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SERVOMECANISMOS
SERVOMECANISMOS
FACULDADE DE ENGENHARIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA
SERVOMECANISMOS
2008
Departamento de Engenharia Mecânica da Faculdade de Engenharia da Universidade Agostinho Neto 1
Doutor Eng. Joaquim A. G. Hamuyela, Ph. D.; Eng. Tatiana Olegovna MSc.
FACULDADE DE ENGENHARIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA
SERVOMECANISMO
COLABORAÇÃO:
O presente trabalho é uma obra que nos propusemos realizar e que se baseia na prática de ensino
de há já uma boa dezenas de anos, enriquecido, é certo, com vários capítulos sugeridos quer por Ex.mos
Colegas quer pela minha experiência profissional de Engenheiro mecânico.
Tivemos sempre em mente as realidades da Economia e Indústria actuais.
Segundo o “PLANO DE FOMENTO que visa a coordenar todos os recursos nacionais sob o signo
do interesse colectivo e a levar por diante, com maior amplitude, a aceleração do ritmo de crescimento do
seu potencial económico. Novas indústrias vão surgir, outras vão renovar profundamente as suas
possibilidades; a agricultura terá de receber novo impulso para se libertar dos seus desfavoráveis
condicionalismos; o comércio interno e externo precisa de acertar o passo pela dinâmica crescente da
circulação das mercadorias e dos intercâmbios. As actividades produtoras devem enveredar pelos rumos
decididos das novas técnicas e a profundidade tornar-se-á, cada vez mais, a chave do êxito numa economia
mundial regida pela competição estimulada. Será indispensável assegurar trabalho a mais Angolanos,
melhorar a formação profissional, alargar o âmbito do ensino, levar a cultura, e o ócio fecundamente
preenchidos, a camadas cada vez mais vastas da população do País. A intensificação da iniciativa em todos
os sectores do trabalho, o fomento da produção, a expansão veloz das exportações, apresenta como
necessidades imediatas e vitais do mundo Angolano.”
Assim, temos a consciência de ter contribuído com a nossa quota-parte para a valorização industrial
futura do País pela melhor preparação profissional da nossa juventude, os homens que hão de constituir a
Nação de amanhã.
É obvio que a evolução actual do mundo não se compadece com demoras e que quem dormir
agora, dormirá sempre.
Agradecemos todas as críticas e sugestões que os Colegas queiram ter gentileza de nos enviarem
ainda, e talvez principalmente, outros Engenheiros, que, naturalmente, pouco contacto directo terão com
estes problemas mas que tem os vencer, as vezes na Província, longe de meios fáceis e acessíveis de
informação.
Queremos fazer notar que alguns assuntos foram talvez tratados com demasiado desenvolvimento,
até com inclusão de dados para o estabelecimento de orçamentos, etc., mas o professor seleccionará
dentro do tempo de que dispõe e da preparação prévia do estudante o que for mais conveniente.
A obra que apresentamos destina-se aos estudantes das Escolas de Ensino Superior Técnico e
Engenharia mecânica. Foi concebida no propósito de constituir um instrumento técnico-pedagógico, um
elemento de pesquisa à técnica dos diversos trabalhos das áreas de Tecnologias, Engenharia moderna,
automação e Sistemas de controlo na Construção de Máquinas ferramentas.
Esta obra, que é sobretudo um manual escolar, foi intencionalmente desprovida de
desenvolvimentos superficiais que encobrem as ideias fundamentais e fatigam a atenção do estudante.
Pretendemos antes reunir, o mais ordenamente possível, as directrizes úteis e indispensáveis a uma
profissão.
Além disso, visando conservar um sentimento de continuidade dos estudos de aprendizagem da
profissão para o futuro quadro técnico-profissional, nós procedemos de modo que o manual não seja
apenas o ABC da profissão, mas também um precioso auxiliar e um guia para o futuro Engenheiro.
Pensamos ter sido úteis. E, por isso, esperamos que a concepção da obra assim como as matéria
versadas satisfaçam todos os que, no ensino e na indústria, se ocupam das Engenharias modernas de
controlo e automação de sistemas em máquinas e ferramentas e do aperfeiçoamento dos futuros
Engenheiros, estudantes e futuros técnicos.
NOÇÕES BÁSICAS
1. INTRODUÇÃO E HISTÓRIA
Equipamento: Conjunto de peças que funcionando juntas, realizam uma operação determinada.
Exemplo: Um forno de aquecimento; Um reactor químico, Um veículo espacial.
Processos: Nas indústrias, o termo processo tem um significado amplo. Uma operação unitária,
como, por exemplo destilação, filtração ou purificação, é considerado um processo.
Mas na regulação, um pedaço de tubo onde passa um fluxo ou um reservatório contendo água,
ou seja o que for denomina-se processo.
Podemos então caracterizar um processo como uma operação de progressão contínua onde
varia pelo menos uma característica física ou química de determinado material, sendo essas mudanças
de forma gradual. Os processos podem ser químicos, biológicos ou económicos.
Dispositivos intermedios
Saída
Fonte de Acção Objecto de Controlo
Entrada Saida
Objecto de Controlo
A entrada e saída podem ser temperatura, humidade, pressão, grandezas essas que podem ser
transformadas em sinal eléctrico.
Um exemplo prático é o da máquina de lavar. Todas as operações cumprem-se na base de
tempos. A máquina não mede o sinal de saída, ou seja, o estado de limpeza da roupa.
Outro exp. pode ser o de uma torradeira, em que a mesma também não mede o estado do pão.
Sistema fechado. Um sistema de controlo de laço fechado é aquele em que o sinal de saída
tem efeito directo sobre a acção de controlo, ou seja são sistemas de controlo realimentados.
Objecto de
Controlador Amplificador
(entrada) Controlo (Saída)
Elemento de
Medição
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g (t) x (t) Objecto de y (t)
Amplificador
(entrada) y (t) Controle (saida
)
Medidor
Realimentação
― y (t) ―
Exemplo de sistema fechado, podemos ver na figura a seguir, que trata de um sistema térmico.
O ser humano funciona como controlador. A sua função é manter a temperatura da água quente
a um valor - determinado. O termómetro instalado no cano de saída da água quente indica a temperatura
efectiva. Esta temperatura é a saída do sistema. Se o operador ao observar o termómetro descobrir que
a temperatura é superior a desejada, reduz a entrada de vapor para baixar essa temperatura. É bem
possível que a temperatura chegue a ser excessivamente baixa e neste caso terá que repetir a
sequência de operações no sentido contrário.
Esta acção de controlo está baseada na operação de laço fechado. Como tanto a realimentação
da saída (temperatura da água) para comparação com a entrada de referência, como a acção de
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controlo têm lugar através dos actos do operador, é portanto um sistema de controlo de laço fechado.
Poder-se-ia denominar a este sistema de realimentação manual ou de laço fechado manual.
Se usar-se um controlador detector automático em substituição do operador humano, como se
vê na figura a seguir, o sistema de controlo tornar-se-á automático, quer dizer, um sistema de controlo
de realimentação automática ou de laço fechado automático.
1
Transductor - dispositivo que converte um sinal de uma forma para outra
c) Segurança
Dadas as razões mencionadas nos itens anteriores, o sistema com dispositivos automáticos
garante operação mais segura.
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Durante a sua operação a unidade fabril satisfaz diversos requisitos impostos pelos seus
projectistas e da técnica geral, económicos e condições sociais na presença de influências externas.
Entre os vários requisitos indicam-se alguns:
RESTRIÇÕES OPERACIONAIS
Os variados tipos de equipamentos usados têm restrições em relação ao seu funcionamento.
Essas restrições devem ser satisfeitas pela unidade fabril.
Por exemplo, as bombas devem ter uma certa altura de carga.
Os sistemas de controlo são necessários para satisfazer essas restrições operacionais.
RESTRIÇÕES ECONÓMICAS
A operação de uma unidade fabril deve ser conforme as condições de mercado, isto é a
disponibilidade de matérias-primas e a procura do produto final.
Entretanto, é necessário haver uma utilização económica destas matérias-primas, energia,
dinheiro e trabalho humano. Isto é obtido se as condições de operação são controladas com um óptimo
nível, com mínimos custos de operação, máximo rendimento, etc.
Todos estes requisitos indicados mostram a necessidade para o contínuo controlo da operação
de uma unidade fabril e a intervenção externa (controlo) para garantir a satisfação dos objectivos
operacionais.
Isto é acompanhado pela racional distribuição dos equipamentos (dispositivos de medida,
válvulas, controladores, computadores) e a intervenção humana (desenhadores da unidade,
operadores da unidade), que constitui o controlo do sistema.
Existem três classes de necessidades que os sistemas de controlo são chamados a satisfazer.
* eliminação da influência das perturbações externas; * garantir a estabilidade do processo; *
optimização das performances do processo.
O controlo "feedforward" não espera até que o efeito das perturbações tenham efeito sobre o
sistema, mas actua apropriadamente antes das perturbações externas afectarem o sistema, antecipando
o que o seu efeito faria.
No tempo t = to o valor da constante x é perturbada por alguns factores externos, mas com o
decorrer do tempo o valor de x retorna ao seu valor inicial. Se x é um processo variável como a
temperatura, pressão, variação de fluxo, nós dizemos que o processo é estável ou auto regulável e não
precisa de intervenção externa para a sua estabilização. É claro que não é necessário nenhum
mecanismo de controlo para forçar x a regressar ao seu valor inicial.
Este sistema tem a desvantagem, de o veio não poder ser muito longo.
Podemos substituir o sistema mecânico de realimentação por um sistema eléctrico de
realimentação.
A acção de controlo é avaliada pelo fluxo de entrada Q, a variável controlada é o nível da água
no tanque e o distúrbio externo é o fluxo de saída G da água.
As variáveis Q, H e G são inter-relacionadas pela equação:
dh
S = Q -G
dt
Sendo S a secção transversal do tanque. É fácil ver que este sistema está no estado neutro para
Q = 0, G = 0 e H = H0.
h) Sistema biológicos
Certas bactérias podem ter um comportamento que pode ser descrito por equações matemáticas
em que podem ser aplicados a teoria de controlo.
j) Sistemas Empresariais
Num sistema empresarial os diversos grupos de trabalho, com as suas tarefas podem
representar um elemento dinâmico do sistema.
Um exemplo de perturbação para este tipo de sistema será a falta de pessoal, interrupção das
comunicações, erros humanos, etc.
As variáveis de saída por sua vez são classificados nas seguintes categorias:
- variáveis de saída (mensuráveis), se os seus valores são conhecidos por medição directa dos
valores;
- variáveis de saída (imensuráveis) se os seus valores não são ou não podem ser medidos
directamente.
perturbações
mensurável n/ mensurável
SISTEMA OU
variaveis saida mensuravel
OBJECTO DE
manipulaveis
CONTROLO
Para além dos objectivos de controlo precisamos de algumas formas para vigiar as
performances do processo. Isso consegue-se medindo os valores de certas variáveis do processo
(temperaturas, pressões, variações de fluxo, etc.). Para tal deve-se medir as variáveis que representam
os objectivos de controlo, quando é possível. Essas medições são chamadas medidas primárias.
Algumas vezes acontece que os objectivos de controlo não são quantidades mensuráveis, por
pertencerem a classe de saídas imensuráveis. Nestes casos devemos medir outras variáveis que podem
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ser medidas facilmente, e são denominadas medidas secundárias.
Numa 3ª classe de medição que podemos fazer para controlarmos o comportamento de um
processo inclui a medida directa das perturbações externas. Medindo as perturbações externas antes de
elas entrarem no processo trás grande vantagem porque podemos conhecer a prior qual será o
comportamento do processo e qual a acção de controlo para aliviar alguma consequência indesejável.
Configuração de controlo de feedback. Usa medição directa das variáveis de controlo para
ajustar os valores de variáveis manipuláveis.
7. Desenho do Controlador
Em todas as configurações de controlo, o controlador é um elemento activo que recebe
informações da medição e toma acções apropriadas de controlo para ajustar os valores das variáveis
manipuladas.
Para o desenho de um controlador podemo-nos basear na informação, obtida das medições e
que são usadas para ajustar os valores das variáveis manipuladas, através da lei de controlo que é
implementada automaticamente pelo controlador.
Transmissores de pressão: - são componentes que transformam o valor da pressão num sinal
convencional;
Elementos de registo: estes são usados para providenciarem uma demonstração visual do
comportamento do processo. Visualmente as variáveis registadas são as variáveis directamente
medidas. Existem vários tipos de registadores (temperatura, pressão, fluxo, etc.).
Com a introdução recente de computadores digitais nos processos de controlo, também expandem-se as
possibilidades de registos.
3.1. INTRODUÇÃO
Muitos sistemas dinâmicos, quer sejam mecânicos, eléctricos, térmicos, hidráulicos, económicos,
biológicos, etc., podem ser caracterizados por equações diferenciais. Pode-se obter a resposta de um
sistema dinâmico a uma entrada (ou função excitadora), se resolvermos essas equações diferenciais.
Para se obterem as equações utilizam-se leis físicas que governam um sistema particular, por exemplo as
leis de Newton as leis de Kirchoff para sistemas eléctricos, leis de sistemas fluídicos, etc.
a) Modelos matemáticos
A descrição matemática das características dinâmicas de um sistema é denominado modelo
matemático.
O primeiro passo na análise de um sistema dinâmico, é elaborar o seu modelo, sendo a parte mais
importante de toda análise.
Os modelos podem ter muitas formas diferentes, segundo o sistema de que se trata, as circunstâncias, etc.
Uma vez obtido o modelo de um sistema, podem-se usar diversas ferramentas analíticas e computacionais
com o objecto de sua adequada análise e síntese.
b) Simplicidade e exactidão
Ao se obter um modelo, há que se chegar a um compromisso entre a simplicidade do mesmo e a
exactidão do resultado da sua análise. Os resultados obtido da análise são válidos somente na faixa em que
o modelo se ajusta a um determinado sistema físico.
A rapidez com que os computadores podem realizar operações, permite-nos empregar uma nova
abordagem ao formular os modelos matemáticos. No lugar de limitar os modelos ao mais simples, pode-se,
no caso de ser necessário incluir centenas de equações para descrever o sistema completo. No entanto, se
não interessar a extrema exactidão, é preferível obter somente um modelo razoavelmente simplificado.
Ao desenvolver-se um modelo simplificado, frequentemente torna-se conveniente ignorar certas
características físicas inerentes ao sistema. Em particular, deseja-se um modelo matemático de parâmetros
concentrados lineares (quer dizer, um que empregue equações diferenciais ordinárias), havendo as vezes a
necessidade de se ignorar certas alinearidades e parâmetros distribuídos (ou seja aqueles que dão lugar a
equações em derivadas parciais), que podem achar-se presentes no sistema físico. Se os efeitos que
produzem essas características desprezadas na resposta são pequenos, obtém-se uma boa concordância
entre os resultados da análise de um modelo matemático e os resultados do estudo experimental do
sistema físico.
Geralmente, ao resolver um problema novo, será desejável encontrar primeiro um modelo
simplificado, para obter uma ideia geral da solução e só depois se pode montar um modelo matemático
mais complexo, e usá-lo para uma análise mais completa.
Há que ter bem presente o facto de que um modelo linear, de parâmetros concentrados, pode ser
válido em operações de baixa frequência, e pode não sê-lo a frequências suficientemente altas, já que as
propriedades desprezadas dos parâmetros distribuídos, podem tornar-se um factor importante no
comportamento dinâmico dos sistemas.
Dependendo do modelo matemático dos sistemas os mesmos podem ser classificados em:
sistemas lineares, sistemas lineares invariantes no tempo, sistemas lineares variáveis no tempo, sistemas
não lineares.
c) Sistema Linear
É um sistema em que a dinâmica de todos os seus elementos é totalmente descrita por uma
equação linear (algébrica ou diferencial).
Uma equação diferencial é linear se os seus coeficientes são constantes ou fundem unicamente da variável
independente, permitindo aplicar o princípio da sobre-posição.
As figuras a seguir ilustram curvas de sistemas lineares.
a) Função de transferência
É possível representar as características de um sistema físico linear mediante uma função no
domínio de Laplace ou seja uma função em S, denominada função de transferência. Todos os sistemas
com funções de transferência semelhantes, terão também semelhante resposta perante as perturbações.
As características dinâmicas de um sistema linear também podem ser descritos no domínio das
frequências ou Fourier.
A caracterização dinâmica de um sistema mediante a sua função de transferência ou sua função
resposta de frequência é uma ferramenta muito poderosa quando se deseja estudar o comportamento
dinâmico dos sistemas lineares.
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O conceito de função de transferência de um sistema linear está definido como a relação da
transformada de Laplace da saída (função resposta) e a transformada de Laplace da entrada (função de
excitação), supondo todas as condições iniciais nulas.
Seja um sistema linear definido pela seguinte equação diferencial:
a0(yn ) + a1(n -y1) + an -1y + an y = b0(m
x
) + b ( m -1) + + b
1 x m -1x + bm x (n ≥m)
A força da mola Fm necessária para comprimir uma distância x a partir do seu comprimento livre é
dada pela equação.
