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LogWeb

J O R N A L
❚ Logística
❚ Supply Chain
❚ Transporte Multimodal
❚ Comércio Exterior
❚ Movimentação
❚ Armazenagem
❚ Automação
❚ Embalagem

E D I Ç Ã O N º 5 5 — S E T E M B R O — 2 0 0 6 R E F E R ÊN C I A E M L O G Í S T I C A

Delegação SOLUÇÕES EM SISTEMAS DE MAM

brasileira
vai visitar a Em debate, as
ProMat questões tecnológicas,
2007 como escolher e
(Página 6)
mais ...
Profissionais de empresas fornecedoras de sistemas de
TVH Forklifts movimentação e armazenagem de materiais também discutem
a importância da modulação de cargas para estes sistemas e os
Parts NV riscos de descontinuidade operacional presentes. (Página 10)
(TVH)
adquire a PEÇAS PARA EMPILHADEIRAS
Intrupa
(Página 12) Originais x “paralelas”.
Como escolher?
Multimodal
LOGÍSTICA TÊXTIL
Cometa Nem sempre qualidade e preço caminham juntos.
Soluções é
formado por
SABIA QUE Segurança, garantia, custo-benefício e procedência devem
ser considerados. Também é preciso atentar-se às especifi-
cações corretas das peças, às vezes, a diferença está na
inserção da logomarca. (Página 16)
nove
empresas
(Página 14)
ROUPA É GALPÕES INDUSTRIAIS

Improtec
PERECÍVEL? Armazene produtos
e “desarmazene”
fornece Como a moda é passageira, é preciso muita
sistema de atenção na logística do setor para não dúvidas
haver perda de capital. São necessários
localização de controle de estoque, entrega rápida e
Um painel sobre as diferenças entre armazéns e galpões
estruturais, infláveis, pré-fabricados e modulares e as vantagens
materiais soluções de movimentação e armazenagem e desvantagens. Com enfoque, também, na relação custo x
benefício, na taxa de retorno do investimento e outros itens.
(Página 20) adequadas. (Página 32) (Página 22)

Inclua o jornal LogWeb no seu


plano de mídia 2007. Veja na página 5.
JORNAL

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EDIÇÃO Nº55—SETEMBRO—2006 REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

Notícias
r á p i d a s

Sala de bateria
modular é
destaque da
Easytec

Para Dircilio Barbosa Neiva,


diretor industrial da Easytec
(Fone: 21 2683.2483), as
empresas têm dado pouca
importância às salas de
baterias mas “a bateria é a
grande vilã da máquina”,
alerta. Por isso, ele anuncia
a sala de bateria modular
da Easytec, que proporcio-
na melhor aproveitamento
do espaço físico, maior fa-
cilidade para manutenção
das baterias com fixação
das tomadas e montagem
fácil dos módulos. Neiva
aproveita e ensina: “a bate-
ria precisa carregar por 8
horas, descansar mais 8 e
trabalhar outras 8 para ter
vida longa”. Como planos,
destaca a sala de bateria
automatizada, com sistema
de retirada elétrica, sem
esforço do operador. “O pro-
cesso de automatização já
está em andamento, e a
conclusão está prevista
para daqui a 6 anos”.

Cravmaq é
representante
autorizada da
Hyundai
“Nosso destaque é a loca-
ção de empilhadeiras novas
em qualquer quantidade”. A
afirmativa é de Edson A.
Silva, diretor da Cravmaq
(Fone: 16 3951. 1240), dis-
tribuidora autorizada da
Hyundai.“Há 12 anos atua-
mos no interior de São Pau-
lo e há 3 distribuímos empi-
lhaderias Hyundai”, revela.
A empresa vende, loca e re-
forma equipamentos, além
de fornecer peças e pneus.
O cliente conta, ainda, com
o conforto do sistema “leva
e traz”.
JORNAL

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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA EDIÇÃO Nº55—SETEMBRO—2006

TENDÊNCIAS
Editorial
Criada a Célere,
LOGÍSTICA especializada em
TAMBÉM intralogística
É MODA
caba de ser criada a Célere (Fone: 11 5670.5670),

O trocadilho com o título deste editorial refere-se


a uma das nossas matérias em destaque: a
logística têxtil.
A uma empresa da holding Pirangy, mesmo grupo da
Movicarga, especializada em intralogística.
O objetivo da empresa é a criação de soluções, gerencia-
Para “estar na moda e fazer a moda” é fundamen- mento e execução de todas as atividades logísticas internas
tal uma logística ágil, de qualidade, para que o que é de uma indústria, independentemente do seu setor de atua-
moda hoje não vire liquidação amanhã – afinal, ção, ou um centro de distribuição. Entre estas atividades estão
perecibilidade e sazonalidade também fazem parte movimentação de materiais, recepção, armazenagem,
do dia-a-dia deste segmento. Tanto que o título da expedição, controle de inventário e abastecimento de linha de
matéria “Sabia que roupa é perecível” é bastante produção.
sugestivo. A empresa também atende operações especiais, como
Um assunto novo no jornal LogWeb, inserido no produção de shows, suporte para atendimento a picos de pro-
caderno “Multimodal”. Uma visão de quem faz a dução, por exemplo, em datas comemorativas como Dia das
logística no setor e de quem depende desta logística. Mães, Páscoa e Natal, entre outras.
Outra matéria especial deste número refere-se à
polêmica questão das peças para empilhadeiras INVESTIMENTOS
originais ou paralelas. Ouvimos representantes das
empresas que atuam dos dois lados e deixamos a Para colocar em prática as ações
conclusão para o nosso leitor. de intralogística, a Célere conta com
Mais destaque nesta edição: a matéria sobre uma equipe de PMO (Project
soluções em sistemas de movimentação e armazena- Management Office) formada por
gem, enfocando a tecnologia, os fatores fundamen- estrategistas responsáveis pela cria-
tais para a escolha do sistema, a importância da ção e implantação de projetos sob
modulação de cargas e o riscos de descontinuidade. medida que, além de atender às ne-
Outro: a matéria sobre galpões estruturais, envolven- cessidades imediatas do cliente,
do os estruturais, os infláveis, os pré-fabricados e os possibilita o desenvolvimento con-
modulares. tínuo dos processos. Já o acompa-
Ao lado destas, juntam-se outras matérias, nhamento e a avaliação constante da
principalmente sobre as novidades das empresas do operação são realizados por espe-
Miriam: “A meta da
setor, já que, ultimamente, tivemos vários eventos de cialistas da equipe de melhoria con-
Célere é atender à
importante significado para o setor, e que serviram tínua que questionam permanente-
demanda dos
de palco para lançamentos de produtos e serviços. mente o modelo operacional em
clientes com vigor, na busca de soluções adequa-
Entre estas matérias, há uma sobre a delegação soluções inovadoras das para melhorar e ampliar os
brasileira para a ProMat 2007, que está sendo e sob medida”
organizada pelo Departamento resultados para o cliente.
Comercial do Consulado dos “Partindo da ótica do cliente e
Estados Unidos com o apoio da integrada ao seu mercado de atuação, a meta da Célere é
ABML e do jornal LogWeb. estar sempre pronta para atender à demanda de seus clien-
tes, com soluções inovadoras e sob medida. Para isso,
precisamos conhecer seus processos e as particularidades
do seu negócio, para oferecer o melhor nível de serviço e
aquele que proporcione a maior produtividade,” afirma
Wanderley Gonelli Gonçalves
Miriam Korn, diretora que está à frente da nova empresa.
Editor jornalismo@logweb.com.br
Na criação da Célere foram investidos mais de US$ 2 mi-
lhões e 14 meses de trabalho. ●

JORNAL Editor (MTB/SP 12068) Marketing Representantes

LogWeb
Wanderley Gonelli Gonçalves José Luíz Nammur Comerciais:
jornalismo@logweb.com.br jlnammur@logweb.com.br

Assistente de Redação Diretoria Executiva


Carol Gonçalves Valeria Lima SP: Nivaldo Manzano
Publicação mensal, especializada em logística, da LogWeb Cel.: 9701.2077
Editora Ltda. Parte integrante do portal www.logweb.com.br redacao@logweb.com.br valeria.lima@logweb.com.br
nivaldo@logweb.com.br
Diagramação Diretoria Comercial
Redação, Publicidade, Circulação e Administração: Fátima Rosa Pereira Deivid Roberto Santos
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não expressam, Luís Cláudio R. Ferreira
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Redação: Nextel: 11 7714.5381 - ID: 15*7949 necessariamente,
a opinião do jornal.
Comercial: Nextel: 11 7714.5380 - ID: 15*7583
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EDIÇÃO Nº55—SETEMBRO—2006 REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

ENTREVISTA

Luís Bueno
revela a logística
da Suvinil
A empresa realiza a distribuição dos produtos totalmente pelo modal terrestre, com frota terceirizada,
e conta com as modalidades de cabotagem para o processo de transferência de produtos.

ueno, gerente do departamento LogWeb: Como é feita a distribui-


B de Logística & Supply Chain da
Suvinil (0800 117558) – Divi-
são Tintas da BASF – é formado em
ção física dos produtos?
Bueno: Após a liberação dos pedi-
dos pela área de vendas, temos um sis-
administração de empresas e possui tema automatizado que define o trajeto
pós-graduação em marketing. Nesta en- a ser seguido, a transportadora e as par-
trevista ao jornal LogWeb, ele explica o ticularidades de cada cliente. Com base
tipo de transporte usado pela empresa, nestas informações, definimos os tipos
a forma como é dado o “start” para a de veículos a serem utilizados. Nossa
produção, os problemas enfrentados, as distribuição atua 100% no modal ter-
soluções e outros assuntos. restre, sendo feita por meio de cami-
nhões de diferentes capacidades, de
LogWeb: Como é a logística da acordo com as necessidades e exigên-
empresa: número de Centros de cias dos clientes. Trabalhamos também
com o agendamento de entrega, otimi- partem tanto do centro de distribuição
Distribuição, localização, dimen- de São Bernardo quanto do de Jaboa-
sões, etc. zando nosso serviço em parceria com
os nossos clientes, agregando valor para tão. Nestes casos, atuamos em dois ti-
Bueno: A BASF S. A. Divisão Tin- pos de modal: terrestre e marítimo.
tas tem na composição de seu negócio ambos. Temos ainda as modalidades
duas unidades fabris, sendo uma loca- de cabotagem para o processo de
transferência de produtos, saindo de LogWeb: Quais os maiores
lizada no município de São Bernardo
do Campo, no Estado de São Paulo, que São de Bernardo para abastecimento problemas na área de logística
é responsável por 90% da produção e da unidade de Jaboatão. enfrentados pela empresa?
abastecimento dos Centros de Distribui- Bueno: O mercado de consumo
ção, e a segunda no município de Jaboa- LogWeb: Como é dado o “start” tem como característica efetuar suas
tão, no Estado de Pernambuco, respon- para a produção? compras no final do mês, concentran-
sável por 10% da produção total do ne- Bueno: Consolidamos as informa- do as atividades neste período. Com
gócio de tintas imobiliárias. ções advindas do mercado e estabele- isso, temos que buscar, juntamente com
Para atendermos à logística de dis- cemos as necessidades para o cumpri- nossos parceiros, soluções logísticas
tribuição no território nacional temos mento do plano de vendas. Tais infor- para o atendimento desta demanda.
quatro Centros de Distribuição: Sudes- mações são enviadas para o planeja-
te – São Paulo: município de São mento de materiais para definirmos as LogWeb: Como estes problemas
Bernardo do Campo, que corresponde necessidades de produção. O volume a foram superados pela empresa?
a 66% do volume distribuído; Rio de ser produzido no mês corrente mais a Bueno: Com o apoio de nossa área
Janeiro: no município de Resende, que previsão para os próximos meses são de vendas e marketing e de nossos par-
corresponde a 15% do volume distri- discutidos e confirmados pelas áreas de ceiros logísticos, atuamos em várias
buído; Nordeste – Recife: município de planejamento de materiais, suprimen- frentes, como, por exemplo, na adoção
Jaboatão, que corresponde a 10% do tos, produção, manutenção e logística, de política de descontos ao longo do
volume distribuído; Sul – Rio Grande que partem desta informação para o mês para diluir a concentração, agili-
do Sul: município de Sapucaia do Sul, planejamento e a execução de seus zando assim nosso processo opera-
que corresponde a 9% do volume processos de forma integrada. cional.
distribuído. Nos quatro Centros de Dis-
tribuição temos em área física de arma- LogWeb: A frota da empresa é LogWeb: Quais as próximas
zenagem de 23.500 m2, que corresponde própria ou terceirizada? Quantos ações da empresa em termos de
à capacidade de 33.500 paletes. veículos? Qual sua abrangência? logística?
Bueno: A frota de nossa empresa é Bueno: A área de logística é rele-
LogWeb: A logística é própria ou totalmente terceirizada, abrangendo vante para o negócio e para o cliente e,
terceirizada? Explique. movimentação mensal de aproximada- por esta razão, precisamos otimizar
Bueno: A logística é mista: pró- mente 3.000 veículos, distribuídos en- constantemente nossos processos e nos-
pria e terceirizada, pois desta forma tre nove empresas de transporte. Suas sos custos para obtermos os melhores
atingimos a eficácia operacional nos responsabilidades são divididas de acor- resultados. Buscamos soluções inova-
processos. As atividades de controle do com as regiões de atuação, atenden- doras que atendam às necessidades e
da operação são mantidas sob a com- do todo o território nacional. É impor- exigências do mercado, para agregar-
petência BASF. tante ressaltar que há exportações que mos valor aos clientes. ●
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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA EDIÇÃO Nº55—SETEMBRO—2006

Notícias
r á p i d a s

Starmaq anuncia
a chegada de dois
modelos de
empilhadeiras
Nissan ao Brasil

Alexandre Vicalvi, gerente


comercial da Starmaq (Fone:
11 3709.0934), distribuidora
autorizada da Nissan Forklift,
informa os lançamentos no
Brasil dos modelos de empi-
lhadeiras: PL02A25U, para
2.500 kg, e PL01A18U, para
1.750 kg, ambos da série pra-
ta. “O principal diferencial é a
questão de segurança. Os
equipamentos contam com
sistema de travamento da tor-
re e da transmissão, caso o
operador deixe o veículo, ou
seja, nesta ocasião a máqui-
na é bloqueada. Além disso,
contam com o novo motor
K21 antipoluente”, revela
Vicalvi.

Cascade
apresenta
posicionador de
garfos por RF
A novidade divulgada pela
Cascade, representada no
Brasil pela Central Distribuido-
ra (Fone: 11 5013.2800), é o
posicionador de garfos com
acionamento por radiofre-
qüência. Segundo Ramatis P.
Fernandes, diretor-presidente
da Central, quando acoplado
em empilhadeira, o posicio-
nador possibilita ajuste dos
garfos hidraulicamente, sem a
necessidade da saída do ope-
rador da cabine de controle.
“O produto já está no merca-
do e pode ser utilizado para o
manuseio de cargas diversas
em qualquer segmento de
movimentação de materiais”,
diz. Outra novidade é o sele-
cionador de camadas que, no
empilhamento de carga mis-
ta, manuseia camadas indivi-
duais ou múltiplas de produ-
tos enlatados e engarrafados.
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EDIÇÃO Nº55—SETEMBRO—2006 REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

EVENTO

Delegação brasileira
vai visitar a ProMat 2007

O
Departamento Comercial do
Consulado dos Estados Uni- O que será oferecido
dos em São Paulo e a ABML aos participantes da
– Associação Brasileira de Movimen-
tação e Logística estão organizando, Delegação
juntamente com o jornal e o portal
LogWeb, uma Delegação Oficial Bra- ➠ Acompanhamento
sileira para visitar a feira ProMat de um representante do
2007. Departamento de Comércio
A ser realizada em Chicago, nos dos Estados Unidos e da
Estados Unidos, no período de 8 a 11 ABML, com o intuito de
de janeiro próximo, a feira, com oferecer consultoria técnica e
28.000 m2, já está sendo considerada assessoria sobre importação/
a mais abrangente em termos de equi- exportação – para um grupo
pamentos, sistemas e tecnologias em mínimo de 15 pessoas;
logística, movimentação e manuseio
de materiais dos Estados Unidos em ➠ Seminários gratuitos sobre
2007. A Promat existe desde 1985 - as mais recentes inovações
antes, era denominada The National tecnológicas em
Material Handling Show. e que são esperados mais de 30.000 movimentação e logística;
Segundo conta Carol Miller, dire- visitantes, de mais de 80 países. ➠ Assistência para a realização
tora sênior de marketing da MHIA – Em termos de Brasil, Carol afir-
de reuniões exclusivas, com
Material Handling Industry of America, ma que o país também estará sendo
expositores e visitas técnicas;
associação organizadora da feira, o representado no evento, por exemplo,
objetivo do evento é apresentar solu- pela Águia Sistemas, que participará ➠ Acompanhamento de
ções em movimentação de materiais como expositor. “A ProMat é uma fei- intérprete para reuniões
e logística para fazer a cadeia de su- ra muito conhecida no Brasil, sendo que previamente agendadas.
primentos trabalhar de forma mais o número de visitantes cresce a cada
produtiva e lucrativa. “Esta feira é a evento. Este ano esperamos algumas
número um em movimentação e centenas de pessoas do Brasil devido Mais Informações com Rodrigo Mota,
logística na América do Norte”, diz ao apoio do Departamento Comercial Material Handling Equipment Specialist
ela, lembrando que esta edição 2007 do Consulado dos Estados Unidos”, Fone: 11 5186.7335/7000
contará com mais de 700 expositores completa. ● E-mail: rodrigo.mota@mail.doc.gov

