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Projeto Arquitetônico
Material Teórico
Linguagem Visual – Forma, Estrutura e Estética
Revisão Textual:
Prof.ª Me. Luciene Santos
Linguagem Visual – Forma,
Estrutura e Estética
• Introdução;
• Ponto;
• Linha/Reta;
• Plano;
• Volume.
OBJETIVO DE APRENDIZADO
· Entender os principais elementos arquitetônicos como artifício de
projeto e linguagem visual.
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem
aproveitado e haja maior aplicabilidade na sua
formação acadêmica e atuação profissional, siga
algumas recomendações básicas:
Conserve seu
material e local de
estudos sempre
organizados.
Aproveite as
Procure manter indicações
contato com seus de Material
colegas e tutores Complementar.
para trocar ideias!
Determine um Isso amplia a
horário fixo aprendizagem.
para estudar.
Mantenha o foco!
Evite se distrair com
as redes sociais.
Seja original!
Nunca plagie
trabalhos.
Não se esqueça
de se alimentar
Assim: e de se manter
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte hidratado.
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e
horário fixos como seu “momento do estudo”;
No material de cada Unidade, há leituras indicadas e, entre elas, artigos científicos, livros, vídeos
e sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você
também encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão
sua interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados;
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discus-
são, pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o
contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e
de aprendizagem.
UNIDADE Linguagem Visual – Forma, Estrutura e Estética
Introdução
O pensamento arquitetônico é idealizado e construído de forma a se tornar uma
arquitetura em questionamentos e respostas a uma grande gama de condições
pré-estabelecidas, transmitidas pelo cliente, contratante, ou lugar/sítio onde será
edificada. Assim, de maneira geral, o ato de formular um objeto arquitetônico
consiste em um processo que visa à resolução das problemáticas de projeto.
Para começarmos a pensar numa metodologia de processo de projeto,
precisamos entender quais são as principais formas e os elementos organizadores
dos espaços a serem edificados.
Ponto
Quando pensamos no termo e significado de um ponto, no mundo da ar-
quitetura, temos que entender que estamos falando de um elemento conceitual
não visível, a não ser na nossa imaginação, ou quando começamos a desenhar e
colocamos a ponta do lápis numa folha em branco, marcando-a.
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Ao pensarmos nesse elemento no espaço, podemos, a partir de um ponto, gerar
outras formas e criar outras geometrias, dependendo da quantidade de pontos e
das suas posições entre si, como, por exemplo:
• Para caracterizarmos uma reta, precisamos de pelo menos dois pontos.
Figura 1
• Quando queremos demonstrar a intersecção de retas, ela se dá por um pon-
to onde se cruzam.
Figura 2
• Para definir um plano, precisamos de pelo menos três pontos, que podem ser
ligados se tornando um plano.
Figura 3
• O ponto também pode se caracterizar como uma posição geométrica no
espaço, podendo induzir à organização espacial de um objeto.
Tendo todas essas funções, o ponto também pode assumir papel de simbologia
de desenho, quando queremos representar algo que é tridimensional em
bidimensional num plano/espaço. Assim, podemos ter essa representação no
plano, quando o objeto é projetado perpendicularmente em um plano, passando
a representar assim a leitura de um volume para um ponto no plano.
Na arquitetura, temos essa leitura quando estamos projetando, entendendo, ou
analisando um projeto arquitetônico, onde algumas representações são caracteri-
zadas por serem pontos no plano. Porém, esses desenhos podem retratar diversos
elementos tridimensionais. No entanto, quando representados no plano em escalas
pequenas, absorvem essas características conceituais, como nos exemplos abaixo:
• Pilares;
• Círculos;
• Cilindros;
• Esferas;
• Marcos arquitetônicos.
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UNIDADE Linguagem Visual – Forma, Estrutura e Estética
Quando temos dois pontos, podemos ter um segmento de reta pela ligação
deles. Os pontos definem uma reta finita entre eles. Porém, se imaginarmos mais
pontos depois dos que definiram o segmento de reta, podemos considerar que
este seguimento de reta faz parte de uma reta maior e infinita.
Figura 4
Linha/Reta
Partindo do conceito de segmento de reta delimitada por dois pontos, pode-se
entender que esse segmento poderá fazer parte de uma outra reta maior que con-
tenha mais pontos para defini-la. Pode-se retratar uma reta também por ponto que
percorre o espaço, assim gerando uma linha infinita, com o ponto se transladando
a fim de criar uma trajetória.
Figura 5
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Unir/conectar
Quando pensamos em unir ou conectar elementos, geralmente passamos uma
linha ligando os objetos que estão em discussão. Por exemplo: o trajeto entre a
minha casa até a padaria se dá por uma linha.
Figura 6
Sustentar
Quando pensamos em sustentar algo, pensamos em cargas que um objeto vai
absorver. Esse objeto pode ser caracterizado em desenho por uma linha, podendo
ser um elemento estrutural, como vigas e pilares.
