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Sínodo Geral
PREÁMBULO
Capitulo I
Art.1º- A Igreja presbiteriana de Angola é uma federação de igrejas locais, que adopta
como única regra de fé e de prática as escrituras sagradas do Antigo e Novo Testamento
e como sistema expositivo de doutrina e pratica a sua confissão de fé e os Catecismos
Maior e breve; rege-se pela presente Constituição; é pessoa jurídica, de acordo com as
leis da Republica de Angola, sempre representada civilmente pela sua Comissão
Executiva e exerce o seu governo por meio de concílio e indivíduos, regularmente
instalados.
Art.2º- A Igreja presbiteriana de Angola tem por fim prestar culto a Deus, em espirito e
em verdade, pregar o evangelho, baptizar os conversos, seus filhos e menores sobre sua
guarda e “ensinar os fiéis a guardar a doutrina e prática das Escrituras do Antigo e Novo
Testamento, na sua pureza e integridade, bem como promover a aplicação dos
princípios da fraternidade cristã e o crescimento de seus membros na sua graça e no
conhecimento do Nosso Senhor Jesus Cristo”.
§1º- A autoridade dos que são governados é exercida pelo povo reunido em assembleia
para:
Capitulo II
ORGANIZAÇÃO DAS COMUNIDADES LOCAIS
§1º- Ficarão a cargo dos Presbiterios, junta Missionária ou dos conselhos, conforme o
caso, comunidades que ainda não podem ter governo próprio.
Art.5º- Uma comunidade de cristãos poderá ser organizada em Igreja, somente quando
oferecer garantias de estabilidade, não só quanto ao número de crentes professos, mas
também quanto aos recursos financeiros indispensáveis para a manutenção regular de
suas despesas, inclusive para as causas gerais. E disponha de pessoas aptas para serem
eleitas como oficiais na Igreja.
§3º - Para tratar do assunto da alínea “d” deste artigo, somente poderão votar os
membros da Igreja maiores de 18 anos de idade.
Capítulo III
MEMBROS DA IGREJA
§ÚNICO- Caso o membro não-comungantes complete 18 anos sem fazer sua pública
profissão de fé, deverão ser desligados do rol de membros da Igreja.
§2º- Para alguém exercer qualquer cargo electivo na Igreja é indispensável que tenha
pelo menos 1 ano de membro nesta Igreja local.
§ÚNICO- Toda pessoa que desejar tornar-se membro da Igreja local deverá ser bem
instruída quando ao presente artigo.
Capitulo IV
OFICIAIS DA IGREJA
§3º - Para ofício de Diácono serão eleitos homens e mulheres, maiores de 18 anos.
§4º - Todo oficial casado deverá o ser perante alguma igreja evangélica e perante as leis
da Republica de Angola.
Art.24 – Nenhum oficial poderá exercer dois ofícios ao mesmo tempo, nem pode ser
forçado a aceitar cargo ou oficio contra a sua vontade.
§ÚNICO – Todo Ministro que for casado, o deverá ser perante alguma igreja
evangélica e perante as leis da Republica de Angola:
a. Administrar os Sacramentos
b. Invocar a bênção apostólica sobre o povo de Deus.
c. Celebrar o casamento religioso com efeito civil.
d. Orientar e supervisionar a liturgia da igreja da qual é Pastor
Art.27 – O Ministro, cujo cargo e exercício são os primeiros na igreja, deve conhecer a
Bíblia e sua teologia: ter cultura geral; ser apto para ensinar; irrepreensível na fé;
eficiente e zeloso no cumprimento dos seus deveres; lutar pela unidade da igreja; ter
vida piedosa e gozar de bom testemunho, dentro e fora da Igreja.
Art.28 – O Ministro poderá ser designado Pastor-efetivo, Pastor-auxiliar e Pastor-
evangelista.
Art.29 – O sustento mínimo dos pastores será fixado pelo Sínodo Geral, e será mantido
pela própria Igreja local para o pastor-efetivo e para o pastor-auxiliar e pelo Presbitério
para o pastor-evangelista.