DISTRIBUIÇÃO

Fly Logística assume CD


da Brastemp no Nordeste
A Fly Logística (Fone: 81
3378.0000) foi escolhida para
fazer a gestão dos estoques e a
distribuição do novo Centro de Distri-
armazenagem é de 30 mil produtos.
A unidade vai atender 60 revendas da
empresa na região.
O executivo explica o motivo do
fábrica de Joinville,
SC, e destinadas ao
Nordeste.
Com a abertura
buição que a Whirlpool S.A., fabrican- investimento em Recife: “Enquanto o do CD de Jaboatão, a
te dos eletrodomésticos Cônsul e Brasil cresceu 14% no ano passado, no Whirlpool aumentará
Brastemp, acaba de inaugurar em Ja- Nordeste este percentual foi de 27%. de 10% para 25% a
boatão dos Guararapes, região metro- Esta é uma região estratégica para nos- participação da cabo-
politana de Recife (PE). Naquela uni- so negócio e, com o CD, reduziremos tagem na sua matriz de transporte. O
dade são recebidos, armazenados e ex- em, aproximadamente, sete dias o pra- transporte por caminhão continuará
pedidos 50% dos produtos comercia- zo de entrega para nossos clientes”, com 74%, enquanto a ferrovia ficará
lizados pela empresa no Nordeste. afirma José Aurélio Drummond. com o 1% que sobra da malha que aten-
Segundo o diretor comercial da O novo CD está a 25 km do Porto de ao transporte dos produtos de duas
Whirlpool, José Aurélio Drummond, de Suape, porto que permitirá que a fábricas, a catarinense e a de Rio Cla-
o CD pode ter sua área de 6 mil m² empresa desembarque as geladeiras e ro, SP, voltada para a produção de
triplicada. Sua capacidade atual de fogões vindas de cabotagem da lavadoras e lava-louças. ●
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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA EDIÇÃO Nº55—SETEMBRO—2006

Notícias
r á p i d a s

Lombada
antifurto da
Travema tem
dois controles
independentes
A Travema (Fone: 11
3831.8911), distribuidora
de proteções para logística,
anuncia o lançamento da
lombada antifurto, ou dila-
cerador de pneus. O produ-
to é construído com estru-
tura metálica e dotado de
facas que cortam os pneus
quando expostas. “O dila-
cerador surgiu de uma brin-
cadeira dos clientes, que
pediram uma solução para
o problema de roubos”, re-
vela Alberto Mielli, diretor
da empresa. Ele explica
que o novo equipamento
possui dois controles inde-
pendentes, sendo o contro-
le primário um aciona-
mento simples “liga e des-
liga”, utilizado para contro-
le de fluxo. Já o segundo
controle é um botão de pâ-
nico que, quando acionado,
desativa automaticamente
o controle primário e levan-
ta as facas. “Se os bandi-
dos dominarem a guarita,
o operador aperta o botão
de pânico, as facas são
acionadas e nenhum outro
controle da guarita funcio-
nará”, detalha Mielli. Esta
capacidade deve-se ao co-
mando eletrônico por meio
de PLC (Programador Ló-
gico Programável), que pos-
sibilita a integração de di-
versos outros sistemas de
controle, como cancelas,
semáforos, alarmes, sire-
nes, acionamento por con-
trole remoto, etc.
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EDIÇÃO Nº55—SETEMBRO—2006 REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

DaimlerChrysler. O sistema de TI
ARMAZENAGEM DE CABINES
do Depovert foi desenvolvido para
conversar com o já existente na Agenda
Scheffer Logística montadora, possibilitando a troca
de informações com a base de da-
dos SQL Server. O software regis- Outubro 2006

moderniza instalações da tra todas as informações sobre as


cabines montadas – cor, tamanho,
modelo, itens e acessórios – e sin-
Sintegra
Período: 2 e 3 de outubro
Local: São Paulo – SP
croniza-as com os dados da linha Realização: SETCESP
DaimlerChrysler de produção dos caminhões.
Quando o pedido entra em produ-
ção, a linha de cabines já começa
Informações:
www.setcesp.org.br
rosely@setcesp.org.br
Fone: (11) 5523.5401
a preparar uma cabine para o ca-
minhão que está sendo montado Gestão Estratégica dos
DaimlerChrysler acaba em outra linha. Transportes

A
como é chamado o sistema de ar-
de investir em novos mazenagem de cabines, tem 124 Dessa forma, quando a cabine Período: 4 e 5 de outubro
equipamentos para am- posições de skides/cabines, 23 m fica pronta, segue para o Depovert, Local: São Paulo – SP
Realização: CEL - Coppead/
pliar a capacidade de armaze- de altura e 60 m de comprimento. onde o software reconhece as in- RFRJ
nagem das cabines de caminhões O depósito vertical recebe as pe- formações da peça e a armazena Informações:
da marca Mercedes-Benz, sendo ças da linha de montagem de ca- em uma das 124 posições. Ao ser www.cel.coppead.ufrj.br
que o fornecimento ficou a cargo bines e abastece as linhas de pro- solicitada por uma das linhas de cel@coppead.ufrj.br
da Scheffer Logística (Fone: 42 dução de caminhões leves, médi- montagem de caminhões, a cabi- Fone: (21) 2598.9812
3236.5722). os e pesados. ne correspondente é localizada
Logística da Produção
“Precisávamos de um sistema “O sistema precisava ser refor- pelo sistema e retirada do depósi- Período: 6 e 7 de outubro
que permitisse o armazenamento çado e ampliado. Com isso a ins- to. Tudo isso sem a interferência Local: São Paulo – SP
de todas as cabines da nossa linha talação ganhou novos transporta- humana, pois o sistema é total- Realização: IMAM
de produção, inclusive as mais pe- dores (sistemas de entradas e saí- mente automatizado. Informações:
sadas”, explica Alfredo San das, mesas de roletes e correntes, “O gerenciamento do Depo- www.imam.com.br
Miguel Cáceres, gestor do projeto mesas de transferência e mesas gi- vert se comunica com os siste- imam@imam.com.br
Fone: (11) 5575.1400
e engenheiro da área de Planeja- ratórias), transelevador, elevado- mas corporativos da empresa,
mento da Produção de Caminhões res, pontes rolantes e dispositivos mas controla todas as funciona- Missão Técnica
da DaimlerChrysler. de montagem”, salienta Afif lidades do armazém de forma in- Internacional – Advanced
Na verdade, a montadora bus- Miguel Filho, diretor da Scheffer conta a estrutura foi reforçada. dependente. Além disso, gera re- Global Supply Chain
cava adequar as instalações exis- Logística. Além disso, a Scheffer desenvol- latórios necessários para sua ad- Período: 9 a 13 de outubro
tentes para armazenagem e ganhar O Depovert teve sua capacida- veu um software para gerenciar o ministração, bem como permite Local: Estados Unidos
Depovert com uma interface com- Realização:
maior agilidade e confiabilidade de de carga duplicada, passando a visualização remota do super- CEL - Coppead/RFRJ
no processo de abastecimento das de 1.000 kg por unidade para patível com o sistema “main- visório em operação”, completa Informações:
linhas de montagem. O Depovert, 2.000 kg por unidade. Para dar frame” existente dentro da Cáceres. ● www.cel.coppead.ufrj.br
cel@coppead.ufrj.br
Fone: (21) 2598.9812

Recursos de Multas:
Metodologia e Resultados
Período: 10 de outubro
Local: São Paulo – SP
Realização: SETCESP
Informações:
www.setcesp.org.br
rosely@setcesp.org.br
Fone: (11) 5523.5401

Fundamentos de Teoria de
Filas Aplicados a Logística e
aos Transportes
Período: 16 e 17 de outubro
Local: Belo Horizonte - MG
Realização: TTE
Informações:
www.tte.com.br
tte@tte.com.br
Fone: (31) 3224-8171

O ICMS no TRC
Período: 16 e 17 de outubro
Local: São Paulo – SP
Realização: SETCESP
Informações:
www.setcesp.org.br
rosely@setcesp.org.br
Fone: (11) 5523.5401

Avaliação do Desempenho
de Fornecedores
Período: 17 de outubro
Local: São Paulo – SP
Realização: IMAM
Informações:
www.imam.com.br
imam@imam.com.br
Fone: (11) 5575.1400
JORNAL

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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA EDIÇÃO Nº55—SETEMBRO—2006

Transporte Marítimo
Internacional e
Unitização de Cargas
Período: 17 de outubro
Local: São Paulo – SP
Realização: Tigerlog
Informações:
www.tigerlog.com.br
kelly.bueno@tigerlog.com.br
Fone: (11) 6694.1391

Gestão Avançada de
Estoques
Período: 18 e 19 de
outubro
Local: São Paulo – SP
Realização: Tigerlog
Informações:
www.tigerlog.com.br
kelly.bueno@tigerlog.com.br
Fone: (11) 6694.1391

Básico em Logística e
Supply Chain
Período: 24 e 26 de
outubro
Local: São Paulo – SP
Realização: SETCESP
Informações:
www.setcesp.org.br
rosely@setcesp.org.br
Fone: (11) 5523.5401

II Fórum Ciclo em
Supply Chain e
Logística – Região Sul
Período: 25 de outubro
Local: Curitiba – PR
Realização: Ciclo
Marketing & Comunicação
Informações:
www.ciclo.srv.br
ciclo@ciclo.com.br
Fone: (11) 6941.7072

Fundamentos de Gestão
Estratégica no Transpor-
te de Cargas
Período: 30 e 31 de
outubro
Local: Belo Horizonte/MG
Realização: TTE –
Treinamento Técnico
Especializado
Informações:
www.tte.com.br
tte@tte.com.br
Fone: (31) 3224-8171

Desenvolvimento
Prático de Embalagens
Período: 31 de outubro
Local: São Paulo – SP
Realização: IMAM
Informações:
www.imam.com.br
imam@imam.com.br
Fone: (11) 5575.1400

No portal
www.logweb.com.br,
em “Agenda”, estão
informações completas
sobre os diversos
eventos do setor a
serem realizados
durante o ano de 2006.
JORNAL

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EDIÇÃO Nº55—SETEMBRO—2006 REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

SISTEMAS DE MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAGEM

Em debate, as
questões tecnológicas,
como escolher e mais ...
Num “ping-pong” interessante entre profissionais de empresas fornecedoras destes sistemas, ficamos sabendo também
sobre a importância da modulação de cargas para estes sistemas e os riscos de descontinuidade operacional presentes.

iversos profissionais li- Coura, da Retec: Sim. Na

D gados à área de sistemas


de movimentação e ar-
mazenagem de materiais partici-


Profissionais que participam deste debate:
Norberto Antônio Marcolin, diretor da Brasil 550 Sistemas e Soluções de Armazenagem (Fone: 54 3453.7775);
Robson Abade, gerente de projetos da Fiel Móveis e Equipamentos Industriais (Fone: 11 2198.4564);
última década foram grandes os
investimentos das indústrias no
desenvolvimento de produtos
pam desta matéria especial, ana- para atender à crescente deman-
lisando itens como: tecnologia de ▲ Flávio Piccinin, gerente de vendas da Isma (Fone: 11 3879.2211); da do nosso mercado.
acordo ou não com as necessida-
des de movimentação e armaze-
▲ Gisele Carvalho, assistente comercial da Knapp Sudamerica (Fone: 41 3398.3838);
nagem de materiais; fatores fun- ▲ Nelson Otaviani, diretor comercial da Longa Industrial (Fone: 15 3262.7200); ESCOLHA DO SISTEMA
damentais na escolha da melhor ▲ Alessandro C. Cezar, diretor da MecaluxThyssen Engenharia e Sistemas (Fone: 11 3673.0322);
solução; importância da modula- LogWeb: Quais são os
ção de cargas para este sistemas; ▲ Nelson P. Bizerra, gerente de vendas da Metalúrgica Central - Divisão Central Açolog (Fone: 11 2272.9377);
fatores fundamentais na
e riscos de descontinuidade ▲ Sergio Grossi Coura, diretor comercial da Retec Comércio Serviços e Representações (Fone: 31 3372.5955). escolha da melhor solução
operacional presentes. para a movimentação e
armazenagem de
TECNOLOGIA tanto, partindo do ponto que uma as necessidades do mercado es- mesma atendia às necessidades materiais?
das funções de qualquer aprimo- tão mudando, o mercado está da operação da empresa. Investir Marcolin, da Brasil 550:
LogWeb: A tecnologia ramento tecnológico é reduzir os mais maduro e com necessidades porque o concorrente já o fez. Se Percepção e sinergia entre clien-
atual dos equipamentos e custos e, conseqüentemente, o mais específicas, mas o setor tem o concorrente errou... Ou ainda, te e a empresa fornecedora do sis-
preço para o consumidor final, acompanhado essa evolução. o proprietário se apaixonou pela tema. Conhecer, envolver-se com
estruturas tem atendido às ainda estamos longe deste obje- as verdadeiras necessidades do
Hoje em dia, para que os equipa- tecnologia que viu operando em
necessidades de movi- tivo. As soluções atuais mais so- mentos atendam às necessidades uma visita internacional. cliente, conhecer o processo
mentação e armazenagem fisticadas são muito caras e, por é preciso dar maior ênfase na fase Otaviani, da Longa Indus- como um todo, interagir com as
de materiais? isso, não acessíveis à maioria dos do projeto e desfazer alguns mi- trial: Hoje, o Brasil possui de- pessoas envolvidas no processo
Marcolin, da Brasil 550: usuários. tos. Até pouco tempo, convivía- senvolvimento tecnológico que e trazer a vivência e o conheci-
Tem atendido em parte, pois o Piccinin, da Isma: Quando mos com algumas crenças que se equipara a qualquer outro país mento de diversas soluções já
mercado brasileiro, de uma ma- falamos em armazenagem de ma- definiam a escolha dos equipa- desenvolvido para atender aos aplicadas. Buscar sempre solu-
neira geral, está engatinhando teriais, os projetos são desenvol- mentos e que com a maturidade clientes - depende do bolso e da ções simples, funcionais e muito
neste processo de estudo e fabri- vidos baseados nas necessidades dos profissionais e das empresas disposição de cada empresário. eficazes. As pessoas envolvidas
cação de sistemas e soluções em dos usuários. Assim podemos têm sido desmistificadas. Era Cezar, da MecaluxThyssen: devem ter o conhecimento de di-
armazenagem. O caminho que é dizer que a tecnologia disponí- comum acreditar que qualquer A tecnologia atual tem, sim, aten- versos sistemas, produtos e seg-
irreversível é o sistema de arma- vel atende às necessidades dos tecnologia traria aumento de pro- dido às necessidades e com pre- mentos de mercado diferencia-
zenagem semi-automatizado ou usuários. dutividade, sem se certificar se a ços mais acessíveis. Estamos dos. Sistemas, soluções para mo-
totalmente automatizado, pois o Gisele, da Knapp Suda- quebrando o paradigma de que vimentação e armazenagem e
processo como um todo necessi- merica: O setor conta com uma uma instalação automatizada é logística não são apenas uma so-
ta de agilidade, rapidez, precisão gama muito variada de soluções, cara. lução de engenharia, processo e
e resposta rápida lá na ponta para tanto para a armazenagem como Bizerra, da Metalúrgica metodologia, mas envolvem,
o cliente final. Sistemas estáticos, para a movimentação, partindo Central: Sim, hoje em nosso também, pessoas criativas, dinâ-
onde todo o processo depende de das mais simples, as estáticas, até mercado existem todos os tipos micas e de alta capacidade de per-
uma simples empilhadeira, já são as mais sofisticadas, como as que de equipamentos - fabricados no cepção, capazes de buscar solu-
passado - o diferencial hoje é uma aliam sistema GPS com o moni- Brasil ou importados e montados ções eficazes, a fim de satisfazer
solução específica, precisão, rapi- toramento de armazéns. Sistemas no país. Sendo assim, em cada si- e melhorar os processos contínu-
dez e gerenciamento do sistema. de movimentação completamen- tuação o operacional determina- os da evolução das empresas.
Abade, da Fiel: Atualmente, te automatizados, pick-to-light, rá a melhor escolha visando o Abade, da Fiel: Existem três
a tecnologia consegue atender às pick-by-voice e tantas outras custo-benefício para cada neces- fatores fundamentais: a velocida-
necessidades de movimentação e tecnologias estão disponíveis sidade e, no caso das estruturas, de, a seletividade e a densidade.
armazenagem no que diz respei- para atender a uma demanda e podemos fornecer qualquer ne- É o que chamamos de “3 ades”.
to ao aspecto operacional. Entre- um fluxo diferenciado. Claro que cessidade já nacionalizada. A escolha, ou mesmo a combi-
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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA EDIÇÃO Nº55—SETEMBRO—2006

