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ESCOLA SENAI/SAMA

CURSO TÉCNICO EM ELETROMECÂNICA

Nome do Orientador

Luciano Jorge Menezes

Relatório de Estágio

Realizado por:

Luciano Neres Azevedo

Minaçu, 13 de Novembro de 2013


Identificação
Aluno
Luciano Neres Azevedo

Endereço: Rua 4, Quadra 18 lote 08 S/N, Jardim Boa Vista Minaçu/GO

Fone: (62) 8479-4511

E-mail: lucianoneresa@hotmail.com.

Supervisor
Lucas Mendes Gaipo

Fone: (62) 8416-9781

E-mail: lucasmendes.senai@sistemagieg.org.br

Empresa

Escola SESI SENAI SAMA

Endereço: Mina de Cana Brava, S/N - Vila de Sama Minaçu/GO

Fone: (62) 3379-1039

E-mail: sama.senai@sistemafieg.org.br

Estágio
Duração do estágio: 400 horas

Início: Maio de 2013 Término: Novembro de 2013.

Luciano Neres Azevedo Lucas Mendes Gaipo


Agradecimentos
É com grande alegria e satisfação que agradeço primeiramente a Deus pela
oportunidade de concluir com êxito este estágio, onde estive constantemente sobre a sua
proteção e misericórdia, partilhando de sua bondade e da intercessão gloriosa de Nossa
Senhora Aparecida. Agradeço a família e amigos pelo presente apoio e orações que, sem
sombra de dúvidas, foram essenciais para este momento sublime. O meu enorme
reconhecimento à escola SESI SENAI SAMA pela oportunidade de estágio e a todos os
seus colaboradores, pois não mediram esforços para me capacitar e desenvolver em mim
novas competências. Destaco de maneira mais que especial, o meu professor, supervisor,
“pai” e amigo, Lucas Mendes Gaipo pela dedicação ao passar longas horas me orientando,
sempre empenhado, atendo e demonstrando um companheirismo sem igual. O meu muito
obrigado a todos que se fizeram presentes neste processo: Deus vós abençoe.

Luciano Neres Azevedo Lucas Mendes Gaipo


Declaração de Responsabilidade
Declaro para os devidos fins que assumo toda e qualquer responsabilidade pela
veracidade das informações contidas neste documento.

_______________________

Luciano Neres Azevedo

4
Assinaturas

____________________
Estagiário (Luciano Neres Azevedo)

____________________
Supervisor do estagiário/responsável (Lucas Mendes Gaipo)

____________________
Coordenador de estágio (Luciano Jorge Menezes)

____________________
Diretor da escola SENAI/SAMA (Josué Teixeira de Moura)

5
Sumário
1. Introdução------------------------------------------------------------------------------------- 07

2. Descrição da Empresa------------------------------------------------------------------------ 08

3. Descrição das Atividades Desenvolvidas-------------------------------------------------- 10

4. Dificuldades Encontradas-------------------------------------------------------------------- 30

5. Identificação com o Curso------------------------------------------------------------------- 31

6. Conclusão-------------------------------------------------------------------------------------- 32

7. Referências Bibliográficas-------------------------------------------------------------------- 33

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1. Introdução

Assim como toda e qualquer atividade curricular ou extracurricular, o estágio


técnico tem suma importância para o desenvolvimento de um profissional competente e
responsável. O mesmo estimula o exercício das atividades ensinadas em sala de aula de
maneira prática no âmbito real do trabalho e contribui de maneira significativa para a
compilação dos conteúdos outrora estudados.

Este tem por objetivo a exposição das atividades realizadas durante o estágio
curricular de 400 horas referente ao curso Técnico em Eletromecânica oferecido pela
Unidade Integrada SESI SENAI SAMA. O estágio teve seu início no dia 27 de maio de
2013 e termino em 08 de novembro de 2013 e foi realizado na unidade de ensino integrado
SESI SENAI SAMA localizada na cidade de Minaçu, desempenhando o papel de
competidor da Olimpíada do Conhecimento Etapa Estadual de Goiás.

Os dados relativos ao estágio serão apresentados da seguinte forma: descrição da


empresa, apresentação das atividades desenvolvidas, dificuldades encontradas, áreas de
identificação com o curso e conclusão. Estes fazem uma avaliação final das atividades de
maior importância desenvolvidas durante o estágio, realçando os pontos principais,
métodos e instrumentos utilizados, conhecimentos praticados e suas dificuldades.

