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HISTÓRICO DO FUTEBOL
A ORIGEM DO FUTEBOL
O Homem da Pré-História tinha como atividades físicas principais: correr, saltar, pular, trepar,
devendo ter praticado uma atividade lúdica dentro de seus costumes, que envolvesse um objeto
esférico. Na falta de uma bola de verdade, chutaram crânios, pinhas e pedras roliças, tornando-se
assim os primeiros praticantes do futebol.
Do seu surgimento até o ano de 2600 AC, não temos nenhuma referência bibliográfica que
cite a origem do Futebol.
O KEMARI NA CHINA
No ano de 2600 AC, surge na China com o nome de Kemari, o mais antigo dos esportes
praticado com a bola. Seu inventor, Yang Tsé, pertencia à guarda do jovem imperador Huang-Ti, que
foi talvez o primeiro nobre a se interessar pelo futebol. Sua função era de treinamento militar e, com o
tempo, tornou-se uma diversão.
Inicialmente o Kemari ou o Ts’u Chu, como também era conhecido, foi praticado pela Guarda
do Imperador, sendo depois praticado pelos nobres e bem mais tarde pelo povo chinês.
O Kemari jogado na China apresentava as seguintes características:
- O jogo era praticado com oito jogadores de cada lado.
- Durante o jogo, a bola não podia tocar no solo, devendo passar entre duas estacas fixas
no terreno e ligadas por um fio de seda.
- A bola redonda era de couro, cheia de cabelo ou crina e tinha 22cm de diâmetro.
- O campo de jogo, tinha um formato quadrado, com 14 metros de lado.
- Os bons jogadores tinham que ser exímios controladores de bola no ar (embaixadas).
O Kemari praticado na China, influenciou os japoneses, sendo praticado por nobres da corte
imperial em volta de uma cerejeira (árvore símbolo do Japão). O jogo no Japão tinha outro espírito,
não se contavam pontos, era praticado com delicadeza e o aperfeiçoamento da arte de chutar era o seu
principal objetivo.
O EPYSKIROS GREGO
No ano de 800 AC, praticava-se na Grécia antiga com o nome de Epyskiros um jogo disputado
com os pés que utilizava uma bexiga de boi, recheada com areia e ar, para chutar. O jogo era praticado
nas casernas durante os treinamentos militares.
O Epyskiros jogado na Grécia apresentava as seguintes características: 1
- O número de participantes era variável.
- A bola chamava-se sphairomaquia.
- A bola deveria ser arremessada para que ultrapassasse uma linha de meta, localizada
ao fundo de cada lado do campo para contagem de pontos.
- As expressões usadas pelos participantes eram: bola longa, passe curto, para frente,
mais alta e volte...
O HARPASTUM ROMANO
Os romanos, como muitos outros povos, inspiraram-se nos gregos ao fundarem sua própria
civilização. Toda a cultura helênica, na arte como na ciência, na filosofia como no esporte, foi por eles
absorvida ao longo de muitos séculos. Lá o futebol chamava-se Harpastum e assemelhava-se ao
Epyskiros grego. Sua originalidade para a época reside no fato de ter regras rígidas, tanto para sua
disputa, quanto para o posicinamento dos jogadores em campo. Também como atividade militar, a
idéia era a de uma batalha campal.
O Harpastum, futebol jogado pelo povo romano, surgiu aproximadamente 800 anos após o
Epyskiros, por volta de 100 anos AC e apresentava as seguintes características:
- A bola era de bexiga de boi, coberta com uma capa de couro, sendo chamada de follis.
- O campo era retangular, com uma linha divisória e duas linhas de meta.
- A bola era passada de jogador a jogador tocada com os pés, cabendo à um deles
arremessá-la através da linha de meta adversária, marcando assim um ponto.
- Os jogadores eram divididos em zagueiros, meio campistas e atacantes.
- O Haspartum era praticado com muita popularidade entre os soldados.
- Um jogo durava várias horas
- Sua função básica, além de cuidar do físico dos soldados era proporcionar a
comandantes e comandados maior visão de um campo de batalha.
Entre 58 a 51 anos AC, Júlio César, na sua campanha contra os gauleses (antigos franceses),
teria introduzido através de suas tropas o Harpastum romano em solo francês. A partir de sua prática
os franceses criaram o Soule na Normandia e o Choule na Picardia. As regras não eram uniformes,
variavam de região para região e o jogo foi praticado por criaturas truculentas e vigorosas, dando
origem à primeira fase de violência do futebol.
O Soule ou o Choule, futebol jogado pelos franceses, apresentava as seguintes características:
- Foi praticado pelos nobres, inicialmente, como passatempo.
- Foi praticado pelo povo com muita violência.
- Quanto às regras, existia uma linha de meta que deveria ser transposta pela bola entre
dois bastões fincados no solo. As dimensões do campo e o número de participantes
variavam.
O FUTEBOL NA INGLATERRA
Não tem nenhum documento que comprove quando o futebol chegou a Inglaterra, embora seja
provável que os romanos tenham praticado o Harspastum em solo bretão, na expedição de Júlio César
pouco antes da Era Cristã. No documento mais antigo que se tem referência, o livro de Willain
Fitzstephen escrito em 1175, fala-se de um jogo disputado durante a Shrovetide, quando os habitantes
de várias cidades inglesas chutavam uma bola de couro pelas ruas, comemorando a expulsão dos
dinarmaqueses no período de domínio anglo-saxão. A bola simbolizava a cabeça de um oficial do
exército invasor e, foi exatamente com essa cabeça que o jogo teve sua origem, reconhecidamente
violenta e condenada por muitos.
Inicialmente, disputado apenas com aspecto cívico anual, o jogo cresce de tal forma que, em
1314, o rei inglês Eduardo II decide proibir sua prática temendo que os jovens desviassem suas
atenções descuidando-se do arco-e-flecha, esporte mais útil a uma nação permanentemente em guerra.
Uma das hipóteses da sobrevivência do futebol na Idade Média, foi que o jogo passou a ser
praticado com as mãos, deixando-se de jogar com os pés, tornando-o muito menos ríspido e violento.
O CALCIO NA ITÁLIA
O Calcio Fiorentino foi fruto direto de uma guerra contra o importante centro econômico que
era Florença. Durante o sítio sofrido pela cidade por parte das forças do príncipe de Orange em 1529,
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duas forças políticas florentinas resolveram acabar com uma velha rixa através de um jogo de bola. A
partida entrou para a história e faz parte da tradição popular florentina, sendo reproduzida todos os
anos, a 24 de junho, dia de São João, padroeiro da cidade.
O gioco del calcio recebeu suas primeiras regras normativas em 1580, sendo observadas até
hoje na Piazza della Signoria.
O Calcio, futebol jogado em Florença apresentava as seguintes características:
- O primeiro jogo foi realizado entre duas facções políticas.
- Cada equipe jogava com 27 jogadores.
- A bola podia ser jogada, tanto com os pés quanto com as mãos.
- O objetivo do jogo era introduzir a bola em uma barraca no fundo de cada campo,
denominada de Caccia. O ponto praticamente decidia o jogo.
- A divisão da equipe era a seguinte:
15 atacantes (corridori);
5 médios (sconciatori);
4 zagueiros avançados (datori innanzi);
3 zagueiros recuados (datori addietro).
- O jogo apesar da violência representou um estágio mais avançado do futebol.
- Tinha regras claras: o tranco e o calço eram proibidos.
- Utilizavam dez juízes.
Do século XVI até o século XVIII, o futebol sofre várias críticas ferrenhas devido a sua
violência, caindo em declínio praticamente em todo o Mundo. Curiosamente, na Inglaterra, onde se
praticava o futebol mais violento, sua popularidade cresceu imensamente.
