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Terça-feira, 11 de Junho de 1996 I SÉRIE - Número 23

PUBLICAÇAO OFICIAL DA REPUBLICA DE MOÇAMBIQUE

3.° SUPLEMENTO
IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE devidas por actos ou serviços prestados pelos Serviços
de Migração, sempre que se mostre necessário.
A V IS O
Art. 2. O presente decreto entra imediatamente em vigor.
A matéria a publicar no «Boletim da República» Aprovado pelo Conselho de Ministros.
deve ser remetida em cópia devidamente autenticada,
uma por cada assunto, donde conste, além das indi- Publique-se.
cações necessárias para esse efeito, o averbamento O Primeiro-Ministro, Pascoal Manuel Mocumbi.
seguinte, assinado e autenticado: Para publicação n o
«Boletim da República».
Decreto n.° 1 9 / 9 6
de 11 de Junho
SUMÁRIO A Lei n.° 10/88, de 22 de Dezembro, estabelece, entre
outros aspectos, a área de responsabilidade estatal na
Conselho de Ministros: salvaguarda e valorização dos bens materiais e imateriais
Decreto n.o 18/96: do património cultural moçambicano.
Confere competências aos Ministros do Plano e Finanças A criação de instituições científicas e técnicas para a
e do Interior para actualizar os valores das taxas realização das actividades que traduzam na prática o
devidas por actos ou serviços prestados pelos Ser- preceituado na Lei do Património Cultural constitui o
viços de Migração. objectivo essencial do Ministério da Cultura, Juventude e
Decreto n.o 19/96: Desportos, ao qual incumbe, por atribuiçao estatutária,
Cria o Museu Nacional de Etnologia - MUSET. dar cumprimento do que está disposto na Lei n.° 10/88,
de 22 de Dezembro. Assim, torna-se necessária a criação
secreton.o20/96: de um museu de âmbito nacional que dê continuidade ao
Cria o Museu Nacional de Arte - MUSART. estudo e à constituição de colecções representativas das
Decreto n.o 21/96: várias culturas de Moçambique.
Nestes termos, ao abrigo da alínea e) n.° 1 do artigo 153
Aprova o Regulamento de Assistência Médica e Medi-
camentosa aos funcionários do Estado. da Constituição da República, o Conselho de Ministros
decreta:
Artigo 1 - 1 . 6 criado o Museu Nacional de Etnologia,
também designado abreviadamente por MUSET, e apro-
CONSELHO DE MINISTROS vado o seu Estatuto Orgânico, anexo a este decreto e dele
fazendo parte integrante.
Decreto n.° 18/96 2. O MUSET tem a sua sede na cidade de Nampula
de 11 de Junho e exerce funções de coordenação científica e orientação
metodológica, dentro da sua área de especialidade, em
Havendo necessidade de tornar mais flexível o processo todo o território nacional.
de actualização dos valores das taxas devidas por actos 3. O MUSET é uma instituição pública, sem fins
ou serviços prestados pelos Serviços do Migração, ao lucrativos, de carácter cultural e científico, ao serviço da
abrigo dos n.0s 1 e 4 do artigo 10 da Lei n.o 3/87, sociedade e do seu desenvolvimento.
de 19 de Janeiro, o Conselho de Ministros determina: 4. O MUSET preserva, pesquisa e divulga testemunhos
Artigo 1. Compete aos Ministros do Plano e Finanças da cultura material e espiritual das várias culturas de
e do Interior proceder à actualização dos valores das taxas Moçambique, no contexto da cultura africana e universal.
Art. 2. O MUSET goza de personalidade jurídica e é cl) Cumprir, na sua área de especialidade as funções
dotado de autonomia administrativa. que lhe forem atribuídas como autoridade
Art. 3. O MUSET é uma instituicão tutelada pelo competente no âmbito da aplicaçao da legis-
Ministéiro da Cultura, Juventude e Desportos. lação relativa à profecção do património cul-
turar, nomeadamente
Art. 4. E extin o o Museu de Nampula, transitando
as suas instalações, pessoal, património activo e passivo - n a proposta da declaração, procedimentos
para o MUSET. e medidas de protecção c tombo de bens
etnograficos do patrimonio nacional;
Publique-se. - no estudo e olaboração de propostas e pare-
ceres relativo, a preservação e valorização
O Primeiro-Ministro, Pascoal Manuel Mocumbi. de bens do património etnográfico.
e) Colaborar e apoiar a constituição de colecções
e museus com colecçoes dentro da sua área de
especialidade, na execução de p l a n o , científicos
Estatuto Orgânico do Museu Nacional de Etnologia (MUSET)
metodológica da sua actividade;
CAPITULO I
f) Desempenhar outras funções culturais relacionadas
D i s p o s i ç õ e s gerais que lhe forem superiormente incumbidas.

