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Albertina Ernesto Guambe

Ana Benedita Tirano

Clara Ernesto Sitoe

Lina Joaquim Xavier

Tema: Silvicultura em Moçambique

Licenciatura em Ensino de Geografia

Universidade Pedagógica de Maputo

Maputo 2022
Albertina Ernesto Guambe

Ana Benedita Tirano

Clara Ernesto Sitoe

Lina Joaquim Xavier

Trabalho a ser apresentado na disciplina de Geografia


Agraria, segundo ano, laboral, segundo semestre.
Leccionado pela docente: Inocência

Universidade Pedagógica de Maputo

Maputo, 2022
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Índice
1. Introdução .......................................................................................................................... 1
2. Objectos ............................................................................................................................... 2
2.1.Objectivo geral .................................................................................................................. 2
2.2.Objectivos específicos ....................................................................................................... 2
3.Metodologia .......................................................................................................................... 2
4.Silvicultura em Moçambique................................................................................................ 3
5.Características da silvicultura em Moçambique ................................................................... 3
6.Principais espécies florestais em Moçambique .................................................................... 4
7.Distribuição das florestas naturais e artificiais ..................................................................... 6
8.Distribuição das florestas aptas para exploração madeireira ................................................ 6
9. Distribuição área florestal por província…………………………..……………….…………………………………..7

10.Principais factores de degradação dos recursos florestais em Moçambique ...................... 7


11.Tipos de vegetação de Moçambique .................................................................................. 8
12. Importância da silvicultura em Moçambique .................................................................. 10
13.Conservação e protecção das florestas ............................................................................. 11
14.Conclusão ......................................................................................................................... 13
15.Referencias ....................................................................................................................... 14
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1. Introdução

Moçambique é um dos poucos países na região da África Austral que possui uma área
considerável de floresta nativa. Estima-se que existem cerca de 40 milhões de hectares de
floresta do tipo Miombo (51% da superfície do país). As cinco províncias, em ordem decrescente
com maior cobertura florestal são Niassa, Zambézia, Tete, Cabo Delgado e Gaza. A silvicultura,
em Moçambique, é pouco expressiva, devido à falta de meios financeiros e humanos Os recursos
florestais do território moçambicano exercem um papel de destaque na Vida económica e social
do país. As províncias de Nampula, Zambézia e Manica são consideradas como tendo maior
potencial florestal do país. A pressão sobre as florestas nas províncias com alto potencial, tem
impactos significativos no valor económico das florestas nativas bem como na conservação da
biodiversidade. No presente trabalho abordaremos aspectos relacionados com a silvicultura em
Moçambique.
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2. Objectos
2.1.Objectivo geral
 Compreender a silvicultura de Moçambique.
2.2.Objectivos específicos
 Definir silvicultura;
 Caracterizar a silvicultura em Moçambique;
 Indicar as principais espécies florestais em Moçambique;
 Mostrar a distribuição das florestas naturais e artificiais em Moçambique;
 Mostrar a distribuição das florestas aptas para exploração madeireira;
 Mostrar a distribuição da área florestal por província;
 Identificar os tipos de vegetação em Moçambique;
 Explicar a importância da silvicultura em Moçambique;
 Falar da conservação e protecção de florestas em Moçambique.
3. Metodologia

Para Ander-Egg (1978:28), a pesquisa é um "procedimento reflexivo sistemático, controlado e


crítico, que permite descobrir novos fatos ou dados, relações ou leis, em qualquer campo do
conhecimento". No âmbito da realização deste trabalho, este método foi muito importante na
medida em que permitiu a cobertura de uma vasta gama de fenómenos muito mais amplos do que
aquela que poder-se-ia pesquisar directamente, a metodologia adoptada no presente trabalho
constituiu numa pesquisa qualitativa e em uma abordagem de pesquisa bibliográfica que nos
permitiu explorar o grau de conhecimento no que diz respeito ao tema descrito acima.
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4. Silvicultura em Moçambique

Já para ARRUDA VEIGA (1977), Silvicultura é o “ramo da ciência florestal que trata da
propagação e cultivo dos povoamentos naturais e artificiais”, enquanto SEP (1983), conceituou
como “a arte de controlar o estabelecimento, a composição e o crescimento dos povoamentos
florestais”.

