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Estatuto Dos Organismos de Pastoral - FINAL
Estatuto Dos Organismos de Pastoral - FINAL
Mitra Diocesana
(Mitra Diocesana de Cajazeiras) com sede a Rua Padre Rolim, 571, centro, CEP
58.900-00, na cidade de Cajazeiras/PB, inscrita no CNPJ 04.886.413/0001-76.
PREÂMBULO
A Igreja é um corpo bem “unido, com articulações e ligamentos” (Col 2,19) que expressa,
através da comunhão pastoral, a sua missão de servidora do Reino. É uma exigência da Pastoral
Orgânica e integrada, a articulação de todos as forças apostólicas da Igreja Local, com a
finalidade de manifestar a unidade entre todos os agentes em torno da responsabilidade comum
de encarnar e testemunhar o Evangelho da caridade.
Toda a comunidade diocesana é convocada a se sentir sujeito ativo da ação pastoral. As
pessoas, os ministérios, os diversos níveis nos quais a igreja se faz presente, os grupos, as
instituições e todos os recursos são articulados e orientados para a edificação da Igreja enquanto
comunidade servidora do Reino.
O Bispo Diocesano, “princípio e fundamento visível da unidade na Igreja Particular
confiada ao seu ministério pastoral” (Cfr. Const. Lumen Gentium, n. 23/a), é o primeiro artífice
da comunhão em todos os níveis. Enquanto servidor na construção da unidade eclesial, é quem
preside os diversos organismos diocesanos colocados a serviço da promoção e do dinamismo da
pastoral. É sua missão unificar e coordenar a cooperação ativa de todas as forças apostólicas da
igreja diocesana, “vigiando a fim de que os diversos dons e ministérios contribuam para a
comum edificação dos fiéis e para a difusão do Evangelho” (AS, 8).
O Presente Estatuto visa ser um instrumento a serviço da unidade e complementariedade
dos tantos rostos através dos quais a Igreja Diocesana se faz presente e age pastoralmente no
território. Apresenta a Igreja diocesana como um único corpo, dotado de membros diversos que,
em sinergia e espírito de corresponsabilidade, coloca em movimento todas as suas forças vivas e
os seus recursos a serviço da comunhão pastoral e da renovação das estruturas através das quais
se faz presente e atua pastoralmente.
O testemunho desta comunhão, vivido em todos os níveis, é o terreno no qual se edifica e
se manifesta a identidade de nossa Igreja Diocesana. É o fundamento e a condição para a
fecundidade do trabalho apostólico.
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Dividido em cinco secções, o Estatuto regula o funcionamento dos diversos organismos
da pastoral diocesana:
I. Do Conselho Diocesano de Pastoral (CONDIP)
II. Da Coordenação Diocesana da Ação Pastoral(CODAP)
III. Das Comissões Diocesanas de Pastoral
IV. Da Assembleia Diocesana de Pastoral (ADP)
V. Das Disposições Finais.
SECÇÃO I
DO CONSELHO DIOCESANO DE PASTORAL
TÍTULO I
NATUREZA E FINALIDADE
Art. 1º. Com a finalidade de “estudar, avaliar e propor conclusões operativas, no que concerne às
atividades pastorais da Diocese” (cân. 511), o Conselho Diocesano de Pastoral (CONDIP),
instituído segundo os cânones 511–514 do Código de Direito Canônico, é expressão e instrumento
da comunhão e corresponsabilidade de todo o Povo de Deus na missão salvífica da Igreja, com a
diversidade dos ministérios e dos carismas.
Art. 2º. O CONDIP é formado por representantes do povo de Deus, em plena comunhão com a
Igreja Católica: presbíteros, diáconos, membros de institutos de vida consagrada e,
principalmente, de leigos, “levando-se em conta as diversas regiões da Diocese, as condições
sociais e as profissões, bem como a parte que eles têm no apostolado, individualmente ou
associados a outros” (cân. 512, §2).
Art. 3º. O CONDIP tem função consultiva (cân 511 e 514 § 1); toma decisões vinculantes somente
a pedido e com aprovação do Bispo Diocesano.
