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IGREJA EVANGÉLICA DE CONFISSÃO LUTERANA NO BRASIL

COMUNIDADE EVANGÉLICA DE CONFISSÃO LUTERANA EM PANAMBI

REGIMENTO INTERNO

TÍTULO I
DO CULTO EVANGÉLICO
Art. 1º. - O culto evangélico é a principal celebração da Comunidade,
congregando os membros para o louvor e a adoração ao nosso Salvador Jesus
Cristo, com a pregação da Palavra de Deus, lei e evangelho, a oferta, oração e
bênção, conforme Lc 24.33-53, At 2.42-47, 1 Co 16.2, Hb 10.25.
§ 1º. - Os cultos na Comunidade, a pregação e os ofícios são dirigidos por um(a)
Ministro(a) ordenado da IECLB, eleito pelo Presbitério, podendo este incumbir,
com o apoio do Presbitério, outras pessoas com a direção parcial ou total do
culto.
§ 2º. - Em caso de ausência ou vacância de Ministro(a), caberá ao Presbitério,
temporariamente, prover a assistência espiritual da Comunidade, os cultos,
ofícios e todas as demais atividades.
TÍTULO II
DA CEIA DO SENHOR
Art. 2º. - A Ceia do Senhor é a comunhão dos irmãos em Cristo, que morreu na
cruz para o perdão dos nossos pecados, mas ressuscitou para nos trazer vida
nova, e hoje Cristo está espiritualmente presente na comunhão da sua igreja,
com os elementos, conforme o evangelho de Mt 26.26-29.
§ 1º. – Na celebração da Ceia do Senhor em culto, servimos em comunhão: o
pão ou hóstia, e o suco de uva, no cálice ou em copinhos, aos irmãos, após a
oração de confissão pessoal, e as palavras da instituição, conforme 1 Co 11.23-
34, proferidas pelo(a) Ministro(a) oficiante.
§ 2º. - Podem participar da Ceia do Senhor no culto os cristãos batizados, mesmo
que não sejam membros da Comunidade, inclusive as crianças batizadas, que
participam do culto infantil, ou trazidas pelos pais.
TÍTULO III
DO BATISMO
Art. 3º. - O batismo, infantil ou de adulto, é um sinal visível da graça de Deus,
para a salvação dos que creem em Jesus Cristo, conforme os evangelhos de Mt
28.18-20 e Mc 16.15s.
§ 1º. - O batismo, ministrado com água, em nome do trino Deus, mediante
palavra e oração, se realiza no culto dominical, precedido de diálogo pré-batismal
com o(a) Ministro(a), preparando para o ato.
§ 2º. - Os batismos serão realizados no segundo domingo do mês, salvo
exceções combinadas pessoalmente com o(a) Ministro(a).
§ 3º. - Para poder requerer o batismo infantil, os pais devem ser membros da
Comunidade e estar em situação regular com suas contribuições.
§ 4º. - Documentos necessários a serem entregues na secretaria, antes da
realização do batismo: certidão de nascimento, certidão de casamento dos pais
e relação de padrinhos.
§ 5º. – Podem ser padrinhos de batismo somente os cristãos batizados, que
professam sua fé, e estão vinculados a uma igreja cristã. Desejável que metade
dos padrinhos sejam vinculados a IECLB.
§ 6º. – Antes do batismo, será realizada palestra para pais e padrinhos, cuja
participação é obrigatória.
§ 7º. – No batismo de membro adulto e profissão de fé, não é obrigatória a
presença dos pais ou padrinhos.
§ 8º. – Membros de outras Comunidades da IECLB que requerem o batismo,
precisam apresentar declaração escrita da sua Comunidade de origem.
TÍTULO IV
DO ENSINO CONFIRMATÓRIO E CONFIRMAÇÃO
Art.4º. - O batismo infantil requer o posterior ensino no evangelho, para que o
jovem possa conhecer, crer e receber a Jesus Cristo como seu Salvador e
Senhor, conforme Mt 28.19s, Mc 16.15s, Jo 1.12; sendo o ensino dos filhos, em
primeiro lugar responsabilidade dos pais. Como Comunidade, lhes oferecemos
apoio, através do ministério infantil e do ensino confirmatório.
§ 1º. - O ensino confirmatório é ministrado para filhos de membros da
Comunidade, a partir dos 12 anos de idade, completados no decorrer do ano, e
tem como propósitos: instruir os jovens na Bíblia e na doutrina da IECLB,
evangelizar, discipular, integrar os jovens na sua Comunidade, e prepará-los
para a sua confirmação na fé em Jesus Cristo.
§ 2º. – A inscrição ao ensino confirmatório requer cópia da certidão de batismo
ou da certidão de nascimento, e a regularidade dos pais ou responsáveis com
suas contribuições como membros.
