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23/03/2016

HISTÓRIA DO FUTEBOL:
Curso: Educação Física ORIGENS E EVOLUÇÃO

Disciplina: Futebol 3000 a 2500 a.C. Na China, durante a


dinastia do imperador Huang-ti era comum
chutar crânios dos inimigos derrotados.
Professor Ms. Norberto Pereira da Silva

900 a 200 a.C. Na penísula de Yucatán


(México), os mais praticavam anualmente um
jogo de bola com as mãos, mas também com
os pés.

HISTÓRIA DO FUTEBOL: HISTÓRIA DO FUTEBOL:


ORIGENS E EVOLUÇÃO ORIGENS E EVOLUÇÃO

200 a.C. Os romanos jogavam o 1175 A primeira referência ao esporte na


harpastum, em um campo retangular, dividido Inglaterra, berço do futebol moderno, cita um
por uma linha e com duas linhas como metas. certo jogo disputado durante a Schrovetide
No harpastum, a bola (chamada de follis) era (espécie de Terça Feira Gorda), em que os
feita de bexiga de boi e coberta com uma capa habitantes de várias cidades inglesas saíam as
de couro. Como exercício físico-militar dos ruas para chutar uma bola de couro, com o
objetivo de comemorar a expulsão dos
soldados romanos, uma partida podia durar
dinamarqueses. A bola simbolizaria a cabeça
horas. de um oficial do exército invasor.

HISTÓRIA DO FUTEBOL: HISTÓRIA DO FUTEBOL:


ORIGENS E EVOLUÇÃO ORIGENS E EVOLUÇÃO

Nos séculos seguintes, popularizou-se entre os 1710 Covent Garden, Strand e Fleet Street
ingleses o mass football, ou “futebol de foram as primeiras escolas inglesas a adotar o
massa”, em que centenas de pessoas – às futebol como atividade física. O esporte
vezes até 500 de cada lado – percorriam ganhou adeptos entre os jovens, que aos
quilômetros pelas ruas, chutando uma bola poucos, foram deixando de lado o tiro, a
até os portões da cidade e causando muitos esgrima, a caça e a equitação.
estragos, tanto físicos quanto materiais.

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HISTÓRIA DO FUTEBOL: HISTÓRIA DO FUTEBOL:


ORIGENS E EVOLUÇÃO ORIGENS E EVOLUÇÃO

1863 26 de outubro. Em uma histórica 1864 Já no ano seguinte à oficialização de


reunião na taberna Freemason, em Great suas regras na Inglaterra, o futebol teria sido
Queen Street, Londres, representantes de 11 exibido no Brasil e na Argentina por
clubes e escolas instituíram as bases para as marinheiros de barcos mercantes e de guerra
regras do futebol. Em 24 de novembro, as estrangeiros, principalmente ingleses. Eles
noves regras estabelecidas por Cambridge teriam disputado essas primeiras “peladas”
foram aprovadas em uma outra reunião. nos capinzais desertos do litoral norte e sul do
Brasil

HISTÓRIA DO FUTEBOL: HISTÓRIA DO FUTEBOL:


ORIGENS E EVOLUÇÃO ORIGENS E EVOLUÇÃO

Curiosidades Chineses, japoneses, Curiosidades No Japão, desde a época


gregos, franceses e italianos também dos imperadores Engi e Tenrei, praticava-se o
reivindicavam a paternidade do futebol, só kemari (ke = chutar; mari = bola). Em 850 a.C.,
que em formas mais primitivas. Já em 2197 os gregos praticavam o epyskiros. Na Roma
a.C. os chineses praticavam um exercício antiga, por volta de 200 a.C., jogava-se o
militar chamado tsu-chu (tsu = “lançar com o harpastum, e durante a Idade Média, na
pé”; chu = “bola recheada feita de couro”) França desenvolveu-se o soule.

HISTÓRIA DO FUTEBOL:
PRIMEIRAS REGRAS
ORIGENS E EVOLUÇÃO
• No ano de 1848, numa conferência em Cambridge,
estabeleceu-se um único código de regras para o futebol.
Curiosidades Já os italianos até hoje • No ano de 1871 foi criada a figura do guarda redes.
chamam o futebol de calcio por causa do • Em 1875, foi estabelecida a regra do tempo de 90
calcio fiorentino, jogado em Florença a partir minutos.
de 1529, com 27 jogadores de cadas lado • Em 1891 foi criado o penalti, para punir a falta dentro da
enfrentando-se violentamente durante horas área.
pelas ruas, tentando levar a bola além dos • Em 1907 foi estabelecida a regra do impedimento.
portões da cidade.
Celso Unzelte, 2009

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O FUTEBOL NO BRASIL EVOLUÇÃO DAS BOLAS


Filho de pai escocês e de mãe brasileira (filha de • As primeiras bolas possuíam uma fenda onde entrava uma
ingleses), Charles Willian Miller nasceu em São Paulo, em câmara inflável de borracha.
24 de novembro de 1874. Durante boa parte de sua vida, • Esta fenda era fechada com um cadarço que machucava a
morou e estudou na Inglaterra, onde conheceu o futebol cabeça dos jogadores, obrigando-os a usarem uma touca
no colégio. Em fevereiro de 1894, retornando ao Brasil, pequena para se protegerem.
Charles Miller traz duas bolas, uma bomba para enchê- • Somente na década de 40 é que as bolas passaram a ter
las, um par de chuteiras e um livro de regras. costura interna, eliminando o cordão e a fenda.
• Foi nas décadas de 60 e 70 que a bola começou a ter a forma
mais perfeita e estável. A cor, que antes variava, passou a ser
preta e branca, para uma melhor visualização dos
espectadores.
(França, 2007; Celso Unzelte, 2009)

