Você está na página 1de 5

A escolas do pensmento Administrativo (continuação)

Teoria de sistemas

Origens

Na década de 1950, Bertalanfy elaborou a Toeria Geral de Sistemas, cujo modelos e


princípios gerais se mostram aplicáveis a todas as ciencias. Suas obras (artigos e livros)
a respeito se iniciaram em 1950 e forma publicados até 1968. Desde então, sua teoria
tem sido largamente utilizada. Para a Teoria de Administração, de modo particular, a
teoria de Bertalanfy tem se mostrado de grande utilidade.

Contribuições

Para este autor a divisão arbitrária das ciências (Biologhia, Física, Química,
Psicologia, ..)em nichos estanques, porque a natureza não está dividade nessas partes. A
abordagem sistêmica enetende que não se pode compreender o todo examinando as
partes, isoladamente. Os sistemas só são compreendidos quando são estudados no todo,
verificando o funcionamento e interdependência das partes.

São três as premissas nas quais se fundamenta esta teoria:

 Os sistemas existem dentro de sistemas – daí o conceitosde supersistemas,


sistemas e subsistemas. O foco do observador determina o nível do sistema
observado. Oq ue para um é super- sistema, para o outro é sistema e assim por
diante. Por exemplo: o corpo humano é um super sistema, do qual o aparaelho
cardiovascular é um sistema e o coração um subsistema; mas o coração pode
ser visto como um super sistema do qual os ventrículos são sistemas.
 Os sistemas são abertos e estão em permanente intercâmbio com outros
sistemas;
 As funções de um sistema dependem de sua estrutura, significando que os
elementos da estrutura de um sistema lhe dão condições para actuar.

A Teoria de Sistemas, como já dito, trouxe uma inestimável contribuição para a ciência
de gestão, principalmente caracterizando as organizações como sistemas abertos,
compostos por subsistemas e em permanente interação com os outros sistemas do
ambiente, referenciado como super-sistema.
Os sistemas sáo conjuntos de partes que têm funções individuais específicas, mas que se
interdependem na acção comum. Na verdade, as relações entre componentes de um
sistema também fazem parte dele. Sendo assim, todo sistema tem proposito e é
dotado da caracterísctica da totalidade, pela qual se compreende que uma
alteração em uma das suas partes certamente resultará em alterçãoes em outros
componentes.

A classificação dos sistemas pode ser feita quanto à constituição (concretos ou físicos
vesrus abstractos ou conceituais), quanto a anatureza (fechados versus abertos). Pela
teoria, não há sistemas rigorosamente fechados, isto é, que não tenham intercâmbio com
o seu ambiente.

O modelo geral de sistemas é representado pela figara a seguir:

AMBIENTE

ENTRADAS
Informações SAÍDAS
Energia Tranformação Informações
Recuros ou tra Energia
Materiais Processamento Recursos
Materiais
ma
Retroação/feedback

Ressaltam na figura acima os seguintes elementos:


 Ambiente – entorno dpo sistema, de onde provêem as entradas e a que se
destinam as saídas;
 Entradas – são todos os ingressos de elementos que venham a suprir o sistema
dos recursos necessários para o seu funcionamento. Todas as entradas provêem
do ambiente;
 Tranfromação eou processamento – onde as entradas são transformadas em
resultados (saídas). Pode se dizer que é o sistema propriamente dito;
 Saídas – resulitados da transformação das entradas. Destinam-se ao ambiente;
 Retroação (feedback) – é o processo pelo qual se realimenta e se aperfeiçoa.
Todo o sistema tende a morte, pelo próprio desgaste de seus elementos. Utiliza-se, para
significar essa tendência, um conceito da termodinâmica: Entropia. Os sistemas abertos
procuram manter-se em funcionamento e equilíbrio. Utiulizam para isso o sistema de
retroação, para recompor suas energias, sua organização e sua integração.
Com sistemas abertos, as organizações apresentam as mesmas características e os
mesmos elementos comentados. A concepção gráfica de uma organização como sistema
aberto está representada na figura abaixo:
AMBIENTE

ENTRADAS
Rec. Financeiros SAÍDAS
Rec. humanos Bens
Rec. Materiais tra
ORGANIZAÇÃO Serviços
Informações Informações
Tecnologia Resíduos (-)

ma Retroação/feedback

Também como sistemas abertos, as organizações tem as seguintes características:


