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IGREJA PRESBITERIANA DE ANGOLA

Sínodo Geral

PREÁMBULO

Em nome do pai, do filho e do espírito Santo, nós legítimos representantes da


Igreja Presbiteriana de Angola, reunidos em Sínodo Geral, no ano de 1999,
investidos de toda a autoridade, depositando toda a nossa confiança nas bênçãos do
Deus altíssimo e tendo em vista a promoção da paz, disciplina, unidade do povo de
Cristo, elaboramos, decretamos e promulgamos para a gloria de Deus a seguinte.

CONSTITUIÇÃO DA IGREJA PRESBITERIANA DE ANGOLA

Capitulo I

NATUREZA, GOVERNO E FINS DA IGREJA

Art.1º- A Igreja presbiteriana de Angola é uma federação de igrejas locais, que adopta
como única regra de fé e de prática as escrituras sagradas do Antigo e Novo Testamento
e como sistema expositivo de doutrina e pratica a sua confissão de fé e os Catecismos
Maior e breve; rege-se pela presente Constituição; é pessoa jurídica, de acordo com as
leis da Republica de Angola, sempre representada civilmente pela sua Comissão
Executiva e exerce o seu governo por meio de concílio e indivíduos, regularmente
instalados.

Art.2º- A Igreja presbiteriana de Angola tem por fim prestar culto a Deus, em espirito e
em verdade, pregar o evangelho, baptizar os conversos, seus filhos e menores sobre sua
guarda e “ensinar os fiéis a guardar a doutrina e prática das Escrituras do Antigo e Novo
Testamento, na sua pureza e integridade, bem como promover a aplicação dos
princípios da fraternidade cristã e o crescimento de seus membros na sua graça e no
conhecimento do Nosso Senhor Jesus Cristo”.

Art.3º- O poder da igreja é espiritual e administrativo, residindo na corporação, isto é,


nos que governam e nos que são governados.

§1º- A autoridade dos que são governados é exercida pelo povo reunido em assembleia
para:

a- Eleger oficiais da Igreja, presbíteros e diáconos, ou pedir a sua exoneração;


b- Pronunciar-se sobre questões orçamentais e administrativas, quando o conselho o
solicitar;
c- Decidir sobre a aquisição, doação de imóveis e propriedades, tudo de acordo com
a presente Constituição e as regras estabelecidas pelos concílios competentes.

§2º- A autoridade dos que governam é de ordem e de jurisdição. É de ordem quando


exercida pelos oficiais, individualmente, na administração dos sacramentos e na
impenetração da bênção pelos Ministros e na integração de concílios por Ministros e
Presbíteros. É de jurisdição, quando exercida colectivamente por oficiais, em Concílios,
para legislar. Julgar, admitir, excluir ou transferir membros e administrar as
comunidades.

Capitulo II
ORGANIZAÇÃO DAS COMUNIDADES LOCAIS

Art.4º- A Igreja local é uma comunidade constituída de crentes professos juntamente


com seus filhos e outros menores sob a sua guarda, associados para os fins mencionados
no art.2º e com governo próprio que reside no conselho.

§1º- Ficarão a cargo dos Presbiterios, junta Missionária ou dos conselhos, conforme o
caso, comunidades que ainda não podem ter governo próprio.

§2º- Essas comunidades serão chamadas “ pontos de Pregação e Congregações”,


conforme seu desenvolvimento, quando jurisdicionada a uma Igreja local, e “ Campos
Missionários”, quando jurisdicionado pelo presbitério ou junta Missionaria.

Art.5º- Uma comunidade de cristãos poderá ser organizada em Igreja, somente quando
oferecer garantias de estabilidade, não só quanto ao número de crentes professos, mas
também quanto aos recursos financeiros indispensáveis para a manutenção regular de
suas despesas, inclusive para as causas gerais. E disponha de pessoas aptas para serem
eleitas como oficiais na Igreja.

Art.6º- No caso de dissolver-se uma Igreja, ou separar-se Igreja Presbiteriana de


Angola, os seus bens passam a pertencer ao Concílio imediatamente superior até ao
Sínodo geral, representado pela sua Comissão Executiva, que resolverá sobre o destino
dos seus bens.

ÚNICO- Tratando-se de cisma ou divisão em qualquer comunidade Presbiteriana, os


seus bens passarão a pertencer á parte fiel as escrituras do Velho e do Novo Testamento
e á confissão de Fé adoptada pela Igreja Presbiteriana de Angola.

Art.7º- O governo e administração de uma Igreja local competem ao conselho, que se


compõe do pastor, ou pastores, e dos presbíteros.

Art.8º- A Assembleia da Igreja constará de todos os membros em plena comunhão e se


reunirá ordinariamente sempre no mês de Janeiro e, extraordinariamente, convocada
pelo conselho, sempre que for necessário, regendo-se pelo Regimento interno da Igreja
local.
§1º- Compete á Assembleia:
a- Eleger oficiais da Igreja
b- Pedir a exoneração deles ou opinar a respeito, quando solicitada pelo Conselho;
c- Ouvir, para informação, os relatórios do movimento financeiro da Igreja no ano
anterior, e tomar conhecimento do orçamento do ano em curso;
d- Adquirir e aceitar doações, mediante parecer prévio do Conselho, e se este julgar
necessário, também ouvir o parecer do respectivo presbitério;
§2º - Somente o sínodo geral pode permutar, doar, vender, hipotecar, dar em
pagamentos imóveis de propriedade da Igreja Presbiteriana de Angola.

§3º - Para tratar do assunto da alínea “d” deste artigo, somente poderão votar os
membros da Igreja maiores de 18 anos de idade.

Art.9º- A presidência da Assembleia da Igreja cabe ao Pastor e na sua ausência, ou


impedimento, ao pastor auxiliar, se houver.

ÚNICO- Na ausência ou impedimento dos pastores caberá ao vice- presidente do


conselho assumir a presidência da Assembleia.

Capítulo III
MEMBROS DA IGREJA

Secção 1ª- Classificação, direitos e deveres dos Membros da Igreja.

Art.10º- São membros da Igreja Presbiteriana de Angola as pessoas batizadas e inscritas


no seu rol, bem como as que lhe tenham unido por adesão ou transferência de outra
Igreja Evangélica e tenham recebido o baptismo bíblico.

Art.11º- Os membros da Igreja são: Comungantes e não-comungantes. Comungantes


são os que tenham feito a sua pública profissão de fé; não-comungantes são os menores
de 18 anos de idade que, baptizados na infância, não tenham feito a sua profissão de fé.

§ÚNICO- Caso o membro não-comungantes complete 18 anos sem fazer sua pública
profissão de fé, deverão ser desligados do rol de membros da Igreja.

Art.12º- Somente os membros comungantes gozam de todos os privilégios e direitos da


Igreja.
§1º- Somente poderão ser eleitos oficiais da Igreja, Presbíteros e Diáconos, os membros
comungantes maiores de 18 anos de idade.

§2º- Para alguém exercer qualquer cargo electivo na Igreja é indispensável que tenha
pelo menos 1 ano de membro nesta Igreja local.

§3º- Somente membros de Igrejas evangélicas, em plena comunhão, poderão tomar


parte na Santa Ceia do Senhor e apresentar ao baptismo seus filhos e menores sob a sua
guarda.