Art. 4º. Compete ao CONDIP:
I. Colaborar na elaboração e aplicação do Plano da Ação Pastoral da Diocese;
II. Promover a comunhão e a corresponsabilidade pastoral entre todas as forças vivas da
Igreja diocesana, na assimilação e realização do Plano da Ação Pastoral da Diocese;
III. Estudar, analisar e avaliar os problemas urgentes que desafiam a ação evangelizadora da
Igreja, também na Diocese;
IV. Propor orientações pastorais e ajudar na elaboração de documentos ou declarações, sobre
temas de caráter religioso, ético e social, em sintonia com as exigências da conversão
pastoral e da comunhão missionária (Evangelii Gaudium, nº 27-33);
V. Acompanhar e avaliar, periodicamente, a implementação do Plano da Ação Pastoral da
Diocese, em nível diocesano, forâneo e paroquial;
VI. Opinar sobre as iniciativas pastorais de caráter diocesano, tais como: Sínodo Diocesano,
Visita Pastoral, Missão diocesana e outras estruturas que favoreçam o dinamismo
evangelizador da Diocese;
VII. Eleger os leigos membros do Sínodo diocesano (cân. 463 § 1, 5º);
VIII. Receber e analisar o relatório das atividades e iniciativas desenvolvidas pelas Comissões
Diocesanas de Pastoral;
IX. Auxiliar na formação dos Conselhos Pastorais Paroquiais ou em outras programações
pastorais das paróquias.
Art. 5º. O CONDIP manterá intenso relacionamento com os organismos pastorais e realidades
eclesiais presentes no território diocesano, consciente da necessidade de caminhar juntos. Sua
atividade é marcada pelo espírito de corresponsabilidade, que anima e promove a escuta
recíproca e a comunhão dinâmica e aberta, que manifeste o rosto concreto de nossa Igreja Local
(Evangelii Gaudium, n.30).
TÍTULO II
DOS MEMBROS
§ 1º. A escolha dos membros não ex officio, enquanto possível, seja feita por eleição, a esta se
aplicando as normas dadas na Secção V do presente estatuto.
§ 2º. Todos os membros não ex officio terão sua escolha ratificada pelo Bispo Diocesano.
Art. 7º. O mandato dos membros ex officio dura tanto, quanto o da função, pela qual fazem
parte do CONDIP. O mandato dos demais membros é de quatro anos, podendo ser confirmados
para um segundo quadriênio imediatamente seguinte.
Parágrafo Único. Durante a vacância da Diocese, o CONDIP cessa (cân 513 §2).
Art. 8º. O conselheiro deixa de ser membro do CONDIP:
I. Quando deixa a função pela qual fazia parte ex officio do CONDIP;
II. Quando, por escrito, renuncia à função de membro e a renúncia é acolhida pelo Bispo
Diocesano;
III. Quando, ausente por três reuniões consecutivas sem a devida justificação, é declarado
demitido do CONDIP;
IV. Quando, por motivo grave, for demitido da função de membro do CONDIP pelo Bispo
Diocesano.
§ 1º. Os conselheiros ex officio são substituídos pelo sucessor no cargo pelo qual pertencia ao
CONDIP. No caso dos outros membros, fica a critério do Bispo Diocesano a forma de escolha do
substituto.
§ 2º. Os membros não ex officio que são substitutos exercem o mandato só até o final do
quadriênio.
Art. 9º. Os conselheiros assumem a responsabilidade de presença pessoal às reuniões do
CONDIP, não podendo, em sua ausência, ser substituídos por outras pessoas.
Parágrafo único. Eventual ausência deverá ser sempre justificada junto ao Secretariado.
TÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO
Art. 10. Em razão de seu carisma de Pai e Pastor da Igreja Particular, o Bispo Diocesano é o
Presidente nato do CONDIP. No exercício de sua função:
I. Nomeia ou ratifica os membros do CONDIP, nos termos deste Estatuto;
II. Estabelece a pauta dos assuntos a serem tratados, dando atenção às propostas da CODAP
ou às indicações dos membros do CONDIP;
III. Preside às sessões do CONDIP, pessoalmente ou através de um delegado;
IV. Aprova e autoriza a publicação e difusão de notas ou declarações de caráter pastoral do
CONDIP.
Art. 11. A Coordenação e o Secretariado da CODAP também exercem estas funções no CONDIP,
podendo indicar auxiliares e colaboradores, dentre os membros do CONDIP.
Parágrafo Único. Vale para a Coordenação e o Secretariado do CONDIP, com as devidas
adaptações, o que é atribuído aos mesmos, quanto à CODAP, nos termos deste Estatuto.
