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Sexta-feira, 5 de Fevereiro de 2016 I SÉRIE —

­ Número 15

BOLETIM DA REPÚBLICA
   PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE, E.P. de acordo com os princípios, objectivos e tarefas definidos pelo
Governo de Moçambique, coordena, dirige e planifica a execução
AVISO das políticas e estratégias nas áreas da cultura e turismo.
A matéria a publicar no «Boletim da República» deve ser
Artigo 2
remetida em cópia devidamente autenticada, uma por cada
assunto, donde conste, além das indicações necessárias para (Princípios)
esse efeito, o averbamento seguinte, assinado e autenticado:
1. O presente Regulamento Interno, adiante designado por
Para publicação no «Boletim da República».
Regulamento, estabelece as formas de organização, coordenação
e especificação das respectivas competências, em conformidade e
em estrita observância do respectivo Estatuto Orgânico e demais
princípios e legislação aplicável.
SUMÁRIO 2. A definição, no presente Regulamento, das áreas de trabalho
Ministério da Cultura e Turismo:
e respectivas competências, não prejudica a adopção de outras
Diploma Ministerial n.º 18/2016: medidas de organização interna necessárias ao bom desempenho
Aprova o Regulamento Interno do Ministério da Cultura das enunciadas no presente Regulamento e no Estatuto Orgânico
do Ministério da Cultura e Turismo, desde que não contrariem
e Turismo.
os referidos instrumentos.

Artigo 3
MINISTÉRIO DA CULTURA E TURISMO (Competências)

Diploma Ministerial n.° 18/2016 Para a concretização das suas atribuições, o Ministério
da Cultura e Turismo tem as seguintes competências:
de 5 de Fevereiro
a) Na área da preservação, valorização e gestão do patri-
O Estatuto Orgânico do Ministério da Cultura e Turismo, mónio cultural:
aprovado pela Resolução n.º 15/ 2015, de 9 de Julho, da Comissão
Interministerial da Administração Pública, define a estrutura i. Propor as políticas de protecção e preservação
e funções orgânicas do Ministério. do património cultural material e imaterial
Assim, havendo necessidade de regulamentar a sua organização em colaboração com outras instituições públicas
e funcionamento e ao abrigo do artigo 2 da Resolução n.º 15 /2015, e privadas;
de 9 de Julho, determino: ii. Propor os critérios de classificação de bens do patri-
Artigo 1. É aprovado o Regulamento Interno do Ministério mónio cultural; e
da Cultura e Turismo, o qual é parte integrante do presente iii. Promover o desenvolvimento de instituições
Diploma Ministerial.
especializadas na investigação e protecção
Art. 2. O presente Diploma Ministerial entra em vigor na data
da sua publicação. do património sócio-cultural, definir as normas
do seu funcionamento e controlar a sua actividade.
Ministério da Cultura e Turismo, em Maputo, 17 de Dezembro
de 2015. – O Ministro da Cultura e Turismo, Silva Armando b) Na área da promoção e desenvolvimento artístico:
Dunduro. i. Apoiar e estimular a criação e a criatividade artística;
ii. Promover a criação de instituições culturais
Regulamento Interno do Ministério e de ensino artístico; e
da Cultura e Turismo iii. Incentivar a promoção de iniciativas que enriqueçam
CAPÍTULO I o movimento cultural e valorizem a promoção
artística através de concursos e festivais.
Disposições Gerais
c) Na área da promoção do desenvolvimento das indústrias
Artigo 1 culturais e criativas:
(Natureza) i. Propor políticas de protecção, divulgação e distri-
O Ministério da Cultura e Turismo abreviadamente designado buição do livro, fonogramas e videogramas;
por MICULTUR é o órgão central do aparelho do Estado criado ii. Facilitar o acesso dos bens e serviços culturais locais
pelo Decreto Presidencial n.º 1/2015, de 16 de Janeiro, que, a novos mercados;
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iii. Impulsionar a formação de públicos e o desen- e) Promoção do desenvolvimento sustentável da cultura


volvimento de mercados culturais aos níveis e do turismo com vista a contribuir para o desen-
local, regional, continental e internacional; e volvimento económico e social do País;
iv. Propor em coordenação com outras instituições f) Contribuição para o aumento das receitas do Estado,
do Estado as políticas de importação e exportação através da promoção e desenvolvimento das indústrias
de obras de arte e outros produtos culturais. culturais e criativas, bem como do turismo doméstico
d) Na área das actividades turísticas: e internacional;
g) Normação e fiscalização da aplicação de políticas
i. Orientar, licenciar, disciplinar e apoiar o desenvol- públicas nas áreas da cultura e do turismo;
vimento das actividades turísticas e propor a sua h) Incentivo do desenvolvimento do turismo com vista
regulamentação; a contribuir para melhor conhecimento do País pelos
ii. Promover o planeamento e ordenamento turístico; e cidadãos e para o intercâmbio cultural com outros
iii. Promover o País como destino turístico e de inves- povos;
timento. i) Promoção da actividade de jogos de fortuna ou azar tendo
e) Na área dos empreendimentos turísticos, restauração em vista o aumento da qualidade da oferta turística
e bebidas e salas de dança: nacional;
i. Orientar, disciplinar e apoiar o desenvolvimento j) Promoção da formação de profissionais para as áreas
da cultura e do turismo;
dos empreendimentos turísticos, restauração
k) Promoção de mecanismos de financiamento às activi-
e bebidas e salas de dança;
dades culturais e turísticas; e
ii. Propor políticas e planos estratégicos de desenvol-
l) Promoção do País como destino turístico.
vimento do turismo; e
iii. Propor a regulamentação, licenciar e acompanhar CAPÍTULO II
a classificação dos empreendimentos turísticos,
Sistema Orgânico e Competências
estabelecimentos de restauração e bebidas e salas
de dança. SECÇÃO I

f) Na área de jogos de fortuna ou azar: Sistema Orgânico

i. Orientar e apoiar o desenvolvimento das actividades Artigo 5


de jogos de fortuna ou azar; (Estrutura)
ii. Propor a regulamentação, licenciar e acompanhar
1.O Ministério da Cultura e Turismo tem a seguinte estrutura:
a exploração das actividades de jogos de fortuna
ou azar; e a) Inspecção da Cultura e Turismo;
iii. Propor políticas e planos de desenvolvimento b) Direcção Nacional do Património Cultural;
de jogos de fortuna ou azar e garantir a sua c) Direcção Nacional do Turismo;
efectiva implementação. d) Direcção Nacional das Indústrias Culturais e Criativas;
e) Direcção de Planificação e Cooperação;
g) Na área da propriedade intelectual:
f) Gabinete Jurídico;
i. Propor políticas relativas à pesquisa, registo, g) Gabinete do Ministro;
protecção e divulgação do conhecimento h) Departamento de Promoção do Desenvolvimento
tradicional; do Destino Turístico;
ii. Promover a defesa dos direitos de autor e direitos i) Departamento de Coordenação do Ensino Artístico
conexos; e e Vocacional;
iii. Promover o combate à contrafacção e usurpação j) Departamento de Administração e Finanças;
na área da cultura. k) Departamento de Recursos Humanos;
l) Departamento de Comunicação e Imagem;
Artigo 4 m) Departamento de Aquisições; e
(Atribuições) n) Departamento de Tecnologias e Sistemas de Informação.
São atribuições do Ministério da Cultura e Turismo: 2. São instituições subordinadas ao Ministério da Cultura
e Turismo:
a) Promoção da cultura e turismo como instrumento
do desenvolvimento social e económico, da afirmação a) Museu de Chai (MUCHAI);
da personalidade, da consciência patriótica, de conso- b) Museus da Ilha de Moçambique (MUSIM);
lidação da identidade e unidade nacional e de educação c) Biblioteca Nacional (BNM);
cívica e artística dos cidadãos; d) Escola Nacional de Música (ENM);
b) Inventariação, preservação, valorização e conservação do e) Escola Nacional de Dança (END);
património cultural do povo moçambicano e protecção f) Escola Nacional de Artes Visuais (ENAV); e
dos bens classificados como património cultural; g) Gabinete de Conservação da Ilha de Moçambique
c) Incentivo às actividades que contribuam para o (GACIM).
desenvolvimento e fortalecimento do movimento 3. São instituições tuteladas pelo Ministro da Cultura e Turismo
associativo cultural e turístico, aperfeiçoando o seu as seguintes:
quadro legal e outros mecanismos de articulação; a) Instituto de Investigação Sócio-Cultural (ARPAC);
d) Incentivo à participação de individualidades e instituições b) Instituto Nacional de Audiovisual e Cinema (INAC);
públicas e privadas no apoio à promoção de iniciativas c) Instituto Nacional do Turismo (INATUR);
de natureza cultural e turística; d) Museu Nacional de Arte (MUSART);
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e) Museu Nacional de Etnologia (MUSET); h) Apreciar e decidir sobre os processos de inspecção,


f) Centro de Conhecimento e Desenvolvimento Samora reclamações e denúncias;
Moisés Machel (CCDSMM); i) Submeter à aprovação superior o plano anual de acções,
g) Companhia Nacional de Canto e Dança (CNCD); o projecto de orçamento e os relatórios da Inspecção
h) Fundo para o Desenvolvimento Artístico e Cultural da Cultura e Turismo;
(FUNDAC); e j) Propor a instauração de processos de inquérito,
i) Instituto Nacional do Livro e do Disco (INLD). sindicância e disciplinares, nos termos do Estatuto
4. A organização e funcionamento das instituições subordinadas Geral dos Funcionários e Agentes do Estado e demais
e tuteladas constam dos respectivos diplomas de criação. legislação aplicável;
k) Prestar informações sobre as condições de organização,
SECÇÃO II funcionamento, e eficiência dos sectores inspec-
Funções das Unidades Orgânicas cionados, bem como a chefia, competência
Artigo 6 e capacidade técnica nos referidos sectores;
l) Determinar, sempre que se julgar necessário ou conve-
(Inspecção da Cultura e Turismo) niente, a comparência nos serviços de Inspecção,
1. São funções da Inspecção da Cultura e Turismo: de qualquer funcionário ou agente da Cultura
a) Realizar a inspecção e fiscalização da aplicação e Turismo;
das políticas da cultura e de turismo em todo o território m) Apreciar e propor decisões sobre os casos que lhe forem
nacional; presentes;
b) Assegurar a observância, a todos os níveis das instituições n) Exercer as demais competências, que por lei, regulamento
da cultura e do turismo, das disposições referentes ao ou determinação superior, lhe sejam acometidos;
aparelho de Estado em geral e específica do sector; o) Estabelecer e assegurar a articulação entre a Inspecção
c) Inspeccionar e fiscalizar as actividades desenvolvidas da Cultura e Turismo e outras Inspecções congéneres;
pelas instituições culturais e turísticas públicas; p) Analisar os relatórios, pareceres, propostas e estudos
d) Realizar inspecções e auditorias aos órgãos do ministério recolhidos e sistematizados na documentação dos
e às instituições subordinadas e tuteladas para garantir inspectores, encaminhando-os às estruturas superiores;
o cumprimento das normas jurídicas vigentes; q) Organizar ou colaborar na organização de programas
e) Articular com outros órgãos do Estado em tudo o que diz e acções de formação e capacitação do corpo
respeito às actividades de inspecção; inspectivo; e
f) Realizar processos de inquérito, sindicância e de revisão r) Representar a Inspecção da Cultura e Turismo no plano
que lhe forem determinados; interno e externo.
g) Propor aos órgãos competentes, medidas conducentes ao 4. A Inspecção da Cultura e Turismo é apoiada por um
melhoramento dos procedimentos; Secretário Executivo que assegura os serviços de registo de expe-
h) Participar no processo de implementação do subsistema diente, seu processamento, disseminação, arquivo e realiza outras
do controlo interno no âmbito do Sistema de funções que lhe sejam atribuídas.
Administração Financeira do Estado;
i) Auscultar de forma sistemática as relações entre Artigo 7
o Ministério da Cultura e Turismo, outros serviços (Direcção Nacional do Património Cultural)
e o público, recolhendo as reclamações e sugestões
1. São funções da Direcção Nacional do Patrimonial Cultural:
que sejam apresentadas, e tomando ou propondo
medidas correctivas; a) Promover o estudo, a preservação, a valorização
j) Emitir pareceres à conta gerência do Ministério da Cultura e a gestão do património cultural material e imaterial,
e Turismo e suas unidades orgânicas; e em conformidade com as normas nacionais e inter-
k) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente nacionais;
determinadas nos termos do Estatuto Orgânico b) Propor, actualizar e velar pela observância do quadro
e demais legislação aplicável. legislativo e normativo, para a protecção do patri-
mónio cultural e o funcionamento das instituições
2. A Inspecção da Cultura e Turismo é dirigida por um intervenientes;
Inspector-Geral, coadjuvado por um Inspector-Geral Adjunto. c) Definir as normas para conservação e restauro de monu-
3. Compete ao Inspector-geral: mentos, e de declaração de novos monumentos,
a) Dirigir as actividades da Inspecção da Cultura e Tursimo e manter actualizado o cadastro de monumentos
garantindo a realização das suas funções; nacionais;
b) Zelar pelo cumprimento das leis, regulamentos e ins- d) Elaborar propostas de classificação dos bens do patri-
truções superiormente emanadas; mónio cultural bem como a organização e actualização
c) Emitir parecer sobre assuntos de sua competência; do seu inventário;
d) Elaborar planos e relatórios de actividades da Inspecção e) Proceder ao licenciamento de instituições da área
da Cultura e Turismo;
do património cultural, em coordenação com as enti-
e) Propor planos de formação profissional dos funcionários
afectos à Inspecção da Cultura e Turismo, no país dades relevantes e monitorar as suas actividades;
ou no estrangeiro; f) Propor a implementação das políticas dos museus, bem
f) Propor a movimentação dos funcionários dentro como de um sistema nacional de museus e estimular a
da Inspecção da Cultura e Turismo; criação de instituições museológicas à escala nacional;
g) Instruir processos no âmbito das funções da Inspecção g) Propor a criação de monumentos comemorativos
da Cultura e Turismo que devem ser presentes ou memoriais no país, e o desenvolvimento dos res-
à decisão e sancionamento superior; pectivos centros de interpretação;
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h) Promover a pesquisa e a valorização do património Artigo 8


