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DISCENTES:
June Charama Trabalho de carácter avaliativo a
ser entregue na Cadeira de
exploração florestal, VIIo
semestre, curso de Engenharia
Florestal, ministrado pelo
DOCENTE: Engo Msc. Paulo
Bundua
Nhamire (2018) sustenta que o tal efeito o governo prevê a criação de concessões para a gestão e
exploração sustentável desta vasta área. Entretanto o alcance de maior eficiência económica neste
processo de exploração, passa da observância de maior produtividade tecnológica, e minimização dos
custos de produção.
Para Goncalves (2011) refere que a floresta Moçambicana é predominantemente de savana arbórea, de
baixa produtividade e crescimento lento e, as técnicas de repovoamento florestal são pouco
conhecidas! Consequentemente a sua utilização deve ser estritamente sustentável, devendo-se em cada
lugar de exploração florestal retirar o volume anual permissível baseado no crescimento natural do
stock de biomassa.
Segundo Gomes (1967), o crescimento do sector florestal opera sob pressão das necessidades do
Homem, que são cada vez mais amplas a medida que as populações crescem, se civilizam e vao
ficando mais exigentes em bens materiais e em serviços. Esta crescente pressão se faz sentir em todos
os recursos florestais, principalmente nos madeireiros.
1.2. Objectivos
1.2.1. Geral
Familiariza-se com as diferentes virtudes inerentes a exploração florestal.
1.2.2. Específicos
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II. METODOLOGIA
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III. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Exploração sob regime de concessão florestal, em que o estado celebra um contrato com
qualquer pessoa singular ou colectiva, nacional ou estrangeira, bem como as comunidades
locais interessadas em explorar os recursos florestais para fins comerciais, industriais ou
energéticos, em função da capacidade do operador e de acordo com o plano de maneio
aprovado pelo sector. O contrato de concessão florestal possui a duração de 50 anos
renováveis.
No período colonial, a concessão florestal era a principal forma de exploração dos recursos. Em 1969
existiam em Moçambique cerca de 122 concessões florestais, cobrindo uma área de 8200.000 há e em
2004 havia cerca de 104 concessões aprovadas numa área de 4.066.931 há (Falcao e Mlay, 2006).
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No entanto, A estrutura da indústria florestal pode ser representada por vários modelos e os vínculos
que geram impactos económicos por exemplo Figura 1.
No entanto, alguns bens e serviços necessários às actividades de produção podem não estar disponíveis
de fontes locais e devem ser importados de fora da região, o que representa uma perda para a
economia local, muitas vezes referida como “vazamento”.
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3.3. Sistemas de exploração florestal
No que diz respeito a óptica do Costa Filho & Ferreira (1993), as dimensões do matéria lenhoso a
extrair, podem considerar-se três sistemas de exploração florestal:
1. Madeira torada;
2. Troncos inteiros;
3. Árvores inteiras.
Ainda nesta ordem do pensamento dos autores Silva (1993) sustenta que o método de extracção mais
aconselhável é por transporte (Forwarder), uma vez que o material não toca no solo com este processo
de extracção do material lenhoso, a movimentação de toros de menores dimensões tornam-se mais
rentável relativamente a extracção por arraste ou semi-arraste, uma vez que o material deve ser
retirado em pilhas e não individualmente.
3.3.2.Vantagens
Permite que a madeira chegue limpa ao seu destino uma vez que durante a sua movimentação
não entre em contacto com solo;
Reduz o impacto ambiental; e
Necessita menor trilho de extracção.
3.3.3. Desvantagens
Não ee eficaz para a obtenção de vários produtos (toros com diâmetro e dimensões diferentes)
uma vez que a sua separação e triagem pode levantar problemas de organização do trabalho e
espaço;
Nos casos em que a extracção seja realizada por arraste ou semi-arraste, os custos associados
são elevados devido a morosidade da operação de estropagem dos toros aos cabos.
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possível realizar extracções a maiores distancias. Este sistema ee aconselhável quando a área ou de
corte ou o volume de madeira a retirar for grande muito grande, uma vez que pode ser
economicamente mais vantajoso concentrar primeiro os troncos para depois seccionar.
3.4.1. Vantagens
Não acumula resíduos na carregadouro;
Não a perdas apreciáveis de nutrientes no local de abate
Se possível vários tipos de toros e fazer-se a avaliação e triagem definitiva em carregadouro ou
na fabrica.
3.4.2. Desvantagens
É fortemente influenciado pelas dimensões das árvores, sendo menos eficiente em árvores de
menores dimensões, uma vez que o tempo gasto na estropagem dos troncos aos cabos vai ser
maior e as capacidades da máquina ficam subaproveitadas;
Exige mais espaço ao nível do carregadouro, para possibilitar ao desenrolar dos trabalhos
associados a operação de torragem;
A madeira apresenta-se a mais suja devido o contacto com o solo.
No entanto, este sistema é aplicável para alguns países como Finlândia e Alemanha em que existe a
possibilidade de tratamento de árvores inteiras num centro de processamento onde se faça o descasque
e a triagem da madeira e estilhaçamento de ramos e bicadas.
3.5.1. Vantagens
Reduz os riscos de incêndio uma vez que os ramos são retirados do local de abate;
É eficiente devido o grande nível de mecanização empregue;
Remoção de nutrientes consideráveis nos povoamentos florestais;
3.5.2. Desvantagens
Apresenta custos elevados porque o processo de desrama e torragem é efectuado na actividade
de carregamento;
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Necessita de uma quantidade elevada de espaço par a movimentação da maquinaria;
A realização das operações exige uma boa coordenação e organização de trabalho de modo
que não se criem tempos improdutivos que quebram os ritmos de trabalhos; e
Exige trabalho adicional para remoção dos resíduos gerados pelo carregadouro.
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V. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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