TÍTULO IV
FUNCIONAMENTO
Art. 12. O CONDIP é convocado duas vezes ao ano, para sessão ordinária, conforme o
calendário pastoral da Diocese;
Parágrafo único. Poderá ser convocado para sessão extraordinária, com antecedência de, pelo
menos 15 dias, pelo Bispo Diocesano, por própria decisão ou a partir de solicitação da CODAP
ou de dois terços dos membros do CONDIP.
Art. 13. As Comissões Diocesanas de Pastoral, por solicitação da CODAP, fornecem material
para a elaboração da pauta e dos subsídios, a serem trabalhados nas sessões do CONDIP.
Parágrafo único. Os membros do CONDIP, em espírito de corresponsabilidade, participam nas
discussões e na aprovação dos documentos que produzirem, seguindo o regulamento e outras
orientações dadas às sessões.
Art. 14. Para a discussão dos argumentos a serem tratados nas reuniões do CONDIP, o
Secretariado colherá, em tempo hábil, propostas e sugestões e enviará aos conselheiros, ao
menos oito dias antes das reuniões, a pauta dos temas, definida pelo Bispo Diocesano.
Art. 15. As votações, eletivas ou não, obedecerão às normas dadas, na Secção V deste estatuto.
Art. 16. Os pareceres e decisões do CONDIP são sempre de caráter consultivo, em conformidade
com o cân. 514, §1.
Art. 17. As despesas para o funcionamento do CONDIP são de responsabilidade imediata da
CODAP, que determinará, se for o caso, eventuais contribuições dos membros ou das
instituições que representam.
SECÇÃO II
TÍTULO I
NATUREZA E FINALIDADE
Art. 18. A Coordenação Diocesana da Ação Pastoral (CODAP) é o organismo que, sob a
autoridade e orientação do Bispo Diocesano (cf. cân. 394 § 1), coordena e anima a Pastoral
orgânica da Diocese de Cajazeiras.
Art. 19. A CODAP é o organismo executivo para a implementação do Plano de Pastoral da
Diocese, dos encaminhamentos e propostas da Assembleia Diocesana de Pastoral e do Conselho
Diocesano de Pastoral, aprovados pelo Bispo Diocesano, visando uma Pastoral orgânica e de
conjunto, que responda às necessidades e urgências da Igreja particular de Cajazeiras.
Art. 20. A CODAP acompanha a realização das ações pastorais, fazendo a articulação entre os
vários níveis (diocesano, forâneo e paroquial) e setores sociais, nos quais o Plano de Pastoral é
executado, dando atenção às necessárias adaptações e às avaliações periódicas das programações
e iniciativas assumidas para a execução do mesmo.
Art. 21. A CODAP é o canal de convergência das aspirações e dos desafios dos agentes de
pastoral, que ela repassa ao Conselho Diocesano de Pastoral e à Assembleia Diocesana de
Pastoral.
Parágrafo único. Através do contato com as Comissões Pastorais Diocesanas, a CODAP busca
dinamizar as atividades pastorais, de modo que todas correspondam às exigências do Plano da
Ação Pastoral da Diocese.
TÍTULO II
MEMBROS E MANDATO
Art. 22. A CODAP é formada por sacerdotes, religiosos e leigos dotados de sensibilidade eclesial,
experiência e competência pastoral, disponíveis a coordenar o dinamismo da ação pastoral da
Diocese.
Parágrafo único. Ao menos a metade dos membros da CODAP, enquanto possível, será de
agentes pastorais leigos.
Art. 23. A CODAP é composta pelo Bispo Diocesano, um Coordenador, um Vice Coordenador,
dois Secretários e três Assessores.
Parágrafo único. Os membros da CODAP são nomeados pelo Bispo Diocesano, para um
período de quatro anos, podendo ser confirmados para um segundo quadriênio imediato.
Art. 24. Deixa de fazer parte da CODAP o membro que, por escrito, pedir demissão de sua
função e esta for aceita pelo Bispo Diocesano.
§ 1º. O membro da CODAP que não corresponder à sua função poderá, a critério do Bispo
Diocesano, ser afastado dela.
§ 2º. O Bispo Diocesano providenciará a substituição de quem pede demissão ou é afastado de
suas funções.
TÍTULO III
COMPETÊNCIAS E FUNÇÕES
Art. 25. A CODAP propõe ao Bispo Diocesano os argumentos a serem tratados nas reuniões do
CONDIP, levando em consideração as demandas e necessidades sinalizadas pelo próprio
CONDIP e pelas diversas realidades pastorais da Diocese.
