1. OBJETIVO 1
2. NORMAS COMPLEMENTARES 2
3. TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES 3
4. CONDIÇÕES GERAIS 5
4.1. Condições de Serviço 5
4.3. Acondicionamento e Transporte 5
4.3.1. Caixa para Transporte e Armazenamento 5
4.4 Garantia 6
4.5. Obrigações Comerciais e Jurídicas 6
4.6. Informações a serem Fornecidas Juntamente com a Proposta 6
4.7. Manual de Instruções 7
4.8. Peças Sobressalentes 7
4.8.1. Peças Sobressalentes Especificadas/Recomendadas 8
5. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS 9
5.1. Características Elétricas 9
5.2. Características Construtivas 9
5.2.1. Condições de Projeto 9
5.2.2. Base 9
5.2.3. Compartimento do Bloco de Terminais 10
5.2.4. Bloco de Terminais 10
5.2.5. Terminais 11
5.2.6. Bobinas de Corrente 11
5.2.7. Bobinas de Potencial 11
5.2.8. Discos 11
5.2.9. Dispositivo de Calibração 11
5.2.10 Ímã 11
5.2.11. Mancais 12
5.2.12. Mostrador 12
5.2.13. Registrador 12
5.2.14. Rotação do Elemento Móvel 12
5.2.15. Tampa do Medidor 12
5.2.16. Dispositivos de Selagem 12
5.2.17. Placa de Identificação 13
5.2.18. Terminais de Prova 13
6. APROVAÇÃO DE PROTÓTIPO 14
7. ENSAIOS 15
7.1. Marcha em vazio 15
7.2. Determinação da Corrente de Partida 15
7.3. Influência da Variação de Corrente 15
7.4. Influência da Variação do Fator de Potência 15
7.5. Influência da Variação de Tensão 15
7.6. Influência da Variação de Freqüência 15
7.7. Influência da Variação da posição do Medidor 15
7.8. Influência do Campo Magnético Externo 15
7.9. Influência da Variação de Temperatura 15
7.10. Influência do Atrito do Registrador 16
ANEXO A TABELAS
TABELA 1 – DISTÂNCIAS DE ISOLAMENTO E DE ESCOAMENTO 23
TABELA 2 – INDEPENDÊNCIA DOS ELEMENTOS MOTORES DOS MEDIDORES
DE DOIS ELEMENTOS 23
TABELA 3 – INDEPENDÊNCIA DOS ELEMENTOS MOTORES DOS MEDIDORES
DE TRÊS ELEMENTOS 24
TABELA 4 – INFLUÊNCIA DA VARIAÇÃO DA CORRENTE 25
TABELA 5 – INFLUÊNCIA DA VARIAÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA PARA
OS MEDIDORES POLIFÁSICOS DE DOIS ELEMENTOS, TRÊS FIOS,
LIGAÇÃO TRIÂNGULO 26
TABELA 6 – INFLUÊNCIA DA VARIAÇÃO DE TENSÃO 26
TABELA 7 – INFLUÊNCIA DA VARIAÇÃO DA FREQÜÊNCIA 26
TABELA 8 – INFLUÊNCIA DA VARIAÇÃO DA POSIÇÃO DO MEDIDOR 27
TABELA 9 – INFLUÊNCIA DO CAMPO MAGNÉTICO EXTERNO 27
TABELA 10 – INFLUÊNCIA DA ELEVAÇÃO DA TEMPERATURA 27
TABELA 11 – CALIBRAÇÃO DE MEDIDORES POLIFÁSICOS 28
TABELA 12 – CALIBRAÇÃO DE MEDIDORES MONOFÁSICOS 28
TABELA 13 - PLANOS DE AMOSTRAGEM 28
ANEXO B DESENHOS
DESENHO 1 – DISPOSIÇÃO DOS TERMINAIS E ESQUEMA DE LIGAÇÕES
INTERNAS DO MEDIDOR MONOFÁSICO 30
DESENHO 2 - DISPOSIÇÃO DOS TERMINAIS E ESQUEMA DE LIGAÇÕES
INTERNAS DO MEDIDOR POLIFÁSICO 31
DESENHO 3 - DISPOSIÇÃO DOS TERMINAIS E ESQUEMA DE LIGAÇÕES
INTERNAS DO MEDIDOR POLIFÁSICO 31
DESENHO 4 – MEDIDORES (DIMENSÕES) 32
ANEXO C PEÇAS SOBRESSALENTES ESPECIFICADAS 33
ANEXO D PEÇAS SOBRESSALENTES RECOMENDADAS 34
Medidor de energia ativa, de dois ou mais elementos motores com uma bobina de
corrente e uma de potencial para cada elemento motor, cujos erros não excedam 2%
para todos os valores de corrente entre 10% de corrente nominal e a corrente máxima,
com fator de potência unitário.