Silvicultura é um ramo da agricultura que se dedica ao cultivo e conservação das florestas, com o
objectivo de extrair delas e riqueza necessária para a vida do homem (SNIF, 2017).

5. Características da silvicultura em Moçambique

Segundo o Inventário Florestal Nacional realizado em 2007 (Marzoli, 2007), a superfície


florestal de Mozambique é de 40.1 milhões de hectares, o que representa o 51% do país,
contendo florestas densas sempre-verdes, florestas densas decíduas, florestas abertas sempre-
verdes, florestas abertas decíduas, mangais, florestas aberta em áreas regularmente inundadas. A
esta superfície há que acrescentar outras formações lenhosas (matagais, áreas arbustivas,
arbustos em áreas húmidas e mosaico de florestas com agricultura itinerante), o que supõe uma
superfície total de 54.8 milhões de hectares (70% da superfície total).

Segundo o mesmo trabalho, as florestas produtivas para a produção de madeira cobrem cerca de
26.9 milhões de hectares, com um valor de corte admissível anual aproximado de entre 520,000 e
640,000 m3/ano. Desta superfície total, as províncias com maior produtividade são as de Niassa
(6 milhões de hectares), Zambézia (4.1 milhões de hectares), Tete (3.3 milhões de hectares) e
Cabo Delgado (3.2 milhões de hectares) (Marzoli, 2007).

A silvicultura, em Moçambique, é pouco expressiva, devido à falta de meios financeiros e


humanos Os recursos florestais do território moçambicano exercem um papel de destaque na
Vida económica e social do país.
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6. Principais espécies florestais em Moçambique

As principais espécies de árvores nativas no nosso país são:

Panga-panga

Fonte: https://www.google/especies/de/madeira

Umbila

Fonte: https://www.google/especies/de/madeira

Jambire

Fonte: https://www.google/especies/de/madeira
5

Pau-rosa

Fonte: https://www.google/especies/de/madeira

Pau-preto

Fonte: https://www.google/especies/de/madeira

Chanfuta

Fonte: https://www.google/especies/de/madeira
6

Mecrusse

Fonte: https://www.google/especies/de/madeira

7. Distribuição das florestas naturais e artificiais

As florestas e outras formações vegetais nativas distribuem-se por cerca de 80 milhões de


hectares, o que equivale a 75% da superfície total do país. As florestas artificiais - criadas pelo
homem - ocupam uma área de aproximadamente 46 000 hectares para uma potencial área de
reflorestamento de 1 000 000. A maior parte das florestas naturais localiza-se em Manica, Sofala,
Zambézia, Nampula e Cabo Delgado. As espécies mais frequentes nas florestas artificiais são os
pinheiros e eucaliptos (NONJOLO e ISMAEL, 2017).

A província de Manica é a que detém a maior percentagem de florestas artificiais. Para além de
Manica, que contém 51% das florestas artificiais, pratica-se também a silvicultura em Dondo
(Sofala) e Lichinga (Niassa), e em Marracuene, Namaacha e Salamanga (Maputo) (NONJOLO e
ISMAEL, 2017).

8. Distribuição das florestas aptas para exploração madeireira

Fonte: AIFM (2006).


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9. Distribuição da área de floresta por província

Fonte: AIFM (2006).

10. Principais factores de degradação dos recursos florestais em Moçambique

Os principais factores da degradação dos recursos florestais em Moçambique são factores


humanos.