EVOLUÇÃO DAS CHUTEIRAS UNIFORMES

2013
1982

1ª PARTIDA 1º CLUBE
O primeiro clube fundado no Brasil foi o SÃO PAULO ATHLETIC,
A primeira partida do futebol moderno no Brasil foi realizada em 13 de maio de 1888
no dia 15 de abril de 1895, para um público de 3500
torcedores.

Funcionários da Cia. de Gás 2 X 4 Cia. Ferroviária São Paulo


Railway

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1900 – O COMEÇO DO SÉCULO E O


FUTEBOL
Ponte Preta tem seu surgimento (11/08/1900) diretamente
ligado ao crescimento da cidade de Campinas, no estado de
São Paulo.

AMADORISMO MARROM
• O Brasil participa pela 1ª
vez de uma Olimpíada, na
Antuérpia, Bélgica
• A década de 20 é marcada
por conflitos sociais
motivados pela presença
de negros e operários nos
clubes.
• O aparecimento do
"operário-jogador"

1930 – ENFIM UMA PROFISSÃO 1930 – 1º CAMPEONATO MUNDIAL

A década de 30 consolida a “vitória” do 13 países participaram da


profissionalismo sobre o amadorismo: em Copa:
1933, o futebol é considerado atividade • 09 das Américas
profissional. • 04 da Europa
A passagem da Europa era
muito cara, inviabilizando
assim a
participação de mais países.

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1940 – OS GRANDES TEMPLOS 1950 – A COPA DO MUNDO NO BRASIL

13 países participaram
Viviam-se os anos do Estado Novo e o esporte, O Brasil foi para a final da
Copa com o Uruguai e
em especial o futebol, adquire um novo papel
perdeu o título por 2x1
social: o de contribuir para o fortalecimento e a Mais de 200 mil pessoas
disciplina dos trabalhadores brasileiros, estiveram presentes
além de contribuir para o "aprimoramento da raça".

1960 – CONQUISTANDO O MUNDO – UMA


DA DEPRESSÃO À EUFORIA DÉCADA DE MUITAS CONQUISTAS

• O trauma da derrota de
1950, causadora de um
"silêncio ensurdecedor",
finalmente era amenizado
com a vitória de 1958.
• Viriam os anos de
esperança do governo JK,
da bossa nova, de Pelé,
de Garrincha e de um
Brasil campeão

1970 – PRA FRENTE BRASIL? 1982 – FUTEBOL ARTE

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1994 – 24 ANOS DEPOIS 1998 – ?

A Copa de 98 ficou marcada pelo incidente


com Ronaldo na final contra a anfitriã França.
O Brasil era vice-campeão pela segunda vez.

2000 – A ERA DO MARKETING NO


2002 – JAPÃO / CORÉIA DO SUL
ESPORTE
Os anos 2000 estão
caracterizados pela ampliação
dos negócios e das grandes
cifras no futebol. Pela Primeira
vez, e na busca de novos
mercados.
A Copa do Mundo chega ao
continente asiático.
2000 “A era do marketing no
esporte”
Jogadores mudam de país e de
nacionalidade, integrando
seleções de países diferentes
aos de nascimento.

2014 – ARENAS COPA 2014 2014 – RUMO AO HEXA ? REFLEXÃO

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HISTÓRIA DO FUTSAL:
7X1
ORIGENS E EVOLUÇÃO
•No início, jogavam-se com cinco, seis ou sete
jogadores em cada equipe
•Bolas apresentavam o problema de saltarem muito e
freqüentemente saiam da quadra de jogo, então
tiveram seu tamanho diminuído e seu peso
aumentado, por este fato o futebol de salão foi
chamado de “Esporte da bola pesada”.
•Há também a versão, tida como a mais provável, de
que o futebol de salão foi inventado em 1934 na
Associação Cristã de Moços de Montevidéu, Uruguai,
pelo professor Juan Carlos Ceriani, que chamou este
novo esporte de “Indoor-foot-ball”.

HISTÓRIA DO FUTSAL NO BRASIL HISTÓRIA DO FUTSAL NO MUNDO


•1954: primeira Federação de Futebol de Salão (Rio de •1969: em Assunção, foi fundada a Confederação Sul-
Janeiro) Americana de Futebol de Salão – CSAFS.
•1956: primeiras regras •1971: em São Paulo numa iniciativa da CBD e da
•1957: presidente da CBD, Sylvio Pacheco criou o CSAFS, com a presença de representantes do Brasil,
Conselho Técnico de Assessores de Futebol de Salão Argentina, Bolívia, Paraguai, Peru, Portugal e Uruguai
para conciliar divergências e dirigir os destinos do foi fundada a Federação Internacional de Futebol de
futebol de salão no Brasil Salão – Fifusa
•1959: Confederação Brasileira de Futebol de Salão •1975: 1º Pan Americano de Futebol de Salão no
(CBFS) México, com a participação de Brasil, México, Paraguai,
Uruguai, Argentina, Bolívia e Estados Unidos,
competição vencida pelo Brasil.