Art.13º- São deveres dos membros da Igreja:

a. Viver de acordo com a doutrina e prática das Escrituras


Sagradas;
b. Honrar e propagar o Evangelho pela vida e pela palavra;
c. Sustentar a Igreja e as suas instituições, moral e
financeiramente;
d. Obedecer às autoridades da igreja, enquanto estas
permanecerem fiéis às Sagradas Escrituras.
e. Participar das actividades da sua Igreja, inclusive
assembleias.

§ÚNICO- Toda pessoa que desejar tornar-se membro da Igreja local deverá ser bem
instruída quando ao presente artigo.

Art.14º- Perderão os privilégios e os direitos de membros da Igreja os que forem


excluídos do seu rol.

SECÇÃO 2º- Admissão de Membros.

Art.15º- A admissão aos privilégios e direitos de membros comungantes da Igreja dar-


se-á por:

a. Profissão de fé dos que tiverem sido baptizados na infância;


b. Profissão de fé e baptismo;
c. Carta de transferência da Igreja evangélica;
d. Jurisdição, a pedido, sobre membros de comunidade
Presbiteriana e sobre os que vierem de outra comunidade
evangélica após um ano de residência nos limites da Igreja;
e. Restauração dos que tiverem sido afastados ou excluídos dos
privilégios da Igreja;
f. Designação do Presbitério no caso do §10 do art.41.

§ÚNICO- O conselho que assume jurisdição sobre um membro deverá comunicar o


facto imediatamente à sua Igreja de origem.

Art.16º- Os membros não-comungantes são admitidos por:


a. Baptismo na infância, de menores apresentados por seus
pais ou responsáveis;
b. Transferência dos pais ou responsáveis;
c. Jurisdição assumida sobre seus pais ou responsáveis.

SCÇÃO 3º- Transferência de Membros.

Art.17º- A transferência de membros comungantes da Igreja ou congregação dar-se-á


por:

a. Carta de transferência com destino determinado;


b. Jurisdição ex-offício.

Art.18º- Conceder-se-á carta de transferência para qualquer Igreja evangélica a


membros comungantes e não-comungantes.

§ÚNICO- a transferência de membros não comungantes far-se-á a pedido dos pais ou


responsáveis.

Art.19º- A carta de Transferência certificará que o portador estava em plena comunhão


na data em que foi expedida e só terá a validade de seis meses, devendo ser enviada
diretamente ao Conselho da Igreja para onde o membro se transfere.

§ÚNICO- O conselho que recebe a carta de transferência deverá comunicar


imediatamente a recepção do novo membro á Igreja de origem.

SECÇÃO 4º- Demissão de Membros.

Art.20º-A demissão de membros comungantes dar-se-á por:

a. Exclusão por disciplina;


b. Exclusão por ausência;
c. Exclusão a pedido;
d. Carta de transferência;
e. Jurisdição assumida por outra Igreja;
f. Falecimento.

Capitulo IV

OFICIAIS DA IGREJA

SECÇÃO 1º -Classificação de Oficiais da Igreja

Art.21 – A Igreja exerce as suas funções na esfera da doutrina, governo e beneficência,


mediante oficiais que classificam em:

a- Ministro do Evangelho ou Presbíteros docentes


b- Presbíteros regentes
c- Diáconos

§1º - Exercício destes ofícios é temporário.

§2º - Para o ofício de Presbítero serão eleitos homens, maiores de 18 anos.

§3º - Para ofício de Diácono serão eleitos homens e mulheres, maiores de 18 anos.

§4º - Todo oficial casado deverá o ser perante alguma igreja evangélica e perante as leis
da Republica de Angola.

Art.22 – O Ministro é membro ex-ofício do Presbitério, e do Conselho, quando pastor


da igreja, do Sínodo Geral o será se for eleito como representante por seu Presbitério. O
Presbítero é membro ex-ofício do Conselho da Igreja local onde é membro; do
Presbitério e do Sínodo Geralo será se for eleito como representante para este fim.

Art.23– A admissão a qualquer ofício depende:

a. Da vocação do espirito Santo, reconhecida pela eleição da


assembleia da Igreja local.
b. Da ordenação e de investidura solenes, perante a Igreja local.

Art.24 – Nenhum oficial poderá exercer dois ofícios ao mesmo tempo, nem pode ser
forçado a aceitar cargo ou oficio contra a sua vontade.

SECÇÃO 2º - Ministros do Evangelho

Art.25 – O Ministro do Evangelho é o oficial consagrado pela igreja, através do Sínodo


Geral, para dedicar-se especialmente a pregação da palavra de Deus, administrar os
sacramentos, edificar os crentes e participar, com os Presbíteros regentes, do governo e
disciplina da comunidade.

§ÚNICO – Todo Ministro que for casado, o deverá ser perante alguma igreja
evangélica e perante as leis da Republica de Angola:

Art.26 – São funções privativas do Ministro:

a. Administrar os Sacramentos
b. Invocar a bênção apostólica sobre o povo de Deus.
c. Celebrar o casamento religioso com efeito civil.
d. Orientar e supervisionar a liturgia da igreja da qual é Pastor

Art.27 – O Ministro, cujo cargo e exercício são os primeiros na igreja, deve conhecer a
Bíblia e sua teologia: ter cultura geral; ser apto para ensinar; irrepreensível na fé;
eficiente e zeloso no cumprimento dos seus deveres; lutar pela unidade da igreja; ter
vida piedosa e gozar de bom testemunho, dentro e fora da Igreja.
Art.28 – O Ministro poderá ser designado Pastor-efetivo, Pastor-auxiliar e Pastor-
evangelista.

§1º- Pastor-efetivo é o Ministro designado pelo Presbitério em uma ou mais Igrejas,


com duração de um ano, podendo ser renovável esta designação. Será empossado
perante o presbitério, a quem deverá dar o relatório de todos os seus actos pastorais com
cópia ao Conselho da Igreja;

§2º- Pastor-auxiliar é o Ministro que trabalha sob direcção do pastor-efetivo, sob


autorização do presbitério, colocado nas actividades da Igreja sede ou em alguma
congregação, com direito a voto no conselho da Igreja, onde tem assento ex-offício,
com duração de um ano, podendo ser renovável esta designação. Será empossado
perante o conselho, a quem deverá dar relatório de todos os seus actos pastorais com
cópia ao presbitério.

§3º- Pastor-evangelista é o Ministro designado pelo Presbitério para assumir a direcção


de um campo Missionário, com duração de um ano, podendo ser renovável esta
designação. Será empossado perante o presbitério, a quem deverá dar relatório de todos
os seus actos pastorais.

Art.29 – O sustento mínimo dos pastores será fixado pelo Sínodo Geral, e será mantido
pela própria Igreja local para o pastor-efetivo e para o pastor-auxiliar e pelo Presbitério
para o pastor-evangelista.

Art. 30 – São atribuições do Ministro que pastoreia igreja:

a- Orar com rebanho e por este;


b- Apascenta-lo na doutrina cristã;
c- Exercer as suas funções com zelo;
d- Orientar e superintender as actividades da igreja, afim de
tornar eficiente a vida espiritual do povo de Deus;
e- Prestar assistência pastoral;
f- Instruir os neófitos, dedicar atenção às crianças e a juventude,
bem como aos necessitados, aflitos, enfermos e desviados na
fé;
g- Exercer, juntamente com outros Presbíteros, o poder colectivo
de governo da igreja.

