Você está na página 1de 13

INSTITUTO SUPERIOR DE ESTUDOS DE DEFESA

“Tenente General Armando Emílio Guebuza”

Curso de Licenciatura em Ensino de História

Geografia Física e Económica de Moçambique

Tema:
Silvicultura e Exploração Florestal em Moçambique

Constituintes do Grupo:
 Esperança B. Nhanombe
 Halima Cumbe
 Manuel R. Razão
 Merson M. Matlombe
 Shélcia P. Nhaul

O Docente:
Mestre José Estevão Muagura

Machava
2023
Esperança B. Nhanombe
Halima Cumbe
Manuel R. Razão
Merson M. Matlombe
Shélcia P. Nhaul

Curso de Licenciatura em Ensino de História

Geografia Física e Económica de Moçambique

Tema:
Silvicultura e Exploração Florestal em Moçambique

Trabalho a ser submetido ao ISEDEF, para


efeitos de avaliação parcial na cadeira de
Geografia Física e Económica de
Moçambique

O Docente:
Mestre José Estevão Muagura

INSTITUTO SUPERIOR DE ESTUDOS DE DEFESA


“Tenente General Armando Emílio Guebuza”

Machava
2023
ÍNDICE
INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 1
1. SILVICULTURA E EXPLORAÇÃO FLORESTAL EM MOÇAMBIQUE ........... 2
1.1. Conceito de silvicultura ..................................................................................... 2
1.2. Características da silvicultura em Moçambique ................................................ 2
1.3. Importância socioeconómica da silvicultura em Moçambique .......................... 3
1.4. A exploração florestal em Moçambique ............................................................ 4
1.4.1. Exploração florestal em regime de licença simples ....................................... 4
1.4.2. Exploração sob regime de concessão florestal ............................................... 5
1.4.3. Principais espécies florestais existentes em Moçambique ............................. 6
1.5. Principais factores de degradação dos recursos florestais em Moçambique ..... 7
1.6. Conservação e protecção das florestas ............................................................... 7
CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................... 9
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................... 10
INTRODUÇÃO
Moçambique é um dos poucos países da África Austral que ainda detém uma área
considerável de florestas nativas. Todavia, estas florestas estão sujeitas a uma elevada
taxa de desmatamento e degradação florestal devido à alta demanda por bens e serviços
e por constituírem o principal meio de abrir novas áreas pelos agricultores. As florestas
são importantes como fonte de madeira, reduzem a taxa de erosão, constituem habitat
para a vida selvagem, são importantes reservas de carbono, exercendo assim um
importante papel na mitigação de mudanças climáticas, entre outros (Magalhães, 2018).

Neste contexto, o presente trabalho, inserido na disciplina de Geografia Física e


Económica de Moçambique, intitula-se “Silvicultura e Exploração Florestal em
Moçambique”, sendo que para o seu desenvolvimento definimos os seguintes
objectivos:

(i) Definir a silvicultura;


(ii) Descrever as características da silvicultura em Moçambique;
(iii) Identificar as principais espécies florestais que ocorrem em Moçambique;
(iv) Explicar a importância socioeconómica da silvicultura e;
(v) Descrever as formas conservação e protecção das espécies florestais em
Moçambique.

 Metodologia

Em termos metodológicos, o nosso trabalho é essencialmente bibliográficos. De acordo


com Gil (1999), a pesquisa bibliográfica “é desenvolvida com base em material já
elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos”. Assim, este
método permitiu a consulta de manuais físicos e electrónicos, citados nas referências
bibliográficas, de modo a dar suporte teórico, através da revisão da literatura.

1
1. SILVICULTURA E EXPLORAÇÃO FLORESTAL EM MOÇAMBIQUE

1.1. Conceito de silvicultura


De acordo Nonjolo e Ismael (2017) a silvicultura é o “ramo da ciência florestal que trata
da propagação e cultivo dos povoamentos naturais e artificiais” ou seja, é o acto de criar
e desenvolver povoamentos florestais, satisfazendo assim as necessidades do mercado.
Segundo este autor, implica a investigação das exigências das árvores quanto ao
ambiente e a determinação do seu comportamento quanto à luminosidade, densidade e
associação com outras espécies.