ARTIGO 1 CAPITULO II
Definição e objectivos
Estrutura orgânica
O Museu Nacional de Etnologia (MUSET) é uma
instituicão pública, de carácter cultural e científico e sem ARTIGO 4

fins lucrativos, ao serviço da sociedade e do seu desen- Órgãos de direcção e gestão


volvimento, que adquire, documenta, pesquisa, conserva,
expõe e divulga, com finalidade de estudo, educação, Para cumprimento dos objectivos e atribuições definidas
deleite e salvaguarda para as gerações futuras, todos os para o MUSET, a direcção e gestão do mesmo compete
materiais e objectos que, pelo seu interesse científico, às seguintes estruturas:
histórico, etnológico ou arqueológico, convenha reunir a) Direcção;
e preservar como testemunhos da história da cultura b) Departamento de Investigação;
material e espiritual do povo moçambicano no contexto c) Departamento de Colecções e Documentação;
da cultura africana e universal. d) Departamento de Exposições e Educação;
e) Departamento de Administraçao e Finanças
ARTIGO 2
ARTIGO 5
Área de especialidade
Direcção
1. O MUSET e uma instituição especializada no estudo,
protecção e valorização do património cultural etnográfico 1. A Direcção é o órgão de superintendência, coorde-
e impulsionadora da investigação nação e representação
dos vários domínios do MUSET.
que tem em vista o conhecimento da história da culatra. 2. O MUSET e dirigido por um Director com estatuto
2. A área de especialidade do MUSET é a cultura de Director Nacional coadjuvado no exercício das suas
nacional sem prejuízo de desenvolver a investigação, estudo competência, por um Director Adjunto, cora o estatuto de
e documentação de outras culturas. Director Nacional Adjunto, ambos nomeados pelo Ministro
da Cultura, Juventude e Desportos.
ARTIGO 3
ARTIGO 6
Atribuições do Museu Nacional de Etnologia Atribuições do director
São atribuições do MUSET: 1. São atribuições do D i r e t o r :
a) Promover e contribuir para o estudo, preservação a) Assegurar a direcção e coordenação do MUSET;
b) Representar ou delegar a representação do MUSET
mentos que evidenciem a história da cultura, em reuniões nacionais e internacionais e exercer
através das suas diferentes manifestações mate- os poderes que Ile forem cometidos ou dele-
riais e espirituais; gados pelo Ministro de tutela;
b) Manter uma actividade de ligação com o público c) Presidir os órgãos cologiais do MUSET;
através de exposições permanentes, temporárias, d) Emitir ou aprovar regulamentos e ordens de
fixas ou itinerantes, conferências, audições, pa- serviço necessário; a administração e funcio-
lestras, projecções, excursões e outras práticas namento do MUSET;
educativas e profissionais; e) Submeter à apreciação e aprovaçao superior,
c) Promover a investigação científica, dentro da sua sempre que delas careçam, todos os assuntos
área de especialidade, cm todo o território que entender convenientes e propor as medidas
nacional, organizando expedições para recolha que julgue de interesse para a instituição;
c estudo de materiais, estabelecendo colaboração f) Receber doações ou legados para o património
com coleccionadores, investigadores e institui- d o museu, no âmbito da sua área de especiali-
ções congéneres; dade, de material e outros documentos, que
existam ou venham a existir no Ministério da c) Assegurar o expediente geral, o secretariado e o
Cultura, Juventude e Desportos e seus orga- arquivo da documentação;
nismos dependentes; d) Assegurar as relações públicas.
h) Propor a permuta, cedência ou destruição de mate-
riais e outros documentos afectos ao património
ARTIGO 12
do museu;
i) Estabelecer relações de colaboração e tabalho com Colectivos
instituições que actuem na sua área ou áreas
afins, com coleccionadores, investigadores e No MUSET funcionam os seguintes colectivos:
colaboradores. a) Conselho de Direcção;
b) Outros colectivos.
ARTIGO 7

Atribuições do director adjunto


ARTIGO 1 3
São atribuições do Director Adjunto: Conselho de Direcção
a) Coadjuvar o Director no exercício das suas fun-
ções de direcção; 1. O Conselho de Direcção é composto pelos chefes
b) Substituir o Director nas suas ausências e impedi- dos Departamentos de Investigação, Conservação de Colec-
mentos. ções e Documentação, Exposições e Educação, Adminis-
tração e Finanças para além de individualidades ligadas
ARTIGO 8
à actividade do museu que forem convidados pelo Director
Departamento de Investigaçao do museu.
O Departamento de Investigação promove a pesquisa 2. O Conselho de Direcção é um colectivo convocado
e a realização de missões de estudo, recolha e trabalhos e presidido pelo Director do MUSET.
de campo, junto de quaisquer grupos humanos, étnicos ou
sociais no âmbito da área de especialidade do museu, e a
ARTIGO 1 4
elaboração de trabalhos científicos para publicação e
edição. Outros colectivos
ARTIGO 9
1. Para a concretização das suas atribuições, programas
Departamento de Conservação de Colecções e Documentação e actividades específicos e missões de estudo, o MUSET
1. O Departamento de Conservação de Colecções e promove a participação voluntária de colaboradores cien-
Documentação mantém actualizado o inventário de todos tíficos e a criação de associações de apoio à sua actividade,
os materiais e outros documentos do património cultural bem como a criação de comissões de trabalho.
do museu ou que nele estejam depositados, realiza os 2. Os colaboradores científicos e membros das associa-
procedimentos necessários à organização em arquivos e ções de apoio são credenciados pelo Director do Museu
ficheiros dos dados etnográficos, bibliográficos e material e beneficiam de regalias na utilização de serviços e outras
de campo, incluindo documentos audiovisuais, fílmicos, actividades que o museu promova.
magnetofónicos e constitui uma biblioteca de referência. 3. As comissões de trabalho integram investigadores e
2. Compete ainda a este Departamento, na conservação técnicos afectos ou nao ao museu, incluindo colaboradores
do património cultural do museu, proceder a exames téc- científicos, remunerados ou não, de acordo com as activi-
nicos e científicos sobre o estado de conservação do mesmo, dades a desenvolver.
determinar causas e factores de deterioração e tomar ou
fazer tomar as medidas mais adequadas de protecção e CAPITULO III
restauro não só relativamente aos materiais do museu como
de outras colecções ou objectos do património etnográfico Património d o M u s e u
que lhe forem submetidos.
ARTIGO 15