Art. 31 – Os ministros poderão ser designados pelo Presbitério e pelo Sínodo Geral para
qualquer função fora do pastorado da Igreja local onde haja interesse da Igreja
Presbiteriana de Angola, pelo prazo de um ano renovável. Neste caso dará relatório de
todos os seus actos afectos a esta designação ao Concilio que o designou.

Art. 32 – Todas as actividades do Ministro devem ser supervisionadas pelo Presbitério


ao qual está jurisdicionado.
Art.33- Para ausentar-se do campo de trabalho por prazo superior a dez dias, o pastor
efectivo e pastor-auxiliar necessitará da licença do Conselho. Por prazo inferior a dez
dias bastará comunicar o facto ao vice-presidente; O pastor-evangelista, necessitará da
licença da Comissão Executiva do Presbitério ou do seu presidente.

Art.34- É assegurado aos Ministros em actividade o gozo anual de um mês de férias,


com o seu sustento integral.

Art.35- Ao Ministro que necessitar de licença, por até um ano não renovável, para
tratamento de saúde ser-lhe-á concedida com o seu sustento integral.

Art.36- Ao Ministro que necessitar de licença, por até dois anos não renováveis, para
tratar de interesses particulares, ser-lhe-á concedida, sem o seu sustento. Findo o prazo,
se o Ministro não voltar á actividade pastoral, será despojado do ministério, sem
censura.

Art.37- Ao Ministro que deseja se transferir para um outro Presbitério, ser-lhe-á


concedida carta de transferência mediante solicitação daquele Concilio a quem deverá
ser enviada directamente pelo seu Secretário Executivo. A validade desta carta é de seis
meses.

Art.38- Ao Ministro que deseja se transferir para uma outra Igreja evangélica
reconhecida pela Igreja Presbiteriana de Angola, somente ser-lhe-á concedida carta de
transferência pelo Sínodo Geral, mediante solicitação daquela comunidade cristã, a
quem deverá ser enviada directamente pelo seu Secretário Executivo. A validade desta
carta é de seis meses.

Art.39- Nenhum Presbitério dará carta de transferência a Ministro que tiver de licença
para tratamento de interesses particulares, sem que antes regularize sua situação.

Art.40- A admissão de Ministro de outro presbitério dependerá da conveniência do


Concílio que o poderá receber.

Art.41- A admissão de Ministro de outra Igreja evangélica reconhecida pela Igreja


Presbiteriana de Angola só poderá ser feita pelo Sínodo Geral, apôs examina-lo quanto
aos motivos que o levaram a tal passo, quanto a vocação ministerial, opiniões
doutrinarias, governo e disciplina da Igreja, sendo aprovado, designará o Presbitério que
o jurisdicionará.

Art.42- Os Ministros serão despojados do oficio por:


a. Deposição;
b. Exoneração a pedido;
c. Exoneração administrativa nos termos do Art.36 e 38.
§1º- Despojado o Ministro por exoneração, o presbitério designará a Igreja a que ele
deve pertencer;

§2º- O despojamento por exoneração a pedido só se dará pelo voto de dois terços dos
membros do presbitério.

Art.43- O Ministro poderá ser jubilado por motivos de saúde, idade, tempo de trabalho
ou invalidez.

§1º- Ao completar setenta anos de idade a jubilação será compulsória. Neste caso, ser-
lhe-á concedido o seu sustento integral por até um ano.

§2º- A jubilação põe fim ao exercício pastoral mas não implica na perda dos privilégios
de Ministro, a saber: pregar o evangelho, ministrar os sacramentos, presidir Conselho
quando, convidado, e ser eleito secretário executivo ou tesoureiro de um Concílio.

§3º- O Ministro jubilado, embora membro do presbitério, não tem direito a voto: tê-lo-á
se for eleito secretário executivo ou tesoureiro.

§4º- Cabe ao Presbitério propor a jubilação e ao Sínodo Geral a efectivação do mesmo.

SECÇÃO 3ª- Presbíteros e Diáconos.

Art.44- O Presbítero regente é o representante imediato do povo, por este eleito e


ordenado pelo conselho, para juntamente com o pastor, exercer o governo e a disciplina
a zelar pelos interesses da Igreja a que pertencer, bem como pelos de toda a
comunidade, quando para isso eleito ou designado.

§ÚNICO: Só poderão ser ordenados ou instalados no ofício de Igreja os eleitos que


prometeram publicamente, com registo em acta, ser fiéis á presente Constituição da
Igreja Presbiteriana de Angola.

Art.45- Compete ao Presbítero:


a. Levar ao conhecimento do Conselho as faltas que não pude corrigir por
meio de admoestações particulares;
b. Auxiliar o Pastor no trabalho de visitas;
c. Instruir os neófitos, consolar os aflitos e cuidar da infância e da
juventude;
d. Orar com os crentes e por eles;
e. Informar o Pastor dos casos de doenças e aflições;
f. Distribuir os elementos da Santa Ceia;
g. Tomar parte na ordenação de Ministros e oficiais;
h. Representar o Conselho no Presbitério e este no Sínodo Geral.
Art.46- O Presbítero tem, em todos os Concílios da Igreja, autoridade igual a dos
pastores.

Art.47- O Diácono é o oficial eleito pela Igreja e ordenado pelo Conselho para, sob a
sua supervisão dedicar-se especialmente:
a. Á arrecadação de ofertas para fins piedosos;
b. Ao cuidado dos pobres, doentes e inválidos;
c. Á manutenção de ordem e reverência nos lugares reservados ao serviço divino;
d. Exercer a fiscalização para que haja boa ordem na casa de Deus e suas
dependências.
Art.48- O exercício do presbiterato e do diaconato terá a duração de cinco anos, que
poderá ser renovado caso a assembleia da Igreja o reeleja.

§1º- Três meses antes de terminar o mandato, o conselho convocará uma assembleia
extraordinária para proceder nova eleição;

§2º- Findo o mandato do presbítero e não sendo reeleito, ficará em disponibilidade,


podendo, entretanto, quando convidado:
a. Distribuir os elementos da Santa Ceia;
b. Tomar parte na ordenação de novos oficiais.

Art.49- O Presbítero e Diácono devem ser assíduos e pontuais no cumprimento de seus


deveres, irrepreensíveis na moral e na fé; prudente no agir; discreto no falar e exemplo
de santidade na vida.

Art.50- As funções de Presbítero ou de Diácono terminam quando:


a. Terminar o mandato, não sendo reeleito;
b. Mudar-se para um lugar que o impossibilite de exercer o cargo;
c. For deposto;
d. For exonerado administrativamente ou a pedido, ouvida a assembleia da Igreja.

Art.51- A junta Diaconal dirigir-se-á por um Regimento Interno.

Capitulo V

CONCÍLIOS

SECÇÃO 1ª – concílios em Geral.


Art.52- Os Concílios da Igreja Presbiteriana de Angola são assembleias constituídas de
Ministros e Presbíteros regentes.

Art.53- Estes Concílios são: Conselho da Igreja local, Presbiterio e Sínodo Geral.

Art.54- Os Concílios guardam entre si hierarquia de governo e disciplina e, embora


cada um exercerá jurisdição original e exclusiva sobre todas as matérias de sua
competência, os inferiores estão sujeitos á autoridade, inspeção e disciplina dos
superiores.