HISTÓRIA DO FUTSAL NO MUNDO HISTÓRIA DO FUTSAL NO MUNDO


•1982: no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, a Fifusa •1985: realizou-se, na Espanha, o 2º Campeonato Mundial
organizou o 1º Campeonato Mundial de Futebol de Salão, de Futebol de Salão organizado pela Fifusa. Novamente o
com a participação de Brasil, Argentina, Costa Rica, Brasil venceu
Tchecoslováquia, Uruguai, Colômbia, Paraguai, Itália, •1988: foi realizado, na Austrália, o 3º Mundial, com a
México, Holanda e Japão. O Brasil venceu a final do vitória do Paraguai.
Paraguai por 1 a 0 •1988: Álvaro Melo Filho, na qualidade de Presidente da
•O primeiro mundial foi um marco, a partir de então o CBFS, iniciando negociações com o então Presidente da
futebol de salão começou a despertar o interesse da Fifa, Fifa, João Havelange, e seu secretário geral, Joseph Blatter,
que começou a criar muitas dificuldades para todas as que veio ao Brasil especialmente para tratar de futsal,
competições patrocinadas pela Fifusa, e ameaçava nos visando a que a Fifa encampasse a Fifusa e passasse a
jornais da época em redigir novas regras para o “futebol comandar, internacionalmente, o esporte.
de cinco” e noticiava que iria patrocinar um mundial.

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HISTÓRIA DO FUTSAL GALERIA DE CAMPEÕES DO MUNDO

ANO CAMPEÃO LOCAL ENTIDADE


•1989: 1º Campeonato Mundial de Futsal – Brasil 1982 BRASIL BRASIL FIFUSA
campeão 1985 BRASIL ESPANHA FIFUSA
•1990: o Brasil oficial e legalmente desligou-se da 1988 PARAGUAI AUSTRÁLIA FIFUSA
Fifusa, e desde então, passou a adotar as novas regras 1989 BRASIL HOLANDA FIFA
de jogo da Fifa 1992 BRASIL CHINA FIFA
•A partir de 1992 as Copas do Mundo de Futsal da Fifa 1996 BRASIL ESPANHA FIFA
passaram a ser realizadas de quatro em quatro anos. 2000 ESPANHA GUATEMALA FIFA
2004 ESPANHA CHINA FIFA
2008 BRASIL BRASIL FIFA
2012 BRASIL TAILÂNDIA FIFA

FUTEBOL FEMININO FUTEBOL FEMININO


•João Havelange, então presidente da FIFA •primeiro campeonato
•demanda cada vez mais crescente mundial, na China em 1991
•Estados Unidos campeão
•Brasil: vice em 2007 e prata
em 2004 e 2008 nas
Olimpíadas
•Outros países campeões:

FUTEBOL BRASILEIRO E POLÍTICA LEI ZICO X LEI PELÉ


•Lei Zico (1993): facultava aos clubes a opção de se
tornarem empresas, previsão do fim da “Lei do passe”
•Crescimento do esporte e exclusão do STJD.
como fenômeno social,
político, social e cultural X •Lei Pelé (1998): entidades que participavam de
Direito. competições profissionais obrigatoriamente deveriam
se tornar empresas.
•Constituição de 1988
(iniciativa privada X política) •Lei Maguito Vilela (2000): novamente opção dos
clubes se tornarem empresas. Volta do STJD.

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LEI ZICO X LEI PELÉ O FUTEBOL


•MP´s (2001): transparência nos atos e ações O futebol é o esporte mais popular do mundo, não
contábeis. somente o preferido pelos jogadores a nível
recreacional, mas também é o favorito dos
•Em 2002 : FHC – Lei de Responsabilidade Esportiva. espectadores.
Obrigou novamente as entidades esportivas a
tornarem-se entidades comerciais.

•Punição aos cartolas por “má conduta”

TORCEDORES FUTEBOL - REQUISITOS


São várias as razões de o futebol ser considerado o rei dos
esportes:
•seus requisitos básicos são simples e não muito
numerosos
•atividade física bastante variada
•favorece o desenvolvimento social do indivíduo através da
necessidade de colaboração
•permite ações individualizadas de grande habilidade
•é o tipo de esporte com diferentes funções possibilitando
a escolha de uma delas
•é de fácil organização

FUTEBOL - LEIS DO JOGO (REGRAS) FUTEBOL – OBJETIVO DO JOGO

Não falam de posições ou funções dos jogadores, diz É fazer com que a bola ultrapasse a linha de gol
que a bola deve ser impulsionada com os pés podendo adversária, será vencedora a equipe que o fizer mais
fazer uso das demais parte do corpo, com exceção dos vezes. As regras do jogo determinam a boa execução
braços e mãos; um jogador com uniforme diferente para essa finalidade.
poderá fazer uso das mãos por toda área de penalti.

