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Historia
O caju (do tupi-guarani “acayu” ou “aca-iu”, que significa “noz que
se produz”) é visto, na maioria das vezes, como o fruto do
cajuzeiro (Anacardium occidentale), o que não é correto. Na
verdade, o fruto é apenas a castanha do caju; a parte comestível
vendida comumente como fruta é o seu pedúnculo floral, esse é
carnoso, amarelo, rosado ou vermelho, suculento e comestível.
https://mundoeducacao.uol.com.br/biologia/caju.htm
Processamento da fruta
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Produção de caju
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Valor nutritivo
Muito antes dos portugueses chegarem ao Brasil, a castanha de caju já era
consumida como alimento pelos povos nativos da América do Sul e da
América Central.
Contudo, apesar das suas reconhecidas propriedades nutritivas, a
castanha de caju sofreu restrições durante o século passado devido a
orientação nutricional então predominante, que privilegiava os alimentos
de origem animal, em detrimento dos alimentos de origem vegetal e
recomendava aos consumidores evitarem alimentos possuidores de
propriedades negativas. Dentre estes, foi incluída a castanha de caju, sob
a alegação de que ela continha um elevado teor de gorduras.
Durante este período muitas pessoas deixaram de comer castanha de
caju, por não terem sido esclarecidas de que existem gorduras ruins e
gorduras saudáveis. Ruins, são as chamadas gorduras saturadas, nocivas
ao sistema cardiovascular porque elevam os níveis de LDL, o chamado mal
colesterol, que contribui para o aumento do risco de doenças cardíacas.
Saudáveis, são as gorduras não saturadas, que aumenta os níveis de HDL,
conhecido como o bom colesterol, que protege o coração e proporciona
vidas mais longas e sadias.
A partir do final do século, porém, esse critério de seleção de alimentos
com base no conteúdo negativo dos mesmos foi considerado
improcedente substituído por uma nova orientação nutricional que o
consumo de alimentos saudáveis, figurando entre os mesmos a castanha
de caju, considerada pelos americanos como uma das “super estrelas
nutritivas”, por ser altamente benéfica para a saúde, conforme atestam as
pesquisas mais recentes.
Essa ascensão do prestígio nutricional da castanha de caju em várias
partes do mundo, decorre do reconhecimento da comunidade científica
de que as gorduras não saturadas, das quais a castanha de caju é
extremamente rica, são fundamentais para a saúde do coração.
Além disso, em sua composição química a castanha de caju contém
proteínas, carboidratos, ferro, cálcio, fósforo e sódio, bem como vários
tipos de aminoácidos com destaque para o argimino, que desempenha
importante papel no combate ás doenças cardíacas, pois se converte em
óxido nítrico, cuja função é alargar as artérias e diminuir a pressão
sanguínea, evitando assim ataques cardíacos fatais.
Existem também alguns estudos baseados em pesquisas recentes, que
dizem que as nozes, entre elas a castanha de caju, são ricas em
fitoquímicos e fitoesterois, que podem ter propriedades anticancerígenas.
Outros estudos, demonstram ainda o potencial da castanha de caju para
ajudar as pessoas a atingirem e manterem as suas metas de perda de
peso, fato que veio a ser confirmado por pesquisas feitas em
universidades americanas.
Por todos esses fatores é que os especialistas afirmam que a castanha de
caju, por suas propriedades altamente benéficas para a saúde, é
recomendada para uma dieta saudável e balanceada.
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