Fm = k.x
3.3.2.2. Amortecedor
Para o amortecedor viscoso mostrado na figura a seguir, a força Fa necessária para mover o
extremo de um veio a velocidade V relativa a um ponto é dado por:
dx
Fa = f .v = f
dt
Aplicando Laplace,
Fa (S) = f . S . X (S)
X (S ) 1
Considerando a força como entrada e o deslocamento como saída ter-se-á: G(S ) = =
Fa (S ) f .S
3.3.2.3. Massas
Pela segunda lei de Newton de movimento, vemos que o somatório das forças externas Fe,
actuando numa massa é igual ao produto da massa e aceleração.
d 2x
∑Fe = m.a = m = mS2 X (S )
dt 2
1
O deslocamento X é dado pela equação: X (S ) = ∑Fe (S )
mS2
O amortecedor é um dispositivo que possui fricção viscosa ou amortecimento e consiste num pistão
e um cilindro cheio de óleo.
Qualquer movimento relativo entre o eixo do pistão e o cilindro, encontra resistência produzida pelo
óleo devido ao facto de que este ao fluir a volta do pistão (ou através dos orifícios providos no pistão), de
um lado a outro.
O amortecedor essencialmente armazena energia que é dissipada como calor.
Obter a função de transferência deste sistema, supondo como entrada a força x(t) e como saída o
deslocamento y(t) da massa.
correspondente será:
O sistema é constituído por uma carga inércial e um amortecedor viscoso a fricção sendo:
J - momento de inércia da carga; f - coeficiente de fricção viscosa; ω - velocidade angular, T -
binário aplicado ao sistema
Aplicando a lei de Newton: Jα = ∑T , com α, a aceleração angular.
Aplicando a lei de Newton ao sistema teremos: Jω + fω = T
Supondo o binário T como entrada e a velocidade angular como saída, a função de transferência
O circuito consiste numa inductância L[H], uma resistência R[Ω] e uma capacitância C[F].
Aplicando as leis de Kirchoff ao sistema obtém-se:
di 1 1
L + Ri + ∫ idt = ei ; ∫
idt = e0
dt C C
1 1 1 1
Aplicando Laplace: LSI(S ) + RI(S ) + I (S ) = Ei (S ) ; . I (S ) = E0 (S )
CS C S
Se considerarmos ei como entrada e e0 como saída teremos:
1 1 1 1
E0 (S ) . .I (S ) . 1
W (S ) = = C S ; W (S ) = C S ; W (S ) =
Ei (S ) 1 1 1 1 2
LSC + RSC + 1
LS.I (S ) + RI(S ) + . .I (S ) LS + R + .
C S C S
1 1
E(S ) = (L1S + L2S + R1 + R2 + + )I (S) ; E(S) = Z.I(S)
C1S C2S
1 1
A impedância equivalente para o elemento em série é: Z = L1S + L2S + R1 + R2 + +
C1S C2S
Exemplo: Para o circuito mostrado a seguir pretende-se determinar a equação que relaciona a
voltagem de saída E2 com a de entrada E1.
Em geral, é melhor usar uma representação ao solo para a massa, fig. a seguir indicada.
De facto a massa está em série com os outros elementos, e torna-se mais legível nesta
representação.
Para elementos mecânicos em série, a força F é igual ao somatório das forças que actuam em cada
componente individual, e cada elemento tem o mesmo deslocamento.
Assim:
F(S) = (K1 + K2 + f1S + f 2S + mS2 ) X (S)
A condição necessária para elementos paralelos é que a mesma força seja transmitida através de
cada elemento. As molas e os amortecedores satisfazem essa condição. O mesmo já não acontece para o
caso da massa mostrada na figura a seguir, porque a diferença de forças actuando em ambos os lados da
massa é usado em aceleração.
Assim, uma massa localizada entre outros elementos não pode estar em paralelo com os mesmos.
Uma massa pode estar em paralelo apenas se for o último elemento, como o mostrado na figura a
seguir.
1. Desenhar as coordenadas
2. Notamos que para mola ki e a massa mi as coordenadas são x e a terra, para a mola k e o
amortecedor f as coordenadas são x e y e finalmente para a mola k1 e a massa m1 as coordenadas são y e
a terra.
Incluindo esses elementos entre as coordenadas apropriadas obtemos a figura a seguir:
3.10. Analogias
a) Sistemas análogos
O conceito de sistemas análogos é muito útil na prática dado que um tipo de sistema pode ser mais
simples de manejar experimentalmente que outro.
Por exemplo, em vez de se construir e estudar um sistema mecânico, pode-se construir e estudar o
seu análogo eléctrico, porque em geral os sistemas eléctricos ou electrónicos são mais fáceis de manipular
experimentalmente.
As analogias são aplicáveis a quaisquer sistemas, desde que suas equações diferenciais ou
funções de transferência sejam de idêntica forma.
b) Analogia força-tensão
A força total actuando num grupo de elementos mecânicos em série é igual a soma das forças
exercidas por cada elemento. Similarmente, a queda total de voltagem através de um grupo de elementos
eléctricos em série é igual a soma da queda de tensão através de cada elemento.
Assim, construindo uma analogia directa, elementos mecânicos em série são substituídos por
elementos eléctricos em série analógicas.
Para elementos mecânicos em paralelo, a força actuando em cada elemento é a mesma, e para
elementos eléctricos em paralelo a queda de tensão através de cada elemento é a mesma. Assim em
analogia directa, elementos mecânicos em paralelo podem ser substituídos pelos elementos eléctricos
equivalentes em paralelo.
A analogia directa é também chamada de, analogia força-tensão.
c) Dissipadores
Outros elementos consomem energia do sistema, são chamados de dissipadores
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. sistema mecânico de translação – amortecedor
. sistema eléctrico – resistência
. sistema fluídico – válvula
d) Elementos Activos
Um elemento que pode entregar energia externa a um sistema, é denominado elemento activo.
Por exemplo, um amplificador é um elemento activo, já que tem uma fonte de alimentação e fornece
potência ao sistema. Também são elementos activos as fontes de força, binários, fontes de corrente ou
tensão, transformadores, geradores, etc.
Sejam os sistemas mecânicos e eléctrico que se vêm nas figuras a seguir:
R=
Variação no líquido armazenado, m3
;
[ ] C=
V
Variação da c arg a, [m] P
A capacitância é igual a área de secção recta do tanque. Se esta é constante, a capacitância é
constante para qualquer carga.
Pode-se considerar sistema linear se o fluxo é laminar e poderá ser linearizado se o fluxo é
turbulento desde que se mantenha reduzidas as variações dos parâmetros.
Como a diferença do caudal de entrada e o de saída, durante um pequeno intervalo de tempo dt, é
igual a quantidade adicional acumulado no tanque, teremos:
Cdh = (qi - qo )dt
sendo qo=h/R.
Substituindo na equação anterior e considerando R constante, teremos:
dh h dh
C = qi - ; RC + h = Rqi
dt R dt
Calculando as transformadas de Laplace, supondo condições iniciais nulas e considerando a
entrada qi e a saída h, obtém-se a seguinte função de transferência:
H(S) R
(RCS + 1)H(S) = RQi (S) ; G(S) = =
Qi (S) RCS + 1
d) Sistema de nível de líquido com interacção
Seja o sistema que se pode ver na figura a seguir, em que os dois tanques inter-actuam entre si.
Na análise a seguir supor-se-ão pequenas variações das variáveis em relação ao estado de regime.
As equações do sistema são:
h1 - h2 dh h2 dh
= q1 ; c1 1 = q - q1 ; = q2 ; c2 2 = q1 - q2
R1 dt R2 dt
R=
Variação da diferença de pressão, N / m2
;
[ ] R=
d ( ΔP )
Variação do caudal, [N / s] dq
d(ΔP) - é uma pequena variação na diferença de pressão do gás e dq é uma pequena variação do
fluxo do gás.
A capacitância é definida como:
Variação do gás armazenado, [N ] dm dρ
R= ; C= = V.
Variação da pressão do gás, N / m 2 [ ] dp dp
ou
C - capacitância; m - massa do gás no recipiente, Kg; P - pressão do gás, N/m 2; V - volume do
recipiente, m3; ρ - densidade do sistema em pressão, N/m 3.
V
Sendo a capacitância: C=
nRgasT
Para o sistema da figura anterior e supondo pequenos desvios, as variáveis em relação aos valores
de estado de regime permanente, podem-se considerar lineares.
Define-se no sistema os seguintes parâmetros:
Pi - pequena variação de pressão (entrada); Po - pequena variação de pressão no recipiente
(salda); V - volume do recipiente; m - massa do gás; q - caudal do gás, P - pressão do gás no recipiente,
ρ - densidade do gás.
p -p
Para valores pequenos de pi e po a resistência R e a constante C é dada por: R = i o
q
dm dρ
E a capacitância é dada por: C= =
dp dp
A quantidade de gás adicionado no tanque durante um tempo dt é:
dp p - po dp
C.dpo = q.dt ; C. o = i ; RC. o + po = pi
dt R dt
Se pi e po são considerados entradas e saída respectivamente, a
P (S) 1
G(S) = o =
Pi (S) RCS + 1
b) Sistemas térmicos
Sistema da figura a seguir:
Θ(S) R
G(S) = =
H1(S) RCS + 1
2. Na prática a temperatura do líquido que entra pode variar e actuar como uma perturbação de
carga.
Se a temperatura de entrada varia desde ( Θi até Θi + Θ ) enquanto o fluxo de calor à entrada H e o
caudal de líquido G se mantiverem constantes, o fluxo de calor à saída modificar-se-á de H a H + h e a
temperatura de ( Θ0 até Θ0 + Θ )
Para este caso a equação diferencial é:
dΘ Θ Θ 1
C = GcΘi - ho ; R= ⇒ho = ; R= ;
dt ho R Gc
dΘ Θ dΘ dΘ
C = GcΘi - ; RC + Θ = RGcΘi ; RC + Θ = Θi ;
dt R dt dt
Θ(S ) 1
RCSΘ(S ) + Θ(S ) = Θi (S ); G(S ) = =
Θi (S ) RCS + 1
Θc Θr
A equação de operação é: Θe =
,
2
onde: e é a posição angular do planetário transportador que é a medida de erro, a posição do veio r é a
referência de entrada é c a posição angular de realimentação angular.
Esse dispositivo pode ser usado como comparador, num sistema para o controlo remoto da posição
angular c de uma grande massa, como a trajectória de uma antena radar. O uso de dois diferenciais, um
para o azimute e outro para a elevação, é necessário para a orientação de um objecto no espaço.
Para subtracção de movimentos lineares, pode-se usar um plano e um rolo para converter os
movimentos lineares em rotações, como mostrado a seguir.
A equação para este mecanismo,
Xr - Xc
Xe =
2
d) Dispositivos Integradores
Em sistemas de controlo, o sinal de erro vindo de um comparador é muitas vezes alimentado para
um dispositivo integrador. A razão para isso é porque devido a fricção e outros aspectos, etc., o sistema
pode não detectar um erro bastante pequeno, mas o integral de um pequeno erro continuamente
incrementado com o tempo, é que o sistema eventualmente detecta.
Uma rotação diferencial dΘ da posição de entrada Θ produz um movimento linear r.dΘ que é
transmitido através das duas esferas para o veio de saída de raio R e posição angular Θ . A utilização de
duas esferas permite obter um rolamento puro entre os elementos.
Um mecanismo de integração é mostrado na figura a seguir:
Devemos notar que o símbolo é um círculo com uma aspa no seu interior. O sinal positivo ou
negativo em cada ponta da seta indica se o sinal é de soma ou diminuição.
A saída C(S) é alimentada novamente ao ponto de soma, onde se compara com a entrada de
referência R(S). A natureza do laço fechado do sistema fica claramente indicado pela figura. A saída do
bloco C(S) é obtida neste caso multiplicando a função de transferência G(S) pela entrada do bloco E(S).
Qualquer sistema de controlo linear pode ser representado por um diagrama de blocos consistindo
de blocos, pontos de soma e de bifurcação.
A relação do sinal de realimentação C(S) e do sinal de erro actuante E(S) é denominada função de
transferência de modo que:
C(S )
G(S ) =
E(S )
O sinal de entrada que se injecta no ponto de soma para comparação com a entrada é:
B(S) =H(S).C(S)
A relação do sinal de realimentação B(S) ao sinal de erro actuante E(S) é denominado função de
transferência de laço aberto.
B(S)
B(S) = H(S).C(S) = H(S).G(S).E(S); = H(S).G(S)
E(S)
Se a função de transferência de realimentação é a unidade então, a função de transferência de
alimentação directa são as mesmas.
Para o sistema mostrado na figura anterior, a saída C(S) e a entrada R(S) estão relacionadas como
segue:
C(S) = G(S).E(S); E(S) = R(S) - B(S) = R(S) - H(S).C(S)
Eliminando E(S) destas equações:
C(S) G(S)
C(S) = G(S)[R(S) - H(S).C(S)]; =
R(S) 1+ G(S).H(S)
Departamento de Engenharia Mecânica da Faculdade de Engenharia da Universidade Agostinho Neto
Doutor Eng. Joaquim A. G. Hamuyela, Ph. D.; Eng. Tatiana Olegovna MSc.
44
A função de transferência que relaciona C(S) e R(S) se denomina função de transferencia de laço
fechado. Esta função de transferencia relaciona a dinâmica dos elementos de alimentação directa e os
elementos de realimentação.
G(S )
C(S) = .R(S)
1+ G(S)H(S)
g) Sistema de laço fechado submetido a uma perturbação
A figura a seguir mostra um sistema de laço fechado submetido a uma perturbação. Quando as
duas entradas (a entrada de referência e a perturbação) estão presentes num sistema linear, cada entrada
pode ser tratada independentemente da outra e pode-se somar as saídas correspondentes a cada uma das
entradas independentemente para obtermos a saída total.
Sendo:
A - Amplificador; EE - Elemento executivo; OC - Objecto de controlo; X(S) - Sinal de entrada;
U(S) - Acção de regulação; F(S) - Acção perturbadora; Y(S) - Sinal de saída (regulável); PS - Ponto de
soma; G(S) - Sinal de entrada.
Y (S )
W (S ) = função de transferência do sistema
X (S )
Z(S )
W1(S ) = função de transferência do elo 1
X (S )
Y (S )
W2 (S ) = função de transferência do elo 2
Z(S )
x1(S) = G11(S)U1(S) + G12 (S)U2 (S); x2 (S) = G21(S)U1(S) + G22 (S)U2 (S)
Supõem-se inicialmente que o sistema está em repouso, e tendo como entradas u1(t) e u2(t) e
duas saídas, x1(t) e x2(t).
As equações que descrevem a dinâmica do sistema são:
m1x1 + f1(x 1 - x 2 ) + k1x1 = u1; m2x2 + f1(x 2 - x 1) + k 2x2 = u2
Aplicando transformada de Laplace teremos:
m1S X1(S) + f1S[X1(S) - X2 (S)]+ k1X1(S) = U1(S);
2
m2S2 X2 (S) + f1S[X2 (S) - X1(S)]+ k 2 X2 (S) = U2 (S)
(m1S2 + f1S + k1)X1(S) - f1SX2 (S) = U1(S); - f1SX1(S) + (m2S2 + f1S + k 2 )X2 (S) = U2 (S)
De forma matricial obtém-se:
m1S2 + f1S + k1 - f1S X1(S ) U1(S )
= =
- f1S m2S2 + f1S + k 2 X2 (S ) U2 (S )
4.1. INTRODUÇÃO
Este capítulo dedica-se ao estudo dos fundamentos básicos da teoria de controlo clássico, onde se
trata de sistemas de controlo com entrada e saída única. O controlo automático é essencial nas operações
industriais como são o controlo de pressão, de nível, de temperatura, de fluxo, e de outros parâmetros.
Também, utiliza-se nas indústrias de fabricação para maquinarias e montagem de peças mecânicas. Entre
outras múltiplas aplicações pode-se mencionar o posicionamento automático de engenhos terrestres,
aéreos e aquáticos, sistemas de persuasão de meios móveis (manipuláveis, controláveis), etc.
A utilização de alguns princípios de controlo automático é conhecida desde os finais do sec.XV,
devido a Leornardo de Vinci, pelo que os primeiros trabalhos significativos deveram-se a James Watt, no
seu regulador centrífugo para controlar a velocidade da máquina de vapor (séc.XVIII). No primeiro quarto
deste século trabalhou-se em máquinas de controlo direccionais dos barcos. Nos anos XXX, se
desenvolveu vários métodos de estudos entre os quais a estabilidade dos sistemas de controlo, e se definiu
o término de servomecanismo como sistemas de controlo de posição.
Na década dos XL começou-se aplicar os métodos de resposta de frequência para a integração
(sistematização) do sistema de controlo.
Desde os fins da década dos L, começou-se a implementar estudos de optimização destes
sistemas.
Já a partir dos anos LX, começou-se a desenvolver a teoria de controlo moderno para sistemas
complexos com múltiplas entradas e saídas.
É frequente nestes momentos a aplicação da computarização análoga digital ou híbrida na
execução de projectos de sistemas de controlo e incluindo o controlo do mesmo sistema a partir destas
operações.
O controlo automático ocupa todo um campo dentro da engenharia e resulta para nós para este
capítulo um estudo breve em aspectos fundamentais, daí ficou estabelecido o princípio da introdução, ou
seja, tratar-se-á de sistemas com uma entrada e uma saída.
4.2.1.1. Acção de controlo: é a forma em que o controlo automático produz um sinal de controlo.
Exemplo: o tanque com o caudal na entrada que q x assim através da válvula de resistência R sai o
fluxo q y . A pressão p p noutro lado da válvula, pode variar devido a carga do resto do sistema hidráulico.
Conhece-se a área A da secção transversal do tanque e o peso específico do líquido. Assim obter-se-á a
relação entre o nível do líquido no tanque e o fluxo da entrada por um certo valor de pp .