Art.55- Os Concílios da Igreja Presbiteriana de Angola em ordem ascendente são:


a. O conselho, que exerce jurisdição sobre a igreja local.
b. O Presbíterio, que exerce, jurisdição sobre os Ministros e Conselhos de uma
determinada reunião;
c. O Sínodo Geral que exerce jurisdição sobre todos os concílios.

Art.56- Nenhum documento subirá a qualquer Concílio, senão por meio do inferior
competente quando este recusa-se á encaminha-lo.

Art.57- De qualquer acto de um Concílio, caberá recurso para o imediatamente


superior, dentro do prazo de noventa dias, á contar da ciência do acto impugnado.

§ÚNICO- Este recurso não tem efeito suspensivo.

Art.58- Se qualquer membro de um Concílio discordar de alguma resolução deste, sem


contudo desejar recorrer a Concílio superior, poderá expressar a sua opinião contraria
através do voto de dissentimento.

§1º- O voto de Dissentimento é o direito que qualquer membro tem de manifestar


opinião diferente ou contraria a da maioria.

§2º- O voto de dissentimento deverá ser apresentado por escrito, em palavras


respeitosas, acompanhado das razões que justifiquem, sob pena de não ser registado em
acta.

Art.59- Os membros dos Concílios são:


a. Efetivos –São os Ministros e os Presbíteros que constituem o Concílio bem
como o presidente da legislatura anterior;
b. Ex-offício – São os Ministros e os Presbíteros em comissão ou em cargos
determinados por seu Concílio e os presidentes dos Concílios superiores, aos
quais gozarão de todos os direitos, menos o de votar.
c. Correspondentes – Ministros da igreja Presbiteriana de Angola que embora
não efectivos, estejam presentes, podendo fazer o uso da palavra sem o direito
de votar.
d. Visitantes – Ministros de qualquer comunidade evangélica, que serão
convidados a tomar assento, sem direito a voto e palavra, excepto se o
presidente lhe conceder a palavra.

§ÚNICO- Para o conselho não se aplica os dispositivos previstos nas alíneas “b”, “c” e
“d”.
Art 60- A mesa do Presbitério e do Sínodo Geral compor-se-á de: Presidente, Vice-
Presidente, Secretário Executivo, 1º e 2º Secretários e Tesoureiro.

§1º - O Presidente os 1º e 2º Secretários e o Tesoureiro serão eleitos para uma


legislatura. Os três primeiros serão eleitos imediatamente depois da abertura das
actividades e o ultimo somente após aprovadas as contas da tesouraria.

§2º - O Secretário Executivo do Presbitério será eleito por três anos e o do sínodo Geral
para duas legislaturas.

§3º - O Vice-Presidente será o Presidente da legislatura anterior e na sua ausência


substitui-lo-á o Secretário Executivo.

§4º - Quando o Presidente eleito pelo Concilio for Presbítero, as funções privativas de
Ministros serão exercidas pelo Ministro que o Presidente escolher.

§5º - Para os cargos de Presidente e Secretário Executivo dos Concílios, deverão ser
eleitos prioritariamente, Ministros ou Presbíteros com reconhecida capacidade e
habilidade literárias necessárias, dada a responsabilidade da função.

Art. 61 – Só poderão tomar no plenário dos Concílios os que apresentarem a mesa as


devidas credenciais.

§1º - Para o Presbítero as credenciais são todos os seguintes documentos:


a- A carta que atesta a eleição do Presbítero para representar o
Conselho, assinada pelo Pastor e Secretario do Concilio;
b- O livro de actas do Conselho;
c- O relatório e estatística da respectiva igreja;

§2º - Para Sínodo Geral, as credenciais são todos os seguintes documentos:

a- As cartas que atestam as eleições dos Ministros e Presbíteros


representantes dos Presbitérios, assinada pelo Presidente e Secretário
Executivo do Presbitério;
b- O livro de actas do Presbitério;
c- O relatório e estatística do Presbitério.

§3º - O portador das credenciais do Presbitério à reunião do Sínodo Geral será o


representante que o Secretário Executivo escolher.

Art.62 – Compete aos Concilios da igreja Presbiteriana de Angola:

a- Dar testemunho contra erros de doutrina e prática;


b- Exigir obediência aos preceitos do nosso Senhor Jesus Cristo,
conforme a Palavra de Deus;
c- Promover e dirigir a obra de educação religiosa e evangélica da
comunidade sob a sua jurisdição escolhendo e nomeando pessoas
idóneas para ministra-las;
d- Velar pelo fiel cumprimento da presente Constituição da igreja;
e- Cumprir e fazer cumprir com zelo e eficiência as suas determinações,
bem como as ordens e resoluções dos Concilios superiores;
f- Nomear representantes e substitutos aos Concilios superiores que
correspondam ao número e ofício, custeando-lhes as despesas de
viagem;
g- Propor ao Concilio superior quaisquer assuntos que julguem
oportunos;
h- Determinar planos e medidas que contribuam para o progresso, paz e
pureza da comunidade sob a sua jurisdição;
i- Fazer subir ao Concilio imediatamente superior consultas e
documentos que julgarem oportunos;
j- Receber e encaminhar ao Concilio imediatamente superior os
recursos e documentos que lhe forem apresentados com esse fim,
uma vez que tenha sido redigidos em termos convenientes;
k- Enviar ao Concilio imediatamente superior, por meio dos seus
representantes, o livro de actas, o relatório de suas actividades e a
estatística do trabalho sob a sua jurisdição;
l- Examinar as actas e relatórios do Concilio imediatamente inferior;
m- Tomar conhecimento das observações feitas pelos Concilios
superiores as suas actas inserindo registo desse facto na acta da sua
primeira reunião;
n- Julgar as consultas e documentos de seus membros ou os que subirem
dos Concilios inferiores;
o- Tomar medida de caracter financeiro para a manutenção das
actividades que lhe tenha sido confiado.

Art.63 – Quando um Concílio tiver de decidir questões de doutrina e prática,


disciplinares, administrativas, a respeito das quais não haja lei ou interpretação firmada,
resolverá como julgar de direito, devendo contudo submeter o caso ao concílio superior.

§ÚNICO–São casos desta natureza:


a. Casos novos;
b. Matéria em que o concílio esteja dividido e não se consegue chegar a
uma boa solução;
c. Matéria que seja de interesse de toda a Igreja Presbiteriana de Angola.

Art.64 – As sessões dos concílios serão abertas e encerradas com oração e, exceptuadas
as do conselho, serão públicas, salvo em casos especiais.

Art.65 – O Presbitério reunir-se-á ordinariamente, uma vez ao ano, sempre entre os


meses de Janeiro e Fevereiro; o Sínodo Geral reunir-se-á ordinariamente de quatro em
quatro ano, sempre entre os meses de Julho a Setembro.

Art.66 – Os Concílios reunir-se-ão extraordinariamente, quando:


a. O determine o próprio Concílio;
b. A sua Comissão Executiva julgar necessário;
c. O determine o Concílio superior;
d. Requerido por quatro Ministros e três Presbíteros, no caso de Presbitérios
e oito Ministros e seis Presbíteros, representando pelo menos dois terços
dos presbitérios, no caso do Sínodo Geral.

§1º- Nas reuniões extraordinárias deverão as actividades ser dirigidas pela mesa da
reunião ordinária anterior e só se tratará da matéria indicada nos termos da convocação.

§2º- Na reunião extraordinária poderão servir os mesmos representantes da reunião


ordinária anterior, salvo se os respectivos Concílios os tiverem substituído.