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2. Descrição da Empresa

Em 1988,

Como resultado da estratégica sistemática de parceria entre o SENAI e a


iniciativa privada, nasce (...) o então Centro de Formação Profissional SENAI
SAMA, dentro das instalações da Mineradora. Desde 1979, o SENAI já atendia
à SAMA Mineração e Amianto, assessorando-a nos cursos profissionalizantes
que eram ministrados no local mantido pela empresa para a preparação de
aprendizes, dentro da Lei de Incentivos Fiscais para Formação Profissional
(Lei 6.297/75).
Em 10 de outubro de 1988, SAMA e SENAI assinaram Termo de Cooperação
Técnico- Financeira. A partir de então, a instituição passou a assumir a gestão
e toda formação de mão de obra na unidade, que funciona em instalação
erguida na Vila Residencial da SAMA Mineração e Amianto em terreno
pertencente à empresa.
(ASSIS, Deire; LIMA, Dehovan. Da carpintaria à automação
Industrial/SENAI-DR/Goiás. – Goiânia, 2012. SENAI Goiás 60 anos).

Sua missão é “promover a educação profissional e tecnológica, a inovação e a


transferência de tecnologias industriais para elevar a competitividade da indústria” e a sua
visão busca “consolidar-se como a instituição líder nacional em educação profissional e
tecnológica e ser reconhecida como indutora da inovação e da transferência de
tecnologias para a indústria, atuando com padrão internacional de excelência.”. SENAI
– Portal da Indústria. Disponível em: <http://www.portaldaindustria.com.br/senai/
institucional/2012/03/1,1775/missao-e-visao.html> Acesso em: 31 Out. 2013.

Por se tratar de uma instituição de ensino, a unidade SESI SENAI SAMA exala um
clima acadêmico presente tanto em seus colaboradores, quanto em seu público alvo. É
perceptível a difusão do conhecimento nas áreas técnicas com alta relevância no âmbito
industrial, com destaque a metal mecânica, um dos pontos forte presenciados. Além disso,
o SENAI atende a outros segmentos como informática, saúde e segurança do trabalho,
mecânica de manutenção de máquinas pesadas e minero-química.

A pesar da excelência na formação profissional, a unidade SENAI SAMA conta


com uma estrutura física e operacional um tanto quanto limitada. Como a busca pela
instituição tem crescido bastante nos últimos anos – cerca de 2 mil alunos concluintes
anuais – as instalações acaba não atendendo de maneira ideal a todos os cursos oferecidos.
Em algumas áreas pratica, há falta de componentes e materiais que impedem a execução
de certas atividades curriculares.

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Em contra partida, a instituição conta com profissionais amplamente qualificados
para desenvolver a criação de atividades de excelência industrial. Atualmente conta com
um quadro de 50 instrutores que atuam diretamente na qualificação técnica de jovens e
adultos, divididos em três turnos escolares.

A escola oferece educação profissional nas modalidades de aprendizagem,


qualificação, aperfeiçoamento, habilitação técnica, além de prestar serviços de
assessoria e assistência técnica e tecnológica, com programação aberta à
empresa e à comunidade. Na nova modalidade de ensino a distância são
ministrados os cursos técnicos em programação de computador, rede de
computadores, comércio eletrônico, web design e muitos outros.
(SENAI – Unidades SENAI SAMA. Disponível em:
<http://www.senaigo.com.br/site/> Acesso 31 Out. 2013).

Em um todo, a unidade Integrada SESI SENAI SAMA é uma ótima instituição de


ensino, bem como ambiente de trabalho. O clima e a cultura organizacional favorece a
criação de laços de amizades duradouros propiciando o emprego efetivo do trabalho em
equipe em suas diversas áreas.

Prós: Clima organizacional amistoso, Excelência no ensino técnico, Profissionais


altamente qualificados.

Contras: Limitações físicas e estruturais, Falta de componentes e equipamentos


docentes.

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3. Descrição das Atividades Desenvolvidas no Estágio

Como meu estágio técnico foi direcionado para competir nas Olimpíadas do
Conhecimento etapa estadual, em primeira instância na modalidade de Usinagem Geral
posteriormente remanejado para Polimecânica, algumas competências referentes à
competição foram trabalhadas com mais ênfase do que outras. Porém, todo o know how
desenvolvido durante este tirocínio foi trabalhado com afinco e dedicação.

Para fins de exibição, a descrição das atividades desenvolvidas será dividida da


seguinte forma de acordo com o seguimento de atuação: Usinagem Geral, Manutenção,
Planejamento Técnico e Automação Industrial.

3.1 USINAGEM GERAL

Segundo o dicionário Michaelis “usinagem significa o ato ou efeito de usinar”. Na


prática isto significa “submeter um material bruto à ação de uma máquina e/ou
ferramenta, para ser trabalhado”. Deste modo é possível a criação de componentes
mecânicos através da remoção do sobre metal, dando forma a peça desejada.

