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Revisado &
Aprovado em 31 de março de 2020
ÍNDICE
Artigo I - A Organização da Igreja
Artigo II - Ministérios
Artigo III - Dos Sacramentos
Artigo IV - Igrejas Particulares e seus Agrupamentos
Artigo V - Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica
Artigo VI - Disciplina Eclesiástica
Artigo VII - Exercício do Ecclesia Supplet
ARTIGO I
A ORGANIZAÇÃO DA IGREJA
CÂNON 1: Governança
Seção 1 (a). O Governo da Igreja será composto pelo seguinte: o Bispo Presidente, o Conselho
Diretor e o Santo Sínodo.
(b) . O Santo Sínodo será composto por três órgãos separados: o Colégio Episcopal, o Conselho
Diretor e o Colégio do Clero e dos Leigos. Cada órgão será distinto e de igual hierarquia no
Sínodo.
Seção 1 (a) Somente as pessoas consagradas como Bispo serão eleitas como Bispo Presidente.
Deve haver um mínimo de 3 (três) bispos ativos e votantes na Igreja para eleger um Bispo
Presidente entre eles. Todos os bispos, membros do conselho e clérigos ativos devem votar nesta
eleição, que normalmente ocorre durante o Santo Sínodo a cada 6 anos. A eleição exige quórum
de 2/3.
(c) Nenhuma pessoa será eleita Bispo Presidente a menos que tenha sido bispo por um período
mínimo de 5 anos e tenha atingido pelo menos 45 anos de idade.
Os clérigos elevados ao cargo de Bispo e Bispo Diocesano têm direito e deverão atender a:
Seção 1 (a) Somente as pessoas que receberam as Ordens Sagradas (Diaconato e Sacerdócio)
serão elevadas ao cargo de Bispo.
(b) Somente as pessoas que atenderem aos critérios estabelecidos na Constituição desta Igreja
serão elegíveis para serem elevadas a Bispo.
(c) Nenhuma pessoa será eleita Bispo Diocesano a menos que tenha completado 40 anos de
idade e tenha sido bispo há pelo menos 3 anos.
(d) O Bispo Diocesano será eleito pelos bispos e/ou clero de sua diocese ou região. Os leigos da
diocese ou região também devem participar da eleição, conforme as circunstâncias permitirem.
(e) O cargo de Bispo e/ou Bispo Diocesano pode ser desocupado por motivos de saúde ou idade
avançada.
(f) O Bispo Diocesano poderá, a seu pedido, aposentar-se do cargo e, após a aposentadoria,
tornar-se-á Bispo Emérito Diocesano.
(g) Se um Bispo Diocesano ou outro Bispo for considerado culpado de crimes que violem a lei
da Igreja, ele será deposto por um voto do Santo Sínodo. Ele também pode ser deposto se for
considerado culpado de crimes graves que violam a lei civil por um voto do Santo Sínodo.
CÂNON 4: O Conselho de Administração
O Conselho Diretor fornecerá a liderança temporal da Igreja e será responsável por conduzir os
negócios da Igreja. O Conselho reúne-se anualmente para definir o orçamento para o ano
seguinte, bem como trimestralmente ou mesmo mensalmente para a tomada de outras decisões
Seção 1 (a) Todas as consagrações ao episcopado serão previamente ratificadas pela Junta, a fim
de tratar de quaisquer preocupações e afirmar o poder do Bispo Presidente de consagrar.
(b) A Junta elegerá um membro para servir ao corpo judicial da Igreja quando a Igreja tiver que
julgar casos envolvendo violações dos Cânones da Igreja.
Seção 1 (a) O Santo Sínodo é o único órgão que deve aprovar legislação e/ou alterar cânones.
(c) O Bispo Presidente anunciará a hora e o local do Sínodo bienalmente (a cada dois anos). A
data do Sínodo será anunciada com antecedência mínima de 6 (seis) meses da reunião.
(d) O Sínodo realizar-se-á num local tão central quanto possível, de modo a ser conveniente ao
maior número possível de bispos, clérigos e leigos.