No início do século XVIII, apesar das críticas e intervenções das autoridades, permanece
inalterada na Inglaterra a tradição do Mass Football praticado na cidade de Chester durante a
Shrovetide, no qual várias pessoas teriam que levar a bola de uma cidade às portas de uma outra
cidade utilizando trancos e pontapés. Porém, Chester era apenas um exemplo.
A partir de 1700, o futebol, proibido na Inglaterra desde 1314, foi permitido na sua forma
menos violenta, mudando sua feição em vários pontos do país. O futebol passa a ser praticado nas
escolas por jovens de famílias ricas e aristocráticas e nas ruas pelo povo, sendo introduzidas regras
próprias pelos seus praticantes nos diversos locais.
No ano de 1801, o futebol foi jogado em um campo de 80 a 100 metros de comprimento,
balizas com três pés de largura, de passes e dribles, muito semelhante ao jogo atual.
O Mass Football morre com o nascimento do século XIX.
O futebol já era praticado na Inglaterra nas Universidades de Eton, Cambridge e Oxford, onde
surgiram as primeiras tentativas de uniformização das regras universitárias. A proibição de colocar a
mão na bola deveria ser a mais importante.
Em 1823, o futebol universitário possuía dois grandes grupos distintos. O primeiro, sitiado na
Rugby School e liderado por William Webb Ellis, permitia o uso dos pés e das mãos indistintamente e,
o segundo, encabeçado pela universidade de Cambridge, considerava o uso das mãos um pecado.
As regras do futebol no início do século XIX variavam muito. Surgiram inúmeras regras com
os nomes dos colégios onde o jogo era praticado. Uma das tentativas de se estabelecer um código
único foi a realização da Conferência de Cambridge, em 1848. Porém os objetivos foram alcançados
apenas parcialmente: a proibição do uso das mãos não era unanimidade. O caminho natural, à falta de
acordo entre os dois grupos, foi o posterior surgimento de dois jogos distintos: o Futebol e o Rugby.
Depois de finalmente decidida em 1863, a proibição do uso das mãos, as regras foram se
modificando com o passar dos anos. As alterações ocorreram na seguinte seqüência:
• 1863 - É proibido tocar a bola com as mãos, trancar outro jogador, empurrar com as mãos
ou braços e dar pontapés.
• 1865 - Aparece uma corda estendida ao longo da baliza de 7 metros a uma altura de 2,40
metros.
• 1866 - A regra do impedimento estabelece que tem que haver, pelo menos, três
adversários entre o atacante e o gol.
• 1868 - Surge a figura do juiz, autoridade máxima do campo.
• 1871 - Pela primeira vez, os goleiros são citados na regra.
• 1872 - Determina-se pela primeira vez o tamanho da bola.
• 1873 - Se introduz o escanteio, antes se marcava falta.
• 1877 - Surge o travessão de madeira.
• 1878 - O juiz passa a utilizar um apito para anunciar suas decisões e, não mais a voz.
• 1882 - Surge o lateral cobrado com as mãos.
• 1882 - Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda fundam a International Board, órgão
assessor da FIFA que até hoje regula as leis do jogo.
• 1890 - Aparecem as redes nas balizas.
• 1891 - Se cria o pênalti, ainda não existe a marca de cal. A infração pode ser batida em
qualquer ponto distante 11 metros do gol. Um árbitro e dois auxiliares substituem os
antigos juizes.
• 1898 - As regras alcançam as 17 atuais.
• 1912 - O uso das mãos pelo goleiro se limita a Área de Pênalti.
• 1920 - Os jogadores não podem estar em situação de impedimento ao se executar um
arremesso lateral.
• 1924 - Pode marcar um gol diretamente de um escanteio.
• 1925 - Em função da redução do número de gols, a regra do impedimento passa a ter nova
redação: “Um jogador está fora de jogo se encontrar-se mais perto da linha de meta
contrária que a bola, no momento que esta é jogada. Exceto:
- Se o jogador atacante se encontra em sua própria metade do campo.
- Se tem entre ele e a linha de meta contrária pelo menos 2 jogadores
adversários.
- Se a bola foi jogada, em último momento, pelo adversário.
- Se recebe a bola diretamente de um tiro de meta, escanteio ou arremesso
lateral.
• 1935 - É testada a introdução de dois árbitros. A idéia não da certo e é abandonada.
• 1938 - A redação das regras é atualizada. É conferida a forma atual das 17 regras.
• 1951 - Se permite a utilização da bola branca.
• 1965 - Se autoriza que um suplente substitua um jogador lesionado.
• 1966 - Se autoriza que um suplente substitua um jogador por qualquer motivo.
• 1970 - São usados pela primeira vez, na Copa de 1970, os cartões amarelo e vermelho.
• 1990 - Não há mais impedimento se o jogador estiver na mesma linha que o penúltimo
adversário.
• 1993 - Criada a área técnica para os treinadores.
- A morte súbita estréia no Mundial de Juniores da Austrália
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- O goleiro não pode pegar com as mãos a bola recuada intencionalmente com os pés
por um companheiro.
O FUTEBOL NO BRASIL
Supõe-se que o futebol tenha sido jogado no Brasil, antes de 1850, trazido por padres jesuítas
vindos da Europa. Outras versões, atribuem aos marinheiros ingleses e holandeses a sua prática
pioneira em praias nordestinas. Existe, também, referências sobre jogos de futebol disputados por
funcionários e operários da Railway nos Estados de São Paulo e Rio, antes do final do XIX.
Porém, efetivamente, o futebol foi introduzido no país por Charles Miller, através de seu
entusiasmo pelo jogo que aprendera na Inglaterra.
Embora de nome inglês, Charles Miller nasceu em São Paulo no ano de 1874. Filho de pais
ingleses, com apenas nove anos foi estudar na Inglaterra. Apaixonou-se pelo jogo, passou a praticá-lo
e se transformou no primeiro jogador brasileiro na Europa. Estreou num selecionado do Condado de
Hampshire e, mais tarde, pelas boas atuações foi convidado para jogar na equipe do Condado de
Southampton.
Em 1894, de volta ao Brasil, trouxe consigo, além da paixão pelo futebol, duas bolas de couro,
bomba e agulha de encher, camisas, calções e chuteiras. Organizou e difundiu o futebol
ardorosamente, contagiando os jovens paulistas que passaram a praticá-lo entusiasticamente.
No Rio, o futebol chegou por outras mãos, no caso as de Oscar Cox.
O final do século XIX e o início do século atual se caracterizaram pela busca do ordenamento
das atividades do novo esporte, seu objetivo era organizar para controlar sua difusão e manutenção.
Foram criadas várias federações nacionais após o surgimento da The Football Association. A
escocesa, irlandesa e holandesa datam de antes do início do século XX e, a uruguaia e espanhola em
1900 e 1902, respectivamente.
A consolidação das federações nacionais criou condições para o estabelecimento de um
organismo internacional. As federações nacionais podiam reger suas próprias atividades futebolísticas,
porém a realidade das competições internacionais gerou a idéia de criar um novo organismo para
coordená-las.
Com o pretexto de celebrar em Paris um encontro internacional entre as seleções da França e
Bélgica, chegaram a capital francesa delegados das federações da Bélgica, Dinamarca, Espanha,
França, Holanda, Suécia e Suíça, que depois de finalizado o jogo decidiram trocar impressões sobre o
controle dos encontros internacionais e suas normas. As discussões duraram cerca de sete semanas e
finalizaram com a fundação da FIFA em 21 de maio de 1904. Os delegados conscientes que a ausência
britânica tiraria representatividade ao novo organismo, dado que foi a nação que inventou o novo
esporte e seguia tendo o futebol melhor e de maior qualidade, ofereceram a Presidência da FIFA as
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entidades do Reino Unido. Assim, a federação inglesa, que recebeu o convite, por considerá-la
prematura ou simplesmente por desprezo por não ter sido convocada desde o princípio, não aceitou.