ARTIGO 10 Enumeração e gestão


Departamento de Exposições e Educação 1. Constituem património cultural do MUSET todos
O Departamento de Exposições e Educação em coorde- os materiais e outros documentos como filmes, gravações
nação com o Departamento de Investigação responsabi- sonoras, mecânicas, magnéticas e outros, de interesse no
liza-se pela preparação e montagem de exposições, pro- âmbito da área de especialidade do museu, seja qual for
grama e promove acções educativas através de visitas a sua proveniência, quer sejam adquiridos a título gratuito,
guiadas, palestras, debates, projecção de filmes e audio- oneroso, por colecta directa ou permuta com entidades
visuais, audição e outras acções de divulgação que envol- congéneres e personalidades nacionais ou estrangeiras.
vam em particular estudantes, e estabelecendo uma efectiva 2. Todos os materiais e documentos que constituem
ligação entre o museu e o público. o património cultural do MUSET e, bem assim, os mate-
riais e documentos em depósito, serão objecto de inventá-
ARTIGO 11 rio, protecção e conservação de acordo com a legislação de
Departamento de Administração e Finanças protecção do património cultural e o regulamento interno
do museu.
Compete ao Departamento de Administração e Finanças: 3. A alienação por permuta, a cedência, a destruição
a) Realizar a gestão dos recursos humanos, materiais ou quando inutilizados, dos materiais, objectos e outros
e financeiras; documentos afectos ao património cultural do MUSET,
b) Coordenar projectos e planos integrados necessários depende do despacho do Ministro da Cultura, Juventude
ao desenvolvimento do MUSET; e Desportos, ouvidos os pareceres julgados convenientes.
ARTIGO 16
Categoria/funçoes
No de
Receitas usares

Constituem receitas do MUSET: 1


Condutor de veículos pesados 1
a) As dotações que anualmente lhe forem consignados Electricista . .. 1
no Orçamento Geral do Estado; Carpenteiro 1
b) O produto das entradas e da venda de publicações, 1
edições, fotografias, outros materiais e serviços Servente 2
2
afins à sua actividade com o público; 4
c) Os donativos ou legados; Total geral 16
d) Quaisquer outras receitas que lhe sejam atri-
buídas por lei, contrato ou a outro título. Total 46

CAPITULO V

Disposição final Decreto n.° 2 0 / 9 6


de 11 de Junho
ARTIGO 17

Aprovação de regulamentos e normas A Lei n.° 10/88, de 22 de Dezembro, estabelece, entre


outros aspectos, a área de responsabilidade estatal na
O Ministro da Cultura, Juventude e Desportos aprovará salvaguarda e valorização do património cultural moçam-
o Regulamento Interno, as normas e outros regulamentos bicano.
específicos indispensáveis ao funcionamento dos vários O desenvolvimento experimentado por certas áreas ar-
sectores do museu. tísticas a partir da independência nacional, o surgimento
de novos nomes, novas expressões e pistas temáticas, o re-
Quadro de pessoal do Museu Nacional de Etnologia conhecimento da importância da arte na afirmação da
identidade cultural moçambicana, tornaram necessário a
Categoria / funcões No de
existência de um Museu Nacional de Arte.
lugares
Nestes termos, ao abrigo da alínea e) do n.° 1 do
Funções de direcçao e chefia: artigo 153 da Constituição da República, o Conselho de
1 Ministros decreta:
Director . . . .
Director A d j u n t o 1 Artigo 1 - 1. É criado o Museu Nacional de Arte
Chefe de Departamento 4 também abreviadamente designado por MUSART, e apro-
Total 6 vado o seu Estatuto Orgânico, anexo a este decreto e
Categorias profissionais: dele fazendo parte integrante.
Carreira de administaçao estatal: 2. O MUSART tem a sua sede na cidade de Maputo
Tecnico de administração de 2.a 1 e exerce funções de coordenação científica e orientação
Segundo-oficial de administração 1 museológica, dentro da sua área de especialidade, em
Aspirante 1 todo o território nacional
Total 3. O MUSART é uma instituição pública, sem fins
Carreira técnica comum: lucrativos, de carácter cultural e científico, ao serviço
da sociedade e do seu desenvolvimento.
Investigador A de 1a 1
Investigador A de 2a 4. O MUSART preserva, pesquisa e divulga colecções
Técnico pedagógico A de 2a a 1 e objectos de arte ou relacionados com as artes visuais.
Investigador C de 1 1
Investigador D de 1a 1 Art. 2. O MUSART goza de personalidade jurídica e
Documentalista C de 2.a 1 é dotado de autonomia administrativa.
Desenhador C de 2a . . . ... 1 Art. 3. O MUSART é uma instituição tutelada pelo
Fotógrafo C de 2.a 1 Ministério da Cultura, Juventude e Desportos.
Total 8
Carreira tecnica especifica: Publique-se.
a
Curador A de 2. 1 O Primeiro-Ministro, Pascoal Manuel Mocumbi.
Técnico do conservação e restauro C de 2.a 1
Técnico de exposição C de 2a . . . 1
Técnico de segurança D de 2 a . .. 2
Técnico de segurança C de 2a 2
Auxiliar de preservação e conservaçao de 2a 3 Estatuto Orgânico do Museu Nacional de Arte (MUSART)
Fiel de reserva D principal . . 1
Total . .... 11 CAPÍTULO I