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FUTEBOL - FUNDAMENTOS FUTEBOL - EVOLUÇÃO


Técnica Tática •espaços vazios X construção civil
•Execução dos elementos •Plano pré concebido
fundamentais do jogo •Está sob domínio do
•Habilidade dos cérebro
fundamentos •Requer inteligência para
•É o trabalho individual do sua execução
jogador dentro da equipe •Distribuição dos jogadores
•Dom natural que alguns em campo
possuem outros não
•Principais elementos:
passe domínio e drible •discriminação - monocultura esportiva
•escolas.

FUTEBOL - INICIAÇÃO FUTEBOL - INICIAÇÃO


O futebol, dentre os esportes coletivos, talvez seja o
que mais precocemente inicia seu processo formativo
de forma sistemática e organizada. Entretanto, Devido a relação no processo
curiosamente é uma modalidade que carece de de aprendizagem motora ser complexa entende–se
pesquisa científica sobre os efeitos das atividades que a aquisição de habilidades motoras é por
aplicadas a milhares de crianças e jovens em suas natureza um processo relativamente permanente no
escolas de formação, sejam clubes ou particulares. comportamento motor humano (TANI, 2005).

FUTEBOL - INICIAÇÃO FUTEBOL - INICIAÇÃO


O processo de aprendizagem motora caracteriza-se
por mudança de comportamento pelo qual o O futebol possui regras universais, porém todos os
aprendiz passa de uma fase inicial (inexperiente) países entendem o futebol de acordo com suas
para uma fase final (habilidosa). Este processo se dá culturas. No Brasil este modo diferente que os
devido a evolução na performance, ou seja, um jogadores contextualizam o futebol é que o
desenvolvimento de forma positiva no seu transforma no que chamamos de “futebol-arte”,
rendimento, que se caracteriza em um processo devido à capacidade de criação e improvisação que
homeostático (equilíbrio) após várias tentativas, nossos atletas possuem.
ocorrendo a diminuição no número de erros
identificados por meio de feedback (BENDA, 2006).

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A INICIAÇÃO ESPORTIVA NO
FUTEBOL - INICIAÇÃO
CONTEXTO DO ENSINO DO FUTEBOL

O futebol profissional é marcado pela busca ao alto


rendimento, visando a capacidade dos jogadores de O termo iniciação esportiva, segundo Ramos e Neves
suportar esforços. Para que este processo não seja (2008) é entendido como um processo cronológico em
desencadeador de vários problemas posteriores aos que o indivíduo entra em contato com novas
atletas, necessita-se compreender o processo de experiências regradas sobre uma atividade físico-
desenvolvimento motor que ocorre ao longo desta esportiva.
profissão que move multidões de apaixonados
(RODRIGUES, 2004).

A INICIAÇÃO ESPORTIVA NO A INICIAÇÃO ESPORTIVA NO


CONTEXTO DO ENSINO DO FUTEBOL CONTEXTO DO ENSINO DO FUTEBOL
Santana (2009) refere que o objetivo da iniciação
esportiva é dar continuidade ao desenvolvimento da
criança de forma integral, não focando nas
•Bobinho
competições.
•Rebatida

•Três dentro Três fora

A INICIAÇÃO ESPORTIVA NO A INICIAÇÃO ESPORTIVA NO


CONTEXTO DO ENSINO DO FUTEBOL CONTEXTO DO ENSINO DO FUTEBOL

De acordo com Santos (2006), esse método de aplicar os Devido às escolinhas de esportes terem como função
jogos e brincadeiras é a forma mais prazerosa de proporcionar aos seus participantes um outro aspecto
aprender as técnicas do futebol. Além do que o aluno além dos fundamentos específicos de cada
aprenderá a cooperar, a ter respeito com o próximo, ser modalidade, ela como qualquer outra entidade onde
solidário e ético, ou seja, o aluno possa ser um agente no se envolve um processo de ensino-aprendizagem dá
processo ensino-aprendizagem. ênfase ao papel social que vai além dos gramados,
que abrange o desenvolvimento da criança como um
todo (SCAGLIA, 1996).

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A INICIAÇÃO ESPORTIVA NO A INICIAÇÃO ESPORTIVA NO


CONTEXTO DO ENSINO DO FUTEBOL CONTEXTO DO ENSINO DO FUTEBOL
Segundo Scaglia (1996) não cometendo grandes erros
O profissional da área da Educação Física utilizando-se
de especialização precocemente aos alunos,
de uma prática pedagógica em meio à ludicidade irá
seu processo de desenvolvimento terá sido menos
proporcionar aos alunos uma melhor capacidade de
afetado e como consequência terá menos sequelas.
contextualizar o aprendizado obtido no campo de
futebol, beneficiando em sua qualidade de vida. Evita-
se também, que as escolinhas de futebol sejam
apenas um seleiro de craques e em somente o lucro,
fazendo com que o dinheiro se torne secundário em
relação ao bem estar que o esporte pode
proporcionar aos alunos.

CLASSIFICAÇÃO DOS EXERCÍCIOS CLASSIFICAÇÃO DOS EXERCÍCIOS

Segundo BARBANTI (1994), denominam-se meios


de treinamento todos os auxílios no quadro dos Os exercícios de treino utilizados como meios de
métodos de treinamento aplicados que servem ao treinamento podem ser divididos em 4 grupos:
desenvolvimento das capacidades de rendimento.
Aos meios de treino pertencem os exercícios físicos, •Exercícios de preparação geral
além dos meios audiovisuais, psicológicos e todas •Exercícios de preparação auxiliar
as formas de medições e procedimentos de •Exercícios de preparação específica
recuperação inerentes à prática competitiva de um •Exercícios de competição
atleta.