Como disse anteriormente, algumas competências foram mais trabalhadas em favor


do treinamento para as Olimpíadas do Conhecimento e a usinagem geral foi uma das que
esteve presente durante todo o este processo. Foram desenvolvidas competências como
fresagem, tornearia convencional, tornearia CNC e ajustagem.

3.1.1 Fresagem

Entre as tarefas de usinagem, a fresagem foi trabalhada de maneira mais intensa e


criteriosa. Este processo consiste na usinagem de um material em estado bruto através de
“uma ferramenta giratória – denominada fresa – de múltiplos gumes cortantes. Cada gume
remove uma pequena quantidade de metal em cada revolução do eixo onde a ferramenta
é fixada. A máquina ferramenta que realiza a operação é denominada fresadora”.
(FRESAGEM – MM Borges. Disponível em: <http://mmborges.com/
processos/USINAGEM/FRESAMENTO.htm> Acesso 01 Nov. 2013).

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Durante o ofício do estágio trabalhei com uma fresadora ferramenteira Diplomat
modelo 3001.

Imagem 1
Fresadora Ferramenteira Diplomat 3001 – SENAI SAMA
<Acervo pessoal>

Esta me possibilitou a execução de diversas operações que englobam o mundo da


fresagem. Entre elas posso destacar:

 Fresamento frontal: A superfície fresada é plana. Podem-se usar vários tipos de


ferramentas para essa operação como fresas de topo e as cilíndricas;
 Fresamento de Cantos a 90º: Podemos utilizar a fresa de topo de haste cilíndrica,
posicionada para o corte a 90º;
 Fresamento de canais: Operação feita com a fresa de topo, tanto a de haste
cilíndrica quanto com haste cônica.
 Fresamento de Faceamento: Utilizado para desbaste e rebaixos, gerando
superfícies planas perpendiculares ao eixo da ferramenta.

Algumas atividades foram avaliadas em relação ao tempo de execução. As


mesmas foram cronometradas para que se trabalhasse a agilidade e o empenho, fatores
primordiais em uma competição. A figura a seguir retrata uma das primeiras atividades

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desenvolvida durante o estágio sobre medição de tempo. Foram gastos 90 minutos para a
sua execução.

Imagem 2
Suporte confeccionado para Vídea
<Acervo pessoal>

Além das atividades já descritas no âmbito da fresagem, tive a oportunidade de


trabalhar na frasadora com o auxílio do disco divisor para usinar perfis lineares em peças
cilíndricas. A seguir, o retrato da atividade descrita.

Imagem 3
Fresamento com o auxílio do disco divisor – Eixo
<Acervo pessoal>

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Outro ponto do qual não posso esquecer-me de citar é a variedade de materiais com
qual trabalhei no processo de fresagem. Entre eles posso citar o aço carbono 1020 e 1045,
o bronze, alumínio, ferro fundido, aço inox e acrílico.

Imagem 4
Fresagem em acrílico – Caixinhas SESI
<Acervo pessoal>

3.1.2 Tornearia convencional

A pesar de não ter sido o enfoque do treinamento, a tornearia convencional esteve


presente durante todo o processo. Em seu conceito geral

O torneamento é a operação por intermédio da qual um sólido


indefinido é feito girar ao redor do eixo da máquina operatriz que
executa o trabalho de usinagem (o torno) ao mesmo tempo em
que uma ferramenta de corte lhe retira material perifericamente,
de modo a transformá-lo numa peça bem definida, tanto em
relação à forma como às dimensões.
(TORNEAMENTO – MM Borges. Disponível em:
<http://mmborges.com/processos/USINAGEM/TORNEAMENTO.htm>
Acesso em 04 Nov. 2013)

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Foram desenvolvidas atividades simples e corriqueiras referentes ao torneamento.
Porém, todas as atividades são de estrema utilidade no universo da tornearia. São elas:

 Torneamento Cilíndrico: Operação obtida pelo deslocamento da ferramenta


paralelamente ao eixo da peça. O torneamento cilíndrico pode ser externo ou
interno.

 Faceamento: É a operação que se obtém quando se desloca a ferramenta no


sentido normal ao eixo de rotação da peça. Tal qual o torneamento cilíndrico, o
faceamento pode ser externo e o interno.

 Sangria: É a operação que consiste em cortar uma peça, no torno, com uma
ferramenta especial chamada bedame. O sangramento pode ser radial ou axial.

 Torneamento Cônico: É a operação obtida pelo deslocamento da ferramenta


obliquamente ao eixo da peça. O torneamento cônico também pode ser externo ou
interno.

 Broqueamento: Fazer uma superfície cilíndrica interna, passante ou não, pela


ação de uma ferramenta deslocada paralelamente ao eixo do torno. Essa operação
é conhecida também como broqueamento. Com ela, obtêm-se furos cilíndricos
com diâmetros exatos em buchas, polias, engrenagens e outras peças.