4.2.1.2. Sistema de controlo de nível proporcional
qx - qy = Ah′
; γh - pp = qy R
Transformando e ordenando: [
h(S ) = [1/ γ (1+ τS)]Rqx (S ) + pp (S ) ; ] τ = AR / γ
Exemplo: Um controlo automático onde o flutuante envia um sinal que se compara com o nível de
referência r. Utiliza-se a acção de controlo proporcional de forma a enviar para a válvula pneumática um
sinal k pe . As características desta válvula são linear operacional e o fluxo que sai: q x = k pkv e
onde e - é o erro ou seja, a referência r e o sinal kbh .
= 1 (1+ 1/ k );
k′ τ′
= τ (1 + k )
A maior parte dos controlos automáticos industriais usam como fonte de energia a electricidade ou
um fluido a pressão, que pode ser o ar ou óleo.
Também, pode-se classificar os controlos automáticos, segundo a energia que utilizam, em
pneumáticos, hidráulicos. O tipo de controlo que se utiliza depende da natureza da planta e suas condições
de funcionamento entre outras, a segurabilidade, custos, confiabilidade, tamanho, etc.
Qualquer que seja o mecanismo ou a potência que o alimenta, este controlo é essencial um
amplificador de gastos ajustáveis, onde: k p é a sensibilidade proporcional de gastos.
Exemplo: Controlo proporcional hidráulico.
Tem a aplicação de posicionar grandes cargas, ou em geral amplificar potências.
A entrada do sistema é: x(t), (em m). A válvula BD move-se, então, permitindo simultaneamente que
uma câmara do cilindro principal se coloque em contacto com o fluido a alta pressão ps (de 13,6 a 34
MN/m2 ), e que o fluido na outra câmara retorna por uma, das tubagens de drenagem. Assim, o pistão de
força se desloca numa magnitude y(t), (em m) que se considera de saída do sistema. O movimento da
válvula BD e do pistão de força está determinado pela barra ABC.
Finalmente se aceitará que, devido as ranhuras em FG e HI tem secções rectangulares, então para
uma diferença de pressão Δp dada, os fluidos são proporcionais pela abertura Z(t) e pelas ranhuras antes
mencionadas:
qa (Δp )Z
A entrada: o movimento absoluto x(t), ( em m).
A saída: o movimento absoluto y(t), (em m).
kf b 1
pb = k pe; kp =
Aa k b
1+ f
AkA a
1
A voltagem que entra no amplificador é: ei → ae0 : e0 = k = (ei - ae0 ); e0 = .ei
1
+a
k
quando assume valores elevados (se não for muito pequeno)
1 se 5% então kα ≥20
e0 = k pei ; kp = {
α se 50% α ≥0,4, assim k p .2,5
4.4. Acção de controlo integral (I)
Este controle utiliza um integrador como controlador. O integrador é um circuito que executa a
operação matemática da integração, que pode ser descrita como o somatório dos produtos dos valores
instantâneos da grandeza de entrada por pequenos intervalos de tempo, desde o instante inicial até o final
(período de integração). Isto corresponde à área entre a curva da grandeza e o eixo do tempo, num gráfico.
Ex.: Se a grandeza for constante, G, a integral desta entre um tempo t1 = 0 e um tempo t2 será
igual a G t2, que corresponde à área, no gráfico da grandeza, de um retângulo naquele intervalo de tempo.
Se fizermos um gráfico da integral desde o tempo t1 até t2, teremos uma reta desde 0 até G t2, pois a área
(ou o somatório) irá aumentando à medida que o tempo passa.
O uso do integrador como controlador faz com que o sistema fique mais lento, pois a resposta
dependerá da acumulação do sinal de erro na entrada, mas leva a um erro de regime nulo, pois não é
necessário um sinal de entrada para haver saída do controlador, e acionamento do atuador após o período
transitório. Assim o controle é muito preciso, embora mais lento.
A relação entre a saída m(t) do controlador e o sinal de erro e(t) é:
t k
m(t ) = ki ∫ e(t )dt; transformando: m(S ) = i e(S )
0 S
dy
Ver o exemplo nestes apontamentos pag.s 6, q = c.Z; q = -A ; q(S) - transformando e
dt
k c
eliminando temos: y (S ) = - i Z(S ); ki = .
S A
A condição é de que neste sistema de controlo haja energia suficiente para fazer mover o accionador.
a)
b) em detalhes
c) reduzido
1 kf b
d) Função de transformada simplificada, Pb (S) = k p [ 1+ ] ; kp = , Ti = RC.
Ti S aA
k b
e) Resultado final, k p = f , Ti = RC
aA
Resolvendo:
e0 (S) = {(1+ RCS) [1/ k + (α + 1/ k )RCS]}ei (S) ;
b) em detalhes
c) reduzido
a) Sistema fechado: y(t) - grandeza regulável; g(t) - acção dirigente; W(S) - função de transferencia
De uma forma geral:
W1- 2 (S ) = W1(S ) + W2 (S )
W( n -1)- n (S ) = Wn -1(S ) + Wn (S )
W (S ) = W1(S ) + W2 (S ) + ... + Wn (S )
Suponhamos agora um sistema com realimentação:
Y (S )
W (S ) =
X (S )
E (S ) = X (S ) - U (S )
Y (S ) = W1(S ).E (S )
U (S ) = Wr (S ).Y (S ) = Wr (S ).W1(S ).E (S )
X (S ) = E (S ) + U (S ) = E (S ) + Wr (S ).W1(S ).E (S )
X (S ) = E (S )[1 + W1(S ).Wr (S )]
Y (S ) W1(S ).E (S )
W (S ) = =
X (S ) E (S )[1 + W1(S ) Wr (S )]
W1(S )
W (S ) =
1 + W1(S ).Wr (S )
Wr (S ) = 1
W1(S )
W (S ) =
1+ W1(S )
Função de transferencia
Y (S )
W (S ) = ;
X (S )
W1- 2 (S ) = W1(S ).W2 (S );
W3 - 4 (S ) = W3 (S ).W4 (S ).
5.1. INTRODUÇÃO
É possível representar a dinâmica de um sistema físico linear mediante a uma função do domínio de
Laplace, e dizer que, esta função em (S) denomina-se de função transferência.
A característica dinâmica de um sistema linear também pode ser descrito através de domínio de
frequências ou de séries de Fourier. Então estuda-se como obter a função resposta de frequência, que
representa o domínio de Fourier ou mesmo, a função transferência no domínio de Laplace. Posteriormente
estuda-se a obtenção da resposta dos sistemas lineares excitadas por funções periódicas ou transitórios
que se elevam pelo domínio de frequência, mediante uma série ou transformada de Fourier.
A função transferência de um sistema é igual ao de uma transformada tendo uma sua resposta,
equivalente a este impulso unitário ou da transformada da derivada na sua resposta por um passo unitário.
Conhece-se a resposta h(t) ou g(t) de um sistema pelo impulso unitário ou pelo passo unitário, pois
que, conhece-se a sua resposta através desta excitação x(t);
y (S ) = G(S ).x(s )
y (S ) = h(S ).x(S ) para excitação impulsiva unitária.
y (S ) = g(S ).x(S ) para um passo unitário.
∞
∫
u0 (t )du = 1
0
Função impulso unitário ou delta de Dirac ⇒ u0 (t ) ou δ(t ) ; u0 (t ) = 0; t ≠Δ
Aplicando a transformada de Laplace:
∞ ∞ Δ
L[u0 (t )] = ∫ (1 Δ)e-St dt = 1 Δ ∫e-St dt;
u0 (t )e -St dt = ∫
0 0 0
[
L[u0 (t )] = lim 1 Δ(- 1/ s e
Δ→0
) -St ] = Δlim
→0
[(- 1/ ΔS)e-SΔ - 1] = Δlim
→0
[(1- e- ΔS ) ΔS] = 1
[ ]
Então: f u0 (t ) = 1. A transformada de Fourier da função impulso unitário tem o mesmo valor para
todas as frequências.
F [I.u0 (t )] = I
A importância deste fenómeno é de que a densidade de amplitude do impulso I é a mesma,
independentemente da frequência dada, tal que uma excitação impulsiva sempre excita a todas as
frequências do sistema.
O impulso é uma concepção matemática que não se pode levar a cabo na prática pelo que, sua
concepção prove da prática de onde pode-se obter excitações de muito pequena duração.
Um sistema é estável se a sua saída é limitada no tempo, estando também limitada sua entrada.
O modo mais eficaz de verificar a estabilidade de um sistema é submete-lo a um determinado
72
impulso.
A resposta de um sistema de primeira ordem do tipo G(S) = a1 (1+ τS) , quando é excitado por um
impulso I.u0 (t ) . Pois que I é a magnitude do impulso que geralmente não é igual a unidade. As unidades de
I são funções de tempo.
Exemplo: I = N ; força-impulsiva
I=V; voltagem-impulsiva
Se x(S) = I, então a excitação: y (S ) = Ia1 (1 + τS )
Exp.: Seja o sistema mecânico rotacional. O sistema possui uma rigidez torsional
(
k AB em N.m.rad ) do segmento do eixo AB, e outra rigidez torsional kCD em (N.m.rad ) no segmento CD.
-1 -1
A relação n = r1 / r2 da transmissão que é um dado, tal como a constante proporcional c em (N.m.seg / rad )
entre o entorse que surgem nas palhetas através da sua velocidade angular.
Não se toma em conta a inércia das paredes rotacionais.
73
Este é um sistema agitador composto por eixos, rodas dentadas e palhetas com torces resistidas,
que são proporcionais a velocidade de rotação destas mesmas palhetas.
a)
b)
Este é a esquematização dos eixos de entrada e saída de um agitador com momentos e
desfasamentos angulares.
O modelo matemático, fig. b) mostra a relação de forças e momentos que determinam o movimento
das partes rotativas.
Os extremos AB e CD, estão representados como molas de torção, para indicar a flexibilidade dos
extremos. Como não se tem conta a massa dos eixos temos:
M A = MB = k1(φA - φB ); (1)
MC = MD = k2 (φC - φD ); (2)
Analisando agora as rodas dentadas e a palheta, sem contar com a sua inércia:
k1(φA - φB ) - Pr 1 = 0; (3 )
- Pr 2 - k 2 (φC - φD ) = 0; ( 4)
k 2 (φC - φD ) - cφC′= 0; (5 )
A relação entre φB e φC : φBr1 = -φC r2 (6)
r
A relação entre os raios: n= 1 (7)
r2
c k
Assim: 1+ 2 n 2 φD
′+ φD = -nφA ; (8)
k2 k1
74
c k
Comparando com: τ = [ 1 + 2 .n 2 ] a2 = 0; a1 = -n em s (segundos) (9)
k2 k1
φD (S) a1 c k
A função de transferencia: G(S) = = ; onde : a1 = /n; τ= [ 1+ 2 n 2 ] (10)
φA (S) 1+ τS k2 k1
Os diagramas de blocos: φA → φB φB → φC φC → φD (11)
Transformando (3) e (7) teremos:
n c
φB (S ) = φA (S ) + C SφD (S ); φC (S ) = -nφB (S ); φD (S ) = φC (S ) - Sφ (S ) .
k1 k2 D
Diagrama de bloco de equações que descrevem a resposta de 1 agitador de palhetas.
Obs.: O sinal negativo da função de transferencia (10) significa que D e A têm sentidos
opostos.
Se a constante tempo tive-se o valor de zero, o sistema seria de ordem zero porque D seria n
vezes A .
Se os eixos fossem rígidos ( k1 ; k 2 ).
75
e (S ) + i 2 (S )Z2 (S )
ei (t ) i1Z1 - i1Z2 + i 2Z2 = 0 i1(S ) = 1
Z1(S ) + Z2 (S )
i1(S )Z2 (S )
i1Z2 i 2Z2 - i 2Z3 - i 2Z4 = 0 i 2 (S ) =
Z2 (S ) + Z3 (S ) + Z4 (S )
e0 (t ) i 2Z 4 = 0 e0 (S ) = i 2 (S )Z4 (S )
A função de transferencia é: e0 (S){Z1(S)[Z2 (S) + Z3 (S) + Z4 (S)] + Z2 (S)[Z3 (S) + Z4 (S)]}= Z4 (S)Z2 (S)ei (S);
Aplicando a lei das impedancias em paralelo:
R2R3 1 1
Z1(S ) = R1; Z2 (S ) = ; Z3 (S ) = ; Z4 (S ) = .
R2 + R3 c1S (c2 + c3 )S
e (S) a1
Substituindo na função de transferencia: G(S ) = 0 = .
ei (S) 1+ τS
R1(c2 + c3 ) 1
De onde: τ = em s(segundos); a1 = ;
R1 R1 c c R1 R1 c c
(1 + + )(1 + 2 + 3 ) (1 + + )(1 + 2 + 3 )
R2 R3 c1 c1 R2 R3 c1 c1
O diagrama de blocos detalhado: (causa efeito): ei → i i i1 → i 2 i 2 → eo .
Este é o diagrama de blocos das equações que descrevem a resposta de um circuito eléctrico, em
função de suas impedâncias.
76
2ξ S2
a1 + a2 S + a3 2
a1ωn2 + a2 2ξωnS + a3S 2 ωn ωn
Então: G(S ) = = ; (5)
ωn2 (1 + τ1S )(1 + τ 2S ) (1 + τ1S )(1 + τ 2S )
1 1 1 1
Tal que: τ1 = - = (ξ - ξ 2 - 1); τ2 = - 2 = (ξ + ξ 2 - 1); (6)
r1 ωn r ωn
5.4.1. Modelo matemático. Quando o bloco se desloca da direita para a esquerda, a força f(t) se
opõe pela força elástica ky e pela viscosidade cy. A soma destas forças determinam a aceleração da massa
m.
Assim:
f (t ) - ky - cy ′
= my ′
′ (7)
c k 1
y′
′
)y ′
+(
+ ( )y = ( )f (t ) (8)
m m m
c k 1
Comparando (1) e (8) temos: 2ξωn = ; ωn2 = ; a1 =
m m m
y (S ) a1ωn2 a1
A função de transferencia: G(S ) = = 2 = ;
f (S ) S + 2ξωnS + ωn2 S 2 2ξ
+ S +1
ωn2 ωn
k c 1 m
onde ωn = (s -1); ξ= ; a1 = (em ); 2 k m - coeficiente de amortecimento crítico do
m 2 mk k k
sistema.
Define-se como valor em que deve ter um coeficiente de amortecimento do sistema para que sua
razão seja ξ de amortecimento pela sua unidade característica.
77
Exemplo: Um sistema hidráulico. Fluxo de um reservatório aberto.
O sistema mostra um tanque aberto cuja secção transversal uniforme é de uma área A (em m2).
N / m2
Conhece-se o valor das resistências hidráulicas R1 e R2, as válvulas em ( ), os fluxos q(t) em (m3/s),
m3 / s
o peso especifico do fluxo em N/m3.
Devido a longitude l da tubagem entre a válvula 1 e o tanque, se se, desejar tomar em consideração
a resistência hidráulica da tubagem e a inércia do fluxo contido nela.
78
N m3
transversal A (em m2), e resistência hidráulica em / .
m2 s
q
O fluxo na tubagem é de q (em m3/s), onde a velocidade média do fluxo é em (m/s). O
A
γAl q′
movimento do fluido determina-se a partir da lei de Newton: pa A - pb A - qRA = ( ); ( pa - pb ) - qR = Lq′
.
g A
γl
onde: L = (em N.s2/m5) é a inércia do segmento do fluido.
Ag
ρL
Em função da densidade: ρ (em kg / m3 ); L = (em kg / m4 );
A
No tanque entra o fluxo qi: ( pi - γh) - qi (R1 + R2 ) = L = Lqi′ (1)
(γh - 0) - q0R2 ) = 0 (2)
(qi - q0 = Ah′ (3)
(diferença entre ambos fluxos se acumula no tanque).
Assim:
h(S ) a1 1 m3 AR1
R3 = 0; L1 = 0 ⇒ = ; tal que : a1 = em ( ); τ= em (s ).
pi (S ) 1+ τS R N R
γ(1+ 1 ) γ(1+ 1 )
R2 R2
h(S ) a1ωn2 a1
G(S ) = = 2 = ; (*)
pi (S ) S + 2ξωnS + ωn2 S 2 2ξ
2 + ω S +1
ωn n
79
5.5. SISTEMAS DE ORDEM SUPERIOR
São aqueles sistemas em que as equações têm exponentes de ordem superior.
Exp.: O sistema mecânico massa – mola – amortecedor viscoso, com 2 graus de liberdade
onde: k1 e k2 são constantes elásticas das molas (em N/m); c1 e c2 são coeficientes de amortecimento
viscoso (em N); m1 e m2 são as massas (em kg).
d 4y d 3y d 2y df d 2y
D 4
+E 3
+F 2
+y = A
+ Cf ; 2
+B
dt dt dt dt dt
Se a mola k2 fosse rígida, o bloco m2 não se moveria e o sistema seria idêntico a este:
1 m c
Para: k2 = ∞; A = 0; B = 0; c = ; D = 0; E = 0; F = 1 ; G = 1 .
k1 k1 k1
Assim:
1
y1(S ) k1 a1
G(S ) = = = 2 ;
m c
S 2 + 1 S + 1 S + 2ξ S + 1
f (S )
k1 k1 ωn2 ωn
1 m k1 c1
onde a1 = (em ); ωn = (s -1); ξ= ;
k k m1 2 k1m1
Se neste sistema o grau de liberdade for y 2 (t ) = 0 da 4a ordem, tal sistema transforma-se em
sistema de 2a ordem.
