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Inspeção De Segurança
A segurança do trabalho é um tema muito importante em nossa sociedade. Graças a ela, é possível
criar e utilizar técnicas que prezam pela saúde e o bem-estar dos funcionários de uma empresa.
Em todos os ramos de atuação, ela vem ganhando cada vez mais espaço e notoriedade. Assim, as
decisões que um técnico em segurança do trabalho toma são fundamentais para a obtenção de resul-
tados positivos e a preservação do capital humano de uma gestão.
Um passo essencial desses processos está relacionado à análise de risco. Cada ambiente de traba-
lho apresenta circunstâncias e perigos que podem prejudicar a vida dos colaboradores. Desse modo,
é necessário utilizar as melhores estratégias que evitam acidentes e outros problemas.
O nosso post vai ajudar você a entender o valor da análise de risco para o sucesso das atividades e
como ela deve ser feita. Continue a leitura e confira!
Quem acompanha o nosso blog sabe o quão importante a análise preliminar de riscos (APR) é para o
cumprimento das obrigações legislativas e para a diminuição de acidentes.
Ela consiste no estudo antecipado das etapas do trabalho a ser realizado em uma localidade, levando
em consideração os riscos ao meio ambiente, às pessoas, ao patrimônio financeiro e à estrutura fí-
sica da empresa.
Deve ser realizada para garantir a integridade física e psicológica dos colaboradores da equipe. Ape-
sar disso, algumas gestões não dão importância para esse assunto e não a realizam.
Em outras ocasiões, ela é feita junto com o início das atividades. Isso acarreta a ineficiência dos estu-
dos, já que dúvidas podem surgir e esclarecimentos serem realizados superficialmente.
Infelizmente, todos esses casos trazem péssimas consequências para o negócio. Dessa forma, é ne-
cessário enxergá-las como partes fundamentais de qualquer processo produtivo.
Todos os cuidados devem ser tomados, a fim de evitar falhas e garantir a segurança dos envolvidos.
Um acidente pode causar danos à saúde dos colaboradores e afetar a empresa inteira.
Por exemplo, se não há equipamentos de segurança na realização de alguma atividade, todos os es-
forços são direcionados para a resolução desse problema. A análise de riscos precisa fazer parte da
rotina de trabalho para que tudo aconteça como planejado e receber toda a atenção necessária.
Com a análise preliminar, é possível antecipar situações problemáticas e propor soluções adequadas
às exigências normativas. Além do mais, o nível de segurança de cada atividade pode crescer em
função dos riscos que ela apresenta ao longo do desenvolvimento do projeto.
O trabalho em espaço confinado é uma situação que exige muito cuidado e atenção, fazendo com
que todos os detalhes sejam analisados e compreendidos. Todo o ambiente e as ferramentas de tra-
balho precisam ser estudadas e escolhidas adequadamente.
Por mais que as equipes trabalhem com os mesmos equipamentos de segurança e realizem as mes-
mas atividades, essas ocasiões apresentam riscos diferentes e exigem soluções distintas.
As inspeções de análise de risco são rotineiras e podem variar de acordo com o porte e o campo de
atuação do negócio. De qualquer forma, existem sete classificações para orientar, determinar as re-
gras de cada uma delas e facilitar a identificação de possíveis doenças ocupacionais. Confira-as
abaixo:
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INSPEÇÃO DE SEGURANÇA
inspeção de rotina: como o próprio nome já diz, ela é realizada periodicamente no dia a dia de traba-
lho da gestão. Seu principal objetivo é determinar os problemas que prejudicam a rotina diária dos
trabalhadores;
inspeção periódica: realizada com horário e local marcado e em intervalos regulares. Por isso, ela
exige um planejamento, a fim de identificar as condições de trabalho na empresa;
inspeção oficial: análises realizadas por órgãos oficiais e devido a determinações judiciais. Além
disso, elas acontecem caso haja uma exigência das normas regulamentadoras;
inspeção especial: acontecem sem o aviso prévio e em situações extraordinárias, como após a ocor-
rência de acidente ou para solucionar um problema com mais detalhes e precisão;
inspeção geral: processos programados e que verificam as condições de todas as áreas da empresa;
inspeção parcial: trabalhos feitos em setores isolados e quando já existe algum tipo de problema.