Base
Parte destinada à sua instalação e sobre a qual são fixadas a estrutura, a tampa do
medidor, o bloco de terminais e a tampa do bloco de terminais.
Estrutura
Terminais
Bloco de Terminais
Registrador
Mostrador
Placa que contém abertura para leitura dos algarismos dos ciclômetros.
Ciclômetro
Catraca
Aferição
Calibração
Placa de Identificação
Toda a embalagem e preparação para remessa dos medidores está sujeita a inspeção e
aprovação pelo inspetor da Celg conforme o que se segue.
4.4. Garantia
d) o prazo mínimo de garantia aceito pela Celg é de dezoito meses a contar da data da
instalação ou vinte e quatro meses a partir da entrega do medidor em seu
almoxarifado.
- de contorno e dimensões;
- dos diagramas de ligações internas;
- detalhados dos blocos de terminais, com dimensões;
- da placa de identificação e do mostrador;
- do dispositivo de sustentação do medidor, com dimensões;
- da localização e forma de operação dos dispositivos de calibração.
- identificação do cliente;
- identificação do processo aquisitivo;
- identificação do equipamento;
- características técnicas, elétricas e mecânicas, do medidor;
- folha de índice das seções do manual (índice geral);
- folha do índice dos desenhos anexos;
- folha do índice dos catálogos anexos.
Nota:
A aprovação de qualquer desenho por parte da Celg não desobrigará o
fabricante de toda a responsabilidade para a execução do projeto, montagem e
funcionamento corretos, nem o eximirá da obrigação de fornecer o material de
acordo com as exigências desta norma.
Deve ser entregue um manual para cada 1000 medidores fornecidos, sendo o número
máximo de quatro. Os manuais de instrução, com capa plástica tipo “porta-folha”,
devem ser divididos em seções, contendo informações sobre o manuseio, montagem,
ensaios de campo e operação, incluindo ilustrações completas para todas as fases de
instalação, operação, manutenção e ajuste.
O proponente deverá incluir, na sua oferta, uma lista de preços itemizados para peças
sobressalentes que julgar necessário ou recomendado.
Catálogos de códigos das peças sobressalentes e os números de código deverão ser
fornecidos para facilitar a encomenda e sua posterior aquisição.
Todas as partes listadas no Anexo C, Peças Sobressalentes Especificadas, deverão ser
obrigatoriamente cotadas.
O fabricante deverá preencher também o Anexo D, Peças Sobressalentes
Recomendadas, com as peças que ele achar necessárias, além das especificadas.
O projeto deve ser feito de modo que as peças de um mesmo tipo de medidor sejam
facilmente intercambiáveis.
5.2.2. Base
Os medidores que tiverem a base fabricada em material ferroso devem ser submetidos
aos ensaios descritos em 5.2.2.1 itens a, b e c. Os medidores que tiverem a base
fabricada em outros materiais devem ser submetidos aos ensaios dos itens c, d e e. A
base será aprovada se após a execução desses ensaios não for observado nenhum sinal
de desgaste, trinca, corrosão ou outro dano que possa comprometer o desempenho do
medidor.
a) Câmara de SO2
Esse ensaio deverá ser executado de acordo com a norma ISO 3231. A base deverá
resistir a 120 horas de exposição contínua.
b) Névoa Salina
Esse ensaio deverá ser executado de acordo com a norma ASTM D 201. A base
deverá resistir a 150 horas de exposição contínua.
Esse ensaio deverá ser executado de acordo com a norma IEC 68 2. A base deverá
resistir a seis ciclos de severidade IV.
d) Impacto
Esse ensaio deverá ser executado de acordo com a norma NBR 8378 e tem como
objetivo verificar características de ignição e propagação do fogo, na base e no bloco
de terminais. As partes do medidor não devem permitir a ignição do fogo, quando em
contato com um fio aquecido.
O compartimento do bloco de terminais deve formar com a base uma única peça, e ter
a tampa independente da tampa do medidor.