Art. 31 – Os ministros poderão ser designados pelo Presbitério e pelo Sínodo Geral para
qualquer função fora do pastorado da Igreja local onde haja interesse da Igreja
Presbiteriana de Angola, pelo prazo de um ano renovável. Neste caso dará relatório de
todos os seus actos afectos a esta designação ao Concilio que o designou.
Art.35- Ao Ministro que necessitar de licença, por até um ano não renovável, para
tratamento de saúde ser-lhe-á concedida com o seu sustento integral.
Art.36- Ao Ministro que necessitar de licença, por até dois anos não renováveis, para
tratar de interesses particulares, ser-lhe-á concedida, sem o seu sustento. Findo o prazo,
se o Ministro não voltar á actividade pastoral, será despojado do ministério, sem
censura.
Art.38- Ao Ministro que deseja se transferir para uma outra Igreja evangélica
reconhecida pela Igreja Presbiteriana de Angola, somente ser-lhe-á concedida carta de
transferência pelo Sínodo Geral, mediante solicitação daquela comunidade cristã, a
quem deverá ser enviada directamente pelo seu Secretário Executivo. A validade desta
carta é de seis meses.
Art.39- Nenhum Presbitério dará carta de transferência a Ministro que tiver de licença
para tratamento de interesses particulares, sem que antes regularize sua situação.
§2º- O despojamento por exoneração a pedido só se dará pelo voto de dois terços dos
membros do presbitério.
Art.43- O Ministro poderá ser jubilado por motivos de saúde, idade, tempo de trabalho
ou invalidez.
§1º- Ao completar setenta anos de idade a jubilação será compulsória. Neste caso, ser-
lhe-á concedido o seu sustento integral por até um ano.
§2º- A jubilação põe fim ao exercício pastoral mas não implica na perda dos privilégios
de Ministro, a saber: pregar o evangelho, ministrar os sacramentos, presidir Conselho
quando, convidado, e ser eleito secretário executivo ou tesoureiro de um Concílio.
§3º- O Ministro jubilado, embora membro do presbitério, não tem direito a voto: tê-lo-á
se for eleito secretário executivo ou tesoureiro.
Art.47- O Diácono é o oficial eleito pela Igreja e ordenado pelo Conselho para, sob a
sua supervisão dedicar-se especialmente:
a. Á arrecadação de ofertas para fins piedosos;
b. Ao cuidado dos pobres, doentes e inválidos;
c. Á manutenção de ordem e reverência nos lugares reservados ao serviço divino;
d. Exercer a fiscalização para que haja boa ordem na casa de Deus e suas
dependências.
Art.48- O exercício do presbiterato e do diaconato terá a duração de cinco anos, que
poderá ser renovado caso a assembleia da Igreja o reeleja.
§1º- Três meses antes de terminar o mandato, o conselho convocará uma assembleia
extraordinária para proceder nova eleição;
Capitulo V
CONCÍLIOS
Art.53- Estes Concílios são: Conselho da Igreja local, Presbiterio e Sínodo Geral.
Art.56- Nenhum documento subirá a qualquer Concílio, senão por meio do inferior
competente quando este recusa-se á encaminha-lo.
§ÚNICO- Para o conselho não se aplica os dispositivos previstos nas alíneas “b”, “c” e
“d”.
Art 60- A mesa do Presbitério e do Sínodo Geral compor-se-á de: Presidente, Vice-
Presidente, Secretário Executivo, 1º e 2º Secretários e Tesoureiro.
§2º - O Secretário Executivo do Presbitério será eleito por três anos e o do sínodo Geral
para duas legislaturas.
§4º - Quando o Presidente eleito pelo Concilio for Presbítero, as funções privativas de
Ministros serão exercidas pelo Ministro que o Presidente escolher.
§5º - Para os cargos de Presidente e Secretário Executivo dos Concílios, deverão ser
eleitos prioritariamente, Ministros ou Presbíteros com reconhecida capacidade e
habilidade literárias necessárias, dada a responsabilidade da função.
