Você está na página 1de 110

Profa Marcia Thomaz

Gases medicinais
• Tratamento de patologias
• Anestesia
Tipos de gases
• Hélio (He)
• Dióxido de carbono (CO2)
• Óxido nitroso (N2O)
• Nitrogênio (N2)
Mais utilizado
• Oxigênio (O2)
É administração de oxigênio numa
concentração superior a atmosférica.
Ventilação / perfusão .
Indicações : corrigir Hipoxemia /
hipóxia tissular .
Prevenir trabalho cardiopulmonar
excessivo.
Manter PaO2 > 60 mmHg
Saturação de O2 em torno de 100 %
Umidificação
Cânula nasal Cateter nasal
FIO2 AA + 4 X O2 oferecido l/min

EX : 21 + 4 X 5 = 41 % de O2 .
É uma via aérea artificial para
ventilação mecânica invasiva .
número de Cânula :adulto
homem - 8 ou 9
mulher - 7,5 a 8
Altura da cânula : 21 a 23 cm .
Separar todo material
Lavar as mãos , colocar EPI
Conectar a sonda de aspiração no
vácuo, deixar ventilador mecânico
montado e testado
Avaliar posicionamento do paciente
Retirar próteses
Realizar oxigenação com ambu 3 a 5
min ,avaliando oximetria de pulso.
Providenciar pré medicação
Dispor do material
Inserido o tubo ventilar inflar o cuff e
checar o posicionamento auscultando
Instalar capnógrafo e VM
Após realizar exame físico respiratório
Fixar o tubo na altura devida marcando
Avaliar após fixação da cânula
Deixar unidade em ordem
Anotação de enfermagem
Preparar o material .
Orientar o paciente .
Aspirar EOT .
Deixar material de oxigenoterapia
montado .
Retirar a fixação da cânula .
Desinsuflar o cuff e puxar a cânula .
Instalar a oxigenoterapia .
Avaliar a FR , Padrão resp . satO2 .
Realizar higiene oral .
Anotar o procedimento .
Avaliar posicionamento adequado da
cânula
fixação da cânula
aspiração traqueal
pressão do balão
higiene oral
troca do curativo
prevenção a infecção respiratória
manter oxigenoterapia .
6 a 30 hs : dor , fadiga , náuseas ,
parestesias , mal estar .
Por mais de 30 hs : diminuição do VC
diminuição da capacidade vital e
complacência , aumento do shunt
alveolar .
Achados patológicos : pulmão
edematoso , presença de exsudato
hemorrrágico nos alvéolos .
Mais de 7 dias 55% é tolerado
aparecendo os sintomas iniciais .
35% não produz efeitos deletérios .
Inspeção
Palpação
Ausculta
Percussão
Monitorização
ventilatória
Oxigenação Equilíbrio ácido
básico/Distúrbios :
Hipóxia Acidose metabólica
hipercapnia Acidose
respiratória
Alcalose
metabólica
Alcalose
respiratória
Manter monitorização hemodinâmica
Estar atento a FC e ritmo
Estar atento a PA
Avaliar pulso / perfusão periférica
Avaliar nível de
consciência
Avaliar pupilas
Avaliar motricidade
Atentar a sedação
Escala de Ramsey
Avaliar hidratação
Estar atento DU /PVC
Realizar BH
Acompanhar exames laboratoriais
Avaliação nutricional
Escolha da dieta
Aporte nutricional
Dieta enteral intermitente / contínua
Dieta parenteral
Higiene oral
Decúbito elevado
Esterelização do material de
assistência ventilatória
Técnica asséptica na aspiração da
cânula
Estar atento sinais de infecção
Realizar pelo menos a cada 6 horas
Uso de escovas , não apenas
espátulas
Utilizar anti séptico
Fazer aspiração quando IOT.
Manter decúbito elevado pelo menos
45 graus
Evita micro aspirações
Diminuindo o risco de pneumonias
Esterelizar ( óxido de etileno )todo
material de uso respiratório
Nebulizadores/umidicadores/ambu/
circuito de ventiladores mecânicos
Trocar quando sujidade
Uso de filtros para umidificação e
aquecimento do ar
Manter técnica asséptica na
aspiração do tubo
Sistema fechado
Sistema aberto
Secreção traqueal
Febre
Alteração de RX
tórax
Alteração
hemograma
Alterações
hemodinâmicas
Aspiração da cânula
Fixação da cânula
Pressão cuff
Mobilizar paciente no leito
Drenagem postural
Fisioterapia respiratória
Estar atento parâmetros e alarmes
Avaliar funcionamento do mesmo
Atentar as complicações
Manter umidificação e aquecimento do ar
ou filtro
Usar dispositivo estéril
Realizar troca mantendo esterelização
Trocar apenas quando necessário
Não abrir o sistema
Esterelização do circuito
Orientação dos pacientes e familiares
com relação a VM e artefatos
Manter comunicação com o paciente
Estar alerta sinais de estresse
Gasto energético .
Sistema tampão : rins e pulmão .
Pulmões e os rins são responsáveis
pela eliminação de ácido do nosso
organismo .
Excesso de BIC no sangue : taxa de
filtração é maior que a reabsorção
eliminado BIC .
BIC baixo na corrente sanguínea : BIC
filtrado é reabsorvido , ficando a urina
ácida .
ATENÇAO DE ACORDO COM A SITUAÇÃO
DO PACIENTE HÁ REABSORÇÃO OU
FILTRAÇÃO DO BIC .
Ph 7.35 7.45
PaCo2 35 a 45
HCO3 22 a 28
BE -2 a +2