Somente em 1908, as quatro federações do Reino Unido solicitaram filiação à FIFA. Apesar
da negativa inicial, em nome do princípio que estabelecia “uma nação, uma federação”, ingleses,
escoceses, galeses e irlandeses foram admitidos na entidade no congresso celebrado em 1910.
Atualmente a FIFA conta com cerca de duzentos países filiados, mais, portanto, que a própria
Organização das Nações Unidas (ONU), emprega 250 milhões de pessoas e gera US$ 250,00 bilhões
por ano. Representa a entidade desportiva mais importante do Mundo.
OS PRESIDENTES DA FIFA
Apesar da proximidade de seu centenário de criação, a FIFA, que tem sua sede em Zurich-
Suíça, foi dirigida por apenas 10 (dez) homens, sendo 8 europeus, 1 africano (interino) e 1 sul-
americano, o brasileiro João Havelange.
Presidente que mais tempo ficou no poder, Jules Rimet, conseguiu tranformar o sonho de um
torneio mundial em realidade. Desde 1914, quando já era presidente da federação francesa, defendia a
idéia de um campeonato mundial, onde diferentemente do torneio de futebol dos jogos olímpicos, os
países poderiam contar com toda sua força utilizando jogadores profissionais.
No congresso da FIFA de 1927, em Helsinque, a proposta da criação da Copa do Mundo foi
acatada e decidido que seria disputada de quatro em quatro anos a partir de uma data a ser definida no
próximo congresso.
Assim, durante os Jogos Olímpicos de Amsterdã, o Uruguai foi indicado para ter a honra e o
privilégio de sediar a I Copa do Mundo, em 1930.
AS CONFEDERAÇÕES CONTINENTAIS
A SELEÇÃO OLÍMPICA
Nos primeiros jogos da era moderna, em Atenas no ano de 1896, o futebol não fazia parte do
programa oficial. Foi admitido definitivamente, somente, nos Jogos de 1908, celebrados em Londres.
A Seleção Brasileira de Futebol disputou apenas as Olimpíadas de 1952, 1960, 1964, 1968, 1972,
1976, 1984, 1988 e 1996, conquistando as medalhas de prata em 1984 e 1988 e o bronze em Atlanta
no ano de 1996.
As condições para participar dos Jogos sofreram alterações com o decorrer dos anos. De 1908
até 1980, somente jogadores amadores participavam das Olimpíadas, nos Jogos de 1984 - Los Angeles
e de 1988 - Seul, foi autorizada a participação de jogadores profissionais, desde que não tivessem
jogado partidas oficiais de Copa do Mundo, incluindo as eliminatórias. Em 1992, a única condição
exigida era a de que nenhum jogador tivesse mais de 23 anos e, em 1996 a condição dos Jogos
anteriores foi mantida com uma exceção, três jogadores podiam superar a idade permitida.
Segue o quadro de medalhas do futebol olímpico:
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1912 Grã-Bretanha Dinamarca Holanda
1920 Bélgica Espanha Holanda
1924 Uruguai Suíça Suécia
1928 Uruguai Argentina Itália
1932 Não foi disputado Não foi disputado Não foi disputado
1936 Itália Áustria Noruega
1948 Suécia Iugoslávia Dinamarca
1952 Hungria Iugoslávia Suécia
1956 União Soviética Iugoslávia Bulgária
1960 Iugoslávia Dinamarca Hungria
1964 Hungria Tchecoslováquia Alemanha Oriental
1968 Hungria Bulgária Japão
1972 Polônia Hungria Alemanha Or./União Sov
1976 Alemanha Oriental Polônia União Soviética
1980 Tchecoslováquia Alemanha Oriental União Soviética
1984 França Brasil Iugoslávia
1988 União Soviética Brasil Alemanha Ocidental
1992 Espanha Polônia Gana
1996 Nigéria Argentina Brasil
2000 Camarões Espanha Chile
2004 Argentina Paraguai Itália
2008 Argentina Nigéria Brasil
2012 México Brasil Coréia do Sul
2016 Brasil Alemanha Nigéria
2020 Brasil Espanha México
a) A COPA AMÉRICA
b) AS COPAS DO MUNDO
A Copa da França encerrou o primeiro século da maior competição do esporte mais popular do
planeta. Desde 1930, 16 vezes o título mundial esteve em disputa, sendo aclamados campeões apenas
sete países. A Taça Jules Rimet, conquistada definitivamente pelo Brasil em 1970, e a Copa FIFA,
disputada atualmente, representam a vontade de tantos por uma glória reservada a tão poucos.
Para a primeira Copa do Mundo o Uruguai construiu, comemorando os 100 anos de sua
independência, o estádio Centenário com capacidade para 100 mil pessoas. Apenas 13 países, sendo 4
europeus participaram e a final foi uma repetição da final olímpica de 1928, entre uruguaios e
argentinos. A Celeste Olímpica entra para a história do futebol como a primeira a conquistar a Copa
do Mundo, venceram os argentinos por 4 x 2.
Desentendimento entre paulistas e cariocas comprometeu a campanha da seleção brasileira. O
Brasil foi representado por um grupo de cariocas e apenas um paulista, Araken Patuska. Foi 6º lugar.
Utilizada para promover o regime fascista de Mussolini, pela primeira vez o número de países
inscritos (32) superou a quantidade de vagas (16), forçando a implantação do sistema de eliminatórias.
A Itália conquistou o título vencendo a Tchecoslováquia na final por 2 x1, após eliminar a favorita
seleção espanhola em dois jogos dramáticos num intervalo de 24 horas.
A cisão profissionalista de 1933, não permitiu que a Confederação Brasileira de Desportos,
amadora, convocasse jogadores profissionais para a disputa da Copa do Mundo. Mesmo assim,
Leônidas da Silva compareceu, mas não foi suficiente. O Brasil foi 14º lugar. 9
3. COPA DO MUNDO DA FRANÇA - 1938
Em virtude dos efeitos da guerra, o Brasil foi o único candidato para ser a sede da Copa de 50,
que contou com apenas 14 participantes. Pelo privilégio de sediar o Mundial, foi construído o maior
estádio do mundo, o Maracanã.
A fórmula de disputa da Copa indicou um quadrangular final, no qual Brasil, Uruguai, Suécia
e Espanha iriam jogar num sistema onde todos se enfrentariam. O Brasil foi arrasador, marcando 7 x 1
na Suécia e 6 a 1 na Espanha. O Uruguai venceu os suecos e apenas empatou com os espanhóis.
Com isso, o Brasil entrou em campo, no dia 16 de julho, precisando apenas de um empate com
os uruguaios. A vitória de virada do Uruguai por 2 a 1 selou a primeira grande injustiça da história das
Copas. Os gols de Schiaffino e Ghiggia calaram 200 mil pessoas presentes ao Maracanã.
A Copa volta à Europa e o número de países participantes cresce novamente para 16. A
sensação do Mundial foi a seleção da Hungria. Campeão olímpico de 1952, o técnico húngaro Gusztav
Sebes criou um sistema revolucionário baseado na equipe do Honved, time com jogadores do exército
onde brilhavam Puskas e Kocsis. Inovaram realizando aquecimentos antes dos jogos e, talvez, por
isso, fizeram tantos gols no início das partidas. Perderam a invencibilidade de 4 anos e a Copa, na
final, em Berna, sob muita chuva. A Hungria fez dois gols em oito minutos. Mas o cansaço e o campo
pesado permitiram a virada. A Alemanha Ocidental vence por 3 a 2 e tira o título daquele que era
considerado o melhor da Copa.