Os dados históricos do terceiro Inventário Florestal Nacional mostram que Moçambique tinha
uma área florestal total estimada em 40 milhões de hectares e que no período compreendido
entre 1991 a 2002 perdia em média 220 000 hectares por ano. A área florestal actual é está
estimada em 34 milhões de hectares, e que a média actual do desmatamento com base na análise
feita no período compreendido entre 2003 a 2013 é de 269 000 hectares por ano com um desvio
de mais ou menos 12 000 hectares por ano. As províncias com maior média do desmatamento
anual no país são Nampula, Zambézia e Manica e as Províncias com menor média do
desmatamento anual são Maputo, Gaza e Inhambane (Marzoli, 2007).

Como causas principais da degradação dos recursos florestais temos o desmatamento, a procura
crescente de combustível lenhoso, a agricultura itinerante, as queimadas florestais e a falta de
planos de uso e aproveitamento da terra. De acordo com Marzoli (2007), o corte anual
admissível (CAA), o que corresponde ao volume anual de madeira ou biomassa que poderá ser
retirado em cada compartimento de exploração, com vista a garantir a sustentabilidade do
recurso situa-se entre 515.700 – 640.500 m3.

As províncias de Nampula, Zambézia e Manica são consideradas como tendo maior potencial
florestal do país. A pressão sobre as florestas nas províncias com alto potencial, tem impactos
significativos no valor económico das florestas nativas bem como na conservação da
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biodiversidade. Na Província de Nampula, a Reserva de Mecubúri e Matibane estão pressionadas


pela agricultura itinerante, na província da Zambézia, a Reserva do Derre sofre grande pressão
do desmatamento devido a prática da agricultura, em Manica a Reserva de Moribane, que é
considerada como um dos poucos exemplares de floresta higrófila no País sofre pressão pela
população devido à produção da banana (Muller et al., 2005).

11. Tipos de vegetação de Moçambique

Tipo de vegetação Características

Floresta de Miombo A vegetação dominante no norte e no centro do país.


As espécies são Brachystegia spiciformis
frequentemente misturada com Julbernardia
globiflora.

Floresta de Mopane O segundo mais extenso tipo de vegetação, ocorrer


nas áreas semi-áridas do interior dos vales de
Limpopo, Save e a alta Zambézia, dominado pela
leguminosa arbórea Colophospermum mopane.

Floresta Indiferenciada Ocorrem nas regiões do centro e sul constituída,


maioritariamente, por acácias.

Afromontane Constituída por pequenas “ilhas” ao longo da


fronteira com o Zimbabwe e o Malawi, onde as
planícies de Moçambique, aumentam rapidamente
de altitude em direcção à orla ocidental do grande
planalto da África Austral, onde ocorrem florestas
húmidas e pradarias de montanha.

Mosaicos Costeiros Mistura de diferentes tipos de vegetação, incluindo


Floresta Pantanosa, Floresta Dunar, bosques e
mangais.

Vegetação Halopaytica Composta por comunidades “halopic” (ripícula)


predominante no vale do rio Changane, um dos
afluentes do rio Limpopo.

Turfeiras Ocorrem na fronteira entre Moçambique e Malawi


(Lago Chirua). Ocupa cerca de 28 500 hectares, 6
250 dos quais em Moçambique.

Fonte: Adaptado de Sitoe (2012)


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As principais associações vegetais existentes em Moçambique são as savanas, caracterizadas


maioritariamente pela presença de Miombo, o mais vasto tipo de vegetação, a ocupar 2/3 da
superfície do país à excepção de uma pequena área da Província do Niassa (entre os distritos de
Mandimba e Ngauma) e a República de Malawi, da Província de Tete e partes das províncias de
Sofala e Manica. Nas Províncias de Inhambane e Gaza, aparece a savana arbórea e arbustiva de
Mopane, principalmente junto das bacias hidrográficas dos rios do Sul, mas também numa parte
do rio Zambeze, Tete, Zambézia e Cabo Delgado. No centro e sul do país aparecem as florestas
indiferenciadas e pequenas “ilhas” de florestas em áreas inundadas e pradarias secas, domínio da
savana herbácea e arbórea. No litoral da província de Nampula, Zambézia e Sofala, predomina a
vegetação costeira, matagais e mangais (SITOE, 2012).