(e) O Sínodo deve ocorrer normalmente em um fim de semana, mas não deve exceder cinco dias
de duração.
(f) O Sínodo analisará e aprovará o orçamento apresentado pelo Conselho de Administração.
(g) O Sínodo reservará um tempo para o culto e a reflexão.
(h) Salvo disposição em contrário, todas as consagrações ao episcopado terão lugar na reunião
bienal do Sínodo. As ordenações sacerdotais e diaconais também podem ocorrer no Sínodo.
Seção 1 (a) O Colégio Episcopal reunir-se-á pessoalmente ou por outros meios, normalmente por
telefone ou videoconferência, pelo menos 4 (quatro) vezes durante o ano.
(b) O Colégio elegerá um membro para servir ao corpo judicial da Igreja quando a Igreja tiver
que julgar casos envolvendo violações dos Cânones da Igreja
O Colégio do Clero e dos Leigos é composto por todos os membros do clero e representantes
regionais em situação regular dos leigos da Igreja.
Seção 1 (a) O Colégio de Clérigos e Leigos formulará e votará a legislação relativa à vida da
Igreja.
(c) O Colégio de Clérigos e Leigos votará o orçamento da Igreja.
(d) O Colégio elegerá um membro para servir ao corpo judicial da Igreja quando a Igreja tiver
Seção 1 (a) O Corpo Judicial ouvirá casos de clérigos ou leigos que tenham sido acusados de
violar os Cânones da Igreja ou as Leis dos Estados Unidos ou do Estado em que os acusados
vivem.
(b) O acusado será presumido inocente até ser considerado culpado.
(c) As decisões do Poder Judiciário são definitivas.
(d) O Poder Judiciário comunicará quaisquer violações penais da lei civil às autoridades legais
competentes.
ARTIGO II
MINISTÉRIOS
CÂNON 2: O Bispo
O Bispo possui, dentro de seu cargo, a plenitude do ministério ordenado e terá todos os
privilégios e honrarias a que o posto tem direito.
(c) Os bispos só serão eleitos de acordo com as necessidades da Igreja e à vontade dos órgãos de
governo.
(d) Um bispo pode servir como bispo diocesano como eleito, como coadjutor ou auxiliar, ou em
uma capacidade estritamente titular ou curial, a critério do bispo presidente.
(e) Os bispos que são convidados a incardinar na Igreja Católica Reformada a partir de outra
denominação/jurisdição pelos órgãos de governo da Igreja devem ter Sucessão Apostólica válida
CÂNON 3: O Sacerdote
O sacerdote é uma pessoa (homem ou mulher) devidamente ordenada ao presbitério que, entre
outras funções, celebra serviços eucarísticos públicos, bem como outros serviços sacramentais
para o povo da Igreja.
Seção 1 (a) Nenhuma pessoa será ordenada nesta Igreja se não tiver atingido pelo menos 25 anos
de idade. Os candidatos à ordenação sacerdotal também devem primeiro completar um mínimo
de 6 (seis) meses como diácono.
(b) Qualquer pessoa que busque a ordenação sacerdotal nesta Igreja deve mostrar ter
conhecimento suficiente em teologia, Escrituras, liturgia, homilética e Direito Canônico. Caberá
ao Bispo Diocesano, em consulta com o Diretor Vocacional, julgar se o candidato preenche ou
não os critérios mínimos para a ordenação, e passará suas conclusões ao Conselho Diretor e ao
Bispo Presidente para aprovação final.
(c) Todos os candidatos ao sacerdócio na Igreja Católica Reformada, seja por ordenação ou
incardinação, serão submetidos a uma verificação completa de antecedentes criminais nos níveis
local, estadual e federal.
(d) Qualquer pessoa que já tenha ordens dentro desta igreja que seja acusada de crimes sexuais
contra menores ou outros crimes graves será suspensa do dever e suas faculdades revogadas
enquanto se aguarda o resultado de investigações civis internas e externas.
(d) (1) A Igreja Católica Reformada trabalhará em conjunto com todas as autoridades
civis em quaisquer investigações relativas aos suspeitos de crimes sexuais contra
menores.