nação destes três fatores, deter- cessidades de forma harmônica pleto, tem 2 m de altura não pode
mina o tipo de equipamento e o com os equipamentos, atingindo ficar muito tempo armazenado
seu preço. as soluções da forma mais sim- com uma altura de carga de 1 m,
Piccinin, da Isma: A esco- ples. porque estaremos perdendo apro-
lha da forma de armazenagem é Coura, da Retec: A qualida- ximadamente 1 m3 de volume de
baseada em: demanda de arma- de dos equipamentos, a facilida- armazenagem.
zenagem, forma de unitização da de de reposição de peças e, prin- Bizerra, da Metalúrgica
mercadoria, movimentação e cipalmente, a assistência técnica cagem, armazenagem ou distri- Gisele, da Knapp Suda- Central: A importância é que a
método de administração do são fundamentais na escolha, buição. Jamais se pensa em de- merica: A modulação de cargas modulação de carga é um dos
estoque. além do correto dimensiona- senvolver processos, soluções ou facilita e reduz os custos da ar- meios de se atingir a solução de
Gisele, da Knapp Suda- mento destes. metodologia de aplicação sem a mazenagem e movimentação. forma mais simples.
merica: É preciso dar maior busca das alternativas adequadas Padroniza os processos e simpli- Coura, da Retec: Sempre
atenção à fase do projeto, levan- de unitização de cargas e méto- fica as operações. Vale lembrar que trabalhamos com cargas mo-
do em conta que ele deve ser li- MODULAÇÃO dos, seja na fábrica, nos centros que nem todas as cargas podem duladas, aumentamos significa-
derado por profissionais da área de distribuição, nos operadores ser moduladas ou padronizadas tivamente a velocidade das ope-
e que demanda tempo e trabalho. logísticos ou em outros que fa- e que as empresas fornecedoras rações de movimentação e arma-
Não se pode investir em tecno-
LogWeb: Qual a zenagem, bem como se reduz
zem parte do processo de conti- de soluções devem estar atentas
logia no escuro. Poucos dados, importância da modulação nuidade do sistema como um às necessidades do mercado. drasticamente o volume ocupa-
análises superficiais e conclusões de cargas para os siste- todo. Otaviani, da Longa Indus- do nas áreas de armazenagem.
influenciadas por vontades pes- mas de movimentação e Abade, da Fiel: A modula- trial: O sistema blocado sem
soais acabam gerando projetos armazenagem? ção de cargas é de vital impor- facilidade de manuseio está com
com resultados operacionais bas- Marcolin, da Brasil 550: tância para toda a cadeia logís- os dias contados, as empresas DESCONTINUIDADE
tante questionáveis. Vale lembrar Extremamente importante, ou tica e, principalmente, para a estão cada vez mais querendo so-
que a introdução de uma nova so- poderíamos dizer, o mais impor- área de armazenagem. A padro- luções que agilizam as operações LogWeb: Destaque alguns
lução muda a forma de operar de tante para todo um processo dar nização leva a uma redução sig- de carga e descarga, sem preju- riscos de descontinuidade
uma empresa e, conseqüente- certo! A unitização e a padroni- nificativa nos custos, pois permi- dicar o acesso a vários produtos operacional presentes nos
mente, a eficiência da mesma zação são fatores determinantes te um melhor planejamento da ao mesmo tempo. sistemas de movimenta-
para atender à expectativa de seus em um processo onde se busca produção, estoques estratégicos Cezar, da MecaluxThyssen:
clientes e competir com seus con- ção e armazenagem.
reduzir custos e melhorar a e otimização dos projetos e dos Quanto maior a unidade de car-
correntes. Para chegar a uma de- performance de estocagem e layouts. ga, respeitando limites de peso Como evitá-los?
cisão satisfatória é preciso que movimentação. As características Piccinin, da Isma: A padro- que suportam os equipamentos Marcolin, da Brasil 550:
haja uma discussão ampla sobre do material, a forma de manuseio nização dos métodos de uniti- de movimentação, menor será o Existem “n” riscos. Em sua maio-
as necessidades da empresa e as do mesmo, altura, peso, meto- zação das cargas é fundamental número de movimentos a realizar, ria, os processos estão repletos de
expectativas de crescimento para dologia no processo como um para a armazenagem, já que as conseqüentemente, maior econo- descontinuidade operacional -
os próximos anos, fazer os dese- todo, da chegada da mercadoria estruturas são projetadas e di- mia em equipamentos e mão-de- câmaras frias, congelados, etc.
nhos dos diagramas de fluxos e até o ponto final, deverão ter uma mensionadas também em função obra. Um ponto importante na Por exemplo, o uso de racks onde
de processos. Para, só então, co- sinergia de integração de concei- desta informação. A não padro- modulação de cargas é analisar o o processo de localização é ma-
meçar a definir quais tecnologias tos e processos para valerem a nização pode criar limitações na tempo que a mercadoria desta uni- nual. Vamos imaginar 2.000
trarão melhores resultados para os pena os investimentos no siste- armazenagem ou gastos adicio- dade de carga vai ser consumida. racks em uma câmara de conge-
processos definidos, tanto em ter- ma e processo logístico, na esto- nais com acessórios. Por exemplo, um palete que, com- lados e um sistema de gerencia-
mos técnicos quanto financeiros.
Otaviani, da Longa Indus-
trial: Os fatores a serem consi-
derados incluem: tipo de produ-
to, rotatividade de operação, vida
útil de cada produto e disponibi-
lidade para investir.
Cezar, da MecaluxThyssen:
O ponto de partida para analise
da solução é conhe-
cer os seguintes da-
dos: unidade de
carga: tipos, medi-
das e pesos; refe-
rências: número e
quantidade de uni-
dades; fluxos de
entrada e de saída; crescimento
previsível em um prazo de tem-
po determinado; zonas anexas:
recepção, expedição, docas de
carga, etc. O próximo passo é de-
finir as possíveis soluções e ana-
lisar o impacto sobre os três
“costs drivers” fundamentais: es-
paço, mão-de-obra e capital.
Bizerra, da Metalúrgica
Central: Do nosso ponto de vis-
ta, o fator funda-
mental para esco-
lha da melhor solu-
ção será sempre
quando consegui-
mos compatibilizar
com o operacional,
interagindo as ne-
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EDIÇÃO Nº55—SETEMBRO—2006 REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

mento manual, que ainda é maio- gumas falhas são o desabas-


PEÇAS
ria no Brasil. O operador tem que tecimento da linha, controle de
coletar o produto, movimentar estoque não adequado e demora
varias peças (racks), tirar, às ve-
zes, de alturas nada favoráveis
(riscos operacionais), fazer a se-
na solicitação de ressuprimento.
É possível evitar isto através de
processos de movimentação e
TVH
leção ou triagem dos produtos
necessários e recolocar a merca-
doria. Imagine o tempo, o des-
logística adequados.
Cezar, da MecaluxThyssen:
Os equipamentos principais em
adquire
gaste, a ineficiência deste proces-
so, as margens de erro, os riscos...
é preciso pensar no processo
como um todo, e para isto não são
si não sofrem riscos de descon-
tinuidade. O ponto mais impor-
tante é a informática, que tem
uma evolução muito rápida e exi-
a Intrupa
necessários grandes investimen- ge atualização periódica de
tos, mas conhecimentos de vári- software e hardware, mas com
os tipos de soluções e metodo- baixo custo. onsiderada líder no merca-
logias simples, mas modernas. O
que se mais tem hoje nos siste-
mas de armazenagem e movi-
Bizerra, da Metalúrgica
Central: A despadronização dos
meios pode descontinuar um sis-
C do de peças e suprimentos
para a indústria de movi-
mentação de materiais, a TVH
mentação é descontinuidade - tema operacional. Para evitá-lo Forklifts Parts NV (TVH) está
diríamos 95% do que existe hoje podemos padronizar os meios anunciando a compra da multina-
no Brasil. buscando simplificar soluções. cional americana do mesmo seg-
Para evitá-la, é preciso repen- na busca contínua da melhora do preços internos e a escassez do Coura, da Retec: Quando os mento, a IMC Holding, Inc, que
sar o processo, parar para pensar, processo. produto para a fabricação de sis- equipamentos de movimentação inclui as empresas Intrupa (Fone:
envolver toda equipe, treinar... Abade, da Fiel: O principal temas de armazenagem. Por ou- estão com sua utilização muito 11 6653.7113), LPM e CMC.
treinar... todos os envolvidos, ter risco diz respeito à política co- tro lado, o baixo preço do dólar próximo de 100% das necessida- Fundada na Bélgica em 1969,
pessoas capazes e com conheci- mercial do país. Uma alteração facilitou a aquisição de equipa- des, em caso de paradas por moti- a TVH e a marca TotalSource são
mento de processo e metodo- nas regras e taxas de importação mentos, máquinas e com- vo de quebra dos mesmos são ge- representadas no mundo por 1.600
logias eficientes. Hoje, na maio- ou exportação, o preço do dólar ponentes e, ao mesmo tempo, en- rados grandes prejuízos nas funcionários, em mais de 162 paí-
ria das empresas não existe o ou o aumento brusco na deman- careceu os produtos para a expor- atividades de movimentação e ses. A System Material Handling
envolvimento das pessoas que da de qualquer matéria-prima po- tação. armazenagem. Para evitar estas Company (SMH) foi adquirida em
participam do dia-a-dia do am- dem causar impactos significati- Gisele, da Knapp Suda- descontinuidades, devemos proje- 2003 e representa a TVH na Amé-
biente e do processo de trabalho vos no mercado, gerando um pro- merica: A descontinuidade tar um efetivo de equipamentos rica, com mais de 400 funcioná-
com a equipe de desenvolvimen- blema de descontinuidade. Re- operacional pode causar parada que supram com certa “folga” as rios operando em cinco instala-
to de soluções. Ainda existe a centemente, o aumento de con- na linha e atrasos na produção e, demandas de movimentação, ções. As duas empresas têm um
imposição das idéias. Temos que sumo de aço pela China causou conseqüentemente, prejuízos e além de investir na manutenção grande valor agregado neste ne-
acabar com isto e envolver todos um aumento significativo nos até mesmo perda de clientes. Al- preventiva dos equipamentos. ● gócio porque desenvolvem e fa-
bricam um grande número de
produtos para diversos equipa-
mentos. E esta aquisição aumen-
tará consideravelmente a oferta
de produtos que hoje são ofere-
cidos pela TVH, SMH e suas
empresas filiadas.
“Este passo dado pela TVH de-
monstra o forte comprometimen-
to com a indústria de equipamen-
tos de movimentação de materiais
que, com a unificação, oferecerá
aos clientes da IMC, TVH e SMH
consideráveis vantagens e oportu-
nidades para o nosso mercado.
Nossa intenção é continuar expan-
dindo nossas ofertas de produtos
inovando a experiência do ‘one
stop shop’ (um único local) da
TVH e SMH que tem sido ofere-
cido usualmente para os clientes.
Além disto, o plano é aumentar
nossa atuação no mercado de dis-
tribuição para servir melhor aos
nossos clientes. Com excelente ní-
vel e amplitude de produtos nós
vamos impulsionar a nossa estru-
tura de distribuição e redimen-
sionar o nosso inventário a con-
tento”, diz Newton Santos, geren-
te geral da Intrupa.
Ainda segundo Santos, esta
combinação de recursos garanti-
rá à organização uma grande
oportunidade para continuar re-
finando o seu e-commerce com
as melhores características de to-
das as empresas do grupo em um
único propósito. ●
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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA EDIÇÃO Nº55—SETEMBRO—2006

Notícias
r á p i d a s

GetNet lança
sistema de
telemetria para
controle de frota
A GetNet Tecnologia (Fone:
51 3598.9800) acaba de lan-
çar o seu sistema de
telemetria para controle de
frota, uma parceria com a
empresa MZM, responsável
pelo desenvolvimento da so-
lução. O sistema é composto
por um chip, que vai acoplado
no painel dos veículos, e uma
tecnologia de monitoramento
GPS. Utilizando a ferramenta,
a empresa proprietária da fro-
ta consegue monitorar a loca-
lização dos seus veículos por
meio de um software,
acessado pelo próprio site da
GetNet, a partir de uma se-
nha exclusiva. Além disso, a
empresa ainda recebe auto-
maticamente por e-mail um
relatório registrando informa-
ções como os itinerários dos
veículos, suas quilometra-
gens, velocidades médias e o
perfil dos motoristas. Este re-
latório poderá ser semanal,
quinzenal ou mensal. Para
expandir nesta área, a GetNet
prospectará empresas propri-
etárias de frotas (de variados
segmentos), além de opera-
doras logísticas e transporta-
doras de carga. A GetNet
prestará um atendimento
completo na comercialização
deste produto – instalação,
treinamento e pós-venda.

Manaus na
rota da Aliança
Navegação e
Logística
A Aliança Navegação e
Logística (Fone: 11 5185.
5700) incorporou mais dois
navios – o Aliança Brasil e o
Aliança Europa - no serviço
de cabotagem que atende a
região de Manaus, AM, que
conta, atualmente, com sete
embarcações. De acordo com
o diretor de operações, logís-
tica e cabotagem da Aliança,
José Balau, “com a incorpo-
ração desses dois navios,
ampliaremos em mais de
20% a capacidade de atendi-
mento até o final do ano em
relação ao mesmo período de
2005”, diz.
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EDIÇÃO Nº55—SETEMBRO—2006 REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

SOLUÇÕES LOGÍSTICAS

Supply Chain Management


Cometa Soluções
é formado por nove ULTRAPASSANDO
empresas O EFEITO CHICOTE
Nas edições anteriores, abordamos o efeito chicote e suas
causas. Chegou agora o momento de indicarmos os
processos através dos quais podemos combater este
or iniciativa do Rapidão nenhum resquício de concorrên- efeito na cadeia de abastecimento.
P Cometa, está sendo criado
o Cometa Soluções (Fone:
11 3443.7216), um ambiente pro-
cia entre parceiros; propiciar e
disponibilizar profissionais de
alto nível que conheçam os pro-
Baseando-se em mecanismos
de coordenação que derivam de si-
Através de sistemas como o
EDI (Electronic Data Inter-
vedor de soluções logísticas com- dutos e serviços de cada um dos tuações de parceria e integração, change), por exemplo, integrado
pletas. parceiros e que possam capturar indicamos três aspectos através num sistema de ECR (Efficient
São nove as empresas e outras demanda no mercado logístico e dos quais este efeito pode ser Consumer Response), a informa-
entidades que fazem parte do gru- apresentá-las aos parceiros, jun- ultrapassado: ção que vem dos pontos de
po, cada uma preservando sua to com a melhor solução para o ▲ compartilhamento de venda é disponibilizada para toda
identidade e trabalhando em con- Rapidão Cometa, em transportes cliente; e ser reconhecida como informação; a cadeia, permitindo que todos os
junto. São elas: Ernst & Young, em rodoviário e aéreo e operador local de “Soluções Logísticas ▲ coordenação da cadeia de elos façam as suas previsões com
logística fiscal; Rio Bravo, em en- logístico. Super Premium”. abastecimento; base na mesma informação real.
genharia de investimento em infra- De acordo com Celso Queiroz, “A respeito da hospedagem, ▲ eficiência operacional. Uma maior eficiência nas ope-
estrutura logística; Stefanini, em diretor de logística da Rapidão Co- a Cometa Soluções é o local onde Cada elemento da cadeia de rações leva a redução nos prazos
TI – integração de sistemas meta, a estratégia é propiciar ações a marca da empresa também está, abastecimento faz uma previsão de de entrega, dado que aqueles que
logísticos; Fipecafi/Logicon, em conjuntas de planejamento, abor- é a fomentadora das ações con- demanda que vai ser alvo a partir provocavam o efeito chicote de-
otimização econômica de sistemas dagem e venda para prospects es- juntas, um local concreto onde os do seu cliente direto. Este, por sua verão estar mais sincronizados da-
logísticos; GKO, em gerencia- pecíficos; tangibilizar a ação con- parceiros podem ser encontrados vez, estima a sua própria procura qui em diante.
mento de fretes; Escola Politécni- junta virtual em um website que e, assim, o mercado logístico bra- a partir do seu próprio cliente. Este
ca da USP, em otimização opera- possa hospedar os parceiros e di- sileiro pode perceber a força do processo é feito sucessivamente REDUZIR OS LOTES
cional de sistemas logísticos; vulgar os trabalhos; propiciar e nosso conjunto. Além disso, não até o consumidor final. Cada vez DE PRODUÇÃO
Pamcary, em otimização de ges- disponibilizar local e infra-estru- representa cada parceiro e nada que subimos um elo na cadeia de Verificamos nas edições
tão de riscos em sistemas logís- tura para encontros entre parcei- decide por cada um, apenas hos- abastecimento, a informação a anteriores que a produção em lo-
ticos; LALT, em otimização de sis- ros e clientes; sempre manter a peda, fomenta e facilita as ações jusante vai sendo processada e tes acentua o efeito chicote, sendo
temas logísticos de serviço; e identidade individual; não haver conjuntas”, conclui Queiroz. ● acrescentada. necessário atuar no sentido contrá-
rio para reduzirmos esse impacto.
Através de ferramentas como o
EDI ou de outra forma de acesso e
compartilhamento de informação,
cada elo da cadeia de abastecimen-
to sabe o que se propõe a vender
em cada momento, não necessitan-
do esperar que uma ordem de en-
comenda chegue para começar a
produzir mais um lote de determi-
nado produto – a produção irá
trabalhar à medida que o produto é
procurado, sugerindo o produto aos
seus clientes para repor os
estoques já consumidos.
ELIMINAR CANCELAMENTO
DE ENCOMENDAS
Com informação compartilha-
da ao longo da cadeia de abasteci-
mento, qualquer elo tem conheci-
mento da capacidade e da deman-
da que qualquer um dos outros elos
está sujeito. Desta forma, cada um
vai programar a produção em fun-
ção das vendas ao consumidor fi-
nal, havendo capacidade para sa-
tisfazer a procura do consumidor.
Desta forma, também conseguimos
suprimir parcialmente esta causa
no efeito chicote.

Colaboração Técnica: Cristiano


Cecatto, consultor sênior de Supply
Chain da Qualilog Consultoria
www.supplychain.com.br
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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA EDIÇÃO Nº55—SETEMBRO—2006

Notícias
r á p i d a s

Transpiratininga
apresenta nova
identidade visual
A Transpiratininga (Fone: 11
4224.3388) está com nova iden-
tidade visual. Como diz Mônica
Oliveira, do departamento de
marketing corporativo, o objetivo
é posicionar a empresa no con-
ceito de operador logístico inter-
no, já que, até então, segundo
Mônica, não estava muito claro
para o mercado todo o escopo de
serviços oferecidos pela empre-
sa. “É um novo momento da
Transpiratininga, não estamos
mudando somente a forma de
nos apresentarmos ao mercado,
estamos fazendo um trabalho de
endomarketing para modificação
da cultura interna. Não se trata so-
mente de uma mudança de cor e
de logotipia, mas da reestru-
turação da empresa como um
todo”, completa ela.