Carreira de secretariado: D i s p o s i ç õ e s gerais


Secretário-dactilógrafo . . . .. . 1 ARTIGO 1
Dactilógrafo de 1a . 1
2 Definição e objectivos
Total
Outras ocupaçoes O Museu Nacional de Arte é uma instituição pública
sem fins lucrativos, de carácter cultural e científico, ao
Operador de reprografia . .. t serviço da sociedade e do seu desenvolvimento, que
Telefonista . 1
Recepcionista 1 adquire, regista, documenta, conserva, pesquisa, expõe,
e divulga, com finalidade de estudo, educação e deleite,i) Estabelecer relações de intercâmbio com museus
colecções e obras de arte relativas a várias manifestações e instituições afins, nacionais e estrangeiras,
das artes visuais. com vista à realização dos seus objectivos cul-
ARTIGO 2 turais e científicos;
Ana de especialidade j) Estabelecer relações de trabalho permanente com
instituições culturais e científicas que actuem
1. A área de especialidade do Museu Nacional de Arte em áreas afins, como escolas de arte, univer-
cobre a arte visual contemporânea e artes relacionadas, sidades e outras instituições.
abrangendo em particular obras de artistas nacionais e
internacionais em diferentes épocas, modalidades e estilos. CAPITULO II
2. O Museu Nacional de Arte dará particular atenção
à pintura, escultura, desenho, artes gráficas e fotografia, Estrutura orgânica
mas a sua actividade abrange colecções de arte popular,
ARTIGO 4
decorativa ou aplicada de grande valor artístico.
Órgãos de direcção, gestão e apoio
3. A área de especialidade do Museu Nacional de Arte
abrange o tratamento da documentação referente ao patri- Para o cumprimento dos objectivos e atribuições defi-
mónio artístico nacional ou relacionada com personalidades nidos para o Museu Nacional de Arte, a direcção e gestão
precursoras ou de relevo no movimento artístico de Mo- do mesmo compete às seguintes estruturas:
çambique. 1. Órgãos de administração e gestão:
ARTIGO 3
Atribuições do Museu Nacional de Arte a) Direcção;
b) Departamento de Curadoria;
para a realização dos seus objectivos, compete ao Mu- c) Departamento de Exposições e Educação;
seu Nacional de Arte: d) Centro de Documentação;
e) Departamento de Administração e Finanças.
а) Adquirir, registar, documentar, conservar, expor
e colocar à disposição do público os dados 2. Orgãos consultivos:
e colecções referentes à sua área de especia-
a) Conselho de Direcção;
lidade;
b) Comissão de Aquisições.
b) Promover a educação estética, utilizando diversos
meios e recursos didácticos; 3. Entidades e órgãos de apoio:
c) Proceder à avaliação de obras de arte e constituir a) Doadores e Colaboradores;
colecções dos bens artísticos que melhor teste- b) Comissões de trabalho;
munhem as várias épocas, períodos e estilos c) Associações de Apoio.
de arte, em particular, referentes a Moçam-
bique; ARTIGO 5
d) Cumprir, na sua área de especialidade, com as Direcção
funções que lhe forem atribuídas, como auto-
ridade competente, no âmbito da aplicação da 1. A Direcção é o órgão de superintendência, coorde-
legislação relativa à protecção do património nação e representação do MUSART.
cultural, nomeadamente: 2. O Museu Nacional de Arte é dirigido por um
Director, com estatuto de Director Nacional, coadjuvado
no exercício das suas competências por um Director
de bens artísticos;
Adjunto, com estatuto de Director Nacional Adjunto,
ambos nomeados pelo Ministro da Cultura, Juventude
e medidas de protecção e tombo de bens e Desportos.
artísticos do património nacional;
ARTIGO 6

