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1.

A principal pergunta que um administrador de empresas deve responder é onde se deve


conseguir o financiamento para empreender novos projetos, se através de sócios ou de
empréstimos?

2. A principal desvantagem da organização de empresas na forma corporativa, no Brasil e no


mundo, é o problema de dupla taxação aos acionistas dos dividendos distribuídos.

3. A maximização do valor unitário atual da ação (ou cota) da empresa deve ser o objetivo
primário do administrador da empresa.

4. As compras e vendas de ações e títulos de dívida de empresas nos mercados organizados


de ações e de capitais são operações do mercado primário.

5. O problema de agência surge em função da origem inicial do executivo contratado pela


empresa: conforme o local onde ele tenha sido contratado, ele será obrigado a pagar uma
quantia maior ou menor pelo serviço de contratação prestado, o que vai causar impacto
nos ganhos da empresa.

6. Os administradores não devem se concentrar no valor atual da ação, porque isso levará a
uma ênfase excessiva no curto prazo ao invés do longo prazo.

7. Os custos contábeis são de difícil determinação devido ao seu caráter de fato passado,
demandando pesquisas históricas, diferentemente dos custos de mercado.

8. A variação das despesas de capital de uma empresa, em determinado período, pode ser
positiva ou negativa, uma vez que pode haver a necessidade de gastos líquidos ou não.

9. O fluxo de caixa de uma empresa ser negativo é um mau sinal da operação da empresa.

10. O valor de uma empresa é equivalente ao valor de mercado de suas dívidas e patrimônio
líquido, descontados do valor mantido em sua caixa e do restante equivalente-caixa.

11. Liquidez de um ativo diz respeito à capacidade deste em ser transformado em dinheiro,
dada restrições de preço e velocidade da transformação.

12. As chamadas “vendas de mesma loja” dão uma indicação importante para o desempenho
ao longo do tempo de empresas diferentes, o que não seria conseguido através da
comparação das suas vendas totais.

13. Análise de um “grupo de pares” é o nome do método pelo qual é feita a comparação
duas-a-duas de empresas de diferentes origens e áreas de atuação.

14. Demonstrações Financeiras Padronizadas são aquelas demonstrações feitas utilizando-se


variáveis calculadas de forma idêntica.

15. A não emissão de novas ações e manutençcao de uma determinada política de


endividamento são premissas básicas para o cálculo da taxa de crescimento sustentável
de determinada empresa.

16. Se uma empresa mantém uma política de não utilizar financiamento externo e mantém
um índice de retenção positivo, suas vendas aumentando a 15% com financiamento
externo necessáro (FEN) negativo indicam que sua taxa de crescimento sustentável é
maior do que 15%.

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17. As variáveis básicas do valor presente são o valor futuro (VF), a taxa de desconto (r) e o
prazo do investimento (t).

18. O reinvestimento dos valores recebidos a título de juros e não retirados é a característica
principal dos chamados juros compostos.

19. O que acontece a um valor futuro se, mantendo-se demais condições constantes,
aumenta-se a taxa de juros (considerar juros compostos).

20. Quando você aumenta o período envolvido, considerando-se as demais condições


constantes, o valor presente de uma série de pagamentos, aumentará, ao inverso do seu
valor futuro.

21. Mantidas as demais condições constantes, tanto o valor presente como o valor futuro de
uma série de aumentam com o aumento do período considerado.

22. Juros por empréstimos cobrados no início do período de pagamento implicam em gastos
menores para os tomadores de empréstimo se comparados ao caso de juros cobrados ao
final do período.

23. Um atleta que negocia um contrato com um grande bônus inicial e valores de prestação
reduzidos tem mais vantagens financeiras do que um que negocia o reverso (bônus
menro e prestações maiores) para um valor total constante (em uma economia normal
com taxa de juros positivas).

24. Apesar dos títulos do Tesouro Norte-americano embutirem um risco intrínseco, suas taxas
são frequentemente utilizadas como referência para taxas livres de risco.

25. O uso de um título com cupom zero frente a um título com cupom maior do que zero é
justificado pelo benefício fiscal fornecido pelos fluxos de caixa, decorrentes do pagamento
de juros, mais altos no início contra baixos no final, respectivamente.

26. Um problema causado pelo fornecimento de Classificações de Risco não Solicitadas, pelas
empresas de classificação de risco, decorre da controvérsia causada pela dúvida se as
agências fornecerão piores classificações a empresas futuras clientes ou melhores
classificações a empresas que resolverem não serem clientes no futuro.