Powerbras
relança
carregador de
baterias
tracionárias
A Powerbras (Fone: 21
2560.2320) está relançando o
carregador de baterias tracio-
nárias modelo PSU. “Seu diferen-
cial é possuir a largura parecida
com a da bateria. Além disso, con-
ta com um software de gerencia-
mento de carga considerado o
melhor do mercado”, informa Seiji
Sato, diretor da empresa.
A operação realizada com o car-
regador é totalmente automática,
bastando conectar o cabo de en-
trada a uma alimentação adequa-
da. Todo o processo de carga é
informado no display do painel,
que mostra ao mesmo tempo a
tensão e a corrente na bateria, o
tempo total de carga e a qualida-
de de Ah reposta. “Com esta no-
vidade esperamos duplicar a pro-
dução, que hoje é de cerca de
2.000 unidades ao mês”, conta
Sato. “Este é o carregador mais
solicitado pelos fabricantes de
empilhadeiras e transpaleteiras”,
completa Luis Henrique Cunha,
diretor comercial da Powerbras.
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EDIÇÃO Nº55—SETEMBRO—2006 REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

ginais é vital. Uma peça de baixa


PEÇAS PARA EMPILHADEIRAS
PARA
qualidade oferece uma falsa idéia
de economia, pois sua vida útil é

Originais x “paralelas”. menor e sua performance inferior


afeta o funcionamento dos com-
ponentes que trabalham em con-
junto”.
Para Santana, peças originais
custam mais, mas duram de 3 a 4

Como escolher? vezes o tempo de uma peça para-


lela e com performance muito su-
perior. Conforme conta, o merca-
do paralelo tem oferecido compo-
nentes que aparentemente possu-
em alguma qualidade, mas são
Nem sempre qualidade e preço caminham juntos. Segurança, garantia, custo-benefício e produzidos sem o critério neces-
sário para que possam executar a
procedência devem ser considerados. Também é preciso atentar-se às especificações função a que são destinados. “Um
corretas das peças, às vezes, a diferença está apenas na inserção da logomarca. caso muito comum são os filtros,
cujos componentes internos não
possuem as características neces-
sárias para uma boa filtragem, com
malhas dilatadas e de má qualida-

P eças, para muitos usuários,


são apenas peças, ou seja,
e só montar que funciona!
“Na verdade não é bem assim. A
ficações originais e ainda assim
não podem ser consideradas boas
opções.
“Componentes como filtros,
custando mais ao cliente, ao lon-
go do tempo”, avisa.
Segundo Carmacio, hoje não
existe mais o mito de que peças
de, além de válvulas que simples-
mente não vedam. Componentes
de importância maior, como anéis
de vedação, bombas e eletrônicos,
maioria preocupa-se apenas com pneus e rolamentos, por exemplo, originais são muito mais caras que são um verdadeiro suicídio técni-
o preço de compra, esquecendo- trazem gravados no próprio corpo peças do mercado paralelo, ou co”, exemplifica.
se que isto não é o suficiente para da peça sua dimensão, caracterís- seja, em muitos casos a peça ori- Financeiramente, de acordo
garantir economia e satisfação. ticas técnicas e até mesmo o fa- ginal tem um custo de aquisição com ele, esta prática se mostra
Para que o negócio seja bom, as bricante, assim pode-se imaginar até menor que a peça do mercado negativa a curto prazo. “A segu-
peças, além qualidade, têm de ter que repondo um item que corres- paralelo. rança é diretamente afetada, pois
procedência.” A avaliação é de ponda a essas mesmas denomina- Ele esclarece que, atualmente, não se pode confiar em partes com
Newton Santos, gerente geral da Coelho, da Still Brasil: “O tempo ções o equipamento está sendo os fabricantes em geral têm ven- origem e qualidade duvidosa”,
Intrupa (Fone: 11 6653.7113). do equipamento parado deve ser mantido de acordo”, assinala. dido um grande volume de equi- expõe.
Sobre a diferença entre peças somado aos custos” Entretanto, continua Nunes, pamentos novos, com isso, são Custo e qualidade também es-
originais e “paralelas”, ele acredi- por tratarem-se de itens de grande desenvolvidos fornecedores de alta tão na declaração de Marcilio Ri-
ta que se tem um dilema muito lidade de um produto alternativo, giro, peças assim se tornam alvos qualidade que vendem um grande beiro dos Anjos, sócio-gerente de
interessante que confunde fre- mas tem o respaldo do fabrican- de importações irregulares e até volume de peças de reposição, se- peças da Mapel Manutenção, Pe-
qüentemente o cliente. “Se as pe- te”, diz. mesmo de roubo de carga. Assim jam elas para a linha de montagem ças, Empilhadeiras (Fone: 19
ças oferecidas têm procedência, ou Pelo seu lado, Cláudio Nunes, - de acordo com o representante ou para a reposição. “Com o au- 3278.1822): “peças de reposição
seja, atendem às especificações do supervisor de vendas de peças da da Linde - deixam de ser um pro- mento de volume desses itens, o exigem qualidade. Qualidade tem
fabricante em todos os quesitos de Linde (Fone: 11 3604.4755), res- blema de segurança da máquina preço foi reduzido e é repassado custo. As peças originais sempre
fabricação e segurança, são consi- salta que a reposição e a aplicação para se somar ao problema de se- diretamente aos consumidores e são o caminho melhor para evitar
deradas originais. Quando estas correta das peças originais do equi- gurança pública e responsabilida- usuários finais”, diz. horas paradas. Um exemplo é o
mesmas peças são fornecidas em pamento são a garantia de que ele de social. Sobre a aplicação de peças ori- destaque que se dá para dois itens
embalagens com a logomarca dos manterá suas características e a Sobre a questão de valor versus ginais, Carmacio acredita que ela que trazem uma mensagem muito
fabricantes, são chamadas de ge- performance para a qual foi pro- qualidade, Marco Carmacio, traz vários benéficos ao usuário importante: ‘filtros e correias,
nuínas. Quase sempre são os mes- jetado e dimensionado. national sales manager da Dabo final, como garantia que a máqui- sempre utilize as originais’. Isto
mos componentes alternativos, Segundo ele, as diferenças que Brasil/Clark (Fone: 19 3881. na permanecerá trabalhando sem significa observar que seu equipa-
porém são comercializados de for- há entre uma peça original e outra 1599), relata: “existem diversos a necessidade de intervenções cor- mento não é menos importante que
mas diferentes. Aí é que está a di- similar no mercado “paralelo” fornecedores de peças de reposi- retivas e maior produtividade e seu carro”, relata.
ferença - a maneira de comercia- podem ser da parte construtiva e ção no mercado. Muitos deles ape- disponibilidade da frota. “Com Sobre custos, Anjos, ainda,
lizar é que distingue os produtos de qualidade, “sendo que essas são nas copiam ou pirateiam peças, isso, os custos de manutenção e declara: “as peças originais têm
uns dos outros. Quando o cliente mais fáceis de observar e do mer- sem obedecer às mínimas normas operacional também são reduzi- apresentado custos mais justos
compra um componente genuíno cado rejeitar caso não atendam às técnicas ou características mecâ- dos”, completa. devido ao grande avanço da glo-
ele sabe que este produto está as- expectativas. E há, também, peças nicas, que em muitos casos reque- Jorge Luís Santana, supervisor balização e do dólar atualmente
segurado pela fábrica e pelos seus iguais, mas com origens diferen- rem tratamentos especiais para sua de serviços da Makena, Máquinas, favorável. Hoje, o fabricante do
representantes da cadeia de negó- tes”, informa. longevidade. Portanto, uma peça Empilhadeiras e Lubrificantes equipamento reconhece que o cus-
cios. Pode até ser que o produto Para ele, atualmente, há itens não genuína Clark com preço ini- (Fone: 51 3373.1115), toca no to-benefício da manutenção é o
genuíno não tenha a mesma qua- que correspondem às especi- cial menor, certamente acabará mesmo ponto: “o uso de peças ori- maior argumento para a venda do
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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA EDIÇÃO Nº55—SETEMBRO—2006

peças originais são as mais quali- “não há comparação entre peças


ficadas para manutenção, o custo genuínas e ‘paralelas’. As peças
certamente diferencia, mas há o genuínas, além de proporcionarem
ditado popular que diz que o ba- maior durabilidade, proporcionam
rato sai caro! Além disso, o servi- maior segurança”.
ço fica bem mais seguro e A necessidade do estoque tam-
confiável”, estima. bém está entre os itens destacados
Concorda com esse ponto por Ramatis Pedrosa Fernandes,
Naoto Hiramatsu, gerente de pós- diretor-presidente da Central Dis-
vendas da Toyota Industries tribuidora Cascade e Peças para
Mercosul (Fone: 11 3511.0400). Empilhadeiras (Fone: 11 5013.
Rodrigues, da Somov: “As peças “Procurar sempre peças genuínas, Kiss, da Somov: “Produtos 2808): “uma peça gasta compro- Barbosa Coelho, da Movimenta
de reposição influenciam na pois só elas podem garantir a inte- originais aumentam o valor de mete o desempenho da máquina e MG: “Os equipamentos estão
qualidade da manutenção” gridade e a vida útil do equipamen- revenda do equipamento” a segurança de trabalhador; o mer- cada vez mais eletrônicos”
to, segurança do operador, evitar cado nacional não fabrica todas as
produto, e a pós-venda tornou-se a parada e custos desnecessários 4208.3812), e Badar Uz Zaman, peças para empilhadeiras, a maio- lelas’ importadas”, descreve.
um grande diferencial. As peças de manutenções corretivas. A me- gerente de assistência técnica da ria precisa ser importada; por ser Fernandes observa que, infe-
‘paralelas’ sempre serão ofereci- lhor relação custo-benefício ocor- Nacco Materials Handling Group muito burocrático, o processo de lizmente, os prestadores de servi-
das a um custo menor, principal- re na combinação peças genuínas Brasil (Fone: 11 5683.8525), é que importação pode ser demorado, ço de manutenção consideram em
mente para modelos acima de 15/ e serviço de qualidade da própria peças essenciais, genuínas de giro assim, aconselhamos que itens im- primeiro lugar o fator preço e, com
20 anos de fabricação, cuja preo- marca” conta. normal, devem estar em estoque portados de alto giro devem ser isso, utilizam produtos usados ou
cupação com a segurança é rela- Sobre essa questão, para Eder para não serem substituídas por mantidos em estoque”. fabricados em “fundos de quintal”.
xada”, crê. Tadeu, gerente de pós-vendas da adaptações. Quanto à procedência da peça, Segundo ele, a tendência é
Qualidade também faz parte Paletrans Equipamentos (Fone: 16 Farias e Gellert destacam: original ou ‘paralela’, tanto faz usinar peças, pois, para o usuário
da análise de João Lourenço 3951.9999), o fator segurança é o “num primeiro instante, as peças para Fernandes, o que importa é a final, o que interessa é ter as má-
Rodrigues, supervisor de vendas que se deve alcançar, ligado à ori- ‘paralelas’ podem parecer ter um procedência do fabricante e a ga- quinas operando. “Se a empresa
de peças e serviços, e Carlos ginalidade das peças. “Imagine se custo mais acessível, mas num se- rantia. “Às vezes, duas peças não possui manutenção própria,
Eduardo Rossi Kiss, supervisor de o cliente substituir um rodízio la- gundo instante poderão causar iguais têm o mesmo fabricante e dificilmente conhece a origem das
serviços técnicos, ambos da teral de uma empilhadeira por um danos aos outros componentes da uma delas é considerada original peças que estão sendo usadas”, diz.
Somov (Fone: 11 3718.5090). “As rodízio não original e a empilha- máquina e, conseqüentemente, um porque possui logotipo no corpo Fernandes faz questão de
peças de reposição influenciam deira tombar por defeito no rodí- reparo de outras peças que pode- ou embalagem. Gostaria de ressal- salientar que o Brasil fabrica e
decisivamente na qualidade da zio paralelo. Transtorno que envol- riam ter sido preservadas se tives- tar que o termo ‘peças paralelas’ também exporta produtos com
manutenção de um equipamento. ve vidas humanas e que pode ser sem sido usadas peças originais tem uma conotação pejorativa no excelente qualidade, como cabos,
Qualidade, disponibilidade e ca- evitado. No final, o barato sai sem- desde o início. Isso sem falar na Brasil. Com a nacionalização de filtros e mangueiras, com custos
nais de distribuição e atendimen- pre mais caro”, também avisa. questão segurança da operação da peças e componentes sem contro- acessíveis. “Porém, ainda assim,
to formam um conjunto de fato- Importante para Durval Fari- máquina, que se torna vulnerável, le eficaz de qualidade, temos cons- existem empresas que preferem
res que agregam valor a este im- as, diretor, e Ingrid Gellert, dire- pois nem sempre a peça substituirá tatado que itens nacionais, dados moldar em oficinas suas manguei-
portante componente de uma boa tora do departamento de peças, 100% a original”. como originais, são de qualidade ras. Definitivamente, não vale a
gestão de manutenção. A utiliza- ambos da Commat (Fone: 11 Zaman, da Nacco, completa: inferior às chamadas peças ‘para- pena”, opina.
ção de peças e componentes ori-
ginais propicia uma melhor con-
dição operacional e um menor
custo por hora ao seu equipamen-
to. Portanto, é importante utilizar
peças de alta qualidade para repa-
ros dos equipamentos, até porque
de nada adiantaria programas e
sistemas de manutenção de última
geração, técnicos, ferramentas e
tudo o mais que se pode ter com
produtos de qualidade questio-
nável com baixa durabilidade e re-
sistência.”
Segundo eles, “a utilização de
produtos originais propicia menor
quantidade de paradas do equipa-
mento para reparos, menor nível
de reparos inesperados e não pro-
gramados, menor nível de servi-
ços refeitos, aumento da disponi-
bilidade e confiabilidade dos equi-
pamentos, menor probabilidade de
riscos de acidentes por falha de
alguma peça ou componente, além
de aumentar o valor de revenda
para o equipamento”.
Clayton Rodrigues Silva, do
departamento comercial da
Transall Equipamentos Industriais
(Fone: 11 6954.1919), também
acredita que exigir da empresa
prestadora de serviços peças ori-
ginais é fundamental, principal-
mente retentores, gaxetas e
vedações.
“Sem sombra de dúvidas, as
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EDIÇÃO Nº55—SETEMBRO—2006 REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

Luiz Antônio de Araújo Neto, rante a disponibilidade do equipa- nentes, Sergio Grossi Coura, di- não é muito importante, como em
gerente de assistência técnica da mento, pois reduz o tempo na re- retor comercial da Retec (Fone: 31 chapas de piso, faróis, lâmpadas
Tradimaq (Fone: 31 2104.8003), posição e garante maior disponi- 3372.5955), diz que existem com- de alerta e outros itens que não
ressalta que importante diferencial bilidade operacional do equipa- ponentes que têm vida útil limita- coloquem em risco a vida de seu
a ser ofertado/assegurado é a dis- mento”, avalia José Roberto Coe- da que, quando substituídos, evi- operador. Não use peças do mer-
ponibilidade das empilhadeiras. lho, gerente de pós-vendas da Still tam a sobrecarga dos conjuntos, cado paralelo em itens que com-
“Isto implica no dimensionamento Brasil (Fone: 11 4066.8146), tam- minimizando os custos com ma- prometam a segurança, como pe-
correto do estoque de peças. bém se referindo à importância nutenção corretiva. ças de motores, eletrônicos, freio,
Valores e itens a serem contem- dos estoques neste segmento. “Sem dúvida, quando são uti- etc. Procure acompanhar a vida
plados, mais uma vez, dependem De acordo com ele, as peças lizados componentes originais te- útil das peças colocadas em suas
da experiência do prestador. Con- ‘paralelas’, como não seguem as remos um custo-benefício maior, empilhadeiras e avaliar se a redu-
tribui enormemente para o suces- especificações de fábrica, podem levando em conta a maior durabi- ção de preços conseguida com o
so desta disponibilidade e bom inclusive comprometer outros Cherutti, da Comac: a segurança lidade destes, além de menor cus- uso de peças não originais é real.
desempenho das empilhadeiras, componentes do equipamento, le- deve ser levada em conta, para to de mão-de-obra nas substitui- As não originais podem diminuir
a presença da fábrica no Brasil.” vando a desgastes mais severos e não colocar em risco o operador ções, como também maior segu- a vida do equipamento e reduzir
De acordo com ele, quando o gerando custos maiores para o rança”, afirma. muito o seu preço de revenda”.
assunto é peças, é necessário cliente, que necessitará de nova confiabilidade nos equipamentos”, “O uso de peças adequadas e “É importante para manuten-
considerar três aspectos básicos. O aquisição de peças, nova inter- alerta o gerente de pós-vendas da substituídas na ocasião correta ção e peças, um desenho detalha-
primeiro é custo horário – “a peça venção mecânica/eletrônica e, Still. prolonga a vida econômica do do do fabricante com leitura
genuína (original) nem sempre é conseqüentemente, terá menor Nelson Cherutti, gerente de equipamento. Peças de alta simplificada das peças integrantes
a mais barata, mas seguramente, é disponibilidade do equipamento. empilhadeiras da Comac São Pau- tecnologia e aquelas cujas falhas da máquina para facilitar a com-
a que apresentará o menor custo O custo-benefício não deve ser lo Máquinas (Fone: 11 3769. podem comprometer a segurança pra/troca de peças sempre origi-
horário”. O segundo é segurança. limitado somente ao valor da peça 2400), também fala sobre o risco ou danificar componentes caros nais ou determinadas pelo fabri-
“Assim, por exemplo, peças do e da mão-de-obra. O tempo do com peças de má qualidade: “além devem ser originais. Peças de im- cante”, é o que diz Luis Humberto
sistema de freio devem sempre ser equipamento parado deve ser so- de o custo final ser maior, consi- portância secundária, compradas Ribeiro, diretor da Zeloso Indús-
genuínas”. O último é garantia: “os mado aos custos, além de aos va- derando-se o maior número de no mercado paralelo, podem ser tria e Comércio (Fone: 11
fabricantes concedem garantia lores de produtos não expedidos horas para refazer o serviço, o cus- vantajosas em alguns casos, des- 3694.6000) sobre o assunto.
para seus equipamentos, vincula- ou não produzidos e ao tempo do to de uma outra peça e mais o cus- de que analisados por alguém de E, para completar sobre fabri-
da à utilização de peças genuínas”, operador parado. to do equipamento fora de opera- muita experiência e conhecimen- cantes, J. Ary Leme, gerente de
expõe. “A utilização de peças não ori- ção, o fator segurança deve ser le- to técnico”, acrescenta ao assunto pós-venda da Skam Empilhadeiras
“Entendemos que a reposição ginais, ainda mais considerando a vado em conta, principalmente Sérgio L. Guimarães, diretor téc- Elétricas (Fone: 11 4582.6755),
de peças deve ser efetuada somen- utilização de mão-de-obra não quando se trata de utilizar peças nico da Retrak (Fone: 11 6431. informa que os fabricantes man-
te quando ocorre o término da vida qualificada pelos fabricantes, po- de qualidade duvidosa em sistema 6464). têm rigoroso controle sobre a qua-
útil de um componente, que deve- derá gerar, além de possíveis pa- de freio, sistema de direção e ele- Ruy Piazza Filho, diretor da lidade de peças e partes fornecidas
rá ser prolongado com os ajustes ralisações de departamentos ou até vação de carga. Isso coloca em si- Vinnig Componentes Eletrônicos ao mercado. “Estes componentes
efetuados nas revisões preventivas. da empresa como um todo, au- tuação de risco o operador e todos (Fone: 21 3083.1627), também dá pertencem ao grupo de itens de pri-
Possuir estoque de peças e com- mento de tempos de movimenta- os que estiverem na área de ope- o seu conselho, observando os dois meira linha que abastecem as pró-
ponentes originais na sede do ção e armazenagem dos produtos, ração”, destaca. lados: “utilize peças não originais prias linhas de montagem, man-
prestador de serviços também ga- pois os operadores perderão a Falando na vida dos compo- apenas nos locais onde qualidade tendo a originalidade e perfor-
mance do equipamento.”
Segundo ele, cada empresa
possui ritmo e condições de tra-
balho diferentes, o que ao longo
do tempo determina a longevidade
do uso econômico da empilha-
deira. “Ao fim de longos períodos
de análise comprova-se que a ori-
ginalidade das peças e serviços
resulta em menor custo até mes-
mo pela redução de acidentes”.
De acordo com Alexandre
Smith, gerente de suporte ao pro-
duto da Bauko (Fone: 11
3693.9316), um fato importante é
ter certeza das peças que precisam
ser repostas e da solução do pro-
blema, para evitar a troca desne-
cessária. “As peças originais são
garantidas pelo fornecedor e pos-
suem alta vida útil.”
Para Gustavo Barbosa Coelho,
do departamento comercial da
Movimenta MG (Fone: 31
3495.1486), a questão se resume
a dois fatores: peças originais e
técnicos treinados. “Os equipa-
mentos modernos estão cada vez
mais eletrônicos, por isso cada vez
mais é necessário o uso de peças
originais e técnicos treinados, o
prejuízo pode ser grande quando
não se leva em conta estes dois
itens.”
Por fim, para Aldo da Silva
Neves, diretor responsável por
marketing, relações com o merca-
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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA EDIÇÃO Nº55—SETEMBRO—2006