Art. 26. A CODAP assume o trabalho de produzir e distribuir os materiais necessários para o
bom andamento da Pastoral diocesana, assim como os subsídios e materiais para as sessões do
CONDIP e da Assembleia Diocesana de Pastoral (ADP).
Art. 27. A CODAP poderá elaborar diretrizes ou normas específicas, para o funcionamento de
atividades e eventos de caráter pastoral, indicados no Plano Diocesano de Pastoral.
Art. 28. O Coordenador Diocesano de Pastoral assume a função de Vigário Episcopal para as
atividades pastorais diocesanas. Na sua missão, conta com a colaboração direta de um Vice
Coordenador.
Art. 29. O Coordenador e o Vice Coordenador da CODAP ocupam também estas funções no
CONDIP e na ADP, adequando a cada organismo o que a eles é aqui atribuído.
Art. 30. Compete ao Coordenador:
I. Atuar em comunhão com os Vigários Forâneos e os Coordenadores das Comissões
Pastorais Diocesanas, no trabalho de coordenação e animação da Pastoral diocesana;
II. Coordenar as atividades da CODAP, bem como, das demais organizações e instituições
pastorais atuantes na Diocese, respeitando, contudo, a autonomia e características
próprias de cada uma delas;
III. Trabalhar para que as diretrizes pastorais do Bispo Diocesano e da ADP sejam acolhidas e
implementadas, em nível diocesano, forâneo e paroquial;
IV. Favorecer o espírito de comunhão e colaboração de todas as forças apostólicas,
responsáveis pelo dinamismo da Pastoral diocesana;
V. Administrar as despesas e receitas da CODAP, do CONDIP e da ADP, bem como do
Centro Pastoral e outros locais, respondendo por isto perante a Mitra Diocesana.
Art. 31. Compete ao Vice Coordenador:
I. Auxiliar diretamente o Coordenador no seu trabalho;
II. Substituir o Coordenador em seus eventuais impedimentos;
III. Assumir funções e atividades a ele designadas pelo Coordenador.
Art. 32. A CODAP conta com o 1º e o 2º Secretários. Compete ao 1º Secretário:
I. Enviar, a mandado do Bispo Diocesano, as cartas de convocação para as reuniões da
CODAP, do CONDIP e da ADP;
II. Ajudar na preparação do material necessário para o trabalho e reuniões da CODAP, do
CONDIP e da ADP;
III. Controlar a presença dos membros da ADP, do CONDIP e da CODAP, nas reuniões;
IV. Redigir as atas das reuniões da CODAP, do CONDIP e da ADP;
V. Divulgar, a mandado do Bispo Diocesano, as informações sobre o trabalho e as reuniões
da CODAP, do CONDIP e da ADP, que são de interesse de toda a Diocese;
VI. Cuidar para que a memória das reuniões e atividades da CODAP, do CONDIP e da ADP
seja devidamente anotada no livro de registro histórico-pastoral;
VII. Manter atualizados os arquivos da CODAP, do CONDIP e da ADP.
Art. 33. Ao 2º Secretário compete auxiliar o 1º Secretário e o substituir em suas ausências e
impedimentos.
Parágrafo único. Pode o 1º Secretário delegar permanentemente ao 2º, algumas de suas
atribuições e tarefas.
Art. 34. Os Secretários da CODAP são igualmente Secretários do CONDIP e da ADP, nestes
organismos exercendo as mesmas funções e tendo iguais responsabilidades, com as devidas
adaptações.
Art. 35. São competências dos Assessores:
I. Colaborar com a reflexão sobre os temas referentes à Pastoral, tratados pela CODAP;
II. Assessorar, quando convidados, encontros, assembleias e programas formativos, em nível
diocesano, forâneo e paroquial;
III. Contribuir na elaboração dos materiais e subsídios pastorais produzidos pela CODAP;
IV. Assumir outras tarefas que lhe forem confiadas pela CODAP.
Art. 36. A CODAP reúne-se ordinariamente uma vez ao mês, segundo o calendário da Diocese,
extraordinariamente, quando julgado necessário pelo Bispo Diocesano ou pelo seu
Coordenador.