 Tem comportamentos probabilísticos e não determinísticos;
 São constituídas de partes menores (sub-sistemas) e fazem parte de uma
sociedade maior (super-sistemas);
 Suas partes (sub-sistemas) são interdependentes;
 Conciliam a tendência de se manter estático (homeostia) com a necessidade de
se adaptar;
 Tem fronteiras que delimitam acção e poder em sí e seus ambientes;
 Tem capacidade de modificar a sí próprias (morfogênese), diferentemente dos
sistemas macânicos;
Teoria de contigência
Origens
Em 1958, Joan Woodward pesquisou a correlação entre a utilização dos princípios de
Administração e os resultados obtidos pelas empresas. Burns e Stalker, em 1961,
estudaram a relação entre as práticas administrativas e o ambiente externo. Chandler
pesquisou o relacionamento entre mudanças estruturais e as estratégias em 1962.
Mas foi a pesquisa de Lawrence e Lorsch realizada em 1972, sobre a organização e o
ambiente que serviu de marco para o surgimento da Teoria da Contigência. Cabendo
registar que denominação dessa Teoria nasceu das conclusões daquela pesquisa.
Contribuições
A pesquisa de Joan Woodward procurava identifcar se havia uma correlação entre a
utilização dos princípios da Administração propostas pelas teorias, e o resultado dos
negócios. A pesquisa envolveu 100 empresas de vários ramos de actividade, que foram
classificadas em três grupos de tecnologia e produção:
1. Produção unitária ou oficina
 Tecnologia: habilidade manual ou operação de ferramentas, artesanato. Pouca
padronização e pouca automatização. Mão-de-obra intensiva e não
especializada;
 Exemplo: produção de navios, motores de grande porte, aviões comerciais e
locomotivas;
 Resultado: produção em unidades, pouca previsibilidade dos resultados e
incerteza quanto a sequência das operações.
2. Produção em Massa:´
 Tecnologia: máquinas agrupadas em baterias do mesmo tipo (secções ou
departamentos). Mão-de-obra intensiva e barata, utilizada com regularidade.
 Exemplo: empresas montadoras de automóveis;
 Reultado: produção em lotes e em quantidades regular conforme a dado lote.
Razoável previsibilidade dos resultados. Certeza quanto a sequeência das
operações.
3. Produção contínua
 Tecnologia: processamento contínuo por meio de máquinas especializadas e
padronizadas, dispostas linearmente. Padrponização e automação. Tecnologia
intensiva, pessoal esescializado.
 Exemplo: produção nas refinarias de petroleo, produção química, siderúrgicas.
 Resultado: produção contínua e em grande quantidade. Forte previsibilidade
dos resultados. Certeza absoluta quanto à sequencia das operações.
A pesqusadora concluiu que a tecnologia adoptada pela empresa determina a sua
estrutura e o comportamento organizacional.
Os sociólogos Burns e Stalker, verificando a relação entre práticas administrativas e o
ambiente externo de vinte indústrias inglesas, foicaram impressionados com os
diferentes procedimentos administrativos encontrados nessas empresas. Então, as
classificaram em dois grupos: Mecanísticas e Orgânicas.
As empresas mecanísticas apresentavem estrutura burrocrátic; cargos ocupados por
especialistas com atribuições claramente definidas; centralização das decisões na cúpula
da empresa; hierarquia r´ligida baseada no comando; sistemas simples de controle: a
informação ascendente sobe através de uma sucessão de filtros e as decisões descem
através de uma sucessão de amplificadores; predomínio da interção vertical entre
superior e subordinado; amplitude de controle administrativo mais estreita; ênfase nas
regras e procedimentos formais; ênfase nos princípios universais da Teoria Clássica.
As empresas orgânicas tinham como características: estruturas organizacionais
flexiveis com pouca divisão de trabalho; cargos continuamente redefinidos através da
interação com outros participantes da tarefa; descentralização das decisões, delegadas
aos níveis inferiores; tarefas executadas através do conhecimento que as pessoas tem da
empresa como um todo; hierarquia flexível, com predomínio da interação lateral sobre a
vertical; amplitude de controle administrativo mais ampla; maior confiabilidade nas
comunicaçãoes informais; ênfase nos princípios de relacionamento humano da Teoria
das Relações Humanas;
A conclusão de Burns e Stalker é que é o ambiente que determina a estrutura e o
funcionamento das porganizações, sendo a forma mecanística de mais apropriada para
condições ambientais estáveis e a forma orgânica mais adequada a ambiente onde
predominam as mudanças e inovações.
Pela sua formação de historiador, o interesse de Alfred Chandler foi investigar,
historicamente, as mudanças estruturais de grande organizações relacionando-as com a
estratégia do negócios. Para isso, estudou quatro grandes empresas Americanas
(DuPont, General Motors; Standard Oil Co e Sears Roebuck & Co.), examinando
comparativamente corporações e registando como suas estruturas foram sendo
continuamente adaptadas e ajustadas às suas estratégias.
O pesquisador concluiu que a estrutura organizacional foi sendo gradativamente
determianada pela estratégia mercadológica de cada empresa. Significa dizer que as
formas organizacionais odoptadas pelas empresas foram deterninadas pelos palnos
globais de alocação de recursos para atender as demandas do ambiente.
Preocupados com as características que as empresas devem ter para enfrentar com
eficiência as diferentes condições externas, tecnológicas e de mercado, Lawrence e
Lorsch efectiuaram uma pesquisa com dez empresas de três sectores industriais
(plásticos, alimentos empacoitados e recepientes/ containers). Os autores concluíram
que que os problemas organizacionais básicos são a diferenciação e integração,
definidos como swe segue.
Diferenciação: é a divisão da organização em sub-sistemas ou departamentos cada qual
desempenhando uma tarefa especializada para o contexto ambiental também
especializado. Cada unidade reage unicamente àquela parte do ambiente que é relevante
para a sua própria tarefa especializada. Se os ambientes específicos diferem quanto as
demandas feitas, surgirão diferenciações na estrutura e abordagem que as unidades
empregam.
Integração: é processo oposto, gerado por pressões vindas do ambiente geral da
organização, no sentido de que haja unidade de esforços e de coordeção entre as várias
unidades. Lidar com necessidades específicas dos ambientes externosleva as
organizações s segmentarem em unidades (produçã, vendas, etc). Cada unidade se
relaciona com um segmento do ambiente. Essa especialização determina a
diferenciação, mas fragmenta a organização, que precisa fazer um esforço convergente e
inificado para atingir objectivos globais. Em consequencia, ocorre também um proceso
de integração.

Você também pode gostar