SECÇÃO 2ª- Conselho da Igreja.

Art.67 – O conselho da Igreja é o concílio que exerce jurisdição sobre uma Igreja e é
composto do pastor, ou pastores, e presbíteros.

Art.68 – O quórum para que o conselho passa a funcionar será constituído do pastor e
um terço dos presbíteros, não podendo o número deste ser inferior a dois.

§1º- O pastor exercerá as funções plenas do conselho em caso de:


a. Falecimento de Presbíteros;
b. Mudança de domicílio dos presbíteros;
c. Renúncia colectiva dos presbíteros;
d. Recusa de comparecimento dos presbíteros;

§2º- Em qualquer dos casos previstos no §1º deste artigo, o pastor levará o caso
imediatamente ao conhecimento da Comissão Executiva do presbitério.
§3º- Quando não possível, por motivos justos, reunir-se o conselho para exame de
candidatos á profissão de fé, o pastor o fará, dando conhecimento de seu acto ao
conselho, na sua primeira reunião após o facto.

Art.69 – O conselho só poderá decidir sobre assunto administrativo com a presença da


maioria dos seus membros.

Art.70 – O pastor é sempre o presidente do conselho. Mas, em casos de urgência,


poderá funcionar sem ser presidido por um Ministro, porém sempre a decisão deverá ser
confirmada pelo próprio conselho em sua primeira reunião após o facto, quando estiver
sendo presidido por um Ministro.

§1º- Assuntos como Admissão, transferência ou disciplina de membros só podem ser


decididos em reunião presidida por um Ministro.

§2º- O pastor poderá convidar outro Ministro para presidir o conselho; caso não possa
faze-lo por ausência ou impedimento, o vice-presidente do conselho deverá convidar
outro ministro para presidi-lo, preferencialmente do mesmo Presbitério, e na falta deste,
qualquer outro Ministro da Igreja Presbiteriana de Angola.

§3º- Havendo mais de um pastor, a presidência será alternada, salvo outro


entendimento; se todos estiverem presentes, o que não estiver a presidir terá direito a
voto.

Art.71 – Se o pastor se recusar a convocar o Conselho a pedido da maioria dos


Presbíteros, ou de um quando a Igreja não tiver mais que dois, o Presbítero, ou
presbíteros deverão levar o facto imediatamente ao conhecimento da Comissão
Executiva do Presbitério.

Art.72 – O pastor é sempre o representante legal da Igreja local para efeitos civis, e na
sua ausência, o seu substituto.

Art.73 – O conselho sempre deverá se reunir.


a. Pelo menos de três em três meses, embora o ideal seja mensal;
b. Quando convocado pelo pastor;
c. Quando convocado pelo vice-presidente no caso do art.69 e §1;
d. A pedido da maioria dos presbíteros, ou de um presbítero quando a Igreja
não tiver mais que dois Presbíteros;
e. Por ordem do Presbítero.

Art.74 – Será ilegal qualquer reunião do Conselho sem que todos os Presbíteros tenham
sido convocados com tempo bastante hábil para o comparecimento, esta convocação
tanto pode ser individual ou pública.
Art.75 – São funções exclusivas do conselho:
a- Exercer o governo espiritual e administrativo da Igreja sob a sua jurisdição,
velando atentamente pela fé e comportamento dos crentes, de modo que
não negligenciem os seus privilégios e deveres;
b- Admitir, disciplinar, transferir e demitir membros;
c- Impor penas e releva-las;
d- Encaminhar a eleição de Presbíteros e Diáconos, ordena-los e instá-los,
depois de verificar a regularidade do processo das eleições e a idoneidade
dos eleitos;
e- Receber o Ministro encaminhado pelo Presbitério para o cargo de pastor;
f- Estabelecer e orientar a junta Diaconal;
g- Supervisionar, orientar e superintender a educação religiosa, o trabalho da
Sociedade Auxiliadora Feminina (SAF),a União Presbiteriana de Homens
(UPH), a União da Mocidade Presbiteriana (UMP), a União Presbiteriana
de Adolescência (UPA), a União Presbiteriana da Criança (UPC), bem
como quaisquer outras actividades espirituais, através dos respectivos
Conselheiros;
h- Exigir que os oficiais e funcionários sob a sua direcção cumpram fielmente
com suas obrigações;
i- Organizar e manter em boa ordem os arquivos, registos e estatística da
igreja;
j- Organizar e manter em ordem o rol de membros comungantes e não
comungantes;
k- Apresentar anualmente à assembleia da igreja o relatório das suas
actividades, acompanhada das respectivas estatísticas;
l- Suspender a execução de medidas votadas pelas sociedades domésticas da
igreja que possam prejudicar os interesses espirituais;
m- Examinar os relatórios, os livros de actas e os das tesourarias das
organizações domésticas, registando neles as suas observações;
n- Aprovar, ou não, os estatutos das sociedades domésticas e dar posse as
suas directorias;
o- Criar pontos de pregação e Congregações;
p- Velar pela regularidade dos cultos e todas as demais actividades religiosas;
q- Eleger anualmente o representante ao Presbitério;
r- Velar para que os pais não descuidem de apresentar seus filhos ao
baptismo;
s- Pôr em execução todas as ordens legais dos Concilios superiores;
t- Propor ao Sínodo Geral, através do Presbitério, transferência, venda ou
hipoteca de bens da Igreja.

Art. 76 – O Conselho deve eleger anualmente o seu Vice-presidente, um Secretário e o


Tesoureiro da Igreja, sendo de preferência oficiais.
§ÚNICO – O Pastor poderá acumular a função de Secretário somente quando não
houver Presbítero habilitado para o desempenho do referido cargo.

SECÇÃO 3º Presbitério

Art. 77 – O Presbitério é o Concilio constituído de todos os Ministros e Presbíteros


representantes de igrejas de uma região determinada pelo Sínodo Geral.

§ÚNICO – Cada igreja será representada por um Presbítero eleito pelo respectivo
Conselho.

Art. 78 – O quórum para que o Presbitério possa funcionar será constituído de no


mínimo três Ministros e três Presbíteros.

Art. 79 – Nenhum Presbiterio poderá ser formado com menos de três ministros em
actividade e três igrejas locais.

Art. 80 - São funções exclusivas do Presbitério:

a- Propor ao Sínodo Geral candidatos ao Sagrado Ministério;


b- Admitir, transferir e designar Ministros onde devem trabalhar
c- Conceder licença aos Ministros e estabelecer ou dissolver relações
com igrejas, Congregações ou Campo Missionário;
d- Propor ao Sínodo Geral a disciplina de Ministro;
e- Propor ao Sínodo Geral a jubilação de Ministro;
f- Velar para que os Ministros se dediquem ao cumprimento da sua
sagrada missão;
g- Organizar, dissolver, unir e dividir igrejas e Congregações e fazer
com que observem a Constituição da Igreja Presbiteriana de Angola;
h- Receber e julgar relatórios das igrejas, dos Ministros e das comissões
a ele subordinadas;
i- Providenciar para que as Igrejas remetam pontualmente o dizimo das
suas rendas à sua Tesouraria;
j- Estabelecer e manter Campos Missionários, dentro dos seus próprios
limites;
k- Velar para que as ordens do Sínodo Geral sejam cumpridas;
l- Visitar as Igrejas com o fim de investigar e corrigir quaisquer males
que nelas tenham surgido;
m- Propor ao Sínodo Geral as medidas que considera vantagem para toda
a igreja Presbiteriana de Angola;
n- Eleger representantes ao Sínodo Geral;
o- Supervisionar, orientar e superintender a Educação Religiosa, o
trabalho da Federação das sociedades Auxiliadoras Femininas (SAF),
da Federação das Uniões Presbiterianas de homens (UPH), da
Federação das Uniões de Mocidade Presbiterianas (UMP), da
Federação das Uniões Presbiterianas de Adolescentes (UPA) e da
Federação das Uniões Presbiterianas de Crianças (UPC), bem como
quaisquer outras actividades espirituais através dos respectivos
Secretários Presbitérias de Causas;
p- Examinar e homologar as actas e os actos dos Conselhos das igrejas
jurisdiciodas, inserindo nelas as observações que julgar necessárias;
q- Examinar e homologar as actas e os actos de sua Comissão
Executiva, inserindo nelas as observações que julgar necessárias.