Atribuições do Director
a protecção de bens artísticos;
São atribuições do Director:
pareceres relativos ao tratamento de bens a) Pôr em prática a política definida relativamente
do património artístico nacional; ao museu e manter consultas regulares sobre
e) Delegar em outros museus, instituições ou perso- a mesma com o Ministério da Cultura, Juven-
nalidades poderes que lhe são confiados como tude e Desportos;
autoridade competente no âmbito da aplicação b) Elaborar e apresentar ao Ministério da Cultura,
da Lei de Protecção do Património Cultural; Juventude e Desportos relatórios anuais e ex-
f ) Promover e realizar actividades diversas no âmbito traordinários sobre as condições, funcionamento
das suas atribuições; e actividades do Museu;
g) Colaborar com artistas, coleccionadores, escolas, c) Representar o Museu junto do Ministério da Cul-
galerias de arte e entidades detentoras de bens tura, Juventude e Desportos e propor para
artísticos, na tomada de medidas relativas à aprovação os planos anuais de actividade do
identificação, divulgação e protecção do patri- Museu;
mónio artístico nacional; d) Estabelecer relações de colaboração e trabalho com
h) Colaborar com entidades públicas, instituições e instituições nacionais e estrangeiras, que ac-
representações diplomáticas de Moçambique no tuem na sua área ou áreas afins, como escolas
exterior, na constituição de colecções de arte de arte, artistas, coleccionadores, críticos e his-
e sua apresentação em edifícios e locais pú- toriadores de arte, proprietários, comerciantes
blicos; e galerias de arte;
e) Orientar metodologicamente e coordenar cientifi- artístico propor e definir conteúdos de guiões
camente o funcionamento de outros museus de exposições e de outras acções de divulgação
que actuem na sua área de especialidade, a e participar em programas educativos;
nível nacional; e) Participar em programas de investigação com ou-
f) Responsabilizar-se pela execução das medidas de tros museus ou instituições que actuem na sua
protecção convenientes à segurança das colec- área de especialidade ou em áreas afins;
ções à guarda do museu e pela execução dos f) Participar na definição de normas de tratamento
procedimentos e medidas que lhe são atribuídas de obras de arte, propor e controlar a sua
como autoridade competente, na sua área de aplicação;
especialidade, pela Lei de Protecção do Patri- g) Participar em acções de avaliação de obras de
mónio Cultural; arte, fazer propostas de declaração de bens
g) Dirigir, coordenar e supervisar as várias activi- do património cultural e dar pareceres técnicos
dades que constituem as operações diárias do e científicos sobre as medidas de protecção
museu, organizando as várias funções decorren- do património artístico que forem solicitados
tes dos objectivos gerais da instituição; ao museu, no âmbito da aplicação da Lei de
Protecção do Património Cultural;
h) Tornar o museu numa instituição científica de h) Realizar exames técnicos e científicos sobre o
mérito, conduzindo-o a níveis cada vez mais estado de conservação de bens artísticos, deter-
elevados de profissionalismo, através da sua minar causas e factores de deterioração e tomar
capacitação permanente e da dos seus colabo- ou fazer tomar medidas mais adequadas de
radores; protecção.
i) Mobilizar colaboradores voluntários e criar co- ARTIGO 9
missões para apoiarem o funcionamento do Atribuiçoes do Departamento de Exposições e de Educaçao
museu;
j) Manter o público informado sobre os programas O Departamento de Exposições e de Educação tem
e facilidades que o museu oferece e garantir a responsabilidade de ligação com a comunidade e da
no museu uma atitude permanente de amabi- imagem pública do museu, tendo as seguintes atribuições:
lidade e colaboração para com os visitantes; a) Responsabilizar-se pela elaboração de projectos
k) Responsabilizar-se pela gestão e formação do de exposições e proceder à sua montagem, de
pessoal do museu e aplicar as normas definidas acordo com o guião aprovado pelo Director;
pela legislação para os funcionários do Estado; b) Programar acções educativas envolvendo escolas,
l) Assumir todas as outras funções que lhe forem estabelecendo uma ligação efectiva entre o mu-
atribuídas pelo Ministério da Cultura, Juven- seu e a comunidade, promovendo visitas guia.
tude e Desportos; das, actividades com escolas, palestras, debates,
m) Convocar e presidir ao Conselho de Direcção e projecções de filmes e audiovisuais e acções
às reuniões das comissões necessárias ao bom de divulgação de várias técnicas e expressões
funcionamento do museu; artísticas;
n) Representar e delegar poderes para representar o c) Divulgar e utilizar os meios de comunicação social
Museu Nacional de Arte, aos níveis nacional e para informar dos programas e actividades do
internacional. museu.
ARTIGO 1 0
ARTIGO 7
Atribuições do Centro de Documentação
Atribuições do Director Adjunto
O Centro de Documentação tem a responsabilidade de
São atribuições do Director Adjunto: constituir e tratar um fundo bibliográfico e documental
a) Coadjuvar o Director no exercício das suas funções de referência, especializado em artes visuais.
de direcção; São as seguintes as suas atribuições:
b) Substituir o Director nas suas ausências e impe- a) Planificar as aquisições documentais, bibliográficas
dimentos. e de meios de trabalho documentais necessários
ARTIGO 8 à execução dos vários programas e actividades
Atribuições do Departamento de Curadoria do Museu Nacional de Arte, em articulação
com outros serviços do museu;
O Departamento de Curadoria tem a responsabilidade b) Propor e aplicar normas sobre os procedimentos
sobre todos os bens e colecções à guarda do museu e as documentais e de tratamento da informação
seguintes atribuições: relativa ao património artístico nacional;
a) Investigar, documentar e tratar, com métodos cien- c) Promover e apoiar acções de divulgação de acti-
tíficos e técnicos apropriados, as colecções e vidades realizadas pelo museu e sobre o mo-
objectos de arte que lhe forem confiados; vimento artístico nacional;
b) Proceder a acções de inventariação de obras do d) Actualizar e fornecer ao público informação re-
património artístico e propor a aquisição de ferente à inventariação do património artístico,
novas obras para o museu; ao tombo dos bens do património nacional
c) Aplicar no seu trabalho todas as medidas de e aos cadastros de museus e colecções, na sua
protecção dos bens à guarda do museu e pôr área de especialidade;
em prática os métodos mais adequados de con- e) Arquivar a documentação escrita, sonora, fotográ-
servação e restauro de bens artísticos; fica e outra documentação visual proveniente
d) Estimular a ligação do museu com a comunidade, dos programas de investigação e actividades
divulgar e dar a conhecer o seu património do museu.
ARTIGO 11 2. Os doadores são todas as entidades públicas ou pri-
Departamento de Administração e Finanças vadas que ofereçam obras de arte para o fundo permanente
do museu. As obras oferecidas serão documentadas com
Compete ao Departamento de Administração e Finanças: referência ao doador.
o) Propor e aplicar a política orçamental, incluindo 3. Os colaboradores são todas as pessoas singulares
o processamento de vencimentos, aquisições e que, de forma voluntária e permanente, colaboram com
elaborar os relatórios contabilísticos e finan- o museu na realização dos seus objectivos culturais e
ceiros que forem solicitados; científicos. Os colaboradores são credenciados pelo Director
b) Gerir os recursos materiais e zelar pelos bens e beneficiam de regalias na utilização de serviços e outras
patrimoniais do Museu Nacional de Arte, re- actividades que o museu promova.
gulamentando a sua utilização;
c) Formalizar a admissão, nomeação e demais pro- ARTIGO 1 5