 Recartilhamento: Operação obtida quando se desejam tornar uma superfície


áspera, como cabos de ferramentas, usando-se uma ferramenta que possa imprimir
na superfície a forma desejada.

3.1.3 Tornearia CNC

Ao longo da história, o processo de torneamento foi sendo melhorado de acordo


com as necessidades encontradas e a tecnologia vigente em seu contexto. Hoje, como a
demanda requer agilidade, precisão e confiabilidade na produção, encontrou-se respostas
no Comando Numérico Computadorizado (CNC) para as exigências estabelecidas pelo
mercado.

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Enquanto conceito vigente, torno CNC é “máquina na qual o processo de
usinagem é feita por Comandos Numéricos Computadorizados através de coordenadas X
(vertical) e Z (longitudinal).Sua grande vantagem em relação ao torno mecânico é o
acabamento e o tempo de produção.” (TORNO MECÂNICO – Wikipédia. Disponível
em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Torno_mec%C3%A2nico> Acesso em 04 Nov. 2013).
Imagem 5

Torno CNC – SENAI SAMA


<Acervo pessoal>

Para se trabalhar com tronearia CNC são necessário conhecimentos de usinagem


e de coordenadas cartesianas. Ele trabalha em uma linguagem própria se fazendo
necessário também o conhecimento da mesma e os comandos em sua interface, que
proporciona ao operador comunicação direta e eficaz com a máquina.

Após a transferência de dados à máquina em linguagem CNC, é possível a


visualização gráfica e/ou execução do trabalho a se realizar. Pode-se, assim como o torno
convencional, realizar inúmeras atividades de usinagem em materiais cilíndricos,
entretanto, com maior precisão e agilidade, o que viabiliza sua utilização em produções
de alta escala em detrimento do seu custo elevado.
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Imagem 6
Interface gráfica – Simulador de Trabalho
<Acervo pessoal>

O processo de usinagem CNC não foi tão criterioso no acerco de meu estágio
tendo em vista que a sua apresentação se conteve a caráter de experiência de trabalho.
Sendo assim, foram realizadas apenas algumas atividades vigentes ao seu respeito, como
por exemplo, fabricação de rebites e peças para exposição fabricadas em TECNEW.

3.1.4 Ajustagem

O termo ajustagem mecânica refere-se à reunião de procedimentos - quase sempre


manuais - que visa o ajuste e a revisão de conjuntos mecânicos, garantindo a manutenção
e o bom funcionamento dos mesmos. Podemos listar os procedimentos de ajustagem nos
seguintes tópicos: Limagem de Superfícies Planas, Execução de Furos, Serragem Manual
e Rosqueamento Manual.

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3.1.4.1 Limagem de Superfícies Planas

Este processo de ajustagem, como o próprio nome já diz, dá-se na remoção de


sobremetal excedente em uma peça ou conjunto utilizando uma ferramenta denominada
lima. As limas podem possuir diversos tamanhos e formatos de acordo com a finalidade
do processo e/ou acabamento desejado.

Imagem 7
Limagem de Superfícies planas
<Acervo pessoal>

Durante o meu processo de estágio, a limagem de superfícies planas atuou como


uma atividade frequente. Associada principalmente as atividades de fresagem, teve suma
importância na remoção do material excedente conferindo precisão aos ajustes além de
fazer a retirada das rebarbas e cantos vivos nas arestas dos produtos finais.

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3.1.4.2 Execução de Furos

O processo de execução de furos é frequentemente requisitado no campo da


ajustagem e principalmente nos processos de fabricação. Existem diversas maneiras de
efetuar esta operação, entre elas cito as que se fizeram presente durante o meu
treinamento:

 Furação com auxílio da furadeira de Bancada: A atividade se dá na


execução de furos com o auxilio de uma furadeira fixa que possui uma
bancada ajustável onde se encontra uma morça para a fixação do material a
ser usinado.

 Furação com furadeira manual: Ao contrário da furadeira de bancada,


a furadeira manual pode ser transportada para qualquer local possibilitando a
execução de furos em componentes, máquinas e/ou conjuntos que não podem
ser retirados do seu campo de atuação.

 Furação com o auxílio da Fresadora: Bem como na furadeira de


bancada, furar com a o auxilio da fresadora necessita que a peça esteja fixada
na morça de sua mesa. Entretanto, a execução de furos na fresadora confere
mais precisão e agilidade, tendo em vista que, a posição do furo se dará com
o auxílio da escala de graduação dos seus cursores.

3.1.4.3 Serragem Manual

A serragem manual é processo pelo qual o ajustador corta data peça ou material
com o auxílio de uma serra manual, comunmente chamado de arco de serra. A serra
manual conta com um arco onde se fixa uma lâmina com dentes serrilhados nos quais são
necessários movimentos lineares para a execução do corte.