Art. 81 – O Presbitério enviará 50% de suas rendas à Tesouraria do Sínodo Geral.

Art. 82 – A representação do Presbitério no Sínodo Geral, e seus substitutos, será


constituída de três Ministros e três Presbíteros, eleitos durante a sua reunião ordinária.

A 8ª Assembleia Geral de 2013 realizada em Luanda, emenda: art 80º - as igrejas locais enviarão directamente 10%
das suas rendas mensais a Tesouraria do Sínodo Geral; Art 96º secção 2ª, cap VII – sobre a ordenação de Diáconos,
somente serão ordenados os candidatos viúvos enquanto seus parceiros em vida eram casados.

SESSÃO 4º - Sínodo Geral

Art. 83 . O Sínodo é a assembleia de Ministros e Presbíteros eleitos pelos Presbitérios e


é órgão máximo da Igreja Presbiteriana de Angola, jurisdicionando igrejas e
Presbitérios, que mantêm o mesmo governo, disciplina e padrão de vida.

Art. 83 – Cinco Ministros e três Presbíteros, representando pelo menos dois terço dos
Presbitérios constituem o número mínimo legal para o funcionamento do Sínodo Geral.

Art. 84 – Compete ao Sínodo Geral:

a- Formular sistemas ou padrões de doutrina e prática, quando a fé, estabelecer


regras de governo, de disciplina e de liturgia, de conformidade com o ensino
das Sagradas Escrituras;
b- Receber propostas dos Presbitérios de candidaturas ao Sagrado Ministério;
c- Receber a candidatura de Ministros de outras Igrejas evangélicas,
reconhecidas pela Igreja Presbiteriana de Angola;
d- Ordenar Ministros ao Sagrado Ministério;
e- Disciplinar Ministros;
f- Organizar, disciplinar, fundir, dividir, e dissolver Presbitérios;
g- Resolver, em última instancia, dúvidas e questões que subam legalmente dos
Concílios inferiores;
h- Corresponde-se, em nome da Igreja Presbiteriana de Angola, com outras
entidades eclesiásticas;
i- Designar Ministros e comissão para a execução de seus planos;
j- Receber 50% das rendas dos Presbitérios para a manutenção das causas
gerais;
k- Deferir as relações entre a Igreja e o estado;
l- Resolver sobre a admissão de outras organizações eclesiásticas, que
desejarem unir-se ou filiar-se a Igreja Presbiteriana de Angola;
m- Examinar e homologar as actas e os actos dos Presbitérios jurisdicionados,
inserindo nelas as observações que julgar necessárias;
n- Examinar e homologar as actas e os actos de sua Comissão Executiva,
inserindo nelas as observações que julgar necessárias;
o- Gerir, por meio de sua Comissão Executiva, toda a vida da igreja, como
associação civil;
p- Estabelecer padrões de ensino pré-teológico, e teológico;
q- Encaminhar, por proposta do Presbitério, candidatos ao Sagrado Ministério
para o estudo teológico em instituição de ensino reconhecida pela Igreja
Presbiteriana de Angola;
r- Supervisionar, orientar e superintender a Educação Religiosa, o trabalho da
Confederação Nacional das Sociedades Auxiliadoras Femininas (SAF), da
Confederação Nacional das Uniões Presbiteriana de Homens (UPH), da
Confederação Nacional das Uniões da Mocidade Presbiteriana (UMP), da
Confederação Nacional das Uniões Presbiterianas de Adolescentes (UPA), e
da Confederação Nacional das Uniões Presbiterianas de Crianças (UPC),
bem como quaisquer outras actividades espirituais, através dos respectivos
Secretários Gerais de Causas;
s- Colaborar, no que julgar oportuno, com entidades eclesiásticas, dentro e fora
do país, para o desenvolvimento do Reino de Deus, desde que não seja ferido
o padrão ortodoxo presbiteriano;
t- Executar e fazer cumprir a presente constituição da Igreja e as decisões do
próprio Sínodo Geral;
u- Receber, transferir, doar, vender ou hipotecar os bens da Igreja;
v- Defender os direitos, bens e propriedades da Igreja;

§ÚNICO – Só o próprio plenário do Sínodo Geral pode executar o que está previsto nas
alíneas “a”, “e”, “k”, “l”, “p” e “s”.

Capitulo VI
COMISSÕES E OUTRAS ORGANIZAÇÕES

SECÇÃO 1ª – Comissões Eclesiásticas.

Art.85 – Podem os Concílios nomear comissões, que sempre são constituídas de


Ministros e Presbíteros, para trabalhar, com poderes específicos, durante sessões ou nos
interregnos, devendo apresentar relatórios do seu trabalho.

Art.86 – Haverá três categorias de comissões: temporárias, permanentes e especiais:


a. TEMPORÁRIAS – as que têm função durante as sessões do concílio;
b. PERMANENTES – as que funcionam durante os interregnos dos
Concilios, para resolver duvidam que lhes sejam entregues pelos próprios
concílios, e cujo mandato terminará com a reunião ordinária seguinte, ao
qual deverão apresentar seu relatório;
c. ESPECIAIS – as que recebem poderes específicos para tratar, em
definitivo, de certos assuntos, e cujo mandato terminará ao apresentar o
relatório final.

§1º- As comissões especiais serão sempre constituídas por, no mínimo, três Ministros e
dois Presbíteros e só funcionarão com a totalidade dos seus membros.

§2º-As comissões temporárias serão constituídas em número decidido pelo presidente


do concílio e funcionará com a maioria dos seus membros.

§3º- As comissões permanentes serão constituídas em número decidido pelo próprio


concílio e funcionará com a maioria de seus membros.

§4º- Classificam-se como comissões Permanentes as varias “juntas” subordinadas ao


Sínodo Geral.

Art.87 – Ao nomear comissões, os concílios deverão levar em conta a experiencia e a


capacidade dos seus componentes, bem como a facilidade de se reunirem.

§ÚNICO – As vagas que se verificam nas comissões, durante o interregno, serão


preenchidas pela comissão executiva do concilio que a nomeou.

Art.88 – Os concílios e as comissões executivas poderão incluir nas suas comissões,


Ministros e presbíteros que não tiverem na reunião, mas que estejam sob sua jurisdição.

SECÇÃO 2ª – Comissões Executivas

Art.89 – Os Concilios da Igreja Presbiteriana de Angola, superiores ao Conselho,


actuam nos interregnos de suas reuniões, através das respectivas Comissões Executivas.