cultural, enquanto factor de identidade cultural (Direcção Nacional do Turismo)
e do desenvolvimento económico e social;
1. São funções da Direcção Nacional do Turismo:
i) Promover o uso das artes e cultura como factor de identidade
cultural, de auto-estima e do desenvolvimento socio- a) Na área do turismo:
-económico; i. Orientar, disciplinar e apoiar o desenvolvimento
j) Promover o estudo, o conhecimento, a divulgação e o uso da actividade turística, alojamento turístico,
das línguas moçambicanas; restauração e bebidas e salas de dança;
k) Propor políticas relativas à pesquisa, ao registo, à pro- ii. Apresentar propostas da formulação e melhoramento
de políticas, legislação, bem como de planos
tecção e à divulgação do conhecimento tradicional; e
de desenvolvimento do sector de turismo;
l) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente iii. Definir tipos de equipamentos hoteleiros
determinadas nos termos do Estatuto Orgânico e de turismo para cada zona;
e demais legislação aplicável. iv. Propor o ordenamento e zoneamento de áreas para
2. A Direcção Nacional do Património Cultural é dirigida por o desenvolvimento sustentável de turismo;
um Director Nacional, coadjuvado por um Director Nacional v. Definir políticas e estratégias de informação
Adjunto. e promoção turística;
3. Compete ao Director Nacional: vi. Propor medidas visando a melhoria da oferta
de serviços, adequando-os aos níveis e exigências
a) Dirigir e orientar a acção da Direcção Nacional
do turismo internacional;
do Património Cultural; vii. Analisar e propor a aprovação de estudos
b) Assegurar o cumprimento das leis, regulamentos e projectos referentes às actividades turísticas
e demais instruções em vigor na esfera das suas e alojamento turístico bem como controlar
responsabilidades; a respectiva implementação;
c) Aplicar e fazer cumprir o Estatuto Geral dos Funcionários viii. Licenciar estabelecimentos de alojamento
e Agentes do Estado (EGFAE) e outra legislação geral e actividades turísticas nos termos da legislação
e específica em vigor; aplicável;
d) Representar a Direcção Nacional do Património Cultural ix. Homologar as tabelas de preços a praticar pelos
a nível nacional e internacional; estabelecimentos de alojamento, restauração
e) Submeter à aprovação superior, os planos, projectos, e bebidas e salas de dança nos termos da legis-
lação aplicável;
relatórios das actividades e outras matérias julgadas
x. Certificar os gestores dos estabelecimentos
pertinentes da Direcção Nacional do Património de alojamento, operadores turísticos, agências
Cultural; de viagens e agentes de turismo; e
f) Zelar pela administração e gestão dos recursos xi. Manter actualizado o inventário e cadastro da oferta
humanos, materiais e financeiros da Direcção Nacional de estabelecimentos de alojamento, operadores
do Património Cultural com o apoio dos órgãos turísticos, agências de viagens e turismo e profis-
centrais competentes do Ministério da Cultura sionais de informação turística.
e Turismo; b) Na área dos jogos de fortuna ou azar:
g) Delegar nos Chefes de Departamento, Repartição i. Instruir o processo do licenciamento do exercício
e nos outros níveis indicados, competências que da actividade da exploração de jogos de fortuna
se considerem necessárias para uma maior eficácia ou azar;
dos serviços, mediante a prestação de contas; ii. Propor a política de jogos de fortuna ou azar
h) Decidir sobre quaisquer outros assuntos respeitantes e estratégia para a sua implementação;
ao funcionamento da Direcção Nacional do Património iii. Promover e impulsionar a actividade do jogo
Cultural que não estejam incluídos na competência associado ao desenvolvimento diversificado do
turismo e centros de entretenimento e animação;
dos demais órgãos;
iv. Realizar estudos e análises da actividade de jogo
i) Propor a designação, admissão, transferência e exoneração de fortuna ou azar e do controlo de matérias
do pessoal da Direcção Nacional do Património de desenvolvimento da actividade;
Cultural; v. Assegurar a formação e o treinamento técnico-
j) Estabelecer relações de colaboração com instituições profissional do pessoal de jogo de fortuna ou azar;
nacionais e estrangeiras, que actuam na sua área vi. Garantir o registo e controlo dos profissionais
ou áreas afins; de jogo incluindo a emissão de carteiras;
k) Convocar e presidir as reuniões do Colectivo de Direcção vii. Fomentar o desenvolvimento socio-económico
e outros encontros de trabalho da Direcção Nacional e em particular nas zonas de concessão ou local
do Património Cultural; e da exploração do jogo;
l) Coordenar a realização de estágios profissionais viii. Promover o desenvolvimento da oferta de locais
e de práticas dos estudantes sobre património cultural, lícitos para a prática do jogo de fortuna ou azar;
em apoio aos respectivos estabelecimentos de ensino ix. Fomentar a criação de postos de emprego bem como
e demais instituições interessadas públicas ou privadas. a captação e geração de receitas fiscais e cambiais
4. A Direcção Nacional do Património Cultural é apoiada por para a economia nacional; e
um Secretário Executivo que assegura os serviços de registo de x. Realizar outras actividades que lhe sejam
expediente, seu processamento, disseminação, arquivo e realiza superiormente determinadas nos termos do
outras funções que lhe sejam atribuídas. Estatuto Orgânico e demais legislação aplicável.
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2. A Direcção Nacional do Turismo é dirigida por um Director viii. Desenvolver programas de incentivo empresarial
Nacional, coadjuvado por um Director Nacional Adjunto. para a construção de infra-estruturas, bairros e ou
3. Compete ao Director Nacional: vilas culturais, suportando o desenvolvimento,
a) Dirigir as actividades da direcção garantindo a realização produção, divulgação e sustentabilidade de uma
das suas funções; economia local diversificada; e
ix. Organizar e fomentar a realização de feiras
b) Zelar pelo cumprimento das leis, regulamentos
dos produtos culturais e assegurar a participação
e instruções superiormente emanadas;
moçambicana em feiras internacionais.
c) Emitir parecer sobre assuntos de sua competência;
d) Distribuir tarefas pelos funcionários afectos à Direcção b) No âmbito do Associativismo Cultural:
e zelar pela disciplina e seu rendimento na prestação i. Propor normas reguladoras do comércio de obras
de serviços; de arte e artesanato;
e) Elaborar o plano e relatórios de actividades da Direcção; ii. Encorajar e apoiar indivíduos, grupos, associações
f) Propor um plano de formação profissional dos funcionários e organizações que desenvolvam actividades
no campo artístico e promoção cultural;
afectos à Direcção, no país ou no estrangeiro;
iii. Promover o desenvolvimento artístico amador
g) Propor a aquisição de equipamento e outros meios
e profissional e coordenar as acções de formação
de trabalho a submeter ao órgão competente; artística com os demais sectores;
h) Propor a designação e movimentação dos funcionários iv. Incentivar a organização de concursos, festivais,
dentro da Direcção; exposições, conferências, estágios, premiações
i) Divulgar a política, as estratégias, os planos directores e outras iniciativas que enriqueçam o movimento
e as normas por que se regem as actividades turísticas, cultural e valorizem a produção artística
alojamento turístico, restauração e bebidas e salas moçambicana;
de dança; v. Realizar acções de reconhecimento aos artistas que
j) Promover o envolvimento do sector privado na imple- se destaquem na sociedade pela sua contribuição
mentação de políticas e estratégias de desenvolvimento nas artes e valorização do património cultural;
das actividades turísticas; e vi. Promover o intercâmbio artístico nacional
k) Representar a Direcção Nacional do Turismo em actos e internacional;
oficiais. vii. Promover a valorização do artesanato, através
4. A Direcção Nacional do Turismo é apoiada por um Secretário do estímulo à organização de produtores em
Executivo que assegura os serviços de registo de expediente, seu associações, e da preservação e do desen-
processamento, disseminação, arquivo e realiza outras funções volvimento das técnicas tradicionais do fabrico;
que lhe sejam atribuídas. viii. Estimular o associativismo cultural e a promoção
do estatuto social e profissional do artista;
Artigo 9 ix. Promover o uso das artes e cultura como
(Direcção Nacional das Indústrias Culturais e Criativas) factor de identidade cultural, de auto-estima
1. São funções da Direcção Nacional das Indústrias Culturais e do desenvolvimento socio-económico; e
e Criativas: x. Promover o conhecimento e a valorização
a) No âmbito das Indústrias Culturais e Criativas: das tradições populares e da literatura oral,
i. Promover o fomento e desenvolvimento de coope- enquanto elementos da identidade cultural
rativas e indústrias culturais e criativas para moçambicana.
o bem-estar social e criação de renda; 2. A Direcção Nacional das Indústrias Culturais e Criativas
ii. Licenciar as empresas que trabalhem na indústria é dirigida por um Director Nacional, coadjuvado por um Director
cultural e criativa nos termos da legislação Nacional Adjunto.
aplicável; 3. Compete ao Director Nacional:
iii. Emitir parecer, nos termos da lei, sobre a) Exercer os poderes de direcção, disciplina e zelar
a conformidade dos projectos de construção, pela gestão e administração dos recursos humanos
reconstrução, adaptação e alteração de recintos e materiais da Direcção Nacional das Indústrias
de espectáculos de natureza artística; Culturais e Criativas;
iv. Promover a protecção e registo do direito de autor b) Orientar e dirigir as actividades da Direcção Nacional
e direitos conexos e monitorar as actividades das Indústrias Culturais e Criativas superintendendo
das entidades de gestão colectiva de direitos em todos os serviços;
de autor e conexos; c) Representar a Direcção Nacional das Indústrias Culturais
e Criativas em foruns de nível nacional e internacional;
v. Definir as normas para a realização de espectáculos
d) Levar à apreciação e aprovação superior, os planos,
públicos e velar pelo seu cumprimento;
projectos e relatórios das actividades da Direcção
vi. Promover os benefícios das novas tecnologias
Nacional das Indústrias Culturais e Criativas;
na economia criativa, introduzindo modelos e) Garantir o cumprimento de Leis, Regulamentos
de negócio e de organização de inovadores e a implementação do Plano Estratégico do sub-
para apoiar o sector empresarial; sector da Direcção Nacional das Indústrias Culturais
vii. Incentivar actividades culturais que contribuam e Criativas; e
para o crescimento económico, através f) Estabelecer relações de colaboração e trabalho com
da inovação, iniciativa empreendedora e criação instituições nacionais que actuem na sua área ou
de emprego; áreas afins.
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4. A Direcção Nacional das Indústrias Culturais e Criativas vii. Realizar outras actividades que lhe sejam
é apoiada por um Secretário Executivo que assegura os serviços superiormente determinadas nos termos do
de registo de expediente, seu processamento, disseminação, Estatuto Orgânico e demais legislação aplicável.
arquivo e realiza outras funções que lhe sejam atribuídas. 2. A Direcção de Planificação e Cooperação é dirigida por um
Director Nacional.
Artigo 10 3. Compete ao Director Nacional:
(Direcção de Planificação e Cooperação) a) Dirigir e orientar o funcionamento da Direcção
1. São funções da Direcção de Planificação e Cooperação: de Planificação e Cooperação;
a) No domínio da planificação: b) Superintender na gestão administrativa, dos recursos
humanos e patrimonial da Direcção de Planificação
i. Elaborar e sistematizar as propostas do Plano e Cooperação;
Económico e Social e planos de actividades c) Convocar e presidir os colectivos do Departamento
periódicas do Ministério; e Reuniões Gerais de Trabalhadores;
ii. Elaborar as propostas de políticas e estratégias d) Representar a Direcção de Planificação e Cooperação
de desenvolvimento do sector a curto, médio em foros nacionais e internacionais, salvo quando se
e longo prazo; exija outra forma de representação;
iii. Monitorar e avaliar programas e projectos e) Propor a admissão, transferência do pessoal da Direcção
estratégicos do sector; de Planificação e Cooperação;
iv. Realizar estudos, diagnósticos e elaborar projectos f) Apresentar ao Conselho Consultivo do Ministério
sobre o enquadramento das políticas sectoriais na da Cultura e Turismo os planos e relatórios de
estratégia global do desenvolvimento nacional; actividades anuais, bem como as propostas do Plano
v. Realizar a avaliação do cumprimento dos planos Económico e Social;
e programas de actividades do Ministério g) Levar à apreciação e aprovação superior, os planos,
e globalizar os balanços e relatórios de cum- projectos e relatórios das actividades do Ministério
primento, de acordo com a metodologia da Cultura e Turismo;
e periodicidade estabelecida; h) Acompanhar a implementação dos Planos Estratégicos
vi. Promover o planeamento e acompanhamento da Cultura e do Turismo;
da implementação das acções de desenvolvimento i) Garantir os serviços de documentação técnica, protocolos,
e organização da reforma institucional; memorandos, acordos e similares que produza com
vii. Assegurar a recolha, o tratamento e a análise instituições e organismos congéneres estrangeiras
da informação estatística do sector da cultura e internacionais;
e turismo, de acordo com a metodologia estatística j) Preparar, administrar e avaliar os acordos de cooperação
aprovada; cultural bilateral e multilateral, bem como promover
viii. Elaborar indicadores estatísticos adequados e colaborar na preparação, acompanhamento
e necessários à formulação das políticas e plane- e avaliação dos respectivos projectos de assistência
amento sectoriais e promover a sua divulgação; técnica e financeira externa; e
ix. Realizar estudos sobre as tendências do mercado k) Aplicar e fazer cumprir o Estatuto Geral dos Funcionários
nacional e internacional do turismo; e e Agentes do Estado.
x. Realizar outras actividades que lhe sejam 4. A Direcção de Planificação e Cooperação é apoiada
superiormente determinadas nos termos por um Secretário Executivo que assegura os serviços de registo
do Estatuto Orgânico e demais legislação de expediente, seu processamento, disseminação, arquivo e realiza
aplicável. outras funções que lhe sejam atribuídas.
b) No domínio da cooperação:
Artigo 11
i. Elaborar, implementar, coordenar, orientar,
as políticas e estratégias de cooperação (Gabinete Jurídico)
no domínio da cultura e turismo a nível bilateral, 1. São funções do Gabinete Jurídico:
regional e multilateral;
ii. Garantir o cumprimento das convenções e tratados a) Emitir pareceres e prestar assessoria jurídica ao Ministro,
internacionais inerentes aos sectores de cultura Vice-Ministro e unidades orgânicas do ministério
e turismo de que o País é parte; no exercício das suas funções e competências;
iii. Identificar as potencialidades do país para bene- b) Elaborar e propor projectos de diplomas e outros
ficiar das oportunidades no âmbito da integração instrumentos normativos legais a serem apreciados
regional da cultura e turismo; pelo Ministro ou Vice-Ministro;
iv. Recolher e actualizar as informações relativas aos c) Proceder à divulgação e velar pela correcta interpretação
projectos com assistência técnica e financiamento e aplicação da legislação atinente ao sector da cultura
externo em curso em coordenação com as unidades e turismo e afim;
orgânicas, e acompanhar sua implantação; d) Elaborar pareceres sobre acordos, protocolos, contratos,
v. Mobilizar parcerias, junto da comunidade memorandos e outros compromissos a celebrar com
internacional, para assistência técnica e financeira entidades nacionais e estrangeiras;
à implementação de projectos e programas e) Assessorar o dirigente quando em processo contencioso
do sector da cultura e turismo; administrativo;
vi. Coordenar e apoiar metodologicamente a preparação f) Preparar o pronunciamento do Ministro em sede
da saída de delegações do Ministério da Cultura de queixas apresentadas pelos particulares ao Provedor
e Turismo para o exterior, bem como a recepção de Justiça e à Assembleia da República;
de delegações oficiais estrangeiras que visitem g) Emitir pareceres sobre projectos de políticas e de legis-
o País; e lação;
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h) Organizar, compilar e manter actualizado o arquivo d) Proceder ao registo de entrada e saída da correspondência,
de legislação nacional e estrangeira, incluindo organizar a comunicação dos despachos aos interes-
tratados, acordos, protocolos e outros documentos que sados e o arquivamento dos documentos de expediente
impliquem direitos ou obrigações relacionadas com do Ministro e Vice-Ministro;
a actividade do ministério; e) Proceder a transmissão e o controlo da execução das
i) Emitir pareceres sobre as petições e reportar aos órgãos decisões e instruções do Ministro e Vice-Ministro;
competentes sobre os respectivos resultados; f) Assegurar a triagem e dar celeridade ao expediente
j) Emitir pareceres sobre processos de inquérito e sindi- dirigido ao Gabinete do Ministro;
cância e sobre adequação de relatório final à matéria g) Coordenar o apoio protocolar do Ministro e Vice-
investigada; -Ministro;
k) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente h) Apoiar e secretariar as audiências do Ministro, as reuniões
determinadas nos termos do Estatuto Orgânico dos Conselhos Consultivos e Coordenador, bem como
e demais legislação aplicável. todas as reuniões nacionais e sectoriais dirigidos pelo
2. O Gabinete Jurídico é dirigido por um Director Nacional. Ministro;
i) Participar em estudos e emitir pareceres sobre
3. Compete ao Director Nacional:
a) Dirigir as actividades do Gabinete garantindo a realização o desenvolvimento e aperfeiçoamento do sector
das suas funções; da cultura e turismo elaborado pelas unidades
b) Zelar pelo cumprimento das leis, regulamentos orgânicas;
e instruções superiormente emanadas; j) Assegurar a recepção, expedição, reprodução, circulação,
c) Emitir pareceres sobre assuntos de sua competência; arquivo e segurança dos documentos despachados pelo
d) Elaborar planos e relatórios de actividades do Gabinete Ministro e Vice-Ministro;
Jurídico; k) Assegurar a comunicação do Ministro e do Vice-Ministro
e) Propor planos de formação profissional dos funcionários com os particulares e as relações com outras entidades
afectos ao Gabinete, no país ou no estrangeiro; no país e no exterior; e
f) Propor a movimentação dos funcionários dentro l) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
do Gabinete; determinadas nos termos do Estatuto Orgânico
g) Participar na organização e celebração de contratos, e demais legislação aplicável.
acordos, tratados e convenções em que intervenha 2. O Gabinete do Ministro é dirigido por um Chefe do Gabinete.
o Ministério; 3. Compete ao Chefe do Gabinete:
h) Promover a divulgação da legislação publicada,
de interesse para o Ministério; a) Dirigir, orientar e coordenar as actividades do Gabinete;
i) Solicitar informações, processos ou outros documentos b) Emitir pareceres sobre assuntos da sua competência
às Direcções, unidades orgânicas do Ministério, a serem submetidos à decisão do Ministro, e Vice-
instituições subordinadas e tuteladas bem como às Ministro;
Direcções Provinciais da Cultura e Turismo, sempre c) Garantir o cumprimento dos prazos das actividades
que tal se mostre necessário para melhor execução das acometidas ao Gabinete assim como controle
actividades do Gabinete; das decisões do Ministro e Vice-Ministro;
j) Avaliar o desempenho dos funcionários afectos ao d) Elaborar e tramitar a correspondência do Gabinete;
Gabinete; e) Transmitir, acompanhar e controlar a execução
k) Assegurar o cumprimento das tarefas atribuídas ao das orientações, instruções e decisões definidas pelo
Gabinete; Ministro, Vice-Ministro e Secretário Permanente;
l) Trabalhar em estreita colaboração com o gabinete f) Supervisionar a utilização e garantir a manutenção
do ministro e do Secretário Permanente, submetendo do equipamento afecto ao Gabinete; e
a despacho todos os assuntos a ele inerentes; g) Assegurar o cumprimento da lei, dos regulamentos
m) Elaborar pareceres técnicos sobre as matérias a ele e das instruções em vigor.
acometidas;
n) Propor as medidas indispensáveis para assegurar os meios Artigo 13
técnicos, materiais e humanos necessários à execução
(Departamento de Promoção do Desenvolvimento do Destino
das suas tarefas;
Turístico)
o) Executar outras tarefas que lhe sejam superiormente
incumbidas; e 1. São funções do Departamento de Promoção do Desen-
p) Representar o Gabinete Juridico em actos oficiais. volvimento do Destino Turístico:
a) Coordenar políticas, planos, programas, turísticos e cul-
Artigo 12
turais para a estruturação e diversificação do produto
(Gabinete do Ministro) e da oferta turísticas;
1. São funções do Gabinete do Ministro: b) Incentivar a realização de manifestações artístico-
a) Organizar e programar as actividades do Ministro, Vice- culturais, entretenimento nos empreendimentos
Ministro e Secretário Permanente; turísticos, estabelecimentos de restauração e bebidas,
b) Prestar assessoria ao Ministro e Vice-Ministro; salas de dança;
c) Prestar assistência logística, técnica e administrativa c) Propor a formulação de políticas para ordenamento
ao Ministro, Vice-Ministro e Secretário Permanente; e qualificação dos serviços turísticos;
116 I SÉRIE — NÚMERO 15