PaO2 80 a 100
Sat O2 > 92 %
Acidose metabólica .
Acidose respiratória .
Alcalose respiratória .
Alcalose metabólica .
Misto .
Cetoacidose diabética , acidose lática
acidose renal .
Ph baixo
PaCO2 normal ( baixo )
HCO3 baixo
BE baixo
BIC 8,4% EV .
Peso . 0,3 . BE
DAR 1/ 3 DA DOSE .
REAVALIAR PELA GASO .
Insuficiência respiratória aguda .
Insuficiência respiratória crônica .
Ph baixo
Paco2 alto
HCO3 normal ( aumentado ).
BE normal ( aumentado ) .
DESOBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS .
Hiperventilar .
Aumentar o volume
Administração excessiva de BIC .
Perda de cloro por obstrução
gastrointestinal alta .
Ph: alta
PCO2 : normal ( aumentado )
HCO3 : alto
BE : alto .
Ácido clorídrico .
Vitamina C.
Hiperventilação .
Ph: alto .
Paco2 : baixo .
HCO3 : normal ( baixo ) .
BE :normal ( baixo ) .
AVALIAR A VENTILAÇÃO .
REVER MÉTODO DE VENTILAÇÃO .
Ph normal .
AVALIAR O DESEQUILÍBRIO
ATRAVÉS DO BE .
Quanto menor acidose .
Quanto maior alcalose .
Introdução:
1967 – Ashbaugh et al.
Síndrome:
• Taquipnéia
• Hipoxemia resistente a suplementação de O2
• Infiltrados radiológicos pulmonares difusos
• Decréscimo da complacência pulmonar
• Inicio agudo, apos fator precipitante
• Ausência de pneumopatia previa
• Resposta inicial a PEEP
• Progressiva deterioração clinica
• Histologicamente parecida c/ SAR-RN
Pulmão de choque
DaNang lung
White lung
Wet lung
Síndrome da angustia respiratória do
adulto
Síndrome da angustia respiratória aguda
Síndrome do desconforto respiratório
agudo
Síndrome do distresse respiratório agudo
Síndrome da distrição respiratória aguda
Condição inflamatória, devastadora e
freqüentemente fatal, caracterizada por
insuficiência respiratória hipóxica aguda.

• Le sã o in fla m a t ó r ia da ba r r e ir a a lve olo -


ca pila r .
• Alt e r a ç ã o de pe r m e a bilida de
• For m a ç ã o de e de m a pu lm on a r r ico e m
pr ot e í n a .
Incidência:
• Entre 1,5 a 75 casos por 100.000
habitantes.
• Hoje: 13 a 18 casos por 100.000
habitantes.