Hoje é possível encontrar diversas máquinas que executam o processo de


serragem de materiais conferindo a operação mais agilidade e conforto ao operador.
Porém, em algumas ocasiões se faz necessário à utilização desta técnica, sobretudo em
locais de difícil acesso ou quanto se trata de materiais bem pequenos.

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3.1.4.4 Rosqueamento Manual

Esta operação consiste na execução de roscas internas ou externas para comportar


parafusos e porcas em dimensões determinadas. Na execução se roscas internas, é feito o
rosqueamento utilizando um jogo de machos sobre um furo previamente aberto. Já na
confecção de roscas externas, é passado sobre uma superfície cilíndrica um cosinete com
dimensões relativas ao produto desejado.

3.1.5 Produto final de Usinagem

No contexto do meu treinamento, foram propostas diversas situações para


execução e ajustagem de componentes e conjuntos. Uma das situações lançadas foi à
usinagem de material para produção de um conjunto mecânico e sua ajustagem sobre
criterioso método de avaliação e cronometragem. As imagens a seguir são do produto
final deste desafio que, em 2012, foi utilizado como situação proposta na fase nacional
da Olimpíada do Conhecimento na ocupação de usinagem geral.

Imagem 8
Situação proposta – OC
<Acervo pessoal>

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Imagem 9
Situação proposta – OC – Perfil
<Acervo pessoal>

3.1.6 Separação de resíduo metálico

Como parte das competências


estimuladas no processo de usinagem, foi
realizada a separação dos diferentes tipos
de resíduo metálico durante as atividades.
Teve por finalidade o armazenamento de
materiais distintos em caixas separadas
que, posteriormente, seriam reutilizados.
Ao lado temos uma imagem mostrando a
separação do cobre oriundo do processo Imagem 10

de fresagem. Separação de resíduo de cobre

<Acervo pessoal>

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3.2 MANUTENÇÃO

De acordo com o dicionário da língua portuguesa Aurélio, manutenção é o “ato


ou efeito de manter-se”; são “as medidas necessárias para a conservação ou para o
funcionamento de algo”. Deste modo, os trabalhos de manutenção se fazem
extremamente importantes em qualquer aspecto da vida, sobretudo nos processos
industriais.

Enquanto campo de atuação vigente na matriz curricular do meu curso e do plano


de estágio, atividades relacionadas à manutenção industrial estiveram presente no período
de 400 horas de treinamento. Foram trabalhadas algumas operações simples e corriqueiras
que, geralmente, são efetuadas na prática por um mantenedor industrial. Entretanto, todas
elas foram executadas com afinco e de acordo com normas técnicas vigentes (NR 10,
NR12) com o objetivo institucional de formação efetiva desta área do saber.

3.2.1 Manutenção no cursor da fresadora

A parti da análise de um defeito mecânico no cursor transversal e longitudinal da


mesa fresadora, foi realizada a sua manutenção corretiva. O processo iniciou-se com uma
análise preliminar antes da desmontagem do conjunto e, logo após, o estudo dos
componentes a serem retirados. Foram levantadas várias hipóteses a respeito do defeito,
porém, somente com a desmontagem do conjunto chegamos ao erro mecânico: desgaste
no rolamento axial do eixo.

Imagem 11
Manutenção corretiva fresadora
<Acervo pessoal>

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A possível causa do defeito no rolamento indicou a sua má lubrificação. Foi
tomado como medida corretiva à troca do rolamento e a lubrificação do conjunto,
conforme especificações do fabricante da fresadora.

3.2.2 Implantação de Display Digital – Fresadora

Melhorias e novos ajustes fazem parte de um contexto de manutenção, tendo em


mente que, favorecem o mantimento e a integridade de algo a se preservar, conferindo a
ele novas características e elevando assim o seu desempenho funcional.

Para auxiliar-me no treinamento para as olimpíadas do conhecimento, foi


instalado na fresadora da unidade um conjunto de sensores que tem por finalidade
demonstrar as dimensões reais a serem percorridas a cada deslocamento em seu eixo
longitudinal, transversal e vertical, desprezando quais queres folgas que, em outrora,
interferiam na usinagem. Tive a oportunidade de acompanhar todo o processo de
implantação realizado pelos instrutores Gleiton Kunde e Lucas Mendes.

Imagem 12
Instalação de Display Digital
<Acervo pessoal>
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3.2.3 Manutenção de maçaneta – Furadeira

Às vezes, no campo de atuação de um mantenedor, nos deparamos com algumas


situações em que se faz necessário a utilização de um processo de usinagem para se
realizar a manutenção de dado caso. Isso ocorre por vários fatores, seja pela falta de
componente vigente em estoque ou mercado, para acelerar um trabalho de manutenção
ou mesmo por ser tratar de um componente exclusivo onde realmente só exista esta
possibilidade de trabalho.

