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Fisioterapia Hospitalar
Fisioterapia Hospitalar
FISIOTERAPIA HOSPITALAR
Seja bem-vindo!
Obrigado por fazer parte do nosso propósito de levar
conhecimento com qualidade para o maior número de pessoas
possíveis, por confiar e acreditar no nosso trabalho assim
como nós acreditamos e confiamos no seu potencial.
acreditamos que você pode chegar onde quiser sempre com
mais conhecimento.
@cessetembro
Composição do sistema
cardiovascular-circulatório
¤ Órgãos hemopoiéticos:
Timo
Baço
Medula óssea
Caracterização
•A função básica do sistema cardiovascular é a de
levar material nutritivo e oxigênio às células.
• O sistema circulatório é um sistema fechado, sem
comunicação com o exterior, constituído por tubos
que são chamados vasos.
O sistema cardiovascular
consiste no dangue, no
coração e nos vasos
sanguíneos. Para que o
sangue possa atingir as
células corporais e trocar
materiais com elas, ele
deve ser, constantemente,
propelido ao longo dos
vasos sanguíneos.
O coração é um órgão muscular oco que se contrai
ritmicamente, impulsionando o sangue através de toda a rede
vascular;É a bomba que promove a circulação de sangue por
cerca de 100 mil quilômetros de vasos sanguíneos;
Forma do coração
Apesar de toda a sua potência, o coração, em forma de cone,
é relativamente pequeno, aproximadamente do tamanho
do punho fechado, cerca de 12 cm de comprimento, 9 cm de
largura em sua parte mais ampla e 6 cm de espessura.
PESO
MULHERES
200g – 250 g
HOMENS
250g – 300g
Localização e Limites do Coração
O coração está situado no centro do tórax, num espaço
denominado MEDIASTINO (entre os pulmões)
Base
Ápice
Configuração Externa
3 FACES
1. Esterno-costal (Anterior)
2. Diafragmática (Inferior)
3. Pulmonar (Laterais)
Esterno-costal
Pulmonar
Diafragmática
4 MARGENS
1. Margem Direita
2. Margem Inferior
3. Margem Esquerda
4. Margem Superior
Margem Superior
Margem Direita
Margem Esquerda
Margem Inferior
Configuração Interna do Coração
2 átrios (superiores)
Recebem Sangue
2 ventrículos (inferiores)
Bombeiam Sangue
VENTRÍCULO DIREITO
O ventrículo direito forma a maior parte da superfície anterior
do coração. O seu interior apresenta uma série de feixes
elevados de fibras musculares cardíacas chamadas trabéculas
carnosas.
No óstio atrioventricular direito existe um aparelho
denominado Valva Tricúspide que serve para impedir que o
sangue retorne do ventrículo para o átrio direito. Essa valva é
constituída por três lâminas membranáceas, esbranquiçadas e
irregularmente triangulares, de base implantada nas bordas do
óstio e o ápice dirigido para baixo e preso ás paredes do
ventrículo por intermédio de filamentos.
Cada lâmina é denominada cúspide. Temos uma cúspide
anterior, outra posterior e outra septal.
VENTRÍCULO ESQUERDO
O ventrículo esquerdo forma o ápice do coração. No óstio
atrioventricular esquerdo, encontramos a valva atrioventricular
esquerda, constituída apenas por duas laminas denominadas
cúspides (anterior e posterior). Essas valvas são denominadas
bicúspides. Como o ventrículo direito, também tem trabéculas
carnosas e cordas tendíneas, que fixam as cúspides da valva
bicúspide aos músculos papilares.