Mortalidade:
• Varia entre 30% a 40% ate 60% a 80%
• Insuficiência respiratória x disfunção
multissistemica
Origem da lesão da SDRA:
• Pulmonar: Extrapulmonar:
• L. epitélio alveolar L. epitélio capilar
• Pneumonia Choque circulatório
• Aspiração Politrauma
• Contusão pulmonar Politransfusão
• Embolia Gordurosa Pancreatite aguda
• Quase afogamento Overdose de drogas
• Lesão de reperfusão Queimaduras
TCE, CIVD, CEC.
Mediadores inflamatórios: Neutrofilos e
plaquetas!
• Interleucinas (1, 6 , 8, 10)
• Fator de necrose tumoral
• Fator de ativação plaquetaria
• Leucotrienos
• Proteases
• Espécies reativas de O2 (peróxido de H, anions
hidroxila…)
• Produtos de coagulação
• Interferon Beta
• Fator estimulador de colônia
Evento de inicio agudo: 1 a 3 dias apos
FRI.
Hipoxemia refratária.
Alterações radiológicas: opacidade
alveolar difusa.
Ausência de sinais clínicos de falência
cardíaca esquerda; PAPO < 18 mmHg.
Critério gasométrico:
• LPA: PaO2/FiO2 < 300
• SDRA: PaO2/FiO2 < 200
Eliminação ou controle do fator
causal

Suporte geral do paciente

Oxigenação
A maioria dos doentes: Sepse, Trauma,
Queimados.
Determinantes na evolução:
• Remoção dos focos infecciosos
• Escolha correta e precoce dos antibióticos
• Desbridamento das lesões.
• Controle da SDMO - SIRS – SARA
Controle precoce da hemodinâmica e parâmetros
respiratórios
Proteína C
Corticóides
• Nutrição (enteral por SNG, SNE,
gastrostomia, etc.)
• Balanço hídrico e controle
hemodinâmico
• Profilaxia das hemorragias digestivas
• Higienização
• Controle das infecções secundárias
• Sedação
• Controle metabólico
• Hemoderivados
• Profilaxia da TVP / TEP
Volume corrente

Pressão de plateau

PEEP

Recrutamento
Paciente estável
hemodinamicamente
Paciente instável
hemodinamicamente
Paciente instável
hemodinamicamente c/ comp.
cardíaco e pulmonar
Desmame do ventilador mecânico
Idade acima de 65 anos
Etiologia séptica
Disfunção de múltiplos órgãos
Doença hepática crônica
PaO2/FiO2 sem melhora até 2 ou 3
dias
Melhorar a troca gasosa ,
promovendo melhor oxigenação por
meio de expansão da região dorsal
dos pulmões .
Aumento do volume expiratório
pulmonar e melhor a ventilação /
perfusão .
Utilizada em Síndrome do
Desconforto Respiratório
Instabilidade hemodinâmica refratária ao
uso de drogas vasoativas
Traumas torácicos
Queimaduras extensas e intensas
Trauma abdominal
Monitorização intracraniana
Hemodiálise
Lesão medular
Cirurgia de face recente
Circulação extra corpórea
úlcera de pressão nos olhos e pálpebras
Úlcera de pressão de língua
Úlcera de pressão na mamas e genitália
Lesão de nervo ulnar
Extubação precoce
Hipoxemia causadas por dobras no tubo
orotraqueal
Hemorragia por desconexão
Pneumotórax por compressão do tubo
orotraqeual
Avaliar a adequar a sedação
Realizar avaliação neurológica
Otimizar as condições
hemodinâmicas
Fixar adequadamente o tubo
orotraqueal
Aspirar o tubo orotraqueal
Reunir a equipe para a mudança de
decúbito
Durante o procedimento da virada as
drogas devem ser rigorosamente
verificadas
Fixxar adequadamente no paciente sondas
,cateteres , drenos , conexões , conforme
rotina instituição
Manter monitorização cardíaca
Avaliar a dieta , manter pós pilórica SNE
Posicionar o paciente
Abrir e verificar todas as sondas ,
cateteres , drenos
Posicionar coxins na altura da
escápula e outra na fossa ilíaca
Prevenir neuropatias , mudando
posição dos braços
Posicionar paciente com a cabeça
lateralizada com coxins
Avaliar integridade da pele
Manter permeabilidade do tubo
orotraqueal
Manter monitorização cardíaca e
respiratória
Manter no máximo 12 hs na posição

Mudar o posicionamento do braços e


cabeça para evitar deformidades e
lesão neurológica

Você também pode gostar