d) Propor acções que concorram para a melhoria dos indi- h) Estabelecer e operacionalizar um sistema nacional
cadores de competitividade do País como destino de ensino artístico e das Casas de Cultura;
turístico na região e no mundo; i) Formular propostas de políticas e normas para o funcio-
e) Conceber programas e projectos que contribuam para namento e desenvolvimento do ensino e da educação
o desenvolvimento sustentável do turismo e sua artística e vocacional;
competitividade; j) Promover o desenvolvimento curricular e a elaboração
f) Estimular o desenvolvimento do turismo cultural, turismo de materiais de apoio ao processo de ensino-
baseado nas práticas dos saberes das comunidades -aprendizagem nas instituições de ensino artístico
rurais, suburbanas e urbanas; e cultural;
g) Dar assistência metodológica a nível provincial, distrital k) Estimular a formação de formadores para o ensino
e local no desenvolvimento de politicas de ordenamento artístico e vocacional;
dos espaços destinados ao turismo em particular l) Elaborar pareceres sobre pedidos de licenciamento
as Zonas de Interesse Turístico e outras áreas a definir; de ensino artístico e cultural, com excepção das de
h) Orientar e acompanhar as acções e projectos de marketing ensino superior; e
turístico e artístico-cultural, das potencialidades m) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
de Moçambique no mercado doméstico e estrangeiro; e determinadas nos termos do Estatuto Orgânico
i) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente e demais legislação aplicável.
determinadas nos termos do Estatuto Orgânico 2. O Departamento de Coordenação do Ensino Artístico
e demais legislação aplicável. e Vocacional é dirigido por um Chefe de Departamento Central
2. O Departamento de Promoção do Desenvolvimento Autónomo.
do Destino Turístico é dirigido por um chefe de Departamento 3. Compete ao Chefe Departamento:
Central Autónomo. a) Dirigir e orientar todas as actividades do Departamento
3. Compete ao chefe de Departamento: de Coordenação do Ensino Artístico e Vocacional a fim
a) Dirigir e orientar as actividades do Departamento que de garantir o total cumprimento das suas atribuições;
chefia, garantido a implementação das respectivas b) Zelar pelo cumprimento da legislação vigente e demais
funções; instruções no âmbito da gestão dos recursos humanos
b) Zelar pelo cumprimento dos actos normativos do Ministério;
e regulamentos no âmbito das suas funções; c) Dar pareceres sobre os assuntos do Departamento
c) Distribuir tarefas pelos funcionários afectos de Coordenação do Ensino Artístico e Vocacional, que
ao Departamento e zelar pela disciplina e seu rendi- devem ser presentes à apreciação e decisão superior;
mento na prestação de serviços; e d) Orientar a elaboração dos relatórios anuais e periódicos
d) Elaborar relatórios de actividades do Departamento. do Departamento; e
e) Propor a designação, colocação e transferência do pessoal
Artigo 14
do Departamento de Coordenação do Ensino Artístico
(Departamento de Coordenação do Ensino Artístico e Vocacional) e Vocacional pelas suas áreas de trabalho.
1. São funções do Departamento de Coordenação do Ensino
Artístico e Vocacional: Artigo 15
a) Promover a expansão e o desenvolvimento da rede (Departamento de Administração e Finanças)
de instituições de ensino artístico e turístico à escala 1. São funções da Direcção da Administração e Finanças:
nacional; a) Propor, executar e controlar o orçamento do Ministério,
b) Propor o perfil e normas para o funcionamento de escolas de acordo com as metodologias e normas estabelecidas;
artísticas, de turismo e das Casas de Cultura no País; b) Garantir o controlo da execução dos projectos
c) Formular propostas de políticas e normas para o funcio- de investimentos financiados pelo Orçamento
namento e desenvolvimento das Casas de Cultura do Estado e por orçamentos externos;
e das instituições do ensino e educação artística c) Participar na elaboração do plano de actividades
e vocacional; e do orçamento;
d) Promover, em coordenação com as instituições d) Zelar pela boa gestão do património do Estado alocado
vocacionadas, o desenvolvimento curricular ao Ministério;
e a produção de materiais didácticos para o processo e) Elaborar o balanço anual sobre a execução do orçamento
de ensino-aprendizagem na educação e ensino artístico e submetê-lo ao Ministério da Economia e Finanças
e cultural; e ao Tribunal Administrativo;
e) Estimular a formação e o aperfeiçoamento técnico- f) Assegurar a implementação do Sistema Nacional
pedagógico de formadores e professores para o ensino de Arquivos do Estado; e
artístico e vocacional; g) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
f) Elaborar pareceres sobre pedidos de licenciamento determinadas nos termos do Estatuto Orgânico
de instituições de ensino artístico e vocacional, e demais legislação aplicável.
exceptuando as de ensino superior; 2. O Departamento de Administração e Finanças é dirigido por
g) Articular com as instituições relevantes do sector um Chefe de Departamento Central Autónomo.
que superintende a área do ensino técnico-profissional, 3. Compete ao Chefe de Departamento:
a gestão, avaliação e melhoria da qualidade do ensino a) Dirigir e orientar as actividades do Departamento
artístico e vocacional; garantindo a realização das suas funções;
5 DE FEVEREIRO DE 2015 117

b) Zelar pelo cumprimento das leis, dos regulamentos b) Zelar pelo cumprimento das leis, dos regulamentos
e das instruções superiormente emanadas; e das instruções superiormente emanadas;
c) Emitir parecer sobre assuntos de sua competência; c) Emitir pareceres sobre assuntos da sua competência;
d) Distribuir tarefas pelos funcionários afectos ao Depar- d) Elaborar planos e relatórios de actividades do Depar-
tamento e zelar pela disciplina e rendimento na tamento;
e) Propor planos de formação profissional dos funcionários
prestação de serviços;
afectos ao Departamento no país ou no estrangeiro;
e) Elaborar o plano e relatórios de actividade f) Propor a movimentação dos funcionários dentro
do Departamento; do Departamento;
f) Propôr um plano de formação profissional dos funcionários g) Zelar pelo cumprimento dos actos normativos
afectos ao Departamento, no país ou no estrangeiro; e regulamentos no âmbito da administração e gestão
g) Propôr a aquisição de equipamento e outros meios dos Recursos Humanos promovendo o seu melhor
de trabalho ao órgão competente; aproveitamento e desenvolvimento;
h) Divulgar pelos órgãos do Ministério normas sobre h) Coordenar e cooperar com outras entidades do sector
a preparação e execução do orçamento do público e do sector privado sobre assuntos da com-
funcionamento, gestão do património e zelar pelo seu petência do Departamento;
cumprimento; i) Propor a transferência e colocação dos funcionários
pelas suas áreas de especialidade em coordenação com
i) Zelar pelo cumprimento das leis, regulamentos
as demais unidades orgânicas;
e instruções em vigor no âmbito da administração j) Convocar, no âmbito das suas competências, quadros
e finanças; das diferentes unidades orgânicas, entidades do sector
j) Propor a movimentação dos funcionários dentro público e do sector privado para análise de matérias
do Departamento; de caracter técnico ligadas a área de administração
k) Exercer outras tarefas superiormente determinadas; e e gestão dos Recursos Humanos;
l) Representar o Departamento de Administração e Finanças k) Zelar pelo melhor aproveitamento dos recursos materiais
em actos oficiais. e financeiros que lhe forem afectos;
l) Zelar pelo cumprimento da legislação vigente e demais
Artigo 16 instruções no âmbito da gestão dos recursos humanos
(Departamento de Recursos Humanos)
do Ministério;
m) Dar pareceres sobre os assuntos do Desenvolvimento
1. São funções do Departamento de Recursos Humanos: de Recursos Humanos, que devem ser presentes
a) Assegurar o cumprimento do Estatuto Geral à apreciação e decisão superior;
dos Funcionários e Agentes do Estado e demais n) Propor a nomeação, colocação e transferência do pessoal
legislação aplicável aos funcionários e agentes do Departamento, pelas suas áreas de trabalho;
do Estado; o) Prestar informações anuais de todos os funcionários
b) Elaborar e gerir o quadro de pessoal; que lhe estão subordinados e rever, modificar
c) Implementar a Estratégia de Desenvolvimento ou confirmar as informações dos mesmos, nos termos
de Recursos Humanos do Ministério de acordo com legais; e
p) Representar o Departamento em actos oficiais.
as directrizes, normas e planos do Governo;
d) Garantir a realização da avaliação de desempenho dos Artigo 17
funcionários e agentes do Estado;
(Departamento de Comunicação e Imagem)
e) Organizar, controlar e manter actualizado o e-CAF
e o e-SIP do Ministério de acordo com orientações 1. São funções do Departamento de Comunicação e Imagem:
e normas definidas pelos órgãos competentes; a) Planificar e desenvolver uma estratégia integrada
f) Propor a política de formação para o sector e elaborar de comunicação e imagem do Ministério;
planos de formação de acordo com as necessidades b) Contribuir para o esclarecimento da opinião pública,
e prioridades estabelecidas, compatibilizando com os assegurando a execução das actividades da Comu-
recursos humanos existentes; nicação Social na área da informação oficial;
c) Promover, no seu âmbito ou em colaboração com
g) Coordenar actividades no âmbito da implementação
os demais sectores, a divulgação dos factos mais
das estratégias do HIV/SIDA, género e pessoa com relevantes da vida do Ministério e de tudo quanto possa
deficiência na função pública; contribuir para o melhor conhecimento da instituição
h) Assistir o Ministro nas acções de Diálogo Social pela sociedade moçambicana;
e consulta no domínio das relações laborais d) Apoiar tecnicamente as unidades orgânicas do Ministério
e da sindicalização; na sua relação com os órgãos e agentes da Comunicação
i) Implementar as normas de previdência social dos funcio- Social;
nários e agentes do Estado; e e) Colaborar na gestão de actividades de divulgação,
j) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente publicidade e marketing do Ministério em coordenação
determinadas nos termos do Estatuto Orgânico com todas unidades orgânicas subordinadas e tuteladas;
e demais legislação aplicável. f) Assegurar os contactos do Ministério com os órgãos
de comunicação social e promover a interacção entre
2. O Departamento de Recursos Humanos é dirigido por um
os públicos internos e externos;
chefe de Departamento Central Autónomo. g) Garantir eficiência na prestação de serviços aos
3. Compete ao Chefe de Departamento: diversos públicos-alvos do Ministério Coordenar a
a) Dirigir as actividades do Departamento garantindo criação de símbolos e materiais de identidade visual
a realização das suas funções; do Ministério; e
118 I SÉRIE — NÚMERO 15

h) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente c) Coordenar a elaboração das especificidades técnicas
determinadas nos termos do Estatuto Orgânico e os procedimentos tendo em vista a contratação e/ou
e demais legislação aplicável. compra de bens e serviços;
2. O Departamento de Comunicação e Imagem é dirigido d) Praticar os actos de licitação de concursos, nos termos
por um Chefe de Departamento Central Autónomo. regulamentados e supervisionar a concretização
3. Compete ao Chefe do Departamento de Comunicação do fornecimento dos bens, serviços; e
e Imagem: e) Garantir a legalidade de todos os actos neste âmbito,
a) Dirigir e coordenar as actividades do Departamento em colaboração com as outras instituições.
garantindo a sua implementação;
b) Coordenar a planificação e o desenvolvimento de comu- Artigo 19
nicação e imagem do sector;
(Departamento de Tecnologias e Sistemas de Informação)
c) Distribuir tarefas pelos funcionários afectos ao depar-
tamento e zelar pela prestação de serviços com 1. São funções do Departamento de Tecnologias e Sistemas
pontualidade; de Informação:
d) Gerir actividades de divulgação, publicidade e marketing a) Propor e executar a política e estratégia de informática
do Ministério; do Ministério da Cultura e Turismo;
e) Emitir pareceres e produzir relatórios sobre as actividades
b) Coordenar a informatização dos sistemas de informação
do departamento;
do Ministério;
f) Prestar assistência ao Gabinete do Ministro e Unidades
Orgânicas, em matéria de comunicação; c) Garantir a operacionalidade dos sistemas de informação;
g) Preparar e acompanhar os dirigentes do Ministério d) Propor a aquisição, expansão e substituição do equi-
durante as Conferências de Imprensa, ou em outros pamento informático;
eventos; e) Coordenar a instalação e expansão de um ambiente
h) Assegurar o contacto entre o Ministério com os órgãos de rede, que suporte os sistemas de informação locais,
de comunicação social. estabelecendo as normas técnicas e uso dos respectivos
equipamentos;
Artigo 18
f) Garantir a manutenção regular e preventiva do equi-
(Departamento de Aquisições) pamento de informática do Ministério;
1. São funções do Departamento de Aquisições: g) Promover a formação dos recursos humanos na área
a) Efectuar o levantamento das necessidades de contratação; de tecnologias de informação e comunicação no sector;
b) Preparar e manter actualizado o plano de contratações h) Assistir aos utentes de informática do sector, no uso
de cada exercício; do hardware e software localmente instalados; e
c) Realizar a planificação sectorial anual das contratações; i) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
d) Elaborar os documentos de concurso; determinadas nos termos do Estatuto Orgânico
e) Observar os procedimentos de contratação previstos e demais legislação aplicável.
no regulamento específico; 2. O Departamento de Tecnologias e Sistemas de Informação
f) Apoiar e orientar as demais unidades orgânicas é dirigido por um Chefe de Departamento Central Autónomo.
na elaboração do catálogo contendo as especificações
3.Compete ao Chefe do Departamento:
técnicas e de outros documentos pertinentes a contra-
tação; a) Garantir a concepção de uma rede informática no sector,
g) Prestar assistência ao júri e velar pelo cumprimento para apoiar actividades administrativas e gestão;
de todos procedimentos pertinentes; b) Coordenar a informatização dos sistemas de informação
h) Preparar e propor a submissão da documentação do Ministério e das instituições subordinadas
de contratação ao Tribunal Administrativo; e tuteladas;
i) Prestar a necessária colaboração aos órgãos de controlo c) Propor e/ou assessorar na definição de padrões
interno e externo, na realização de inspecções de equipamento informático (hardware e software),
e auditorias; a adquirir pelo Ministério da Cultura e Turismo
j) Administrar os contratos e zelar pelo cumprimento
das instituições subordinadas e tuteladas;
de todos os procedimentos, incluindo os inerentes
d) Participar na criação, desenvolvimento e manutenção
à recepção do objecto contratual; e
k) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente de um banco de dados para o processamento
determinadas nos termos do Estatuto Orgânico de dados estatísticos de acordo com as variáveis
e demais legislação aplicável. de levantamentos de dados culturais;
2. O Departamento de Aquisições é dirigido por um Chefe e) Elaborar propostas de planos e regulamento para
de Departamento Central Autónomo. o desenvolvimento de infra-estruturas de informação
3. Compete ao Chefe do Departamento de Aquisições: e comunicação;
f) Propor a formação do pessoal do Ministério da Cultura
a) Dirigir e coordenar as actividades do Departamento,
garantindo a sua implementação; e Turismo na área das TIC´s; e
b) Promover o conhecimento e a aplicação no Ministério da g) Submeter à apreciação dos Conselhos Técnico
Cultura e Turismo, da legislação atinente a contratação e Consultivo, propostas de documentos sobre questões
de empreitada de obras públicas, fornecimento de bens de interesse do Departamento e do Ministério
e prestação de serviços, no sector público; da Cultura e Turismo no âmbito das TIC´s.
5 DE FEVEREIRO DE 2015 119

CAPÍTULO III c) Repartição de Vencimentos;


d) Repartição de Transportes;
Estrutura e Funções dos Órgãos
e) Repartição Administrativa; e
SECÇÃO I f) Secretaria Central.
Estrutura 12. Departamento de Recursos Humanos:
Artigo 20 a) Repartição de Administração e Gestão do Pessoal;
(Estrutura das Unidades Orgânicas)
b) Repartição de Previdência Social;
c) Repartição de Formação;
1. Cada unidade orgânica do Ministério estrutura-se, conforme d) Repartição de Assuntos Sociais e Género; e
o caso, em Departamentos e Repartições, de acordo com e) Repartição administrativa.
o disposto nos números seguintes. 13. Departamento de Aquisições:
2. Inspecção da Cultura e Turismo: a) Repartição de Procurment;
a) Departamento de Inspecção Cultural; b) Repartição Técnica; e
b) Departamento da Inspecção Turística; e c) Repartição Administrativa.
c) Departamento da Inspecção Administrativa e Financeira. 14.Departamento de Comunicação e Imagem:
3. Direcção Nacional do Património Cultural: a) Repartição de Comunicação Institucional;
a) Departamento de Museus; b) Repartição de Criação Multimédia; e
b) Departamento de Monumentos; c) Repartição Administrativa.
c) Repartição de Documentação; e 15. Departamento de Tecnologias e Sistemas de Informação:
d) Repartição do Património Edificado. a) Repartição de Infra-Estrutura das TIC´s;
4. Direcção Nacional do Turismo: b) Repartição de Sistemas de Informação;
a) Departamento de Estudos de Projectos de Investimento; c) Repartição de Suporte Técnico; e
b) Departamento de Licenciamento e Cadastro; d) Repartição Administrativa.
c) Departamento de Jogos de Fortuna ou Azar; e SECÇÃO II
d) Departamento de Informação Turística.
Funções dos Departamentos e Repartições das Unidades Orgânicas
5. Direcção Nacional das Indústrias Culturais e Criativas:
SUBSECÇÃO I
a) Departamento de Acção Artístico-Cultural;
b) Departamento de Espectáculos Públicos e Festivais; Inspecção da Cultura e Turismo
c) Departamento de Feiras e Mercados Culturais; Artigo 21
d) Departamento de Coordenação e Desenvolvimento
de Actividades Culturais; e (Departamento de Inspecção Cultural)
e) Repartição de Artes e exposições. 1. São funções do Departamento da Inspecção Cultural:
6. Direcção de Planificação e Cooperação: a) Assegurar a fiscalização do processo de circulação
a) Departamento de Plano e Monitoria; e comercialização de obras de arte e artesanato através
b) Departamento de Pesquisa e Estatística; de acções activas e educativas;
c) Departamento de Cooperação; b) Proceder a fiscalização de actividades arqueológicas;
d) Repartição de cooperação Bilateral; e c) Garantir a observância e o cumprimento da legislação
referente a direitos de autores e conexos;
e) Repartição de Cooperação Multilateral e Organizações
d) Assegurar a colaboração com as autoridades competentes
internacionais.
na gestão dos espectáculos e divertimentos públicos
7. Gabinete Jurídico. e dos Direitos de Autor e Conexos;
8. Gabinete do Ministro: e) Efectuar estudos e elaborar relatórios sobre
a) Ministro; o melhoramento da Inspecção e Controlo da área
b) Vice- Ministro; dos espectáculos, divertimentos públicos, dos Direitos
c) Secretário Permanente; de Autor e Conexos;
d) Chefe de Gabinete do Ministro; f) Verificar o cumprimento das disposições legais referentes
e) Assessores do Ministro; e à manutenção das condições técnicas e de segurança
f) Assistentes do Ministro. dos recintos de espectáculos e diversão pública; e
g) Avaliar as condições materiais, atinentes ao processo
9. Departamento de Promoção do Desenvolvimento do Destino de ensino artístico e vocacional.
Turístico:
2. O Departamento da Inspecção Cultural é dirigido por um
a) Repartição de Desenvolvimento de Produtos e Destinos; Chefe de Departamento Central não Autónomo nomeado pelo
b) Repartição de Apoio a Competitividade; e Ministro.
c) Repartição administrativa.
10. Departamento de Coordenação do Ensino Artístico Artigo 22
e Vocacional: (Departamento da Inspecção Turística)
a) Repartição de ensino Vocacional e normação; 1. São funções do Departamento da Inspecção Turística:
b) Repartição de ensino artístico e turístico; e
a) Assegurar que os órgãos do ministério e as instituições
c) Repartição administrativa.
tuteladas cumpram a legislação Turística;
11. Departamento de Administração e Finanças: b) Realizar auditorias aos órgãos centrais, locais e insti-
a) Repartição de Finanças e Orçamento; tuições tuteladas para garantir o cumprimento
b) Repartição do Património; das normas jurídicas vigentes;
120 I SÉRIE — NÚMERO 15

c) Articular com outros órgãos do Estado em tudo 2. Compete ao Departamento de Museus:


o que diz respeito às actividades de inspecção a) Planificar e coordenar a pesquisa, salvaguarda e valo-
do turismo; rização do património cultural móvel;
d) Assegurar em colaboração com outros órgãos b) Aplicar e fazer observar a Lei de Protecção do Património
do Estado a Inspecção dos estabelecimento hoteleiros Cultural no que respeita aos bens do património
e similares, as agências de viagem e turismo e os meios cultural móvel;
complementares de alojamento, as casas ou locais c) Zelar pelo cumprimento da Política de Museus;
em que se pratique o comércio de bebidas e comidas, d) Coordenar o funcionamento dos museus sob tutela;
mesmo a porta fechada; e) Propor medidas legislativas e normas para a protecção
e) Realizar e colaborar na realização de processos do património cultural móvel e de funcionamento das
de inquérito, sindicância, disciplinares e de revisão áreas do Departamento;
que lhe forem determinados; f) Criar e manter actualizado o cadastro dos museus
f) Propor aos órgãos competentes medidas conducentes e instituições da área;
ao melhoramento de procedimentos na actividade g) Propor e implementar critérios para a classificação
turística e das normas vigentes; e de bens móveis, como património cultural nacional
g) Compilar e garantir a gestão da informação sobre e universal;
as petições recebidas. h) Propor a regulamentação da criação e funcionamento
2. O Departamento da Inspecção Turística é dirigido por um da Rede Nacional dos Museus;
Chefe de Departamento Central não Autónomo nomeado pelo i) Propor a criação de novos museus e os respectivos
Ministro. Estatutos para o seu funcionamento;
j) Por em funcionamento um sistema de gestão de colecções
Artigo 23 museológicas;
(Departamento da Inspecção Administrativa e Financeira) k) Promover a publicação regular de trabalhos científicos
sobre a área;
1. São funções do Departamento da Inspecção Administrativa l) Promover a educação dos cidadãos na valorização
e Financeira: e protecção dos bens do património cultural móvel;
a) Realizar a inspecção da gestão e administração financeira m) Integrar a actividade dos museus nos programas
dos órgãos e das instituições subordinadas e tuteladas; de educação patrimonial e de turismo cultural, através
b) Emitir pareceres à conta de gerência do Ministério de visitas guiadas aos museus e estabelecimento
da Cultura e Turismo e suas unidades orgânicas; de roteiros turísticos museológicos;
c) Efectuar auditorias e emitir pareceres sobre os relatórios n) Planificar e propor acções de formação dos profissionais
de prestação de contas, nos termos da legislação
de museus.
vigente ou determinados superiormente;
2. O Departamento de Museus é dirigido por um Chefe
d) Assegurar a observância das normas estabelecidas para
de Departamento Central não Autónomo nomeado pelo Ministro.
a gestão e organização dos recursos humanos, materiais
e patrimoniais do Ministério da Cultura e Turimo, Artigo 25
instituições subordinadas e tuteladas;
e) Verificar a conformidade do processo de direcção (Repartição da Documentação)
dos órgãos e instituições subordinadas e tuteladas 1. São funções da Repartição da Documentação:
do Ministério da Cultura e Turismo com as normas a) Criar e manter actualizado o inventário dos museus,
em vigor; monumentos, conjuntos e sítios do património cultural;
f) Promover a difusão de experiências técnicas e de modelos b) Apoiar os museus na sua actividade de documentação
de administração; dos objectos museológicos;
g) Verificar o processo contabilístico e bancário, incidindo c) Concentrar num banco de dados informatizado os bens
sobre Orçamento (Receitas e Despesas) do Estado inventariados móveis e imóveis do património cultural;
e dos fundos externos; d) Criar e manter organizado o fundo bibliográfico
h) Estimular acções de formação e capacitação dos funcio- e documental sobre património cultural móvel
nários e agentes do Estado do Sector da Cultura e imóvel;
e Turismo como garantia da qualidade desejada e) Planificar a aquisição de meios documentais e biblio-
na prestação de serviços; e gráficos necessários à execução de programas
i) Garantir a divulgação das decisões favoráveis que recaem e actividades dos museus, em articulação com
sobre propostas constantes dos relatórios das missões os museus;
inspectivas realizadas, para as Instituições visadas. f) Actualizar e fornecer ao público informação referente
2. O Departamento da Inspecção Administrativa e Financeira ao funcionamento dos museus e ao cadastro
é dirigido por um Chefe de Departamento Central não Autónomo dos museus e colecções museológicas, bem como
nomeado pelo Ministro. dos bens imóveis do património cultural;
g) Arquivar a documentação visual proveniente
SUBSECÇÃO II
dos programas de investigação e actividades dos
Direcção Nacional do Património Cultural museus e monumentos;
Artigo 24 h) Estimular a recolha, o tratamento, a conservação
e a difusão de documentos em diferentes tipos
(Departamento de Museus) de suporte;
1. O Departamento dos Museus possui uma Repartição i) Zelar pelo Tombo Nacional do Património Cultural dos
de Documentação e coordena a realização das demais actividades bens móveis e imóveis, através do Livro de Tombo;
definidas na Política de Museus, bem como do fundo bibliográfico j) Facilitar a importação de meios documentais e biblio-
documental. gráficos em diferentes tipos de suporte; e
5 DE FEVEREIRO DE 2015 121