Figura 7
Organizar
Quando pensamos na organização arquitetônica de um espaço, a linha é
essencial nesta organização, pois ela definirá se podemos ter objetos conectados,
contidos ou não nelas a partir do desenho desta linha.
Figura 8
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Dar forma
E, quando pensamos que a linha pode dar forma num espaço, é pelo simples
pensamento plástico de como a linha pode ser composta entre si num espaço e
como este gesto pode virar arquitetura.
Podemos ainda entender deste trecho que, além de retas verticais, temos as
retas horizontais, simbolizando o equilíbrio com o solo, quando temos volumes
lineares baixos que passam estas sensações.
Figura 9
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relacionando à arquitetura, um conceito e pensamento sobre os elementos retilíneos
utilizados tanto na composição do espaço através de eixos visuais/projetuais, ou
mesmo na configuração e leitura de um edifício (volume), vide imagens abaixo.
Figura 10
Para ressaltar as imagens e o que foi dito acima, novamente Ching, na pá-
gina 12, relata:
Uma reta pode ser um elemento imaginado ao invés de visível na arqui-
tetura. Um exemplo disso é o eixo, uma linha reguladora estabelecida
por dois pontos distantes no espaço e em relação à qual os elementos
são simetricamente dispostos. Embora o espaço arquitetônico exista em
três dimensões, pode ser linear a fim de acomodar a rota de movimento
através de um edifício e ligar seus espaços entre si.
Plano
Quando pensamos em planos, temos que entender que eles não surgem no
espaço do nada, mas são composições de retas/linhas, com capacidade de gerar
visualmente uma área/plano com dimensões.
Figura 11
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Figura 12
Figura 13
Figura 14
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Por meio desses conceitos sobre os planos e suas intersecções a fim de criar
outros planos dentro de um principal, podemos entender termos como composições
retilíneas definidas por planos.
Figura 15
2. Elementos retilíneos verticais não paralelos à base/solo são elementos onde
as suas proporções estão relacionadas com a medida entre a sua base e a
sua altura para demarcar um espaço. A relação entre sua base perpendicular
ao apoio de onde surge o plano, a fim de discutir a forma de um espaço/uso
num projeto arquitetônico onde o comprimento de sua base é menor que
a sua altura. Por exemplo, a circulação vertical de um objeto arquitetônico,
demostrado num corte, conforme podemos ver na figura a seguir.
Figura 16
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Figura 17
Volume
Para falarmos sobre os volumes, tivemos que ter o entendimento de elementos
conceituais que o caracterizam dessa maneira, e passamos pelo entendimento do
que é ponto, linha e planos. Os volumes são planos transladados repetidos em série
(ritmo) em sentidos diferentes ou paralelos à superfície plana criada através das
linhas, para assim se criar uma forma volumétrica.
Figura 18
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Por definição, um volume é caracterizado por ter três elementos, sendo o primeiro
o comprimento, o segundo a largura e o terceiro a profundidade. Dessa forma,
podemos mensurar as figuras geométricas pela unidade de medida metro cúbico.
Para caracterizar um volume, podemos também nos utilizar de retas para formar
um objeto tridimensional vazado onde os planos criados pelas retas não tenham um
fechamento, e sim esse fechamento esteja na nossa mente. Esses espaços são muito
utilizados nos projetos arquitetônicos de forma a caracterizar uma área e transmitir
sensações ao espectador discutindo largura, profundidade e comprimento de um
espaço atrelado a um programa de necessidades, a fim de organizar um projeto.
Desse modo, todo volume tem embutido em suas infinidades de formas elementos
em comum, podendo ser:
• Os pontos são caracterizados pelos vértices de um objeto.
• As linhas representam as arestas de um objeto.
• Planos são a idealização de uma superfície e materialidade de um objeto arquitetônico.
Figura 19
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UNIDADE Linguagem Visual – Forma, Estrutura e Estética
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Sites
vitruvius
Análise gráfica, uma questão de síntese – A hermenêutica no ateliê de projeto. Hilton
Berredo e Guilherme Lassance.
https://goo.gl/CSB3aJ
Livros
Arquitetura, forma, espaço e ordem
CHING, Francis D. K. Arquitetura, forma, espaço e ordem. 3. ed. São Paulo: Martins
Fontes, 2012.
Arquitectura: Temas de composición
CLARCK, Roger H. e Pause, Michael. Arquitectura: Temas de composición. México:
Gustavo Gilli. 3. ed. 1997.
Lições de arquitetura
HERTZBERGER, Herman. Lições de arquitetura. 2. ed. São Paulo: Martins fontes, 1999.
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Referências
CHING, Francis D. K. Arquitetura, forma, espaço e ordem. 3. ed. São Paulo:
Martins Fontes, 2012.
HERTZBERGER, Herman. Lições de arquitetura. 2 ed. São Paulo: Martins fontes 1999.
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