A seleção brasileira do técnico Zezé Moreira, cruza com a Hungria nas quartas de final e
demonstra sua fragilidade e desorganização. Perde por 4 a 2 e se classifica em 5º lugar.
A Copa de 1966 marcou o reencontro do futebol com o país de origem. A Inglaterra organizou
o Mundial para não perder, arbitragens benevolentes com a violência e de decisões duvidosas
colaboraram para o sucesso da seleção de craques como Banks, o capitão Bobby Moore e do atacante
Bobby Charlton.
O Brasil realiza uma preparação confusa e sem disciplina. Vicente Feola convoca 47
jogadores, entre novas estrelas e a geração desgastada de 58 e 62.
A eliminação prematura contra Portugal resume a nossa desorganização.
A seleção brasileira, em 11º lugar, assistiu a Inglaterra arrebatar o título vencendo a Alemanha
Ocidental na final por 4 a 2.
O brasileiro pela primeira vez assistiu pela TV uma Copa do Mundo. A seleção enfrentou
muitos problemas durante sua preparação, chegando a trocar de treinador às vésperas da viagem para o
México. Problemas que dividiram a opinião pública. Mas, o descrédito inicial foi substituído aos
poucos pelas atuações irresistíveis de grandes jogadores que proporcionaram seis vitórias
incontestáveis e uma campanha emocionante.
Numa das melhores Copas do Mundo de todos os tempos, os bicampeões Brasil e Itália
decidiram no estádio Asteca, em 21 de junho, a posse definitiva da Taça Jules Rimet. A vitória na final
por 4 a 1 consagrou craques como Gérson, Rivellino, Tostão, Jairzinho e transformou Pelé no maior
jogador do planeta.
A Copa vencida pela Alemanha Ocidental, projetou para o Mundo o futebol revolucionário da
seleção holandesa. Idealizado por seu técnico, Rinus Michels, e liderado em campo pelo talentoso
Johan Cruyff, o “Carrossel Holandês” inovou pela constante mudança de posição de seus jogadores.
Entretanto, a Alemanha de Beckenbauer e Muller os venceram na final, de virada, por 2 a 1.
O Brasil, que manteve o técnico Zagallo da Copa de 70, rendeu-se a evolução tática do futebol
europeu, sendo eliminado pela Holanda na derrota nas quartas de final por 2 a 0. O quarto lugar
alcançado foi o máximo que nossa seleção pode aspirar pela fraca campanha no Mundial.
A Argentina conquista sua primeira Copa do Mundo após vencer os holandeses por 3 a 1
numa final dramática só decidida na prorrogação. Porém, a suspeita goleada de 6 a 0 contra os
peruanos colocaram em dúvida o verdadeiro brilho do primeiro título argentino.
O Brasil do técnico Cláudio Coutinho, ex-instrutor da Escola de Educação Física do Exército,
terminou a Copa invicto, classificando-se em terceiro lugar.
Por decisão da FIFA, então presidida pelo Dr. João Havelange, a fase final da Copa foi
disputada pela primeira vez por 24 seleções. A Itália que fez péssima campanha na fase inicial,
recuperou-se na segunda fase eliminando o Brasil em dia inspirado de Paolo Rossi. Derrotando o
Brasil, considerado o melhor time da Copa, os italianos motivados passaram a sonhar com o título.
Noventa mil pessoas foram ao estádio Santiago Bernabeu, em Madri, assistir a Itália derrotar os
alemães por 3 a 1 e conquistar o terceiro título mundial.
A seleção brasileira, formada basicamente por jogadores de características ofensivas, venceu
de forma convincente seus quatro primeiros adversários, mas foi surpreendido pela forte marcação e o
eficiente futebol italiano. O Brasil obteve o 5º lugar no Mundial.
A Argentina conquistou seu segundo título mundial vencendo a Alemanha na final por 3 a 2,
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numa Copa que consagrou a habilidade e o talento genial de Diego Maradona. Foram gols e jogadas
que farão parte da história das Copas.
Confusões, troca de técnico, convocações e desconvocações, marcaram a preparação brasileira
para o Mundial. Telê Santana retorna à seleção mais cauteloso. O Brasil, apesar de algumas boas
atuações, é eliminado, nos pênaltis, pela França nas quartas de final. O Brasil ficou em 5º lugar.
A Copa do Mundo volta à Europa e premia a seleção mais regular. A Alemanha Ocidental,
depois de dois vice-campeonatos seguidos conquista o título vencendo a revanche da Copa de 86
contra a Argentina por 1 a 0. Vitória de um time aplicado taticamente e liderado por Franz
Beckenbauer, agora no banco, e Lothar Matthaus, seu sucessor no campo.
O Brasil, de forma inédita, adota o sistema 5-3-2, joga com um líbero e dois alas. Sem fazer
boas apresentações é eliminado pela Argentina nas oitavas de final. A seleção brasileira ficou em 9º
lugar.
O Brasil conquista o quarto título mundial na primeira final de Copa decidida por pênaltis.
Com dois homens realizando a proteção a frente da zaga e com um constante apoio dos laterais, o
Brasil chegou invicto para disputar a final contra a Itália.
Estádio Rose Bowl, Los Angeles, 94.194 pessoas assistiram o Brasil se tornar, novamente, o
maior vencedor de Copas do Mundo.
A fase final da última Copa do século foi disputada pela primeira vez por 32 seleções. Outra
inovação foi a adoção da “morte súbita” para decidir as prorrogações a partir das oitavas de final. A
França construiu o estádio mais moderno do mundo, o Stade de France, para ser palco da conquista de
seu primeiro título mundial. Derrotaram o Brasil na final por 3 a 0.
O Brasil conquista o quarto título mundial na final contra a Alemanha por 2 x 0. Foi a primeira
vez que dois países sediaram unidos o evento. A primeira vez que três seleções França, Japão e Coreia
do Sul estavam classificadas automaticamente, e a primeira vez que uma edição da Copa não
aconteceu na Europa ou nas Américas. Foi a última edição do evento onde o campeão anterior do
torneio garantia vaga direta na edição seguinte da competição, que foi a França.
Pela primeira vez na história do campeonato, o campeão do torneio anterior, no caso, o Brasil
precisou disputar as eliminatórias para poder defender o direito de participar no torneio. Pela segunda
vez a Alemanha foi o país-sede (a primeira vez foi no ano de 1974, como Alemanha Ocidental), e o
único pré-classificado. Brasil era considerado o favorito com o quadrado mágico (Ronaldo,
Ronaldinho gaúcho, Adriano e Kaká) cai nas quartas de final para a França por 1 x 0 e fica na 5ª
colocação.
Foi a décima nona edição da Copa, que ocorreu de 11 de junho até 11 de julho e a primeira
ocorrida no continente africano. As seleções da Sérvia e da Eslováquia faziam sua primeira
participação na competição como países independentes. A grande campeã desta Copa foi a Espanha
que havia conquistado a Eurocopa de 2008 em cima da Alemanha, ostentado o 3º lugar na Copa das
Confederações FIFA de 2009 e era a 2ª colocada dentre todas as seleções no Ranking Mundial da
FIFA. Pela primeira vez na história das Copas, a Coreia do Sul e a Coreia do Norte competiram
simultaneamente. O Brasil perde de 2 x 1 para a Holanda nas quartas de final e fica em 6ºlugar. A
Copa do Mundo de 2010 na África do Sul teve todos os campeões mundiais, algo que não ocorreu
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na edição da Alemanha. O pentacampeão Brasil, a tetracampeã Itália, a tricampeã Alemanha, os
bicampeões Argentina e Uruguai, e os campeões França e Inglaterra participaram desta Copa.