O sangue passa do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo
através do óstio atrioventricular esquerdo onde localiza-se a
Valva Bicúspide (mitral). Do ventrículo esquerdo o sangue sai
para a maior artéria do corpo, a aorta ascendente, passando
pela Valva Aórtica – constituída por três válvulas semilunares:
direita, esquerda e posterior. Daí, parte do sangue flui para as
artérias coronárias, que se ramificam a partir da aorta
ascendente, levando sangue para a parede cardíaca; o restante
do sangue passa para o arco da aorta e para a aorta descendente
(aorta torácica e aorta abdominal). Ramos do srco da aorta e da
aorta descendente levam sangue para todo o corpo.
RESUMO
Valvas do Coração
• Quando cada câmara do coração contrai-se, ela impulsiona
uma porção de sangue para dentro do ventrículo ou para fora
do coração.
Ciclo Cardíaco
Um ciclo cardíaco único inclui todos os eventos associados
a um batimento cardíaco. No ciclo cardíaco normal os dois
átrios se contraem, enquanto os dois ventrículos relaxam e
vice versa. O termo sístole designa a fase de contração; a
fase de relaxamento é designada como diástole.
SEM ENROLAÇÃO!
Em conclusão disso podemos 1- Sístole atrial
dizer que o ciclo cardíaco 2- Sístole ventricular
compreende: 3- Diástole ventricular
Fixando tudinho para não esquecer!
Grandes Vasos
Grandes Vasos – Veias Cavas
Função do sangue:
1. Transportar:
- O2 e CO2 (Pulmão)
- Nutrientes
- Escórias (Células p/ Rins)
- Hormônios (S. Endócrino)
2. Regular:
-pH, Temperatura, íons e proteínas
3. Proteger:
- Coagulação (Lesões)
- Glóbulos Brancos (Defesa e imunidade)
Constituído por:
Plasma
Elementos figurados
– hemácias, leucócitos e plaquetas.
Voltando ao Laboratório de Anato
RECOMENDAÇÃO
Células Sanguíneas
Hematopoiese
Minerais e sais
Tipagem sanguínea e fator Rh
Temos Importantes!!!
Controle extrínseco:
Sistema endócrino – Adrenalina e Noradrenalina (+ batimento –
situação de estresse) Estimuladores;
Propriedades Eletrofisiológicas
São especialmente próprias do tecido excitocondutor
Propriedades Mecânicas
Contratilidade e Relaxamento
Particularidades do Coração
FC Revisando DC
PAS
2. Os Átrios D e E se contraem ao
mesmo tempo. A corrente elétrica
chega ao Nó Atrioventricular;
Pneumócitos tipo I:
-poucos organelas
-não regeneram
Recomendação
Aula 2
Fisioterapia Hospitalar
Avaliação descritiva (Anamnese)Exame Físico
ROTEIRO PARA ANAMNESE
Identificação:
Nome do paciente:
Sexo:
Data de Nascimento:
Estado Civil:
Procedência:
(Nacionalidade)/(Naturalidade):l
Profissão Atual:
Há quanto tempo:
Profissão Anterior:
Durante quanto tempo:
Escolaridade:
Endereço:
Telefone:
Diagnóstico/Médico Responsável/Clínica de Origem :
Fisioterapeuta Responsável/Data da
Avaliação/Enfermaria/Leito/Registro do Hospital:
História clínica
Queixa Principal
História Pregressa da Moléstia
Atual(HPMA)
Antecedentes Pessoais(História Patológica
Pregressa)
História Familiar
Hábitos e Vícios
Medicamentos em uso e dosagem
Hábitos alimentares
Raio X e exames complementares
Fisioterapia Hospitalar Exame físico
Sinais Vitais
Aspectos
Inspeção
gerais do
paciente
Mobilidade e Ausculta
funcionalidade pulmonar e
do paciente cardíaca
Avaliação
Palpação
Motora e
articular
FC
FR
Temperatura
PAS
Oximetria
Capnografia
Parâmetros Normais
Dendritos celulares;
- Micro-organismo ;
- Sangue;
- Partículas estranhas;
Aspectos Gerais
Nível de consciência
Condição de pele, pêlos, unhas
Grau de hidratação
Perfusão tecidual
Edema de extremidades
Oxigenação
Rubor
Incisões cirúrgicas
Fraturas
Amputação
Principais escalas
Ramsay (sedado)
Principais escalas
Escala de sedação e
agitação de RASS
(sedado)
Escalas de avaliação
Avaliação de consciência (escala de coma de Glasgow
Escala de Ramsay
Introdução
Objetivo
Resultados
Limitações
Conclusões
Índice de Katz
- 0 a 18 pontos
- Menor pontuação maior oindependência
PRINCIPAIS EXAMES COMPLEMENTARES
Os exames complementares são importantes para ajudar os profissionais de
saúde a estabelecerem diagnósticos, porém solicitações desnecessárias podem
ocasionar danos ao paciente, bem como prejuízo financeiro às instituições de
saúde. Diante dessa realidade, os laboratórios são um grande foco para
contenção dos custos.