O diagrama de blocos detalhado: f → y1 y1 → y 2.
Transformando as equações (3) e (4): y1(S) = f (S) + (c1S + k1)y 2 (S) ; y 2 (S) = (c1S + k1)y1(S )
;
2
m1S + c1S + k1 m2S 2 + (c1 + c2 )S + (k1 + k2 )
80
Exemplo: ver o sistema da buzina de áudio.
O sinal de entrada x(t) e o sinal de saída y(t) de um elemento com tempo morto ou retardo de
transporte são relacionados por
y(t) = x(t - T)
onde T é o tempo morto. A função de transferência do tempo morto é dada por:
L[x(t - T )1.(t - T )] X (s )e -Ts
Função de transferência do tempo morto ou retardo de transporte = = = e -Ts .
L[x(t )1.(t )] X (s )
Admita-se que a função de transferência do percurso directo deste sistema térmico possa ser
ke-Ts
aproximada por: G(S ) = , conforme indicado na fig. abaixo. Seja, agora,
S +1
construir um gráfico do lugar das raízes para este sistema. A equação característica deste sistema a malha
81
ke-Ts
fechada é: 1+ =0 (2.4)
S +1
Observe-se que nos sistemas com retardo de transporte, as regras de construção apresentadas
inicialmente necessitam ser modificadas. Por exemplo, o número de ramos do lugar das raízes é infinito,
uma vez que a equação característica tem um número infinito de raízes. O número de assíntotas é infinito.
Elas são todas paralelas ao eixo real do plano s.
Da eq. 2.4 obtém-se
ke -Ts
= -1
S +1
Portanto, a condição de ângulo se torna igual a
ke-Ts
= e -Ts - S + 1 = ±180 (2k + 1) (k = 0,1,2, ...) (2.5)
S +1
Para determinar o ângulo de e-Ts faz-se s = σ + jω. Obtém-se então
Obtém-se então
e -Ts = e -Tσ - jωT
Como e -Tσ um número real positivo, o ângulo de e -Tσ é zero. Portanto,
e-Ts = e- jωT = cos ωT - jsenωT = -ωT (radianos) = -57,3ωT (graus)
d
ke-Ts (ke-Ts )
lim = ds
s = -∞ S + 1 d
(s + 1)
ds s = -kTe-Ts
s = -∞
Portanto, s = - ∞ é um pólo da função de transferência a malha aberta. Consequentemente, os
lugares das raízes têm início em s = - 1 ou s = - ∞ e terminam em s = ∞, conforme k aumenta de zero a
infinito. Uma vez que o segundo membro da condição de ângulo dada pela eq. 2.5 possui um número
infinito de valores, há um número infinito de lugares das raízes conforme o valor de k (k = 0, 1, 2,...) vai de
zero a infinito. Por exemplo, se k = 1, a condição de ângulo se torna
S + 1 = ±5400 57,3ωT (graus) = ±3π - ωT (radianos)
82
Fig. 3.7 a) Construção do lugar das raízes; b) gráfico do lugar das raízes.
A construção dos lugares das raízes para k = l é a mesma que para k = 0. O gráfico dos lugares das
raízes para k = 0,1 e 2 quando T = l é mostrado na fig. 3.8.
ke-Ts
A condição de módulo estabelece que: =1
S +1
Como o módulo de e-Ts é igual ao de e-Tσ ou: e -Ts = e -Tσ e - jωT = e -Tσ
5.6.2. Aproximação do retardo de transporte ou tempo morto. Se o tempo morto T for muito
pequeno, então e-Ts poderá ser aproximado por
1
e-Ts = 1 – Ts; e -Ts =
Ts + 1
Estas aproximações são boas se o tempo morto for muito pequeno e, além disso, a função temporal
de entrada f(t) para o elemento com tempo morto for uma função suave e contínua. [Isto significa que as
derivadas segunda e de ordens superiores de f(t) são pequenas.]
Dispõe-se de uma expressão mais elaborada para aproximar o valor de e-Ts, a saber
Ts Ts 2 (Ts)3
1- +( ) - +
e-Ts = 2 8 48
Ts Ts 2 (Ts)3
1+ +( ) - +
2 8 48
Se apenas os dois primeiros termos do numerador e do denominador forem considerados, então
Ts
1-
e -Ts = 2 = 2 - Ts
Ts 2 + Ts
1+
2
Esta aproximação é usada frequentemente.
83
CAPITULO VI
a) O erro estacionário
Em alguns exemplos, determinam-se o que era 1 erro de controlo e se discutiu sobre a influência
que tinham sobre os parâmetros. Observou-se que 1 sistema de controlo não podia representar erros,
quando a perturbação ou o câmbio da regulação era 1 passo e quando era uma rampa (perturbação).
É importante ter sempre presente que o erro estacionário de controlo é 1 dos parâmetros que qualifica 1
sistema de controlo. Este se quantifica por respostas dos passos, rampas e incluindo parábolas (a integral
de uma rampa), pelo que é lógico por quanto a entrada real se pode considerar como uma combinação das
anteriores.
84
k p kv R 1 k k p kv k bR
G(S ) = . ; H (S ) = k b G(S )H (S ) = ; k= ;
γ 1 + τS 1 + τS γ
Quando:
k Assim N = 1, então o
H(S ) = 1; G(S )H(S ) = ; k = kb k p k m ;
S(1 + τmS ) sistema de controlo é de tipo "1"
85
c) Coeficientes de posição e aceleração
RESUMO:
r (t ) = 1 r (t ) = t r (t ) = t 2
1 1 1
Sistema kp
ess =
1+ k p kv
ess =
kv ka ess
ka
1
Tipo 0 k 1+ k p 0 0 ∞
1
Tipo 1 ∞ 0 k k 0 ∞
1
Tipo 2 0 0 k
k
Tipo 3 0 0 0
Esta é a tabela de coeficientes estáticos de posição, velocidade e aceleração para diversos tipos de
sistemas de controlo.
86
Dividindo o polinómio numerador de E(s)/R(s) por seu polinómio denominador, se pode desenvolver
E(s)/R(s) em uma série de potencias crescentes de s como segue:
E(S ) 1 1 1 1 2
= = + s+ s + ...
R(S ) 1 + G(s ) K1 K2 K3
Se definem os coeficientes K 1 , K 2 , K 3 , … da série de potencias como os coeficientes de erro
dinâmico.
K 1 = coeficiente de erro dinâmico de posição; K 2 = coeficiente de erro dinâmico de velocidade; K 3 =
coeficiente de erro dinâmico de aceleração.
Num sistema dado, os coeficientes de erro dinâmico estão relacionados com os coeficientes de erro
K
estático. Seja o sistema seguinte tipo 0 com realimentação unitária: G(s)= .
Ts + 1
Os coeficientes de erro de posição estático, erro de velocidade estático e erro de aceleração
estático são, respectivamente: K p =K; K v =0; K a =0
E(s ) 1 + Ts 1 TK
Como E(s)/R(s) pode ser desenvolvido na forma: = = = s + ...
R(s ) 1 + K + Ts 1 + K 1 + K
Dão-se coeficientes de erro dinâmico em termos de coeficientes de erro estático:
K 1 =1+K=1+ K p .
1+ K
O coeficiente de erro dinâmico de velocidade: K2 =
TK
Exemplo de calculo dos coeficientes de erro dinâmico
Achar os coeficientes de erro dinâmico do sistema de controlo de realimentacao unitária cuja função
10
de transferência directa esta dada por: G(s)=
s(s + 1)
E (s ) 1 s + s2
Para este sistema: = = = 0.1s + 0.09s 2 - 0.019s 3 + ...
R(s ) 1 + G(s ) 10 + s + s 2
E(s) = 0.1s.R(s) + 0.09s 2 -0.019s3R(s) + ...
No domínio do tempo o erro estacionário esta dado por
lim e(t ) = lim [0.1r ' (t ) + 0.09r ' ' (t ) - 0.019r ' ' ' (t ) + ...]
t →∞ t →∞
1 1
Os coeficientes de erro dinâmico são: K1= ; K2 = = 10 ; K3= = 11,1
0.1 0.09
CONCLUSÃO
Assim observa-se que quanto maior for o tipo de sistema, menor será o erro estacionário tal que os
seus coeficientes estacionários estáticos respectivamente são cada vez maiores.
Analise este diagrama de blocos tendo em conta: kp; kv; ka.
4(S + 2) 4(S + 2)
k p = lim G(S) = lim = ∞; kv = lim SG(S) = lim = 2;
S →0 S →0 S(S + 1)(S + 4) S →0 S →0 (S + 1)(S + 4)
4S(S + 2) 4(S + 2)
ka = lim S 2G(S) = lim = 0; kv = lim SG(S) = lim = 2;
S →0 S →0 (S + 1)(S + 4) S →0 S →0 (S + 1)(S + 4)
87
CAPITULO VII
7.1. INTRODUÇÃO
P = d/dt; operador,
ao, a2, … , an; bo, b1, …, bn constantes. y(t) grandeza regulável (saída); g(t) grandeza de entrada.
Quando o sistema tem acção de perturbação, a parte direita de (1) poderá ter mais parcelas em
função do tempo e o processo transitório determina-se pela parte esquerda da equação.
A equação (1) é diferencial e tem duas soluções:
1) solução particular da equação não homogénea, com a parte direita;
2) solução geral, com a parte esquerda nula.
y(t) = ypart (t) + ygeral (t) (2)
Caso particular de ypart a constante, corresponde a solicitação forçada e a notação seja yforçada(t).
ygeral (t), corresponde a solicitação transitória e a notação será ytrans (t), então: y(t) = yforçada(t) + ytrans(t).
O sistema é estável quando t > ∞, ytrans (t) > 0, significa que o processo transitório tende a zero.
d ny d n -1y dy
Então para o sistema (1) ficará: a0 n + a1 n -1 + + an -1 dt + an y = 0 (3)
dt dt
A solução geral ou transitória tem a forma: y geral (t ) = y tr (t ) = C.eδ t
Diferenciando a equação anterior, tomará o seguinte aspecto: a0δ n + a1δ n -1 + + an -1δ + an = 0 (4)
A equação (4) é denominada de equação característica do sistema (1).
As raízes 1 , 2 ,, n vão determinar o processo transitório do sistema (1).
Verifica-se que a equação (4) coincide com a equação (1), quando a parte direita de (1) é nula.
a0P n + a1P n -1 + + an -1P + an = 0 (5)
- raízes ou solução da equação característica, e poderá ser um número complexo qualquer.
Como na equação característica existe n raízes, a componente transitória pode ser descrita como:
y trans (t ) = C1eP1t + C2eP2t + CnePn t (6)
P1, P2,…, Pn: raízes ou soluções que podem ser qualquer número complexo.
C1, C2, …, Cn: constantes de integração determinados pelas condições iniciais (n = 1, 2, ...,n)
As raízes do sistema (1) podem ser:
1. Raiz real. Sendo P1 real, P1 = α1 e podemos ter duas situações: raízes negativas ou
positivas.
a) raiz negativa : P1 = - α1.
Da equação (6), considerando apenas a primeira parcela ficará: ytrans (t ) = C1e-α1t ,
No limite quando: t → ∞⇒C1e-α1t → 0 ,
O processo vai amortecendo.
88
b) raíz positiva : P1 = α1. A primeira parcela será: y trans (t ) = C1eα1t .
O processo é divergente.
Raiz complexa. São conjugadas (P1, P2) teremos também a situação da parte real poder
ser negativa ou positiva.
a) parte real negativa: P1,2 = -α ± jβ .
Se há pólos de laço fechado dominante complexos conjugados próximos ao eixo jω, a resposta
transitória pode apresentar excessivas oscilações ou pode ser muito lenta Portanto para garantir
características de resposta transitória rápidas e no entanto, bem amortecidas é necessário que os pólos do
laço fechado do sistema fiquem numa zona determinada do plano complexo como pode ser a região
tracejada.
Para tornar mais simples, pode-se avaliar a estabilidade dum sistema directamente, segundo os
coeficientes da equação características.
Uma condição necessária, mas não suficiente da estabilidade de uni sistema é a positividade de
todos os coeficientes da equação característica (sistema estável).
Temos estado a observar que um sistema de controlo deve produzir uma saída com uma boa
resposta transitória e apresentar o menor possível erro estacionário.
Para se obter isto é necessário um compromisso entre os parâmetros do sistema ou proteger os
sistemas de tipo mais elevados. Assim a situação é de que em ocasiões de saída (variável controlada)
aumenta indefinidamente quando a variável de referência (o controlo) ou variável perturbadora a faz em
forma limitada. Tal sistema é inadequado porque pois que não só se controla a variável de saída, como
também se pode incluir (produzir) sérias roturas no sistema.
As vezes a variável controlada não se aumenta indefinidamente, pelo que oscila com grandes
amplitudes com respeito ao valor que deverá alcançar.
Para os propósitos (compromissos) práticos é também inadequado. Para o primeiro caso o sistema
é instável. Para o segundo caso o sistema é neutral estável.
Estabelece-se de que os pólos de uma função em S, não podem se encontrar no semi-plano direito
se o sistema for estável: assim se os pólos tiverem uma parte real positiva (independentemente do valor da
parte imaginária), o sistema é instável. Se os pólos tiverem somente uma parte imaginária, o sistema é
neutralmente estável.
É lógico pensar de que um dos aspectos básicos no projecto ( ou análise ) de um sistema de
controlo deve ser determinar se este é ou não é estável mas que se ele está ou não na condição de
instabilidade.
Este último aspecto se conhece como a estabilidade relativa do sistema.
90
(a0Sn + a1Sn-1 + + an-1S + an )Y (t ) = (b0Sn + b1Sn-1 + + bn-1S + bn )X (t )
S = d dt
Y (t ) = C0es1t + C1eS2t
Exemplo: X′
(t ) = 2x(t ) - 3y (t ) X (0) = 8
Y′
(t ) = y (t ) - 2x(t ) Y (0) = 3 t ≥0
Aplicando transformada de L nestas equações:
SX (S ) - X (0) = 2 X (S ) - 3Y (S )
SY (S ) - Y (0) = Y (S ) - 2 X (S )
(S - 2) X (S ) + 3Y (S ) = 8
Assim :
2 X (S ) + (S - 1)Y (S ) = 3
Neste caso um sistema algébrico de equações lineares com relação as transformadas de funções
incógnitas.
X (S) = ΔX (S) Δ(S) e Y (S) = ΔY (S) Δ(S)
onde : Δ(S ) é determinante aos ΔX (S) e ΔY (S ) , com determinantes de suas incógnitas X(S) e Y(S).
8 3 (S - 2) 3 (8S - 17)
X (S) = ΔX (S) Δ(S) = ( ) ( )
3 (S - 1) 2 (S - 1) (S - 3S - 4) = 5 S + 1 + 3 S - 4 ;
= 2
x′
(t ) + 6 x (t ) + 3y (t ) - 14z(t ) = 0 x (0) = 1
y′
(t ) - 4 x (t ) - 3y (t ) + 8z(t ) = 0 t ≥0 condições : y (0) = -1
z′
(t ) + 2x (t ) + y (t ) - 5z(t ) = sent z(0) = 0
a)
SX (S ) - 1 + 6 X (S ) + 3Y (S ) - 14Z (S ) = 0
SY (S ) + 1- 4 X (S ) - 3Y (S ) + 8Z (S ) = 0
(
SZ(S ) + 2 X (S ) + Y (s ) - 5Z (S ) = 1 S 2 + 1 )
(S + 6) X (S) + 3Y (S) - 14Z (S) = 1
b) Na forma algébrica: - 4 X (S ) + (S - 3)Y (S ) + 8Z (S ) = -1
(
2 X (S ) + Y (S ) + (S - 5)Z (S ) = 1 S 2 + 1 )
91
1 3 - 14
-1 (S - 3) 8
X (S ) =
( 2
1 S +1 1 ) (S - 5)
[( )(
= S 4 - 5S 3 + 7S 2 + 9S - 12 S 2 + 1 )] [(S 2 - 1)(S - 2)] =
(S + 6) 3 - 14
-4 (S - 3) 8
2 1 (S - 5)
( )[ ( )] ( )
= S 3 - 4S 2 + 3S + 12 (S - 1)(S - 2) S 2 + 1 = 2 3 .1 S 2 + 1 + 2 3 .1 (S - 2) + (S - 5) S 2 + 1 ( )
A função incógnita x é:
X (t ) = - 2 3 e-t + 2 3 e2t + cos t - 5sent ;
( )[ ( )] (
Y (s) = - S3 - 2S2 + S + 6 (S + 1)(S - 2) S2 + 1 = 1 3 .1 (S + 1) - 8 15(S - 2) - 4 / 5.S / S2 + 1 + 12 / 5 S2 + 1 ) ( )
onde:
Y (t ) = 1/ 3e -t - 8 / 15e 2t - 4 / 5 cos t + 12 / 5sent
(S2 - 2S - 4) 1 1 4 1 1 S 51 1
Z (s ) = - 2 = . + . - . - .
[(S + 1)(S - 2)(S + 1)] 6 (S + 1) 15 (S - 2) 10 (S2 + 1) 30 (S2 + 1)
onde:
Z (t ) = -1/ 6e-t + 4 / 15e2t - 1/ 10 cos t - 51/ 30sent
Nos anos 1860 o Dr. E.J. Routh desenvolveu um método para determinar se a equação do
tipo: a0Sn + a1Sn -1 + a2Sn -2 + + an = 0 , ter raízes com partes reais positivas. Se aplicar o método da
equação cubica: bS 3 + cS 2 + dS + e , onde os valores de S anulam a expressão ( são os seus pólos ) da
função de transferência.