(e) § 2º Qualquer pessoa que já possua ordens nesta Igreja e que seja condenada por
crimes sexuais contra menores será deposta de seu cargo. Não haverá exceções.
(f) (3) Qualquer pessoa que solicite ordenação ou incardinação nesta Igreja que retenha
informações sobre condenações passadas ou acusações de crimes graves, sexuais ou
outros, será considerada canonicamente defeituosa e não será considerada elegível para
ordenação nesta igreja.
CÂNON 4: O Diácono
O diácono historicamente atende às necessidades físicas da comunidade e tem o privilégio de
anunciar o Santo Evangelho durante a Missa. O ministério de diácono é de serviço à congregação,
ao sacerdote durante as celebrações litúrgicas e à comunidade em geral.
Seção 1 (a) Existem duas formas de diaconato: o Diaconato de Transição, onde o diácono
pretende continuar no sacerdócio, e o Diaconato Permanente, que é um estado escolhido para a
vida.
(b) Cada candidato deve mostrar-se suficientemente conhecedor dos seguintes temas: teologia,
Escritura, liturgia e homilética, a contento do Bispo Diocesano, em conjunto com o Diretor
Vocacional, que é responsável por supervisionar a sua formação.
(c) Os mesmos regulamentos que regem a verificação de antecedentes e questões envolvendo
crimes sexuais contra menores que se encontram no Cânon 3 também se aplicam a todos os
candidatos ao Diaconato. (d) A estilização para Diáconos Permanentes é O Reverendo Diácono.
Os Diáconos de Transição usam O Reverendo Mister/Mrs./Miss/Ms.
Seção 1 (a) Uma vez que o Ministro Leigo Licenciado é um ministério licenciado e não
ordenado, os regulamentos que os regem ficam a critério do Bispo Diocesano.
(b) A licença de um Ministro Leigo Licenciado pode ser revogada a qualquer momento.
A Igreja Católica Reformada encoraja a fundação de ordens religiosas e a reforma das ordens
religiosas existentes para se adequarem às práticas e à teologia da Igreja Católica Reformada.
Sec 1 (a) As comunidades religiosas devem solicitar ao Santo Sínodo permissão para serem
estabelecidas sob a Igreja Católica Reformada.
(c) Se aprovados para estabelecimento, eles devem submeter sua Constituição e Regra de Vida
ao Sínodo para aprovação.
CÂNON 7: Os leigos
Os leigos, sendo o corpo de Cristo, serão protegidos pelos bispos e pelo clero da Igreja de todos
os danos espirituais, físicos, emocionais e psicológicos, tanto internos como, na medida do
possível, externos.
Seção 1 (a) Os leigos desfrutarão de um papel igual no governo da igreja e, como tal, constituirão
a maior parte do Colégio de Clérigos e Leigos.
(b) Os leigos tornar-se-ão membros desta igreja através do Sacramento do Batismo, da
Confirmação ou da Recepção.
(c) Qualquer membro do laicato que esteja em situação regular dentro desta igreja é elegível para
a eleição para o Colégio de Clérigos e Leigos.
(d) Um membro em situação regular é definido como aquele que assiste e participa da Santa
Missa regularmente e doa financeiramente para o apoio de sua paróquia e da Igreja em geral.
ARTIGO III
OS SACRAMENTOS
CÂNON 1: Os sacramentos são historicamente entendidos nas igrejas católicas e outras como
sinais visíveis da graça de Deus a serem celebrados e compartilhados com o povo santo de Deus.
Como tal, são celebrados e oferecidos gratuitamente. O clero da Igreja Católica Reformada não
pode cobrar uma taxa pelos sacramentos. É costume para alguns membros da igreja dar ao clero
uma bolsa monetária para os serviços sacramentais realizados, e o clero pode receber tais
estipêndios com gratidão. No entanto, os salários não devem ser esperados e definitivamente não
solicitados. Quando as despesas de viagem podem estar envolvidas para um casamento ou outra
celebração sacramental, o clero pode exigir que essas despesas sejam pagas pela pessoa que
recebe o sacramento ou sua família/representante antes que o clero se comprometa a viajar e
celebrar o sacramento.