CLASSIFICAÇÃO DOS EXERCÍCIOS CLASSIFICAÇÃO DOS EXERCÍCIOS

•Exercícios cujo objetivo principal é o


•Não existem regras fixas quanto a utilização desenvolvimento ou o aperfeiçoamento dos
dos tipos de exercícios. diferentes aspectos da preparação
técnico/tática.
•Outros tipos de classificação – visão mais
completa • Exercícios que se concentram no
desenvolvimento das capacidades motoras.

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CLASSIFICAÇÃO DOS EXERCÍCIOS CLASSIFICAÇÃO DOS EXERCÍCIOS

Outra forma de classificação dos exercícios Fundamentos importante para um treino


ocorre levando em consideração os aspectos de adequado:
sua constituição, como:
•Correta identificação dos fatores que
•A estrutura do movimento compõem a ação motora
•A estrutura da carga
•O tipo da atividade muscular •Escolha correta dos meios de treino mais
•O tipo da ação motora apropriados ao treinamento.

CLASSIFICAÇÃO DOS EXERCÍCIOS CLASSIFICAÇÃO DOS EXERCÍCIOS


Classificação do exercício relacionado com seu objetivo
e tipo de treinamento.

EXERCÍCIOS ESPECÍFICOS =
SEQUÊNCIA DOS EXERCÍCIOS
TREINAMENTO TÉCNICO
•Não é suficiente para transformação das
potencialidades funcionais.
•não apresentam aspectos fisiológicos pertinentes ao
desenvolvimento da forma competitiva.

•Ex: Chute a gol

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NOMENCLATURA NO FUTEBOL O COLETIVO

•Jogo simulado entre titulares e suplentes


•Revisão baseada nos aspectos fisiológicos •Objetivo: aprimoramento tático e confrontação dos
aspectos físicos, táticos e técnicos
•Aproximação com a realidade competitiva •Semelhança com a carga do jogo (#)
•Dificuldade de controle fisiológico adequado
•Treinamento técnico ou fisico-técnico

•Experiência do atleta e especificidade

O TREINO TÁTICO O TREINO TÁTICO


•Repetição sistemática
e constante, de uma Situações que podem influenciar na situação de
forma de jogar coletiva jogo:
•Previamente definida,
para a criação ou •A capacidade física e condição técnica do
anulação de situações adversário
perigosas •As condições externas
•Pode ser classificado •A situação de momento do jogo
como um exercício •A atuação tática do adversário
complexo

MÉTODO GLOBAL INTEGRADO E O


O TREINO TÉCNICO
MÉTODO ANALÍTICO NO FUTEBOL
Definição: Aprendizagem, aperfeiçoamento ou •Desinformação = “crimes” pedagógicos
desenvolvimento de um fundamento do futebol
•Estudos sobre ensino e desenvolvimento das
habilidades técnicas nos esporte coletivos

•Repetição X gesto solicitado durante o jogo

•Manifestação motora específica

•Mudança nos treinamentos

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MÉTODO GLOBAL INTEGRADO E O MÉTODO GLOBAL INTEGRADO E O


MÉTODO ANALÍTICO NO FUTEBOL MÉTODO ANALÍTICO NO FUTEBOL

Método Analítico Método Analítico

•herdeiro das práticas empíricas •Caracterizado pela repetição sistemática de


gestos que são fragmentados e retirados do
•Principal método empregado no futebol contexto circunstancial de jogo.
(escolinhas, base e profissional)

•No Brasil é o método de raízes mais profundas

MÉTODO GLOBAL INTEGRADO E O MÉTODO GLOBAL INTEGRADO E O


MÉTODO ANALÍTICO NO FUTEBOL MÉTODO ANALÍTICO NO FUTEBOL

Método Global Método Global

•Oriundo do redirecionamento dos olhares da •Caracterizado pela repetição sistemática das


ciência ações (balizada pela aleatoriedade e
imprevisibilidade do jogo) em contexto de jogo.
•“construir o talento”
•Integração da técnica, tática (individual e
•“encontrar o talento” coletiva) e desenvolvimento físico.

•Espanha (futsal, basquete, volei e handebol)

MÉTODO GLOBAL INTEGRADO E O


TÉCNICAS DO FUTEBOL
MÉTODO ANALÍTICO NO FUTEBOL
•A ciência não nega os feitos e benefícios do método
analítico (solução de problemas). •Recepção, domínio e controle
•Condução de bola
•Lacunas e freio no desenvolvimento dos jogadores. •Drible e finta
•Marcar e desmarcar
•Gestores nos clubes de futebol – vivência – lição •Passe
formal através do método analítico. •Chute
•Cabeceio
•Esquecimento das lições positivas ensinadas nas ruas •Goleiro
(peladas) de um “jeito global”, que era não método.

