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Instituto Politécnico de Viseu Escola Superior de Tecnologia e Gestão

Álgebra
Curso: Engenharia Informática Ano: 1 Semestre: 1 Ano Letivo: 2020/2021

Ficha de Exercı́cios no . 1 - Sobre números complexos

Sobre números complexos.


• “Chave de entrada nos números complexos”: i2 = −1
• Representações de um número complexo:
− Algébrica: x + iy com x, y ∈ IR
− Trigonométrica: r(cos θ + i sin θ) com r ∈ IR+ e θ ∈ IR
− Exponencial: reiθ com r ∈ IR+ e θ ∈ IR
• Relação entre as representações algébrica e exponencial (ou trigonométrica):
x = r cos θ, y = r sin θ, r2 = x2 + y 2

Exemplos:√ √ π
1 + i = 2cis π4 = 2 ei 4
1 = 1cis 0 = ei0
π
i = 1cis π2 = ei 2
√ √ π
3 + i = 2cis π6 = 2 2 ei 6


• Raı́zes de ı́ndice n de z = r eiθ : zk = r exp i θ+2kπ

n
n , k = 0, 1, . . . , n − 1

• Funções seno e cosseno para números complexos:

eiz + e−iz eiz − e−iz


cos z = sin z =
2 2i

1. Determine a e b de modo que (a − 2bi)(3 + i) = 5.


2. Expresse na forma a + bi:
a) e2+i ; b) e3−i .

3. Reduza à forma reiθ cada um dos números complexos abaixo e represente-os geometricamente:
√ √ √
a) 1 + i b) −2(1 − i) c) 3 − 3i d) −1 − i/ 3 e) −1 + i 3 f) -3
4. Represente na forma algébrica e no plano complexo:
π π

(a) 2cis( π2 ); (b) 3 ei 3 ; (c) 2cis(− π4 ); (d) 2 e−i 6 ; (e) 3cis( 43 π); (f) 2
3
+ 2i + i e5πi/6

1
5. Determine o conjugado da soma de 2 − 3i com cis(π/3).

6. Apresente as soluções das seguintes equações em C na forma algébrica:


(a) (1 + i)z − 2 − 3i = 0 (b) z 2 + z + 1 = 0 (c) z 2 + 8ei2π = 0 (d) z 3 + 8 = 0

7. Determine o produto de eiπ/2 por e−iπ/6 na forma algébrica.

−i
8. Determine i( √i2 ) − √
2
na forma exponencial.

9. Determine a representação algébrica do número complexo 2 eiπ/3 − 3 e−iπ/6 · eiπ/6 .

10. Mostre que se verificam as seguintes igualdades para quaisquer números z, w ∈ C:

(a) sin2 z + cos2 z = 1


(b) sin(z + w) = sin z cos w + cos z sin w
(c) cos(z + w) = cos z cos w − sin z sin w

11. Estableça as fórmulas de Euler,


eiθ +e−iθ eiθ −e−iθ
(a) cos θ = 2 e (b) sin θ = 2i ,
onde θ ∈ IR. Ou seja, mostre que as definições de sin z e cos z para números complexos z são
efetivamente uma extensão das correspondentes definições para números reais.

Soluções da Ficha de Exercı́cios no . 1 - Sobre números complexos

3 1
1. a= 2 ; b= 4
2. a) e2 cos 1 + ie2 sin 1
√ √ √√
3. a) 2eiπ/4 b) 2 2ei3π/4 c) 2 3e−iπ/3
d) (2/ 3)ei7π/6 f) 3eiπ
√ √ √
4.a) z = 0 + 2i b) z = 32 + 3 2 3√i c) z = √2 − 2i √

d) z = 3 − i e) z = − 32 − 3 2 3 i f ) z = 3−1
2 + i 4−2 3

5 3
5. 2 + (3 − 2 )i
5 1

3

3
√ √ √ √
6. (a) 2 + 2 i (b) − 12 − 2 i e − 12 + 2 i (c) −2 2 i e 2 2 i (d) −2, 1 + 3 i e 1 − 3 i.