Laboratoriais
Raio x
Gasometria arterial
Tomografia computadorizada
e/ou Ressonância magnética
Exames laboratoriais
•Creatinina - VR: 0.6 – 1.4 mg/dL – Marcador da Função Renal.
Fisioterapia Respiratória
Manobras de
Higiene
Brônquica
Manobras de
Orientações
Reexpansão
clinicas gerais
Pulmonar
Posicionamento
do paciente no
leito
Manobras que favorecem a remoção
de muco das vias áreas:
Drenagem postural
Percussão ou Tapotagem !!! SE LIGA
AQUI
Tosse
Compressão torácica
Bag squeezing
Aspiração
Drenagem postural
Exercícios inspiratórios
associados aos membros
superiores
Reeducação diafragmática
Exercício de inspiração
máxima sustentada
Freno Labial
Expiração abreviada
Exercícios
resistidos
Exercícios Exercícios
ativos livre passivos
Exercícios
ativo-assistido
Mecanoterapia
Mudanças de Decúbitos
Aula 4
Oxigenioterapia e Desmame da
Ventilação Mecânica Invasiva (VMI)
Oxigenioterapia
O oxigênio começou a ser usado como recurso terapêutico em
1920
Ventilação Respiração
Pulmonar
Oxigenioterapia
• Oxigenoterapia de uso agudo
• Oxigenoterapia de uso prolongado
Objetivos
O principal objetivo da oxigenoterapia é aumentar a quantidade de
O2
carreado no sangue pelas hemoglobinas até o tecido.
- Aumento da sobrevida e da tolerância ao exercício;
- Diminuição do tempo de hospitalização;
- Diminuição da dispneia;
- Diminuição da pressão da artéria pulmonar;
- Resistência vascular pulmonar;
- Melhora do desempenho psicomotor;
- Melhora da qualidade de vida;
(LAGO, INFANTINI e RODRIGUES, 2010).
Hipoxemia
Taquipneia\dispneia
Taquicardia
Palidez
Agitação e
Leve a Moderada
desorientação
Hipertensão leve
Vasoconstrição
periférica
Sinais leves e
moderados +
Taquicardia\bradicardia\
arritmias
Grave
Sonolência
Cianose
Confusão mental
Coma e perda da
coordenação
Hipóxia tecidual
Diminuição dos níveis de
oxigênio existente nos tecidos e
órgãos.
Hipóxia tecidual
Indicações
A administração dependem:
Se o paciente é respirador oral ou
nasal;
Fluxo necessário ;
Grau de conforto do paciente;
Gravidade da hipoxemia;
Da necessidade de umidificação;
Tolerância do paciente;
Posicionamento do Paciente
Posicionamento correto!
Administração
Nem sempre é necessário utilizar água no umidificador!
A própria nasofaringe
consegue
umidificar corretamente esse
fluxo de O2 ofertado
Quanto aos pacientes
traqueostomizados, faz-se sempre
necessário, a qualquer fluxo, o uso
da umidificação artificial.