Art.64 – As sessões dos concílios serão abertas e encerradas com oração e, exceptuadas
as do conselho, serão públicas, salvo em casos especiais.
§1º- Nas reuniões extraordinárias deverão as actividades ser dirigidas pela mesa da
reunião ordinária anterior e só se tratará da matéria indicada nos termos da convocação.
Art.67 – O conselho da Igreja é o concílio que exerce jurisdição sobre uma Igreja e é
composto do pastor, ou pastores, e presbíteros.
Art.68 – O quórum para que o conselho passa a funcionar será constituído do pastor e
um terço dos presbíteros, não podendo o número deste ser inferior a dois.
§2º- Em qualquer dos casos previstos no §1º deste artigo, o pastor levará o caso
imediatamente ao conhecimento da Comissão Executiva do presbitério.
§3º- Quando não possível, por motivos justos, reunir-se o conselho para exame de
candidatos á profissão de fé, o pastor o fará, dando conhecimento de seu acto ao
conselho, na sua primeira reunião após o facto.
§2º- O pastor poderá convidar outro Ministro para presidir o conselho; caso não possa
faze-lo por ausência ou impedimento, o vice-presidente do conselho deverá convidar
outro ministro para presidi-lo, preferencialmente do mesmo Presbitério, e na falta deste,
qualquer outro Ministro da Igreja Presbiteriana de Angola.
Art.72 – O pastor é sempre o representante legal da Igreja local para efeitos civis, e na
sua ausência, o seu substituto.
Art.74 – Será ilegal qualquer reunião do Conselho sem que todos os Presbíteros tenham
sido convocados com tempo bastante hábil para o comparecimento, esta convocação
tanto pode ser individual ou pública.
Art.75 – São funções exclusivas do conselho:
a- Exercer o governo espiritual e administrativo da Igreja sob a sua jurisdição,
velando atentamente pela fé e comportamento dos crentes, de modo que
não negligenciem os seus privilégios e deveres;
b- Admitir, disciplinar, transferir e demitir membros;
c- Impor penas e releva-las;
d- Encaminhar a eleição de Presbíteros e Diáconos, ordena-los e instá-los,
depois de verificar a regularidade do processo das eleições e a idoneidade
dos eleitos;
e- Receber o Ministro encaminhado pelo Presbitério para o cargo de pastor;
f- Estabelecer e orientar a junta Diaconal;
g- Supervisionar, orientar e superintender a educação religiosa, o trabalho da
Sociedade Auxiliadora Feminina (SAF),a União Presbiteriana de Homens
(UPH), a União da Mocidade Presbiteriana (UMP), a União Presbiteriana
de Adolescência (UPA), a União Presbiteriana da Criança (UPC), bem
como quaisquer outras actividades espirituais, através dos respectivos
Conselheiros;
h- Exigir que os oficiais e funcionários sob a sua direcção cumpram fielmente
com suas obrigações;
i- Organizar e manter em boa ordem os arquivos, registos e estatística da
igreja;
j- Organizar e manter em ordem o rol de membros comungantes e não
comungantes;
k- Apresentar anualmente à assembleia da igreja o relatório das suas
actividades, acompanhada das respectivas estatísticas;
l- Suspender a execução de medidas votadas pelas sociedades domésticas da
igreja que possam prejudicar os interesses espirituais;
m- Examinar os relatórios, os livros de actas e os das tesourarias das
organizações domésticas, registando neles as suas observações;
n- Aprovar, ou não, os estatutos das sociedades domésticas e dar posse as
suas directorias;
o- Criar pontos de pregação e Congregações;
p- Velar pela regularidade dos cultos e todas as demais actividades religiosas;
q- Eleger anualmente o representante ao Presbitério;
r- Velar para que os pais não descuidem de apresentar seus filhos ao
baptismo;
s- Pôr em execução todas as ordens legais dos Concilios superiores;
t- Propor ao Sínodo Geral, através do Presbitério, transferência, venda ou
hipoteca de bens da Igreja.