27. A decisão da taxa de cupom para emissão de um título de dívida representa uma chance
para a empresa emitente conseguir do mercado um pagamento de taxa de juros menor
do que aquela à época percebida pelo mercado como risco para o negócio da empresa.

28. Os títulos de dívida com prazos extremamente grandes, que muitas vezes excederão a
vida das empresas e podem ser percebidos como ações preferencias disfarçadas, são
emitidos por estas devido à sua grande vantagem fiscal em relação às emissões de ações.

29. O valor (preço) das ações reflete a perspectiva do fluxo de caixa representado pelos
dividendos que serão por ela distribuídos no futuro.

30. Empresas que não pagam dividendos aos seus acionistas ainda assim coneguem vender
ações devido à creça dos investidores que elas eventualmente começaram a pagá-los e
que o valor dessa empresa está crescendo.

31. No contexto do modelo de crescimento constante de dividendos, a taxa de crescimento


dos dividendos é igual à taxa de crescimento do preço da ação menos a taxa de desconto.

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32. A principal diferença entre o sistema de votos por ação de uma empresa com ações no
mercado, e o sistema político atual, reside no fato de que há algumas ações sem direito a
voto.

33. No Brasil, as empresas preferem distribuir dividendos ao invés de reter os lucros apurados
a fim de transferir o ônus do pagamento de impostos aos acionistas.

34. No caso de uma empresa normal emitir duas ações com o mesmo valor unitário, sendo
uma preferencial e uma ordinária, é razoável esperar que o valor fixo do dividendo da
ação preferencial preserve o preço daquela, enquanto o preço da ação ordinária deve
diminuir.

35. Há muita preferência pelo uso da TIR (taxa interna de retorno) versus o uso do VPL (valor
presente líquido), quando da comparação de projetos normais, devido à TIR ser um
número singelo e adimensional, o que facilita sua comparação, ao passo que o VPL tem
unidade.

36. O uso da TIR-M não traz vantagens sobre a TIR, pois o cálculo da primeira exige a
estimativa de taxas exógenas enquanto a segunda não.

37. Um projeto com payback menor do que a vida útil do projeto tem, obrigatoriamente, um
VPL positivo.

38. Se dois projetos A e B têm valores de VPLA > VPLB então seus valores de TIR serão TIRA >
TIRB.

39. Embora ambos os critérios VPL e Índice de Rentabilidade sejam baseados na comparação
dos valores das mesmas grandezas, investimento inicial e total dos fluxos de caixa
descontados esperados, eles podem dar indicações inversas na comparação de dois
projetos.

40. Nos projetos com fluxos de caixa constates e perpétuos e taxa de desconto constante,
ambos o payback e a TIR são iguais.

41. A grande vantagem do uso do Retorno Contábil Médio (RCM) como critério de
investimento é a facilidade de obtenção dos dados necessários para o seu cálculo.

42. Como o Retorno Contábil Médio (RCM) é um critério de investimento baseado em


informações contábeis que são auditadas e públicas, seu uso é confiável.

43. A grande limitação dos critérios de investimento, em geral, é que sua qualidade está
intimamente ligada à qualidade das estimativas feitas.

44. O critério do payback é, normalmente, desprezado pelas empresas devido a não


considerar o valor do dinheiro no tempo.

45. Em uma análise de cenários a influência de uma única variável no todo é examinada a
partir da sua inclusão com valores diferentes em situações diferentes.

46. Uma empresa optaria por utilizar a depreciação ACRSM ao invés da linear, em função de
conseguir obter valores únicos de depreciação para cada ano dada a escolha de uma
tabela, enquanto que no segundo caso este valor varia de acordo com a longevidade do
projeto analisado.

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47. O custo de oportunidade é uma forma de encarar a avaliação de uma alternativa de uso
de um determinado bem.

48. A expressão custo afundado é derivada do fato de que os navios que afundam
representam custos (de sua fabricação) que não serão recuperados, diferentemente dos
submarinos.

49. O Custo Anual Equivalente (CAE) é a forma apropriada de comparar dois projetos
mutuamente exclusivos de durações diferentes, embora possam forçar a assunção de
fluxos de caixa e retornos constantes por períodos mais longos do que a vida dos projetos.

50. Como a depreciação é um valor não caixa, ela pode ser ignorada nos cálculos de
avaliação de projetos.

51. O valor da depreciação, para avaliação de projetos reside na sua capacidade de fornecer
benefícios fiscais quando da existência de impostos.

52. Os custos financeiros (juros) não devem ser ignorados nas avaliações de projetos quando
são oriundos de operações acontecidas unicamente em razão do projeto sendo analisado.

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