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11 de Janeiro de 2014

Cheguei numa fazenda e de imediato estranhei a presença de uma grande quantidade de


evangélicos ao redor de um lago, estavam numa atividade que não dei atenção, passei por eles
na bike que estranhamente não notei depois e fui em direção a uma casa localizada mais a
frente numa pequena elevação, chegando lá deparei-me logo de cara com uma pessoa que
não me é muito estimada, pensei logo em voltar, mas como a mesma estava com a namorada
e nunca tive nenhum atrito com ambos, resolvi dar uma chance até para mim mesmo e
verificar se tal antipatia para aquela pessoa não seria apenas fruto da minha imaginação. Ok,
começamos a conversar enquanto preparávamos o fogo de carvão e esperávamos pelos
demais, depois fomos dar uma volta ao redor da casa conhecer um pouco mais a fazenda;
começando a descrição pela casa, diria que a mesma era bastante peculiar para não dizer
totalmente deteriorada, sem portas, paredes descamadas, telhado irregular, enfim, um casa
abandonada, e a muito tempo, em contrapartida ao seu redor um estado de conservação
ótimo, grama super verdinha e aparada, pátio encimentado conservado e limpo;
estranhamente parecia que aquela casa não fazia parte daquele local. Em todo esse tempo
ouvia um pequeno barulho proveniente da festa dos evangélicos e ao sair da casa ouvi
nitidamente alguém comentar que a festa estava terminando já que estava chegando as 17h e
todos ainda tinham de retornar para suas casas, de repente percebi vários carros (que não faço
a mínima ideia de onde vieram) saindo da fazendo com os fiéis dentro. A tranquilidade reinou
do local, sem barulho, só ao som da natureza. Sentamos no batente do pátio e ficamos a
esperar o restante da turma que para ali iria, aos poucos foram chegando mais pessoas. Após
certo tempo “acordo” e percebo que foi um sonho dentro de um sonho, mas ao abrir o face
percebo que uma amiga minha postou fotos e vídeos do evento, mas como se tudo tinha sido
um sonho? Me pergunto o porquê de tal espaço vago na memória e se caso eu teria bebido
demais na festa, recebo a confirmação que não, e que até acabei sendo o único sóbrio do
evento. Só que tudo isso tem um pequeno detalhe, o sonho dentro do sonho da viagem
ocorreu a dias atrás, já a conversa e a visualização das imagens foram ontem; como explicar?

25 de janeiro de 2014

Me encontrei a noite na porta do antigo Colégio Cenecista, especificamente no segundo


portão; muito, mais muito escuro a noite estava, e notei que corria uma quantidade alta de
água na rua e deduzi aquilo como um fato incomum, foi quando me veio o fato de estar num
sonho, ao pensar tal frase as coisas mudaram por completo, ao invés de me sentir numa rua
num dia de chuva fui transferido para uma espécie de cidade submersa num oceano, estilo
BIoshock, só que essa sensação me sufocava imensamente, controlei-me e fui seguindo com o
sonho, olhei para trás e resolvi entrar na escola, percebi que a estrutura estava
completamente diferente, algo como se estivesse passando por uma reforma, encontrei alguns
conhecidos que trabalharam lá e falei com os mesmos, mas estes não me responderam, se
limitaram a me olhar do pés à cabeça e expressar uma feição muita feia tipo “de onde ele me
conhece?”, passei pela entrada, secretária, sala do diretor e pátio de recreação, fiquei muito
entediado e até com medo do local, pois uma mancha negra estava a tomar todo local, resolvi
sair dali antes que a mesma me engolisse, sai de lá e percebi que já era dia, fui em direção à
rua que sempre insiste em aparecer nos meus sonhos, e notei que hoje estava muito
movimentada, parecendo um centro comercial ativo, pensei em visitar meus amigos na Rota e
rapidamente fui transferido para a porta de um prédio, ou seja, completamente diferente de
uma fábrica, foi aí que se deu uma das sensações mais maravilhosas até hoje nos sonhos,
como estava numa cidade submersa, a porta do prédio era uma espécie de paredão de corais,
ao aproximar-me praticamente lembro-me com extrema nitidez sua aparência e sua textura,
apesar de nunca ter visto um, foi tanto realismo, sombra, textura, cores, que fiquei
completamente boquiaberto, mas a sensação de sufoco retornou e quase que me faz acordar,
controlei-me mais uma vez e entrei no prédio, um prédio grande de paredes claras,
novamente totalmente desconhecido a estrutura física, caminhei e mais uma vez fui falando
com todos para ver qual a reação deles ou se alguém me respondia, todos também faziam a
mesma expressão de surpresa misturada com descontentamento pelo fato de um estranho
estar falando com ele, estavam todos num frenesi grande, como se estivessem em mudança,
trazendo os móveis para esse novo local, comecei a ir em direção a outros repartimentos do
prédio e o pessoal do lojão era quem estava nesse local, nem precisa dizer o que foi que fiz;
cheguei num local muito grande aberto e coberto por uma espécie de telhado que não
abrangia toda área deixando uma parte para entrada do sol, vi os meninos da criação vindo na
minha direção e para minha surpresa foram os únicos que falaram comigo, primeiro Pedro,
depois Budega, e o mesmo em seguida perguntou: - Cadê a bike?. Respondi: - Está por aí (não
sabia a mínima ideia de onde ela estava, aliás nem a vi). Notei o nego super hiper mega
estranho, com a toca do macacão a cobrir-lhe o rosto, fiquei o observando e o mesmo
estranhamente não falou nada, apenas de total supetão pegou na minha mão e para minha
surpresa saímos voando de lá, numa velocidade que rapidamente estávamos distante, mas
notei algo nos perseguindo e perguntei: - Eles podem voar também? E o nego falou pela
primeira vez: - Aqui todos podem voar. Comentei: - Então vamos mais rápidos, e de repente
nos transformamos em duas águias e aumentamos mais ainda nossa velocidade, deixando
para trás nossos perseguidores, nesse período estávamos sobrevoando uma mata bastante
densa, e quando a mesma estava a terminar e avistamos no horizonte uma cidade, o sonho
começou a “perder vida” e ficar embaçada a visão, tentei com todos os esforços continuar,
mas foi em vão, a cidade foi sumindo, sumindo e acordei.

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