§ 3º. – O ensino confirmatório tem a duração de dois anos, nos quais estão
previstos a participação em aulas, cultos, programas de adolescentes, retiros e
demais atividades previstas.
§ 4º. – O culto de confirmação dos jovens que estão aprovados será realizado
por Ministro(a) ordenado da IECLB, sendo os detalhes definidos em reunião
anterior com os pais e confirmandos.
§ 5º. – Os jovens confirmados estarão aptos a servir como padrinhos e
madrinhas de batismo, testemunhas cristãs na bênção matrimonial e são
convidados a contribuir para a Comunidade.
TÍTULO V
DA BÊNÇÃO MATRIMONIAL
Art. 5º. – Como Comunidade Evangélica, que busca promover a vivência cristã
no matrimônio e na família, consideramos o casamento, conforme Gn 1.27-28,
Mt 19.1-11, Rm 7.2-3, a sagrada união entre homem e mulher, sob a bênção de
Deus.
§ 1º. – A bênção matrimonial, com efeito civil, será ministrada a casais, batizados
em nome do Trino Deus, que estejam legalmente aptos, perante Ministro(a) da
IECLB e testemunhas, em cerimônia pública ou privada.
§ 2º. – Antes de marcar a data e o local da bênção matrimonial, o casal deverá
ter um diálogo com o(a) Ministro(a) responsável, para os procedimentos
necessários:
a) Trazer comprovante do cartório de inscrição ao casamento civil, ou
documento de união estável para receber a “benção para vida em
comum”;
b) Trazer relação das testemunhas do casamento religioso (com
declaração da Comunidade de onde são membros).
§ 3º. – No culto anterior à bênção matrimonial, o casal nubente será apresentado
à Comunidade, bem como será inscrito, acolhido e orientado como novos
membros.
§ 4º. – Membros viúvos ou divorciados legalmente podem receber nova bênção
matrimonial, perante Ministro(a) da IECLB e testemunhas, em cerimônia pública
ou privada.
TÍTULO VI
DO SEPULTAMENTO ECLESIÁSTICO
Art. 6º. – Membros da Comunidade que vierem a falecer serão sepultados por
Ministro(a) da IECLB, conforme o manual de ofícios, com o consolo do
evangelho, conforme Jo 11.1-45 e 1 Ts 4.13-18.
§ 1º. – A notícia do óbito e solicitação de sepultamento deve ser diretamente
encaminhada por um familiar à secretaria da Comunidade, e ao Ministro(a) da
IECLB responsável, com quem será combinado sobre o horário e local da
cerimônia.
§ 2º. – Em um culto posterior ao sepultamento, será lida a nota de falecimento
do membro à Comunidade, junto com oração ‘in memoriam’, para apoio à família
enlutada.
§ 3º. – Membros falecidos de outras Comunidades da IECLB e suas famílias, em
caso de solicitação da sua Comunidade de origem, receberão assistência de
Ministro(a) da nossa Comunidade.
§ 4º. – O sepultamento eclesiástico de pessoas que não são membros da nossa
Comunidade só será realizado com a concordância do(a) Ministro(a) e Diretoria.
TÍTULO VII
DAS ADMISSÕES DE MEMBROS, CONTRIBUIÇÕES E DESLIGAMENTOS
Art. 7º. – A admissão de novos membros na Comunidade segue os seguintes
itens:
1. Preencher a ficha cadastral junto à secretaria. Quando for membro de outra
comunidade, deverá trazer a transferência (membros da IECLB); não sendo
membro de outra comunidade, deverá realizar a profissão de fé (para não
membros da IECLB).
2. A ficha cadastral deve ser apresentada ao Presbitério para aprovação.
3. Ter um momento de diálogo com o(a) Ministro(a), trazendo a ficha cadastral
já preenchida;
4. Começar a participar nos cultos e programações da Comunidade;
5. Os novos membros serão convidados para apresentação no culto, ficando a
critério do novo membro ser apresentado.
6. A ativação no cadastro da Comunidade, sendo que após esse processo será
considerado membro, com plenos direitos e deveres.
7. A lista dos novos membros deverá ser apresentada em Assembleia da
Comunidade para conhecimento.
§ 1º. – Todo membro adulto, com renda própria, deve ser orientado a contribuir
financeiramente para a manutenção do ministério na sua Comunidade local,
conforme 1 Co 16.2 e 2 Co 9.7.
§ 2º. – O dízimo é a forma bíblica de contribuição que tem promessa de bênção
do Senhor para os fiéis dizimistas, conforme a Bíblia nos diz, em Ml 3.10.
§ 3º. – Nos cultos, as ofertas são depositadas no gazofilácio, sendo destinadas
conforme o plano de ofertas da IECLB, ou definidas em Presbitério.