1 3
7. 2 + 2 i

8. ei3π/4

9. −2 + 3i

2
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Álgebra
Curso: Engenharia Informática Ano: 1 Semestre: 1 Ano Letivo: 2020/2021

Ficha de Exercı́cios no . 2 - Sistemas de equações lineares. Eliminação de Gauss

1. Para cada um dos seguintes sistemas de equações lineares



  x+y−z =1 
x − 2y = 1 3x + y − z = 1
(S1 ) (S2 ) −x − y + z = −1 (S3 )
2x − 4y = 2 −6x − 2y + 2z = 0
2x + 2y − 2z = 2

(a) Apenas por observação do sistema (sem fazer eliminação de Gauss), indique se o
sistema é ou não possı́vel e, em caso afirmativo, indique a(s) solução(ões).
(b) Escreva a matriz ampliada do sistema, faça a sua eliminanção de Gauss e indique a
sua caracterı́stica bem como a da matriz dos coeficientes.
(c) Comente a relação entre os resultados das alı́neas anteriores.

2. Resolva e classifique os seguintes sistemas de variáveis reais, usando o método de eli-


minação.
Registe os pivots utilizados, as variáveis básicas e as variáveis livres.
 
 2x1 − x2 + 3x3 = 8  −x2 + x1 + 4x4 − 3x3 = 1
(a) −3x1 + 2x2 + x3 = −7 (b) 1 + 2x4 + x1 + x2 + x3 = 0
−2x1 + x2 + 2x3 = −3 x4 − x2 − 2x3 = 1
 



 p + 3r − 2q − 4s + 2t = −2
 p + 2q − r − t = −3


(c) 2r + p − q − 3s = 10
q − 2t − r + s = −5




2p + 3q − r + s + 4t = 1

3. Indique, se possı́vel, três soluções de cada um dos seguintes sistemas:


 
 x1 − x2 + x3 − x4 = 0  −α + 3θ + 2β + γ = 1
(a) −2x1 + 2x2 − 3x3 + 3x4 = 0 (b) −θ + 2α − 3β + 2γ = 7
x3 − x4 = 0 α − 5β + 2θ − γ = −4
 

4. Classifique cada um dos seguintes sistemas de três equações a três incógnitas:



 −α + β + θ = 2

 −x1 − x3 = −x2

8θ + 2α + 2β = 16

(a) (b) 2x1 + x3 = 0
α+θ =3
−3x2 − 3x1 = 0

 
−2β − α = −13


 x1 + x2 + x3 = 0
(c) x1 + 2x2 + 3x3 = 0
3x1 + 5x2 + 7x3 = 1

1
5. Resolva os seguintes sistemas:

3x + 6y = 0 
 3x + 2y − 8 = 5z


12x + 24y = 0

(a) 3 (b) 2x − 2z + 4 = 4y
2 x + 3y = 0
x + 4 − 2y − 3z = 0

 
 3 3
4x + 2y = 0

6. Resolva e classifique os seguintes sistemas de variáveis complexas, usando o método de


eliminação.
Registe os pivots utilizados, as variáveis básicas e as variáveis livres.
 
iz + (1 + i)w = 3 + i −z1 + 2z2 = 1
(a) (b)
(1 − i)z − (6 − i)w = 4 2z1 − 4z2 = −2

 z1 + iz2 + (1 − i)z3 = 1
(c) (1 − i)z1 + 2z3 = i
iz1 + iz2 − (1 + i)z3 = i

7. Apresente um exemplo de um sistema de equações que seja impossı́vel e outro que seja
possı́vel e indeterminado. Explique a(s) estratégia(s) a que recorreu.

8. Um sistema tem a seguinte matriz ampliada:


 
0 2 0 −1 | 1

 0 3 | 

 1 | 
|

Complete a matriz, caso seja possı́vel, de forma que o sistema seja:


(a) impossı́vel;
(b) possı́vel determinado;
(c) possı́vel de grau de indeterminação 1;
(d) possı́vel de grau de indeterminação 2;
(e) possı́vel de grau de indeterminação 3;
(f) possı́vel de grau de indeterminação 4.