Parâmetros Básicos
Fluxo de O2 X Concentração
Ofertada:
- 1 L/min = 25%
- 2 L/min = 29%
- 3 L/min = 33%
- 4 L/min = 37%
- 5 L/min = 41%
- 6 L/min = 45%
Formas de administrar O2
Cateter Nasal
Introduzido na cavidade nasal a uma distância equivalente ao
comprimento entre o nariz e o lóbulo da orelha;Dispositivo de
baixo custo financeiro;Não dificulta a fala e a deglutição;
Deve realizar a substituição a cada 8 horas;Só permite um fluxo
de 1-5 L/min; Ocasiona irritação da nasofaringe, náuseas e
vômitos;
Máscara de Traqueostomia
Interface que consiste em uma máscara que deve ser
posicionada diretamente sobre a traqueostomia do
paciente. Essa máscara é conectada ao umidificador
através de um circuito;Fluxo de 1 a 15L/min;Permite
utilizar sistema de Venturi
Concentração de
O2
Tempo de Comprometimento do
exposição SNC, respiratório e
cardiovascular
Falha no manejo
Intubação
É um procedimento que consiste em substituir durante
certo tempo as vias respiratórias superiores do
paciente.
Orotraqueal
Siglas!
TOT TQT
Intubação
Vias áreas previas
Desmame - Definição
Volume-minuto:
conecta-se o ventilometro ao tubo do paciente e observa-se
durante 1 minuto o volume gerado pelo paciente. Valores
acima de 15 L\ minuto se associam a grandes chances de
insucesso do desmame e um sugestor de fadiga
respiratória.
Além da:
Habilidade de proteção de via áreas (tosse eficaz); índice de
respiração rápida e superficial e a que falaremos após o
Teste de respiração espontânea.
1°opção 2°opção
Falha no Desmame
A falha de extubação é definida como a necessidade de suporte
ventilatório em até 48 horas após a retirada do
tubo ou cânula.
Neurológicas
Alteração entre
Psicológica equilíbrio e capacidade
respiratória
Cardiovascular Muscular
Metabólica
TÉCNICA DE DESMAME
Fluxograma do Desmame
Se liga aqui!
OBRIGADOOOOOOOO!
Materiais Utilizados e Leituras Recomendadas
http://professor.pucgoias.edu.br/SiteDocente/admin/arquivosUpload/1250
6/material/Aula%20-%20Ventila%C3%A7%C3%A3
o%20Mec%C3%A2nica.pdf
http://www2.ebserh.gov.br/documents/147715/0/POP+19+Oxigenoterapia+
hospitalar+aprovado.pdf/ccd04e6e-2aa9-4f59-a8a3
-ac7b3eb14f30
GUYTON AC; HALL JE. Tratado de fisiologia médica. 9 ed., Rio de Janeiro,
Guanabara Koogan, 1997
DAVID M.C; PINHEIRO C.T.S; SILVA N.B, et al. AIMB Associação de
Medicina Intensiva Brasileira. São Paulo: Revinter,
2004. p.400-406.
MACHADO MGR. Bases da Fisioterapia Respiratória: Terapia Intensiva e
Reabilitação. Guanabara Koogan, 2008.
SARMENTO GJV. Fisioterapia respiratória no paciente crítico: rotina
clínicas. 3 ed. São Paulo: Manole, 2010. (Cap. 7)
KOCK KS, ROCHA PAC, SILVESTRE JC et al. Adequações dos dispositivos de
oxigenoterapia em enfermaria hospitalar
avaliadas por oximetria de pulso e gasometria arterial. ASSOBRAFIR
Ciência. 2014 Abr;5(1):53-64.
Até a próxima!
Profª Fernando Soares da Silva Neto
Fisioterapeuta
E-book oferecido pelo
Centro Educacional Sete de Setembro
em parceria com a professor Fernando Soares
para o curso de "Fisioterapia Hospitalar".
cessetembro