Por sua vez, Ambrósio (2010) entende que a silvicultura é uma ciência que se dedica ao
estudo de métodos naturais e artificiais de regenerar e melhorar os povoamentos
florestais. Portanto, trata-se de um processo de selecção, tratamento científico mais
aprofundado de animais e melhoramento de espécies para fins económicos.

Olhando para as definições acima expostas podemos reter que a silvicultura consiste na
prática de cultivar, conservar árvores ou arbustos dentro de um sistema de uso da terra
para fins de lenha, forragem, fruta, medicamentos, sombra, melhoramento de solos,
conservação de águas, entre outros.

1.2. Características da silvicultura em Moçambique


De acordo com Sitoe (2012) em Moçambique há um forte predomínio da floresta de
Miombo - um tipo de vegetação da savana africana que cobre cerca de 2,7milhões km2
do continente e cerca de 2/3 da superfície de Moçambique e tem um papel crucial para
as comunidades rurais, que delas obtêm vários produtos para a sua subsistência

Marzoli (2007) explica que a superfície florestal de Moçambique é de 40.1 milhões de


hectares, o que representa o 51% do país, contendo florestas densas sempre-verdes,
florestas densas decíduas, florestas abertas sempre-verdes, florestas abertas decíduas,
mangais, florestas aberta em áreas regularmente inundadas, sendo que a maior parte
dessas florestas naturais localiza-se em Manica, Sofala, Zambézia, Nampula e Cabo
Delgado. De acordo com a mesma fonte, a esta superfície há que acrescentar outras
formações lenhosas (matagais, áreas arbustivas, arbustos em áreas húmidas e mosaico
de florestas com agricultura itinerante), o que supõe uma superfície total de 54.8
milhões de hectares (70% da superfície total).

2
Num outro desenvolvimento, Marzoli (2007) explica que as florestas produtivas para a
produção de madeira cobrem cerca de 26.9 milhões de hectares, com um valor de corte
admissível anual aproximado de entre 520,000 e 640,000 m3/ano. Desta superfície total,
as províncias com maior produtividade são as de Niassa (6 milhões de hectares),
Zambézia (4.1 milhões de hectares), Tete (3.3 milhões de hectares) e Cabo Delgado (3.2
milhões de hectares). Todavia, segundo este autor, a silvicultura, em Moçambique, é
pouco expressiva, devido à falta de meios financeiros e humanos, peso embora os
recursos florestais do território moçambicano exercerem um papel de destaque na vida
económica e social do país.

Por outro lado, para além das florestas nativas, em Moçambique também existem
florestas artificiais (criadas pelo homem) que de acordo com Nonjolo e Ismael (2017) -
ocupam uma área de aproximadamente 46 000 hectares para uma potencial área de
reflorestamento de 1 000 000. Segundo estes autores, as espécies mais frequentes nas
florestas artificiais são os pinheiros e eucaliptos, sendo que a província de Manica é a
que detém a maior percentagem de florestas artificiais (cerca de 51%). Para além de
Manica, pratica-se também a silvicultura em Dondo (Sofala) e Lichinga (Niassa), e em
Marracuene, Namaacha e Salamanga (Maputo).

1.3. Importância socioeconómica da silvicultura em Moçambique


De acordo com Muteia (2015) as florestas são uma fonte infinita de recursos para o ser
humano. Possuem uma série de produtos com benefícios directos, com valor, e
indirectos sem valor de mercado. No caso específico da floresta de Miombo, esta
oferece recursos ambientais (ar, clima e solo), recursos socioeconómicos (fornecimento
de madeira, de carvão, de instrumentos para a captura de peixes e bens de serviços),
recursos culturais e religiosos e, também, políticos (fronteiras internacionais).

Para reforçar a importância das florestas a Ribeiro (2008) aponta os seguintes produtos
que a floresta oferece: (i) as fibras – usadas para fabricar tecidos, bolsas, chapéus e
outros artigos); (ii) a madeira – usada na construção civil e na fabricação de móveis);
(iii) o látex de algumas árvores – serve para fabricar a borracha; (iv) a celulose
(empregue na fabricação do papel); (v) a resina – usada na indústria para fixar tintas e
esmaltes; (vi) e gomas, ceras, elementos medicinais, óleos essenciais e cosméticos são
outros dos produtos que empregam matérias-primas extraídas das plantas.

