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1 INTRODUÇÃO
A primeira operação com “pig” aconteceu por volta do ano de 1870. Após
transportar petróleo por um ou dois anos, a vazão das linhas começava a decrescer e a pressão
nas bombas a aumentar, indicando que depósitos estariam se formando na parede dos dutos.
Muitos artifícios foram testados para remover a parafina, mas por um longo tempo eles não
surtiram efeito. Surgiu a idéia de se bombear algo por dentro do duto, como um feixe de
trapos, e o resultado foram positivos. Mais tarde, os trapos foram substituídos por couro.
Outro relato sobre a utilização de “pig” aconteceu em 1904. Em 1930 teve início o transporte
de produtos refinados entre a refinaria de Bayway, próximo à Nova York e a cidade de
Pittsburgh (EUA).
Como a cada dia vem crescendo nas empresas a conscientização com o meio
ambiente, elas investem cada vez mais em tecnologias avançadas buscando melhorias no
monitoramento das suas tubulações e dutos.
Não apenas para remoção de detritos depositados nos dutos, mas também capazes
de fornecer informações sobre as condições da linha como: pontos de corrosão, localização de
amassamentos e ovalizações, detecção de vazamentos ou pontos onde há redução da espessura
da parede do duto.
Deve ser prevista uma bacia de drenagem com capacidade de 1,2 vezes o volume
total do lançador ou recebedor para dreno em circuito aberto; para circuito fechado adotar 0,6
vezes o mesmo volume. A bacia deve ser posicionada sob a câmara e coberta com grande
removível. A profundidade da bacia deve ser no mínimo de 150 mm.
2.3.1 Drenos
Local onde é recebido e fica alojado um pig lançado de outro ponto de uma
tubulação.
4.3.1 Alavanca
4.3.2 Volante
6 O QUE É UM PIG
A origem da palavra pig vem do idioma inglês que significa porco. O nome se
deve à semelhança comportamental com porcos que entram limpos na tubulação, mas saem
todo surjos ao final do trabalho de limpeza. Outra semelhança é que o som que alguns tipos de
pigs fazem ao passarem pelo interior da tubulação parece o de porcos rosnando. Atualmente
os pigs são utilizados tanto para limpar como para inspecionar o interior do duto. Neste último
caso são chamados de pigs instrumentados.
A origem do nome pig possui algumas versões, sendo as mais aceitas as que
relacionam o dispositivo ao animal de mesmo nome, tanto pela semelhança entre o grunhido
dos porcos e o som emitido pelo dispositivo ao se deslocar na linha, como pela estreita
relação entre pig e detritos.
É o equipamento que tem por finalidade acusar o momento em que o pig passa
por um determinado ponto da linha.
É um pig que pode medir a espessura das paredes do duto através da emissão e
recepção de ondas de ultra-som. Através dessas medidas é possível descobrir pontos que
possam apresentar corrosão, e uma manutenção preventiva poderá entrar em ação.
É um pig utilizado com um dispositivo para definir a posição exata que o pig se
encontra travado ou perdido por algum problema em algum lugar da linha.
São pigs que possuem, fixados ao seu corpo, imãs de grande capacidade de
retenção de partículas ferrosas. Muito utilizados logo após a montagem, esse pig remove
todas as partículas metálicas a base de ferro, como pontas de eletrodos de solda, pedaços de
chapa, bem como pequenos tubos e varetas.
Pigs rígidos para limpeza, geralmente com algum componente mecânico que
raspa a superfície interna do duto, o mais comum são escovas de aço sobre suportes de molas.
Realizam uma limpeza mais agressiva, removendo os detritos aderidos à superfície do duto.
Foi criado um sensor geométrico de alta resolução, o sensor tipo palito. Este
sensor permite a inspeção de corrosão interna no duto com uma qualidade que de outra forma
só seria possível utilizando técnicas muito mais caras e complexas como o ultra-som. Por ser
baseada em princípios simples, esta tecnologia é bastante robusta, sendo menos sujeita as
interferências elétricas e dispensando a necessidade de um líquido acoplante.
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7 VISITA IN LOCO
2º) Por que se deve coletar o resíduo (pó preto) que vem da limpeza do duto e levado para um
laboratório ?
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R - O pig flex de corpo metálico para grande diâmetro exige no mínimo 3 pessoas se for
feito uso de equipamentos de movimentação de carga. Já os demais de menor diâmetro
duas pessoas já é suficiente.
R – O pig de espuma não, uma vez utilizado ele é descartado. Mas os demais pigs com
certeza, os de placas de poliuretano é só fazer a substituição das placas. Os tipos flex é só
efetuar uma inspeção visual e caso não seja detectado nenhuma avaria pode ser
reutilizado.
R – Não existe relação entre a pressão para a passagem de pig. Como dito
anteriormente, quem movimenta o pig é a diferença de pressão, então se vai haver
corrida de pig precisa-se estimar a que nível de diferencial se chega por que na parte a
jusante ocorrera um decréscimo na pressão, o que o operador têm que controlar é se
essa queda a jusante não vai afetar os consumidores, fechar algumas válvulas, etc.
R – Em nosso estado temos 4 gasodutos para transporte de gás. Existem outros para
óleo. Área de scrapers existem 6 localidades.
R – Nesse caso no transporte de gás natural, o fator temperatura não é relevante, pois se
trabalha a temperatura ambiente.
8 CONCLUSÃO
Este trabalho tem como objetivo tornar exposto às técnicas mais utilizadas e a
existência de vários tipos de pigs, devido ao crescente ramo petrolífero conseqüentemente a
qualidade de dutos para o transporte do petróleo, gases dentre outros fluidos, se faz necessário
cada vez mais uma conscientização maior quando se fala em preservação do meio ambiente.
Com as novas técnicas que vem sendo empregada para criar instrumentos cada vez mais
capazes de detectar pontos de corrosão e furos nos dutos vem sendo empregados pigs cada
vez mais eficientes.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Empresa - NEDL.
http://www.wikidutos.org.br
http://www.prh29.ufes.br
http://www.cpti.cetuc.puc-rio.br/projeto-galeria.php
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Sabino, João Marco, Avaliação por pig de perfilagem e danos superficiais nos materiais das
Telles, Pedro C. Silva, Materiais, projeto, montagem, Ed. LTC, 10ª edição, São Paulo, 1996.
TRANSPETRO – Operações com Pigs Gás Natural, Módulo II Práticas de Campo, Rio de
GLOSSÁRIO
Pig instrumentado – Pig dotado de sensores e dispositivos para armazenamento dos dados
coletados pelos sensores que destinar-se a medir e registrar determinado(s) parâmetro(s) ao
longo do duto.
Placa calibradora – Disco metálico, deformável, instalado no corpo do “pig” cuja finalidade é
verificar a existência restrições no duto.
Proteção catódica – Existem dois métodos para aplicação de um sistema de proteção catódica
um sistema de proteção catódica: o método galvânico, ou por anodos de sacrifício, e o método
por corrente impressa. Em qualquer dos dois existe um suprimento de corrente contínua em
quantidade tal que, penetrando, por exemplo, em uma tubulação enterrada, é suficiente para
eliminar as pilhas de corrosão normalmente nela existentes.
ANEXOS
ANEXO 8 – DRENO