Se estes tiverem a parte real (-), o sistema será estável e se for (+) instável. Se os pólos fossem
puramente imaginários o sistema seria neutralmente estável e de todas formas inadequadas na prática.
Se aplicar este método, a equação mencionada, a condição para que os valores que a anulam
sejam (-) é que cd > be.
Para se avaliar a estabilidade de um sistema necessariamente temos:
(
W (S) = b0Sn + b1Sn -1 + + bn ) (a0Sn + a1Sn-1 + + an );
a0Sn + a1Sn -1 + a2Sn-2 + a3Sn -3 + a4Sn -4 + + an = 0
Como vimos no ponto anterior, um sistema de controlo é estável se e só se todos os pólos de laço
fechado ficam no semiplano S esquerdo.
Como a maior parte dos sistemas lineares de laço fechado têm funções de transferência de laço
fechado da forma:
b S m + b S m-1 + + bm-1S + bm
W (S ) = 0 n 1 n -1
a0S + a1S + + an -1S + an
onde, a e b são constantes e m n , se deve decompor em factores o polinómio do denominador para achar
os pólos de laço fechado.
Como este processo é muito tedioso para um polinómio de grau maior que o segundo utiliza-se o
critério de Routh, para determinar a quantidade de pólos de laço fechado que caiem no semiplano direito S
sem ter que decompor em factores o polinómio.
O critério de estabilidade de Routh diz-nos se há ou não raízes positivas numa equação polinómica
sem necessidade de resolvê-la. Este critério de estabilidade aplica-se a polinómios que tenham somente um
número í-raízes de termos.
Se aplicarmos o critério a um sistema de controlo, pode-se obter directamente a informação em
relação a estabilidade absoluta a partir de coeficiente da equação característica.
O procedimento denominado critério de estabilidade de Routh, é o seguinte:
92
1. Escrever o polinómio da forma seguinte: a0S n + a1S n -1 + + an -1S + an = 0 .
2. Se qualquer dos coeficientes é nulo ou negativo na presença de pelo menos um coeficiente
positivo, há uma raiz ou raízes que são imaginárias ou que têm, partes reais positivas. Portanto neste caso
o sistema não é estável. Se só interessa a estabilidade absoluta, não há necessidade de levar o
procedimento mais adiante.
Faz-se notar que todos os coeficientes devem ser positivos. Esta é uma condição necessária, como
se pode ver do raciocínio seguinte:
- um polinómio em S com coeficientes reais, pode ser sempre decomposto em factores lineares e
quadráticos, tais como (S + a) (S2 + bS + c), onde a, b e c são reais. Os factores lineares dão raízes reais e
os factores quadráticos dão raízes complexas de polinómio. O factor (S2 + bS + c) dá raízes com parte real
negativa somente se b e c são ambos positivos para que todas, as raízes tenham partes reais negativas,
devem ser positivas as constantes a, b, c, etc. de todos os factores. O produto de qualquer quantidade de
factores lineares e quadráticos que contêm somente coeficientes positivos sempre dá um polinómio com
coeficientes positivos. É importante notar que a condição de que todos os coeficientes sejam positivos não é
suficiente para assegurar a estabilidade.
A condição necessária, mas não suficiente de estabilidade é que todos os coeficientes da equação
anterior estejam presentes e que todos tenham sinal positivo.
3. Se todos os coeficientes são positivos, agrupar os coeficientes do polinómio em filas e colunas de
acordo com o seguinte esquema:
Sn a0 a2 a4 a6
S n -1 a1 a3 a5 a7
S n -2 b1 b2 b3 b4
n -3
S c1 c2 c3 c4
S n -4 d1 d2 d3 d4
2
S e1 e2
S1 f1
0
S g1
Os coeficientes b1, b2, b3, etc. são calculados do seguinte modo:
a a -a a a a -a a a a -a a a a -a a
b1 = 1 2 0 3 ; b2 = 1 4 0 5 ; b3 = 1 6 0 7 ; b4 = 1 8 0 9
a1 a1 a1 a1
A avaliação de b continua até que os restos sejam nulos. Se seguir-se o mesmo esquema
multiplicando em forma cruzada os coeficientes das duas filas prévias para avaliar os c, d, etc., ou seja:
b a -a b b a -a b b a -a b b a -a b
c1 = 1 3 1 2 ; c2 = 1 5 1 3 ; c3 = 1 7 1 4 ; c 4 = 1 9 1 5
b1 b1 b1 b1
d1 = (c1b2 - b1c2 ) c1 ; d2 = (c1b3 - b1c3 ) c1 ; d3 = (c1b4 - b1c4 ) c1
Este processo continua a ser completado a n-ésima fila. O conjunto completo dos coeficientes é
triangular. Faz-se notar que ao desenvolver este conjunta se divide ou multiplica uma fila completa por um
número positivo para simplificar o cálculo numérico subsequente sem alterar a conclusão em relação a
estabilidade.
1. O critério de estabilidade estabelece que a quantidade de raízes da equação anterior com partes
reais positivas é igual ao número de trocas de sinais dos coeficientes na primeira coluna do conjunto. Faz-
se notar que não se necessita de conhecer os valores exactos dos termos na primeira coluna, pois só
interessa os seus sinais.
A condição necessária e suficiente para que todas as raízes da mesma equação fiquem no
semiplano S esquerdo é que todos os coeficientes da equação sejam positivos e todos os termos na
primeira coluna do conjunto tenham o sinal positivo.
93
Condições (todos coeficientes presentes e do mesmo sinal)
S 4 + 2S 3 + 3S 2 + 4S + 5 = 0
3 2
a0S + a1S + a2S + a3 = 0
S4 - 1 3 5
a0 a2
S3 - 2 4
a1 a3
(a1a2 - a0a3 ) a1 S 2 - (6 - 4) 2 (10 - 0) 2
a3 S1 - (4 - 10) 1 = -6
S0 - 5
Raízes imaginárias
y = Ae-αt sin( βt + ψ ); S = α ± iβ
94
Obs.: Os cálculos podem ser realizados com o número complexo Z e o resultado final colocar na
forma (a + bi) da qual se toma a parte real e a parte imaginária conforme aquilo em que estiver-mos
interessados.
há troca de sinal: uma vez que a
S 4 + 2S 3 + 3S 2 + 4S + 5 = 0
S 3 + 2S 2 + S + 2 = 0
raiz real é
4
S 1 3 5
S3 -1 1 1 1 ⊕
3
S 1 2
S2 -2 2 2 2 0 0
S2 1 5 ⊕
S1 - 0 ≈ε 0 ⊕
S1 - 3 A B
S0 -2 2
S0 5
1 1 1
G(S ) = = = ; Não há troca de sinal
2 2 3
(S - 1) (S + 2) (S - 2S + 1)(S + 2) S - 3S + 2
1
G(S ) = ; 2 48 -50
S + 2S + 24S + 48S 2 - 25S - 50
5 4 3
S 3 - 3S + 2 = 0 8 96
5
S2 ⇒ 0 ⇒instável S 1 24 - 25
24 -50
4
S3 1 -3 S 2 48 - 50
112,6
S 2
0 2 S3 0 0
- 3ε - 2 vai - se a linha anterior à linha dos zeros -50 1
S1 2 48 - 50
ε
raiz real
S0 2 P (S ) = 2S 4 + 48S 2 - 50
dp(S )
= 8S 3 + 96S
dx
k k
G(S ) = 2 =
S(S + S + 1)(S + 2) + k S + 3S + 3S 2 + 2S + k
4 3
6k 14 7
S4 1 3 k 2- = 0 ⇒k = =
7 6 3
S3 3 2 6k
2- <0
2 7
S 3,5 k
6k
7 - 3k 2(7 - 3k ) 6k 2<
S1 = = (2 - ) 7
7/2 7 7 14 14 7
S0 k < k ⇒k > ⇒k >
6 6 3
7
2. - 3k 14 - 9k 9 9 9 14
3 = = 2 - k; 2- k > 0 ⇒- k > -2; k<
7/3 7 7 k 7 9
95
S 3 + 4S 2 + 5S + 10
S3 1 5
S2 4 10
10
S1
4
S0 10
S3 2 -3
10
2
S 1 10 G(S ).1 S(S - 1)(2S + 3) 10
W (S ) = = =
S1 - 23 1 + G(S ).1
1+
10 2S + S 2 - 3S + 10
3
0 S(S - 1)(2S + 3)
S 10
H(S ) = 1
k k
G′(S ).1 S(S + 1)(S + 2) S(S + 1)(S + 2) k
G(S ) = = = =
1 + G′
(S ).1 k k + S(S + 1)(S + 2) k + S(S + 1)(S + 2)
1+
S(S + 1)(S + 2) S(S + 1)(S + 2)
S3 a0 a2
S2 a1 a3
a1a2 a0 a3
S1
a1
S0 a3
A condição de todas as raízes tenham partes reais negativas está dada por: a 1a2 > a0a3
S4 1 3 5
S3 2 4
2
S 1 5
a1a2 - a0a3
S1 = -6
a1
S0 5
Neste exemplo o número de mudanças do sinal dos coeficientes na primeira coluna, é dois. Isto
significa que há duas raízes reais positivas.
96
Faz-se notar que o resultado é invariável mesmo que se multipliquem ou dividimos os coeficientes
de qualquer fila por um número positivo para simplificar os cálculos.
S4 1 3 5
3
S 2 4
1 2
S2 1 5
S1 -3
0
S 5
S3 1 1
S2 2 2
1
S 0 ≈ε
S0 2
Se o sinal do coeficiente sobre o zero (є) é o mesmo que o que está debaixo dele, isto indica que há
um par de raízes imaginárias, ou seja duas raízes S = ± jw.
No entanto, se o sinal do coeficiente sobre o zero (є) é contrário ao que está debaixo dele, isto
indica que há uma troca de sinal.
Por exemplo, para a equação seguinte:
S3 - 3S + 2(S – 1)2(S + 2)
teremos os seguintes coeficientes:
S3 1 -3
2
S 0 ≈ε 2
2
S1 -3- 0
ε
S0 2
Há uma mudança de sinal dos coeficientes na primeira coluna. Isto coincide como resultado
correcto o indicado na forma de factores da equação polinómica.
• se todos os coeficientes calculados numa fila são nulos isto indica que há raízes de igual valor
radialmente opostos no plano S; quer dizer, duas raízes reais com igual valor e sinal oposto e/ou duas
raízes imaginárias conjugadas. Neste caso pode-se continuar a avaliação de resto do conjunto, formando
um polinómio auxiliar com os coeficientes da última fila e usando os coeficientes da derivada deste
polinómio na próxima fila. Essas raízes com igual valor e colocadas em forma radialmente opostas no plano
S, podem ser achadas resolvendo o polinómio auxiliar que é sempre par. Para um polinómio auxiliar de grau
2n há n pares de raízes iguais e opostas.
Por exemplo, seja a seguinte equação: S5 + 2S4 + 24S3 + 48S2 – 25S – 50 = 0.
O conjunto de coeficientes é o seguinte:
S4 1 24 - 25
2
S 2 48 - 50
S3 0 0
Os termos da S3 são nulos. Então se forma do polinómio auxiliar com os coeficientes da fila S4.
O polinómio auxiliar P(S) é: P(S) = 2S4 + 48S2 - 50.
97
que indica que há dois pares de raízes de igual magnitude e sinal oposto. Esses pares obtêm-se resolvendo
a equação polinómica auxiliar P(S) = 0.
dP(S )
A derivada de P(S) em relação a S é: = 8S 3 + 96S .
dS
Substituem-se os termos na fila S3 com coeficientes da última equação, quer dizer, 8 e 96. O
conjunto de coeficientes converte-se em:
S5 1 24 - 25
4
S 2 48 - 50
3
S 8 96
2
S 24 - 50
S1 112,7 0
0
S - 50
E podemos ver que há uma troca de sinal na primeira coluna do novo conjunto. Portanto, a equação
original tem uma raiz com parte real positiva.
Aplicação do critério de estabilidade Routh na análise de sistemas de controlo.
O critério de estabilidade de Routh é de utilização limitada na análise de sistemas lineares de
controlo principalmente porque não sugere como melhorar a estabilidade relativa ou como utilizar um
sistema instável. No entanto, é possível determinar os efeitos da modificação de um ou dois parâmetros de
um sistema examinando os valores que produzem a instabilidade.
Considerar o problema de determinar a faixa de estabilidade do valor de um parâmetro.
Seja o sistema, na figura a seguir, em que se determinará a faixa de K em relação a estabilidade.
C(S ) k
A função de transferência de laço fechado é: W (S ) = = 2
.
R(S ) S(S + S + 1)(S + 2) + k
A equação característica:
S4 1 3 k
3
S 3 2 0
7
S2 k
3
9
S1 2- k
7
S0 k
Para que haja estabilidade, K deve ser positivo, como há de sê-lo também os coeficientes na
primeira coluna.
Portanto 14/9 > k > 0.
Quando k = 14/9, torna um sistema oscilatório e matematicamente a oscilação mantém-se em
amplitude constante.
Exemplo:
S 2 + 3S 2 + 2S + k
S3 1 2
2
S 3 k
1 (6 - k ) 3 → k = 6
S
S0 k
98
S 3 + 3S 2 + 2S + 6 = 0
3S 2 + k = 3S 2 + 6 = 0 ⇒S 2 + 2 = 0 ⇒S = ±i 2;
S 2 = -6 / 3
k
S = ±i k 3 = ±i 6 3 = ±i 2; G(S ) =
(iω)3 + 3(iω)2 + 2(iω) + 6 = 0
( )
S (S + 4)(S + 6) S 2 + 1,4S + 1
k - 3ω2 = 0 k = 3ω2 = 3 2 ( )2 = 6
2ω - ω3 = 0 ω(2 - ω2 ) = 0 ⇒ ω1 = 0; ω2 = ± 2;
Exemplo:
S(S + 1)(S + 2) + k = 0 ; S 3 + 3S 2 + 2S + k = 0
S3 1 2 a b
S2 3 k c d
6-k
S1
3
S0 k
10(S + 1)
G(S ).1 S(S - 1)(S + 5) 1 1 1
W (S ) = = ; 2- k ⇒2 > k; 0 < k < 6; k <2 k <6
1+ G(S ).1 10(S + 1) 3 3 3
1+
S(S - 1)(S + 5)
99
A ideia básica do método do lugar das raízes, é que os valores de S que fazem a função de
transferência ao redor do laço igual a - 1 vem satisfazer a equação característica do sistema.
O lugar das raízes da equação característica do sistema de laço fechado ao variar o ganho desde
zero até infinito, dá o nome ao método. Neste diagrama vemos claramente as contribuições de cada pólo ou
zero às posições dos pólos de laço fechado.
O método do lugar das raízes, permite encontrar os pólos de laço fechado, partindo de pólos e
zeros de laço aberto tomando o ganho como parâmetro.
Este método evita as dificuldades inerentes às técnicas clássicas, dando uma apresentação gráfica
de todos os pólos de laço fechado, para todos os valores de ganho da função de transferência de laço
aberto.
Ao desenhar um sistema de controlo linear verifica-se que o método do lugar da raiz é muito útil
pois indica a forma de se modificar as posições os pólos e os zeros de laço aberto para que a resposta
cumpra com as especificações do comportamento do sistema.
Como o método é um procedimento gráfico para achar as raízes da equação característica,
oferece-nos um procedimento gráfico eficiente para achar as raízes de qualquer equação polinómica no
estudo de sistemas físicos.
C(S) G(S)
A função de transferência de laço fechado é: W (S) = = .
R(S) 1+ G(S)H(S )
Obtém-se a equação característica do sistema de laço fechado fazendo o denominador direito igual
a zero.
1+ G(S)H(S) = 0; G(S)H(S) = -1
Como G(S)H(S) é uma magnitude complexa podemos dividir em duas equações, os ângulos e os
valores absolutos em ambos membros, respectivamente para obter:
- condição de ângulo: arg[G(S)H(S)] = ±180(2k + 1); k = 0, 1, 2, 3, ...
- condição de amplitude: G(S)H(S) = 1.
Os valores de S que cumprem as condições de ângulo, são as raízes da equação característica ou
pólos de laço fechado. O diagrama dos pontos do plano complexo que satisfazem a condição de ângulo,
somente são o lugar das raízes.
As raízes da equação característica (os pólos de laço fechado) correspondentes a um determinado
valor de ganho, podem ser determinados da condição da amplitude.
Já o sistema que se vê na figura a seguir:
k
A função de transferência de laço aberto é: G(S)H(S) = .
S(S + 1)
C(S) k
A função de transferência de laço fechado é: = 2 .
R(S) S + S + k
A equação característica é: S2 + S + k = 0.
Deseja-se encontrar o lugar das raízes desta equação ao variar k desde 0 até infinito.
1 1- 4k 1 1- 4k 1 1- 4k
As raízes da equação característica são: S1,2 = - ± ; S1 = - + ; S2 = - -
2 2 2 2 2 2
As raízes são reais para k = 1/4 e complexas para todos os valor de k.
A figura a seguir indica o lugar das raízes, e tem como parâmetro o ganho k.
100
As setas indicam o sentido de deslocamento das raízes ao crescer k. Uma vez desenhado-o
diagrama pode-se encontrar imediatamente o valor de k que dá uma raiz ou pólo de laço fechado, num
ponto desejado.