Foi a vigésima edição do torneio e segundo vez sediado pelo brasil. Esta edição de 2014 foi a
quinta realizada na América do Sul, depois de a Argentina ter sediado o torneio pela última vez no
continente em 1978. Com o Brasil, todas as equipes campeãs do mundo desde a primeira edição em
1930 (Uruguai, Itália, Alemanha, Inglaterra, Argentina, França e Espanha) qualificaram-se para esta
competição. O Brasil foi a 2.ª e última sede do torneio mundial escolhida através da política de
alternância de continentes, que foi iniciada a partir da escolha da África do Sul como a sede da edição
anterior. O jogo das semifinais entre Brasil e Alemanha, realizado no dia 8 de julho, ficou marcado
pela esmagadora derrota sofrida pela Seleção Brasileira de Futebol contra a Seleção Alemã de Futebol.
A vitória alemã, por expressivos 7–1, é considerada um dos resultados mais notáveis da história do
futebol. Alemanha foi a campeã contra a Argentina no Maracanã. Foi a pior derrota da história do
Brasil em Copas. A anterior havia sido de 3–0, para a França, na final da Copa de 1998. Foi a pior
derrota de um anfitrião em todos os mundiais, superando um 5–2 imposto pelo próprio Brasil, contra
a Suécia, pela decisão da Copa de 1958.
A capa do mundo da Rússia foi a primeira realizada no Leste Europeu, a décima primeira
realizada na Europa. Esta edição da Copa do Mundo, juntamente com os Jogos Olímpicos de Inverno
de 2014, que também foram realizados em território russo, foram os primeiros eventos esportivos de
importância mundial realizados no país desde os Jogos Olímpicos de Verão de 1980. Foi também a
primeira edição de uma Copa a fazer uso do Árbitro Assistente de Vídeo (VAR). Com ajuda do VAR,
a Copa do Mundo de 2018 bateu o recorde de maior número de pênaltis marcados em uma edição do
torneio, com 29 infrações apontadas pela arbitragem em 64 jogos. A França se torna bicampeã na final
contra a Croácia por 4 x 2. O Brasil cai nas quartas de final para a Bélgica por 2 x 1, e fica na 6ª
colocação.
A capa do mundo do Catar foi a primeira realizada no Oriente Médio, e foi a última a ter o
formato de 32 equipes, uma vez que está prevista uma mudança no formato e número de equipes na
edição seguinte. Em 7 de junho de 2015, foi anunciado que o Catar poderia perder o direito de sediar o
campeonato, após denúncias de suborno. O Catar sofreu críticas sobre as condições dos trabalhadores
dos novos estádios para a competição, sendo que a Anistia Internacional referiu-se como trabalho
escravo a situação dos trabalhadores que sofriam abusos de direitos humanos, violando diversas regras
da instituição. Em meio as tensões da Invasão da Ucrânia pela Rússia, as seleções
da Suécia e Chéquia também anunciaram que não pretendiam jogar as partidas da repescagem em solo
russo, se recusando a participar dos jogos se caso fossem mantidos nesse território. A FIFA, em uma
reunião extraordinária e atendendo a pressão de países como Suécia, Polônia, Chéquia e Inglaterra,
decide desclassificar a Rússia da Copa de 2022, alterando os confrontos em que o país estaria presente
nas Eliminatórias. A participação brasileira se encerra novamente nas quartas de final para uma
seleção europeia, neste caso a Croácia, nas penalidades máximas por 4 x 2, com uma prorrogação
dramática onde o Brasil ganhava por 1 x 0 a quatro minutos do final do jogo.
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1970 MÉXICO BRASIL CAMPEÃO
1974 ALEMANHA ALEMANHA 4º LUGAR
1978 ARGENTINA ARGENTINA 3º LUGAR
1982 ESPANHA ITÁLIA 5°LUGAR
1986 MÉXICO ARGENTINA 5°LUGAR
1990 ITÁLIA ALEMANHA 9°LUGAR
1994 EUA BRASIL CAMPEÃO
1998 FRANÇA FRANÇA 2°LUGAR
2002 JAPÃO/CORÉIA SUL BRASIL CAMPEÃO
2006 ALEMANHA ITÁLIA 5º LUGAR
2010 AFRICA DO SUL ESPANHA 6º LUGAR
2014 BRASIL ALEMANHA 4º LUGAR
2018 RÚSSIA FRANÇA 6º LUGAR
2022 CATAR ARGENTINA 7°LUGAR
A cada dois anos, desde 1977, a FIFA coloca em disputa um troféu, de posse transitória, para
os campeões mundiais de futebol na categoria Sub - 20.
No dia 8 de junho de 1914, oito entidades se reuniram para fundar a Federação Brasileira de
Sports que desde 1916 passou a ser chamada Confederação Brasileira de Desportos.
A fundação da CBD foi decisiva para que o futebol e outros esportes pudessem difundir-se de
maneira organizada, dentro de critérios disciplinares, que lhe proporcionaram o imediato
reconhecimento internacional, criando-lhe um campo até então inexistente para as competições e
despertando nos jovens entusiasmo incomum pela sua prática. Sua fundação unificou a direção do
futebol brasileiro e superou as desavenças entre paulistas, criadores da Federação Brasileira de
Futebol, e cariocas.
Dessa forma, a CBD filiou-se à Confederação Sul-Americana de Futebol e obteve sua filiação
provisória junto à FIFA em 29 de dezembro de 1917, sendo definitiva em 20 de maio de 1923. E daí
em diante, passou a ser um dos mais conhecidos, dos mais valorizados e dos mais respeitados
praticantes do futebol do mundo.
Por determinação do Ministério da Educação e Cultura, em 1979, a CBD dá lugar a
Confederação Brasileira de Futebol. O futebol conseguiu com a CBF sua inteira autonomia.
1863 - Proibido tocar a bola com as mãos, trancar jogador, empurrar e dar pontapés.
1865 - Corda estendida ao longo da baliza de 7 metros a uma altura de 2,40 metros.
1866 – Impedimento: pelo menos, 3 adversários entre o atacante e o gol.
1868 - Surge a figura do juiz, autoridade máxima do campo.
1871 - Pela primeira vez, os goleiros são citados na regra.
1872 - Determina-se pela primeira vez o tamanho da bola.
1873 - Se introduz o escanteio, antes se marcava falta.
1877 - Surge o travessão de madeira.
1878 - O juiz passa a utilizar um apito para anunciar suas decisões e, não mais a voz.
1882 - Surge o lateral cobrado com as mãos.
1883 - *International Board: órgão assessor da FIFA que até hoje regula as leis do jogo.
1890 - Aparecem as redes nas balizas.
1891 - Se cria o pênalti, ainda não existe a marca de cal. A infração pode ser batida em
qualquer ponto distante 11 metros do gol. Um árbitro e dois auxiliares substituem os antigos
juizes.
1898 - As regras alcançam as 17 atuais.
1912 - O uso das mãos pelo goleiro se limita a Área de Pênalti.
1920 - Os jogadores não podem estar em impedimento ao se executar um lateral.
15
1924 - Pode marcar um gol diretamente de um escanteio.
1925 – A regra do Impedimento passa a ter nova redação:
“Um jogador está fora de jogo se encontrar-se mais perto da linha de meta contrária que a
bola, no momento que esta é jogada.
Exceto:
- Se o jogador atacante se encontra em sua própria metade do campo.
