Sempre
que os alunos frequentem turmas não exclusivamente constituídas por alunos do ensino artístico
especializado, estes frequentam as disciplinas comuns das áreas disciplinares não vocacionais
com a carga horária e na unidade adotadas pela escola de ensino básico geral na turma que
frequentam;
(b) A organização do funcionamento das disciplinas pode ocorrer de um modo trimestral, se-
mestral, ou outro, de acordo com a alínea e) do n.º 2 do artigo 19.º;
(c) Não existe na formação em Dança;
(d) Disciplina de oferta obrigatória e de frequência facultativa, com um tempo letivo, nunca
inferior a 45 minutos;
(e) Carga horária de oferta facultativa, a ser utilizada, integral ou parcialmente, na componente
de formação artística especializada em atividades de conjunto ou no reforço de disciplinas coletivas;
(f) Do somatório das cargas horárias alocadas a cada disciplina resulta um tempo total inferior
ao total constante na matriz, ficando ao critério da escola a gestão do tempo sobrante, a utilizar
no reforço das componentes de currículo, com exceção da componente de formação artística
especializada;
(g) Componente destinada à criação de nova(s) disciplina(s) para enriquecimento do currí-
culo. A(s) nova(s) disciplina(s), criada(s) pela escola no tempo destinado à Oferta Complementar,
apresenta(m) identidade e documentos curriculares próprios. Disciplina(s) de oferta facultativa, mas
de frequência obrigatória quando exista(m).
Diário da República, 1.ª série
ANEXO V
3.º Ciclo
(a) A carga horária semanal indicada em minutos constitui uma referência para cada componente
de currículo, com exceção da componente da formação artística especializada. Sempre que os
Diário da República, 1.ª série
alunos frequentem turmas não exclusivamente constituídas por alunos do ensino artístico especiali-
zado, estes frequentam as disciplinas comuns das áreas disciplinares não vocacionais com a carga
horária e na unidade adotadas pela escola de ensino básico geral na turma que frequentam;
(b) A organização do funcionamento das disciplinas pode ocorrer de um modo trimestral, se-
mestral, ou outro, de acordo com a alínea e) do n.º 2 do artigo 19.º;
(c) Disciplina de frequência facultativa, mediante decisão do encarregado de educação — e
de acordo com as possibilidades da escola — a tomar no momento de ingresso no curso (3.º ciclo);
(d) Não existe na formação em Dança;
(e) Disciplina de oferta obrigatória e de frequência facultativa, com um tempo letivo, nunca
inferior a 45 minutos, a organizar na unidade definida pela escola;
(f) Carga horária de oferta facultativa, a ser utilizada, integral ou parcialmente, na componente de
formação artística especializada em atividades de conjunto ou no reforço de disciplinas coletivas;
(g) Do somatório das cargas horárias alocadas a cada disciplina resulta um tempo total inferior
ao Total constante na matriz, ficando ao critério da escola a gestão do tempo sobrante, a utilizar
no reforço das componentes de currículo, com exceção da componente de formação artística
especializada;
(h) Componente destinada à criação de nova(s) disciplina(s) para enriquecimento do currí-
culo. A(s) nova(s) disciplina(s), criada(s) pela escola no tempo destinado à Oferta Complementar,
apresenta(m) identidade e documentos curriculares próprios. Disciplina(s) de oferta facultativa, mas
de frequência obrigatória quando exista(m).
ANEXO VI
Cursos científico-humanísticos
Ensino secundário
(a) A carga horária semanal é indicada em minutos e constitui uma referência para cada com-
ponente de formação;
(b) A organização do funcionamento das disciplinas pode ocorrer de um modo trimestral, se-
mestral, ou outro, de acordo com a alínea e) do n.º 2 do artigo 19.º;
(c) O aluno escolhe uma língua estrangeira. Se tiver estudado apenas uma língua estrangeira no en-
sino básico, iniciará obrigatoriamente uma segunda língua no ensino secundário. No caso de o aluno iniciar
uma língua, tomando em conta as disponibilidades da escola, poderá cumulativamente dar continuidade
à Língua Estrangeira I como disciplina facultativa, com aceitação expressa do acréscimo de carga horária;
(d) O aluno escolhe duas disciplinas bienais;
(e) e (f) O aluno escolhe duas disciplinas anuais, sendo uma delas obrigatoriamente do con-
junto de opções da alínea (e);
(g) Oferta dependente do projeto educativo da escola — conjunto de disciplinas comum a
todos os cursos;
(h) Disciplina de oferta obrigatória e de frequência facultativa, com um tempo letivo, nunca
inferior a 45 minutos, a organizar na unidade definida pela escola;
(i) Em função das opções dos diversos cursos científico-humanísticos;
(j) Do somatório das cargas horárias alocadas a cada disciplina resulta um tempo total inferior
ao Total constante na matriz, ficando ao critério da escola a gestão do tempo sobrante;
(k) Componente desenvolvida com o contributo de disciplinas e componentes de formação.