Do diagrama podemos -fazer a seguinte análise:
- podemos ver que os pólos de laço fechado correspondentes a k = 0 são os mesmos que os pólos
de G(S)H(S).
- crescer o valor de k de zero a 1/4, os pólos de laço fechado movem-se para (-1/2, 0) e encontram-
se sobre o eixo real, correspondendo a um sistema sobre amortecido.
- para k = 1/4, os dois pólos reais de laço fechado unem-se, correspondendo a um sistema
criticamente amortecido.
- ao passar k de 1/4, os pólos de laço fechado separam-se do eixo real, tornando-se complexos, e
como a parte real dos pólos de laço fechado é constante para k > 1/4, o sistema torna-se sub amortecido.
- para um dado valor de k, um dos pólos conjugado de laço fechado desloca-se para S = - 1/2 + j∞
enquanto que o outro desloca-se para S = - 1/2 - j∞.
Podemos mostrar que qualquer ponto do lugar das raízes satisfaz a condição de ângulo, que é:
k
arg = - arg[S ] - arg[S + 1] = ±180(2k + 1) ; (k = 0, 1, 2, 3, …).
S(S + 1)
Seja o ponto no lugar da raiz indicado na figura a seguir:
Exemplos
G(S).H(S)
W (S) = ; 1+ G(S).H(S) = 0; G(S).H(S) = -1
1+ G(S).H(S)
1. A condição do ângulo: arg[G(S) H(S)] = ±180(2k + 1); k = 0,1,2,... .
k
k S(S + 1) k
2. Condição de amplitude: G(S) H(S) = 1; G(S) = ; W (S ) = = 2 .
S(S + 1) k S +S +k
1+
S(S + 1)
S 2 + S + k = 0; ⇒1) arg(S 2 + S + k ) = ±180(2k + 1); ⇒2) S2 + S + k = 1
1 1 4k 1 1 4k 1
S1 = - + ; S2 = - - ; 1- 4k ≥0; 4k ≤1⇒k ≤ .
2 2 2 2 4
102
1
A k< ⇒ o sistema está super - amortecido
4
1
B k= ⇒ Amortecimento crítico(as 2 raízes fundem - se)
4
1
C k> ⇒ o sistema é sub - amortecido.
4
S = a + iω;
G(S).H(S)
W (S) = ; 1 + G(S).H(S) = 0; G(S).H(S) = -1; S(S + 1) = -k
1+ G(S).H(S)
k
G(S ) = =1
S(S + 1)(S + 2)
S2 + S + k = 0
⇒1) arg(S 2 + S + k ) = ±180(2k + 1)
⇒2) S2 + S + k = 1
1 1 4k 1 1 4k 1
S1 = - + ; S2 = - - ; 1- 4k ≥0; 4k ≤1⇒k ≤ .
2 2 2 2 4
103
lim G(S) = lim k [S(S +1)(S +2 )] = lim k S 3 ;
S →∞ S →∞ S →∞
- 3arg(S ) = ±180(2k + 1); arg(S ) = ± 180 3 (2k + 1)
+ 60 ⇒ k = 0; - 60 ⇒ k = 0; ± 180 ⇒ k = 1
[ ]
W (S ) = [k S(S + 1)(S + 2)] {1 + [k S(S + 1)(S + 2)]} = k [S(S + 1)(S + 2) + k ] = k S 3 + 3S 2 + 2S + k ;
f (S ) = S 3 + 3S 2 + 2S + k (
⇒ k = - S 3 + 3S 2 + 2S )
2
df (S ) ds = 3S + 6S + 2 = 0 ( 2
dk ds = - 3S + 6S + 2 )
S = -2 + 36 24 2 = -2 + 12 2 = -0,423 ⇒ k = 0,385 = -2 - 36 24 2) = -1,577 ⇒ k = -0,385
S=0 ⇒ k =0
O lugar de ganho constante para este sistema foi obtido da condição de módulo:
K
G(S )H (S ) = =1 S(S + 1) = K
S(S + 1)
Os pontos que satisfazem esta equação para um determinado valor de K, constituem um lugar de
ganho constante.
Exemplo: Seja o sistema que se vê na figura a seguir, construir
104
K
Para este sistema: G(S) = H(S) = 1 K > 0
S(S + 1)(S + 2)
- condição de ângulo
K
arg[G(S )] = arg [ ] = - arg(S ) - arg(S + 1) - arg(S + 2) = ±180(2K + 1)
S(S + 1)(S + 2)
K
- condição de amplitude: G(S ) = =1
S(S + 1)(S + 2)
PROCEDIMENTOS
7.5.1.1. Determinar os lugares da raiz sobre o eixo real
- colocar os pólos de laço aberto S = 0, S = - 1; S = - 2 no plano complexo;
- colocar os zeros de laço aberto no plano complexo (neste caso não há);
- simbologia usada: x - polos; 0 - zeros.
A quantidade de lugares das raízes individuais para esse sistema é três, o que é igual ao número de
pólos de laço aberto.
Para determinar os lugares das raízes sobre o eixo real, escolhem-se pontos de prova S.
- se o ponto de prova estiver sobre o eixo real positivo. arg(S) = arg(S + 1) = arg(S + 2) = 0.
Isto mostra que não satisfaz a condição de ângulo, não havendo portanto lugar das raízes no eixo
real postivo.
Se o ponto de prova estiver entre 0 e - 1.
arg(S) =180º, arg(S + 1) = arg(S + 2) = 0º; - arg(S) - arg(S + 1) - arg(S + 2) = - 180º
E vemos que satisfaz a condição de ângulo.
Portanto esta porção do eixo corresponde ao lugar das raízes.
- Se eleger-se um ponto de prova entre - 1 e - 2. arg(S) = arg(S + 1) = 180º, arg(S + 2) = 0º.
E concluímos também que como não satisfaz a condição de ângulo, o eixo real entre - 1 e - 2 não é
parte do lugar das raízes.
- Se o ponto eleito estiver sobre o eixo real negativo entre - 2 e , satisfaz-se a condição de
ângulo.
Resumindo existem lugares da raiz sobre o eixo negativo entre 0 e - 1 e entre - 2 e .
105
ao ponto de ruptura.
Na realidade, o cálculo dos valores de K correspondente a S = 0,423 e S = - 1,577 dão:
K = 0,385 para S = - 0,423; K = - 0,385 para S = -1,577
Os valores de K devem ser positivos.
7.5.1.4. Determinação dos pontos em que os lugares das raízes criam o eixo imaginário
Pode-se achar esses pontos utilizando o critério de Routh.
A equação característica do sistema é, S 3 + 3S 2 + 2S + K = 0 logo:
S3 1 2
2
S 3 K
6-K
S1
3
S0 K
O valor de K que anula o termo S1 na
primeira coluna é K = 6.
Pode-se achar os pontos de cruzamento com o eixo imaginário resolvendo a equação auxiliar obtida
na fila S2.
3S2 + K = 3S2 + 6 = 0; S = ±j 2
As frequências nos pontos de corte com o eixo imaginário são ω = ± 2 e o valor correspondente é
K = 6.
Um procedimento alternativo é fazer S = jω na equação característica.
( jω)3 + 3( jω)2 + 2( jω) + K = 0; (K - 3ω2 ) + j (2w - ω3 ) = 0
Igualando tanto a parte real como a imaginária, obtém-se
K - 3ω2 = 0 2ω - ω3 = 0
ω=± 2 K =6
Baseado nas informações obtidas nos passos prévios, desenha-se o diagrama completo.
7.6. Resumo das regras gerais para construir o lugar das raízes
Para um sistema complicado com muitos pólos e zeros de laço aberto, pode parecer complicado
construir um diagrama de lugar das raízes. Colocando os pontos particulares e assimptotas e calculando os
ângulos de saída desde os pólos complexos, pode-se construir a forma geral dos lugares das raízes sem
dificuldade.
Seja o sistema representado na figura a seguir:
106
- traçam-se os pólos de zeros de laço aberto no plano S.
7.6.2. Achar os pontos de inicio e fim dos lugares da raiz e também a quantidade de raízes
individuais
Os pontos correspondentes a K = 0 são pólos de laço aberto.
O diagrama do lugar das raízes há de ter tantos ramos tanto quanto tem a equação característica
em raízes. E normalmente, a quantidade de raízes é igual a dos pólos de laço aberto, por estarem sempre
em maior quantidade que os zeros.
7.6.3. Determinação dos lugares das raízes sobre o eixo real
O lugar da raiz sobre o eixo real são determinados por pólos de laço aberto e os zeros que estão
sobre o mesmo.
Os pólos complexos conjugados e os zeros da função de transferência de laço aberto, não tem
efeito na colocação dos lugares da raiz sobre o eixo real porque a contribuição angular de um par de pólos
ou zeros complexos é 360° no eixo real.
Cada porção do lugar das raízes no eixo real, estende-se sobre uma faixa desde um pólo ou zero,
até outro pólo ou zero.
Ao construir o lugar das raízes no eixo real escolher pontos de prova.
7.6.4. Determinação das assimptotas do lugar de raízes
±180(2k + 1)
angulo de assimptota = (k = 0, 1, 2, ...) .
n-m
n - número de polos finitos de G(S)H(S); m número de zeros finitos de G(S)H(S).
Para K = 0 corresponde às assimptotas com ângulo mais pequeno em relação ao eixo real.
Ainda que K tome um infinito número de valores ao incrementar-se, o ângulo repete-se e a
quantidade de assimptotas diferentes é: n – m.
Todas as assimptotas intersectam-se sobre o eixo real e o valor da intersecção é obtido pela
n m
∑- ∑
( p1 + p2 + + pn ) - ( z1 + z2 + + zm ) i =1 j =1
seguinte expressão: + σ a = ; + σa = -
n-m n-m
O valor a é um valor real e é a centroide dos pólos e zeros de G(S)H(S).
107
Pode-se ver que este sistema é estável somente em faixas limitadas do valor K, como podemos
ver, 14 > K > 0; 195 > K > 64 e é instável para 64 > K > 14 e K > 195.
Um sistema deste tipo recebe o nome de sistema condicionalmente estável.
Na prática os sistemas condicionalmente estáveis são indesejáveis, porque a estabilidade
condicional é perigosa.
Neste sistema:
K (1- T1S)
G(S) = H(S) = 1
S(TS + 1)
Este sistema é de fase não mínima, porque apresenta um zero no semipiano direito de S.
Para este sistema a condição de ângulos:
K (TaS - 1) K (TaS - 1) K (TaS - 1)
arg[G(S )] = arg[- ] = arg[ ] + 180 = ±180 (2K + 1); (K = 0, 1, 2, ); arg[ ] = 0
S(TS + 1) S(TS + 1) S(TS + 1)
Do diagrama vemos que o sistema é estável para valores de ganho menores que 1/Ta.
7.8. Configurações típicas de pólos e zeros. Seus correspondentes lugares das raízes
Veremos a seguir diversas configurações de pólos e zeros de laço aberto e os seus
correspondentes lugares das raízes.
O esquema de colocação dos lugares das raízes depende unicamente da separação relativa entre
pólos e zeros de laço aberto.
Se a quantidade de pólos de laço aberto excede em três ou reais a quantidade de zeros finitos, há
um valor de ganho K depois do qual os lugares da raiz entram no semiplano direito S, e portanto, o sistema
pode tornar-se instável.
Um sistema estável deve ter todos os seus pólos de laço fechado no SPE de S.
108
109
CAPITULO VIII
8.1. INTRODUÇÃO
A análise de Nyquist, no método de resposta de frequência, é essencialmente produzida em
gráficos para determinar a estabilidade relativa ou absoluta de um sistema de controlo de laço fechado. A
informação acerca da estabilidade é a avaliação directa que proporciona um gráfico sinosoidal de uma
função de transferência W (iω) ou GH(iω), tal que o sistema com feedback tem sido representado na forma
canónica.
Existem razões serias em que, o método de Nyquist pode ser determinante para permitir transmitir
informações a cerca da estabilidade de um sistema.
O método de Nyquist nos sistema manuais ( não automáticos ), em que a aproximação necessária é
baseada no tempo, dando os resultados exactos nos campos absolutos e relativos em relação a
estabilidade do sistema.
As técnicas de Nyquist, são somente utilizadas para se obter as informações acerca das funções de
transferência de seus componentes nos sistemas para respostas de frequências de dados experimentais.
Substituindo em (1): (S2 - ω2 ) = (S - iω)(S - iω) ⇔Y (s) = G(s) (ωXM ) [(S - iω)(S - Iω)] ; (3)
Substituindo em (2) a (3):
B1 = lim [(G(s )ωX M ) (S - iω)] = ( X M 2i )G(-iω) ; (4)
s →iω
B2 = lim [(G(S )ωX M ) (S - iω] = ( X M 2i )G(iω) (5)
s →iω
a) este é um sistema mecânico composto por uma mola e amortecedor em paralelo com a massa e
excitado por uma por uma força arbitrária.
Solução:
A resposta estacionária é expressa pelo valor : Yest(t) , quando lhe é aplicada uma força
f (t ) = Fpsenωt ; Aplicando a SEGUNDA LEI DE NEWTON pela massa m:
f (t ) - ky - cy ' = my ''
;
y '' + (c m)y ' + (k m)y = f (t ) m
Transformando com base (1*):
(S 2 + (c m)S + k m)Y (s) = f (s) M ; [(
G(S ) = Y (s ) f (S ) = 1 m S 2 + (c m)S + k m ; )]
k c c
( - ω2 ) - (i ω) ( ω)
1 1 m m 1 m
G(iω) = = [ ]; G(iω) = ; φ = arctg [ ]
k c m k c k c k
m[( - ω2 ) + (i ω)] ( - ω2 ) + ( ω)2 m ( - ω2 ) + ( ω)2 ( - ω2 )
m m m m m m m
it
dX1 dt iX 1M e
T22 X 2 M (i)2 eit ei T1 X 2 M (i)eit ei X 2 k1 X1 k2 X1M eit (i) .
Dividindo por e it :
T22 X 2 M (i ) 2 ei T1 X 2 M (i )ei X 2 e it k1 X 1M e it k2 X 1M (i )
2 ;
T2 X 2 M (i )ei T1 X 2 M ei (i ) X 2 M ei k1 X 1M k2 X 1M (i )
X 2 M T22 (i)2 ei T1 (i)ei ei X1M k1 k2 (i) ;
X 2 X 2M e
i (t )
it
;
X 1 X 1M e
[ ]
X 2M e iψ T22 (iω)2 + T1(iω) + 1 = [k1 + k2 (iω)]X1M ; [ ]
X 2M X1M = [k1 + k 2 (iω)] 1 + T1(iω) + T22 (iω)2 e iψ ;
W (iω) = Aeiψ ;
( X 2M X1M )e iψ = W (iω) ⇒{
W (iω) = U (ω) + V (ω)i
[
Módulo A(W ) = X 2M X1M onde : ]
ψ(ω) → ângulo de fase; ψ < 0 → ângulo de retardamento; ψ > 0 → ângulo de adiantamento
[ ] [ ]
W (iω) = [k1 + k2 (iω)] 1 + T1(iω) + T22 (iω)2 = [k1 + k2 (iω)] 1- T22ω2 + T1(iω) = [k1 + k2 (iω)] 1- T22ω2 + iωT1 [( ) ]
W (iω) = A(ω) = (k12 + k22ω2 ) (1- T22ω2 )2 + T12ω2
Para se obter a parte real e a imaginária da função transferência é necessário:
1. Libertar o imaginário do denominador multiplicando o numerador e o denominador por um número
complexo conjugado.
2. Separar a parte real da imaginária.
Departamento de Engenharia Mecânica da Faculdade de Engenharia da Universidade Agostinho Neto 112
Doutor Eng. Joaquim A. G. Hamuyela, Ph. D.; Eng. Tatiana Olegovna MSc.