k) Incentivar a edição de obras referentes ao património e) Actualizar e implementar manuais sobre técnicas
cultural moçambicano, em língua portuguesa e para e materiais usados na conservação e restauro de edi-
línguas nacionais. fícios protegidos;
2. A Repartição da Documentação é dirigida por um Chefe f) Elaborar pareceres sobre propostas de conservação
de Repartição Central. e restauro e de uso do património edificado;
g) Planificar exposições didácticas e outros meios visuais
Artigo 26 e audiovisuais de disseminação de informação sobre
o património edificado.
(Departamento de Monumentos)
1. Compete ao Departamento de Monumentos: 2. A Repartição do Património Edificado é dirigida por um
Chefe de Repartição Central.
a) Planificar e coordenar as acções de pesquisa, salvaguarda
e valorização do património cultural imóvel; SUBSECÇÃO III
b) Aplicar e fazer observar a Lei de Protecção do Património
Cultural no que respeita aos bens do património Direcção Nacional do Turismo
cultural imóvel; Artigo 28
c) Propor medidas legislativas e normas para a protecção
(Departamento de Estudos de Projectos de Investimento)
de bens do património cultural imóvel;
d) Incentivar a criação de instituições para a conservação 1. São funções do Departamento de Estudos de Projectos
e restauro de bens do património cultural imóvel; de Investimento:
e) Coordenar a criação de monumentos memoriais a) Emitir parecer técnico sobre propostas de projectos
ou comemorativos; de empreendimentos turísticos;
f) Fiscalizar regularmente os bens do património cultural b) Efectuar estudos, análises de projectos e outros trabalhos
imóvel e propor a tomada de medidas cautelares para no âmbito das funções do departamento;
a sua protecção; c) Monitorar a implementação dos projectos aprovados;
g) Promover a educação dos cidadãos na valorização d) Realizar estudos com vista a propor o tipo de equipamento
e protecção dos bens do património cultural imóvel; e mobiliário aos estabelecimentos de alojamento
h) Zelar pelo cumprimento da Política de Monumentos; turístico, restauração e bebidas e salas de dança, em
i) Promover o registo de bens imóveis do património conformidade com a localização, categoria e tipologia;
cultural; e) Participar e apoiar na elaboração de políticas, planos
j) Manter actualizado o inventário de bens do património estratégicos e legislação do sector do turismo;
cultural imóvel e propor a sua classificação; f) Colaborar na organização e divulgação das normas
k) Concentrar num banco de dados informatizado os bens e procedimentos de investimento no sector do turismo;
inventariados; g) Propor medidas visando a melhoria da oferta de serviços
l) Por em funcionamento um sistema de gestão do patri- turísticos, adequando-os aos níveis e exigências
mónio cultural imóvel; do turismo internacional;
m) Identificar o património cultural imóvel nas vias h) Desenvolver programa de educaçãoambiental
de acesso e in situ, através da colocação de placas nos estabelecimentos hoteleiros e de restauração;
de sinalização, protecção, descritivas e didácticas; i) Promover a elaboração e o cumprimento do código
n) Promover a publicação regular de trabalhos científicos de conduta para as actividades turísticas, alojamento
sobre a área; turístico, restauração e bebidas e salas de dança;
o) Integrar os monumentos, conjuntos e sítios nos programas j) Elaborar planos para o desenvolvimento do turismo
de educação patrimonial e de turismo cultural, através doméstico;
de visitas guiadas e estabelecimento de roteiros k) Garantir a implementação da matriz das actividades
turísticos do património imóvel; do sector privado;
p) Implementar o plano de gestão da Ilha de Moçambique, l) Emitir pareceres sobre outras matérias que lhe sejam
como Património Cultural Mundial da Humanidade solicitadas.
e propor novos bens para a Lista do Património 2. O Departamento de Estudos de Projectos de Investimento
da UNESCO, com vista à sua classificação; é dirigido por um Chefe de Departamento Central não Autonómo,
q) Planificar e propor acções de formação dos profissionais nomeado pelo Ministro.
da área.
Artigo 29
2. O Departamento de Monumentos é dirigido por um Chefe
de Departamento Central não Autónomo nomeado pelo Ministro. (Departamento de Licenciamento e Cadastro)
1. São funções do Departamento de Licenciamento e Cadastro:
Artigo 27
a) Orientar e apoiar o desenvolvimento das actividades
(Repartição do Património Edificado) turísticas;
1. São funções da Repartição do Património Edificado: b) Alojamento turístico, restauração e bebidas e salas
de dança;
a) Fazer a pesquisa e valorização dos Núcleos Urbanos c) Instruir os processos de licenciamento para o exercicio
Antigos; das actividades turísticas e de alojamento turístico;
b) Propor os processos de classificação de bens do d) Organizar e gerir o cadastro nacional dos estabelecimentos
património edificado; de alojamento turístico, restauração e bebidas e salas
c) Organizar processos de edifícios e concentrá-los num de dança;
banco de dados informatizado; e) Conduzir o processo de certificação dos gestores
d) Inspeccionar e monitorar o estado de conservação das de estabelecimentos turísticos e do alojamento
Zonas protegidas, bem como dos edifícios classificados turístico, bem como dos profissionais de informação
ou em vias de classificação; turística nos termos regulamentares;
122 I SÉRIE — NÚMERO 15

f) Realizar vistorias aos Estabelecimentos de Alojamento SUBSECÇÃO IV


Turístico e as Agências de Viagens e Turismo; Direcção Nacional das Indústrias Culturais e Criativas
g) Emitir pareceres sobre matérias específicas do depar-
Artigo 32
tamento; e
h) Sistematizar e avaliar dados referentes a evolução cultural (Departamento de Acção Artístico-Cultural)
e turística de âmbito nacional. 1. São funções do Departamento de Acção Artístico-Cultural:
2. O Departamento de Licenciamento e Cadastro é dirigido a) Incentivar as acções e iniciativas artísticas nos domínios
por um Chefe de Departamento Central não Autónomo, nomeado da criação e interpretação;
pelo Ministro. b) Encorajar e apoiar indivíduos, grupos, associações
e organizações que desenvolvam actividades no campo
Artigo 30 artístico e na promoção cultural;
(Departamento de Jogos de Fortuna ou Azar)
c) Promover o desenvolvimento artístico amador e profis-
sional;
1. São funções do Departamento de Jogos de Fortuna ou Azar d) Emitir pareceres e cartas abonatórias, nos termos
as seguintes: da lei, sobre a conformidade dos projectos de pro-
a) Orientar e apoiar as iniciativas de exploração de jogos moção das artes e cultura;
de fortuna ou azar; e) Promover o intercâmbio artístico nacional e internacional;
b) Velar pelo cumprimento da legislação, regulamentação f) Promover o conhecimento e a valorização social
e procedimentos que regem a matéria sobre das tradições populares e da literatura oral, enquanto
procedimentos de jogos de fortuna ou azar; elementos da identidade cultural moçambicana;
c) Instruir processos de licenciamento do exercício g) Estimular a produção e edição de obras dramáticas
da actividade de exploração de jogos de fortuna ou e de livros sobre o teatro, a música e a dança;
azar, emissão e revalidação da carteira de profissional h) Promover a digressão e a divulgação das expressões
de jogo; artísticas-culturais declaradas Património Cultural
d) Emitir parecer técnico sobre matérias específicas Imaterial da Humanidade em território nacional e no
do Departamento; estrangeiro;
i) Estimular e apoiar o desenvolvimento de actividades
e) Controlar o cumprimento das disposições regulamentares
artísticas nacionais nos domínios das artes cénicas,
relativas a prática dos jogos; e
visuais e literarias; e
f) Acompanhar a execução dos contratos existentes entre
j) Realizar acções de reconhecimento aos artistas que se
as concessionárias e o Estado e organizar o respectivo destacam na sociedade pela sua contribuição nas artes
cadastro. e valorização do património cultural.
2. O Departamento de Jogos é dirigido por um Chefe 2. O Departamento de Acção Artístico-Cultural é dirigido
de Departamento Central não Autónomo, nomeado pelo Ministro. por um Chefe de Departamento Central não Autónomo, nomeado
pelo Ministro.
Artigo 31
(Departamento de Informação Turística) Artigo 33
1. São funções do Departamento de Informação Turística: (Departamento de Espectáculos Públicos e Festivais)
a) Elaborar programas e Planos de Promoção Turística 1. São funções do Departamento de Espectáculos Públicos
e Coordenar a sua implementação; e Festivais:
b) Elaborar planos para o Desenvolvimento do Turismo a) Tomar providências para que os espectáculos públicos
Doméstico; possuam o nível de qualidade artístico que contém
c) Promover a elaboração do código de conduta para cenário, som, luz, ventilação, saídas de emergência,
o alojamento turístico, restauração e bebidas, salas entre outros aspectos e que constituam um instrumento
de dança, agências de viagens e Turismo, operadores de cultura;
turísticos e profissionais de informação turística; b) Assegurar que os espaços de exibição, produção
d) Garantir a implementação da Matriz das Actividades de eventos culturais entre outros de natureza artística,
do Sector Privado; tenham um ambiente e condições adequadas à sua
e) Assistir a Direcção na articulação, mobilização realização;
e concepção de programas e projectos de assistência c) Emitir pareceres sobre os pedidos para concessão
técnica; de alvarás de promotor de espectáculos públicos;
f) Elaborar propostas de parcerias com entidades nacionais d) Assegurar o cumprimento do Regulamento
e estrangeiras de interesse para o desenvolvimento de Espectáculos e Divertimentos Públicos;
do turismo; e) Fazer o acompanhamento da fiscalização de espectáculos
g) Propor medidas visando a melhoria da qualidade públicos;
f) Promover e apoiar a organização ou realização
dos serviços turísticos no âmbito do Programa
de festivais culturais provinciais, nacionais, regionais
Nacional de Bem Servir (PNBS); e
e internacionais;
h) Colaborar na organização e divulgação das normas
g) Incentivar os agentes culturais e criativos de forma
e procedimentos de investimento no sector do Turismo. a garantir ao mercado espectáculos públicos e festivais
2. O Departamento de Informação Turística é dirigido por culturais de qualidade; e
um Chefe de Departamento Central não Autonómo nomeado h) Promover acções de capacitação de fiscais e inspectores
pelo Ministro. de espectáculos e divertimentos públicos.
5 DE FEVEREIRO DE 2015 123

2. O Departamento de Espectáculos e Divertimentos Públicos d) Fomentar a implantação e o fortalecimento de mercados


é dirigido por um Chefe de Departamento Central não autónomo, culturais nacionais e afirmação de Moçambique nos
nomeado pelo Ministro. mercados internacionais;
Artigo 34 e) Promover o intercâmbio artístico nacional e internacional,
através de Feiras das artes e artesanato;
(Departamento de Feiras e Mercados Culturais) f) Assegurar acções para o desenvolvimento de mercados
1. São funções do Departamento de Feiras e Mercado Culturais: locais de produtos culturais mediante mecanismos
a) Promover o fomento e desenvolvimento de cooperativas de distribuição, preços e taxas;
de indústrias Culturais e Criativas; g) Promover o fomento e desenvolvimento de cooperativas,
Indústrias Culturais e Criativas para a criação de renda
b) Assegurar acções para o desenvolvimento do mercado
e do bem-estar social; e
local de produtos culturais; h) Promover normas reguladoras sobre o comércio de obras
c) Organizar e fomentar a realização de feiras de produtos de arte e artesanato.
culturais e assegurar a participação moçambicana em 2. A Repartição de Artes e Exposições é dirigida por um Chefe
feiras nacionais, regionais e internacionais; de Repartição Central.
d) Promover normas reguladoras do comércio e circulação
de obras de arte e artesanato; SUBSECÇÃO V
e) Incentivar a organização de concursos, exposições,
Direcção de Planificação e Cooperação
conferências, estágios, premiações e outras iniciativas
que enriqueçam e valorizem a produção artística Artigo 37
moçambicana; (Departamento de Plano e Monitoria)
f) Promover o uso das artes e cultura como factor 1. São funções do Departamento de Plano e Monitoria:
de identidade cultural, de auto-estima e desenvolvimento a) Elaborar a componente da Cultura e Turismo no âmbito
sócio- económico; da Proposta do Programa Quinquenal do Governo;
g) Divulgar e assegurar a aplicação da legislação b) Propor directrizes, políticas e estratégias do sector;
que autoriza a livre circulação de objectos de arte c) Elaborar e sistematizar as propostas do Plano Económico
e artesanato dentro e para fora do País; e Social e Programas de Actividades Anuais
h) Incentivar as actividades culturais que contribuam para do Ministério;
o crescimento económico, através da inovação, d) Coordenar o processo de elaboração do Cenário Fiscal
iniciativa empreendedora e criação de emprego. de Médio Prazo;
2. O Departamento de Feiras e Mercados Culturais é dirigido e) Apresentar balanços da execução do programa
por um Chefe de Departamento Central não Autónomo, nomeado de actividades do Ministério;
pelo Ministro. f) Coordenar o processo de elaboração e globalização
do balanço do Plano Económico e Social;
Artigo 35 g) Monitorar e avaliar programas e projectos estratégicos
do sector;
(Departamento de Coordenação e Desenvolvimento
de Actividades Culturais)
h) Definir e implementar em coordenação com os outros
órgãos do ministério, indicadores que permitam
1. São funções do Departamento de Coordenação a monitoria e avaliação do desempenho dos planos
e Desenvolvimento de Actividades Culturais: estratégicos nacionais plurianuais;
a) Realizar estudos e planos de actividades da Direcção; i) Apresentar relatórios periódicos de monitoria
b) Elaborar indicadores estatistícos adequados e necessários e avaliação da execução dos planos e das políticas
à formulação de políticas, planos de monitoria das macroeconómicas do sector;
actividades de planificação; j) Colaborar no processo de elaboração dos planos
c) Monitorar e avaliar projectos e programas estratégicos e programas de desenvolvimento do turismo no âmbito
da Direcção; distrital, provincial e autárquico;
d) Assegurar a recolha, tratamento e análise da informação k) Avaliar a eficácia e impacto das políticas e estratégias
estatística da área das indústrias culturais e criativas; e do sector;
e) Realizar estudos e trabalhos administrativos da Direcção l) Promover em coordenação com as diversas instituições
Nacional. relevantes, a participação efectiva do sector privado
2. O Departamento de Estudos Culturais é dirigido por um nos projectos de investimento do sector; e
Chefe de Departamento Central não Autonómo, nomeado pelo m) Monitorar e avaliar a efectividade das iniciativas
Ministro. do desenvolvimento espacial em que o Ministério
da Cultura e Turismo esteja envolvido.
Artigo 36 2 O Departamento de Plano e Monitoria é dirigido por um
(Repartição de Artes e Exposições) Chefe do Departamento Central não Autonómo, nomeado pelo
1. São funções da Repartição de Artes e Exposições: Ministro.
a) Analisar e dar parecer sobre os pedidos para a concessão Artigo 38
de alvarás para comercialização e promoção de arte
(Departamento de Pesquisa e Estatística)
e artesanato;
b) Emitir declarações para a exportação de produtos de arte 1. São funções do Departamento de Pesquisa e Estatística:
e artesanato; a) Definir as prioridades e metodologias de Pesquisa
c) Emitir cartas abonatórias sobre os pedidos de alvará e na área de especialidade de interesse do Ministério
apoios de financiamentos; da Cultura e Turismo;
124 I SÉRIE — NÚMERO 15