É perceptível que a análise de riscos é um procedimento essencial em uma empresa que deseja evi-
tar acidentes, melhorar a qualidade de vida dos funcionários e alcançar melhores indicadores de de-
sempenho.
Muitos técnicos têm dúvidas sobre as melhores práticas para a realização desse tipo de serviço.
Como existem diversas atividades e vários campos de atuação, como a indústria petroquímica e o
agronegócio, cada caso deve ser analisado estrategicamente.
A análise de riscos no trabalho deve ser realizada por todos os funcionários de segurança do trabalho
da empresa. Esses profissionais devem direcionar seus esforços para a obtenção de informações
atualizadas sobre as atividades exercidas no ambiente. caso necessário devem solicitar o auxílio téc-
nico de outros profissionais ou especialistas da empresa visto que a multidisciplinaridade é saudável
neste tipo de processo.
Visitas aos diferentes setores e áreas da companhia são determinantes para entender como os pro-
cessos acontecem e de que forma os colaboradores estão expostos.
Não existe um modelo pronto para uma APR eficiente. Porém, as seguintes etapas podem ajudá-lo a
realizá-la:
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INSPEÇÃO DE SEGURANÇA
As inspeções de segurança têm como principal objetivo detectar riscos e/ou perigos de acidente e
possibilitar que medidas de controle possam ser colocadas em prática quanto aos itens que estão
fora das conformidades de segurança e qualidade nos setores laborais do ambiente de trabalho.
Assim, as inspeções de segurança passam a atuar no sentido de “evitar e/ou eliminar” que possíveis
riscos possam ocasionar acidentes de trabalho e doenças ocupacionais. Ou seja, a inspeção no local
de trabalho é um dos procedimentos mais importantes de antecipação das intempéries em relação à
segurança e Medicina do Trabalho.
Por isso, é fundamental que profissionais responsáveis pelas inspeções adotem procedimentos que
levem a identificar riscos de baixo, médio e grande porte e que poderão ser causas de acidentes.
Ao identificar possíveis fatores que possam causar acidentes, é possível tomar providências imedia-
tas e que eliminem riscos inerentes nas áreas de trabalho. Vejamos os principais tipos:
Inspeções Gerais
São aquelas realizadas em toda a empresa, ou seja, que envolvem todos os setores. Em geral, parti-
cipam das verificações engenheiros, técnicos de Segurança do Trabalho, médicos, assistentes soci-
ais, membros da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) e funcionários.
As inspeções gerais devem ser repetidas em intervalos regulares. Em empresas que não contam com
uma equipe de serviços especializados em segurança e medicina do trabalho, o cumprimento deve
partir dos integrantes da CIPA.
Inspeções de Rotina
As inspeções de rotina são aquelas realizadas frequentemente dentro da empresa. Assim, os respon-
sáveis pela vistoria averiguam se existem problemas ou erros comuns nas atividades, equipamentos,
processos, métodos de trabalho e fatores ambientais, por exemplo.
As inspeções de rotina levam a identificar defeitos em equipamentos, atitudes dos funcionários diante
das situações de trabalho, uso de EPIs, entre outros. Em geral, é o tipo de inspeção mais comum e
que deve obrigatoriamente ser adotada no dia a dia de todos os trabalhadores da área de segurança
e saúde do trabalho.
Inspeção Oficial
Inspeções Periódicas
As inspeções periódicas são aquelas realizadas em determinados períodos de tempo, visando detec-
tar condições inseguras, que naturalmente surgem pelo desgaste de peças, uso de ferramentas, de-
preciação de máquinas e equipamentos.
Vale destacar que algumas inspeções são obrigatórias por lei, como aquelas referentes a equipamen-
tos perigosos como caldeiras e equipamentos de segurança, como extintores e outros.