cedimentos referentes à gestão do pessoal, man- Comissões de trabalho


tendo actualizado o ficheiro dos processos in-
dividuais; 1. Para a concretização de programas de actividades
específicas, o Director do Museu Nacional de Arte cons-
d) Realizar o secretariado administrativo das dife. tituirá comissões de trabalho, sempre que se verifique
rentes áreas de actividade do museu, executar necessário.
o expediente e o arquivo da documentação
administrativa produzida no âmbito das funções 2. As comissões de trabalho são presididas pelo Di-
e atribuições do museu; rector do Museu e integram colaboradores e investiga-
dores oriundos de organismos e instituições afins e desen-
e) Aplicar e fazer aplicar o Estatuto Geral dos Fun- volvem actividades de apoio à realização de programas
cionários do Estado e outra legislação em vigor; específicos do museu, em particular nas áreas de inves-
f) Garantir as condições de trabalho para as áreas tigação, protecção e divulgação do património artístico
científicas e técnicas do museu e criar as con- nacional.
dições logísticas necessárias aos seus programas ARTIGO 1 6
de actividades;
Associações de apoio
g) Responsabilizar-se pelos serviços de limpeza, con-
servação e segurança das instalações do museu. O Museu Nacional de Arte apoiará a criação, pelos
cidadãos, de associações de apoio à sua actividade, mate-
ARTIGO 1 2
rializando a ligação do museu com a comunidade e a
Conselho de Direcção influência desta na realização dos objectivos e atribuições
do museu.
1. O Conselho de Direcção é composto pelos chefes CAPITULO III
dos Departamentos de Curadoria, de Exposições e de
Educação, do Centro de Documentação e do Departamento Património do Museu
de Administração e Finanças, para além de individuali-
dades ligadas à actividade do museu que forem convidadas ARTIGO 1 7
pelo Director. Enumeração e gestão
2. O Conselho de Direcção é um colectivo convocado
e presidido pelo Director do MUSART. 1. Constituem património cultural do MUSART as
3. Compete ao Conselho de Direcção assistir o Director obras de arte e documentos em diversos suportes e outros,
nas suas atribuições, em particular no que diz respeito de interesse no âmbito da área de especialidade, de pro-
ao funcionamento corrente do museu, na elaboração de veniência diversa, que sejam adquiridos a título gratuito,
propostas e programas de trabalho, bem como na pre- oneroso, por permuta ou outros.
paração de balanços e relatórios de actividade. 2. Todas as obras e documentos que constituem o
património cultural do MUSART e, bem assim, as obras
ARTIGO 1 3 e documentos em depósito, serão objecto de inventário,
Comissão de Aquisições protecção e conservação de acordo com a legislação de
protecção do património cultural e o regulamento interno
1. A Comissão de Aquisições é um órgão consultivo do museu.
da Direcção, composto pelo Director e duas personalidades 3. A alienação por permuta, a cedência, ou a destruição
a indicar pelo Ministério da Cultura, Juventude e Des- quando inutilizados, das obras e documentos do património
portos, entre críticos, professores e curadores de arte, ar- ao MUSART, depende do despacho do Ministro da Cul-
tistas, coleccionadores ou colaboradores do museu. tura, Juventude e Desportos.
2. A . Comissão de Aquisições reúne-se para analisar
as recomendações de todas as novas aquisições para o ARTIGO 1 8
fundo do museu, aplicando critérios de qualidade na Receitas
selecção de obras, de forma a completar aspectos essenciais
das colecções existentes ou a documentar aspectos inova- Constituem receitas do MUSART:
dores nas artes visuais contemporâneas. a) As dotações que anualmente lhe forem consigna-
ARTIGO 1 4
das no Orçamento Geral do Estado;
Doadores e colaboradores b) O produto das entradas e da venda de publicações,
edições, fotografias, outros materiais e serviços
1. Para a realização das suas atribuições, o Museu afins à sua actividade com o público;
Nacional de Arte conta com a participação voluntária c) Qualquer outras receitas que lhe sejam atribuídas
de doadores e colaboradores. por lei, contrato ou a outro título.
CAPITULO IV Decreto n.o 21/96
Disposições finais da 11 de Junho