Seção 1 (a) A celebração da Eucaristia é considerada "fonte e ápice" da vida cristã, para a qual
dirigimos nossos agradecimentos e louvores a Deus, ao mesmo tempo em que recebemos uma
renovação da graça e da fé.
(b) O ministro da Santa Eucaristia (também referido como o Presidente ou Celebrante) é
ordinariamente um bispo ou sacerdote. Na sua ausência, um diácono ou ministro leigo licenciado
pode conduzir a celebração usando hóstias eucarísticas pré-consagradas e omitindo a oração
eucarística e quaisquer outras orações ou gestos reservados a um bispo ou sacerdote.
(c) Todos os católicos, cristãos e outras pessoas de boa vontade são bem-vindos a participar da
Missa e a receber a Sagrada Eucaristia, bem como os outros sacramentos da Igreja, de acordo
com seu desejo pessoal e estado de vida. A recepção da Santa Eucaristia (também conhecida
como Comunhão) na Igreja Católica Reformada não é reservada apenas aos membros "em
situação regular" ou sem pecado. Da mesma forma, todos os presentes devem ser encorajados a
participar ativamente da celebração, anunciando as leituras, levando música ou cantando e/ou
ajudando a distribuir a Comunhão.
(d) A celebração semanal/regular da Missa é também o local apropriado e preferido para celebrar
outros sacramentos da Igreja, incluindo o Batismo, a Crisma, a Unção dos Enfermos, o
Matrimônio e/ou as Ordens Sagradas.
(e) O horário e o local das celebrações eucarísticas aos domingos, dias santos e dias de semana
(conforme desejado) devem ser determinados pelo Bispo Diocesano local ou pelos pastores das
paróquias, em consulta com os membros da sua comunidade. O local preferido para a Santa
Missa é uma igreja, capela ou oratório designado. No entanto, ambientes não religiosos, incluindo
casas particulares, centros comunitários, escolas, parques ou praias, podem ser usados conforme
as necessidades locais ou opções de espaço.
(f) Um número adequado de hóstias consagradas deve ser reservado em um recipiente apropriado
(tipicamente um cibório ou pyx) para distribuição durante a semana àqueles que estão doentes,
hospitalizados, idosos, presos ou de outra forma incapazes de assistir à celebração eucarística. A
reservada Santa Eucaristia também pode ser venerada na Quinta-feira Santa, Sexta-feira Santa,
Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo (também conhecida como Domingo de Corpus Christi) e
em outras ocasiões apropriadas.
Seção 1 (a) A celebração do Batismo é a ocasião alegre em que uma criança, adolescente ou
adulto é lavado/libertado do pecado e recebido como filho de Deus em uma vida de graça, e
iniciado como membro do Corpo de Cristo, ou seja, da Igreja.
(b) O ministro ordinário do Batismo é um bispo, sacerdote ou diácono. No caso de uma
ARTICLE V
INSTITUTOS DE VIDA CONSAGRADA E SOCIEDADES DE VIDA APOSTÓLICA
ARTICLE VI
DISCIPLINA ECLESIASTICA
ARTICLE VII
EXERCÍCIO DE ECCLESIA SUPPLET
CÂNON 1: De tempos em tempos, a Igreja pode se ver na necessidade de tomar uma decisão
para o bem do povo de Deus que possa entrar em conflito com as normas do Direito Canônico.
Nessas ocasiões, o antigo ditado da ecclesia supplet ("os suprimentos da igreja") suplantará todas
essas normas. Se as necessidades espirituais de um grupo de pessoas estiverem em perigo por
inação da Igreja, o Bispo Presidente, com o consentimento da maioria simples do Sacro Colégio
dos Bispos, pode suspender temporariamente um cânone ou uma seção dele para prover o
benefício do povo de Deus. Esta acção não pode ser tomada sem o devido cuidado e
consideração, e não pode ser repetida mais do que uma vez num determinado ano civil.