3
São, assim, benefícios directos das florestas os produtos madeireiros e não madeireiros,
recriação e o turismo, as plantas medicinais mas, igualmente, áreas de pesquisa e
educação, bem como fonte de recursos energéticos. Portanto, de uma forma geral, o
sector florestal também desempenha um papel fundamental na absorção de numerosa
mão-de-obra, colaborando assim para uma melhor distribuição do rendimento para a
população, no aumento da produção, na criação de emprego, na arrecadação de
impostos, na formação de divisas e na melhoria das contas do país. Outrossim, a
exploração racional das florestas, com base no manejo sustentável, também propicia a
melhoria das condições de transporte, acesso e comunicação de determinadas
localidades (Campus, 2001).

1.4. A exploração florestal em Moçambique


De acordo com Chitara (2003) a exploração florestal é a segunda maior cadeia de valor
na produção de madeiras e seus derivados. São duas modalidades de exploração
florestal em uso: (i) a licença simples; (ii) concessão florestal.

1.4.1. Exploração florestal em regime de licença simples


De acordo com Chitara (2003) a exploração florestal em regime de licença simples é
aplicável somente a pessoas singulares ou colectivas nacionais e limita-se a um volume
anual de corte de 500 m3 por licença. São identificadas as seguintes características do
regime de licença simples:

i) Para cada licença emitida corresponde a uma área específica identificada


num mapa;
ii) Requer a apresentação de um plano de maneio simplificado;
iii) Obedece a um período de defeso anual de 1 de Janeiro a 31 de Março;
iv) Os produtos florestais obtidos com base nesta modalidade não podem ser
utilizados em indústrias utilizadoras de energia de biomassa (padarias e
outras);
v) O licenciamento é autorizado pelo Governador da província no período de 1
de Janeiro a 15 de Fevereiro de cada ano.

Num outro desenvolvimento, Chitara (2003) explica que os operadores florestais


simples, na sua maioria, não possuem indústria de processamento primário, participando
principalmente no abate e transporte primário dos toros. O transporte final para o
mercado é geralmente levado a cabo pelos transportadores individuais alugados ou

4
comerciantes de toros, que levam os toros para os portos ou para os principais
mercados, onde revendem às serrações ou a utilizadores individuais (carpintarias).

Outrossim, o autor também considera que a exploração florestal em regime de licença


simples não constitui a prática adequada às políticas de utilização e conservação dos
recursos pois permite, por um lado a proliferação livre (sem registo comercial) de
operadores sem capacidade para implementar medidas de conservação requeridas pela
Lei. Por outro lado à falta de capacidade de fiscalização das instituições do Estado
agrava a inserção destes operadores num sistema gestão florestal sustentada.

1.4.2. Exploração sob regime de concessão florestal


Destina-se ao abastecimento à indústria e é permitida a qualquer pessoa singular ou
colectiva nacional ou estrangeira, que preencha os requisitos: i) ter disponível um plano
de maneio aprovado pelo sector; ii) ter garantido o processamento de toros incluindo os
comprados a terceiros; iii) Declarar que somente exportará até o máximo de 40% de
madeira em toros por ano; iv) Requerer a redução de taxas de exploração para toros
destinados a processamento local (Chitara, 2003). Estes requisitos juntam-se aos
seguintes procedimentos:

(i) Requerimento acompanhado de documento de identificação (no caso de


pessoas colectivas e sociedades será anexada uma fotocópia dos estatutos
constitutivos);
(ii) Carta topográfica, em quintuplicado, onde constem todos os elementos
identificativos do terreno, em especial os limites, rios, lagoas, estradas,
caminhos, picadas e os aglomerados populacionais;
(iii) Memória descritiva das áreas florestais;
(iv) Declaração expressa de sujeição à legislação nacional;
(v) Meios de garantia da transformação dos produtos florestais obtidos nos
termos da Lei vigente, bem como a capacidade técnica e industrial de
processamento;
(vi) Declaração da administração local acompanhada do parecer favorável das
comunidades locais ao pedido de exploração ou a acta de negociação com o
titular da área;
(vii) Levantamento de todos os direitos de terceiros existentes na área pedida e
proposta da sua harmoniosa integração com a exploração requerida;

5
(viii) Referência da intenção do requerente de aproveitamento dos desperdícios da
exploração para fins energéticos.