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GESTO TÉCNICO GESTO TÉCNICO

A preparação técnica leva ao desenvolvimento das


aptidões individuais e pode ser dividido em 3
fases:
•Treinamento do gesto técnico em sua forma
rudimentar
•A manifestação da forma exata do gesto e sua
adaptação ao jogo
•Estabilização do gesto técnico por meio da
automatização e seu treinamento aplicado à
competição

GESTO TÉCNICO GESTO TÉCNICO

•Momento certo do treino técnico

•Especificidade

•Exemplos de outras modalidades

•Formação X experiência

•% de erros

GESTO TÉCNICO - BASQUETE GESTO TÉCNICO - BASQUETE

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FUNDAMENTAÇÃO TÉCNICA GERAL


GESTO TÉCNICO - VOLEI
EXERCÍCIOS ESPECÍFICOS SIMPLES

•Treinamento dos fundamentos técnicos feitos


de forma generalizada, sem que ocorra a sua
aplicação específica em situações de jogo.

•Sem velocidade e sem situações táticas.

•Serve para todas as categorias do futebol

FUNDAMENTAÇÃO TÉCNICA ESPECÍFICA DESENVOLVIMENTO DAS CAPACIDADES FÍSICAS E


EXERCÍCIOS ESPECÍFICOS COMPLEXOS MOTORAS DURANTE O PROCESSO DE CRESCIMENTO

•Clubes Desportivos + Escolas = conteúdo somado


visando a preparação para competições
•Maior especialização. •Objetivo: aperfeiçoar as capacidades motoras
•Resultados = Vitórias = desenvolvimento pleno (futuro)
•Trabalho privilegiando as funções e
posições dos futebolistas, de acordo com a
competição.

DESENVOLVIMENTO DAS CAPACIDADES FÍSICAS E DESENVOLVIMENTO DAS CAPACIDADES FÍSICAS E


MOTORAS DURANTE O PROCESSO DE CRESCIMENTO MOTORAS DURANTE O PROCESSO DE CRESCIMENTO
•Formação da personalidade: aspectos morais,
intelectuais, educação estética e física •A orientação desportiva é o sistema de organização
metodológica das medidas, em cuja base determina-se a
•Trabalho deve ser a união de ações educativas apropriada especialização desportiva

•Dificuldades encontradas – papel social •O processo de preparação dos futuros jogadores ocorre
a longo prazo (Cunha, 1989)
•Princípios científicos do treinamento desportivo
•Conscientização •Algumas etapas devem ser respeitadas – fases sensíveis
•Diferenças individuais do desenvolvimento
•Carga crescente
•Adaptação

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DESENVOLVIMENTO DAS CAPACIDADES FÍSICAS E


MOTORAS DURANTE O PROCESSO DE CRESCIMENTO FASES DE DESENVOLVIMENTO

Etapas de desenvolvimento: 1ª fase puberal - meninas 11 ou 12 a 13 ou 14 anos


- meninos 12 ou 13 a 14 ou 15 anos - bruscas
1.Etapa de formação básica: 12 a 13 anos alterações físicas - interesse esportivo ↓↓

2.Etapa de formação básica II: 14 e 15 anos 2ª fase puberal (adolescência)


- meninas 13 ou 14 a 17 ou 18 anos
3.Etapa de formação específica: 16-17 anos - meninos 14 ou 15 a 18 ou 19 anos
- permite treinamento intensivo
4.Etapa preparatória para resultados mais significativos: - aperfeiçoamento de técnicas esportivas
18 a 20 anos específicas e do condicionamento

FASES SENSÍVEIS DO DESENVOLVIMENTO FASES SENSÍVEIS DO DESENVOLVIMENTO

-Fases Sensíveis: períodos do desenvolvimento


onde podem ocorrer adaptações mais intensas um -Estímulos ↔ fases sensíveis
estímulo de treinamento
- Pré – puberdade → melhora da coordenação
- Estirão da puberdade (fases sensíveis) ↑ movimentos
- meninas 10 – 14 anos (15 cm)
- meninos 11 – 16 anos (13 – 16 anos) (20 cm) - Puberdade → instrução do condicionamento

- ↑ 12 cm/ano por 2 ou 3 anos

- Tecido adiposo: meninos < meninas

MÉDIA DE AUMENTO DE PESO E ALTURA


PROCESSO DE MATURAÇÃO X TREINAMENTO
FASES SENSÍVEIS

•Estudos sugerem que jogadores jovens aumentam


sua condição física específica para o futebol,
simplesmente devido a maturação e que talvez não
seja necessário um treinamento físico adicional
(Castagna et al.,2003)

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PREPARAÇÃO FÍSICA APLICADA ÀS


CAPACIDADES FÍSICAS
CATEGORIAS DE BASE
Influência fundamental no rendimento e nos
Desenvolvimento e aperfeiçoamento : fatores decisivos:

•Capacidades motoras •Velocidade


•Força
•Capacidades coordenativas •Resistência
•Coordenação
•Capacidades condicionais (físicas) •Flexibilidade

CARACTERÍSTICAS FISIOLÓGICAS DO JOGO FORMAÇÃO DO ATLETA

•Atividade de natureza intermitente e acíclica


•As capacidades físicas funcionam como um
•Esforços de alta intensidade e curta duração suporte para o posterior desenvolvimento
técnico individual e o correto cumprimento das
•Sistemas de produção de energia utilizado? funções táticas do atleta