O ecossistema de miombo é um tipo de vegetação da savana africana que cobre cerca de 2,7
milhões km2 do continente e cerca de 2/3 da superfície de Moçambique (Marzoli, 2007). O
miombo tem uma grande importância socioeconómica, pois mais de 150 milhões de pessoas
dependem dos seus bens e serviços em África. Em Moçambique a situação não é diferente, com
as florestas de miombo a proporcionarem bens madeireiros, tais como madeira comercial, lenha
e carvão, e não-madeireiros, tais como frutos, plantas medicinais e pasto para o gado
(Nhantumbo e Izidine, 2009). Por exemplo, cerca de 76% das necessidades energéticas do país
são supridas por energia de biomassa (Nhantumbo e Izidine, 2009).

Cada uma destas florestas – florestas densas, florestas abertas, sempre-verdes ou caducifólias, e
formações lenhosas – matagais, áreas arbustivas, arbustos em áreas húmidas, mosaicos de
floresta com agricultura itinerante, tem um papel crucial para as comunidades rurais, que delas
obtêm vários produtos para a sua subsistência (SITOE, 2012).
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Fonte: https://www.google.com.tipos-de-vegetacao

12. Importância da silvicultura em Moçambique

As florestas são uma fonte infinita de recursos para o ser humano. Possuem uma série de
produtos com benefícios directos, com valor, e indirectos sem valor de mercado. No caso
específico da floresta de Miombo, esta oferece recursos ambientais (ar, clima e solo), recursos
socioeconómicos (fornecimento de madeira, de carvão, de instrumentos para a captura de peixes
e bens de serviços), recursos culturais e religiosos e, também, políticos (fronteiras internacionais)
(INAES, 2014).

Para reforçar a importância das florestas a FAO (2005) aponta os seguintes produtos que a
floresta oferece: as fibras (usadas para fabricar tecidos, bolsas, chapéus e outros artigos); a
madeira (usada na construção civil e na fabricação de móveis); o látex de algumas árvores (a
seringueira) – serve para fabricar a borracha; a celulose (empregue na fabricação do papel); a
resina (usada na indústria para fixar tintas e esmaltes) e gomas, ceras, elementos medicinais,
óleos essenciais e cosméticos são outros dos produtos que empregam matérias-primas extraídas
das plantas. São, assim, benefícios directos das florestas os produtos madeireiros e não
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madeireiros, a recreação e o turismo, as plantas medicinais mas, igualmente, áreas de pesquisa e


educação e fonte de recursos energéticos (Ribeiro, 2008).

Para Muteia (2015), a importância das florestas está massivamente presente no nosso dia-a-dia.
Começa pelo lugar onde habitámos e nos abrigámos e, portanto, as florestas servem de abrigo a
muitos seres vivos, incluindo os seres humanos – existem comunidades humanas refugiadas em
florestas.

De uma forma geral, o sector florestal desempenha um papel fundamental na absorção de


numerosa mão-de-obra, colaborando assim para uma melhor distribuição do rendimento para a
população, no aumento da produção, na criação de emprego e rendimento, na arrecadação de
impostos, na formação de divisas e na melhoria das contas de um país. A exploração racional das
florestas, com base no manejo sustentável, também propicia a melhoria das condições de
transporte, acesso e comunicação de determinadas localidades (Campus, 2001). Portanto, as
florestas oferecem por um lado benefícios ao ambiente e ao sector socioeconómico, no entanto a
sua destruição tem impactes desastrosos na vida dos seres vivos, incluindo o ser humano.