Com base neste contexto, houve a necessidade de se usinar uma maçaneta para
uma furadeira de bancada recém-chegada a unidade, devido à má utilização do
componente original. Foi fabricada em aço ABNT 1045 de acordo com as medidas
efetivas da peça defeituosa e instalada com êxito.

Imagem 13
Usinagem de maçaneta
<Acervo pessoal>

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3.3 PLANEJAMENTO TÉCNICO

Em quais queres áreas do saber, planejar se faz uma prática relevante e louvável,
pois, a partir dele é possível a projeção de um roteiro onde se estipula metas e
procedimentos a ser efetuado a fim de se alcançar o esperado. Na área técnica não poderia
ser diferente: trabalhar de forma planejada e organizada, além de facilitar a execução de
atividades, melhora o desempenho do oficio em função do tempo disposto para atividade.

Enquanto segmento pertencente às competências a serem estimuladas no processo


de treinamento, o planejamento técnico teórico exerceu papel de preparação para a
execução de atividades já previamente programadas durante este período. Feito de forma
escrita algumas atividades de usinagem, como por exemplo, a situação proposta da OC
que teve em pauta a descrição dos procedimentos a serem realizado para a execução do
mesmo, bem como as ferramentas a serem utilizadas, cálculos de RMP, custo total do
conjunto, estimativa de tempo, entre outros.

Em vários momentos, o planejamento das atividades foi realizado de maneira


verbal visando à agilidade e o ganho de tempo, priorizando assim a execução da atividade
estipulada. Quase sempre, fui orientado nestes momentos pelo instrutor Lucas Mendes.
Como ele já detém todo um conhecimento sobre os processos que trabalhei, foi mais que
oportuno a sua experiência mediante aos desafios que me foram propostos acerco deste
processo.

Por fim, resalto a relevância das atividades previamente meditadas no âmbito


profissional como objeto de considerável estudo, de modo a melhorar o desempenho
potencial das atividades corriqueiras em um dado meio. Desta maneira, é possível sea
prevenção de conflitos assim como os resolves em seus primórdio, evitando futuras dores
de cabeça.

"O planejamento não diz respeito a decisões futuras, mas às implicações futuras
de decisões presentes" - PETER DRUCKER.

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3.4 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

Acerca de uma definição genérica, entende-se por automação industrial toda

Aplicação de técnicas, softwares e/ou equipamentos específicos


em uma determinada máquina ou processo industrial, com o
objetivo de aumentar a sua eficiência, maximizar a produção com
o menor consumo de energia e/ou matérias primas, menor
emissão de resíduos de qualquer espécie, melhores condições de
segurança, seja material, humana ou das informações referentes a
esse processo, ou ainda, de reduzir o esforço ou a interferência
humana sobre esse processo ou máquina. (AUTOMAÇÃO
INDUSTRIAL – Wikipédia. Disponível em:
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Automa%C3%A7%C3%A3o_indu
strial> Acesso: 07 Nov. 2013).

Desta forma, é possível a ramificação em diversos setores de atuação os conhecimentos


que englobam a prática da automação industrial, sendo muito comum a sua atual
utilização no exercício de funções, desde as mais simples até as mais sofisticadas.

Em meio a este conceito, tive a oportunidade de exercitar diversas tarefas que


evidenciam a perpetração do segmento industrial mencionado e que serão apresentadas
em dois tópicos principais: Eletropneumática e Controlador Lógico Programável (CLP).

3.4.1 Eletropneumática

A eletropneumática, enquanto objeto de estudo, se baseia em duas vertentes de


estudo: Elétrica (estudos dos elétrons) e Pneumática (ciência que faz uso do gás ou ar
pressurizado). Sendo assim, se fazem necessários conhecimentos pragmáticos a respeito
das duas áreas para se desenvolver atividades relacionadas.

A automatização eletropneumática baseia-se na lógica binária onde uma ou mais


grandezas de entrada produzem efeitos sobre as grandezas de saída e esta é comparada
com o valor desejado. O resultado dessa comparação é utilizado pelo sistema para corrigir
a grandeza de saída.

Durante o estágio, foram montados alguns circuitos visando também à


participação nas olimpíadas. Na modalidade de polimecânica, uma das competências
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avaliadas é a eletropneumática, o que intensificou o treinamento da área de conhecimento,
que, em outro momento, foi apenas visto sem tanto critério a cerca da capacitação.
Imagem 14
Circuito eletropneumático – SENAI SAMA

<Acervo pessoal>

No circuito apresentado acima, foi imaginado um processo industrial envolvendo


atuadores eletropneumáticos, sensores capacitivos, botoeiras, fim de curso, temporizador,
contatoras e painel visual representado pelos LED’s. O circuito foi montado com atuação
indireta onde o comando de entrada passava por contatoras antes de liberar o seu sinal de
saída. Além disso, algumas ações, como por exemplo, sua partida, foi representada no
painel de LED’s presente na instalação.