SECÇÃO III
DAS COMISSÕES DIOCESANAS DE PASTORAL
TÍTULO I
NATUREZA, FINALIDADE E CONSTITUIÇÃO
Art. 37. As Comissões Pastorais Diocesanas são órgãos de participação na Missão da Igreja
diocesana, que assumem a responsabilidade de dinamizar, coordenar e representar os vários
segmentos da Pastoral da Diocese. Atuam em espírito de comunhão e complementariedade
entre si, visando a realização da Pastoral orgânica e de conjunto, em fidelidade ao Plano
Diocesano de Pastoral.
Art. 38. Cada Comissão Diocesana de Pastoral é constituída por um presidente, um articulador e
pelos coordenadores das pastorais, serviços ou movimentos que estão sob sua abrangência.
Parágrafo único. O presidente e o articulador de cada comissão serão nomeados pelo Bispo
diocesano para um período de quatro anos, podendo ser nomeado para apenas mais um
mandato subsequente.
Art. 39. As Comissões Diocesana de Pastoral incluem cada qual, sob sua responsabilidade de
coordenação e dinamização, as áreas, equipes, movimentos e atividades, afins com seu nome e
designação.
Art. 40. Até nova decisão, são estas as Comissões Diocesanas de Pastoral e suas respectivas áreas
de abrangência:
TÍTULO II
ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO
Art. 43. Nomeado pelo Bispo Diocesano, cada Comissão Pastoral tem seu Presidente que assume
a responsabilidade de:
I. Promover a comunhão entre as diversas Coordenações Diocesanas de sua área de
abrangência;
II. Atuar em estreita colaboração com a CODAP para a consecução das decisões e diretrizes
do Plano Diocesano de Pastoral;
III. Reunir, ordinariamente, a cada bimestre, as Coordenações de sua área de abrangência
para: formar; estimular a comunhão; avaliar a atuação e revisar os seus objetivos e linhas
de ação, à luz do Plano Diocesano da Ação Pastoral;
IV. Apresentar, anualmente, ao CONDIP um relatório das atividades e iniciativas
desenvolvidas;
V. Apresentar, no início de cada ano, à CODAP o orçamento das demandas econômicas de
cada coordenação e, igualmente, suas prestações de contas.
VI. Representar, junto aos demais organismos pastorais diocesanos, as equipes, organizações
e instituições afins de sua área de abrangência.
Parágrafo único. Cada Comissão também terá um Articulador, que será obrigatoriamente um
leigo, eleito pelos seus membros, para auxiliar o Presidente no cumprimento de suas funções.
III. Organizará as atividades à luz das diretrizes do Plano Pastoral da Diocese e segundo as
urgências da realidade.
Art. 45. Cada Comissão cuidará da estruturação das Coordenações das Pastorais, Movimentos e
Serviços dentro de sua respectiva área de abrangência. As coordenações, que têm a função de
articular, animar, formar e promover o dinamismo pastoral de seus respectivos seguimentos, em
nível diocesano, forâneo e paroquial, serão assim organizadas:
I. Cada Coordenação de Pastoral é constituída por cinco membros: um coordenador, um
secretário, um tesoureiro e dois assessores. Se necessário, for poderá ser composta por
um número maior ou menor, aprovado pela CODAP;
II. As Coordenações regidas por normas específicas, emanadas pela Santa Sé ou pela CNBB,
estruturam-se a partir de suas próprias regras;
Art. 48. Sendo a aquisição e gestão dos recursos e despesas de cada Comissão Pastoral muito
diferentes entre si, cada qual terá seu modelo de aquisição e gestão de recursos aprovado pela
CODAP e prestar-lhe-á também contas, na forma concordada com esta.
Art. 49. Cada Comissão Pastoral procura relacionar-se com os núcleos ou equipes afins de cada
Forania, com o objetivo de promover e acompanhar as atividades específicas no âmbito forâneo.
Art. 50. As Comissões Pastorais sejam renovadas em seus membros a cada quadriênio, se
possível; promova-se para isto a formação de novas lideranças.
SECÇÃO IV
DA ASSEMBLEIA DIOCESANA DE PASTORAL
TÍTULO I
NATUREZA E FINALIDADE
Art. 51. A Assembleia Diocesana de Pastoral (ADP) é a expressão máxima da comunhão pastoral
da Diocese e o momento da mais ampla consulta e participação do Povo de Deus. Nela se
reúnem os agentes de Pastoral e assessores, sob a autoridade do Bispo Diocesano, para estudar a
realidade da Igreja e da sociedade, avaliar, planejar e propor diretrizes e atividades pastorais
para o Plano bienal da Ação Pastoral da Diocese.