SECÇÃO 3º Presbitério
§ÚNICO – Cada igreja será representada por um Presbítero eleito pelo respectivo
Conselho.
Art. 79 – Nenhum Presbiterio poderá ser formado com menos de três ministros em
actividade e três igrejas locais.
A 8ª Assembleia Geral de 2013 realizada em Luanda, emenda: art 80º - as igrejas locais enviarão directamente 10%
das suas rendas mensais a Tesouraria do Sínodo Geral; Art 96º secção 2ª, cap VII – sobre a ordenação de Diáconos,
somente serão ordenados os candidatos viúvos enquanto seus parceiros em vida eram casados.
Art. 83 – Cinco Ministros e três Presbíteros, representando pelo menos dois terço dos
Presbitérios constituem o número mínimo legal para o funcionamento do Sínodo Geral.
§ÚNICO – Só o próprio plenário do Sínodo Geral pode executar o que está previsto nas
alíneas “a”, “e”, “k”, “l”, “p” e “s”.
Capitulo VI
COMISSÕES E OUTRAS ORGANIZAÇÕES
§1º- As comissões especiais serão sempre constituídas por, no mínimo, três Ministros e
dois Presbíteros e só funcionarão com a totalidade dos seus membros.
§2º - A Comissão Executiva do Sínodo Geral é formada pelos membrosde sua mesa e
pelos presidentes dos Presbitérios jurisdicionados.
Art. 90 –O Secretário Executivo do Sínodo Geral tem por função cumprir e fazer
cumprir todas as deliberações do Concilio e de sua Comissão Executiva, movimenta as
actividades da igreja sob a orientação da referida Comissão e cuidar do arquivo e da
correspondência da igreja.
§1º Os Secretários nomeados deverão dar apenas uma legislatura, podendo ser reeleito.
Art. 93 – São entidades para-eclesiásticas aquelas de cuja direcção participa, mas sobre
as quais não têm jurisdição.
Capitulo VII
ORDENS DA IGREJA
Art.94 – Vocação para ofícios na igreja é a chamada de Deus, pelo Espirito Santo,
mediante o testemunho interno de uma boa consciência e a aprovação do povo de Deus,
por intermedio de um Concilio.
Art. 95 – Ninguém poderá exercer oficio na igreja sem que seja regularmente eleito,
ordenado e instalado no cargo por um Concilio competente.
§3º - Sendo vários os ofícios eclesiásticos, ninguém poderá ser ordenado e instalado
senão para o desempenho de um cargo definido.
Art. 98 – Só poderão votar e ser votados nas assembleias da igreja local os membros em
plena comunhão, cujos nomes estiverem no rol organizado pelo Conselho, observando o
que estabelece o art. 12, §2º e §3º.
Art. 99 – Tendo sido eleito alguém que aceita o cargo, e, não havendo qualquer
impedimento por parte do Conselho, este designará o lugar, dia e hora da ordenação e
instalação, que serão realizadas perante a igreja.
Art. 100 – Só poderá ser ordenado e instalado que depois de instruído, aceitar
totalmente a doutrina, o governo e a disciplina da Igreja Presbiteriana de Angola,
expressa através da Palavra de Deus e desta Constituição.
Art. 101 – Quem sentir o chamado para o ministério da palavra de Deus, deverá
apresentar-se ao Presbitério os seguintes atestados:
Art. 102 – Aceite os documentos de que trata o artigo anterior, o Presbitério examinará
a pessoa que aspira ao ministério, quanto aos motivos que o levaram a desejar o
ministério. Se o Presbitério considerar satisfatórias as respostas, passará a ser
considerado candidato ao Sagra Ministério e o Concilio o encaminhará ao Sínodo Geral.
Art. 103 – Quando o Sínodo Geral julgar necessário, poderá retirar a candidatura
referida no artigo anterior, registando em acta as razões do seu acto e notificando o
Presbitério de origem.