§ 4º. – Caso um membro deixe de contribuir por um período de 3 (três) anos
consecutivos, sem qualquer justificativa, seu nome passa para a relação dos
inativos, cessando seus direitos, mas o membro poderá ser reativado no
cadastro, após realizado o acerto das pendências financeiras, e voltar a
contribuir financeiramente na Comunidade.
§ 5º. – O membro será desligado da Comunidade em caso de falecimento,
transferência, filiação a outra igreja ou seita, por sua solicitação própria, ou por
causa de infrações graves cometidas, devidamente julgadas, conforme o
Ordenamento Jurídico-Doutrinário da IECLB.
TÍTULO VIII
DO MINISTÉRIO E ADMINISTRAÇÃO NA COMUNIDADE
Art. 8º. – A orientação teológica dos cultos, setores de trabalho e formação cristã
na Comunidade está sob a responsabilidade de um(a) Ministro(a) ordenado(a)
da IECLB, e a administração da Comunidade está sob a responsabilidade da
Diretoria, Presbitério e Assembleia, dirigidos pelo presidente da Comunidade,
conforme o estatuto da Comunidade, na visão ministerial de At 6.1-7, Ef 4.7-12,
Tt 1.5-9.
§ 1º. – As responsabilidades mútuas de Ministro(a) e Comunidade estão
descritas no termo de atividade ministerial, em comum acordo assinado, com
cópias para o Sínodo, conforme o EMO (Estatuto do Ministério Ordenado).
§ 2º. – Sem prejuízo do descanso semanal e férias, nos meses de 5 (cinco)
domingos, o(a) Ministro(a) tem direito a um dia de folga extra a ser agendado
com demais Ministro(as) e Diretoria.
§ 3º. – A Comunidade dispõe de uma secretaria para atendimento durante a
semana.
§ 4º. – Periodicamente, na reunião do Presbitério, a tesouraria apresenta
prestação de contas, até o mês anterior.
§ 5º. – Na gestão administrativa, a secretaria pode aprovar orçamentos no total
de até 50 UPMs (Unidade Padrão Monetária da IECLB), a Diretoria pode aprovar
orçamentos no total até 1000 UPMs, e o Presbitério pode aprovar orçamentos
de, no total, até 4.000 UPMs, valores superiores necessitam aprovação da
Assembleia da Comunidade.
§ 6º. – Anualmente, no mês de março, na assembleia extraordinária, será
apresentado a prestação de contas do ano anterior com o parecer do conselho
fiscal e relatório de atividades do(as) Ministro(as). Os representantes dos setores
de trabalho na Comunidade, deverão entregar o relatório de atividades no dia da
assembleia extraordinária e ficarão à disposição na secretaria da Comunidade
para consulta.
§ 7º. – A movimentação financeira da Comunidade conta com a assessoria
técnica de um escritório de contabilidade, para a sua correta execução legal, e é
examinada pelo conselho fiscal, no mínimo a cada trimestre.
§ 8º. – A Comunidade deve manter, sob a responsabilidade da tesouraria, fundos
de reserva conforme abaixo definido:
 Fundo de troca dos automóveis: de até 10.000 UPMs;
 Fundo de patrimônio: de até 10.000 UPMs;
 Fundo de provisão trabalhista: de acordo com a provisão contábil de
verbas rescisórias trabalhistas;
 Fundo de reserva custo-fixo: de 30.000 UPMs a 50.000 UPMs;
Como a Comunidade não tem finalidade de lucro, quando houver valores
superiores aos acima definidos, o excedente pode ser aplicado nos objetivos do
seu ministério.
TÍTULO IX
DA MANUTENÇÃO PATRIMONIAL
Art.9º. – O patrimônio da Comunidade, constituído de bens móveis e imóveis
adquiridos em seu nome, é mantido pelas contribuições, dízimos e ofertas de
seus membros, e está sob a responsabilidade do Presbitério, que deve zelar pela
sua constante manutenção e melhorias.
§ 1º. – O templo da Comunidade, em caso de reformas e melhorias, deve manter
suas características estéticas originais, sendo que qualquer alteração maior
precisa ser aprovada em Assembleia.
§ 2º. – As casas pastorais são para moradia dos(a) Ministros(a) da Comunidade
e sua família, sendo vedado o uso para finalidades alheias ou pessoas estranhas
à família pastoral.
§ 3º. – Os veículos da Comunidade servem para o trabalho ministerial da igreja,
sendo que o uso para outras finalidades, requer aprovação do Presbitério.
§ 4º. – Os veículos da Comunidade receberão manutenção regular em oficina
autorizada, cobertura de seguro total, e para evitar excessiva depreciação no
mercado, é recomendável que os veículos sejam trocados por modelo mais
novo, em períodos não maiores do que cinco a sete anos de uso em serviço.