Chitara (2003) refere que esta é a principal vertente estratégica para se atingir a
sustentabilidade de uso do recurso florestal, na medida em que a lei e os regulamentos
passam a maior responsabilidade de maneio florestal para as empresas ou pessoas
concessionadas.

1.4.3. Principais espécies florestais existentes em Moçambique


Moçambique é um país rico em diversidade florestal, pois, este não se encontra em
qualquer parte do mundo, daí a necessidade de preservar as diferentes espécies
existentes, um factor determinante para o desenvolvimento da nossa economia.

Dentre várias, de acordo com Ambrósio (2010) as principais espécies florestais


existentes em Moçambique são:

Quadro 1: Principais espécies florestais existentes em Moçambique

Espécie Nome científico Localização em abundância


Umbila Pterocarpus angolensis Todo país com abundância na Zambézia.
Mecrusse Androstachy Jonhsonii Maputo e Inhambane
Tuli Chlopora Excelsa Inhambane, Sofala, Nampula e Zambézia
Muave Erythrophleum Maputo e Cabo Delgado
guineense
Messassa Brachystegia Inhambane, Sofala, Manica, Zambézia,
Cabo Delgado e Nampula
Jambire ou Millitia stuhlmannii Zambézia, Sofala e Manica
Panga Panga
Umbaua Khaya Nyasica Zambézia e Nampula
Pau – Ferro Swartzia Zambézia e Sofala
Madagascarensi
Muroto Cordyla Africana Maputo, Zambézia, Manica, Sofala
Chanfuta Afzelia Quanzensis Nampula, Gaza, Inhambane, Cabo
Delgado
Pau – Preto/ Dalbergia melanoxylon Cabo Delgado
Mpingo

6
Pau rosa Aniba rosaeodora Sofala e Zambézia
Sândalo Santalum album Sofala
Fonte: Ambrósio (2010)

1.5. Principais factores de degradação dos recursos florestais em Moçambique


Os principais factores da degradação dos recursos florestais em Moçambique são
factores humanos. Os dados históricos do terceiro Inventário Florestal Nacional
mostram que Moçambique tinha uma área florestal total estimada em 40 milhões de
hectares e que no período compreendido entre 1991 a 2002 perdia em média 220 000
hectares por ano. A área florestal actual está estimada em 34 milhões de hectares, e que
a média actual do desmatamento com base na análise feita no período compreendido
entre 2003 a 2013 é de 269 000 hectares por ano com um desvio de mais ou menos 12
000 hectares por ano. As províncias com maior média do desmatamento anual no país
são Nampula, Zambézia e Manica e as Províncias com menor média do desmatamento
anual são Maputo, Gaza e Inhambane (Marzoli, 2007).

Como causas principais da degradação dos recursos florestais temos o desmatamento, a


procura crescente de combustível lenhoso, a agricultura itinerante, as queimadas
florestais e a falta de planos de uso e aproveitamento da terra, o derrube de árvores para
construção de estradas, os novos assentamentos da população e a instalação de
indústrias conduzem ao desflorestamento, o que origina uma multiplicidade de efeitos
negativos. A maior parte destes factores ocorrem na proximidade dos centros urbanos.

1.6. Conservação e protecção das florestas


A intensa utilização dos recursos florestais pelo ser humano e a sua destruição com o
objectivo de criar espaços para o desenvolvimento de outras actividades são
responsáveis pela degradação desta componente da biosfera. Mas, com a crescente
consciencialização das pessoas sobre a necessidade de conservar e preservar a Natureza,
surgiu a necessidade de conservar e preservar este recurso.

De acordo com Ambrósio (2010) como forma de minimizar os impactos negativos da


actividade humana, foram definidos planos que orientam as acções no sentido da
conservação e da utilização das florestas de uma forma sustentável. Assim, a
conservação e utilização sustentável das florestas consistem na guarda das mesmas e no
condicionamento do seu aproveitamento. A guarda revolve-se com a criação de reservas

7
florestais, enquanto o condicionamento do seu aproveitamento se faz com a aplicação
de planos de maneio e de exploração florestal.