W (iω) = A(iω) ⇒W (iω) =
[(k1 + k2iω)((1- T22ω2 ) + T1iω)]
[((1- T22ω2 ) + T1(iω))((1- T22ω2 ) - T1iω)]
W (iω) =
[k1(1- T22ω2 )+ k2T1ω2 ]+ k2ω(1- T22ω2 )- k1T1ω i
[(1- T22ω2 )T12ω2 ] (1- T22ω2 )+ T12ω2
U ( ω) V ( ω)
Seja as seguintes transferências:
( ) ( )[ (
W (iω) = 2 (iω + 1) = 2(- iω + 1) [(iω + 1)(1 iω)] = (2 - 2iω) 1 + ω2 = 2 1 + ω2 - 2ω 1 + ω2 i )]
( )( )
tgψ = - 2ω (1 + ω2 ) 2 (1 + ω2 ) = -ω; ρ= (22 + (-2ω)2 ) (1+ ω2 )2 = (
2 1 + ω2 ) (1+ ω2 ) = 2 1 + ω2
Diagramas logarítmicos :
2º Caso:
2 ; A(ω)=k1/ω
1
Factor integral
L(W ) = 20 log A(ω) = 20 log k1 ω = 20 log k1 - 20 log ω;
Exemplo:
X 1 U1
Elo periódico (Elo diferencial com retardação)
X2 U2
I: Momento de inércia
(I k1)(dΩ dt ) + Ω = (kM k1)X1 ; k = kM k1 ; T = I k1 ; T dΩ dt + Ω = k.X1
L(ω) = 20 log A(ω); L(ω) = 20 log K 1 + ω2T 2 ,⇒L(ω) = 20 log k + 20 log 1 + ω2T 2
L(ω) = 20 log k - 20 log 1 + ω2T 2 = 20 log k - 20 log ω2T 2 = 20 log k - 20 log ωT = 20 log k ωT = 0 ⇒ω = k T
( ) ( ) (
L(ω) = k (1 + iωT ) = (k (1 - iωT )) 1 + ω2T 2 = (k - kiωT ) 1 + ω2T 2 = k 1 + ω2T 2 - (kiωT ) 1 + ω2T 2 ; ) ( )
[ (
tgψ = (kωT ) 1 + ω T 2 2 )] [k (1 + ω T )] = -ωT ⇒
2 2
ψ = -arctgωT ;
( )
L(ω) = k 1 + ω2T 2 , suponhamos que: L(ω) = k (1 + ST )
L(ω) = k (1+ iωT ) ⇒ L(ω) = A(ω) = k 2 1+ ω2T 2 ⇒L(ω) = 20 log A(ω) = 20 log k 1+ ω2T 2 = 20 log k + 20 log 1+ ω2T 2
T 2S 2 X 2 + 2ξTSX2 + X 2 = kX1; ( )
X 2 1 + T 2S 2 + 2ξTS = kX1
(
W (S ) = X 2 X1 = k 1 + T 2S 2 + 2ξTS ; ) W (iω) = k (1+ T 2 (iω)2 + 2ξ iωT ) = K (1- T 2ω2 + 2ξ iωT ) =
= [k (1- T 2ω2 - 2ξ iωT )] [(1- T 2ω2 + 2ξiωT )(1- T 2ω2 - 2ξ iωT )] = k [(1- T 2ω2 ) - 2ξ iωT ] (1- T 2ω2 ) + 4ξ 2ω2T 2
2
=
[( )
W (iω) = K 1- ω2T 2 + 2ξ iωT ; ] W (iω) = A(ω) = k 2 (1- T 2ω2 )2 + 4ξ 2ω2T 2 = k (1- T 2ω2 )2 + 4ξ 2ω2T 2
2kξωT
tgφ = b a = -
(1- T 2ω2 )2 + 4ξ 2ω2T 2 (
= - 2ξωT 1- T 2ω2 ; )
k (1- T 2ω2 ) (1- T 2ω2 ) + 4ξ 2ω2T 2
2
ξ - amortecimento; ω - frequência
b) Elo oscilatório:
( )
1. Equação de equilíbrio: T 2 d 2 X2 dt 2 + 2ξT (dX2 dt ) + X2 = kX1, onde = amortecimento,
W (i ) A( ) k 2
1 T 4 T k 1 T 4 T
2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2
ξ - amortecimento; ω - frequência
L(ω) = 20 log A(ω) = 20 log k - 20 log 1- T 2ω2( )2 + 4ξ 2ω2T 2 ; ω << 1 T ⇒L(ω) = 20 log k
Ponto de inversão: ω = 1 T
W = k iω = ki - ω = - ki ω = 0º- ki ω = -arctg (k ω) 0º = -arctg∞= -90º
∞ ∞ n ∞
e iθ = ∑i n θ n n!; [
e -iθ = ∑(- i ) θ n n!⇒e iθ + e -iθ = ∑θ n n! i n + (- i )n ]
n =0 n =0 n =0
Para n = 0⇒2 : 1
n = 1⇒0; n = 2 ⇒θ 2 2! (- 1- 1) = -θ 2 = -2 θ 2 2!; n = 3 ⇒0; ( )
n = 4 ⇒ θ 4 4! 2∀n
Exp.: Sistema de circuito fechado definido pelos termos de respostas de frequência da função com
elementos de retroalimentação G(iω). (C R)(iω) = G(iω) (1+ G(iω))
[
= eiθG 1 + G(iω) eiθG ]2 [G(iω) [G(iω)eiθG (1+ G(iω) eiθG )] = 1 (1+ G(iω)eiθG ) = 1 (1+ G(iω))
Então:
[C(iω) R ] ( )
S [G(iω] = 1 (1 + G(iω)) = 1 (2 + iω) = (2 - iω) 4 + ω2 tal que G(iω) é real,
Exemplo: Achar a sensibilidade da função transferência T = (A1 + kA2 ) (A3 + kA4 ) , com respeito ao
parâmetro k, sendo: SkT = k (A2 A3 - A1A4 ) [(A3 + kA4 )(A1 + kA2 )] ,
Segundo a definição, a sensibilidade de T, com respeito ao parâmetro k é: SkT = d lnT d ln k = (dT dk )(k T ) .
[ ]
Agora: dT dk = A2 (A3 + kA4 ) - A4 (A1 + kA2 ) (A3 + A4k )2 = (A2 A3 - A1A4 ) (A3 + kA4 )2
[ ][ ]
Mas : SkT = (A2 A3 - A1A4 ) (A3 + kA4 ) k (A3 + kA4 ) (A1 + kA2 ) = k (A2 A3 - A1A4 ) (A3 + kA4 )(A1 + kA2 ) [ ]
A(ω) = W (iω) = k (1- T 2ω2 )2 + 4T 2ξ 2ω2
2. Frequências de ressonância
Derivando a expressão anterior, obteremos: ωr = (1 T ) 1- 2ξ
A(ω) = k ω
[ ( )]
W (S) = k (T1S + 1) S(T2S + 1)T3S2 + T4S + 1; ; W (S) = W1(S)W2 (S)W3 (S)Wn (S)
k = 10; T1=1; T2 = 0,2; T3 = 0,01; T4 = 0,05
(
W3 (S) = 1 S ; W4 (S) = 1 (0.2S + 1) ; W5 (S) = 1 0.01S2 + 0.05S + 1 )
1º caso: ω << 1⇒L(ω) = 0 ; 2ºCaso: ω >> 1⇒L(ω) = 20 log ω
1
W5 (S ) = 2
;
0,01S + 0,05S + 1
1 1
W5 (iω) = = ;
0,01(iω)2 + 0,05iω + 1 1- 0,01ω2 + 0,05iω
1
A[W5 (iω)] = ; (
L(W5 ) = 20 log1- 20 log 1- 0.01ω2 )2 + 0.0025ω2 ;
(1- 0,01ω2 )2 + (0,05ω)2
W5 (iω) = [(1- 0.01ω2 ) - 0.05ωi ] [(1- 0.01ω2 ) + 0.0025ω2 ] = [(1- 0.001ω2 ) 1- 0.01ω2 ]- [(0.05ω) (1- 0.01ω2 )]i
L(W5 ) = 20 log1- 20 log (1- 0.01ω2 ) + (0.05ω)2 ; tgψ = 0.05ω (1- 0.01ω2 )⇒ψ = arctg 0.05ω (1- 0.01ω2 );
2
2ºcaso: ω >> 1
(
L(W5 ) = -20 log 1 - 0.01ω2 )2 + (0.05ω)2 = -53.8
L(W ) = L(W1) + L(W2 ) + + L(W5 )
ψ = ψ1 + ψ2 + + ψ5
[
G(S)H (S) = k [S(1+ pS)(1+ qS)]⇒G(iω) = 1 (iω ωn )2 + (2ξ ωn )(iω) + 1 ; ] R = G(iω) cosφ; I = G(iω) senφ
AB = A[W ]
ψ - angulo medido no sentido anti-horário
1o caso:
1 1 1
Factor integral e derivativo factor integral: W (S ) = ; W (iω) = - i ; A(W ) = ; ψ = -90º ;
S ω ω
derivativo: {W (S) = S; W (iω) = iω; A(W ) = ω; ψ = 90º
1 1 1
W (iω) = 2 2 ; W (S ) = 2 2 = ;
1 + 2ξST + T S 1 + 2ξ (iω)T + (iω) T 1 + 2ξiωT - ω2T 2
A(W ) =
1
; W (iω) =
[
1(1- ω2T 2 ) - 2ξiωT ]
(1 + ω2T 2 )2 + 4ξ 2ω2T 2 [(1- ω T
2 2 ][ 2 2
) + 2ξiωT (1- ω T ) - 2ξiωT ];
1- ω2T 2 1- ξiωT
W (S ) = ;
(1- ω2T 2 )2 + 4ξ 2ω2T 2 (1- ω2T 2 + 4(ξωT )2
2ξωT
ψ = arctg (- )
1- ω2T 2
ω = 0º ⇒ψ = 0º ;
ω = ∞⇒ψ = -180º
Frequência de ressonância:
AB ⇒máxima
1 1 1 1
A[W ] ⇒ωr → ψr ; W (S ) = ; W (iω) = ; W1(S ) = ⇒W1(iω) = - i ;
S(TS + 1) iω(iω + 1) S ω
1 1 1
W2 (S ) = ⇒W2 (iω) = ; A(W ) = ;
TS + 1 1 + iωT 1 + ω2T 2
1
ψ = ψ1 + ψ2; L(W ) = L1(W ) + L2 (W ); A(W ) = ;
ω( 1 + ω2T 2 )
(1- iωT ) 1 ωT
W2 (iω) = 2 2 = 2 2 - i; (após a introdução dos conjugados)
1+ ω T 1 + ω2T 2
1+ ω T
1 ωT
1
W (iω) = ( 2 2 - 2 2 )( - ω i );
1
+ω
T 1 + ω T
W2 ( iω) W1( iω)
1 + iωT 1 ; iωT
W (iω) = ; W (i ) W (iω) = ;
iω (i ) 2 1 + iωT
1 + iωT 1
W (iω) = , a > 1; W (iω) = ;
1 + iωaT (1 + iωT1)(1 + iωT2 )(1 + iωT3 )
c(S ) G(S )
= , equação característica
R(S ) 1 + G(S )H(S )
Assim basta determinar se a equação característica tem zeros com valores positivos para saber que o
sistema é instável (já que tem polos com valores positivos). Falar de zeros da equação característica é em
geral bastante dispendioso.
k
G(S ) = ; H(S ) = 1
(1 + pS)(1 + qS)S
A equação característica:
k pqS3 + ( p + q )S 2 + S + k
1 + G(S)H(S) = 1 + = ;
(1 + pS)(1 + qS)S (1 + pS)(1 + qS)S
Assim para se determinar a estabilidade do sistema de controlo, é necessário conhecer se a
equação característica tem zeros, mais que, geralmente esta operação é complexa (difícil).
Facilmente podemos falar de polos tal que imediatamente também pode-se dizer que:
1 1
S = - ; S = - ; S = 0.
p q
Assim parece justificado um método que permita determinar a existência de zeros com parte real
positiva apartir dos polos.
Fig. 1
zeros S 1 ;
T1
1 1
T1 > T2; T1 < T2; W1(S ) = k; W2 (S ) = 1 + ST1; W3 (S ) = 2 ; W4 (S ) = ;
S 1 + ST2
1 Tω
⇒ψ = arctg 1 , lim W (iω) = ∞ ∠- 540º-0º-0º
T1iω + 1 1 ω→0
1 T ω lim W (iω) = 0 ∠- 540º-90º-90º
⇒ψ = -arctg 2 ω →∞
T2iω + 1 1
Para as curvas
1
lim W (S ) = =∞ ∠- 6º Θ; {sentido horário}
S → εe iΘ S6
1
lim W (S ) = =0 ∠- 8º Θ; {sentido horário}
S →∞e iΘ S8
Fig. 2
Fig. 3
Margem de fase
A margem de fase é o atraso de fase adicional na frequência de cruzamento do ganho, necessário
para levar o sistema ao limiar de instabilidade. A Frequência de cruzamento do ganho é a frequência na
qual |G(s)|, o modulo da função de transferência a malha aberta é unitária.
A margem de fase é 180° mas o ângulo de fase da função de transferência a malha aberta na
frequência de cruzamento do ganho, ou seja: γ = 180 + θ
a)
Margem de ganho
É o recíproco do modulo |G( jω )| na frequência onde o ângulo de fase é - 180° .A frequência de
cruzamento de fase W 1,é a frequência na qual o ângulo de fase da função de transferência a malha aberta
1
é igual a - 180° ,resulta a margem de ganho Kg: Kg = .
| G( jω1) |
Em termos de decibéis: KgdB = 20log Kg = -20log | G( jω1) |
A margem de ganho expressa em decibéis será positiva se Kg for maior em do que a unidade e,
negativa se Kg for menor que a unidade. Portanto, uma margem de ganho positiva (em decibeis) significa
que o sistema é estável, e uma margem de ganho negativa(em decibéis) significa que o sistema é instável.
A margem de ganho é indicada nas figuras 4 representadas.
Para um sistema de fase mínima estável a margem de ganho indica de quanto o ganho pode ser
aumentado antes de o sistema se tornar instável para um sistema estável, a margem de ganho é indicativa
de quanto o ganho deve ser diminuído para tornar o sistema estável.
A margem de ganho de um sistema de primeira ordem ou de segunda é infinita uma vez que os
gráficos polares para estes sistemas não cruzam o eixo real negativo. Portanto, teoricamente, sistemas de
primeira ou de segunda ordem não podem ser instáveis.(Note-se, entre tanto, que os sistemas
denominados de primeira ou de segunda ordem são apenas aproximações no sentido de que pequenas
Departamento de Engenharia Mecânica da Faculdade de Engenharia da Universidade Agostinho Neto 128
Doutor Eng. Joaquim A. G. Hamuyela, Ph. D.; Eng. Tatiana Olegovna MSc.
constantes de tempo e outros efeitos dinâmicos rápidos são desprezados na dedução das equações do
sistema, e for conseguinte não são verdadeiramente sistemas de primeira e de segunda ordem. Se forem
levados em consideração estes pequenos efeitos dinâmicos, os assim chamados sistemas de primeira ou
de segunda ordem podem tornar-se instáveis).
Fig. 5
É importante salientar que, para um sistema de fase não mínima, a condição de estabilidade não
será satisfeita a menos que o gráfico de G( jω ) envolva o ponto -1+j.0. Portanto, um sistema de fase não
mínima estável possuirá margem de fase e de ganhos negativas.
É também importante assinalar que o sistema condicionalmente estáveis terão duas ou mas
frequências de cruzamento de fase, e alguns sistemas de ordem mas alta com dinâmica de numerador
complicada podem ter também duas ou mas frequências de cruzamentos de ganho conforme mostrado na
fig. 5:
Para sistemas estáveis que tenham duas ou mas frequências de cruzamento de ganho, a margem
de fase é medida nas alta frequência de cruzamento de ganho.
Aplicações praticas. Esta analise de estabilidade relativa é aplicada na pratica para analise de
sistemas oscilatórios periódicos como em sistemas de molas, e controlo de sistemas de viaturas.
Conclusão. Com a elaboração deste trabalho ajuda compreender melhor os métodos que são
utilizados para a analise da estabilidade relativa de sistemas de controlo. É importante saber tais métodos
de modo a auxiliar-nos no melhoramento da estabilidade de sistemas de controlo.
Fig. 1 A.
Então 1800. A não ser que lhe falte OA para expressar a unidade no 1º caso ou pelo que lhe
falte para valer 180º no segundo caso, maior será a estabilidade relativa do sistema.
Margem de ganho
Define-se como inverso do módulo da função resposta de frequências de G(S) quando a frequência
1
é o valor 1 , figura 1A, quando o angulo de fase for –1800. kg =
G(iω1)
Expressado em decibel: kg (dB) = 20 log kg = -20 log G(iω) .
a) Gráfico de margem de fase e margem de ganho de 1 sistema de fase mínima de circuito aberto
Margem de fase. É a quantidade de uma fase adicional retardada necessária pela frequência de
cruzamento ou de transição de ganho para que o sistema saia da instabilidade.
A frequência de cruzamento ou de transição de ganho ( 2 ) é aquela frequência pela qual o módulo
da função resposta de frequências do sistema de circuito aberto G(S) ser a unidade.
Um sistema de fase mínima estável deve ter uma margem de fase positiva (isto é, a falta de um
angulo por recorrer antes de dar a condição neutralmente estável). Se o sistema é de fase não mínima, a
margem de fase poderá ser negativa para que a fecha-se, pelo que, o laço no sistema de controlo seja
estável.
Esta resposta pode ser caracterizada por dois parâmetros: o atraso aparente L e o ganho integral
equivalente a. Estes parâmetros são obtidos traçando uma recta tangente à curva de resposta no seu ponto
de inflexão, ou seja, o ponto em que a taxa de variação da resposta é máxima. Os parâmetros são dados
então pela intersecção desta recta com os eixos coordenados, conforme indicado na Figura. Um salto de
amplitude diferente da unidade pode ser usado, sendo neste caso necessário normalizar o ganho integral
equivalente dividindo-o pela amplitude deste salto.
y
Note que L = td - d ; a = L.d = d.td - y d
d
onde d, é o máximo valor da taxa de variação da saída, td, é o instante de tempo em que este valor é
observado e yd, é o valor da saída neste instante.
Ziegler e Nichols propuseram as seguintes fórmulas para cálculo dos parâmetros do controlador a
partir dos parâmetros (a e L):
T T
Tipo de controlador K
i d
- -
P 1/a
- -
0,9 / 3 -
PI
a L -
1,2 / 2 L
PID
a L /2
Os valores nesta Tabela foram determinados de forma empírica de forma a obter uma resposta com
amortecimento de 1/4 na resposta à referência para processos industriais típicos. Enquanto a rejeição a
perturbações muitas vezes apresenta um comportamento satisfatório, este amortecimento usualmente não
é satisfatório na resposta à referência, causando em muitos casos uma sobrepassagem excessiva e baixa
tolerância a variações na dinâmica do processo. Em função destas características, outras fórmulas foram
propostas e diversas modificações sobre o método são utilizadas na tabela 2 onde apresenta fórmulas que
proporcionam uma resposta mais adequada.