Nunes, da Linde: “As diferenças


entre uma peça original e outra
similar podem ser da parte
construtiva e de qualidade”

do & negócios internacionais da


Clark Material Handling South
América (Fone: 19 3778.1317), a
reposição de peças com qualida-
de e em tempo hábil é fator de su-
cesso para o bom desempenho,
confiabilidade e durabilidade da
empilhadeira.
O destaque, segundo ele, é a
importância da procedência das
peças, que devem ser de qualida-
de e compatíveis com o equipa-
mento.
Neves, ainda, declara que o
fornecedor OEM (fabricante ori-
ginal do equipamento), tem res-
ponsabilidade em manter estoque
estratégico de peças, inclusive de
lenta mobilidade, e assegurar o
bom funcionamento do equipa-
mento, tudo isto aliado aos custos
de Pesquisa & Desenvolvimento
e aprimoramento de seus produ-
tos, processos produtivos e outros.
“Por tudo isso, é natural que, em
média, peças originais tenham um
custo mais elevado do que as pe-
ças de um fornecedor IAM (Mer-
cado de Reposição Independen-
te)”, declara.
Ainda segundo Neves, é im-
portante para não comprometer a
garantia do equipamento que, du-
rante o período de garantia, res-
trinja-se a ser atendido pela rede
autorizada do fabricante sob pena
de, eventualmente, ter uma recla-
mação de garantia glosada pelo
fabricante. “Findo o período de
garantia, a empresa tomará sua
decisão sobre o abastecimento de
peças e serviços com base em di-
ferenciais de atendimento, que
variam de fornecedor para forne-
cedor, qualidade e disponibilida-
de das peças, preço, prazo de en-
trega, garantia, grau de compro-
metimento com o cliente e outros
atributos”, explica.
O representante da Clark ava-
lia que os fabricantes de autopeças
e de peças para equipamentos in-
dustriais têm competência para
fornecer peças com padrão de qua-
lidade que não fica a dever às pe-
ças originais. Por outro lado,
enfatiza, há peças não-conformes
em todos os mercados, não ape-
nas no de empilhadeiras. ●
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EDIÇÃO Nº55—SETEMBRO—2006 REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

AUTOMATIZAÇÃO

Novo sistema de localização


de materiais da Improtec usa
coletores de dados com RF
O
Stock Locator, sistema de lo- monitoramento das operações pelo
calização de materiais, é o lan- terminal (retaguarda); armazenagem
çamento da Improtec Venture por curva ABC, e picking seqüenciado
Consultoria (Fone: 11 6283.5700), por endereço; controle de endereços
anunciado por Ivair Franco, do depar- disponíveis e bloqueados, de materiais
tamento comercial da empresa. em estoque e de datas de entrada e saída
“Este sistema objetiva atender a de produtos.
empresas pequenas e médias, com Segundo Franco, ele é ideal para
enfoque na automatização de suas ope- automatização de empresas que usam
rações de recebimento, armazenagem operação manual, como controle por
e expedição de produtos. Ele faz Quanto às atribuições do WMS que planilha Excell, controle manual e
interface com sistemas ERPs existen- o sistema possui estão automatização Kardex.
tes, não tendo nenhuma restrição quan- das operações de entrada, saída, trans- “O sistema não é um gerenciador
to à troca de dados, e trabalha com co- ferência (permite realizar inventário de armazenagem (WMS), é uma ferra-
letores de dados com radiofreqüência com data fixa); bloqueio e liberação de menta que localiza os produtos para
e também com coletores batch, sendo endereços e controle de perfil do armazenagem, automatizando a opera-
que, com estes últimos, a operação fica usuário, ou seja, cada operador tem ção com o uso de tecnologia de pon-
off-line. Além disso, tira da mão dos uma função habilitada; importação e ta”, resume Franco.
operadores a tomada de decisão quan- exportação de dados do sistema de Entre as vantagens do produto está
to ao controle das operações no arma- gestão da empresa; emissão e impres- o baixo custo do software, a implemen-
zém, dando maior flexibilidade e maior são de relatórios com quantidades, tação em tempo reduzido e a fácil
controle ao gestor”, explica. endereços e datas das movimentações; operação. ●

EMPILHADEIRAS

Equilift representa a Heli e


aumenta o setor de venda e
locação de empilhadeiras
mercado de empilhadeiras te ano serão vendidos 150 equipamen-

O acaba de contar com mais uma


representante: a Equilift
(Fone: 19 3277.1482), distribuidora ex-
tos, para o próximo ano a expectativa é
de 250 unidades.
Entretanto, ele acredita que a ten-
clusiva no Brasil de máquinas Heli, dência no momento é a locação, e acres-
marca chinesa que produz 25 mil uni- centa que os serviços da Equilift são
dades ao ano e espera chegar as 70 mil divididos em duas administrações: a
em 2010. parte de vendas fica a cargo da própria
São vendidas e locadas empilha- empresa, já a locação é por conta da
deiras com capacidades de 2,5 até 45 José Fassina & Filho (Fone: 13
toneladas. As que mais têm saída no 3231.3457).
país são as de 1,8; 2,5; 3,5 e 4 tonela-
das, segundo Ricardo T. Mendes, res-
ponsável pela área de comércio exte- LOCAÇÃO bilizado para operação portuária e con-
rior da Equilift. João Antônio Fassina, gerente ta com modalidades diária, mensal e
Os destaques vão para um ano de operacional da José Fassina, conta que terceirização, com ou sem operador.
garantia ou duas mil horas - o que acon- a empresa começou como locadora de Conforme explica Fassina, a empre-
tecer primeiro - assistência técnica, pós- guindastes há 30 anos, no Porto de San- sa está passando por uma renovação da
venda, venda de peças, “e preço muito tos. “Depois partimos para a locação frota - o objetivo é contar com 100%
competitivo”, destaca Mendes. de empilhadeiras na área da Cosipa – de equipamentos Heli. “Escolhemos
De acordo com o diretor da empre- Companhia Siderúrgica Paulista.” essa marca pela qualidade e melhores
sa, José Rubens Fassina, até o final des- O serviço de locação é disponi- preços no mercado”, finaliza. ●
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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA EDIÇÃO Nº55—SETEMBRO—2006

EMPILHADEIRA

Paletrans lança empilhadeira


retrátil em CA totalmente
fabricada no Brasil
PR20 é a primeira empilha- deiras elétricas, de uma forma geral,

A deira retrátil em corrente alter-


nada totalmente fabricada no
Brasil, apresentando capacidade para
estará em expansão nos próximos anos,
o que aumenta meu otimismo em rela-
ção a este lançamento”, completa o pre-
2 ton. e elevação máxima de 11,60 m.” sidente da Paletrans.
A afirmativa é de Márcio Roberto
de Oliveira, da área de desenvolvimento
da Paletrans (Fone: 16 3951.9999) - DIFERENCIAIS
empresa do Grupo Unihold - respon- Sobre os diferenciais da PR20 em
sável pela nova máquina. relação às já existentes no mercado,
Oliveira também lembra que a nova Oliveira fala que, por ela operar em
empilhadeira conta com 80% de CA, apresenta um maior desempenho
tecnologia nacional e foi desenvolvida - tanto em termos de agilidade de des-
pela Paletrans em parceria com a locamento quanto em trabalhos em
Curtis, a ZF Transmissões e a Sauer- geral -, além de apresentar baixo custo
Danfoos. “O projeto durou dez meses, de manutenção. “Ela também inclui
desde a especificação dos componen- direção elétrica, com motor elétrico
tes até o lançamento”, destaca. atuando diretamente no motor de tra-
A PR20 nasceu após pesquisa efe- ção, eliminando trepidações, como
tuada pela Paletrans, e que demonstrou ocorre com outras máquinas, o que gera
que a faixa de mercado para esta má- problemas de manutenção. Além dis-
quina mostra-se em grande expansão. so, pelo fato de o motor de elevação e
Segundo Lineu Penteado, presiden- tração também ser em CA, não há ne-
te da empresa, “com o real muito valo- cessidade de se ficar trocando escovas
rizado em relação ao euro e ao dólar, e carvão periodicamente”, diz ele.
as máquinas importadas aumentaram Oliveira e a nova PR20 Outros destaques da nova máquina
sua participação no mercado brasilei- também são apontados por Oliveira,
ro. Entretanto, as lembranças do pas- qualidade e competitividade a nível in- como o display de cristal líquido for-
sado de falta de peças de reposição e ternacional, que resultam em preços necido pela Curtis, que mostra todas
preços de máquinas elevados quando o excelentes, assim como em toda nossa as informações que o operador precisa
real se desvalorizar, o que fatalmente linha de equipamentos.” para o perfeito funcionamento do equi-
irá ocorrer, faz com o que mercado ain- Ainda de acordo com Penteado, ao pamento. Também estão incluídos:
da procure com mais insistência as final de 2.007 a intenção é estar com freio estacionário magnético na roda de
máquinas de fabricação nacional. Ve- um market share no Brasil na máquina tração e freio de apoio nas rodas de
rificando este momento, decidimos lan- retrátil ao redor de 20% e seguir cres- carga, este último hidráulico com lona,
çar a empilhadeira retrátil com cendo nos próximos anos. “Lembro que “o que permite segurança nos desloca-
tecnologia de ponta, que concorre di- pouco menos de três anos após o lan- mentos e manobras”; faróis; sinaleiros
retamente com qualquer modelo na- çamento da nossa empilhadeira de pa- de segurança; controle lateral e incli-
cional e também com as importadas”. tas com baterias tracionárias assumi- nação do garfo; banco regulável na al-
O presidente da Paletrans ressalta mos a liderança deste tipo de máquina tura, de acordo com o peso do opera-
que as expectativas são de exportar cer- no Brasil e também exportamos cerca de dor, além de regulagem de distância,
ca de 25% do volume produzido, “uma 20% do volume total fabricado.Também inclinação e no apoio lombar do ope-
vez que temos engenharia do produto, entendo que o mercado de empilha- rador. ●

Campos já opera seu


Centro Logístico
á está em operação o CLC - Cen- 58.000 m2, sendo 12.000 m2 de área co- plantação), operações logísticas de su-

J tro Logístico Campos, da Cam-


pos Operador Logístico (Fone: 19
3782.6800). Com funcionamento em
berta para armazenagem. O CNC está
localizado próximo ao Aeroporto Inter-
nacional de Viracopos, SP, e nele são
porte ao cliente (Kanban, Just-in-time,
Milk-run, Cross-docking) e a Logística
Integrada. Além disso, a Campos Ope-
fase experimental iniciado em abril des- desenvolvidos trabalhos de armazena- rador Logístico está apta a atender to-
te ano e com investimentos na casa de gem e gestão de estoques. Esse atendi- dos os serviços de exportação, impor-
R$ 1,8 mi, o local possui área de mento inclui o REDEX (em fase de im- tação e carga nacional. ●
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EDIÇÃO Nº55—SETEMBRO—2006 REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

GALPÕES INDUSTRIAIS

Armazene produtos e
“desarmazene” dúvidas
Esclareça questões sobre armazéns e galpões estruturais, infláveis, pré-fabricados e modulares e avalie as vantagens
e desvantagens. Vale atentar-se para a relação custo x benefício, o prazo de execução, a taxa de retorno do investi-
mento, o custo de manutenção e outros itens.

companhe as caracterís- fabricado em concreto - colunas expansão quando necessário. Todo

A ticas próprias dos arma-


zéns e galpões estrutu-
rais, infláveis, pré-fabricados e
de vigas em concreto armado; li-
mitação de vãos livres; prazo de
montagem muito superior e ne-
o fechamento e a cobertura são em
perfis de telhas galvanizadas, o que
proporciona uma grande velocida-
modulares especificadas por re- cessita de fundações especiais”. de de montagem. Com estas ca-
presentantes de algumas empre- Sobre a linha de fabricação da racterísticas, esse tipo de galpão
sas do segmento. E faça a sua Rentank, Hein descreve: “na co- pode ser removido de um local
escolha. bertura de nossos galpões estru- para outro totalmente. Os diferen-
turados utilizamos lonas com pro- ciais são: pilares em concreto e fe-
▲ Silvio Hein, gerente co- teção black-out, que inibem a pas- chamentos em alvenaria e lona
mercial da divisão macrogalpões sagem dos raios ultravioleta (UV) estruturada pela pressão de ar por
da Rentank (Fone: 11 4138. e infravermelho (IV). Já nas late- sistema de ventilação”.
9266): “Os diferenciais entre os rais e frontais, as lonas translúcidas
tipos de armazéns são: Galpões permitem a passagem de raios ▲ Valdir Lins Galindo, do
estruturados - aço zincado com solares, o que possibilita um am- departamento de projetos da
lona vinílica de alta resistência; biente interno com iluminação Pistelli Engenharia (Fone: 0800 16
garantias de ventos de até 160 natural, dispensando a necessida- 2828): “Fabricamos e montamos
km/h; dispensam fundações, pois de da iluminação artificial. O galpões infláveis e estruturados,
são fixados diretamente em qual- Macrogalpão®, para variados ti- destinados à armazenagem e even-
quer tipo de piso. Galpões pos de produtos ou matérias-pri- tos. Inflável - cobertura de monta-
infláveis - não possuem estrutu- mas, alcança vãos de até 55 m gem rápida, constituída por mem-
ra metálica; tratam-se de uma livres e possui comprimento mo- “A construção é rápida, devido às necessidades do mercado logístico brana sintética reforçada de alta
‘bolha’ de lona; restrições quan- dular de 5 m, entretanto, pode ser e ao sistema estrutural” resistência e durabilidade, com
to a regiões de ventos fortes, além ilimitado. Devido a sua caracte- arcos de membrana translúcida,
de consumo de energia elétrica rística modular, foi projetado impermeável e bloqueador de rai-
devido ao mecanismo que man- para possibilitar uma velocidade ▲ Simone Milano, gerente ▲ José Fernandes Costa os UV, IV e retardante de chamas.
tém a bolha insuflada; problemas de montagem de cerca de 400 m² comercial da Tópico (Fone: 11 Neto, engenheiro na Dural (Fone Insuflado - com vazão de ar cal-
com insalubridade devido à con- por dia, também proporciona um 3846.2510): “Fabricamos galpões 11 3721.2291): “Produzimos culado para atender aos esforços
centração de gases dos equipa- custo menor de frete, uma vez estruturais com vãos livres que va- dois tipos de galpões para arma- devido ao vento; baixo consumo
mentos de carga em seu interior que é possível acomodar riam de 5 a 40 m e altura central zenagem: para pequenos volu- de energia e back up diesel auto-
durante operações. Galpão pré- 1.500 m² em uma carreta”. de 7,8 a 13,20 m. Os galpões são mes, com pé direito de até 3 m e mático que mantém a estabilida-
confeccionados em estruturas de larguras de 3; 4,5; 6; e 7,5 m, e de estrutural; sua fundação é leve,
aço treliçados, galvanizados a para grandes volumes, com PD de aplicação rápida em pratica-
fogo e montados por sistemas de de 4 a 6 m. Os galpões são total- mente todo tipo de piso; o acesso
encaixe e fixação, além disso, mente fabricados em perfis de de veículo, equipamento e pessoal
dispensam fundação e suportam aço, sendo que a união das várias é feito através de eclusas, que
ventos, conforme norma da partes se faz por meio de parafu- mantêm a pressão interna um
ABNT NBR6123. São revestidos sos, possibilitando uma rápida pouco superior à externa. Estru-
em lona de PVC, flexíveis, im- turado duas águas - estrutura me-
permeáveis, auto-extinguíveis tálica em alumínio e aço galvani-
(não propagam chamas) resisten- zado a fogo, cobertura de teto em
tes e possuem tratamento anti- membrana sintética reforçada de
mofo. Os diferenciais são: alta alta resistência e durabilidade que
resistência e durabilidade. A bloqueia as radiações UV e IV e
montagem e a desmontagem são não propaga chamas; nas laterais
rápidas e podem ser feitas a qual- utiliza-se membrana translúcida
quer momento. Os galpões são que permite a passagem de luz na-
versáteis, podendo ser usados em tural; desmontável, modulado a
diversas áreas, não são conside- cada 5 m com pórticos de vãos li-
rados como área construída, mas vres de 15, 20, 25 e 30 m; sua mo-
como edificações transitórias, “Estes galpões não são conside- dulação proporciona o melhor
“O sistema pode ser 100% pré-moldado, 100% metálico ou misto, sendo como, também, contam com van- rados como área construída, mas aproveitamento do espaço dispo-
este o mais usado” tagens nos impostos”. como edificações transitórias” nível para armazenagem.
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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA EDIÇÃO Nº55—SETEMBRO—2006