ARTIGO 19 Tornando-se indispensável garantir e regulamentar a


Quadro de pessoal prestação da assistência médica e medicamentosa aos fun-
cionários do Estado e familiares a seu cargo, de acordo
O quadro de pessoal do Museu Nacional de Arte com o que se dispõe no n.° 17 do artigo 103 do Estatuto
será aprovado por despacho conjunto dos Ministros da Geral dos Funcionários do Estado, aprovado pelo Decreto
Cultura, Juventude e Desportos, do Plano e Finanças e n.° 14/87, de 20 de Maio;
da Administração Estatal. Considerando-se necessário conceder regalias sociais aos
ARTIGO 2 0
funcionários não só na assistência na doença mas também
prever uma contribuição do Estado nos encargos com o
Normas e regulamentos específicos funeral;
O Ministro da Cultura, Juventude e Desportos aprovará Considerando-se também necessário reforçar o finan-
as normas e regulamentos específicos sobre o funciona- ciamento do sector da Saúde com vista ao seu melhor ape-
mento e rotinas de trabalho dos vários sectores do museu, trechamento e prestação de serviços;
medidas e procedimentos relativos à protecção e trata- Tendo em conta as disposições e os princípios definidos
mento dos bens à responsabilidade do museu. pela Lei n.° 4/87, de 19 de Janeiro, ao abrigo da alínea g)
do artigo 153 da Constituição da República, o Conselho
de Ministros decreta:
Quadro de pessoal do Museu Nacional da Arte
Artigo 1 - 1. É aprovado o Regulamento de Assistência
Categoria/funções No de Médica e Medicamentosa aos funcionários do Estado que
a
consta em anexo ao presentearesdecreto e dele faz parte inte-
grante.
Funções de direcção e chefia: 2. E instituído um subsídio de funeral por morte do
Director 1 funcionário ou de qualquer beneficiário referido no Regu-
Director Adjunto 1 lamento atrás mencionado.
Chefe de Departamento . 2 Art. 2 - 1. Para contrapartida dos benefícios da assis-
Chefe de Repartição 1 tência médica e medicamentosa e do subsídio do funeral
Total 5 os funcionários sofrerão um desconto mensal obrigatório
de 1,5 por cento e 0,5 por cento, respectivamente, a incidir
Categorias profissionais:
sobre o valor do vencimento e remunerações certas.
Carreira de administração estatal: 2. Os empregados que não possuam vínculo laboral
Técnico de administração de 1.a .. 1 permanente com o Estado deverão declarar por escrito que
Segundo-oficial de administração 1 pretendem beneficiar do subsídio de funeral, sujeitando-se
Aspirante 1
ao respectivo desconto durante o período de exercício de
Total funções, mas sem direito a qualquer indemnização por
Carreira técnica comum:
cessação dessas funções.
3. Estão isentos dos descontos referidos no n.° 1 do
Investigador A de 2a 2
presente artigo, os funcionários aposentados cuja pensão
Técnico pedagógico A de 2.a 1
Técnico de documentação C de 2. a
1 de aposentação não esteja equiparada ao vencimento actua-
4
lizado da categoria que detinham no momento da aposen-
Total
tação.
Carreira técnica específica: Art. 3 - 1. Os Ministros da Administração Estatal, da
Curador A de 2a 2 Saúde e do Plano e Finanças definirão, no prazo de no-
Técnico de exposições C principal . 1 venta dias, por diploma conjunto as medidas necessárias
Técnico de conservação e restauro C de 1.a 2 à execução do presente decreto, bem como o valor do
Fiel de reserva D principal 1
Técnico de exposições D de 2a . . . . 1 subsídio referido no n.° 2 do artigo 1.
Técnico de segurança de museus C de 2a 2 2. Na tabela tipo de despesa do Orçamento Geral do
a 1
Técnico de segurança de museus D de 2.. .. . . Estado é criada uma rubrica no artigo 6, n.° 3, com a
Total 10 designação «subsídio de funeral».
Carreira de secretariado: Aprovado pelo Conselho de Ministros.
Secretária-dactilógrafa 1
Dactilógrafo de 1..a 1 Publique-se.
Total 2
O P r i m e i r o - M i n i s t r o , Pascoal Manuel Mocumbi.
Outras ocupações:
Operador de reprografia 1
Telefonista 1 Regulamento da Assistência Médica e Medicamentosa
Recepcionista . . 1
Estafeta . . . 1 prestada aos funcionários do Estado
Condutor de veículos pesados 1
Servente 1 ARTIGO 1
Jardineiro 2
Guarda 3 1. São abrangidos pelas disposições do presente Regu-
Total 11 lamento os funcionários e os empregados do Estado que,
Total geral
por motivo de nomeação, contrato ou qualquer outro vín-
35
culo, aufiram vencimento, salário ou qualquer outra espé-
cie de remuneração suportada pelo Orçamento Geral do ARTIGO 6
Estado não abrangidos por regime específico.
1. A assistência medicamentosa para tratamento em
2. Os aposentados beneficiam do direito à assistência regime ambulatório será prestada com a redução do preço
prevista neste Regulamento de acordo com a categoria ou do medicamento ou produto praticado na unidade sanitária
função exercida à data da sua aposentação. ou farmácia do Estado, cabendo ao funcionário o paga-
3. As disposições do presente Regulamento não são mento das seguintes percentagens:
extensivas aos funcionários que beneficiem de regime de
assistência específica. Grupo Escala salarial Percentagem
ARTIGO 2
I A a G 50
A assistência médica e medicamentosa prevista no pre- II H a Q 20
sente Regulamento é extensiva aos funcionários municipais. III R a Z 5