- Se tem entre ele e a linha de meta contrária pelo menos 2 jogadores adversários.
- Se a bola foi jogada, em último momento, pelo adversário.
- Se recebe a bola diretamente de um tiro de meta, escanteio ou arremesso lateral.
1935 - É testada a introdução de dois árbitros. A idéia não da certo e é abandonada.
1938 - A redação das regras é atualizada. É conferida a forma atual das 17 regras.
1951 - Se permite a utilização da bola branca.
1965 - Se autoriza que um suplente substitua um jogador lesionado.
1966 - Se autoriza que um suplente substitua um jogador por qualquer motivo.
1970 - São usados pela primeira vez, na Copa de 1970, os cartões amarelo e vermelho.
1990 - Não há mais impedimento se o jogador estiver na mesma linha que o penúltimo
adversário.
1993 - Criada a área técnica para os treinadores.
- A morte súbita estreia no Mundial de Juniores da Austrália
- O goleiro não pode pegar com as mãos a bola recuada intencionalmente com os pés por
um companheiro.
1) O campo de jogo.
2) A Bola.
3) Os jogadores.
4) Os Equipamentos dos Jogadores.
5) O Árbitro.
6) Os outros Oficiais de Arbitragem.
7) A duração do Jogo.
8) O Início e Reinício do Jogo.
9) A Bola em Jogo e fora do Jogo.
10) Determinação do Resultado do Jogo.
11) Impedimento.
12) Faltas e incorreções.
13) Tiros livres.
14) Tiro Penal (Pênalti)
15) O Arremesso Lateral.
16) O Tiro de Meta.
17) O Tiro de Canto.
• Retangular:
– Comprimento: de 90 a 120 m.
– Jogo Internacional: 100 m – 110m.
– Largura: 45 a 90 m.
– Jogo Internacional: 64 m – 75 m.
• Traves:
– separadas entre si por 7,32m
– altura: 2,44m
– Tecnologia de Linha de Meta (TLM).
16
17
REGRA 2: A BOLA
• Circunferência: de 68 a 70 cm.
• Peso: de 410 a 450 gramas.
• Pressão: 0,6 a 1,1 atmosferas.
• Sem autorização do árbitro, não pode ser trocada no transcorrer do jogo.
REGRA 3: OS JOGADORES
• 7 a 11 jogadores.
• Goleiro.
• 5 possíveis Substituições em 3 paradas, com prorrogação se abre mais 1 possível.
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REGRA 4: O EQUIPAMENTO DOS JOGADORES
• nenhum jogador pode portar objeto perigoso para os demais (brincos, pulseiras, etc.)
• equipamentos obrigatórios:
– camisas com mangas.
– calções curtos.
– calções térmicos: desde que sejam da mesma cor.
– meias que cubram completamente as pernas
– caneleiras
– calçados (chuteiras)
• Goleiro (luvas)
REGRA 5: O ÁRBITRO
• 2 tempos de 45 min.
• Intervalo de 15 min.
• Árbitro:
– Final da partida
– Acréscimo de tempo
• Pênalti.
• Quando a bola ultrapassar totalmente a linha de fundo, entre as traves e por baixo do
travessão, sem que tenha sido cometida qualquer irregularidade às regras do jogo.
• A equipe que marcar maior número de gols ganhará o jogo.
• O fato de estar em uma posição de impedimento não constitui uma infração em si.
• Todo jogador será considerado impedido se estiver mais perto da linha de fundo adversária do
que a bola, exceto se:
• estiver em seu próprio campo.
• houver pelo menos dois adversários entre ele e a linha de fundo, mesmo que estejam na
mesma linha.
• receber a bola de um tiro de meta, um escanteio, um arremesso lateral ou bola ao chão.
• receber a bola vinda na direção da linha de fundo para o meio do campo
• receber a bola do adversário.
• Tiro livre indireto à equipe adversária.
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REGRA 12: FALTAS E INCORREÇÕES
▪ Considerações
1. Imprudente: não será necessária punição
2. Temerária: deverá ser advertido
3. Com uso de força excessiva: deverá ser expulso.
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REGRA 14: TIRO PENAL (PÊNALTI)
• Será concedido um tiro penal (pênalti) contra a equipe que cometer uma das faltas que
levem a tiro livre direto, dentro de sua própria área.
É um árbitro de partida, que tem acesso independente às imagens gravadas do jogo, com
poderes para auxiliar o árbitro central, na eventualidade de um “erro claro e óbvio” ou de um
“incidente grave não percebido”, relativo a:
1. Gol/não gol;
2. Pênalti/não pênalti;
3. Cartão vermelho direto (não o segundo cartão amarelo);
4. Erro de Identificação (CA e CV). 23
O Árbitro deve sempre tomar uma decisão, ou seja, não pode deixar de tomar uma decisão,
em seguida, utilizar o VAR. Por isso, uma decisão de deixar seguir o jogo – após uma suposta
infração, pode ser revisada.
• As decisões tomadas pelo árbitro só́ devem ser mudadas se o vídeo mostrar,
claramente, um “erro claro e obvio”;
• Apenas o árbitro poderá́ dar início a uma “revisão”. Os outros árbitros da partida) só
podem recomendar uma “revisão”;
• Não há restrição de tempo para o processo de revisão. A precisão é mais importante do
que a velocidade;
• Caso o jogo tenha sido parado e depois reiniciado, o árbitro não poderá́ mais realizar
uma “revisão”, exceto em casos de identificação equivocada ou por infrações passíveis
de expulsão, relativas a condutas violentas, cusparadas, mordidas ou por atuação
extremamente ofensiva, insultante ou humilhante;
• Como o VAR irá automaticamente “verificar” toda situação/decisão revisável, não há
necessidade para técnicos ou jogadores solicitarem uma “revisão”;
• Atrasar a bandeira/apito devido a uma infração só́ é permitido em uma situação muito
clara de ataque, na qual um jogador esteja prestes a marcar um gol ou tenha o caminho
desobstruído rumo/para dentro da área penal da equipe adversária;
• O VAR possui acesso independente, além do controle dos replays, às imagens
gravadas da transmissão de TV;
• VAR irá escolher as melhores velocidades e ângulos/replays; o árbitro poderá́ solicitar
outras velocidades/ângulos adicionais;
• O árbitro é a única pessoa que poderá́ tomar a decisão final. O VAR possui o mesmo
nível que o dos outros árbitros da partida e pode apenas auxiliar o árbitro.
• O conceito de método pode ser entendido como um caminho a ser seguido para se
atingir um determinado fim, objetivo.
• O método ideal é aquele que motiva e estimula o aluno a aprender, sendo assim um
elemento que facilite o processo de aprendizagem por parte dos alunos.
Atualmente, dois princípios ou eixos norteiam a metodologia do ensino dos jogos esportivos,
incluindo o Futebol:
• Analítico-sintético;
• Global-funcional.
MÉTODO PARCIAL
MÉTODO GLOBAL
MÉTODO DA CONFRONTAÇÃO
MÉTODO RECREATIVO
• O método recreativo possui grande semelhança com o método global, pois utiliza
muitas vezes séries de jogos com diferentes formas e que, dependendo do objetivo,
permitem a aula/treinamento de uma maneira recreativa.
• O conceito recreativo do jogo esportivo destaca alguns valores dos métodos global e
parcial, como a prática constante do jogo e sua construção através da seriação por
partes de diferentes aspectos do jogo.
• Sendo assim, a utilização de pequenos jogos, muitas vezes, permite que possam ser
realizadas as correções e o aperfeiçoamento de gestos técnicos.