b) Garantir a articulação do Ministério da Cultura e Turismo Artigo 40


com as instituições de ensino superior e das outras (Repartição de Cooperação Bilateral)
instituições de investigação;
c) Realizar estudos sobre as tendências do mercado nacional 1. São funções da Repartição de Cooperação Bilateral:
e internacional; a) Preparar propostas, pareceres e informações sobre
d) Assegurar a recolha, tratamento e análise da informação as posições a serem tomadas nos assuntos de carácter
estatística do sector da cultura e turismo de acordo bilateral;
com a metodologia estatística aprovada; b) Monitorar o grau de implementação dos Acordos
e) Elaborar indicadores estatísticos adequados e necessários no âmbito da cooperação bilateral;
c) Preparar e participar nas reuniões de subcomissão
à formulação das políticas e planeamento sectoriais
e Comissões Mistas entre Moçambique e os seus
e promover a sua divulgação;
parceiros de cooperação;
f) Participar na elaboração da Balança Turística e Conta
d) Preparar a fundamentação para ratificação dos acordos
Satélite da Cultura e Turismo; e bilaterais;
g) Elaborar publicações sobre os principais indicadores e) Editar e divulgar regularmente informações relativas aos
estatísticos do sector. acordos comerciais bilaterais e multilaterais;
2. O Departamento de Pesquisa e Estatística é dirigido por f) Elaborar Memorandos de Entendimento e monitorar
um Chefe do Departamento Central não Autonómo, nomeado o seu grau de implementação, bem como identificar
pelo Ministro. constrangimentos e propôr medidas de correcção
e estratégias negociais;
Artigo 39 g) Elaborar Planos de Acção e medidas concretas a serem
tomadas sobre os assuntos de cooperação de âmbito
(Departamento de Cooperação)
bilateral e multilateral;
1. São funções do Departamento de Cooperação: h) Elaborar e divulgar regularmente informações relativas
a) Velar pelo cumprimento das convenções e tratados aos Memorandos de Entendimento bilaterais da área
internacionais inerentes ao sector do turismo de que da cultura e turismo.
o país é parte; 2. A Repartição de Cooperação Bilateral é dirigida por um
b) Garantir a coordenação e execução de programas e acções Chefe de Repartição Central.
de cooperação;
Artigo 41
c) Coordenar e avaliar a elaboração e execução de pro-
gramas, projectos e acções de cooperação internacional (Repartição de Cooperação Multilateral e Organizações
no âmbito da Cultura e Turismo; Internacionais)
d) Desenhar, priorizar propostas sobre as necessidades 1. São funções da Repartição de Cooperação Multilateral
de cooperação do Ministério da Cultura e Turismo; e Organizações Internacionais:
e) Coordenar o processo de elaboração e negociação a) Fortalecer a participação e representação de Moçambique
de Memorandos de Entendimento, Acordos e Planos nos organismos regionais e internacionais no domínio
de Acção no domínio da Cultura e Turismo; da cultura e turismo;
f) Propor e acompanhar o processo de execução e avaliação b) Preparar a participação do Ministério da Cultura
de Protocolos, Acordos e Planos de acção assinados; e Turismo em fóruns internacionais,relacionadas com
g) Planificar e organizar a participação do Ministério a indústria e o comércio;
c) Participar em fóruns de negocições internacionais;
da Cultura e Turismo em fóruns internacionais d) Elaborar análises e pareceres sobre a participação
de interesse do sector; do Ministério da Cultura e Turismo nas principais
h) Preparar e participar nas reuniões de Comissões Mistas organizações e instituições internacionais;
entre Moçambique e os seus parceiros de cooperação; e) Emitir propostas sobre as posições a serem tomadas
i) Fortalecer a participação e representação de Moçambique em conferências ou reuniões internacionais;
nos organismos regionais e internacionais no domínio f) Sistematizar a informação necessária para a tomada
da cultura e turismo; de decisão nas áreas de Cultura e Turismo;
j) Elaborar propostas de Memorandos de Entendimento g) Identificar e mobilizar Fundos para financiamento
e monitorar o seu grau de implementação, bem de Projectos do sector; e coordenar a sua implementação;
h) Preparar informes periódicos sobre os fóruns negociais
como identificar constrangimentos e propôr medidas
em que Moçambique participa;
de correcção e estratégias negociais; i) Preparar propostas de concertação, pareceres e informações
k) Elaborar propostas de Planos de Acção e medidas sobre posições a serem tomadas em fóruns regionais
concretas a serem tomadas sobre os assuntos e inter-regionais;
de cooperação de âmbito bilateral e multilateral; j) Editar e divulgar regularmente informações relativas aos
l) Elaborar e divulgar, regularmente informações relativas Memorandos de entendimento, acordos comerciais
aos Memorandos de Entendimento bilaterais e mul- bilaterais e multilaterais;
tilaterais da área da cultura e turismo; e k) Monitorar o grau de implementação dos Protocolos
m) Identificar potenciais investidores para financiamento e Acordos;
l) Identificar constrangimentos e propor medidas
de projectos culturais e turisticos; e coordenar a sua
de correcção e propôr estratégias negociais;
implementação. m) Elaborar propostas de acção e medidas concretas a serem
2. O Departamento de Cooperação é dirigido por um Chefe tomadas sobre os assuntos de cooperação de âmbito
do Departamento Central não Autonómo, nomeado pelo Ministro. regional e inter-regional;
5 DE FEVEREIRO DE 2015 125

n) Em coordenação com o gabinete Jurídico preparar e) Apresentar propostas de criação de zonas de interesse
a fundamentação para ratificação dos acordos regionais turístico em coordenação com outras instituições com
e inter-regionais; e responsabilidade no ordenamento do território;
o) Identificar potenciais investidores para financiamento f) Desenvolver e lançar novos produtos culturais e turísticos;
de projectos culturais e turisticos; e coordenar a sua g) Apoiar a estruturação de destinos turísticos por meio da
implementação. capacitação dos actores locais para a gestão do turismo;
2. A Repartição de Cooperação Multilateral e Organizações h) Assistir o Departamento de Pesquisas e Estatística nas
Internacionais é dirigida por um Chefe de Repartição Central. pesquisas, análises, estudos, e levantamentos de dados
e indicadores para o acompanhamento da Política
SUBSECÇÃOVI de Turismo e Estratégia da sua implementação;
i) Promover a elaboração e o cumprimento do código
Gabinete Jurídico
de conduta para as actividades turísticas, alojamento
SUBSECÇÃO VII turístico, restauração e bebidas e salas de dança;
Gabinete do Ministro j) Elaborar planos para o desenvolvimento do turismo
doméstico; e
Arttigo 42
k) Garantir a implementação da matriz das actividades
(Funções dos Assessores) do sector privado.
São Funções de Assessores: 2. A Repartição de Desenvolvimento de Produtos e Destinos
a) Elaborar, coordenar, dirigir estudos e emitir pareceres é dirigida por um Chefe de Repartição Central.
sobre o desenvolvimento e aperfeiçoamento do sector;
b) Apoiar na preparação de projectos de lei, decretos e outros Artigo 44
instrumentos legais; (Repartição de Apoio a Competitividade)
c) Analisar, emitir pareceres e participar na preparação 1. São atribuições da Repartição de Apoio a Competitividade:
e conclusão de acordos e contratos com entidades
a) Promover e assegurar a competitividade dos destinos
nacionais e estrangeiras, que impliquem compromissos
turísticos nacionais através da diversificação dos
para o Ministério;
produtos turísticos;
d) Promover, através dos meios de comunicação em geral,
b) Incentivar a melhoria e monitorar os indicadores
a divulgação das actividades do Ministério, no país e
de competitividade do Destino Moçambique na região
no exterior;
e no mundo;
e) Assistir o Ministro nos contactos com a imprensa
c) Apoiar o planeamento de programas e de projectos
em geral; que contribuam para o fortalecimento e para
f) Assistir o Ministro na análise e interpretação de docu- o desenvolvimento sustentável da actividade cultural
mentos de carácter diverso; e turística e sua competitividade;
g) Organizar as sessões dos colectivos do Ministro e outras d) Orientação metodológica para o incremento do fluxo
reuniões dirigidas pelo Ministro com a excepção turístico e redução da sazonalidade em destinos
da do Conselho Coordenador; seleccionados;
h) Acompanhar a execução das decisões do Ministro, e) Coordenar com os vários intervenientes da cadeia
através do contacto permanente com os responsáveis de valor do turismo, para a gestão adequada das várias
das unidades orgânicas subordinadas; componentes da estadia do visitante para maximizar
i) Executar todas as outras instruções e determinações os ganhos;
do Ministro. f) Identificar as forças impulsionadoras de mudança para
que o destino se torne mais competitivo;
SUBSECÇÃO VIII
g) Em coordenação com a área de estatística medir
Departamento de Promoção do Desenvolvimento do Destino Turístico periodicamente a evolução dos fluxos turísticos, das
Artigo 43 motivações dos turistas e dos impactos no turismo
do destino.
(Repartição de Desenvolvimento de Produtos e Destinos)
2. A Repartição de Apoio a Competitividade é dirigida por
1. São atribuições da Repartição de Desenvolvimento um Chefe de Repartição Central.
de Produtos e Destinos:
a) Coordenar, acompanhar, supervisionar e articular Artigo 45
políticas, planos, programas, projectos e acções para (Repartição Administrativa)
a estruturação e diversificação da oferta cultural
e turística; 1. São funções da Repartição Administrativa:
b) Apresentar propostas de requalificação dos destinos a) Assegurar o atendimento do público, prestando
turísticos existentes de acordo com as tendências do informações e esclarecimentos que se revelarem
turismo e as recomendações dos planos estratégicos necessários;
aprovados; b) Proceder à recepção, classificação, registo e expedição
c) Subsidiar a formulação de políticas para ordenamento da correspondência e demais documentos;
e qualificação dos serviços turísticos, Industrias c) Organizar e manter actualizado o arquivo de documentos,
criativas e da actividade cultural e turística em geral; relatórios e o cadastro dos funcionários afectos
d) Apoiar as instituições provinciais, distritais e locais no ao Departamento de Promoção do Desenvolvimento
ordenamento dos espaços destinados ao turismo em do Destino Turístico;
particular as zonas de interesse turístico e outras áreas d) Assegurar a gestão do património afecto a Direcção
a definir; de Planificação e Cooperação;
126 I SÉRIE — NÚMERO 15

e) Efectuar a requisição de bens para o normal funcionamento f) Formular propostas de políticas e normas para o funcio-
da Departamento de Promoção do Desenvolvimento namento e desenvolvimento das casas de Cultura
do Destino Turístico; e das instituições do ensino e educação artística
f) Prestar apoio técnico- administrativo aos técnicos e vocacional;
do Departamento no exercício das suas funções; g) Estabelecer e operacionalizar um sistema nacional
g) Programar, secretariar, apoiar e assistir o Chefe de ensino artístico e turístico; e
do Departamento; h) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
h) Controlar o livro de ponto e elaborar a efectividade determinadas nos termos da lei.
do pessoal; e
i) Exercer outras tarefas superiormente determinadas. 2. A Repartição de Ensino Artístico e Turístico é dirigida
por um Chefe de Repartição Central.
2. A Repartição Administrativa é dirigida por um Chefe
de Repartição Central. Artigo 48
SUBSECÇÃO IX (Repartição Administrativa)

Departamento de Coordenação do Ensino Artístico e Vocacional 1. Compete a Repartição Administrativa:


Artigo 46 a) Assegurar o atendimento do público, prestando
informações e esclarecimentos que se revelarem
(Repartição de Ensino Vocacional e Normação) necessários;
1. Compete a Repartição de Ensino Vocacional e Normação: b) Proceder à recepção, classificação, registo e expedição
a) Garantir a qualidade e eficiência na criação das insti- da correspondência e demais documentos;
tuições de ensino artístico e turístico; c) Organizar e manter actualizado o arquivo de documentos,
b) Garantir a qualidade e eficiência no funcionamento relatórios e o cadastro dos funcionários afectos ao
das instituições de ensino artístico e Turístico; Departamento;
c) Propor o perfil e normas para o funcionamento das Casas d) Assegurar a a gestão do património afecto ao Depar-
de Cultura e dos cursos vocacionais da área artística tamento;
e turística no País; e) Efectuar a requisição de bens para o normal funcionamento
d) Promover cursos vocacionais de curta e média duração do Departamento;
em matérias artísticas e turísticas; f) Prestar apoio técnico-administrativo aos técnicos
e) Promover a realização de seminários, workshops, do Departamento no exercício das suas funções;
estágios de formadores, professores e estudantes na g) Organizar, controlar o livro do ponto e elaborar
área artística e turística; a efectividade do pessoal do Departamento; e
f) Promover nas casas de Cultura cursos de capacitação h) Realizar outras tarefas superiormente determinadas.
de curta duração em matérias artísticas, hoteleiras e
2. A Repartição Administrativa é dirigida por um Chefe
turísticas;
de Repartição Central.
g) Elaborar pereceres sobre pedidos de licenciamento
de instituições de ensino artístico e turístico, SUBSECÇÃO X
exceptuando as de ensino superior;
h) Estabelecer e operacionalizar um sistema nacional Departamento de Administração e Finanças
de ensino artístico, turístico e das Casas de Cultura; e Artigo 49
i) Realizar outras actividades que lhe sejam superiormente
(Repartição de Finanças e Orçamento)
determinadas nos termos da lei.
1. A Repartição de Finanças e Orçamento tem as seguintes
2. A Repartição de Ensino Vocacional e Normação é dirigida
funções:
por um Chefe de Repartição Central.
a) Orientar e coordenar a elaboração do orçamento
Artigo 47 de funcionamento dos órgãos do Ministério;
(Repartição de Ensino Artístico e Turístico)
b) Proceder à emissão de requisições orçamentais e à liqui-
dação das despesas;
1. Compete à Repartição de Ensino Artístico e Turístico: c) Zelar pela observância das normas na execução do orça-
a) Promover a expansão e o desenvolvimento da rede mento;
de instituições de ensino artístico e turístico à escala d) Organizar e escriturar os livros contabilísticos
nacional; obrigatórios;
b) Propor o perfil e normas para o funcionamento de Escolas e) Elaborar e organizar o processo de prestação de contas
Artísticas, de Hotelaria e Turismo no País; para o Ministério da Economia e Finanças e para
c) Promover, em coordenação com as instituições o Tribunal Administrativo;
vocacionadas, o desenvolvimento curricular f) Processar o vencimento do pessoal do Ministério
e a produção de materiais didácticos para o processo de acordo com as novas metodologias do e-SISTAFE;
de ensino e aprendizagem na educação e ensino g) Conservar sob sua guarda todos os documentos
artístico e turístico; contabilísticos, incluindo cheques e ordens bancárias
d) Estimular a formação e o aperfeiçoamento técnico- referente aos processos de execução orçamental;
pedagógico de formadores e professores para o ensino
h) Proceder ao controlo e pagamento dos seguros relativos
artístico e turístico;
a viaturas e imóveis; e
e) Articular com as instituições relevantes do sector que
i) Elaborar o plano de pagamento mensal das despesas.
superintende a área do ensino técnico-profissional, a
gestão, avaliação e melhoria da qualidade do ensino 2. A Repartição de Finanças e Orçamento é dirigida por um
artístico e turístico; Chefe de Repartição Central.
5 DE FEVEREIRO DE 2015 127