•Pesquisas: movimentação ou carga fisiológica •Formação X repetição sistemática dos


durante a partida conteúdos

CAPACIDADES MOTORAS - VELOCIDADE CAPACIDADES MOTORAS - VELOCIDADE

Velocidade: reação, capacidade de executar •Maturação do SNC + ganho da coordenação dos


movimentos com determinadas frequências, músculos de braços e pernas = picos de velocidade
capacidade de aceleração e capacidade locomoção
máxima. •Aumento do rendimento após 2º pico de
•Sistema anaeróbio + elementos de decisão e velocidade – aumento da força – maior produção de
mudanças de direção + força rápida testosterona – melhor controle da técnica
•Velocidade sistema nervoso (iniciação desportiva
precoce
•1º pico – 8 anos
•2º pico – 12 e 15 anos (sexo masculino)

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CAPACIDADES MOTORAS - FORÇA CAPACIDADES MOTORAS - FORÇA

•Papel importante – benefícios – treinamento •Fases sensíveis


adequado •Performance X estímulos insuficientes
•Ligação com a velocidade (fatores nervosos •Força máxima – primeira fase de maturação sexual
estruturais e recrutamento das unidades motoras) (testosterona) – ↑ massa muscular – ± 17 anos (2º
•↑ performance pico)
•Aperfeiçoamento das capacidades técnicas e •Força explosiva e resistência: 1º período – 8 anos –
físicas novo período ocorre na primeira fase de maturação
•Formação geral – suportar as sobrecargas sexual
•Profilaxia de lesões

CAPACIDADES MOTORAS - RESISTÊNCIA CAPACIDADES MOTORAS - RESISTÊNCIA

•Resistência aeróbia: fase sensível – início por volta •Resistência anaeróbica: sua treinabilidade na
dos 4 a 5 anos e prolonga-se até a idade adulta. infância é muito reduzida.

•O treinamento da resistência aeróbia pode •Deve ter seu desenvolvimento acentuado após o
repercutir em outros fatores físicos da performance pico de velocidade de crescimento da musculatura
(resist. em velocidade, força, resistência de força, esquelética (2ª fase pubertária)
flexibilidade e velocidade)

CAPACIDADES MOTORAS - COORDENAÇÃO CAPACIDADES MOTORAS - COORDENAÇÃO

As capacidades •Capacidades coordenativas gerais: manifestação


coordenativas possibilitam na vida cotidiana e esportiva, de modo que
um repertório motor mais qualquer movimento possa ser executado de
amplo, mais rico e variado forma criativa e eficiente.
•Diminui o tempo gasto na
aprendizagem de um
•Capacidades coordenativas específicas: formam-
movimento ou gesto novo.
se no contexto de uma modalidade esportiva
•Aperfeiçoamento do gesto,
economia de energia, maior
adaptação e readaptação •Biologicamente falando, a coordenação inicia seu
em ambientes ou situações desenvolvimento antes que o condicionamento
diferentes

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CAPACIDADES MOTORAS - COORDENAÇÃO CAPACIDADES MOTORAS - FLEXIBILIDADE

•É a capacidade e a qualidade do atleta realizar


•Uma deficiência na coordenação deve-se muitas movimentos com grande amplitudes
vezes não à falta de estrutura física, mas sobretudo
à falta de estímulos para seu desenvolvimento •É o único requisito motor que atinge seu auge já
(Weineck, 1999). na infância – piora se não for trabalhada

•As capacidade coordenativas se desenvolvem sob •Não há periodização para esta capacidade –
vários aspectos: complexidade, variabilidade e pequenas pausas levam à perda
continuidade (treinamento adequado para as
diferentes idades) •É determinada individualmente

DIVISÃO E CLASSIFICAÇÃO DOS


RECEPÇÃO – DOMÍNIO - CONTROLE
FUNDAMENTOS TÉCNICOS DO FUTEBOL
•Recepção: é o primeiro contato com a bola,
•Recepção, domínio e controle realizado através de uma das estruturas corporais
•Condução de bola permitidas pelas regras. A partir desse primeiro
•Drible e finta contato, onde ocorre a recepção, passamos à
•Marcar e desmarcar segunda fase;
•Passe •Domínio: é definido como ação de diminuir a
•Chute velocidade da bola preparando-a para a terceira
•Cabeceio fase;
•Goleiro •Controle: que pode ser definido como o ato de
manter a bola sob seu raio de ação visando poder
realizar a ação técnica subsequente com qualidade.

RECEPÇÃO – DOMÍNIO - CONTROLE RECEPÇÃO – DOMÍNIO - CONTROLE


Tipos de recepção para bolas rasteiras:
•Parte interna do pé
Trajetórias:
•Planta do pé
•Dorso do pé
•Rasa ou rasteiras
•Parte externa do pé
•Meia altura
•Alta
Tipos de recepção para bolas altas:
•Parabólica
•Recepção com o dorso do pé
•Perpendicular
•Recepção com a parte interna do pé e com salto
•Recepção com a coxa
•Recepção com o peito (parado ou suspensão)
•Recepção com a cabeça ou ombro

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ORIENTAÇÃO E CONDUÇÃO ORIENTAÇÃO E CONDUÇÃO


•Orientação: é o ato de movimentar a bola com
toques curtos e suaves, mantendo-a sob seu raio Trajetórias na condução de bola:
de ação em ritmo lento ou moderado e •Reta ou retilínea
preparando-a para ações posteriores. A bola está •Sinuosa ou zigue-zague
próxima dos pés. Muito utilizada por jogadores de •Circular
meio de campo.
Formas de condução de bola:
•Condução: é a ação de progredir com bola por •Bolas rasteiras (planta do pé – dorso do pé –
todos os espaços disponíveis do campo em interna/externa do pé)
velocidades elevadas. A bola é tocada com o intuito •Bolas suspensas (dorso do pé – coxa – cabeça)
de ganharmos espaço de jogo.

