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Verbos
Verbos
Uma NARRATIVA
é uma história
Como caracterizar?
A abóbora
• Separar o retrato físico do modo
Mas a abóbora, que não fazia e modo de
dorminhoca de ser/comportamento.
outra coisa senão dormir e cres- f ser
cer, crescer e dormir, não ouviu o g • Elaborar frases completas.
zombador. Não ouvia nada de nada.
Tanto cresceu, tanto cresceu, que • Encontrar adjectivos adequados
e retrato às características da personagem.
ameaçou com o seu corpanzil gigante f
soterrar o grilo no buraco. g físico
• Utilizar citações.
– Seu atrevido, seu tocador de
pratos, que lhe importa a minha
vida! Se o seu regalo é cantar, cante, Quanto ao aspecto físico, podemos
mas ao menos não se meta com dizer que a abóbora é gigante (“Tanto
tranquila e cresceu, tanto cresceu, que ameaçou
quem está quieto e sossegado. Já d
sabe que dormir, dormir a sono d com o seu corpanzil soterrar o grilo no
solto, e fazer-me grande, taluda, é a d modo buraco.”).
f de ser
minha obrigação. Vai ver como d No que diz respeito ao seu modo
pareço bem no telhado do senhor d de ser, ela revela ser dorminhoca (“não
vaidosa d
José Barnabé Pé de Jacaré. g fazia outra coisa senão dormir”) e diz
(excertos extraídos de
ser bastante tranquila (“quem está
Mestre Grilo Cantava e a Giganta Dormia, quieto e sossegado”). Além disso, é vai-
de Aquilino Ribeiro) dosa em relação à sua aparência física
(“Vai ver como pareço bem no telhado
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Texto A Texto B
A rã e o boi A rã e o boi
Andava um boi a pastar na Num certo charco vivia
erva tenra e viçosa que crescia Certa rã, com alegria,
à beira de um regato, quando Coaxando de noite e de dia.
foi visto por uma rã. Com a
inveja que sentiu, esta rã come- Ora ao charco foi beber
çou a comer muito, a inchar de Um boi. Logo a rã, ao ver
vento, perguntando a cada O seu tamanho, quis ser
momento às outras se já era do Como ele tão corpulenta;
tamanho do boi. E sem demora, ciumenta,
– Ainda não! – responderam Sobre uma pedra se senta,
elas
Voltou a comer com mais E sempre o boi espreitando,
teimosia e a inchar tanto Vai inchando, vai inchando,
quanto lhe era possível, para E a seus filhos perguntando:
atingir a corpulência do boi. A
– Tamanho dele já sou?
certa altura, como lhe faltasse
– Ainda não!
muito para satisfazer a sua
– Já chegou?
ambição, tanto fez para aumen-
A fábula
– Mais um pouco!
tar mais, que rebentou.
Arrebentou!
São assim todos os ambicio-
sos, não descansando enquanto O pobre boi, afinal,
não igualam os outros (…). Não Nem sequer dera por tal…
se contentando com a situação E só a rã por seu mal
que têm, para subirem mais Veio de inveja a morrer…
dão-se a trabalhos que, por fim,
os inutilizam, acontecendo-lhes Quem, mais do que é, quiser ser
como a rã. Aqui seu fim pode ver.
Fábulas de Esopo, Armando Côrtes-Rodrigues,
Lello & Irmão Editores Canção da Vida Vivida,
Instituto Cultural de Ponta Delgada
O Panda
Apresentação:
O panda é um ursinho extraordinariamente gracioso, e – nome
f
mas muitíssimo raro. g – aspecto geral
Tem a cabeça arredondada, nariz pequeno, orelhas de
tamanho médio e cauda curta. e Descrição física:
d
À volta dos olhos tem dois curiosos círculos pretos e d – cabeça
também são pretas as suas orelhas e as patas, enquanto o f – nariz
d – orelhas
resto do corpo está coberto duma linda pele branca. Tem d
o pêlo bastante comprido, macio e bastante espesso. g …
Andanças do poeta
A bailarina poema Como se chama? Pelo céu cor de violeta,
Esta menina “A bailarina” que lindo,
tão pequenina De que livro foi que lindo vai o poeta.
quer ser bailarina. extraído? Pôs uma camisa branca
Não conhece nem dó nem ré Do livro Ou Isto ou e sapatos amarelos,
mas sabe ficar na ponta do pé. Aquilo as calças agarradinhas
Não conhece nem mi nem fá Quem é o seu são da feira de Barcelos.
mas inclina o corpo para cá e para lá. autor?
Pelo céu vai o poeta.