9. Num restaurante existem mesas de 3, 4 e 6 cadeiras, num total de 16 mesas. Trinta e seis
pessoas ocupam todos os lugares nas mesas de 3 e 4 cadeiras. Sabendo que o restaurante
tem, no máximo, 72 lugares, quantas mesas de cada tipo (3, 4 e 6) existem?

10. Determine os valores de α para os quais o sistema

αx + y = 1
x + αy = 1

(i) não tem solução; (ii) tem uma solução; (iii) tem uma infinidade de soluções.

2
11. Discuta, segundo os valores dos parâmetros reais β e k, os sistemas

(a) x1 + x2 + x3 = k + 1 (b) x1 + x2 + (1 − β)x3 = β + 1


x1 + kx2 + x3 = 1 (1 + β)x1 − x2 + 2x3 = 0
kx1 + x2 = k + 2k 2 2x1 − βx2 + 3x3 = β + 2

(c) βx1 + x2 + x3 − x4 = 0 (d) x + y + 3z = 1


x1 + βx2 + x3 − βx4 = 0 x + ky + z = 1
x1 + x2 + βx3 + β 2 x4 = 0 −x − y + kz = k
12. Discuta, segundo os valores do parâmetro complexo β, os sistemas

(a) βx1 + x2 + x3 − x4 = 0 (b) x1 − βx2 + x3 = 0


x1 + βx2 + x3 − βx4 = 3 − i βx1 + x2 + βx3 = 1
x1 + x2 + βx3 + β 2 x4 = 0 x1 + βx2 = β
(c) z1 + z2 − z3 = 1 + i
iz1 + z3 = i
(2 + 2i)z1 + 2z2 = β
13. Seja A uma matriz qualquer. Mostre que, se b for uma coluna de A, então o sistema
A× = b é possı́vel e indique uma solução.

14. Em cada uma das alı́neas, determine todos os pares (α, β) que satisfazem as condições
indicadas.
 
3 3(β + 3)
(a) A matriz real tem caracterı́stica 1.
1 α(β + 3)
 
1/2 1 0 | 0
(b) O sistema (em IR) cuja matriz ampliada é  0 −2 1 | 3  é possı́vel
0 0 α+1 | β
determinado.

15. Indique todos os valores de α, β e γ para os quais o sistema de matriz ampliada


 
1 0 1 | 1
 1 (α − 2)(γ − 3) 1 | 3 
2 0 2 | β

é possı́vel simplesmente indeterminado.

16. Considere o conjunto


L = {(x, y, z) ∈ IR3 : x + y + z = 1}.
Como sabe, L é o conjunto dos pontos de um plano no espaço tridimensional. Considere
também os planos seguintes:

M = {(x, y, z) ∈ IR3 : 2x + 2y + 2z = 3}
N = {(x, y, z) ∈ IR3 : 2x − y + 3z = 1}
P = {(x, y, z) ∈ IR3 : −3y + 2z = 0}
Q = {(x, y, z) ∈ IR3 : 3x + 4z = 2}

3
(a) Averigue se os planos L e N se intersetam. Se sim, será segundo um ponto, uma reta,
um plano, ou doutro modo?
(b) O mesmo para os planos L, N e Q .
(c) E quanto aos planos L e M ?
(d) E quanto aos planos L, N e P ?

Soluções da Ficha de Exercı́cios no . 2 - Sistemas de Equações Lineares -


Eliminação de Gauss

2.a) Sistema Possı́vel e Determinado com solução (2, −1, 1)