Art. 104 – Quando o Sínodo Geral julgar necessário, poderá determinar que o candidato
faça um estágio em seu Presbitério de origem, antes de proceder a sua ordenação,
registando em acta as razões desta decisão.
§ÚNICO – Este estágio terá a duração de um ano, renovável, ate que seja ultrapassado
o motivo que levaram o Concilio a tomar tal decisão.
Art. 105 – Ninguém poderá apresentar-se para a Ordenação sem que tenha completado
um curso de teologia em uma instituição reconhecida pela Igreja Presbiteriana de
Angola, ou sem que tenha feito um programa planeado pelo Sínodo Geral.
Art. 106 – Concluído seu preparo, o candidato apresentar-se-á ao Sínodo Geral que o
examinará quanto:
Art. 107 – O candidato à ordenação deve ainda apresentar ao Sínodo Geral um sermão
proferido em público, perante os membros do Concilio, no qual ele deverá apresentar
boa doutrina, espiritualmente, piedade e a melhor forma literária possível.
Art. 108 – O exame que trata o art. 105 e a critica ao sermão será feita perante os
membros do concilio somente.
Art. 109 – Julgadas suficientes as provas, passará o Sínodo Geral a ordenar o candidato,
de conformidade com a liturgia da Igreja Presbiteriana de Angola.
Art. 110 – O novo Ministro, por ocasião da cerimónia de sua ordenação, afirmará sua
aceitação das sagradas Escrituras como única regra de Fé e de prática, bem como
prometer obedecer e cumprir com os ensinos da Confissão de Fé Westminster, dos
Catecismos e da constituição adoptados pela Igreja Presbiterianas de Angola. Prometerá
também cumprir com zelo e fidelidade o seu ofício pastoral, manter e promover a paz,
unidade, edificação e pureza da Igreja.
Art. 112– Apósa recepção do novo Ministro, o Sínodo Geral deverá designar o
Presbitério ao qual estará jurisdicionado.
Art. 113– Todas as determinações previstas nos artigos 101 até 110, excepto o acto da
ordenação, aplicam-se também aos Ministros que vêm de outras Igrejas Evangélicas.
Art. 115– A Igreja que deseja convidar para sei pastor, Ministro do mesmo Presbitério,
dirigirá o convite sempre ao seu próprio Presbitério, que é quem tem competência de
resolver o caso.
Art. 116– Quando a Igreja desejar convidar um pastor jurisdicionado por outro
Presbitério, dirigirá o convite sempre ao seu próprio presbitério e este encaminhará o
documento aquele Presbitério que jurisdiciona o pastor convidado, que solucionará o
caso dando ciência ao Concilio interessado.
Art. 117– Quando se tratar de convite o pastor de outra Igreja evangélica, dirigirá o
convite sempre ao seu próprio Presbitério, e se este julgar conveniente o convite,
remeterá o caso ao Sínodo Geral, que é quem tem a competência de resolver o caso.
§ÚNICO – Caso o Sínodo Geral julgue ser do interesse da Igreja formular o convite
previsto neste artigo, deverá observara determinação do artigo 113 desta constituição.
Art. 118– A dissolução das relações de pastor efetivo com a Igreja confiada aos seus
cuidados verificar-se-á:
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 119– Esta constituição, a Confissão de Fé e os Catecismos Maior e Breve,
adoptados pela Igreja Presbiteriana de Angola, só podem ser emendadas ou
reformuladas por iniciativa do Sínodo Geral.
§ÚNICO – Emendas: são modificações que atingem apenas partes da constituição ou
dos símbolos de Fé, Reforma: é a alteração que modifica o todo ou grande parte desta
constituição.