ARTIGO 3 2. Os benefícios previstos no número anterior só serão


usufruídos quando as receitas para o fornecimento de
1. Consideram-se membros do agregado familiar dos medicamentos e outros produtos farmacêuticos forem avia-
indivíduos referidos nos artigos anteriores, para efeitos do das pelas farmácias do Estado e passadas por médicos e
benefício da assistência médica e medicamentosa, os se- técnicos autorizados pelo Serviço Nacional de Saúde.
guintes:
a) O cônjuge desempregado ou não beneficiário de ARTIGO 7
assistência médica e medicamentosa pelo seu
1. De acordo com a sua categoria profissional ou fun-
próprio local de trabalho;
ção, os funcionários e empregados do Estado, os aposen-
b) Os filhos e os enteados, menores de 18 anos ou, tados e os membros do agregado familiar, têm direito a
sendo estudantes do nível médio ou superior, internamento nas seguintes condições sempre que a uni-
até aos 22 ou 25 anos de idade, respectiva- dade sanitária se encontre organizada para esse efeito:
mente, e os que sofram de incapacidade total e
permanente para o trabalho; Grupo Escala salarial Internamento
c) As filhas e as enteadas solteiras, viúvas, divorcia-
das ou separadas judicialmente de pessoas e
bens, quando a sua manutenção esteja exclusi- I A a G Quarto de até 2 camas
II H a Q Quarto de até 4 camas
vamente a cargo do funcionário; III R a Z Enfermaria geral
d) Os ascendentes do casal absolutamente incapaci-
tados de angariar o sustento, quando estejam 2. Os beneficiários da assistência podem optar pelo
exclusivamente a cargo do funcionário. internamento em condições superiores às fixadas no nú-
mero anterior desde que se sujeitem ao pagamento da
2. Os familiares referidos no número anterior conti- diferença entre os valores da tabela diária em vigor na
nuam a beneficiar da prestação da assistência após a morte unidade sanitária, com depósito prévio correspondente a
do funcionário. 10 dias de internamento.
3. No caso de cônjuges funcionários ou empregados do
Estado beneficiam da assistência nas condições que com- ARTIGO 8
petirem ao de maior categoria ou função.
1. Para beneficiar das regalias constantes do presente
4. Perde o direito à assistência o cônjuge viúvo que Regulamento o funcionário, no activo ou aposentado, deve
contraia novo matrimónio. estar munido de cartão de assistência médica e caderneta
de receituário de modelo anexo, a serem adquiridos pelo
ARTIGO 4 funcionário e preenchidos pelo respectivo serviço.
2. O cartão de assistência deve ser actualizado de 3 em
1. O direito à assistência médica e medicamentosa
3 anos ou sempre que haja alteração na situação do fun-
previsto no presente Regulamento diz respeito aos serviços cionário ou de algum membro do seu agregado familiar.
prestados exclusivamente nas unidades sanitárias do Ser- 3. Enquanto não for possível satisfazer o requisito do
viço Nacional de Saúde e abrange os regimes de interna- n ° 1 do presente artigo, o funcionário beneficiará do
mento e ambulatório. direito à assistência médica e medicamentosa mediante a
2. O regime de internamento inclui a assistência médica, apresentação de guia passada para este efeito pelo res-
cirúrgica, medicamentosa, os exames complementares de pectivo serviço.
diagnóstico e todos os tratamentos necessários durante o ARTIGO 9
internamento, com excepção de próteses e óculos.
O subsídio de funeral é pago pelo serviço que emitiu
ARTIGO 5
o respectivo cartão de assistência médica, imediatamente
após o falecimento de qualquer dos beneficiários, mediante
1. A assistência prestada em regime ambulatório em a apresentação do documento emitido pela entidade que
qualquer consulta ou serviço de urgência, incluindo os comprovou o óbito.
meios complementares de diagnóstico e terapêutica, está ARTIGO 10
sujeita ao pagamento de uma taxa moderadora correspon- O funcionário que dolosamente der destino diferente
dente a 20 por cento da tabela oficial. quer aos medicamentos, quer aos documentos referidos no
2. As crianças até 5 anos de idade estão isentas do artigo anterior, será objecto de procedimento disciplinar,
pagamento da taxa referida no número anterior. além da perda dos direitos previstos neste diploma.
(Capa)
(Artigo 8 do Regulamento)

República de Moçambique

Revalidado até: CARTAO DE ASSISTÊNCIA


/ / (3) MÉDICA E MEDICAMENTOSA
//............ AOS FUNCIONÁRIOS E EMPREGADOS DO ESTADO
/ /,
/ /,
/ / ,
1) Indicação do serviço.
2) Indicação do nome e parentesco.
3) Assinatura do responsável pelo registo e revalidação.
4) Assinatura do dirigente e selo branco ou carimbo a óleo.

(Verso)

(1)
Nome do funcionário ou empregado:

Categoria Emitido em aos de


Grupo e letra a que pertence, nos termos dos artigos 6 e 7 de 199
do Regulamento: Válido até
Grupo Letra Registado sob o n.°
Morada O Encarregado, (3)
Beneficiários:
a) Cônjuge
Confirmo: (4)
b) Outras pessoas da família: (2)
Assinatura do Titular:
República de Moçambique República de Moçambique

1) 1)

Cademeta de receituário Receita médica

Nome do funcionário Nome

Grupo Grupo

1) Indicação da Repartição. O CLÍNICO

Nome:
Categoria:

1) Indicação da Repartição.

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