Overshoot 0% 20%
Tipo de controlador K Ti Td K Ti Td
P 0,3 / a -- -- 0,7 / a -- --
Tipo de controlador K Ti Td
0,5
P -- --
Ku
0,4 0,8
PI --
Ku Tu
0,6 0,5
PID 0,125 Tu
Ku Tu
Kp = αKpZN (4.1)
Ti = βTiZN (4.2)
TD = γTdZN (4.3)
9.1. COMPENSAÇÃO
É a modificação da dinâmica do sistema para satisfazer as especificações dadas.
Especificações de desempenho: São os requisitos impostos aos sistemas de controlo. Geralmente
são relativos à precisão, estabilidade relativa e velocidade de resposta.
Compensador é um dispositivo inserido no sistema com o propósito de satisfazer as especificações
de desempenho. Um compensador altera o comportamento global de um sistema.
Tipos: Compensadores de avanço; compensadores de atraso; Compensadores de atraso-avanço.
Geralmente é desejável que o sistema projectado deva:
1. exibir erros tão pequenos quanto possível ao responder ao sinal de entrada
ter um amortecimento razoável e ter dinâmica do sistema relativamente insensível a pequenas
O projectista deve tentar satisfazer todas as especificações de desempenho por meio de uma
repetição educada de tentativa e erro.
A designação por uma análise em frequências de domínio utilizando as técnicas de Nyquist, e de
igual forma para outros métodos, são lhes introduzidos métodos apropriados de compensação
acompanhados de um feedback, isto para que posteriormente, sejam analisados nos seus pontos críticos.
A base local dos métodos que podem ser muito eficazes na designação de um feedback em sistemas de
controlo ou nas suas ilustrações gráficas, nos variados sistemas de circuitos fechados, partindo dos seus
polos, também é uma presença da função com o factor de ganho k (factor de ganho por compensação).
As características básicas da resposta transitória de um sistema de laço fechado são determinadas
pelos pólos de laço fechado.
Logo nos problemas de analise é importante colocar os pólos de laço fechado no plano s,
ajustando-se os pólos e zeros de laço aberto de maneira que os pólos e zeros de laço fechado fiquem
situados em posições desejadas no plano s.
Os pólos de laço fechado são raízes da equação característica. Para achar essas raízes há que
decompor em factores o polinómio característico o que é bastante trabalhoso se o grau da equação é
superior a dois.
Foi desenvolvido um método simples para achar as raízes da equação característica, sendo este
método denominado de método do lugar das raízes.
A descrição suficiente do factor de ganho de k2 (k2 < k1) é um processo que possibilita a
estabilização do sistema. Assim: GH(S) = k2 S(S + p1)(S + p2 )
P0 = 0; N = 0 0 < k2 < k1
A descrição de k não proporciona alteração do sistema no seu processo de estabilidade.
Se (-1) está presente no ponto livre, tal que demonstra a região estável descrita em k contornada
por G(S)H(S) a esquerda ou a direita, possibilita a instabilidade do sistema.
Vendo este fenómeno, assim se tem a condição estável.
Atraso de compensação: Plag = a b[S + b S + a] ; a<b; O diagrama polar de Plag para que 0 ≤ω < ∞é:
Este é o diagrama de estabilidade de Nyquist. Para este caso o atraso de compensação não é
aplicável devido a condição 0 < ω < .
Neste diagrama, a compensação com avanço pode suceder no sistema uma estabilização.
Se o método e formas de uso de um sistema por compensação, isto é quer por atraso ou avanço, o
funcionamento de transferência deste circulo aberto terá o seguinte exemplo:
G(S)H(S)LL = k(S + a1)(S + b2 ) S2 (S + p1)(S + b1)(S + a2 ) ;
o seu diagrama polar:
Este sistema é de estabilidade condicional se os pontos (-1; 0), estiverem situados na recta das
abcissas e estarem localizados na região em branco.
1
Ts + 1 s+
Gc (s ) = K c β = Kc T ; ß>1
βTs + 1 1
s+
βT
Um zero em s = -1/T e um pólo em s = -1/(βT). O zero sempre está localizado a esquerda do pólo
no plano complexo.
CASO 1: γ ≠ β
1. A partir das especificações de desempenho determina-se a posição desejada dos pólos em
malha fechada.
2. Usando-se a função de transferência a malha aberta G (s) do sistema não compensado,
determina-se a deficiência angular . A parte em avanço deve contribuir com este ângulo.
3. Admitindo-se que adiante será escolhido o valor de T2 suficientemente alto de modo que o
módulo da parte em atraso seja aproximadamente 1, escolhem-se T1 e γ.
Determina-se, em seguida, o valor de Kc a partir da condição de módulo.
4. Se a constante de erro estático de velocidade Kv é especificada, determina-
escolhe-se T2 de modo que o módulo da parte em atraso
seja aproximadamente 1 e a contribuição angular entre - 5º e 0º.
CASO 2: γ = ß
1. A partir das especificações de desempenho determina-se a posição desejada dos pólos em
malha fechada.
2. O compensador por atraso e avanço é modificado para
(T1s + 1)(T2s + 1) s + 1T s + 1T
1 2
Gc (S ) = Kc . = Kc ( )( )
T1 β s + 1
( s + 1)( βT2s + 1) s+ T βT 2
β 1
Exemplo:
Considere-se o sistema de controlo com realimentação Unitária cuja função de transferência no
4
ramo directo é: G(S ) = .
s(s + 0,5)
Resultados
(s + 0,2) (s + 0,2)
Caso 1. Gc1(S) = 6,26 . ,
(s + 5,021) (s + 0,01247)
(s + 2,38) (s + 0,1)
Caso 2. Gc 2 (S) = 10 .
(s + 8,34) (s + 0,0285)
Resposta no tempo
EXERCÍCIOS E SOLUÇÕES
Ganho de um factor de Compensação
1. Considere a seguinte função de circuito aberto G(S)H(S) = -3 (S + 1) (S + 2) .
Este sistema está representado em G(S)H(S) estável ou instável?
Instável. A equação característica é determinada por 1+G(S)H(S) = 0, resultado de S 2 + 3S - 1 = 0 .
Alguns ou mesmo todos coeficientes de n têm sinais iguais. Segundo esta equação característica, a
expressão terá a seguinte formula: (S - S1)(S - S2 )...( S - Sn ) = 0 ,
onde S1, S2, S3. , … , Sn - são os polos da função.
Se esta equação for multiplicada por n nas novas equações, pode-se obter a relação dos polos e
coeficientes da equação característica da forma usual tal que:
anSn + an -1Sn -1 + ... + a0 = 0 ou Sn + (an-1 an )Sn-1 + ... + a0 an = 0 ,
n n n a n n n a0
a relação é: an -1 an = - ∑Si ; an -2 an = ∑∑Si S j ; n -3 = - ∑∑ ∑Si S j Sk , ... , = (-1)n S1S2 ... Sn .
i =1 i =1j =1 an i =1j =1k =1 an
Os coeficientes, an -1, an -2,..., a0 , todos eles têm o mesmo sinal de an. Não são zeros de seus
polos S1, S2, ... , Sn e que podem ter partes negativas, onde o único passo de se obter os coeficientes em
valores de zero são a obtenção de polos com os seus zeros ou terem partes reais positivas .
2. Determinar o valor mínimo de um factor de ganho para estabilizar o sistema dado:
Assim G(S)H(S) é descrito por G(S)H(S) = k (S + 1)(S + 2) . Quando a equação característica for
S 2 + 3S + 2 + k = 0 , tal que segundo a tabela de Routh temos:
S2 1 (2 + k)
S1 3 0
S0 (2 + k)
Observa-se que o factor de ganho mínimo para a estabilidade é k = -2 + ε , quando é tão pequeno
número positivo.
a) 8 - k > 0 ; b) 1 + k > 0
As alíneas a) e b) são as condições preliminares que devem ser satisfeitas.
Assim, a equação características dos polos dados tem a parte real negativa se -1< k < 8.
Segundo os expoentes anteriores 1 e 2, o sistema viria a ser estável se obedecer a seguinte
condição: k > -2. Tal que k1 = -3; k2 = -1.
Comentando o referido gráfico (diagrama) polar, é traçado por: M - circulo, tangentes do sistema
descrito por coordenadas axiais em k1 = -1 pelos raios infinitos, mas que: Mp = 1.
A transformada de Laplace para esta equação (com zero como condição inicial) é:
1 1
[
C(S) Vi (S) - V0 (S) +
R1
] [
Vi (S) - V0 (S) = V (S)
R2 0
]
1
C(S ) +
V0 (S ) R1 (S + a)
A função transferência: PLead = = = ,
Vi (S ) 1 1 (S + b)
C(S ) + +
R1 R2
1 1 1
onde: a= e b= + ;
R1C R1C R2C
Assimptotas do diagrama de Bode:
1t
iR1 + ∫ idt + iR2 = v i
C0
1
A transformada de Laplace : (R1 + R2 + .I (S ) = Vi (S )
C(S )
1
A saída de voltagem é: V0 (S ) = (R2 + ).I (S )
C(S )
V (S ) R2 + 1 C(S ) a(S + b)
A função transferência de atraso será: PLag = 0 = = ,
Vi (S ) R1 + R2 + 1 C(S ) b(S + a)
onde
1 1
a= ; b= ;
(R1 + R2 ) R2C
1 d
(v - v ) + C1 (v i - v 0 ) = i
R1 i 0 dt
1 t
A voltagem v 0 e a corrente i são: ∫ idt + iR2 = v 0 .
C2 0
A transformada de Laplace para estas duas equações (com zeros, como condição inicial) e eliminando I(S)
resultados na equação:
1 1 1 1
P(S) = V0 (S) Vi (S) =
(R + )= (S + );
C(S) RC RC RC
5) Determinar o trabalho da função transferência de duas simples conexões ligadas em série:
1 t 1 t 1 t
Para duas equações inseridas no circuito: R1i1 + ∫ (i1 - i 2 )dt = v i ; R2i 2 + ∫ i 2dt + ∫ (i - i )dt = 0
C1 0 C2 0 C1 0 2 1
Utilizando a transformada da Laplace, introduziremos as duas equações para I2(S), onde temos:
C2 (S )Vi (S )
I2 (S ) = 2
R1R2C1C2S + (R1C1 + R1C2 + R2C2 )S + 1
A voltagem de saída é:
1 1
v0 = ∫ i dt .
C2 0 2
Mas:
V0 (S ) 1
=
[
V1(S ) R1R2C1C2 (S )2 + (R1C1 + R1C2 + R2C2 )S + 1 ]
9.6.1. Lugar das raízes. É a representação em um gráfico das raízes da equação característica do
sistema em função da variação de algum parâmetro.
Equação característica:
1+ KG(S)H(S) = 0
Um valor de s pertence ao lugar das raízes se a equação acima for satisfeita. Ou seja:
Critério de ângulo
5. Os pontos de separação no lugar das raízes aparecerão entre as raízes do polinómio obtido de.
6. O lugar começará de um pólo pj (chegando a um zero zj )
de G(s)H(s) com um ângulo θd (θa), sendo:
Exemplos
Equação característica:
e
De maneira geral:
, então
num = [1 7]
den = conv(conv([1 0], [1 5], conv([1 15], [1 20]));
rlocus(num, den)
axis([-22 3 - 15 15])
zeta = 0,7;
Wn = 1,8; [kd, poles] = rlocfind(num, den)
sgrid(zeta, Wn)
Efeitos da adição de pólos: puxa o lugar das raízes para a direita, diminui a estabilidade do
sistema e mais lenta a acomodação da resposta.
Efeitos da adição de zeros: puxa o lugar das raízes para a esquerda, aumenta a estabilidade do
sistema e mais rápida a acomodação da resposta.
Compensação por avanço de fase
Conclusão
O objectivo deste capitulo é de dotar o aluno de conhecimento básico que permitam analisar o
comportamento dinâmico de sistema físicos no domínio do tempo e frequência, determinar sua estabilidade
e caracterizar acções básicas de controlo e projectar compensadores empregando as técnicas de controlo
clássico.
Também especifica procedimentos detalhados para projectar compensadores por avanço, por
atraco e por avanço de fase, por meio de exemplos simples. Mostrou-se que o projecto de um compensador
para atender as especificações dadas nota-se que nem todo sistema deve ser compensado por um
compensador por atraco, avanço e ou atraco-avanço de fase. em outros casos podem ser usados
compensadores com pólos e zeros complexos.
1. a compensação por avanço de fase atinge o resultado desejado pelos méritos de sua
contribuição de avanço de fase enquanto que por atraco alcança o resultado pelos méritos de sua
propriedades de atenuação nas altas frequências .
2. a compensação por avanço é muito usado para melhorar as margens de estabilidade; ela
fornece uma frequência de cruzamento de ganho de maior do que o compensador por atraso
3. a compensação por avanço de fase pode gerar sinais de maior amplitude no sistema e estes
sinais maiores não são desejados pois podem causar saturação no sistema.
4. a compensação por atraso introduz um par de pólos zero próximo á origem que vai gerar uma
longa cauda de pequena amplitude na resposta transitória.
3.1. Introdução……………………………………………………………………………………………….……..…. 22
a) Modelos matemáticos…………………………………………………………………………………….…..…… 22
b) Simplicidade e exactidão………………………………………………………………………………………..… 22
c) Sistema linear………………………………………………………………………………………………………. 22
d) Sistema não-linear……………………………………………………………………………………….………… 22
3.2. Função de transferência………………………………………………………………………………….…….. 23
a) Função de transferência……………………………………………………………………………….….………. 23
3.3. Representação de elementos de controlo………………………………………………………….….……… 24
3.3.1. Notação operacional……………………………………………………………………………….…..……… 24
3.3.2. Componentes mecânicos de translação………………………………………………………….………… 24
3.3.2.1. Mola………………………………………………………………………………………………….……….. 24
3.3.2.2. Amortecedor…………………………………………………………………………………………………. 25
3.3.2.3. Massas………….………………………………………………………………………………………….… 25
3.4. Componentes mecânicos de rotação………………….…………………………………………………….… 26
3.4.1. Mola de torção……………………………………………………………………………………….………… 26
3.5. Componentes eléctricos………………………………………………………………………………………… 28
3.5.1. Resistência, inductância e capacitância ………………….………………………………………………… 28
3.6. Leis em série e paralelo ……...………………………………………………………………………………… 28
3.6.1. Conecção dos elementos ……………………………………………………………………………………. 28
3.7. Elementos mecânicos em série………………………………………………………………………………... 30
3.8. Elementos mecânicos em paralelo………………………………………………………….……………….… 30
Departamento de Engenharia Mecânica da Faculdade de Engenharia da Universidade Agostinho Neto 154
Doutor Eng. Joaquim A. G. Hamuyela, Ph. D.; Eng. Tatiana Olegovna MSc.
3.9. Tipos de elementos básicos………………………………………………………………….……………….... 32
3.10. Analogias………………………………………………………………………………………………..….…… 33
3.11. Sistemas de fluidos…………………………………………………………………………………………..… 36
3.11.1. Sistema de nível de liquido……………………………………………………………………………….… 36
3.12. Sistemas de pressão………………………………………………………………………………………...… 37
3.13. Sistemas térmicos….………………………………………………………………………………………..… 39
3.14. Tipos de ligações dos blocos…………………………………………………………………………………. 48
3.15. Representação de sistemas de controlo…………………………………………………………………….. 51
3.16. Sistemas de múltiplas variáveis………………………………………………………………………………. 53
3.16.1. Matriz transferência………………………………………………………………………………………….. 53
4.1. Introdução………………………………………………………………………………………………………… 57
4.2. Controlos proporcionais…………………………………………………………………………………………. 57
4.2.1. Acção de controlo ou controlo de realimentação…………………………………………………….…….. 57
4.2.1.1. Acção de controlo………………………………………………………………………………………..….. 58
4.2.1.2. Sistema de controlo de nível proporcional……………………………………………………………..… 58
4.2. Elemento de controlo automático industrial……………………………………………………….……..…… 60
4.3. Acção de controlo proporcional (P) …………………………………………………………………………… 61
4.4. Acção de controlo integral (I) …………………………………………………………………………….……. 63
4.5. Acção de controlo proporcional e integral (PI)………………………………………………………….……. 63
4.6. Acção de controlo proporcional e derivativa (PD) …………………………………………………………… 65
4.7. Acção de controlo proporcional integral e derivativa (PID)…………………………………………………. 67
4.8. Redução de variações dos parâmetros por uso de realimentação………………………………………… 68
4.8.1. Controlo de realimentação………………………………………………………………………….………… 68
4.8.2. Sistema de controlo realimentado…………………………………………………………………………… 68
5.1. Introdução………………………………………………………………………………………………………… 70
5.2. Função de resposta impulsiva……………………………………………………………………………….…. 70
5.3. Sistemas de 1ª ordem ………………………………………………….………………………………………. 71
5.3.1. Modelo matemático……………………………………………………………………………………………. 71
5.4. Sistemas de 2a ordem…………………………………………………………………………………………… 74
5.4.1. Modelo matemático……………………………………………………………….…………………………… 75
5.5. Sistemas de ordem superior……………………………………………………….…………………………… 78
5.6. Tempo morto…………………………………………………………………………..…………………………. 79
5.6.1. Lugares das raízes para sistemas com retardo de transporte…………………………………………… 79
5.6.2. Aproximação do retardo de transporte ou tempo morto………………………….……………………..… 81