Portanto, a necessidade de conservação e preservação dos recursos florestais prende-se,


por um lado, com a função de “pulmão” (purificação do ar) que as florestas
desempenham e, por outro lado, com razões de ordem social, económica e cultural.

Outrossim, devem estabelecer-se medidas que controlem ou evitem o derrube das


árvores para fins de agricultura itinerante, pois esta acção prejudica sobremaneira o
desenvolvimento da cobertura vegetal. O uso de combustíveis lenhosos nos centros
urbanos e periurbanos tem tendência a diminuir com a introdução de outras fontes de
energia alternativas, como é o caso da electricidade e do gás (Ambrósio, 2010).

8
CONSIDERAÇÕES FINAIS
“Silvicultura e Exploração Florestal em Moçambique” foi tema abordado ao longo
do presente trabalho, do qual tecemos as seguintes considerações finais:

A silvicultura é um processo de selecção, tratamento científico mais aprofundado de


animais e melhoramento de espécies para fins económicos. Moçambique é um país rico
em diversidade florestal, pois, este não se encontra em qualquer parte do mundo, daí a
necessidade de preservar as diferentes espécies existentes, um factor determinante para
o desenvolvimento da nossa economia. A silvicultura não produz apenas matéria básica
para o homem, mas também para o equilíbrio do planeta, tanto pela variedade dos seres
vivos como pela influência no clima, conservação do solo e qualidade paisagística.

A exploração florestal é a segunda maior cadeia de valor na produção de madeiras e


seus derivados. São duas modalidades de exploração florestal em uso: a) a exploração
florestal em regime de licença simples - aplicável somente a pessoas singulares ou
colectivas nacionais e limita-se a um volume anual de corte de 500 m3 por licença; b)
concessão florestal – destinada ao abastecimento à indústria e é permitida a qualquer
pessoa singular ou colectiva nacional ou estrangeira, que preencha determinados
requisitos legais.

As principais espécies florestais que ocorrem em Moçambique são: Umbila, Mecrusse,


Tuli, Muave, Messassa, Jambire ou Panga-Panga, Umbaua, Pau – Ferro, Muroto,
Chanfuta.

As principais causas da degradação dos recursos florestais temos o desmatamento, a


procura crescente de combustível lenhoso, a agricultura itinerante, as queimadas
florestais e a falta de planos de uso e aproveitamento da terra, o derrube de árvores para
construção de estradas, os novos assentamentos da população e a instalação de
indústrias conduzem ao desflorestamento, o que origina uma multiplicidade de efeitos
negativos.

Assim, a conservação e utilização sustentável das florestas consistem na guarda das


mesmas e no condicionamento do seu aproveitamento. A guarda revolve-se com a
criação de reservas florestais, enquanto o condicionamento do seu aproveitamento se faz
com a aplicação de planos de maneio e de exploração florestal.

9
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Ambrósio, P.C. (2010). Geografia de Moçambique II. Beira: UCM-IED.

Campus, R.C. (2001). Determinação da cor do solo e sua utilização na predição dos
teores Hematita. Recuperado em: https://scholar.google.com

Chitara, S. (2003). Instrumentos para a promoção do investimento privado na indústria


florestal moçambicana. Maputo: Ministério de Agricultura e Desenvolvimento Rural.

Gil, A.C. (1999). Métodos e técnicas de pesquisa social. 5ª ed. São Paulo: Atlas.

Magalhães. T. (2018). Inventário florestal nacional. Maputo: Ministério da Terra,


Ambiente e Desenvolvimento Rural - Direcção Nacional de Florestas.

Marzoli, A. (2008). Inventario florestal nacional: avaliação integrada das florestas de


Moçambique. Maputo: Ministério de Agricultura, Direcção Nacional de Terras e
Florestas.

Muteia, H. (2015). Reflexões sobre agricultura ambiente: Desenvolvimento rural e


alimentação. Maputo: Texto Editores.

Nonjolo, L.A. & Ismael, A.I. (2017). G10 - Geografia 10ª Classe. Maputo: Texto
Editores.

Ribeiro, N. et al. (2008). Manual de Silvicultura. Maputo.

Sitoe, et al. (2012). O contexto de REDD em Moçambique: causas actores e


instituições. Recuperado em: https://scholar.google.com

10

Você também pode gostar