Art. 120– As emendas de que trata o artigo 119 serão feitas do seguinte modo:
a. Caso algum presbitério apresente uma proposta no plenário do Sínodo
Geral, que mereça um estudo e consideração, será nomeada uma comissão
especial, composta por pessoas que reconhecidamente são conhecedoras da
Constituição da igreja, para redigir o respectivo anteprojeto que terá o prazo
de seis meses após o término da reunião para apresenta-lo ao Secretario
Executivo do Concilio;
b. Recebido o anteprojeto, o Secretario Executivo deverá remete-lo
imediatamente aos presbitérios para que estes o estudem na sua primeira
reunião e manifeste-se a respeito do mesmo;
c. Se dois terços dos Presbitérios se manifestarem favoravelmente as
mudanças propostas, o anteprojeto será submetido ao Sínodo Geral, em sua
primeira reunião ordinária.
d. O Sínodo Geral reunido, ao receber as notificações de aprovação por parte
de dois terços dos presbitérios, elaborará, decretará e promulgará as
emendas.
Art. 121– A reforma de que trata o artigo 119 será feita do seguinte modo:
a. Caso algum Presbitério presente uma proposta no plenário do Sínodo
Geral, que mereça um estudo e consideração, será nomeada uma comissão
especial, composta por pessoas que reconhecidamente são conhecedoras da
Constituição da Igreja,para redigir o respectivo anteprojeto que terá o prazo
de seis meses após o término da reunião para apresenta-lo á Comissão
Executiva do Concilio;
b. Recebido o anteprojeto, a Comissão executiva deverá remete-la
imediatamente aos presbitérios para que estes o estudem na sua primeira
reunião e manifestem-se a respeito do mesmo;
c. Os Presbitérios ao receberem o anteprojeto, deverá estuda-lo e remeter seus
pareceres e propostas á Comissão Executiva do Sínodo Geral;
d. Se três quatros dos Presbitérios se manifestarem favoravelmente a reforma,
o anteprojeto e as propostas dos Presbitérios serão submetidos ao Sínodo
Geral, em sua primeira reunião ordinária;
e. O Sínodo Geral reunido elaborará, decretará e promulgará a reforma, se
tiver sido aprovado pela maioria absoluta dos membros presentes á
reunião;
Art. 122– O Sínodo Geral organizará;
a. Um manual de liturgia, de que possam servir-se as Igrejas Presbiterianas de
Angola;
b. Regimentos Internos para os Concilios e Igrejas;
c. Modelos de actas, estatísticas e relatórios;
d. Instruções a seguir no exame das actas dos Concilios e Comissões
Executivas;
e. §ÚNICO – Todas as reuniões dos Concilios deverão ser realizadas em
conformidade com seus respectivos Regimentos internos e com a presente
Constituiçãoda Igreja.
Art. 123– São nulas de pleno direito quaisquer disposição que, no todo ou em parte,
implica ou expressamente, contrariem ou firam a Constituição da Igreja Presbiteriana de
Angola.
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
Art. 124– Esta constituição entrará em vigor a 12 de junho de 1999, data que se
assinalará a primeira reunião ordinária do Sínodo Geral da Igreja Presbiteriana de
Angola.
Art. 125– Dentro do prazo de dois anos, a contar da data em que a presente
Constituição entra em vigor, todas as igrejas que actualmente contam com apenas um
Presbitério em seu Conselho, deverá envidar todos esforços para promover a eleição de
pelo menos mais um Presbítero para que seja cumprido o artigo 67 da presente
Constituição.
§ÚNICO – Nenhuma nova Igreja será organizada eclesiasticamente sem que seja
cumprido o que preceitua o artigo 67 da presente Constituição.
Art. 126– Todas as senhoras que, até a data de entrada em vigor da presente
Constituição, tiverem sido ordenadas ao ofício da Presbítera, permanecerão em suas
funções até ao fim do seu mandato, conforme limitado pelo artigo 47, quando passarão
a disponibilidade.
Art. 127– Até que sejam publicados os Catecismos e a Confissão de Fé, a Igreja
Presbiteriana de Angola adopta os mesmos recebidos, por herança reformada, Igreja
Presbiteriana do Brasil.
E assim, pela autoridade que recebemos, nós temos Jesus Cristo, Senhor nosso e desta
Igreja, mandamos que a Constituição seja divulgada e fielmente cumprida em todas as
Igrejas e Concilios da Igreja Presbiteriana de Angola.