▲ Vicente Domingues, dire- translúcidas (domos) na cobertu- O que


tor comercial da Canvas (Fone: ra, o que também oferece maior
11 4759.8343): “Somos especia- conforto térmico; estanqueidade considerar
lizados na fabricação, vendas e total da construção; pé direito no momento
locações de coberturas e galpões elevado; flexibilidade de modu- da escolha?
em lonas com estruturas metáli- lação vencendo grandes vãos, se
cas, lonas tensionadas, tendas, adequando às necessidades das ▲ Relação custo x
barracas, circos e armazéns operações logísticas; sistema to- benefício;
infláveis, provisórios ou perma- talmente adequado para a opera-
nente para eventos e armazena- cionalização por meio de docas; ▲ Se o interesse é
gem. Contamos com módulos baixo custo de manutenção; me- uma solução
estruturados para armazenagem nor custo de seguro, por apresen- completa e
de construção tubular ou tar menos risco de avarias e in- definitiva;
treliçada variando de acordo com cêndio; captação de águas plu- ▲ Prazo de execução;
o vão. O acabamento superficial viais através de uma linha de ca-
das estruturas pode ser galvani- lhas dispostas no perímetro da ▲ Taxa de retorno do
zado a fogo ou primer de fundo cobertura, fora da área de arma- investimento;
e pintura de acabamento. Além zenamento; versatilidade quanto ▲ Custo de
disso, temos lonas de coberturas à estética do galpão, uma vez que
manutenção;
e fechamentos laterais com podem ser aplicados painéis de
Trevira de poliéster e revestimen- fechamento externos com dife- ▲ Custo de seguro
to de PVC com aditivos anti- rentes cores e texturas, ideal para para os produtos
fungo, antimofo, retardante de galpões acoplados a edifícios ad- que se vai
chamas e acabamento em laca ministrativos; e possibilita a armazenar;
anti-raios UV. desmontagem, remontagem, am-
pliação e reformulação da ▲ Durabilidade da
▲ Fernando Canova, coor- edificação”. edificação (vida útil);
denador de relacionamento da ▲ Produto a ser
Munte (Fone: 11 4143.8000): “A ▲ José Bernardo M. Neto, armazenado;
empresa é provedora de sistemas gerente de marketing da Leonardi
construtivos em pré-fabricados Construção Industrializada ▲ Venda e/ou locação;
de concreto, constituídos basica- (Fone: 11 6115.0656): “Desde ▲ No caso de locação,
mente por fundações, estruturas, estrutura básica, oferecemos o período dela;
painéis de fechamento, escadas, muitos outros elementos proje-
lajes para mezaninos e cobertu- tados e produzidos por meio do ▲ Área de instalação
ra. Por ser um sistema construti- sistema pré-fabricado de concre- relativamente plana;
vo completo, que agrega vanta- to, sempre seguindo a crescente ▲ Se o uso será por
gens como rapidez de execução, tendência de industrialização da
pequeno, médio ou
estanqueidade total, baixo custo construção e aproveitando as
de manutenção, pé direito eleva- oportunidades de negócios. Pré- grande período de
do, vãos livres amplos, solidez na fabricamos elementos em con- tempo;
construção e flexibilidade no creto que vão desde pilares, ter- ▲ Se será utilizado
layout, é uma solução eficiente e ças e vigas a painéis de fecha- terreno próprio ou
totalmente compatível com as mento, além de oferecermos pro-
alugado;
exigências dos centros de distri- dutos e serviços complementares
buição e ajusta-se às necessida- para a execução dos mais varia- ▲ Segurança quanto à
des de logística e armazena- dos tipos de edificações, como garantia de ventos;
mento. Os diferenciais são: co- edifícios industriais, comerciais,
▲ Durabilidade e
bertura em telha de concreto logísticos, obras integradas a ou-
autoportantes, que dispensa apoi- tros sistemas construtivos e com garantia do fornece-
os intermediários, sendo apoia- detalhes arquitetônicos específi- dor (estrutura e
das somente nas extremidades, cos”. De acordo com ele, um dos lona);
mesmo em grandes vãos (até diferenciais está nos serviços de ▲ Garantia assegura-
30 m); possibilidade de aprovei- campo. “Em regra, consistem em da e avalizada por
tamento da iluminação e ventila- topografia, fundação, montagem
ção natural, utilizando peças e cobertura”. clientes de renome.

▲ Sérgio Grossi de Oliveira, diretor da SGO Construções (Fone: 31 3411.


9800): “Construímos galpões com características próprias de uma edificação per-
manente, porém a construção é rápida devido às necessidades do mercado logístico
e ao sistema estrutural utilizado. Este sistema pode ser 100% pré-moldado, 100%
metálico ou misto, sendo este o mais usado hoje em dia, com pilares em concreto
pré-moldado e cobertura metálica. Normalmente construímos o mezanino acima
dos boxes, em frente às docas, onde se encontram os escritórios e os serviços de
apoio. Os fechamentos laterais e de fundo podem ser pré-moldados em alvenaria
de 3 m e telha metálica acima, ou ainda, painéis frigoríficos, no caso de serem
climatizados. A cobertura é em telha metálica zipada, ou seja, telha contínua,
sem parafusos ou emendas, sendo considerada estanque. Possui sistema de ventilação natural tipo
Roberts conjugado, com venezianas nas alvenarias laterais e sistema de iluminação natural com-
posto por domos de policarbonato. O piso da área de armazenagem é em concreto nivelado a laser
para até 8 t/m2, ou de acordo com a necessidade do cliente”.
De acordo com Oliveira, o diferencial entre os armazéns refere-se às necessidades específicas de
cada cliente. “Por exemplo, pode haver a necessidade de uma resistência maior no piso, devido ao tipo
de material a ser armazenado; pé direito mais alto; câmaras frias no interior do galpão; docas de dimen-
sões especiais; isolamento térmico; etc.” ●
JORNAL

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EDIÇÃO Nº55—SETEMBRO—2006 REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

EQUIPAMENTOS

Diretor comercial da
Hyundai visita São Paulo
e revela planos da empresa
e distribui pás carregadeiras, 24 mode-

S
ão Paulo recebeu, no mês de
agosto último, a visita do diretor los de empilhadeiras, 6 modelos de mini-
comercial da divisão de máqui- escavadeiras e 11 de minicarregadeiras.
nas e equipamentos da matriz da Com isso, aproveitou e anunciou a
Hyundai, na Coréia do Sul, Sang-Pyo novidade: “em nosso plano de desenvol-
Ji, que, com a ajuda de seu laptop, vimento está o lançamento, em 2007,
detalhou ao jornal LogWeb a história, da escavadeira de esteira com capaci-
as atividades e os planos da empresa. dade para 75 toneladas. No momento,
Com o acompanhamento de Sérgio estamos lançando empilhadeiras elétri-
Camargo, diretor comercial da LG Inter- cas de corrente alternada”.
national no Brasil (Fone: 11 2104.0071), E, falando em empilhadeiras, Ji
divisão trading do grupo e parceira Da esquerda para a direita: Camargo, salientou que no 1º semestre deste ano,
comercial da Hyundai no país, Ji infor- da LG International, e Ji, da Hyundai comparado ao mesmo período de 2005,
mou que a empresa conta com 26 mil este mercado cresceu 13%, enquanto a
empregados diretos e um total de 41 mento de duas joint ventures na Chi- Hyundai cresceu 20%, ou seja, alcan-
mil, incluindo os subcontratados, em na, que se somaram a outras já exis- çou número maior do que a média geral.
todas as suas divisões, que incluem tentes, uma na Bélgica e outra nos “Já o aço e o petróleo cresceram 250%
equipamentos de construção, estaleiro Estados Unidos”, contou o diretor nos últimos três anos, gerando aumen-
(considerado o maior do mundo, com comercial da montadora. to nos preços dos equipamentos, menos
a maior fatia de mercado), motores, No ano passado, alcançou a quantia dos da Hyundai”, disse.
offshore e elétrico-eletrônica. de 10 bilhões de dólares em vendas. Para Quanto à meta no Brasil, Camargo
“A Hyundai começou suas ativida- este ano, a previsão é de 12,360 bilhões relatou ser a consolidação da marca. “O
des em 1972, no ano de 1985 foi cria- de dólares. Ji destacou que a Hyundai objetivo é, em 10 anos, aumentar em 10
da a divisão de equipamentos indus- conta com 7% do mercado mundial de vezes as vendas no país. O mercado está
triais, já em 2002 houve o estabeleci- escavadeiras e 2% do de empilhadeiras adaptando-se às novas marcas”. ●

SEGUROS

Pamcary explica: são várias as


modalidades no setor logístico
H
oje em dia, seguro é importan- sinistros indenizados nas apólices em Normas e Procedimentos de Gerencia-
te em todos os setores. Mas suas modalidades contratadas, princi- mento de Riscos estabelecidos, deficiên-
quais seriam as modalidades palmente aqueles nos quais as empre- cias de averbações e inadimplências no
mais contratadas na área logística? sas de transportes não cumprem em sua pagamento dos prêmios das apólices, o
Silvio Bergamo, diretor nacional de totalidade os procedimentos de geren- que impactam em não pagamento das in-
embarcadores da Pamcary (Fone: 11 ciamento de riscos estabelecidos e que, denizações”, avalia.
3889.1207), empresa do setor de segu- de alguma forma, são tratados e inde- Bergamo também expõe que as dú-
ros de transportes de cargas e gerencia- nizados pelas seguradoras. vidas mais comuns dos contratantes de
mento integrado de riscos de operações “Entretanto, as empresas que inves- seguros no setor logístico são: obrigato-
logísticas, aponta: “Transportadores - tem e possuem um bom gerenciamento riedade de contratação, abrangência de
RCTR-C (Responsabilidade Civil do de riscos conseguem melhores condi- cobertura em cada modalidade contrata-
Transportador Rodoviário - Carga), ções junto às seguradoras, podendo ter da, gerenciamento de risco a ser adota-
RCF-DC (Responsabilidade Civil Facul- os seus custos reduzidos”, revela. do, ação de regresso e possível dupli-
tativa por Desaparecimento de Carga) e Quanto à garantia, Bergamo conta cidade na cobertura de seguro (seguro de
RCTA-C (Responsabilidade Civil do que, de forma geral, o mercado segura- danos - Transporte Nacional e seguro de
Transportador Aéreo de Carga); Proprie- dor está capacitado a oferecer garantia responsabilidade - RCTR-C).
tário da Mercadoria (Embarcadores) - integral e que atenda às necessidades dos Destacando as novidades, o diretor
Transporte Nacional (seguro de danos)”. seus segurados (transportadores e nacional de embarcadores da Pamcary
A respeito da modalidade que mais embarcadores), variando os preços e as cita que as apólices estão cada vez mais
tem onerado os custos logísticos, Ber- exigências de gerenciamento de riscos. flexíveis em termos de desenho das co-
gamo explica que o que onera não é a “Normalmente, as maiores probabilida- berturas a serem contratadas e simplifi-
modalidade de seguro, mas, sim, os des de erro são: o não cumprimento das cação no pagamento dos prêmios. ●
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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA EDIÇÃO Nº55—SETEMBRO—2006

Notícias
r á p i d a s

Isma inova em
designe com
novo modelo de
arquivo
deslizante

O destaque da Isma (Fone:


0800 554762), detalhado por
Juliana Abid Mercante, assis-
tente comercial da empresa,
é o novo modelo de seu ar-
quivo deslizante, com diferen-
cial no designe. “O produto
conta com volante embutido,
painel canelado para exposi-
ções, possibilidade de adesi-
vação, travamento geral e
individual dos módulos, gar-
ra antitombamento no trilho e
rodízios de aço maciço tracio-
nados por sistema de eixo
duplo”, relata Juliana. Tem al-
turas externas de 1,2 a 2,23
m, profundidades de 1 a 5 m
e 1 m de prateleira interna.
Cada módulo chega a supor-
tar 1 t. Além disso, reduz em
até 70% a área de armaze-
namento.

Software de
gestão para
distribuição e
revenda é
lançamento
da Daxxel
A Daxxel Sistemas (Fone: 11
6976.0767) anuncia o desen-
volvimento de um software de
gestão específico para o mer-
cado de distribuição e reven-
da, o Ápis. “Com ele, garan-
te-se a melhor compra e agi-
lidade no atendimento. O Ápis
conta com controle remoto à
distância, auditoria, fluxo de
caixa para controle dos paga-
mentos e recebimentos, co-
brança eletrônica, possibilida-
de de exportação de informa-
ções contábeis para planilhas
de cálculo, programação de
backup e relatórios exportá-
veis”, detalha Altair Gonçalves,
IT consulting da empresa.
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EDIÇÃO Nº55—SETEMBRO—2006 REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Notícias
Uniconsult r á p i d a s

NS Brasil
especializa-se em tem novidades
em piso
e-commerce A NS Brasil (Fone: 11 5677.
9667) é especializada em pi-
sos industriais. Suas novidades
são: piso epóxi Aquaflow, um
piso permeável ao vapor de
primeira versão de nosso ERP água proveniente do solo que

A (Enteprise Resource Planning ou


Planejamento de Recursos Empre-
sariais) foi desenvolvida em 1991. Em 1999,
“Quando o e-commerce
surgiu no Brasil, pensava-se
pode ser aplicado sobre pisos
úmidos, onde os demais pisos
epóxis fariam bolhas; primer B
desenvolvemos nosso WMS (Warehouse que para operar no 107, um selador que permite a
Management Systems ou Sistemas de aplicação de revestimentos
comércio eletrônico era epóxi ou poliuretano em pisos
Gerenciamento de Armazém) que pode fun-
cionar como parte de nosso ERP ou necessário apenas o site” de concreto com apenas 24
acoplado ao sistema corporativo de tercei- horas de cura; e tecnocimento
ros. A primeira instalação de nosso WMS Autosec 300, um novo revesti-
foi no CD do Carrefour.” mento epóxi cimentício de alta
Quem conta a história é Fernando Di da análise de fraude e aprovação de paga- resistência, com 2 a 4 mm de
Giorgi, sócio-gerente da Uniconsult (Fone: mento; controlar o atendimento de pedidos, espessura, que não necessita
11 5535.0885), empresa que projeta e cons- tanto pelo estoque exclusivo da ponto com de juntas e não trinca. “Pela
trói sistemas de informação direcionados a como pelos CDs da rede e de fornecedores sua baixa espessura, pode ser
apoiar a gestão de empresas comerciais, in- contratados; responsabilizar-se integral- aplicado sobre pisos pré-exis-
dustriais e de serviços e que, agora, espe- mente pelo pós-venda; manter o site, o clien- tentes, evitando os habituais
cializou no setor de comércio eletrônico. te e o SAC cientes de todos os estágios e des- transtornos de obra”, comple-
“Quando fundada, no final de 1999, a vios no atendimento e distribuição dos pedi- ta o diretor executivo da empre-
Americanas.com escolheu nossos ERP e dos (tracking); facilitar a operacionalização sa, Newton Carvalho.
WMS para sua operação de e-commerce. comercial por meio da geração, controle e
Tendo como cliente um dos líderes de mer- uso de vales; SAC profundamente integrado
cado, nosso software pôde absorver todas ao ERP; controlar individualmente as peças
as alterações das características operacionais devolvidas; e rastrear o possível reparo. WMS da Alcis é
deste tipo de negócio”, salienta Di Giorgi. Ligado à qualidade está um assunto que altamente
Outros clientes da Uniconcult neste setor sempre é tocado quando se fala em comér-
são Pernambucanas.com e Extra.com. cio eletrônico: confiabilidade. A inseguran- parametrizável
De acordo com o sócio-gerente da em- ça ainda ronda este setor, no entanto, Di O sistema principal da Alcis
presa, o sistema para este segmento tem Giorgi acredita que ela vem diminuindo (Fone: 11 2173.5400) é o WMS
sido capaz de suportar o crescimento da gradativamente, pois os bons softwares es- Alcis, um sistema altamente
quantidade dos pedidos de venda e as fre- tão sendo muito rigorosos quanto às infor- parametrizável com várias fun-
qüentes ampliações e alterações operacio- mações de pagamento e ao controle de aces- cionalidades, entre elas o Print
nais inerentes ao negócio. so ao banco de dados. onLine, o recebimento e expe-
“Além disso, três outros módulos fo- Já a respeito da logística reversa, Di dição com RFID e o desmem-
ram desenvolvidos para complementar o Giorgi afirma que ela gira em torno de 4% bramento de container. “Es-
sistema: o SAC, responsável pelo atendi- das vendas. Conforme detalha, as devolu- tamos lançando várias ferra-
mento das trocas e devoluções, o GTE, res- ções são previstas pelo SAC e os insucessos mentas complementares a
ponsável pelo rastreamento integral dos de entrega são previstos pelas ocorrências este sistema, entre elas:
pedidos e da auditoria de fretes, e o SAT, remetidas pelas transportadoras. “Em am- Builder, um extrator de dados
responsável pelo controle da logística bos os casos há registros precedentes que capaz de prover autonomia ao
reversa e assistência técnica”, explica. orientam os procedimentos a serem segui- cliente na confecção de relató-
Sobre as particularidades do serviço dos no recebimento das unidades que
rios e arquivos TXT, entre ou-
e-commerce, Di Giorgi conta que quando retornam ao depósito. O sistema de gestão
tros; Trigger, um disparador de
surgiu no Brasil, pensava-se que para ope- de transportes trata o tracking das coletas,
eventos que pode disparar
rar no comércio eletrônico era necessário acompanha o cumprimento de prazos e a
informações ao gerente auto-
apenas o site. “O pedido capturado era in- eficiência do transportador nas coletas em
curso de modo análogo às entregas”, relata. maticamente, por e-mail ou
cluído no ERP e seu processamento mis-
turava-se aos pedidos originários de ou- Depois dos volumes conferidos (etique- pelo celular; Billing, ferramen-
tros canais, ou seja, poucos se apercebe- ta em código de barras), o laudo determina ta de faturamento logístico; e
ram de que os clientes do comércio ele- o curso de cada uma das unidades (estoque Ashboard, um painel de con-
trônico eram diferenciados e as exigên- disponível para venda, remessa para assis- trole que, em tempo real, mos-
cias impostas não poderiam ser satisfei- tência técnica ou sucata) e prepara as uni- tra a operação logística do
tas pelos sistemas integrados tradicionais.” dades para armazenamento pelo WMS. cliente por completo”, diz
Então, para determinar algumas carac- Para os próximos cinco anos, a Alessandra Maria Di Sicco, ge-
terísticas específicas a respeito da quali- Uniconsult objetiva, segundo Di Giorgi, aper- rente comercial da empresa.
dade de um sistema de back office (ERP, feiçoar as interfaces do sistema de modo que Outra novidade é o WMS Light
WMS, SAC, GTE e SAT), Di Giorgi cita: atenda simultaneamente às especificidades que, segundo Alessandra, pos-
assegurar que o estoque disponível para o da loja virtual e a integre ao sistema corpo- sui um excelente custo benefí-
site corresponda efetivamente ao estoque rativo do cliente - no caso das redes de lojas cio, uma vez que agrega vári-
disponível nos diversos depósitos físicas, as funções fiscais, contábeis e finan- as funcionalidades a um custo
expedidores; operacionalizar os resultados ceiras podem ser centralizadas. ● bem accessível.
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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA EDIÇÃO Nº55—SETEMBRO—2006

Notícias
r á p i d a s

LXE divulga
novos
representantes
e projetos
para 2007
A LXE Inc. (Fone: 11
3209.2277), empresa de so-
luções móveis para áreas
extremamente agressivas,
anuncia a alteração e o au-
mento de sua atuação por
meio de novos distribuidores
e revendas no país, além de
projetos para o próximo ano.
A empresa conta, desde janei-
ro de 2006, com um novo re-
presentante da marca da mar-
ca no Brasil, o engenheiro Luis
Carlos Hachiya Pinto, “cuja
responsabilidade é suprir os
novos parceiros de todo su-
porte necessário à divulgação
da marca”, informa o próprio.
Estas mudanças geraram um
aumento de 30% na atuação
da companhia em relação ao
mesmo período de 2005. Para
o próximo ano, apostará na
tecnologia de voz e em proje-
tos específicos na área de
RFID, além dos tradicionais
em áreas portuárias e refrige-
radas. “Esperamos para 2007
muitos projetos para a área de
logística que contemplem o
sistema de voz. A grande van-
tagem que a LXE trouxe na
nova linha de produtos é o fato
de todos equipamentos esta-
rem preparados para esta
tecnologia de comando de
voz, pois eles já incorporam a
tecnologia Tough Talk (Hard-
ware interno incorporado ao
coletor) que permite reconhe-
cimento de 99,99% de voz
humana. A grande vantagem
em relação ao que se ofere-
ce no mercado é que o clien-
te não necessita acoplar um
hardware externo ou trocar
de equipamento”, conta o
consultor.