Diário da República, 1.ª série
ANEXO VII
Ensino secundário
Técnica Artística:
Duas a cinco disciplinas (e)
(a) A carga horária semanal indicada em minutos constitui uma referência para a componente
de formação geral do currículo;
(b) A organização do funcionamento das disciplinas pode ocorrer de um modo trimestral, se-
mestral, ou outro, de acordo com a alínea e) do n.º 2 do artigo 19.º;
(c) O aluno escolhe uma língua estrangeira. Se tiver estudado apenas uma língua estrangeira
no ensino básico, iniciará obrigatoriamente uma segunda língua no ensino secundário. No caso
de o aluno iniciar uma segunda língua, tomando em conta as disponibilidades da escola, poderá
cumulativamente dar continuidade à Língua Estrangeira I como disciplina facultativa, com a acei-
tação expressa do acréscimo da carga horária;
(d) Não existe na formação em Dança;
Diário da República, 1.ª série
(e) Integra uma disciplina bienal, a frequentar ou nos 10.º e 11.º anos, ou nos 11.º e 12.º anos,
escolhida de entre um leque de opções a definir de acordo com a natureza do curso e do projeto
educativo da escola, podendo integrar, consoante a sua natureza, a componente de formação
científica ou técnica artística;
(f) Intervalo no qual se situam os valores da carga horária consoante o plano de estudos de
cada curso;
(g) Disciplina de oferta obrigatória e de frequência facultativa, com um tempo letivo, nunca
inferior a 45 minutos, a organizar na unidade definida pela escola;
(h) Pode integrar, consoante a área artística, formação em contexto de trabalho;
(i) Componente desenvolvida com o contributo de todas as disciplinas e componentes de
formação;
(j) Do somatório das cargas horárias alocadas a cada disciplina resulta um tempo total inferior
ao Total constante na matriz, ficando ao critério da escola a gestão do tempo sobrante, a utilizar
no reforço da componente de formação geral.
ANEXO VIII
Cursos profissionais
Ensino secundário
Carga horária
Ciclo de formação
Componentes de formação (horas) (a)
Sociocultural:
Português ………………………………………..…….. 320
Língua Estrangeira I, II ou III (b)………………..……... 220
Área de Integração …………………………………..… 220
Tecnológica:
UFCD (e)……………………………………………….. 1000 a 1300
(a) Carga horária não compartimentada pelos três anos do ciclo de formação a gerir pela es-
cola, no âmbito da sua autonomia pedagógica, acautelando o equilíbrio da carga anual de forma a
otimizar a gestão modular, a formação em contexto de trabalho e o seu projeto de flexibilidade;
(b) O aluno escolhe uma língua estrangeira. Se tiver estudado apenas uma língua estrangeira
no ensino básico, iniciará obrigatoriamente uma segunda língua no ensino secundário;
(c) A escola opta pelo desenvolvimento da disciplina de Tecnologias de Informação e Comuni-
cação ou por uma Oferta de Escola, de frequência obrigatória, gerindo a carga horária em função
da necessidade de reforço das aprendizagens;
(d) Disciplinas científicas de base a fixar nos referenciais de formação do CNQ, em função
das qualificações profissionais a adquirir;
(e) Unidades de Formação de Curta Duração desenvolvidas de acordo com os respetivos re-
ferenciais de formação constantes do CNQ, observando as orientações da Agência Nacional para
a Qualificação e o Ensino Profissional, I. P., designadamente nos cursos enquadrados em regime
provisório no CNQ, para os quais se mantêm as três a quatro disciplinas definidas nos planos de
estudo publicados nas portarias de criação de cada curso, devendo ser aplicados os respetivos
programas em vigor;
(f) Componente desenvolvida com o contributo de disciplinas e componentes de formação;
(g) Disciplina de oferta obrigatória e de frequência facultativa, com uma carga horária anual
nunca inferior a 54 horas nos três anos do ciclo de formação;
Diário da República, 1.ª série
(h) A carga horária total da formação varia entre um mínimo de 3100 horas e um máximo de
3440 horas. De modo a não ultrapassar a carga horária máxima do total da formação, deve ajustar-
-se a carga horária da formação em contexto de trabalho em função da carga horária das UFCD
da componente tecnológica.
113431503
www.dre.pt