O bloco de terminais deve ser feito de material isolante e não apresentar deformações
após o medidor ter sido submetido ao ensaio de aquecimento com a corrente máxima.
Deve ter tampa independente da tampa do medidor, estar adaptado à base de modo a
impedir a entrada de insetos, poeira, umidade, bem como a fraude, por introdução de
corpos estranhos, sem deixar vestígios.
Deve ser fixado a base de forma que a sua retirada só aconteça com o rompimento
dos selos da tampa do medidor.
Os terminais de neutro devem ser identificados pela cor azul, na face frontal do bloco
de terminais, para o medidor polifásico.
A tampa do bloco de terminais deve ser curta de material resistente com a indicação
LINHA CARGA gravada, não permitir deformações e possuir dispositivo que
permita a sua selagem.
Os terminais de corrente devem conter dois parafusos para permitir a fixação segura e
permanente dos condutores.
5.2.8. Discos
Deverão ter rigidez suficiente para evitar empeno, e possuir em sua borda uma marca
indelével, de cor preta, e também 100 divisões, numeradas de 10 em 10, a partir da
marca. O sentido de rotação do elemento móvel deverá ser da esquerda para a direita
visto de frente. Nos medidores para ligação indireta, as marcas pintadas no disco
deverão ser em número de oito. A marca de referência no disco deverá ser pintada
com nitidez para evitar erros no sistema ótico de aferição.
5.2.10. Ímã
O ímã deve ter acabamento que evite ferrugem, corrosão e formação de escamas.
Deve ser fabricado de material que mantenha a indução magnética inalterável com o
tempo e ser fixado de modo a evitar deslocamento que possa afetar a exatidão do
medidor.
Os mancais devem ser do tipo magnético, de fácil substituição e não devem permitir
vibrações com a tampa do medidor fixada.
5.2.12 Mostrador
5.2.13 Registrador
O registrador deve ser do tipo ciclométrico, com cinco dígitos inteiros, K=1.
O registrador deve ser colocado de modo que a substituição seja facilmente permitida
e deve apresentar o valor Rr ou Kd em local visível. Deve possuir dispositivo para que
o acoplamento com o eixo sem-fim seja perfeito.
A tampa deve ser adaptada à base, assentada sobre uma gaxeta de material não
higroscópico de modo a impedir a entrada de insetos, poeira e a fraude por introdução
de corpos estranhos.
A tampa não deve ter furos, e deverá conter dispositivo para selagem.
Todo medidor deve ter dispositivos independentes para selagem da sua tampa e da
tampa do bloco de terminais.
O diâmetro dos orifícios dos dispositivos de selagem não devem ser inferiores a 2,0
mm.
Cada medidor deve conter uma placa de identificação colocada de modo a ser visível
com a tampa do medidor fixada, contendo as seguintes informações, gravadas de
modo legível e indelével:
A amostra deve ser constituída de três medidores do mesmo modelo e grupo, dos
quais dois devem ser submetidos a todos os ensaios relacionados no item 7 e o
terceiro deve ser para verificação das características construtivas do sub-item 5.2.
Os medidores da amostra devem ser submetidos aos ensaios de acordo com a NBR
8378.
O elemento móvel não deve efetuar um giro completo, quando for submetido a 110%
da tensão de calibração à freqüência nominal, sem carga, em 15 minutos. Para os
medidores polifásicos os circuitos de potencial devem ser ligados em paralelo.
A corrente de partida dos medidores não deve ser superior a 1,5% da corrente
nominal para medidores com catraca e 0,8% para medidores sem catraca.
Os medidores não devem apresentar erros superiores aos erros percentuais indicados
na tabela 8.
Os medidores não devem apresentar erros superiores aos erros percentuais indicados
na tabela 9.
Os medidores não devem apresentar erros superiores aos erros percentuais indicados
na tabela 10.
As perdas, excluindo eventual sinal luminoso não devem exceder: 1,5 W e 9 VA.
O medidor deve ficar em funcionamento contínuo, pelo menos duas horas, com 10%
da corrente nominal, com tensão e freqüência nominais e fator de potência unitário.
Este ensaio tem como objetivo determinar sobre o medidor os efeitos (térmicos,
mecânicos, químicos, elétricos e outros) resultantes de uma exposição ao calor
úmido. As partes do medidor não devem apresentar sinais de fissura, rugosidade,
escamas, falhas ou deformações.