Anuncie no
CADERNO
MULTIMODAL
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JORNAL

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EDIÇÃO Nº55—SETEMBRO—2006 REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

EQUIPAMENTOS

Still, Dieletro e Fulguris


comemoram sucesso dos
novos produtos
so retrátil, cabine do operador com elevação,
câmeras traseiras para maior comodidade do ope-
rador e cilindro hidráulico autoportátil. Como
também do XL 25, equipamento a combustão de
2,5 t, nas versões duplex e triplex, e do BR20, tam-
bém a combustão, mas com capacidade para 2 t.
Por parte da Dieletro, os motivos da come-
moração foram os carregadores tracionários de
última geração e os transportadores e carros para
suporte e transporte de baterias tracionárias.
Homenagem ao diretor comercial do LogWeb E, por último, a Fulguris, que obteve destaque
(de camisa azul) com as baterias para empilhadeiras, transpaleteiras,
rebocadores, lavadoras e veículos elétricos, além
till, Dieletro e Fulguris promoveram, no da linha de baterias tracionárias, incluindo as que

S último dia 10 de agosto, juntamente com


seus maiores clientes, um evento em co-
memoração ao sucesso dos seus novos produ-
apresentam tecnologia de agito de eletrólitos, que
não provocam poluição ambiental.
Na ocasião, as três empresas parabenizaram
tos. Realizado no bufê Ville de France, em São e entregaram uma placa comemorativa a Deivid
Paulo, SP, o encontro contou com coquetel e Roberto Santos, diretor comercial do Jornal
banda ao vivo. LogWeb, pelos seus 10 anos de atuação no setor
A Still comemorou o sucesso da máquina de logística, com “sucesso, profissionalismo e
RXX, que apresenta novidades como contrape- parceria”, conforme foi destacado. ●

MOVIMENTAÇÃO

Rigesa lança embalagem


para produtos líquidos e
pastosos
A Rigesa (Fone: 19 3869.9332), pode ser utilizada no transporte de
empresa do Grupo Mead- corantes, flavorizantes, sucos e polpas de
Westvaco, está lançando o frutas, polpa de tomate, lecitina de soja,
Bulk 200 litros reciclável, indicado óleos e gorduras, ou seja, produtos não
para o transporte de produtos líqui- perigosos, conforme salienta o especia-
dos e pastosos. lista de desenvolvimento de negócios da
O produto, que possui estrutura Rigesa.
oitavada, foi desenvolvido com pape- Além de substituir os tambores me-
lão ondulado especial e base plástica tálicos, plásticos e de fibra, o produto,
arredondada, que substitui outras em- que pesa aproximadamente 7 kg, pos-
balagens e gera redução de custos logísticos, se- sui dimensões adequadas para otimizar os
gundo explica o especialista de desenvolvimento contêineres marítimos - por exemplo, em um
de negócios da empresa, Marcelo Perucci. contêiner standard de 20 pés cabem 80 embala-
“O Bulk 200 litros é inédito no mercado e gens montadas. O uso de bags valvulados, com
propicia uma economia de até 80% na armaze- dois bocais, reduz riscos de contaminação do pro-
nagem, antes e depois do uso, além de eliminar duto no envase e desenvase, como também ofere-
os gastos de retorno de embalagem com frete, ce alta barreira contra a umidade.
manutenção e lavagem”, conta Perucci. “Nosso objetivo é alcançar 10% do mercado
No setor químico, a embalagem pode trans- de tambores metálicos e plásticos em cinco anos,
portar resinas, colas e adesivos, tintas, lubrifican- mercado este que, hoje, movimenta 5 milhões
tes, floculantes e detergentes. Já no alimentício, de unidades por ano”, finaliza Perucci. ●
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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA EDIÇÃO Nº55—SETEMBRO—2006

Segurança & Confiabilidade


na Movimentação de Materiais

RISCOS DE
DESCONTINUIDADE
OPERACIONAL
Os Riscos de Descontinuidade Operacional (RDO) estão presentes em
todas as atividades de movimentação de materiais. Entretanto, infeliz-
mente, somente são combatidos após se manifestarem na forma de
acidentes, ou seja, de forma corretiva, após causarem danos materiais
e humanos que certamente poderiam ser evitados mediante a sua
identificação preventiva, análise e eliminação.

As ações dos profissionais de Segu- descontinuidade operacional, através dos da-


rança do Trabalho precisam ser focadas, nos humanos e materiais, além da diminuição
de forma prioritária e mais intensa, na ou eliminação da capacidade para a execução
prevenção dos acidentes, e não no seu de uma atividade programada.
controle. É preciso antecipar-se aos aci-
dentes, impedir que eles se materializem, O que é Perigo?
e não apenas colecionar nomes de aci- É a exposição indevida a um risco de descon-
dentados, calcular freqüência e gravida- tinuidade operacional, e que pode favorecer a
de dos acidentes ocorridos, preocupan- sua materialização em um dano.
do-se excessivamente com as estatísticas,
O que é Dano?
como se elas demonstrassem a realidade É o efeito, de gravidade relativa, advindo da
da situação. exposição a um determinado risco de descon-
Os supervisores e encarregados pre- tinuidade operacional, sem a proteção adequa-
cisam estar mais conscientizados e infor- da ou a adoção de procedimento seguro.
mados sobre a necessidade de ficarem
sempre atentos à segurança do trabalho O que é Agente de Risco?
dos seus colaboradores, sejam eles da É o elemento que intervém, diretamente, para
empresa ou terceirizados, cumprindo e fa- que um risco potencial de descontinuidade
zendo cumprir as normas e procedimen- operacional converta-se em um dano.
tos preventivos, contribuindo decisiva-
mente para que as operações de movi- O que é Segurança?
mentação de materiais sejam executadas Abrange as ações adotadas em relação ao ris-
dentro dos padrões mínimos de seguran- co de descontinuidade operacional identificado,
ça e confiabilidade. com o propósito de criar proteção para a expo-
Relacionamos a seguir algumas defi- sição ao mesmo. É o antônimo de Perigo.
nições aplicadas ao assunto que, certa-
mente, contribuirão para um melhor en- O que é Prevenção?
tendimento das ações que visem à pre- É um conjunto de ações implementadas pela
venção dos riscos de descontinuidade empresa, nos âmbitos técnico, financeiro e ad-
ministrativo, que visam criar um estado de cons-
operacional:
ciência e comprometimento com a identificação,
análise e eliminação ou minimização dos ris-
O que é Descontinuidade Operacional? cos de descontinuidade operacional, impedin-
É a ocorrência de fatores indesejáveis que, por
do com eficiência e rigor a sua materialização.
deficiência técnica e humana, atuam nos pro-
cessos de trabalho, interrompendo-os, influin-
do negativamente no fluxo e no cronograma Concluindo, é importante ressaltar que
da produção, podendo provocar danos às pes- a prática da prevenção dos riscos de aci-
soas, aos equipamentos, às instalações e aos dentes do trabalho, por parte do empre-
materiais empregados nos processos. gador, está inserida na Constituição Fe-
deral, na Consolidação das Leis do Tra-
O que é Processo ou Sistema? balho, na Legislação Acidentária da Pre-
É um arranjo ordenado de componentes e ati- vidência Social, nas Normas Regula-
vidades que estão inter-relacionados e que mentadoras do Ministério do Trabalho e
atuam entre si, de forma dinâmica, com outros Emprego e dispõe de amparo legal nos
sistemas ou processos, para cumprir uma ta- Códigos Civil e Penal.
refa ou alcançar um objetivo, satisfazendo
certas restrições e exigências do ponto de vista
Colaboração Técnica:
técnico, econômico e mercadológico.
Eugenio Celso R. Rocha, consultor e Instrutor
O que é Risco? em logística, movimentação de materiais e
É uma condição existente num processo ou sis- segurança do trabalho.
tema com potencial suficiente para causar a e-mail: eugenio-rocha@uol.com.br
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EDIÇÃO Nº55—SETEMBRO—2006 REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

EMPILHADEIRAS
Indicadores
Intermec de Desempenho
lança Empresarial
computadores FOCOS NOS
com RFID INDICADORES
Os indicadores de desempenho estratégico têm
quatro ou mais focos que devem ser verificados
ão fabricamos empilhadeiras, mas instalamos

N nelas RFID para rastreamento de produtos.”


É assim que Mariana Saba, gerente de
marketing South of Latin America da Intermec (Fone:
ao se trabalhar com eles.
Desde o início da década de 90, surgiram diversas ferra-
mentas para que os indicadores não fossem só financeiros e,
11 5502.6781), introduz a novidade da empresa: com-
sim, permeassem por toda a empresa. A principal dessas
putadores acoplados ao painel da empilhadeira com
ferramentas é o Balanced Scorecard (http://www.mmconsult-
controles RFID de 7 pontos incorporados aos meca-
a.com/NL/0-score.htm), desenvolvido pelos professores
nismos do veículo, realizando rastreamento sem fio e
Kaplan e Norton, hoje bastante difundido entre as empresas
localização de cargas em tempo real.
de diversos tamanhos. Anteriormente a esse conceito de focos
“Esta inovação pode ser usada em qualquer
ou perspectivas, a maioria dos indicadores era somente
empilhadeira. Ela transforma o ‘fusquinha’ das
financeira.
empilhadeiras em veículos de Fórmula 1”, compara
Entretanto, após a introdução do Balanced Scorecard e a
Flávio Bueno, gerente de contas da Intermec.
sua aplicação, inclusive no Brasil, verificou-se que os indi-
Segundo ele, quando o operador de empilhadeira
cadores financeiros (lucro, caixa, custos, etc.) eram indica-
pega o palete, as antenas acopladas ao veículo lêem
dores puramente de resultados, bem como a maioria dos in-
as tags dos produtos e transmitem as informações para
dicadores de clientes (satisfação, vendas, devoluções, etc.).
o computador que, por sua vez, passa para o banco
Por maior que seja o desejo de um diretor de vendas em
de dados. “O sistema conta com duas antenas: uma,
aumentar 5% suas vendas no próximo ano, é necessário ter
que fica na torre da empilhadeira e identifica as car-
uma série de atividades acompanhadas por outros indicado-
gas corretas, e outra, de portal, localizada na doca,
res antecedentes que permitam visualizar se vamos chegar
que identifica a saída correta dos produtos para um
ou não a esse aumento de 5%.
determinado caminhão”, explica Bueno.
Os focos ou perspectivas, basicamente, podem ser divi-
Ele ainda diz que o reconhecimento do produto
didos nas seguintes categorias ou classes: financeiro, clien-
correto é feito pelo sistema WMS, que possui um
tes, processos internos, recursos humanos e crescimento.
sinalizador nas cores verde e vermelho.
Assim, alguns indicadores de atividades antecedentes
podem ser indicadores de processos internos e de recursos
NOVIDADE humanos. Esses indicadores de atividade permitem que haja
impacto nos indicadores de resultados como clientes ou
TAMBÉM EM financeiros. Os focos mais inferiores na classificação são
MONITORIA aqueles em que uma pequena melhora dão maior impacto.
A Intermec tam- Os indicadores de crescimento, das mais baixas classes, dão
bém produziu, junto um alto impacto nos resultados financeiros e de clientes. Se
com a CDATA, o crescimento, pode ser dividido em diversas formas: capital
Inter-mos, um apli- financeiro, capital organizacional, capital humano, capital
cativo que permite tecnológico e outros. Pequenas mudanças nestas bases trazem
ao usuário monitorar altos resultados financeiros e de clientela.
em tempo real a lo- Os indicadores distribuídos desta forma por diversos focos
calização do veículo devem ter um processo de vinculação, ou seja, quando eu
e a entrega dos pro- quero aumentar a receita e conseqüentemente aumentar as
dutos no caminhão. vendas em 5%, eu tenho que fazer processos internos que
“O produto concilia permitam que essa venda cresça a este nível desejado. Por
a rastreabilidade sua vez, é necessário que eu tenha recursos humanos sufici-
(AVL) com o con- entemente treinados. Por exemplo, vendedores. Também é
trole de entrega. Ele possível aumentar 5% se eventualmente estiver lançando um
conta com um cole- produto. Também esses vendedores necessitam ser treinados
tor de dados que possui uma lista de códigos de bar- nesse novo produto. Se, ainda, o aumento de 5% das vendas
ras dos produtos a serem entregues. Depois da con- for obtido através do lançamento de uma tecnologia, é
ferência com o software, o cliente assina na tela do necessário que esteja pronta até o final do ano para que esse
aparelho, que se comunica on-line com a central”, aumento de vendas 5% ocorra.
detalha Bueno. Temos um entrelaçado de indicadores caminhando por
Entre as funcionalidades do Inter-mos estão: con- toda empresa, chegando a um único indicador que normal-
trole de abastecimento do caminhão e desgaste dos mente pode ser o fluxo de caixa, o lucro ou o aumento de
pneus, criação de rotas otimizadas para o trabalho e vendas, dependendo da visão que a empresa tem para os
envio de mensagens e alertas ao grupo. “Em caso de próximos anos.
roubo é possível cortar a gasolina e bloquear o uso
de qualquer controle interno do veículo”, informa o Colaboração Técnica: Mauro Martins, sócio da MMConsult.
gerente de contas. ● e-mail: mm@mmconsult-a.com
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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA EDIÇÃO Nº55—SETEMBRO—2006

EQUIPAMENTOS FLORESTAIS

PenzSaur inaugura
filial no interior de
São Paulo
“O departamento comercial desta nova
loja está sob responsabilidade de Marce-
lo Silva, colaborador que anteriormente
ficava estabelecido na filial da Saur em São
Paulo, SP. A assistência técnica está aos
cuidados do Hélio Naque, técnico com
vários anos de experiência em equipa-
mentos florestais”, informa Ingrid Saur.
A empresa, que é joint-venture da
Saur e da austríaca Penz Kranbau, comer-
cializa gruas florestais para tratores,
caminhões, forwarders e estacionárias
PenzSaur (Fone: 55 3376.9340), para pátios de carga/descarga e cabos

A distribuidora de equipamentos
para o mercado florestal, inaugu-
rou, no dia 18 de agosto último, uma filial
aéreos para transporte de toras em áreas
de difícil acesso.
A PenzSaur é representante exclusi-
na cidade de São Miguel Arcanjo, inte- va das marcas Künz, com gruas para lim-
rior de São Paulo. peza de grades de hidroelétricas; Ahwi,
Estiveram presentes no coquetel de com equipamentos para limpeza de áreas
inauguração Rochus Penz, presidente da florestais e canavieiras para replantio;
Penz Austríaca; Ernesto Saur, presidente Baltrotors, com rotatores de giro contínuo;
da Saur; Ingrid Saur, diretora da Saur e e Koller, com troles de cabos aéreos.
da PenzSaur; e Antonio Celso Mossim, Além da nova filial, a empresa tam-
Prefeito Municipal de São Miguel Ar- bém conta com uma unidade em Teixeira
canjo, entre outras lideranças políticas, de Freitas, BA, e com pontos de apoio
além de clientes e Deivid Roberto San- em São Paulo, SP, e Cuiabá, MT, e matriz
tos, representando o jornal LogWeb. em Panambi, RS. ●

FRETES

Tem novidades na
GKO Informática
lgumas novidades estão aconte- dores de Frete, cujo projeto foi criado há

A cendo na GKO Informática


(Fone: 21 2533.3503). Pelo me-
nos é o que diz Ricardo Gorodovits, dire-
dois anos e que já está pronto para aten-
der aos sócios individualmente ou em
grupo. Ele tem a missão de gerar infor-
mações de qualidade a respeito do frete
tor comercial da empresa.
Por exemplo, em outubro já começa a que cada embarcador contrata. “Estas in-
operar a filial da GKO em Porto Alegre, formações são fruto de um módulo ma-
RS. “O objetivo é atender melhor aos nos- temático bastante complexo e de um tra-
sos clientes do sul por uma equipe local”, balho estatístico sobre este resultado”, diz
conta Gorodovits. o diretor comercial.
Com mais este investimento, a GKO A idéia é apoiar a auto-referência e a
Informática espera atingir este ano um referência em relação ao grupo. A em-
crescimento de 30%, diz o diretor co- presa entrega todos os embarques feitos
mercial, comemorando o fato de recen- durante um mês com todos os detalhes –
temente ter fechado um contrato com a elementos básicos que influenciam no
Amsted Maxion, empresa que fornece valor do frete – e o valor pago. A partir
85% dos vagões ferroviários produzidos deste conjunto, e depois da análise, pode
no Brasil. trabalhar com uma empresa só ou com
Gorodovits também destaca o desen- um conjunto, identificando o frete ótimo
volvimento do Cifrete, Clube de Indica- para aquela carga determinada. ●
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EDIÇÃO Nº55—SETEMBRO—2006 REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

Multimodal

LOGÍSTICA TÊXTIL

SABIA QUE
ROUPA É PERECÍVEL?
COMO A MODA É PASSAGEIRA, É PRECISO MUITA ATENÇÃO NA LOGÍSTICA DO SETOR PARA NÃO
HAVER PERDA DE CAPITAL. SÃO NECESSÁRIOS CONTROLE DE ESTOQUE, ENTREGA RÁPIDA E
SOLUÇÕES DE MOVIMENTAÇÃO E ARMAZENAGEM ADEQUADAS.