Inspeções Especiais
Esse tipo de inspeção busca identificar riscos presumíveis, ou seja, que necessitem de profissionais
especializados para realizar medições e testes em aparelhos. Poderão ser detectadas situações
anormais de trabalho e que apresentem risco à saúde e segurança.
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INSPEÇÃO DE SEGURANÇA
Em geral, é um tipo de inspeção mais técnica e minuciosa, por isso a necessidade de utilizar equipa-
mentos e aparelhos especializados. Pode-se citar como exemplos das inspeções especiais a medi-
ção do ruído ambiental, quantidade de partículas tóxicas em suspensão no ar, entre outros.
A melhor forma de controlar cada etapa no processo das inspeções de segurança é por meio de um
checklist. Programando as atividades de vistorias (gerais, de rotina, periódicas, etc.), é possível inspe-
cionar no tempo certo e identificar, assim, as não conformidades que possam representar riscos à sa-
úde e segurança o trabalhador.
Com um checklist é possível elaborar um cronograma de cumprimento do que precisa ser feito ― no
dia e hora certos ― e evitar esquecimentos e aborrecimentos. Essa ferramenta otimiza a rotina den-
tro da empresa e eleva a segurança, colocando em prática medidas de correção e neutralização dos
riscos.
É importante que o responsável pela inspeção, seja esta qual for, realize a visita aos setores da in-
dústria e investigue os riscos que envolvam o trabalhador, o patrimônio da empresa, a produção e o
meio ambiente.
– Falta de uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) como capacete, botas, luvas, másca-
ras de proteção, etc.
Grande parte dos acidentes de trabalho ocorrem pela junção de um ou mais fatores. Por isso, as ins-
peções devem fazer parte da rotina das indústrias continuamente e tudo deve ficar registrado para
que as mudanças (preventivas ou corretivas) sejam colocadas em prática e as medidas implantadas
sejam fiscalizadas no futuro.
Tipos de Inspeções
Conheça os tipos de inspeções de segurança que podem ser realizadas no ambiente industrial:
Inspeção de rotina: é a que acontece no dia a dia. Pode ser realizada pela equipe responsável pela
segurança do trabalho e membros da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) e tem
como objetivo identificar riscos e erros comuns que possam causar acidentes no ambiente de traba-
lho. Como exemplo temos as ações inadequadas da equipe, os defeitos de máquinas e equipamen-
tos, entre outros. Também é importante que os trabalhadores façam as verificações das ferramentas
e máquinas que operam.
Inspeção periódica: ocorre com frequência regular, em data e local previamente agendados. Seu ob-
jetivo é identificar condições inseguras que podem ocorrer de forma natural como o desgaste de pe-
ças de máquinas, ferramentas, equipamentos, instalações elétricas e outros materiais utilizados na
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INSPEÇÃO DE SEGURANÇA
produção. Algumas destas inspeções são obrigatórias por lei, como as feitas em caldeiras e equipa-
mentos como extintores de incêndio.
Inspeção especial: somente realizada em situações extraordinárias. Geralmente, este tipo de inspe-
ção requer a presença de profissionais especializados e o uso de aparelhos de teste e medição. As-
sim, acontecem quando um problema exige uma verificação mais cuidadosa. Como exemplo, temos a
medição de ruídos ambientais.
Inspeção oficial: é aquela feita apenas por órgãos oficiais e empresas de seguro. Neste tipo de inspe-
ção são verificadas documentações também, além dos pontos de atenção realizados nas inspeções
de rotina.
Inspeção eventual: ocorre somente quando é necessário verificar itens específicos, mas que não tem
data ou local para acontecer.
Inspeção geral: realizada em intervalos regulares em todos os setores da indústria. Em muitas empre-
sas trata-se da verificação de assuntos relacionados a segurança e medicina do trabalho. Participam
destas inspeções engenheiros, membros da CIPA, técnicos de segurança e até médicos do trabalho.
Inspeção parcial: ocorre em algumas áreas da empresa e somente em determinadas atividades onde
existe um problema. São avaliações mais detalhadas.
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