Neste outro circuito, foram montados 6 atuadores eletropneumáticos


representando uma atividade fictícia, onde foi trabalhado instalações elétricas com
comando indireto e seus sinais de entrada que eram produzidos por meio de sensores,
roletes e botoeiras. Uma sequência de atuação foi estipulada bem como a condição de
trabalho, que envolvia fatores como pressão nas linhas, energização dos circuitos e
operações. Também esteve presente um painel áudio visual onde era possível a

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visualização das atividades por meio de diodos emissores de luminosidade e buzina
eletrônica, que por sua vez, representava o início e o fim de um processo.

Imagem 15
Circuito Eletropneumático – SENAI SAMA
<Acervo pessoal>

3.4.2 Controlador Lógico Programável (CLP)

Segundo a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), o controlador


lógico programável é um equipamento eletrônico digital com hardware e software
compatíveis com aplicações industriais. Desta forma, se tona possível a utilização de sua
memória programável para armazenar internamente instruções e para implementar
funções específicas, tais como lógica, sequenciamento, temporização, contagem e
aritmética, controlando, por meio de módulos de entradas e saídas, vários tipos de
máquinas ou processos. (NEMA 2005).

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Acerca das atividades envolvendo CLP durante meu estágio, fui instruído a
desenvolver competências que favorecem a programação dos controladores lógicos
programáveis e instalação correta de seus periféricos seguindo normas de
regulamentação. O desenvolvimento de programações lógicas em software específicos
através da linguagem ledder, trouxe-me conhecimentos mais concretos a respeito deste
processo de automação.

Imagem 16
Instrutor Adler Maioba programando CLP
<Acervo pessoal>

Em algumas oportunidades, tive a instrução do Instrutor Adler Roberto durante a


programação em software e a ligação dos hardwares periféricos de entrada e saída.
Formado em Engenharia de Controle e Automação, pude aprender muito com ele sobre
CLP’s, Planta de Instrumentação (acompanhei alguns trabalhos dele junto a planta),
software e componentes em geral.

Em outro momento, pude participar de perto da reformulação de um sistema


automatizado de separação de materiais, criado originalmente pelo instrutor Jonhy
Feitosa. Ele e seu aluno Walas Dias, recriaram o sistema desde a programação do software

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a instalação de periféricos, como por exemplo, sensores indutivos, inversor de frequência
e motor trifásico de 6 pontas. O projeto no todo consistia em uma esteira antecedida por
um magazine que lançava blocos de madeira e de metal a serem separados durante o
processo.

Imagem 17
Sistema automatizado de Separação de Materiais
<Acervo pessoal>

Outro trabalho que realizei foi à programação e ligação de um CLP na bancada da


WEG na unidade SENAI SAMA. O trabalho consistiu em uma ligação simples de sinais
de entrada em torno de lógica booleana, representada pelas botoeiras e sensores, para
efetuar assim sua saída, demonstrada através de LED’s instalados em cada saída
específica.

Esta foi à apresentação das principais atividades realizadas em torno do meu


estágio desenvolvido na unidade integrada SESI SENAI SAMA. Houve várias outras
atividades trabalhadas acerca dele, porém, não são oportunas neste presente momento a
sua exposição, restringindo-as a outra oportunidade.

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4. Dificuldades Encontradas

As maiores dificuldades que encontrei durante o meu estágio se referem a


deficiente estrutura física e ferramental encontrada na unidade SENAI SAMA. Algumas
atividades previstas no plano de estágio no campo da usinagem foram canceladas por falta
de máquina operatriz e ferramental adequado, fato que poderia comprometer
significativamente meu desempenho nas olimpíadas do conhecimento. A realização de
algumas tarefas corriqueiras e indispensáveis, só foi possível mediante a artifícios
técnicos, as famosas gambiarras.

Era evidente a ausência de materiais para usinagem, inconveniência que me custou


muito tempo de treinamento. Passei várias semanas quase que mendigando matéria prima
pelos cantos da oficina mecânica e posteriormente tendo que passar longas horas
reduzindo medidas no processo de usinagem, uma vez que, os projetos propostos exigiam
material em dimensões lineares brutas menores.