A TÁTICA NO FUTEBOL
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assim, os jogadores se dispunham todos no ataque, deixando apenas o goleiro com
responsabilidade defensiva.
27
. .
28
WM
. .
. .
. .
- 4-4-2
. .
POSICIONAMENTO FUTEBOL
AS POSIÇÕES NO FUTEBOL
Paoli (2007) classifica as posições de acordo com o setor do campo em que são mais atuantes:
a) No setor de defesa, cinco posições são básicas: goleiro, zagueiros, laterais, alas e
líbero;
b) No setor de meio-campo, quatro posições compõem o setor: volantes, meias de
armação, meias de contenção e meias atacantes;
c) No ataque, duas posições: os atacantes que jogam mais fixos na área, como referência,
e os atacantes que atuam mais pelas pontas e/ou pelas laterais do campo.
Aspectos a considerar:
a) Pressionar o adversário de posse de bola a fim de diminuir espaços para ele jogar;
b) A atenção maior deve estar sobre o adversário, e não a bola (no entanto, sempre que
possível, jogador e bola devem estar sempre no campo visual);
c) Oferecer ao adversário as laterais, nunca o centro do campo. Deve existir sempre a
preocupação de “fechar o meio do campo”; 31
d) Abordar o adversário somente equilibrado e, em determinadas circunstâncias, manter
uma pequena distância para não ser driblado com facilidade, poder acompanhá-lo na
sequência de uma jogada e evitar bloqueios;
e) Estudar o oponente para detectar pontos fortes e fracos;
f) Posicionar-se sempre atrás da linha da bola;
g) Não se posicionar em linha, sempre em diagonal (importante para realizar coberturas e
o fechamento do meio);
h) Executar, no momento adequado, as chamadas dobras de marcação (as dobras de
marcação acontecem quando dois atletas impõem, de forma simultânea, a marcação ao
adversário que tem a posse de bola).
SISTEMAS DE DEFESA
Manobras defensivas
• Uma manobra defensiva pode ser entendida como a disposição ou movimentação dos
jogadores, individual ou coletivamente, dentro do campo de jogo com a intenção de
impedir ações ofensivas dos adversários contra a própria meta.
• As movimentações defensivas individuais podem ser trabalhadas quando exercitamos
o elemento da técnica individual marcação.
• As manobras defensivas podem ser realizadas de forma dinâmica (bola em jogo) ou
estática (marcação de bola parada).
Pontos positivos:
a) diminui a opção do passe, forçando o erro adversário; maior desgaste físico dos
adversários pela necessidade de maior movimentação em busca de espaços;
b) dificulta o chute de longa distância; reduz o tempo de posse de bola do adversário;
diminui o tempo de reação do adversário para refletir sobre a jogada.
Pontos negativos:
a) grande desgaste físico dos defensores, proporcional à movimentação dos atacantes;
abre o meio, facilitando lançamentos, infiltrações e "bolas nas costas";
b) dá maiores possibilidades de vantagem numérica ao adversário na ocorrência de um
drible, dificultando a recuperação e a cobertura;
32
sincronismo por parte da equipe executante; por isso, deverá ser intensamente treinado
e orientado pelo técnico, sendo utilizada com cautela em equipes iniciantes.
• Facilita o sistema de cobertura defensiva, com cada atleta ocupando espaços
programados e procurando não deixar o companheiro desprotegido. A marcação por
zona é caracterizada, principalmente, pelo posicionamento, sempre atrás da linha da
bola; pelas constantes trocas de marcações; e pela espera do erro adversário para
roubar a bola e contra-atacar.
TÁTICAS OFENSIVAS
Na fase ofensiva, pretende-se criar desordem no sistema defensivo oponente a fim de romper
o equilíbrio defensivo adversário e marcar um gol.
Em outra análise, podemos dizer que existem três fases de jogo, sob o ponto de vista tático,
em um jogo de futebol:
a) A fase de construção de jogadas (momento ofensivo) caracteriza-se pelo ataque ou
manutenção da posse de bola;
b) A fase de recuperação (momento defensivo), que é a marcação e a tentativa de
recuperar a posse de bola;
c) A fase de transição (momento de reorganização), em que se perde ou recupera a posse
de bola e há a necessidade de ocupar novos espaços em função da mudança.
Princípios operacionais são, segundo Bayer (1994, p. 145), “as operações necessárias para
tratar uma ou várias categorias de situações”. Logo, se relacionam a conceitos atitudinais para
as duas fases do jogo, sendo:
• Na defesa: anular as situações de finalização, recuperar a bola, impedir a progressão
do adversário, proteger a baliza e reduzir o espaço de jogo adversário;
• No ataque: conservar a bola, construir ações ofensivas, progredir pelo campo de jogo
adversário, criar situações de finalização e finalizar a baliza adversária.
FUNDAMENTOS
• Passe;
• Recepção;
• Domínio;
• Condução;
• Drible e finta;
• Marcação;
• Finalização (chute e cabeceio);
• Específico de goleiro (pegada e reposição).
PASSE
• O disfarce;
• O tempo de soltura da bola;
• O comprimento e a força do passe;
• A posição do jogador que irá receber o passe;
• A posição do jogador adversário;
• A segurança e o risco do passe;
• O objetivo tático na seleção do passe;
• O conhecimento da técnica.
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RECEPÇÃO
CONTROLE DE BOLA
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DOMÍNIO DE BOLA
“É a habilidade que o jogador(a) deve ter para manter a bola sob seu controle”.
• O jogador(a) deverá decidir antecipadamente qual a superfície do seu corpo que será
usada para controlar a bola.
• Posicionar seu corpo na direção da bola.
• Relaxar a superfície de contato com a bola.
CONSIDERAÇÕES GERAIS
DORSO DO PÉ
• O jogador(a) deve se posicionar na direção da bola e mantê-la sobre sua visão.
• A perna de domínio deve estar flexionada, coxa paralela ao solo e a ponta do pé
direcionada para a bola.
• A perna de apoio sustenta o peso do corpo.
• O jogador fará um movimento de amortecimento retraindo toda a perna no momento
do contato, reduzindo, em consequência, a velocidade de queda da bola.
PARTE INTERNA
• O jogador(a) deve estar posicionado na direção do deslocamento da bola e mantendo-a
sobre sua visão.
• O jogador(a) deve retrair ligeiramente o pé após o contato com a bola, mantendo-a
sobre o seu domínio.
• O corpo deve estar equilibrado.
• A perna deve estar flexionada com a ponta do pé para fora.
• Jogador(a) bem treinado, domina e passa a bola com um único movimento.
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PARTE EXTERNA
• O jogador(a) deve estar posicionado na direção do deslocamento da bola e mantendo-a
sobre sua visão.
• O jogador(a) deve retrair ligeiramente o pé após o contato com a bola, mantendo-a
sobre o seu domínio.
• O corpo deve estar equilibrado.
• A perna estará flexionada com a ponta do pé para dentro.
SOLA DO PÉ
• O jogador(a) deve se posicionar na direção da bola e mantê-la sobre sua visão.
• A perna de domínio deve estar flexionada com o pé realizando uma flexão dorsal
formando um ângulo aproximado de 45º com o solo. A ponta do pé direcionada para a
bola.
• A perna de apoio sustentará o peso do corpo.
• O jogador(a) fará um movimento de amortecimento retraindo toda a perna no
momento do contato, reduzindo, em consequência, a velocidade da bola.
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CONDUÇÃO DA BOLA
“É a habilidade que o jogador(a) deve ter para se deslocar sem perder o controle da bola.”
• Descrita como a capacidade de se deslocar com a bola por intermédio de
toques curtos e sucessivos;
• Na condução da bola é mais frequentemente utilizada a parte externa do pé;
• Propicia durante o aprendizado, maior tempo de contato com a bola.