§ 5º. – O eventual aluguel das dependências da Comunidade, depende de
aprovação da Diretoria, conforme a disponibilidade do espaço na data
pretendida, conforme critérios e valores definidos pelo Presbitério.
§ 6º. – O membro que aluga o espaço e recebe as chaves, fica responsável pelo
imóvel durante o período em que o estiver usando, no abrir e fechar as portas,
ligar e desligar as luzes, etc.
§ 7º. – No caso de aluguel para não membros da Comunidade, serão designados
membros da Comunidade como responsáveis durante o período de uso.
§ 8º. – O locatário é responsável de entregar o espaço alugado em ordem, e nas
mesmas condições em que recebeu, sendo que eventuais danos causados ao
patrimônio da Comunidade durante a locação devem ser ressarcidos pelo
locatário responsável.
§ 9º. – Os reparos ou serviços de manutenção no patrimônio da Comunidade
estão sob a responsabilidade dos eleitos para essa função, sendo os gastos em
manutenção efetuados conforme o Art.8 §5º. do regimento, ou em caso de
urgência nos reparos, com a autorização do presidente.
TÍTULO X
DAS ELEIÇÕES
Art.10 – Zelando pelo cumprimento do estatuto da Comunidade, Art. 24º, cabe
à Diretoria em exercício juntamente com o(as) Ministro(as), a indicação e convite
ao(s) membro(s) considerado(s) aptos e qualificados para concorrer ao cargo de
futuro presidente da Comunidade.
§ 1º. – A definição dos nomes sugeridos ocorre até dia 15 de outubro.
§ 2º. – O presidente e os(a) Ministros(a) farão o convite ao(s) candidatos(a)
indicados(a), e sendo aceita a indicação, os(a) candidatos(a) formarão a
nominata da futura Diretoria e conselho fiscal.
§ 3º. – Os Setores de trabalho ativos na Comunidade, indicam os seus
representantes para o Presbitério, em diálogo com o(a) Ministro(a)
coordenador(a).
§ 4º. – Os indicados à Diretoria e Setores de trabalho representados no
Presbitério, com exceção do(as) Ministro(as), são eleitos pela Assembleia, para
um período de dois anos, não podendo haver acumulação de cargos eletivos na
mesma pessoa, nem mais de uma reeleição para o mesmo cargo no Presbitério,
conforme o estatuto da Comunidade.
§ 5º. – O representante da Comunidade no Conselho Sinodal integra o
Presbitério, com mandato de quatro anos, com direito a uma reeleição, conforme
o estatuto do Sínodo.
§ 6º. – São elegíveis ao Presbitério os membros inscritos há pelo menos dois
anos na Comunidade, com participação nos cultos e contribuição regular na
Comunidade.
§ 7º. – A(s) chapa(s) candidata(s) deve(m) ser encaminhada(s), por escrito, à
apreciação do conselho fiscal até dia 20 de outubro, para verificar a elegibilidade
dos candidatos conforme o estatuto e regimento da Comunidade, e então
publicá-la(s) no mural da Comunidade, e apresentá-la(s) durante a Assembleia
de eleições, no mês de dezembro.
§ 8º. – O processo de votação e apuração dos votos serão conduzidos pelo
conselho fiscal, durante a Assembleia de eleições, em dezembro.
§ 9º. – O Presbitério eleito será apresentado e investido por um(a) Ministro(a) da
Comunidade em culto posterior à eleição, assumindo as funções de seu mandato
no início do ano civil seguinte.
§ 10º. – Entre a eleição e o início do novo mandato, nesse período de transição,
os antigos e novos integrantes do Presbitério se reunirão para repassar
informações, chaves e elementos pertinentes à transmissão dos seus cargos e
responsabilidades.
TÍTULO XI
DO CONSELHO FISCAL
Art.11 - Cabe ao conselho fiscal, composto por três membros titulares e três
membros suplentes, fiscalizar a administração da Comunidade, segundo as
normas regimentais da Comunidade, da IECLB e do país.
§ 1º. - O conselho fiscal se reunirá com a tesouraria em datas previamente
agendadas, para fiscalização do trimestre anterior, emitindo, ao final de cada ano
fiscal, o seu parecer à Assembleia Geral, de prestação de contas à Comunidade.
§ 2º. - Em caso de impedimento ou vacância de membros titulares, os suplentes
assumem seu lugar.
TÍTULO XII
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art.12 – Caberá ao Presbitério a aprovação dos nomes das pessoas indicadas
pela Comunidade, para integrar o quadro de associados do Colégio Evangélico
Panambi (CEP), como representantes da Comunidade.
Art.13 – Os casos não previstos ou omissos neste regimento, serão levados a
análise da Diretoria da Comunidade, e se necessário, ao Presbitério.
Art.14 - O presente regimento interno foi aprovado em Assembleia Geral
Extraordinária da Comunidade no dia 17 de março de 2020.

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