As partes do medidor não devem permitir a ignição do fogo, quando em contato com
um fio aquecido.
As partes sob ensaio não devem apresentar rachaduras, quebras ou deformação que
comprometam a sua função de proteção, vedação e sustentação.
Os ensaios devem ser feitos utilizando-se tensões e correntes com forma de onda
senoidal cujo fator de distorção não exceda a 5%.
Durante os ensaios os medidores devem ficar na posição vertical com uma tolerância
permissível de ± 0,5°.
As correntes de ensaio devem ser aplicadas em valores progressivos para cada ensaio.
Deve-se aguardar um intervalo de tempo suficiente (cerca de 10 min) para que os
medidores alcancem um regime estável, antes de se iniciar a contagem do número de
rotações para a determinação dos seus erros.
Os ensaios devem ser efetuados quando somente o cilindro mais rápido estiver
girando.
O medidor padrão usado em qualquer ensaio deve estar aferido o mais próximo
possível da condição em que ele for utilizado.
9.1. Inspeção
k) Nenhuma modificação no medidor deve ser feita "a posteriori" pelo fabricante sem
a aprovação da Celg. No caso de alguma alteração, o fabricante deve realizar todos
os ensaios de tipo, na presença do inspetor da Celg, sem qualquer custo adicional.
l) A Celg poderá, a seu critério, em qualquer ocasião, solicitar a execução dos ensaios
de tipo para verificar se os medidores estão mantendo as características de projeto
preestabelecidas por ocasião da aprovação dos protótipos.
9.2. Amostragem
Para os lotes com menos de 50 medidores, todos os medidores do lote devem ser
submetidos aos ensaios e exames indicados em 9.3.
Todas as despesas decorrentes dos ensaios nos medidores do(s) lote(s) rejeitado(s) e
aquelas relativas à nova visita do inspetor para acompanhar o processo, serão
totalmente custeadas pelo fabricante.
Todas as vias do relatório devem ser assinadas pela pessoa que fez os ensaios, seu
superior e pelo inspetor da Celg.
TABELAS
TABELA 1
TABELA 2
Ligações do Ligações do
Erro percentual admissível
elemento B elemento C
Condições Circuito Percentual da corrente nominal
Circuito Circuito Circuito de
de nos elementos A, B e C
de tensão de tensão corrente
corrente 20 60 100 300
Fase 1 Fase 1
1(A) Desligado Desligado - e1 - e'1
normal normal
Fase 2 Fase 3
2 Desligado Desligado - e1 ± 1,0 - e'1 ± 1,0
normal normal
Fase 3 Fase 2
3 Desligado Desligado - e1 ± 1,0 - e'1 ± 1,0
normal normal
Fase 1 Fase 1 Fase 1 Fase 1
4(A) e4 - e'4 -
normal normal normal normal
Fase 2 Fase 2 Fase 3 Fase 3
5 e4 ± 1,0 - e'4 ± 1,0 -
normal normal normal normal
Fase 3 Fase 3 Fase 2 Fase 2
6 e4 ± 1,0 - e'4 ± 1,0 -
normal normal normal normal
Notas:
1) Os erros percentuais máximos admissíveis para e3 e8 e e9 , são de ± 0,5% para os
medidores classe 2.
2) Se nos ensaios do medidor, certos pontos ultrapassarem os limites indicados na
tabela 4 é permitido deslocar o eixo das abscissas, paralelamente a ele mesmo, de
modo que e3 e8 e e9 não ultrapassem os limites dos erros percentuais admissíveis
indicados na nota “a”.
TABELA 6
(A)Condições de referência.
TABELA 7
( A ) Condições de referência.
( A ) Condições de referência.
TABELA 9
Nota:
As condições 2, 3 e 4 referem-se às posições da bobina externa descrita na NBR 8378
e as condições fasoriais da corrente que circula na bobina geradora do campo
magnético.
TABELA 10
( A ) Condições de referência
TABELA 12
( A ) Condições de referência
TABELA 13
PLANOS DE AMOSTRAGEM
Notas:
1) Os símbolos usados na tabela significam:
Nome do fabricante____________________________________________________
Tipo do medidor_______________________________________________________
Nº da licitação_________________________________________________________
Nº da proposta_________________________________________________________
Nome do fabricante____________________________________________________
Tipo do medidor_______________________________________________________
Nº da licitação_________________________________________________________
Nº da proposta_________________________________________________________