13. Conservação e protecção das florestas

A intensa utilização dos recursos florestais pelo ser humano e a sua destruição com o objectivo
de criar espaços para o desenvolvimento de outras actividades são responsáveis pela degradação
desta componente da biosfera. Mas, com a crescente consciencialização das pessoas sobre a
necessidade de conservar e preservar a Natureza, surgiu a necessidade de conservar e preservar
este recurso https://sopra-educacao.com/2021/01/23/silvicultura-em-mocambique/ .

Como forma de minimizar os impactos negativos da actividade humana, foram definidos planos
que orientam as acções no sentido da conservação e da utilização das florestas de uma forma
sustentável. Assim, a conservação e utilização sustentável das florestas consistem na guarda das
mesmas e no condicionamento do seu aproveitamento. A guarda revolve-se com a criação de
reservas florestais, enquanto o condicionamento do seu aproveitamento se faz com a aplicação de
planos de maneio e de exploração florestal. A necessidade de conservação preservação prende-
se, por um lado, com a função de´´ pulmão“ que as florestas desempenham e, por outro lado,
com razões de ordem social, económica e cultural. Ademais, sabe-se que a capacidade de
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recuperação das florestas é muito lenta. https://sopra-educacao.com/2021/01/23/silvicultura-em-


mocambique/ .
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14. Conclusão

Apesar das estimativas indicarem que o actual nível de exploração madeireira em Moçambique
estar abaixo do estimado corte anual admissível, é aconselhável a promoção da diversificação
das espécies comercializadas, evitando pressão em apenas poucas espécies, com valor comercial
actual. De um modo geral, a maior parte dos países em vias de desenvolvimento teria a
capacidade de produzir mais de 326 000 m3 de madeira em toro por ano, na exploração das
florestas naturais. No entanto, o nível do desenvolvimento desses países, em matéria de indústria
florestal, ainda é incipiente. Esta indústria e constituída, fundamentalmente, por unidades
processadoras de madeira de pequena e média dimensão (serrações e carpintarias) com
capacidade instalada estimada em 600 – 700 m3/dia, ou seja, 100 000 – 150 000 m3/ano. A
produção actual não ultrapassa, em média os 52 867,8 m3/ano, o que corresponde a 16% da sua
capacidade.
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15. Referencias

AIFM (2006). Manual de Inventário Florestal.

ARRUDA VEIGA, A. de Glossário em Dasonomia. 2ª Ed. São Paulo: Instituto Florestal, 1977.
97p. Publicação IF n º 4.

CAMPUS, Rogério Costa (2001). Determinação da cor do solo e sua utilização na predição dos
teores de Hematita. São Paulo.

FAO (2005). Contribution of the forestry sector to national economies,1990–2006. Rome.

INAES (2014). Melhorando a Atractividade de Investimentos Florestais em Minas Gerais.


Brasil.

Marzoli A. Inventário florestal nacional: avaliação integrada da floresta em Moçambique


(AIFM). Maputo: Direção Nacional de Terras e Florestas; 2007.

Muller, T., Sitoe, A. & Enosse, M. R., 2005. Assessment of the forest reserve network in
Mozambique, Maputo: ReserchGate.

MUTEIA, Helder (2015). Reflexões sobre agricultura ambiente, Desenvolvimento Rural e


Alimentação. Texto Editores, Lda. Maputo.

NHANTUMBO, I. IZIDINE, S. (2009). Preparing for REDD in dryland forests: investigatingthe


options and potential synergy for REDD payments in the Miombo eco-region: Mozambique
country study. Londres, Reino Unido. Disponível in: http://www.profor.info/Acessoem 2017.

RIBEIRO, N., SITOE, A. A., GUEDES, B. S., & Staiss, C. (2008). Manual de silvicultura,
Maputo.

SITOE, Almeida; SALOMÃO, Alda & WERTZ-KANOUNNIKOF, Sheila (2012). O contexto


de REDD+ em Moçambique Causas, actores e instituições. Publicação Ocasional 76, Indonésia.

SNIF - Sistema Nacional de Informações Florestais (2017). Maputo.

https://sopra-educacao.com/2021/01/23/silvicultura-em-mocambique/

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