jornal LogWeb A DIFERENCIAÇÃO NO TRANSPORTE dados e técnicas para otimizar a operação. Quanto ao acondi-
O conversou com
representantes de
transportadoras que
Será que a logística têxtil requer algum tipo de especiali-
zação dos transportadores? “Com toda a certeza” é a resposta
de Ricardo Conte, diretor comercial da Celote Logística e
cionamento, se em caixas, elas devem ser desenvolvidas de
acordo com o tamanho da peça para evitar amassá-la. Se em
peças individuais, existe a adaptação de araras nos CDs e tam-
realizam serviços na área Transportes (Fone: 11 4391.8800). “As empresas de transpor- bém nos carros”, expõe.
têxtil, de empresas fabri- tes que prestam serviços para este segmento necessitam de Pablo Magallanes, presidente da UPS Brasil e Mercosul
cantes de tecidos e até com mão-de-obra especializada, caminhões adaptados para o trans- (Fone: 11 5694.6600), tem a mesma opinião quanto ao dife-
uma produtora de cabides porte de peças em cabides, rastreamento e gerenciamento por rencial do transporte têxtil, e cita uma questão importante: a
para saber o que envolve a satélite, pois os valores e responsabilidades envolvidos no ne- burocracia. “É requerida especialização quanto à preparação
logística de produtos gócio são altos”, relata. dos documentos de liberação alfandegária antes do embarque
têxteis, o tipo de Para ele, os grandes varejistas estão cada vez mais exigin- na origem. O setor têxtil é um dos mais burocráticos em rela-
especialização dos do entregas dentro do prazo acordado e produtos prontos para ção à exigência de documentação para entrada nos principais
transportadores, as soluções a venda, ou seja, etiquetados, encabidados e na grade correta. mercados internacionais, os tecidos têm diferentes tipos de
de movimentação e “Caso a transportadora não esteja pronta e preparada para es- classificação e, também, precisam de documentação específi-
armazenagem, os tas exigências, com certeza o cliente terá grandes problemas!”, ca para iniciar o processo de exportação”, avisa.
problemas enfrentados prevê Conte. Daniel Mayo, diretor do Grupo Linx (Fone: 11 2103.2455),
neste setor e outros pontos Concorda com ele Christian R. M. Telles, gerente de de- também concorda, e acrescenta: “a logística têxtil requer mui-
relevantes. senvolvimento de negócios da Metropolitan Logística Comer- ta agilidade devido à alta perecibilidade dos produtos comercia-
cial (Fone: 11 6802.2000). “As roupas estão cada vez mais lizados e à sazonalidade”.
sendo um produto de alto valor agregado, necessitando de cui- Por outro lado, para Sidney Souza, gerente nacional de
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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA EDIÇÃO Nº55—SETEMBRO—2006

operações do Mira Transportes (Fone: ELEMENTOS FUNDAMENTAIS prima para elaboração de qualquer nova
11 2142. 9000), o transportador não PARA REGULARIDADE E coleção chegue no prazo estimulado.
precisa ser especializado para efetuar “Em outras formas de envio, a demora
operações com o ramo têxtil, porém CONFIABILIDADE poderia significar problemas de prazo e
precisa de alguns acessórios que po- DA LOGÍSTICA TÊXTIL confecção de materiais. O envio de trans-
derão facilitar o trabalho de carga e ▲ Equipamentos e sistemas de alta porte aéreo expresso permite que prazos
descarga nas lojas das grandes redes. qualidade; e metas sejam respeitadas”, sugere.
“Se o transportador for especializa- ▲ Treinamento e envolvimento Na opinião de Magallanes, da UPS,
do, poderá não somente fazer o trans- pessoal; os problemas estão na liberação nos pa-
porte, como agregar mais serviços aos íses de destino, “devido à não-conformi-
▲ Atualização com as melhores
clientes”, sugere. dade com os requerimentos locais, mui-
Já para o diretor geral da FedEx práticas logísticas; tas vezes em decorrência da falta de
Mercosul (Fone: 11 5641.7788), ▲ Investimento em sistemas de suporte global de pequenos e médios ex-
Carlos Ienne, em geral, não há espe- informação e em automação; portadores”.
cialização para os transportadores des- ▲ Prazos de coleta/entrega, transpor- Além dos riscos, também há outros
te tipo de movimentação. te e armazenagem adequados problemas no segmento, como concor-
Quanto às soluções de movimen- para não avariar o produto; rência desleal, sonegação e roubos de
tação e armazenagem mais utilizadas ▲ Controles rígidos de estoques e carga, citados por Conte, da Celote.
na logística têxtil interna e externa, gerenciamento da cadeia, uma “A mão-de-obra é restrita e sistemas
Conte, da Celote, destaca: racks des- vez que existem diversos players de controle customizados para esta ope-
montáveis, paletes PBR, porta-paletes, no processo (faccionistas para ração ainda são carentes frente às neces-
empilhadeiras elétricas e paleteiras. industrialização); sidades atuais”, opina Telles, da Metro-
“Quando a roupa é encabidada, o ▲ Monitoramento de indicadores politan.
sistema mais comum e indicado é o operacionais para acompanha- Já Souza, do Mira, faz uma lista com
Móstoles Formove”, revela. mento e evolução dos processos; três problemas que o transportador pas-
“A logística têxtil utiliza intensa- sa: demora no carregamento, em média
▲ Estudo da composição do
mente sistemas transportadores como os o veículo fica à disposição no cliente 8
de correia, transportadores aéreos e clas- material têxtil, classificação de horas para a coleta; recebimento por or-
sificadores de produtos como sorters”, código harmonizado e análise dem de chegada, não considerando quan-
adiciona Mayo, do Grupo Linx. das regulamentações de cada tidade; e recebimento precário, gerando
Telles, da Metropolitan, por sua país, de acordo com o tipo de longas filas e excessivo tempo na des-
vez, cita: utilização de araras para car- material a ser enviado. carga.
ga e descarga de peças em cabide, es- “Este setor, como os demais, encon-
truturas adequadas para acondicionar tra diversos problemas que podem ir des-
tecido (racks) e cuidados especiais para RISCOS E PROBLEMAS de a dificuldade em obter capital para in-
minimizar o contato com poeira e luz. Mas onde estão os maiores riscos vestimento até a impossibilidade de se
Para Souza, do Mira, a solução é a de descontinuidade operacional realizar um planejamento de longo pra-
utilização de cabideiros (varões), que interna? zo devido ao pouco crescimento do país
são pendurados nas laterais dos Para Conte, da Celote, um dos por longos períodos. Este setor se desta-
veículos, evitando, assim, a necessi- maiores deles está na falta de mão-de- ca dos demais por ser, no caso da indús-
dade de embalar os produtos. “Há, obra especializada em épocas de pico tria, de mão-de-obra intensiva, com pou-
também, os contenedores, que servem de demanda. ca necessidade de investimento em
para o acondicionamento de roupas “O maior risco está na quebra de tecnologia, fazendo com que qualquer
dobradas e/ou embaladas”, informa. grade, ou seja, na falta de uma deter- pessoa possa comprar uma máquina de
Novamente seguindo o caminho minada cor ou tamanho na gôndola, costura e iniciar uma confecção. Grande
burocrático, Magallanes, da UPS, ocasionando perda de venda. A sobra parte das empresas confeccionistas exis-
esclarece que documentos como o de mercadoria, também na gôndola, tentes e redes de varejo ainda são em-
“Certificado de Origem e Form – A” ocasiona perda de margem, uma vez presas familiares com gestão pouco
são exigidos para entrada de tecidos que este produto acaba sendo vendido profissionalizada e que iniciaram sua
em quase todos os grandes mercados em liquidações. Uma logística não efi- operação quase que na garagem de casa”,
desenvolvidos. ciente pode ocasionar perda de margem descreve Mayo, do Grupo Linx.
e vendas, sempre lembrando que a Ainda segundo ele, outro problema
moda é perecível”, alerta Mayo, do que o setor enfrenta hoje em dia é a difi-
Grupo Linx. culdade em prever a temperatura e o tem-
Telles, da Metropolitan, também po. “A instabilidade climática cada vez
fala desta perecibilidade e das mais freqüente dificulta em muito o pla-
liquidações: “para alguns itens de cole- nejamento das vendas”, diz.
ção, o ‘shelf life’ (tempo de vida do Os problemas também envolvem re-
item) é curto, para isso é necessário lações internacionais e conhecimento de
um rígido controle de estoque, infor- mercado, como conta Magallanes, da
mando ao cliente quantas peças exis- UPS. “Ressalto medidas protecionistas,
tem no estoque e a data do recebimen- como cotas de alguns países, a falta de
to. Pois há risco de ficar com produtos suporte ao pequeno exportador, bem
fora de coleção, necessitando vendê-lo como o desconhecimento das regras de
abaixo do valor estimado”. mercado de cada país e, principalmente,
Também ligada à questão de valor, das exigências feitas por cada um para
Souza, do Mira, expõe que o maior ris- que os produtos estrangeiros entrem em
co é o não retorno do capital investido, seus territórios, e por fim a barreira da
“pois os equipamentos utilizados para língua, pois inibe os empresários brasi-
esta operação são especiais para este leiros de estabelecerem negociações além
segmento”. das fronteiras.”
Ienne, da FedEx, na questão de pra- “Além disso, costumam existir algu-
Magallanes, da UPS: O setor têxtil é zo e meta, comenta que o setor têxtil mas dúvidas sobre questões gerais ou re-
um dos mais burocráticos para está diretamente ligado à moda e, por- lacionadas à alfândega”, finaliza Ienne,
entrada no mercado internacional tanto, é fundamental que a matéria- da FedEx.
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EDIÇÃO Nº55—SETEMBRO—2006 REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

E AS EMPRESAS DO SEGMENTO, O QUE DIZEM?


A DesleeClama (Fone: 19 São precisos
3803.9902), é uma multinacional bel- alguns
ga que atua no segmento têxtil, mais acessórios para
especificamente na fabricação de te- facilitar a carga
cidos para colchão. e descarga nas
Sobre a especialização, Marcelo lojas das
M. Pahor, coordenador de logística da grandes redes
empresa no Brasil, diz que em vista a
operação da DesleeClama, nenhuma
especialização estrutural é necessária
por parte dos transportadores. “Tra-
tam-se de rolos de tecido devidamen-
te embalados e identificados para o cli-
ente. É necessária apenas a devida
atenção por parte do transportador
para evitar trocas de rolos entre
clientes nos descarregamentos e car-
regamentos no percurso de exporta- movimentação e armazenagem inter- profundamente as empresas exporta-
ção, em nosso caso, via modal rodo- na e/ou externa, o ideal é a utilização doras, é o custo do transporte.
viário”, explica. de sistemas de transportes aéreos que “A falta de infra-estrutura adequa-
Já a A&E Products, empresa do facilitam o manuseio e a expedição das da de escoamento da produção limita
Grupo Tyco (Fone: 0800 21 2887), peças. “Estes sistemas podem ser pre- as alternativas da empresa em relação
atua no setor de cabides e, de acordo parados para ‘levar’ as peças até den- à distribuição interna e externa. O cus-
com Luciana Villas Bôas, gerente ge- tro do caminhão cabideiro, agilizando to da burocratização (principalmente
ral da empresa no Brasil, na logística todo o processo de expedição e rece- processos de exportação/importação)
têxtil é necessário utilizar caminhões bimento das peças quando prontas”. também impacta negativamente no
preparados para transportar roupas negócio”, acrescenta.
encabidadas - “são os chamados ‘ca- DESCONTINUIDADE Para Luciana, da A&E Products,
minhões cabideiros’”. o setor ainda tem muito que trabalhar
As soluções de movimentação e
E PROBLEMAS para integrar toda a cadeia logística.
armazenagem mais utilizadas na Já quanto aos riscos de descon- E, com estes problemas, como
logística têxtil da DesleeClama são: tinuidade operacional, Pahor, da conseguir regularidade e confiabili-
Logística Interna - a movimentação DesleeClama, diz que quase não exis- dade da logística têxtil?
interna (após a saída da produção) co- tem riscos na logística interna, uma “Sem dúvida nenhuma, o uso de
meça pela inspeção do tecido (controle vez que são controláveis, dependem um ERP adequado para o controle das
de qualidade) e termina com o despa- exclusivamente da empresa e podem atividades da empresa e o controle do
cho. Tais movimentações são total- ser evitados e/ou controlados por meio fluxo de informação possibilita a
mente automatizadas. O tecido chega de planos de contingência. Em rela- regularidade e confiabilidade dos pro-
para inspeção em grandes rolos de 1,0 ção à logística externa, os riscos de cessos de logística têxtil. Mais do que
m/1,5 m de diâmetro, é revisado e en- descontinuidade operacional podem isso, possibilita a passagem desta
rolado em canelas de papelão de acor- impactar de forma negativa no negó- confiabilidade e regularidade para
do com o pedido do cliente. Poste- cio. “Basicamente, trabalhar com ter- nossos clientes”, sugere Pahor, da
riormente estes rolos (aproximada- ceiros capacitados (despachantes e DesleeClama.
mente 2,20 m de comprimento x transportadores) é fundamental para Planejamento, integração e quali-
0,20 m de diâmetro), contendo em mé- evitar esse problema”, dá a dica. dade são os pontos citados por
dia 80 m de tecido, são encaminhados “Muitas vezes a dificuldade em Luciana, da A&E Products.
para a embaladora automática que trabalhar com um planejamento futu-
plastifica e etiqueta estes rolos, dispo- ro pode gerar faltas que prejudicam a
continuidade operacional da logística IMPORTÂNCIA DA LOGÍSTICA
nibilizando-os para armazenagem. A
armazenagem, quando ocorre, tem interna”, é o que relata Luciana, da Agora, falando sobre a importân-
como destaque contêineres especiais A&E Products. cia da logística em todos os tipos de
que acomodam os rolos de tecido na Sobre os problemas, Pahor, da processos, Rôney Santhiago, do setor
estrutura. No momento do despacho, DesleeClama, revela que um dos de marketing da Tear Têxtil (Fone: 31
os rolos são coletados no sistema atra- maiores enfrentados pelo setor, além 2191.4100), fabricante de tecidos, re-
vés de scanners (leitura de código de da desvalorização cambial que afeta lata: “com a competitividade atual-
barras), o que garante a rápida e segu- mente elevada, é necessário imple-
ra identificação de mercadorias no ar- mentar uma logística eficiente, capaz
mazém. de compreender o processo como um
Já em Logística Externa, Pahor todo e os benefícios de sua integração
descreve: “dentro do possível, costu- que certamente assegura a competiti-
mamos agregar os pedidos de diver- vidade da empresa e, conseqüente-
sos clientes de um único país, desta mente, a melhoria nos resultados”, diz.
forma utilizamos por completo a dis- Segundo ele, a logística tem um
ponibilidade de espaço oferecida pelo grande lado positivo de, a todo o mo-
modal de transporte (carreta, no caso mento, oferecer oportunidades de
rodoviário, ou contêiner, no caso ma- melhoria dos processos, estudando-os
rítimo)”. Uma solução de movimentação no continuamente para driblar os grandes
Já Luciana, da A&E Products, de- setor: cabideiros pendurados nas desafios oferecidos pelo mercado. “E no
clara que na logística têxtil, para a laterais dos veículos setor têxtil, não há diferença”, expõe. ●
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REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA EDIÇÃO Nº55—SETEMBRO—2006

Livro
Barreiras fiscais
estaduais: um
entrave logístico
Autor: Adauto Bentivegna Filho
Edição: SETCESP –
Sindicato das Empresas de
Transporte de Carga de São
Paulo e Região
Nº de Páginas: 96
Informações: 11 6632.1000

Esta obra é fruto


das viagens do
autor pelo Brasil
com o objetivo de
constatar os pro-
blemas gerados
pelas barreiras fiscais estadu-
ais. Além do relato das via-
gens, também são inseridos
conceitos jurídicos como re-
ferência sobre o problema na-
cional.
“Ao visitar as fronteiras entre
os estados, o autor deparou-
se com condições adversas
e extremamente hostis para
quem realiza o transporte ro-
doviário de cargas neste
país”, diz, no prefácio do livro,
Urubatan Helou, presidente
do SETCESP.
Os capítulos abordados são:
O Sistema Federativo Brasi-
leiro, a Liberdade de Circula-
ção e de Trabalho; O Siste-
ma Tributário Brasileiro; O
Poder de Fiscalização dos
Estados Membros da Fede-
ração; As Várias Formas de
Incidência do ICMS sobre as
Mercadorias Transportadas;
Os Métodos de Fiscalização
Adotados pelas Barreiras Fis-
cais de Fronteiras em Alguns
Estados; O Custo Destes En-
traves Logísticos para as
Transportadoras; e Os Exem-
plos Argentino e Chileno.

Anuncie no
CADERNO
MULTIMODAL
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EDIÇÃO Nº55—SETEMBRO—2006 REFERÊNCIA EM LOGÍSTICA

Notícias
r á p i d a s

SSA Global
lança software
de gestão de
armazém
A SSA Global (Fone: 0800
555.801) está lançando o
software de gestão de arma-
zém SSA Warehouse Mana-
gement Provia, que atende
operadores logísticos, distri-
buidores, varejistas, ataca-
distas, etc. “Existindo ca-
deias interligadas e interde-
pendentes de abastecimen-
to, a gestão de armazém
precisa de muito mais do que
operar atividades de carga,
embalagem e embarque
dentro das quatro paredes
das instalações de distribui-
ção e armazenamento. Pre-
cisa entender como as fun-
ções básicas da gestão de
armazém afetam a cadeia de
abastecimento estendida”,
explica Hilton Ricardo Ro-
cha, Principal Business
Consultant da empresa. O
pacote de solução WM Pro-
via inclui, entre outras, as
seguintes funcionalidades:
operações com RF e/ou
desktop, cross docking, pu-
taway, planejamento/gera-
ção de ondas wave, pré-
cartonização, labeling, dife-
rentes regras de picking e
packing, agendamento de
carregamento, yard mana-
gement e agendamento, ge-
renciamento de recursos,
controle de inventário, supor-
te para multi-armazéns e
níveis flexíveis de rastrea-
bilidade.

Recompur
oferece novos
modelos de
rodas
A Recompur (Fone: 11
4706.1213) está apresen-
tando novos modelos de
rodas em poliuretano para
empilhadeiras elétricas,
além de rodas para empilha-
deiras Toyota, BT, Skam, Still,
Ameise e Linde. Segundo
conta Fernando Bergoudian,
gerente geral da empresa,
ela também realiza revesti-
mento de cilindros transpor-
tadores, além de produzir
buchas para revestimento de
cilindros transportadores.

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