Cecília Meireles
Não conhece nem lá nem si, Sobe, sobe de bicicleta.
mas fecha os olhos e sorri. Eugénio de Andrade,
estrofes Quantas estrofes Aquela Nuvem e Outras, Edições Asa
Roda, roda, roda com os bracinhos no ar tem o poema?
e não fica tonta nem sai do lugar. Oito Título do poema:
Põe no cabelo uma estrela e um véu
e diz que caiu do céu. Livro a que pertence:
versos Quantos versos tem:
Esta menina – a primeira estrofe? Autor:
tão pequenina (três = terceto)
quer ser bailarina. Número de estrofes:
– a segunda estrofe?
Mas depois esquece todas as danças, (dois = dístico) Nome que se dá a cada
e também quer dormir como as outras crianças. estrofe, conforme o
Cecília Meireles, Ou Isto ou Aquilo, número de versos:
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Civilização Brasileira
5
EM DIRECTO 5 Parágrafo e período
Período:
1.º período: Dois mancebos pediram a mesma menina – corresponde a uma pausa;
em casamento: um deles era rico e o outro e – é uma frase com sentido
pobre. d O conjunto de completo;
d períodos – começa por maiúscula;
2.º período: O pai resolveu dá-la a este último. d
f relacionados entre – termina com um ponto
d si denomina-se final, interrogação,
3.º período: Consumado o casamento, perguntaram d
alguns amigos: d parágrafo. exclamação, dois pontos
g ou reticências.
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6
EM DIRECTO 5
Carta informal
Carta formal
Carta informal (familiar) Carta formal
nomes próprios
(individualizam os seres): No conto A Menina do Mar, abundam os nomes comuns
nomes comuns:
• nomes de pessoas; mares; rios; instituições… servem para descre-
• começam com letra maiúscula: ver pormenores da
“Era uma vez uma casa branca nas
João Portugal realidade, neste caso,
dunas, voltada para o mar. Tinha uma a casa e o jardim.
Oceano Índico Tejo porta, sete janelas e uma varanda de
Escola B 2,3 Roberto Ivens Europa
madeira pintada de verde. Em roda da porta
casa havia um jardim de areia onde cres-
nomes comuns janelas
ciam lírios brancos e uma planta que
(não individualizam os seres): dava flores brancas, amarelas e roxas. varanda
Nessa casa morava um rapazito que
rapaz balde madeira
passava os dias a brincar na praia.
praia búzios
Era uma praia muito grande e jardim
algas caranguejo
rochas rios deserta onde havia rochedos maravilho-
areia
sos. Mas durante a maré alta os rochedos
estavam cobertos de água. (…) Mas na lírios
nomes colectivos maré vazia as rochas apareciam cobertas
(designam um conjunto de seres da planta
de limo, de búzios, de anémonas, de
mesma espécie; escrevem-se no singular): lapas, de algas e de ouriços. Havia poças flores
multidão formigueiro de água, rios, caminhos, grutas, arcos, cas-
cardume pomar catas.”
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enxame manada
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EM DIRECTO 5 Graus dos adjectivos
GRAU
GRAUNORMAL
NORMAL
O avião é um meio de transporte RÁPIDO. Esta flor é BONITA. A torre está INCLINADA.
GRAU COMPARATIVO
A B
Comparativo de inferioridade Comparativo de igualdade Comparativo de superioridade
O caracol é menos VELOZ As melancias são tão SABOROSAS O telefone A é mais MODERNO
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GRAU SUPERLATIVO
MODOS
a Presente (hoje): falo, como, parto
d
d
d perfeito
d a
d d (acção iniciada e acabada no
d d passado): falei, comi, parti
d d
d d imperfeito
d
d Pretérito dd (acção não concluída): falava;
INDICATIVO b (passado – b
(certeza na acção) d ontem) d comia, partia
d d
d d mais-que-perfeito
d d (acção passada, anterior a outra
d d
d d também passada): falara, comera,
d c partira
d
d
d
d Futuro (amanhã): falarei, comerei, pedirei
c
Flexão verbal
CONDICIONAL
(acção dependente de uma con-
dição): falaria, comeria, partiria
a Presente
d (desejo, possibilidade: oxalá…,
d
d talvez…): fale, coma, parta
d
d Pretérito Imperfeito
CONJUNTIVO d
(possibilidade, incerteza, d (hipótese: se…): falasse, comesse,
b partisse
dúvida ou desejo) d
d
d Futuro
d (possibilidade no futuro: quando…):
d
d falar, falares; comer, comeres; partir,
d partires
c
EM DIRECTO 5
IMPERATIVO
(ordem, conselho ou pedido):
fala tu, falai vós; come tu, comei vós; parte tu, parti vós
INFINITIVO
(a acção de uma maneira geral):
falar, comer, partir