§1º - A Comissão Executiva do Presbitério constitui-se dos membros de sua mesa.

§2º - A Comissão Executiva do Sínodo Geral é formada pelos membrosde sua mesa e
pelos presidentes dos Presbitérios jurisdicionados.

Art. 90 –O Secretário Executivo do Sínodo Geral tem por função cumprir e fazer
cumprir todas as deliberações do Concilio e de sua Comissão Executiva, movimenta as
actividades da igreja sob a orientação da referida Comissão e cuidar do arquivo e da
correspondência da igreja.

Art. 91- São atribuições das Comissões Executivas:


a- Zelar pela pronta e fiel execução das ordens emanadas dos respectivos
Concilios;
b- No caso específico do Presbitério, também zelar pela pronta e fiel execução
das ordens emanadas em caracter de urgência, nos interregnos, pelo Sinodo
Geral;
c- Resolver assuntos de urgência de atribuição dos respectivos Concilios,
quando surgirem nos interregnos, sempre ”and-referendum” do próprio
Concilio em sua próxima reunião.

§ÚNICO – Nenhuma Comissão Executiva tem poder de legislar ou de revogar


resolução tomada pelo respectivo Concilio. Poderá, entretanto, quando ocorrerem
motivos sérios, pelo voto de totalidade dos seus membros, suspender a execução de
medidas votadas, até a imediata reunião do Concilio.

SECÇÃO 3º - Secretarias de Causas.

Art. 92 – O sínodo Geral poderá nomear secretários Gerais de Causas e o Presbitério,


Secretários Presbiteriais de causas para superintenderem trabalhos especiais.

§1º Os Secretários nomeados deverão dar apenas uma legislatura, podendo ser reeleito.

§2º - O Concilio relatórios de suas actividades aos respectivos Concilios, e seus


mandatos têm a duração deve votar verba para a organização e expediente de cada
secretaria, devendo ouvir os secretários, quando às necessidades do respectivo
departamento.

SECÇÃO 4º- Entidades Para-eclesiásticas.

Art. 93 – São entidades para-eclesiásticas aquelas de cuja direcção participa, mas sobre
as quais não têm jurisdição.

Capitulo VII
ORDENS DA IGREJA

SECÇÃO 1º - Doutrina da Vocação.

Art.94 – Vocação para ofícios na igreja é a chamada de Deus, pelo Espirito Santo,
mediante o testemunho interno de uma boa consciência e a aprovação do povo de Deus,
por intermedio de um Concilio.

Art. 95 – Ninguém poderá exercer oficio na igreja sem que seja regularmente eleito,
ordenado e instalado no cargo por um Concilio competente.

§1º - Ordenar é admitir uma pessoa vocacionada ao desempenho do oficio na igreja de


Deus, por imposição de mãos, segundo o exemplo apostólico, e oração pelo Concilio
competente.
§2º - Instalar é investir a pessoa no cargo para o qual foi eleito e ordenado.

§3º - Sendo vários os ofícios eclesiásticos, ninguém poderá ser ordenado e instalado
senão para o desempenho de um cargo definido.

§4º - A eleição, ordenação e instalação de Presbítero e Diácono se dará na Igreja local. a


ordenação do Ministro se dará no Sínodo Geral.

SECÇÃO 2º - Eleição de oficiais.

Art. 96 – Cabe à assembleia da igreja, quando o respectivo Conselho julgar oportuno,


eleger Presbíteros e Diáconos.

Art. 97 – O Conselho convocará a assembleia da igreja e determinará o número de


oficiais a serem eleitos, podendo sugerir nomes dos que lhe pareçam aptos para os
cargos, e baixará instruções para o bom andamento da eleição, com ordem de decência.

Art. 98 – Só poderão votar e ser votados nas assembleias da igreja local os membros em
plena comunhão, cujos nomes estiverem no rol organizado pelo Conselho, observando o
que estabelece o art. 12, §2º e §3º.

SECÇAO 3º - Ordenação e instalação de Presbíteros e Diáconos

Art. 99 – Tendo sido eleito alguém que aceita o cargo, e, não havendo qualquer
impedimento por parte do Conselho, este designará o lugar, dia e hora da ordenação e
instalação, que serão realizadas perante a igreja.

Art. 100 – Só poderá ser ordenado e instalado que depois de instruído, aceitar
totalmente a doutrina, o governo e a disciplina da Igreja Presbiteriana de Angola,
expressa através da Palavra de Deus e desta Constituição.

SECÇÃO 4º - Candidatura, Estagio e Ordenação para o Sagrado Ministério.

Art. 101 – Quem sentir o chamado para o ministério da palavra de Deus, deverá
apresentar-se ao Presbitério os seguintes atestados:

a- De ser membro da Igreja em plena comunhão.


b- Do Conselho declarando que, no trabalho da Igreja, já demostrou vocação
para o Ministério sagrado.
c- De saúde, testando a sua aptidão para trabalhar.

Art. 102 – Aceite os documentos de que trata o artigo anterior, o Presbitério examinará
a pessoa que aspira ao ministério, quanto aos motivos que o levaram a desejar o
ministério. Se o Presbitério considerar satisfatórias as respostas, passará a ser
considerado candidato ao Sagra Ministério e o Concilio o encaminhará ao Sínodo Geral.

Art. 103 – Quando o Sínodo Geral julgar necessário, poderá retirar a candidatura
referida no artigo anterior, registando em acta as razões do seu acto e notificando o
Presbitério de origem.

Art. 104 – Quando o Sínodo Geral julgar necessário, poderá determinar que o candidato
faça um estágio em seu Presbitério de origem, antes de proceder a sua ordenação,
registando em acta as razões desta decisão.

§ÚNICO – Este estágio terá a duração de um ano, renovável, ate que seja ultrapassado
o motivo que levaram o Concilio a tomar tal decisão.

Art. 105 – Ninguém poderá apresentar-se para a Ordenação sem que tenha completado
um curso de teologia em uma instituição reconhecida pela Igreja Presbiteriana de
Angola, ou sem que tenha feito um programa planeado pelo Sínodo Geral.

§ÚNICO – O Sínodo Geral acompanhará o preparo do candidato por meio de um Tutor


Eclesiástico, nomeado pelo concilio, que deverá ser pastor.

Art. 106 – Concluído seu preparo, o candidato apresentar-se-á ao Sínodo Geral que o
examinará quanto:

a- A sua experiencia religiosa e motivo que o levaram a desejar o Sagrado


Ministério;
b- A opinião sobre as doutrinas básicas defendidas pela Igreja Presbiteriana de
Angola;
c- Ao conhecimento da Constituição da Igreja.
-

§ÚNICO – O Sínodo Geral deverá exigir que o candidato aceite integralmente o


conteúdo da Constituição e da Confissão de Fé apdotada pela Igreja Presbiteriana de
Angola.

Art. 107 – O candidato à ordenação deve ainda apresentar ao Sínodo Geral um sermão
proferido em público, perante os membros do Concilio, no qual ele deverá apresentar
boa doutrina, espiritualmente, piedade e a melhor forma literária possível.

Art. 108 – O exame que trata o art. 105 e a critica ao sermão será feita perante os
membros do concilio somente.

