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Disciplina: Psicologia Escolar

Acadêmica: Bianca Sampaio Vasconcelos

TDE - 28/04

Escola S/A
O documentário “Quando Sinto que Já Sei” retrata os primeiros passos da mudança
do modelo tradicional de escola no Brasil, transformação necessária no cenário atual, pois
estas instituições de ensino pararam de fazer sentido. Em outras palavras, a forma como a
humanidade pensa e se relaciona se transforma rápido demais, fazendo com que muito do que
já existe fique ultrapassado - como as instituições de ensino -, todavia, oportunizam
potencializar o novo.
Embora o movimento de atualização para práticas inovadoras no universo da
aprendizagem já tenha iniciado, certa resistência aos novos modelos permanece. Em dado
momento do documentário, foi comentado que o muro - da estagnação - é nosso, e não da
criança, mesmo o impacto sendo no desenvolvimento e na vida deste aluno. A escola S/A
imprimi mentes iguais, desperdiçando o potencial humano em cada um.
No que diz respeito a estas práticas ultrapassadas, as quais não encararam a criança
como como um ser humano com autonomia, a compreensão de que estudar não é sinônimo de
aprender é o pressuposto para revolucionar. Não podemos mais somente reproduzir conceitos
equivocados nos quais não acreditamos, devemos combatê-los.
É preciso equilíbrio, não o “um manda e o outro obedece, um pode o outro não pode,
um sabe e o outro não sabe, um pensa e o outro não pensa”, assim não há respeito genuíno da
subjetividade e energia do interior de cada um, pois não está potencializando a criatividade, a
diversidade, a força da cultura brasileira e a habilidade de resolução de problemas dos alunos,
por outro lado, este é o intuito do novo modelo de aprendizagem, beneficiando toda a
comunidade onde a escola está inserida, também.
A novidade deste conceito é por ser transdisciplinar, transformando a visão dos alunos
para com o aprender, onde eles são os próprios protagonistas, com limites que não limitam,
fazendo saber pensar por si. Howard Gardner teoriza sobre inteligências múltiplas,
respeitando e valorizando a individualidade sem discriminações, diferente da valorização da
inteligência lógica matemática exigida das escolas atuais.
A era de considerar somente o desenvolvimento cognitivo precisa ser passado, o
realce das questões emocionais, humanas, sociais e sustentáveis fazem parte dessa libertação.
É enxergar que não é mais o momento de medir o IDH, mas sim o IPDH, o potencial humano
deve ser fomentado. No próprio documentário é comentado que existem muitas ideias, porém
pouca prática. A revolução precisa ser a nível Brasil em todas as escolas a fim de um pensar e
ser diferente.
Assim sendo, os pontos positivos estão em tudo aquilo que envolve a mudança e os
negativos em toda estagnação de pensamento.

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