Art. 52. A ADP é por sua natureza um organismo consultivo, devendo suas conclusões receber a
ratificação do Bispo Diocesano, seu Presidente nato, a fim de serem publicadas e se tornarem
obrigatórias e operativas.
Art. 53. A ADP rege-se por estas normas e outras que lhe forem dadas pelo Bispo Diocesano.
TÍTULO II
MEMBROS E PARTICIPANTES
Art. 55. Além dos membros de direito, são participantes auxiliares os Seminaristas teólogos da
Diocese. Outras pessoas podem ser admitidas como assessoras ou convidadas, a critério do
Presidente.
§ 1º. Os participantes auxiliares estão à disposição da Coordenação da ADP, para todas as tarefas
que esta lhes atribuir.
§ 2º. Os membros de direito têm voz e voto, ativo e passivo; os participantes auxiliares,
assessores e convidados têm voz, sem voto.
§ 3º. Para melhor conhecimento dos que estão presentes à ADP e para facilitar a contagem dos
votos, os membros de direito terão crachá diferente do crachá dos demais participantes.
TÍTULO III
FUNCIONAMENTO DA ASSEMBLEIA
Art. 59. A ADP será preparada por Assembleias das Foranias, sob a coordenação da CODAP,
segundo a calendarização da Diocese; essas elegerão seus próprios representantes para a ADP.
Art. 60. Durante a Assembleia, os participantes discutem e dão pareceres, reunidos em grupos
ou em plenário, segundo a ordem dos trabalhos e as indicações da Coordenação da Assembleia.
Art. 61. Só aos membros de direito compete votar as propostas apresentadas para aprovação, ou
eleger as pessoas, de acordo com as normas do regimento.
§ 2º. A Coordenação da Assembleia nomeará a equipe de três escrutinadores, para controle das
votações e contagem dos votos.
Art. 62. Considera-se aprovada a matéria, ou eleita a pessoa, que obtiver a maioria de votos
favoráveis dos membros de direito votantes, excluídos os membros ausentes, os votos inválidos
e os de abstenção.
§ Único. Cabe ao Bispo Diocesano, ou seu delegado, ratificar a eleição havida ou a aprovação da
matéria votada.
SECÇÃO V
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 63. Salvo as regras específicas da ADP, ou de caso expressamente indicado, as votações
eletivas se desenvolvem em escrutínio secreto, valendo as normas seguintes:
I. Presente em reunião do organismo a maioria dos membros com direito a voto, é eleito,
em primeiro escrutínio, quem obtém mais da metade dos votos válidos, excluídas as
abstenções e ausências.
II. Ninguém sendo eleito no primeiro escrutínio, o segundo e último se fará entre os dois
membros mais votados no primeiro, sendo eleito o que obtiver a maioria dos votos
válidos, excluídas as abstenções e ausências.
III. Em caso de empate, no segundo escrutínio, decide o Presidente, escolhendo como eleito
um dos dois votados.
Art. 64. Por decisão da coordenação da reunião, votações não eletivas podem ser por escrito, ou,
por alçada de mão; considera-se aprovado o que obtiver a maioria dos votos válidos dos
membros votantes, excluídas as abstenções e ausências.
Art. 65. As normas do presente estatuto poderão ser modificadas somente pelo Bispo
Diocesano.
Parágrafo Único. O CONDIP e a CODAP podem propor alterações às normas vigentes,
devendo estas propostas serem aprovadas pela maioria dos membros votantes.
Art. 66. Os regulamentos sobre o funcionamento da ADP, do CONDIP e da CODAP, preparados
pela CODAP, serão aprovados pelo Bispo Diocesano.
Art. 67. Quanto às normas do presente estatuto, cabe ao Bispo, legislador diocesano, a função
de supri-las, nos casos omissos, e de dar-lhe a interpretação autêntica, em caso de dúvida.
Art. 68. Todas as funções e atividades de que fala este estatuto, sendo especificamente eclesiais
ou exclusivamente voluntárias, não entram no regime da legislação trabalhista, conforme
Acordo entre Igreja e Governo Brasileiro.
Art. 69. O presente estatuto entra em vigor, na data de sua promulgação, valendo ad
experimentum por um quadriênio, após o qual será avaliado e revisado.