Os trabalhos envolvendo automação industrial, quase todos, tiveram suas


dimensões de estudos reduzidas ao máximo por falta de equipamentos e ferramentas. Na
parte elétrica, por exemplo, não existia nem ao menos ferramental de acordo com a NR10,
fato agravado por se tratar de uma unidade de ensino técnico de excelência, enquadrando-
a assim em um contexto de total hipocrisia.

Outro ponto que me trouxe total frustração foi a decadente falta de agilidades nos
processos internos da instituição. Digo isso não pela falta de comprometimento de
instrutores e funcionário, mas sim pela grande burocracia vigente em seu sistema de
trabalho, prejudicando o oficio de atividades que demandam ágil flexibilidade e gerando
até mesmo gastos sem retorno. Como exemplo de fato que demonstra a demora em seus
processos, cito a aquisição de matéria prima para usinagem de conjuntos mecânicos que
só chegou até a unidade após ter se completado o meu treinamento.

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5. Áreas de Identificação com o Curso

A pesar do pouco tempo desenvolvendo atividades relativas ao estágio técnico,


foi muito oportuno este período de aprendizagem e amadurecimento profissional. Através
dele pude aprimorar conhecimentos de diversas áreas vigentes na matriz curricular do
meu curso técnico, abraçando um vasto campo de atuação e suas vertentes.

Metrologia, PUME (Processo de Usinagem e Manutenção Mecânica), Desenho


Técnico, Comandos Elétricos, Eletropneumática, Controle Lógico Programável e
Comando Numérico Computadorizado são as principais competências estimuladas acerca
das diversas atividades desenvolvidas e listadas neste presente documento, fazendo
menção as áreas de identificação com o ensino lecionado em sala de aula.

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6. Conclusão

O período de estágio técnico supervisionado tem ampla importância no


desenvolvimento de profissionais competentes e que querem exercer perfil de excelência
no campo do trabalho. De fato, é imensurável a quantidade de conhecimento a ser
adquirido e partilhado durante este processo interminável de aprendizagem, tendo que,
ele é visto como o ponto de partida para se alçar novo voo em data carreira.

Todo este treinamento trabalhado teve papel muito importante em minha


formação, tanto profissional, quanto pessoal, pois me levou a construir um novo conceito
a respeito das matérias aprendidas em sala de aula. Este foi tão realizador que me propôs
a convivência com o ofício do trabalho propriamente dito, sendo propicio a criação de
uma maior responsabilidade ética enquanto profissional, quanto à introdução ao efetivo
trabalho em equipe, resultando em respostas positivas maiores que as esperadas.

O aprendizado adquirido durante estas 400 horas com toda certeza será de grande
valia em todos os aspectos de minha vida profissional, refletindo de maneira promissora
no cotexto de minha formação técnica e social. Reafirmo novamente a importância deste
processo ao mesmo tempo em que agradeço imensamente a todos os contribuintes pelo
carinho, dedicação e estremo cuidado para comigo.

Por fim, concluo este com uma frase de autor desconhecido, mas que passou a
possuir grande significado pela simples clareza das palavras e pela maneira com que o
destino a inseriu no contexto de minha vida.

“O bom não é ser importante. O importante é ser bom.”

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7. Referências Bibliográficas

ASSIS, Deire; LIMA, Dehovan. “Da carpintaria à automação Industrial/SENAI-


DR/Goiás”. – Goiânia, 2012. SENAI Goiás 60 anos.

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda - Mini Aurélio: o dicionário da língua


portuguesa/Aurélio Buarque de Holanda Ferreira; coordenação de edição Marina Baird
Ferreira.-8.ed.- Curitiba : Positivo, 2010. 960 p.:i

SENAI – Portal da Indústria. Disponível em:


<http://www.portaldaindustria.com.br/senai/institucional/2012/03/1,1775/missao-e-
visao.html> Acesso em: 31 Out. 2013.

SENAI – Unidades SENAI SAMA.


Disponível em: <http://www.senaigo.com.br/site/> Acesso 31 Out. 2013

USINAR – Dicionário Michaelis UOL online. Disponível em:


<http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php?lingua=portugues-
portugues&palavra=usinar> Acesso: 01 Nov. 2013.

FRESAGEM – MM Borges. Disponível em:


<http://mmborges.com/processos/USINAGEM/FRESAMENTO.htm> Acesso 01 Nov.
2013

TORNEAMENTO – MM Borges. Disponível em:


<http://mmborges.com/processos/USINAGEM/TORNEAMENTO.htm> Acesso em 04
Nov. 2013

TORNO MECÂNICO – Wikipédia. Disponível em:


<http://pt.wikipedia.org/wiki/Torno_mec%C3%A2nico> Acesso em 04 Nov. 2013

AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL – Wikipédia. Disponível em:


<http://pt.wikipedia.org/wiki/Automa%C3%A7%C3%A3o_industrial> Acesso: 07 Nov.
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