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As mechas são presas à cabeça com lastex (isso mesmo, aqueles elásticos de costura),
de cor parecida com a do cabelo natural, o que em primeira instância pode parecer um
pouco rústico, mas foi justamente este o motivo que me fez gostar e permanecer com
técnica. Diferente de outras, que podem até parecer mais sofisticadas,
o megahair de lastexnão leva cola nem faz o cabelo entrar em contato com químicas, na
colocação e na remoção, além de não ser utilizado calor intenso em nenhuma fase do
processo. Na verdade, os fios estão somente “amarradinhos”. Se o elástico quebrar, é ele
que se solta normalmente e cai. O seu cabelo de verdade continua intacto, preso na
cabeça.
Claro, a vontade de usar um cabelo bem longo, para variar do meu curto de sempre, foi
um dos fatores também. Quem nunca e por quê não? hehehe!
Aliás, já havia alongado o cabelo com o método da queratina há alguns anos. Muitas
pessoas preferem, mas eu resolvi tirar tudo logo na primeira manutenção.
Onde colocar?
O alongamento de lastex é muito difundido entre o mercado afro (que, cá entre nós, pela
prática, é o que melhor entende de alongamentos) e por isso, não há melhor lugar para
realizar o procedimento aqui em São Paulo do que naGaleria Black (ao lado da Galeria do
Rock, no centro). Lá você vai encontrar profissionais como a Juliana Nascimento, que tem
profundo know-how na área, devido a mais de uma década dedicada somente aos
alongamentos capilares, inclusive realizando o seu trabalho por anos no exterior. Para
mim, não há motivo mais forte para eu preferir ir à Galeria Black do que procurar um salão
de bairro ou um mais famosinho.
Não que isto tenha sido fator decisivo (o cabelo em primeiro lugar), mas o nó italiano sai
mais em conta do que os outros métodos.
E os contras?
As mechas são amarradas rente à raiz, então não vou negar que fica dolorido depois da
colocação, ainda mais na primeira vez (em que não estamos acostumadas com o peso).
Não rola dormir no primeiro dia sem tomar um analgésico. Na verdade, fica até difícil achar
posição para a cabeça no travesseiro. Mas eu sobrevivi, hehehe! Parece que vai doer
eternamente, mas magicamente qualquer incômodo some. O cabelão já faz tão parte de
mim que eu esqueço que é aplique.
Na primeira vez que coloquei, senti bastante coceira nos primeiros dias. Não sei explicar o
motivo. Acho que o couro cabeludo estranha o contato com o cabelo “novo”. Nas outras
colocações, felizmente esse sintoma não apareceu.
No entanto, quem se irrita com qualquer textura ou a sensação de algo “preso” à raiz do
cabelo vai querer morrer não só com o nó italiano, mas com qualquer método de
alongamento. Penteados com riscas na área onde o aplique está preso ficam
inviabilizados, pois os nós podem acabar aparecendo (ainda bem que a área é pequena,
próxima à nuca).
Devo ter cuidados especiais?
Demanda cuidado especial na hora de lavar: sempre usar shampoo diluído em água e
enxaguar muuuuito bem. Sempre deixei o cabelo secar ao natural e nunca tive problemas,
mas não é indicado lavar o cabelo à noite, pois os nós não terão tempo hábil para secar e
não convém que fiquem abafados. Tem que ter cuidado também na hora de escovar, já
que as mechas estão amarradas, não coladas. Sempre usar um pente de dentes largos
que não belisque os nós na região onde o aplique está preso. Cuidados estes que devem
ser tomados não só com o megahair de nó italiano, mas com os de qualquer outro método,
pois todos não deixam de ser cabelo externo “grudado” nos seus fios de uma ou outra
maneira.
No mais, mantive meus hábitos normais: como tenho cabelo oleoso na raiz, lavo um dia
sim um dia não. Uso leave-in ativador de cachos, só no comprimento e pontas (nem
pensar de passar próximo à raiz, com ou sem aplique).
O procedimento demora?
A remoção e recolocação do aplique, no meu caso (que não tenho muito cabelo), leva em
média 1 hora e meia. A profissional leva cerca de meia hora para remover as mechas e 1
hora para recolocá-las.