Art. 109 – Julgadas suficientes as provas, passará o Sínodo Geral a ordenar o candidato,
de conformidade com a liturgia da Igreja Presbiteriana de Angola.
Art. 110 – O novo Ministro, por ocasião da cerimónia de sua ordenação, afirmará sua
aceitação das sagradas Escrituras como única regra de Fé e de prática, bem como
prometer obedecer e cumprir com os ensinos da Confissão de Fé Westminster, dos
Catecismos e da constituição adoptados pela Igreja Presbiterianas de Angola. Prometerá
também cumprir com zelo e fidelidade o seu ofício pastoral, manter e promover a paz,
unidade, edificação e pureza da Igreja.

Art. 111 – Cumpridas as determinações do anterior, o Sínodo Geral, ou uma comissão


especialmente constituída para o efeito, passará à cerimónia da ordenação com oração
ao mesmo tempo que se faz a imposição das mãos por todos os Ministros e Presbíteros
da Igreja Presbiteriana de Angola que estiverem presentes na cerimónia.

Art. 112– Apósa recepção do novo Ministro, o Sínodo Geral deverá designar o
Presbitério ao qual estará jurisdicionado.

Art. 113– Todas as determinações previstas nos artigos 101 até 110, excepto o acto da
ordenação, aplicam-se também aos Ministros que vêm de outras Igrejas Evangélicas.

SECÇÃO 5ª – Relação Pastoral.

Art. 114– Na designação de pastores, o Presbitério deverá obedecer ao critério da


convivência da obra evangélica, tanto local, como regional.

Art. 115– A Igreja que deseja convidar para sei pastor, Ministro do mesmo Presbitério,
dirigirá o convite sempre ao seu próprio Presbitério, que é quem tem competência de
resolver o caso.

Art. 116– Quando a Igreja desejar convidar um pastor jurisdicionado por outro
Presbitério, dirigirá o convite sempre ao seu próprio presbitério e este encaminhará o
documento aquele Presbitério que jurisdiciona o pastor convidado, que solucionará o
caso dando ciência ao Concilio interessado.

Art. 117– Quando se tratar de convite o pastor de outra Igreja evangélica, dirigirá o
convite sempre ao seu próprio Presbitério, e se este julgar conveniente o convite,
remeterá o caso ao Sínodo Geral, que é quem tem a competência de resolver o caso.

§ÚNICO – Caso o Sínodo Geral julgue ser do interesse da Igreja formular o convite
previsto neste artigo, deverá observara determinação do artigo 113 desta constituição.

Art. 118– A dissolução das relações de pastor efetivo com a Igreja confiada aos seus
cuidados verificar-se-á:

a. A pedido do pastor, ouvido o conselho da Igreja;


b. A pedido do conselho, ouvido o pastor;
c. Administrativamente, pelo Presbitério que o jurisdiciona, depois de ouvir o
pastor e o conselho.

DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 119– Esta constituição, a Confissão de Fé e os Catecismos Maior e Breve,
adoptados pela Igreja Presbiteriana de Angola, só podem ser emendadas ou
reformuladas por iniciativa do Sínodo Geral.
§ÚNICO – Emendas: são modificações que atingem apenas partes da constituição ou
dos símbolos de Fé, Reforma: é a alteração que modifica o todo ou grande parte desta
constituição.

Art. 120– As emendas de que trata o artigo 119 serão feitas do seguinte modo:
a. Caso algum presbitério apresente uma proposta no plenário do Sínodo
Geral, que mereça um estudo e consideração, será nomeada uma comissão
especial, composta por pessoas que reconhecidamente são conhecedoras da
Constituição da igreja, para redigir o respectivo anteprojeto que terá o prazo
de seis meses após o término da reunião para apresenta-lo ao Secretario
Executivo do Concilio;
b. Recebido o anteprojeto, o Secretario Executivo deverá remete-lo
imediatamente aos presbitérios para que estes o estudem na sua primeira
reunião e manifeste-se a respeito do mesmo;
c. Se dois terços dos Presbitérios se manifestarem favoravelmente as
mudanças propostas, o anteprojeto será submetido ao Sínodo Geral, em sua
primeira reunião ordinária.
d. O Sínodo Geral reunido, ao receber as notificações de aprovação por parte
de dois terços dos presbitérios, elaborará, decretará e promulgará as
emendas.

Art. 121– A reforma de que trata o artigo 119 será feita do seguinte modo:
a. Caso algum Presbitério presente uma proposta no plenário do Sínodo
Geral, que mereça um estudo e consideração, será nomeada uma comissão
especial, composta por pessoas que reconhecidamente são conhecedoras da
Constituição da Igreja,para redigir o respectivo anteprojeto que terá o prazo
de seis meses após o término da reunião para apresenta-lo á Comissão
Executiva do Concilio;
b. Recebido o anteprojeto, a Comissão executiva deverá remete-la
imediatamente aos presbitérios para que estes o estudem na sua primeira
reunião e manifestem-se a respeito do mesmo;
c. Os Presbitérios ao receberem o anteprojeto, deverá estuda-lo e remeter seus
pareceres e propostas á Comissão Executiva do Sínodo Geral;
d. Se três quatros dos Presbitérios se manifestarem favoravelmente a reforma,
o anteprojeto e as propostas dos Presbitérios serão submetidos ao Sínodo
Geral, em sua primeira reunião ordinária;
e. O Sínodo Geral reunido elaborará, decretará e promulgará a reforma, se
tiver sido aprovado pela maioria absoluta dos membros presentes á
reunião;
Art. 122– O Sínodo Geral organizará;
a. Um manual de liturgia, de que possam servir-se as Igrejas Presbiterianas de
Angola;
b. Regimentos Internos para os Concilios e Igrejas;
c. Modelos de actas, estatísticas e relatórios;
d. Instruções a seguir no exame das actas dos Concilios e Comissões
Executivas;
e. §ÚNICO – Todas as reuniões dos Concilios deverão ser realizadas em
conformidade com seus respectivos Regimentos internos e com a presente
Constituiçãoda Igreja.

Art. 123– São nulas de pleno direito quaisquer disposição que, no todo ou em parte,
implica ou expressamente, contrariem ou firam a Constituição da Igreja Presbiteriana de
Angola.

DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art. 124– Esta constituição entrará em vigor a 12 de junho de 1999, data que se
assinalará a primeira reunião ordinária do Sínodo Geral da Igreja Presbiteriana de
Angola.

Art. 125– Dentro do prazo de dois anos, a contar da data em que a presente
Constituição entra em vigor, todas as igrejas que actualmente contam com apenas um
Presbitério em seu Conselho, deverá envidar todos esforços para promover a eleição de
pelo menos mais um Presbítero para que seja cumprido o artigo 67 da presente
Constituição.

§ÚNICO – Nenhuma nova Igreja será organizada eclesiasticamente sem que seja
cumprido o que preceitua o artigo 67 da presente Constituição.

Art. 126– Todas as senhoras que, até a data de entrada em vigor da presente
Constituição, tiverem sido ordenadas ao ofício da Presbítera, permanecerão em suas
funções até ao fim do seu mandato, conforme limitado pelo artigo 47, quando passarão
a disponibilidade.
Art. 127– Até que sejam publicados os Catecismos e a Confissão de Fé, a Igreja
Presbiteriana de Angola adopta os mesmos recebidos, por herança reformada, Igreja
Presbiteriana do Brasil.
E assim, pela autoridade que recebemos, nós temos Jesus Cristo, Senhor nosso e desta
Igreja, mandamos que a Constituição seja divulgada e fielmente cumprida em todas as
Igrejas e Concilios da Igreja Presbiteriana de Angola.

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