Artigo 50 i) Propor o abate de viaturas que tenham completado


o tempo determinado por Lei;
(Repartição de Património)
j) Propor outros métodos do uso e controlo do consumo
1. São funções da Repartição de Património: de combustível;
a) Escriturar e inventariar os bens patrimoniais do Ministério k) Zelar pela segurança e circulação de pessoas e bens;
e zelar pelas normas da sua utilização e conservação; l) Velar pela boa conservação dos meios de transporte
b) Assegurar a gestão da frota de viaturas do Ministério; da instituição, assegurando o correcto uso dos mesmos;
c) Elaborar o mapa de controlo de consumo de combustível; m) Zelar pela manutenção dos veículos inscritos no inven-
d) Assegurar a manutenção e reparação dos equipamentos tário e controlar o respectivo consumo de combustíveis;
em coordenação com o Departamento de Aquisiçoes; n) Propor afectação dos motoristas nas Unidades Orgânicas;
e) Gerir e zelar pela utilização correcta dos meios de o) Gestão do parque automóvel assegurando que todas
transporte do Ministério;
viaturas tenham seguros em dia;
f) Propôr o abate de equipamento;
p) Colaborar com o Departamento de Recursos Humanos
g) Zelar pela segurança e circulação de pessoas e bens; e
h) Zelar pela manutenção dos veículos inscritos no inven- no recrutamento de novos motoristas; e
tário e controlar o respectivo consumo de combustíveis. q) Coordenar as actividades dos motoristas.
2. A Repartição do Património é dirigida por um Chefe 2. A Repartição do Património, é dirigido por um Chefe
de Repartição Central. de Repartição Central.
Artigo 53
Artigo 51 (Repartição Administrativa)
(Repartição de Vencimentos) 1. Compete a Repartição Administrativa:
1. São funções da Repartição de Vencimentos: a) Assegurar o atendimento do público, prestando
a) Assegurar o pagamento de salários aos funcionários informações e esclarecimentos que se revelarem
e Agentes de Estado em observância ao calendário necessários;
do Novo roteiro de Processamento e pagamento b) Proceder à recepção, classificação, registo e expedição
de Salários em vigor no Aparelho de Estado; da correspondência e demais documentos;
b) Garantir a canalização dos descontos não obrigatórios c) Organizar e manter actualizado o arquivo de documentos,
(viaturas alienadas, descontos dos bancos e pensões) relatórios e o cadastro dos funcionários afectos ao
aos respectivos beneficiários; Departamento;
c) Elaborar mapas inerentes às horas-extraordinárias, d) Assegurar a a gestão do património afecto ao
progressões, mudanças de carreira nomeações em Departamento;
comissão de serviço e substituição dos funcionários e) Efectuar a requisição de bens para o normal funcionamento
beneficiários e os respectivos cálculos para posterior do Departamento;
lançamento no sistema; f) Prestar apoio técnico-administrativo aos técnicos
d) Zelar pelo controlo eficaz das folhas de salários (SNV do Departamento no exercício das suas funções;
e E.folha) de modo a evitar a bonificação duplicada; g) Organizar, controlar o livro do ponto e elaborar a efec-
e) Presta auxílio/apoio técnico às instituições tuteladas pelo tividade do pessoal do Departamento; e
Ministério da Cultura e Turismo; e h) Realizar outras tarefas superiormente determinadas.
f) Solicitar anualmente junto às unidades orgânica a lista
de funcionários que trabalham para além das horas 2. A Repartição Administrativa é dirigida por um Chefe
normais de expediente para submeter ao Ministério de Repartição Central.
da Economia e Finanças proposta para o pagamento Artigo 54
de horas extraordinárias.
2. A Repartição de Vencimentos é dirigida por um Chefe (Secretaria Central)
de Repartição Central. 1. São funções da Secretaria Central:
Artigo 52 a) Assegurar a circulação adequada da correspondência,
centralizando a recepção, o registo, classificação,
(Repartição de Transporte) distribuição e expedição;
1. São funções da Repartição de Transporte: b) Garantir a segurança interna e externa dos locais
a) Assegurar a boa gestão da frota de viaturas do Ministério de processamento, manuseamento e arquivo de docu-
da Cultura e Turismo; mentos;
b) Garantir o transporte dos funcionários de casa para c) Garantir o processo de reprografia de documentos
o serviço-vice versa; conforme a necessidade de sua distribuição;
c) Elaborar o mapa de controlo de consumo de combustível; d) Controlar periodicamente a localização e o estado dos
d) Assegurar a manutenção e reparação de avarias; documentos classificados que se encontrem em poder
e) Apresentar propostas para aquisição de novas frotas; do pessoal com acesso aos mesmos;
f) Garantir que os bens móveis e imóveis adstritos ao e) Propor a destruição de documentos que se encontrem
Ministério da Cultura e Turismo estejam devidamente no arquivo de acordo com os prazos estabelecidos;
assegurados; f) Manter actualizados os níveis de acesso a dados
g) Planificar e monitorizar a utilização dos meios e documentos classificados;
de transporte do Sector, incluindo a utilização racional g) Proceder ao arquivo da documentação, assim como
de combustíveis e lubrificantes; ao respectivo controlo;
h) Gerir e zelar pela utilização correcta dos meios h) Divulgar as normas que regulam o acesso e manuseamento
de transporte do Ministério; da informação classificada;
128 I SÉRIE — NÚMERO 15

i) Assegurar a divulgação e implementação do Sistema n) Monitorar a execução do processo de avaliação


Nacional de Arquivos do Estado; de desempenho dos funcionários e proceder em
j) Elaborar o plano de emergência de evacuação conformidade com a legislação em vigor na Função
de documentos; Pública; e
k) Assegurar o atendimento do público, prestando o) Organizar o processo de assinatura dos Acordos
informações e esclarecimentos que se revelarem de Desempenho dos Membros do Conselho Consultivo
necessários; do Ministro.
l) Proceder à recepção, classificação, registo e expedição
2. A Repartição de Administração e Gestão de Pessoal
da correspondência e demais documentos;
m) Organizar e manter actualizado o arquivo de documentos, é dirigida por um Chefe de Repartição Central.
relatórios e o cadastro dos funcionários afectos ao Artigo 56
Departamento;
n) Assegurar a gestão do património afecto ao Departamento; (Repartição de Previdência Social)
o) Efectuar a requisição de bens para o normal funcionamento 1. São funções da Repartição de Previdência Social
do Departamento; as seguintes:
p) Controlar o livro de ponto e elaborar a efectividade
a) Implementar as normas de previdência social
do pessoal do Departamento; e
q) Realizar as demais funções que lhe forem superiormente dos funcionários e agentes do Estado;
acometidas. b) Coordenar e controlar a efectividade e assiduidade
dos funcionários e agentes do Estado;
2. A Secretaria Central é dirigida por um Chefe de Secretaria
c) Elaborar Certidões de efectividade para efeitos
Central.
de contagem de tempo de serviço prestado ao Estado;
SUBSECÇÃO XI
d) Assegurar a atribuição de bónus de antiguidade
Departamento dos Recursos Humanos e de rendibilidade;
Artigo 55 e) Elaborar e preparar os processos relativos ao desligamento
e aposentação dos funcionários do Estado;
(Repartição de Administração e Gestão do Pessoal)
f) Orientar e aconselhar sobre os procedimentos a observar
1. São funções da Repartição de Administração e Gestão para acesso aos benefícios resultantes da morte
de Pessoal: do funcionário no concernente ao direito de pensão
a) Administrar e actualizar o quadro de pessoal de sangue e de sobrevivência dos familiares que
do Ministério; estavam à cargo daquele, nos termos da lei;
b) Realizar concursos de admissão de funcionários g) Organizar e actualizar os processos individuais
de acordo com as normas definidas; dos funcionários e agentes do Estado; e
c) Assegurar a movimentação dos funcionários nas carreiras h) Organizar e arquivar as fichas de avaliação de desempenho
profissionais através de concursos de promoção, anual dos funcionários e agentes do Estado.
progressão e mudanças de carreira nos termos da lei; 2. A Repartição de Previdência Social é dirigida por um Chefe
d) Implementar e controlar a aplicação da política de de Repartição Central.
quadros do sector, identificando e acompanhando
a evolução dos recursos humanos; Artigo 57
e) Emitir pareceres sobre a contratação de trabalhadores
(Repartição de Formação)
estrangeiros na Função Pública;
f) Prestar apoio técnico aos órgãos locais, instituições 1. São funções da Repartição de Formação as seguintes:
tuteladas e subordinadas no cumprimento dos actos a) Propor e elaborar políticas e estratégias de formação
normativos relativos à administração de pessoal; dos funcionários para o sector de acordo com as
g) Adoptar mecanismo através de Guião de práticas para necessidades e prioridades estabelecidas nas Unidades
uma eficiente aplicação dos manuais de procedimento Orgânicas deste Ministério;
na administração do pessoal; b) Elaborar o regulamento de bolsa de estudo e garantir
h) Recolher, analisar e consolidar os dados sobre os Recursos a sua aplicação;
Humanos do sector, visando o dimensionamento do c) Elaborar propostas de normas e procedimentos visando
quadro de pessoal; a correcta aplicação da política de formação;
i) Elaborar propostas sobre as carreiras específicas do sector, d) Elaborar e executar planos anuais de formação de acordo
o qualificador profissional e o respectivo regulamento;
com as necessidades e prioridades estabelecidas nas
j) Organizar e gerir o Subsistema de Informação de Pessoal
Unidades Orgânicas deste Ministério;
e monitorar a sua implementação nas instituições
tuteladas e subordinadas; e) Participar na elaboração dos currícula dos cursos da
k) Promover estudos sobre a aplicação correcta da legislação área de hotelaria, turismo e cultura e zelar pelo seu
em vigor na Função Pública; cumprimento;
l) Elaborar despachos de nomeação, exoneração, concessão f) Angariar bolsas de estudo através de parcerias para
de licenças e cessação de funções, mobilidade no os funcionários deste Ministério e assegurar o melhor
quadro e outros resultantes da aplicação das normas aproveitamento;
de procedimento administrativo; g) Promover acções de formação no âmbito dos acordos
m) Organizar o processo da tomada de posse dos de cooperação assinados e os demais a serem
funcionários nomeados para os cargos de Direcção, assinados no domínio da formação dos funcionários
Chefia e Confiança; do Ministério;
5 DE FEVEREIRO DE 2015 129

h) Acompanhar a implementação dos acordos de cooperação SUBSECÇÃO XII


no âmbito de formação e proceder a avaliação Departamento de Aquisições
periódica dos seus resultados; e
Artigo 60
i) Organizar uma base de dados sobre as formações
realizadas no âmbito do cumprimento dos planos (Repartição de Procurment)
e metas estabelecidas pelo sector. 1. São funções da Repartição de Procurment:
2. A Repartição de Formação é dirigida por um Chefe a) Realizar estudos de mercado, em conformidade
de Repartição Central. com as necessidades em termos de bens e serviços
do Ministério da Cultura e Turismo;
Artigo 58 b) Elaborar as especificações técnicas e cadernos
de encargo, em coordenação com as unidades
(Repartição de Assuntos Sociais e Género)
orgânicas ou instituições beneficiárias;
1. São funções da Repartição de Assuntos Sociais e Género: c) Coordenar o alinhamento dos termos de referência
a) Implementar no Ministério a Estratégia do HIV/SIDA, do objecto do concurso, recebidos das unidades
Género e da Pessoa com de Deficiência em vigor na orgânicas interessadas, com os fornecedores de bens
Função Pública; e serviços;
d) Propor o presidente e os membros do júri, em confor-
b) Desenvolver iniciativas visando a igualdade de opor-
midade com a natureza da matéria a avaliar; e
tunidades e de tratamento entre homens e mulheres
e) Proceder a licitação, o anúncio da abertura de concursos,
funcionários no acesso a informação diversa e e a avaliação de propostas de fornecedores de bens
formação pertinente para a Unidade Orgânica e serviços.
de afectação;
2. A Repartição de Procurment é dirigida por um Chefe
c) Promover campanhas de informação e sensibilização
de Repartição Central.
para a mudança de atitude e comportamento na
valorização mais equilibrada de homens e mulheres Artigo 61
nos processos de tomada de decisão no órgão;
(Repartição Técnica)
d) Garantir aplicação da legislação de modo a assegurar
a não discriminação com base no sexo, condição física 1. São funções da Repartição Técnica:
de deficiência nos concursos de ingresso; a) Em coordenação com o Gabinete Jurídico, disseminar
e) Prestar informação ao órgão competente relativa a estudos a legislação relativa a Contratação de Empreitada
de diagnóstico sobre a evolução da presença da mulher de Obras Públicas, Fornecimento de Bens e Prestação
de Serviço ao Estado;
em cargos de Direcção, Chefia e Confiança, sempre
b) Supervisionar e orientar tecnicamente, os processos
que for solicitada; de aquisições, nos termos do Regulamento de
f) Coordenar a emissão dos Cartões de Assistência Médica Contratação de Empreitada de Obras Públicas,
e Medicamentosa nos termos da lei; Fornecimento de Bens e Prestação de Serviço ao
g) Promover e sensibilizar o uso em todas vertentes, Estado, aprovado pelo Decreto n.º 15/2010, de 24 de
de linguagem não discriminatória com base no sexo Maio;
através de palestras junto às Unidades Orgânicas. c) Recomendar as medidas de providências necessárias para
3. A Repartição dos Assuntos Sociais e Género é dirigida por garantir a observância das normas e procedimentos do
Regulamento de contratação vigente;
um Chefe de Repartição Central.
d) Prestar informações, esclarecimentos e dar parecer sobre
Artigo 59 a aplicação do regulamento, sempre que lhe sejam
solicitadas pelo Chefe do Departamento;
(Repartição Administrativa) e) Prestar acessoria técnica ao presidente e aos membros
1. São funções da Repartição Administrativa: do júri, no cumprimento da sua missão;
f) Emitir parecer especializado sobre recursos quando
a) Assegurar o atendimento do público, prestando solicitado pelos concorrentes através do chefe
informações e esclarecimentos que se revelarem do Departamento;
necessários; g) Supervisionar os fornecimentos de bens, serviços
b) Proceder à recepção, classificação, registo e expedição e contratos de empreitada; e
da correspondência e demais documentos; h) Elaborar os processos de Contratos em coordenação
c) Organizar e manter actualizado o arquivo de documentos, com as entidades competentes, e seu encaminhamento
relatórios e o cadastro dos funcionários afectos ao Tribunal Administrativo para efeitos de formalização.
ao Departamento; 2. A Repartição técnica é dirigida por um Chefe de repartição
d) Assegurar a gestão do património afecto ao Departamento; Central.
e) Efectuar a requisição de bens para o normal funcionamento
do Departamento; Artigo 62
f) Prestar apoio técnico-administrativo aos técnicos (Repartição Administrativa)
do Departamento no exercício das suas funções; 1. São funções da Repartição Administrativa:
g) Controlar o livro de ponto e elaborar a efectividade
a) Assegurar o atendimento do público, prestando
do pessoal do Departamento;
informações e esclarecimentos que se revelarem
h) Exercer outras tarefas superiormente determinadas.
necessários;
2. A Repartição Administrativa é dirigida por um Chefe b) Proceder à recepção, classificação, registo e expedição
de Repartição Central. da correspondência e demais documentos;
130 I SÉRIE — NÚMERO 15

c) Organizar e manter actualizado o arquivo de documentos, g) Definir e produzir instrumentos de divulgação (folhetos,
relatórios e o cadastro dos funcionários afectos cd-roms, brochuras, encartes, e outros materiais.
ao Departamento; 2. A Repartição de Criação Multimédia é dirigida por
d) Assegurar a gestão do património afecto ao Departamento; um Chefe de Repartição Central.
e) Efectuar a requisição de bens para o normal funcionamento
do Departamento; Artigo 65
f) Prestar apoio técnico-administrativo aos técnicos
(Repartição Administrativa)
do Departamento no exercício das suas funções;
g) Controlar o livro de ponto e elaborar a efectividade 1. São funções da Repartição Administrativa:
do pessoal do Departamento; e a) Assegurar o atendimento do público, prestando
h) Exercer outras tarefas superiormente determinadas. informações e esclarecimentos que se revelarem
2. A Repartição Administrativa é dirigida por um Chefe necessários;
de Repartição Central. b) Proceder à recepção, classificação, registo e expedição
da correspondência e demais documentos;
SUBSECÇÃO XIII c) Organizar e manter actualizado o arquivo de documentos,
relatórios e o cadastro dos funcionários afectos
Departamento de Comunicação e Imagem
ao Departamento;
Artigo 63 d) Assegurar a gestão do património afecto ao Departamento;
(Repartição de Comunicação Institucional) e) Efectuar a requisição de bens para o normal funcionamento
do Departamento;
1. Compete a Repartição de Comunicação Institucional:
f) Prestar apoio técnico-administrativo aos técnicos
a) Recolher informação no e do Ministério para uso sempre do Departamento no exercício das suas funções;
que for necessário; g) Controlar o livro de ponto e elaborar a efectividade
b) Conceber e redigir artigos, reportagens e notícias para do pessoal do Departamento;
publicação; h) Exercer outras tarefas superiormente determinadas.
c) Elaborar e divulgar comunicados de imprensa; press
2. A Repartição Administrativa é dirigida por um Chefe
releases e press kits;
de Repartição Central.
d) Promover e organizar entrevistas, reportagens e confe-
rências de imprensa; SUBSECÇÃO XIV
e) Promover a interacção com os profissionais da Comu-
nicaçao Social; (Departamento de Tecnologias e Sistema de Informação)
f) Compilar e analisar materiais da imprensa (clipping) em Artigo 66
papel e electrónico sobre o Ministério para memória
(Repartição de Infra-Estrutura das TIC´s)
institucional e para avaliação contínua da imagem
institucional; 1.São funções da Repartição de Infra-Estrutura das TIC´s:
g) Conceber o Plano Anual de Meios e Custos de actividades a) Participar na instalação, manutenção e funcionamento
de comunicação interna e externa; da rede de suporte dos sistemas de informação
h) Preparar e acompanhar os dirigentes e quadros e comunicação ao nível central e estabelecer os padrões
do Ministério durante as conferências de imprensa de ligação e uso dos respectivos equipamentos;
ou outros eventos programados; b) Desenvolver, administrar e gerir a rede de computadores
i) Fazer parte da equipa de gestão de crise; do Ministério da Cultura e Turismo;
j) Gerir o website institucional em coordenação c) Assegurar o bom funcionamento da rede de dados
com a Repartição de Criação Multimédia; e e de voz do Ministério, instituições subordinadas
k) Criar e gerir o banco de dados e informações do e sobre e tuteladas;
o Ministério. d) Assegurar a ligação das instituições do sector da cultura
2. A Repartição de Comunicação Institucional é dirigida por a rede electrónica do Governo;
um Chefe de Repartição Central. e) Promover a expansão e o acesso no uso das tecnologias
de informação e comunicação;
Artigo 64 f) Identificar e reparar avarias dos sistemas informáticos;
g) Promover a troca de experiência em matérias das novas
(Repartição de Criação Multimédia)
tecnologias de informação e comunicação; e
1. Compete a Repartição de Criação Multimédia: h) Desenvolver um banco de dados para o registo
a) Conceber layouts de materiais gráficos e digitais; dos equipamentos informáticos.
b) Criar e actualizar o website do Ministério em coordenação 2. A Repartição de Infra-Estrutura das TIC´s é dirigida por
com a Repartição de Jornalismo e Comunicação um Chefe de Repartição Central.
Institucional;
c) Captar imagens (fotografias, filmagem) de todos os Artigo 67
eventos do Ministério;
(Repartição de Sistema de Informação)
d) Criar e gerir o banco de imagens e contéudos audiovisuais;
e) Editar e montar vídeos institucionais e apresentação 1.São funções da Repartição de Sistema de Informação:
oficial da instituição em diversos formatos e suportes a) Gerir e coordenar a informatização dos sistemas
para uso interno e externo; de informação do Ministério da Cultura e Turismo;
f) Maquetizar, diagramar as publicações para divulgação b) Assegurar o desenvolvimento e implementação do portal
interna e externa (jornais impressos, digitais, boletins, do sector para a prestação de serviço do Ministério da
folhetos e brochuras); Cultura e Turismo; e
5 DE FEVEREIRO DE 2015 131