PROTEÇÃO DE BOLA E VISÃO PERIFÉRICA DRIBLE E FINTA


Exemplos de Dribles:
•Drible do chapéu
Proteção de bola: consiste em colocar o corpo •Drible da meia lua
entre a bola e seu oponente, sempre antecipando o •Drible caneta
lado que o oponente quer entrar para tentar o •Drible rebote
desarme.
Exemplos de Fintas:
Visão Periférica •Finta de corpo
•Finta com a bola
•Finta com os olhos
•Finta de frenagem

MARCAR E DESMARCAR PASSE

Denominamos passe a movimentação de bola


Tipos de Marcação: entre companheiros da mesma equipe
•Individual – no setor de atuação ou no campo todo objetivando chegar à meta adversária ou manter
•Por zona durante o maior tempo possível a posse de bola.

Desmarcar: ficar em uma situação favorável dentro Classificação dos passes:


das ações do jogo para receber uma bola. Uma boa •Quanto à distância
desmarcação favorece ao passe e abre espaços no •Quanto à trajetória
setor defensivo adversário. •Quanto à execução
•Quanto à direção

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PASSE PASSE

Quanto à execução
Quanto à distância: •Passe com a parte interna dos pés
•Passe curto •Passe com a parte externa dos pés
•Passe médio •Passe com o dorso dos pés (rasteira/alta)
•Passe longo •Passe com a ponta dos pés
•Passe de calcanhar
Quanto à trajetória: •Passe com a planta dos pés
•Passe rasteiro •Passe com a coxa
•Passe alto •Passe com o peito
•Passe com o ombro
•Passe com a cabeça

PASSE ELEMENTOS DO PASSE

Quanto à direção
•Passe para frente
•Velocidade
•Passe para trás •Força
•Passe lateral •Direção
•Passe cruzado ou diagonal •Trajetória
•Passe em profundidade
•Passe ao centro da área •Precisão
•Passe em triângulo
•Passe por elevação

CHUTE CHUTE
•É o ato de tocar a bola utilizando a perna/pé
golpeando a mesma de diversas maneiras em Fatores que contribuem para eficiência de um
várias trajetórias com objetivo principal de realizar bom chute:
um gol
•Pé de apoio
•Os chutes podem ser dados com bolas paradas, •Posicionamento do tronco
em movimento, em diversas trajetórias e direções •Equilíbrio do corpo
•Força
•As posições dos pés de apoio e de toque
contribuem para a direção e precisão dos chutes.

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CHUTE CABECEIO

Tipos de chute:
É o ato do jogador golpear a bola com a cabeça
•Chute de bico com a intenção de: fazer o gol, realizar um
•Chute de tiro reto passe e ou afastar a bola da linha de defesa
•Chute de sem-pulo ou voleio
•Chute de bate pronto
•Chute de puxada
•Chute de bicicleta

CABECEIO – CONSIDERAÇÕES GERAIS CABECEIO - TÉCNICAS

•Utiliza-se nos três setores do campo •Toque com a testa


•O jogador deve ir de encontro a bola
•Melhor região de contato é a testa •Hiperextensão da coluna seguidos de flexão
•Visualização da bola (olhos abertos / testa) (potência)
•Sem salto = maior eficiência (equilíbrio)
•Com salto – toque no ponto mais elevado •Auxílio dos braços (equilíbrio)
•Contração dos músculos do pescoço e
acompanhar a trajetória da bola •Utilizar a parte frontal e as laterais da testa

CABECEIO - TRAJETÓRIAS CABECEIO – ERROS MAIS COMUNS

Trajetórias •Olhos fechados


•Retilínea
•Ascendente ou Tipos •Boca aberta
parabólica •Parado
•Descendente •Com salto •Não acompanhar a trajetória da bola
•Em corrida
•Lateral •Mau posicionamento em relação à bola
•Para trás
•De mergulho •Não utilizar o corpo todo para o movimento

•Medo de utilizar a cabeça

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GOLEIRO GOLEIRO – CONSIDERAÇÕES GERAIS

O goleiro é um elemento de fundamental •Deve orientar todos que estiveram a sua frente
importância para impedir que a bola entre na no setor defensivo
sua meta. Vale salientar que o goleiro além de •Deve passar segurança nos seus atos e poder
defender a meta pode ser o primeiro jogador a de comando sobre os demais jogadores
reiniciar o jogo como também ser o primeiro do •Tranquilidade e coragem para inspirar
contra ataque. confiança
•Poder de decisão nas ações do jogo
•Ter boa habilidade nas ações fora das suas
áreas de atuação

REQUISITOS PARA UM BOM GOLEIRO

•Boa estatura

•Confiança, coragem, tranquilidade e liderança

•Boa colocação

•Capacidade de atenção múltipla

•Poder de movimentação de deslocamentos

•Ter muita vontade de treinar

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