TIPOS DE CONDUÇÃO
– a) classificação pela trajetória:
• Retilínea;
• Sinuosa.
– b) em relação à execução com os pés:
• Faces interna e externa dos pés;
• Dorso;
• Ponta do pé.
PARTE EXTERNA DO PÉ
• Facilita o jogador(a) mudar a sua direção.
• Permite proteger a bola do desarme do adversário.
• Facilita driblar o adversário.
PARTE INTERNA DO PÉ
• O jogador(a) toca na bola várias vezes, reduzindo a sua velocidade de deslocamento.
• Facilita driblar o adversário.
• Permite a mudança de direção.
DORSO DO PÉ
• Permite o jogador(a) deslocar-se em alta velocidade.
• Permite o jogador(a) percorrer distâncias maiores.
• Facilita o desarme pelo adversário.
PONTA DO PÉ
• Usada quando o pé de apoio está afastado da bola.
• A condução com a ponta do pé é utilizada com pouca frequência.
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CONSIDERAÇÕES GERAIS
• O jogador(a) quando se desloca em alta velocidade, o seu domínio torna-se vulnerável
porque a bola fica afastada do seu raio de ação, devido aos toques fortes e o seu rápido
deslocamento.
• O jogador(a) quando se desloca em baixa velocidade, o seu domínio não fica
vulnerável devido a aproximação da bola de seu raio de ação.
DRIBLE E FINTA
PRINCÍPIOS BÁSICOS
• Preceder o drible com um movimento de finta.
• Manter a bola dentro do raio de ação para poder trocar de passada e de direção sem
perder o controle da bola.
• Realizar o drible somente quando for a melhor opção.
DRIBLE é a ação praticada por um jogador(a) para ultrapassar o adversário sem perder o
controle da bola.
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QUALIDADES NECESSÁRIAS AO BOM DRIBLADOR
• Balanço, para desequilibrar o adversário (Criatividade, Noção de espaço)
• Controle da bola (próxima aos pés, Coordenação especial e equilíbrio)
• Explosão (Velocidade de execução, Agilidade nos movimentos)
• Usar muito bem os dois lados do pé de drible, de preferência usar os dois pés.
FINTA é a ação adotada para ludibriar o adversário em que o jogador(a) utiliza o movimento
corporal, mas não toca na bola.
Objetivo: facilitar o recebimento de um passe (desmarcação), ajudar na execução de um drible
e, até mesmo, auxiliar na marcação.
• Velocidade de execução;
• Noção de espaço;
• Visão de jogo;
• Agilidade nos movimentos;
• Criatividade.
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EMPREGO DO DRIBLE QUANTO A LOCALIZAÇÃO
• Empregar o drible no campo do adversário, de preferência no interior, nas laterais, e
na frente da área de pênalti.
• Não empregar o drible no interior, nas laterais e na frente da área de pênalti de sua
equipe.
• Evitar empregar o drible na faixa central, principalmente no seu campo de defesa.
CLASSIFICAÇÃO:
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MARCAÇÃO
a) Ação de impedir que o adversário receba a bola ou que o mesmo progrida pelo espaço
de jogo quando de posse dela;
b) A marcação deve ser efetuada tanto sobre um atleta que está sem a bola quanto sobre
aquele que tem a mesma;
c) Pode ser efetuada no campo adversário (marcação alta/pressão) ou aguardar no “seu
campo” (marcação baixa);
d) Na ação de marcar individualmente, é importante que não se marque a bola após a
ação de passe do oponente, e sim o seu deslocamento.
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OS PRINCÍPIOS DO DESARME DE LADO
• Faça o desarme de lado empurrando a bola para a frente e para fora do alcance do
oponente;
• Faça o deslize quando estiver bem próximo do adversário;
• Durante o desarme de lado, use preferencialmente a perna mais próxima do
adversário.
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INTERCEPTAÇÃO
• O marcador que intercepta deve possuir: percepção, agilidade, oportunismo e
determinação.
• O marcador deve usar a perna que mais facilita a interceptação da trajetória.
• A atenção é fundamental durante a ação da interceptação.
TRANCO
Tranco ou carga é o encontro dado no adversário tendo como objetivo o seu afastamento da
bola, impedindo-lhe o domínio durante a disputa da posse de bola. Ombro a ombro.
45
46
FINALIZAÇÃO: CHUTE E CABECEIO
O CHUTE NO FUTEBOL
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TIPOS DE CHUTES
a) Quanto à parte do pé que golpeia a bola:
• de peito de pé;
• com a parte externa (trivela);
• de bico (mais utilizado no futsal);
• de calcanhar.
48
c) Quanto à distância do gol:
• curto;
• médio;
• de longe.
d) Quanto à trajetória da bola:
• reto;
• em curva.
e) Quanto à força aplicada:
• colocado;
• forte.
f) Quanto à movimentação da bola:
– sem movimentação (bola parada);
– com movimentação:
• movimentação da bola rasteira
• movimentação da bola pelo alto
– sem necessidade de saltar
» meia altura
» chutada logo após tocar o solo
» por cima da cabeça com apoio (“puxeta”)
– necessitando saltar
» meia altura
» chutada logo após tocar o solo
» por cima da cabeça sem apoio (“bicicleta”)
49
g) Quanto às outras partes do corpo:
• de joelho;
• etc.
h) Quanto a outros tipos:
• de “letra”;
• etc.
FASES DO CHUTE
a) Fase preparatória:
– o membro de apoio dirige-se à frente;
– apoia-se no solo;
• ao lado da bola (bola rasteira)
• pouco atrás da bola (bola pelo alto)
– posição do tronco;
• ligeiramente inclinado para frente (rasteira)
• ligeiramente inclinado para trás (alto)
b) Fase de ação:
• flexão de coxa;
• potente extensão do joelho;
• fase de toque na bola.
c) Fase contínua:
• o movimento prossegue;
• membro que golpeia: estendido.
50
ELEMENTOS DA TÉCNICA INDIVIDUAL DO GOLEIRO
EMPUNHADURA OU PEGADA
• Posicionamento básico das mãos que possibilita exercer as ações de defesa da
• bola quando chutada, passada ou arremessada nos diferentes planos.
• Após a pegada, em qualquer circunstância, se possível, o goleiro deve proteger
• a bola usando uma parte do corpo como obstáculo seguinte.
51
DEFESAS BAIXAS
• Ações de defesa exercidas abaixo da linha da cintura, com a utilização das mãos ou
qualquer outra parte do corpo;
• Fazem parte das defesas baixas: as caídas ou quedas laterais, encaixadas de bola e
defesas com os pés.
DEFESAS ALTAS
• Ações de defesa exercidas com as mãos ou peito acima da linha da cintura;
• Fazem parte das defesas altas: defesa com deslocamento lateral, pontes (com ou sem
mão trocada) e defesas com recursos (peito, barriga e cabeça).
ESPALMAR
• O espalmar ou espalmada é o toque com a palma da mão na bola, desviando-a da sua
trajetória, em uma tentativa de defesa.
• Esse elemento da técnica individual do goleiro deve ser utilizado como um recurso
para chutes muito fortes ou em bolas que apresentam alto risco para uma defesa com
pegada.
• A mão deve estar estendida para realizar o toque, que é feito normalmente para trás.
52
Classificação
• Em relação à distância:
• Curtos e médios: distância percorrida dentro do campo defensivo;
• Longos: distâncias próximas do meio campo no futebol.
• Em relação à trajetória:
• Rasteiro;
• Parabólico;
• Oblíquo (de cima para baixo).
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REFERÊNCIAS
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