c) Criar mecanismos de recolha de dados estatísticos para b) Pronunciar-se sobre planos, políticas e estratégias
sustentar o banco de dados (SIC). relativas às atribuições e competências do Ministério
2. A Repartição de Sistema de Informação é dirigida por Chefe e fazer as necessárias recomendações;
de Repartição Central. c) Fazer o balanço dos programas, plano e orçamento anual
das actividades do Ministério;
Artigo 68 d) Promover a aplicação uniforme de estratégias, métodos
e técnicas com vista á realização das políticas do sector;
(Repartição de Suporte Técnico)
e) Propor e planificar a execução das decisões dos órgãos
1.São funções da Repartição de Suporte Técnico: centrais do Estado em relação aos objectivos principais
a) Promover a expansão e o acesso no uso das tecnologias do desenvolvimento do Ministério;
de informação e comunicação; f) Avaliar o grau de execução das actividades do Ministério
b) Identificar e reparar avarias dos sistemas informáticos; da Cultura e Turismo.
c) Promover a troca de experiência em matérias das novas 2. O Conselho Coordenador tem a seguinte composição:
tecnologias de informação e comunicação; e
a) Ministro;
d) Desenvolver um banco de dados para o registo dos
b) Vice-Ministro;
equipamentos informáticos.
c) Secretário Permanente;
2. A Repartição de Suporte Técnico é dirigida por um Chefe d) Inspector-Geral;
de Repartição Central. e) Directores Nacionais;
Artigo 69 f) Assessores do Ministro;
g) Inspector-Geral Adjunto;
(Repartição Administrativa) h) Directores Nacionais-Adjuntos;
1.São funções da Repartição Administrativa: i) Chefe do Gabinete do Ministro;
a) Assegurar o atendimento do público, prestando j) Chefes de Departamento Central;
informações e esclarecimentos que se revelarem k) Directores provinciais e Directores Provinciais Adjuntos
necessários; que superintendem as áreas do Ministério; e
l)Titulares das instituições subordinadas e tuteladas
b) Proceder à recepção, classificação, registo e expedição
e respectivos adjuntos.
da correspondência e demais documentos;
c) Organizar e manter actualizado o arquivo de documentos, 3. Podem ser convidados a participar no Conselho Coordenador,
relatórios e o cadastro dos funcionários afectos em função da matéria, técnicos e especialistas com tarefas a nível
ao Departamento; Central e Local do Estado, bem como parceiros do sector.
d) Assegurar a gestão do património afecto ao Departamento; 4. O Conselho Coordenador reúne, ordinariamente, uma vez
Efectuar a requisição de bens para o normal por ano e, extraordinariamente, quando autorizado pelo Presidente
funcionamento do Departamento; da República.
e) Prestar apoio técnico-administrativo aos técnicos Artigo 72
do Departamento no exercício das suas funções;
f) Controlar o livro de ponto e elaborar a efectividade (Conselho Consultivo)
do pessoal do Departamento; e 1. O Conselho Consultivo é um órgão de consulta dirigido
g) Exercer outras tarefas superiormente determinadas. pelo Ministro da Cultura e Turismo e tem as seguintes funções:
2. A Repartição Administrativa é dirigida por um Chefe a) Pronunciar-se sobre planos, políticas e estratégias
de Repartição Central. relativas às atribuições e competências do Ministério
e controlar a sua execução;
CAPÍTULO IV b) Pronunciar-se sobre o orçamento anual do Ministério
Colectivos e respectivo balanço de execução;
Artigo 70 c) Analisar e emitir parecer sobre questões fundamentais
do Ministério da Cultura e Turismo relacionadas com
(Colectivos) as suas áreas de actividades ou dos sectores a ele
No Ministério da Cultura e Turismo, funcionam os seguintes subordinados e tutelados;
Colectivos: d) Estudar as decisões do Estado e do Governo relativas às
a) Conselho Coordenador; actividades do Ministério, visando a sua implementação
b) Conselho Consultivo; planificada;
c) Conselho Técnico; e) Preparar, executar e controlar os planos e programas;
d) Conselho Nacional do Patrimonio Cultural; e f) Realizar balanços periódicos e avaliação dos resultados
e) Conselho do Turismo. das actividades do Ministério e dos sectores a ele
subordinados; e
Artigo 71 g) Promover a troca de experiências e de informações úteis
(Conselho Coordenador) e pertinentes entre dirigentes e quadros do Ministério.
1. O Conselho Coordenador é um órgão de consulta dirigido 2. O Conselho Consultivo tem a seguinte composição:
pelo Ministro e tem as seguintes funções: a) Ministro;
a) Coordenar e avaliar as actividades das unidades b) Vice-Ministro;
orgânicas centrais e locais e das instituições tuteladas c) Secretário Permanente;
e subordinadas, tendentes à realização das atribuições d) Inspector-Geral Sectorial;
e competências do Ministério; e) Directores Nacionais;
132 I SÉRIE — NÚMERO 15

f) Assessores do Ministro; Artigo 74


g) Inspector-Geral Sectorial Adjunto; (Conselho Nacional do Património Cultural)
h) Directores Nacionais-Adjuntos;
1. O Conselho Nacional do Património Cultural é um órgão
i) Chefe do Gabinete do Ministro;
intersectorial e multidisciplinar de consulta que aconselha
j) Chefes de Departamento Central Autónomos; e o Ministro na tomada de decisões no domínio do património
k) Titulares das instituições subordinadas e tuteladas cultural em geral e tem as seguintes competências:
e respectivos adjuntos. a) Pronunciar-se sobre questões das políticas do sector da
3. O Ministro pode, em função da matéria agendada, dispensar Cultura;
das sessões do Conselho Consultivo os membros referidos b) Estudar e propor medidas eficazes de conservação,
nas alíneas g), h), j), e k). valorização, uso e divulgação do património cultural
4. Podem participar nas sessões do Conselho Consultivo, e natural nacional;
na qualidade de convidados outros especialistas, técnicos c) Pronunciar-se sobre as propostas de declaração de zonas
e parceiros a serem designados pelo Ministro, em função de protecção e sobre projectos de lei de intervenção em
das matérias a serem tratadas. zonas de protecção do património cultural;
5. O Conselho Consultivo reúne ordinariamente de quinze d) Propor medidas concretas para travar a degradação
em quinze dias e extraordinariamente sempre que o Ministro e o desaparecimento de bens do património cultural;
e) Emitir parecer sobre as propostas de classificação de bens
o convocar.
do património cultural e sua anulação;
Artigo 73 f) Recomendar sobre a afectação de recursos financeiros
e materiais para a protecção do património cultural;
(Conselho Técnico) g) Pronunciar-se sobre a utilização, exploração comercial ou
1. O Conselho Técnico é o órgão de carácter consultivo industrial de bens classificados do património cultural;
convocado e dirigido pelo Secretário Permanente, resguardada h) Contribuir para a materialização de convenções,
a prerrogativa do Ministro, sempre que entender dirigi-lo recomendações e resoluções de organizações
internacionais relativas ao tratamento do património
pessoalmente;
cultural;
2. São funções do Conselho Técnico:
i) Aconselhar sobre aspectos do Regulamento Interno
a) Coordenar as actividades das Unidades orgânicas do Conselho Nacional do Património Cultural,
do Ministério; incluindo examinar as propostas de alteração
b) Analisar e emitir pareceres sobre a organização e actualização do seu conteúdo;
e programação da realização das atribuições j) Promover o conhecimento e valorização do património
e competências do Ministério; cultural enquanto elemento da identidade Cultural
c) Analisar e emitir pareceres sobre programas, planos, Moçambicana;e
projectos de desenvolvimento e orçamento k) Promover, coordenar e apoiar iniciativas de intercâmbio
institucional nas áreas de gestão, promoção e preser-
das actividades do Ministério;
vação do património cultural no âmbito nacional
d) Apreciar e emitir pareceres sobre projectos de relatório e internacional.
e balanço de execução do plano e orçamento
2. Compete ainda ao Conselho Nacional do Património
do Ministério;
Cultural:
e) Harmonizar as propostas dos relatórios do balanço
periódico do Plano Económico e Social; a) Pronunciar-se sobre o estágio do desenvolvimento
f) Garantir a implementação dos programas do Ministério das artes e cultura no país;
e deliberações do Conselho Consultivo; b) Assistir tecnicamente o Ministro em matérias ligadas
ao desenvolvimento do sector das artes, cultura;
g) Promover estudos, pesquisa e divulgação das acções
c) Apreciar o grau de implementação e propor
de carácter técnico relativas ao sector; e
o melhoramento de políticas e estratégias do sector
h) Preparar a agenda do Conselho Consultivo.
das artes e cultura;
3. O Conselho Técnico tem a seguinte composição: d) Propor medidas estratégicas para o desenvolvimento
a) Secretário Permanente; das artes e cultura;
b) Inspector-Geral Sectorial; e) Propor acções referentes às questões transversais
c) Directores Nacionais; que contribuem para o ambiente do desenvolvimento
d) Assessores do Ministro; das artes e cultura no país; e
e) Inspector-Geral Sectorial Adjunto; f) Pronunciar-se sobre os projectos de investimento,
investigação e outras matérias relacionadas com
f) Directores Nacionais-Adjuntos;
o desenvolvimento das artes e cultura.
g) Chefe do Gabinete do Ministro; e
h) Chefes de Departamento Central Autónomos. 3. O Conselho Nacional do Património Cultural é presidido
pelo Ministro da Cultura e Turismo e é composto por representantes
4. Podem participar nas sessões do Conselho Técnico, de órgãos do Estado, associações culturais nacionais, instituições
na qualidade de convidados, os titulares das instituições tuteladas que exercem funções no âmbito da investigação, tratamento
e subordinadas e respectivos adjuntos, bem como outros técnicos, e protecção do património cultural e por personalidades
especialistas e entidades a serem designadas pelo Secretário de reconhecido mérito nas áreas das artes e cultura.
Permanente, em função das matérias a serem tratadas. 4. O Conselho Nacional do Património Cultural reúne
5. O Conselho Técnico reúne ordinariamente uma vez por ordinariamente duas vezes por ano e, extraordinariamente, sempre
semana e extraordinariamente sempre que necessário. que o Ministro o convoque.
5 DE FEVEREIRO DE 2015 133

Artigo 75 2. São funções dos Colectivos das unidades orgânicas:


(Conselho do Turismo) a) Garantir a implementação do programa das actividades
da unidade orgânica, das ordens e decisões dos órgãos
1. O Conselho do Turismo é um colectivo de aconselhamento
e apoio ao Ministro na área do turismo e tem as seguintes funções: superiores;
b) Coordenar as actividades internas das unidades orgânicas;
a) Pronunciar-se sobre o estágio do desenvolvimento c) Proceder ao balanço do Plano Económico e Social na
do turismo no país; parte que cabe à unidade orgânica.
b) Assistir tecnicamente o Ministro em matérias ligadas
ao desenvolvimento do sector do turismo; 3. Os Colectivos das unidades orgânicas são compostos pelos
c) Apreciar o grau de implementação e propor o melho- respectivos titulares, que os dirigem, e pelos demais funcionários
ramento de políticas e estratégias do sector do turismo; que com eles constituem direcção.
d) Propor medidas estratégicas para o desenvolvimento 4. Podem participar nas sessões dos Colectivos das unidades
do turismo; orgânicas, na qualidade de convidados, outros técnicos em função
e) Propor acções referentes às questões transversais das matérias a serem tratadas.
que contribuem para o ambiente do desenvolvimento 5. Os Colectivos das unidades orgânicas reúnem-se
do turismo no país; e ordinariamente uma vez por mês e, extraordinariamente, sempre
f) Pronunciar-se sobre os projectos de investimento, que necessário.
investigação e outras matérias relacionadas com
o desenvolvimento do turismo. CAPÍTULO V
2. O Conselho do Turismo é presidido pelo Ministro da Cultura Quadro de Pessoal
e Turismo e tem a seguinte composição:
Artigo 77
a) Representantes de associações de operadores e orga-
nizações não-governamentais nacionais, ligadas (Elaboração e Aprovação do Quadro de Pessoal)
ao sector de turismo; 1. O quadro de Pessoal define o número dos funcionários
b) Representantes do Ministério que superintende o sector
existentes no Ministério da Cultura e Turismo e as necessidades
da indústria e comércio;
c) Representantes dos sindicatos dos trabalhadores do sector em termos de recursos humanos para os anos seguintes.
do turismo. 2. O quadro de pessoal é organizado por cargos de direcção,
3. Podem ser convidados a tomar parte do Conselho chefia e confiança e por carreiras ou categorias profissionais.
do Turismo, os membros do Conselho Consultivo, quadros 3. Compete ao Ministro submeter à aprovação do órgão
de reconhecida competência indicados de entre o pessoal competente, o Quadro do Pessoal do Ministério da Cultura
do Ministério e instituições tuteladas e subordinadas, e outras e Turismo.
pessoas quando designadas pelo Ministro. CAPÍTULO VI
4. O Conselho do Turismo reúne ordinariamente uma vez
por semestre e, extraordinariamente, sempre que o Ministro Disposições Finais
o convoque. Artigo 78
Artigo 76 (Dúvidas e omissões)
(Colectivos das unidades orgânicas) As dúvidas e omissões resultantes da interpretação e aplicação
1. Os Colectivos das unidades orgânicas são órgãos de carácter das disposições do presente regulamento serão resolvidas
consultivo convocados e dirigidos pelos titulares das unidades por despacho do Ministro que superintende o sector da Cultura
orgânicas. e Turismo.
Preço — 60,45 MT

IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE, E.P.

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