2.b) S. P. Indeterminado com conjunto solução {(x3 − 3x4 , −1 − 2x3 + x4 , x3 , x4 ) : x3 , x4 ∈ IR}
2.c) Sistema Impossı́vel
3.a) Por exemplo (0, 0, 0, 0), (1, 1, 1, 1) e (1, 1, 2, 2)
3.b) Por exemplo, ( 43 6 29 3 57 9
5 , 3, 5 , 0), ( 5 , 2, 5 , 1), ( 5 , 4, 5 , −1), (3, 1, 0, 2)
4.a) Sistema Possı́vel e Determinado
4.b) Sistema Possı́el e Indeterminado
4.c) Sistema Impossı́vel.
5.a) S. P. Indeterminado com conjunto solução {(−2y, y) : y ∈ IR}
5.b) Sistema Possı́vel e Determinado com solução (3, 2, 1)
37 39 8
6.a) Sistema Possı́vel e Determinado com solução ( 15 − 15 i, − 15 − 14
15 i)
6.b) S. P. Indeterminado com conjunto solução {(−1 + 2z2 , z2 ) : z2 ∈ C}
6.c) Sistema Impossı́vel

9) O restaurante possui quatro mesas de três lugares, seis mesas de quatro lugares e seis mesas
de seis lugares.
10.i) α = −1 10.ii) α 6= 1 ∧ α 6= −1 10.iii) α = 1
11.a) S. P. D.: k 6= 0 ∧ k 6= 1 11.b) S. P. D.: β 6= 0 ∧ β 6= −2 ∧ β 6= 2
S. P. Ind.: k = 0 S. P. Ind.: não existem valores de β
S. Imp.: k = 1 S. Imp.: β = 0 ∨ β = −2 ∨ β = 2
11.c) S. P. D.: não existem valores de β 11.d) S. P. D.: k 6= 1 ∧ k 6= −3
S. P. Ind.: β ∈ IR S. P. Ind.: não existem valores de k
S. Imp.: não existem valores de β S. Imp.: k = −3 ∨ k = 1
12.a) S. P. D.: não existem valores de β 12.b) S. P. D.: β ∈ C
S. P. Ind.: β 6= 1 S. P. Ind.: não existem valores de β
S. Imp.: β = 1 S. Imp.: não existem valores de β
12.c) S. P. I.: β = 2 + 4i
S. I.: β 6= 2 + 4i
O sistema nunca é PD
14. (a) α = 1 ou β = −3 14. (b) α 6= −1 e β qualquer valor real
15. α 6= 2 e γ 6= 3 e β = 2.
16. (a) Sim, segundo uma reta. (b) Sim, segundo uma reta. (c) Não se intersetam.
(d) Intersetam-se segundo um ponto.

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Curso: Engenharia Informática Ano: 1 Semestre: 1 Ano Letivo: 2020/2021

Ficha de Exercı́cios no . 3 - Álgebra Matricial

1. Considere as matrizes
   
1 2i 3 −1 − i 0 −1
A= 0 3 1 − 2i  e B =  2 1 1 .
1 2 2 1 2i 0
Calcule a matriz 2(A + B) − AB.

2. Calcule os produtos AB e BA, quando definidos, nos seguintes casos:


   
1 2 −1 2 1
(a) A =  2 0 2  e B =  0 3 .
3 1 3 4 2
 
  3
(b) A = 1 0 −1 + i e B =  2 − i .
i
   
1 2 −2 6 3 2
(c) A =  −2 1 2  e B= 2 1 2/3  .
−2 −4 4 5 5/2 5/3

3. Considere as matrizes
   
1 −3 2 1 4 1 0
A= 2 1 −3  , B =  2 1 1 1 ,
4 −3 −1 1 −2 1 2
 
  2
2 1 −1 1  1 
C =  3 −2 −1 2  , D =   0 .

2 −5 −1 3
1
Verifique que AB = AC e BD = CD.
 
      1 0
1 0 1 1 1 1
4. Considere as matrizes A = , B= , C= , D =  0 1 .
−1 1 1 1 −1 2
1 1
Escolha uma maneira de as ordenar de tal modo que o produto das quatro matrizes esteja
definido e calcule esse produto.

5. Mostre que se os produtos AB e BA estão ambos definidos e A é do tipo m × n, então B


é do tipo n × m.

6. Que mudança se dá no produto AB das matrizes A e B se

(a) trocarmos as linhas i e j de A?


(b) trocarmos as colunas i e j de B?

1
7. Calcule o número de multiplicações necessárias para multiplicar uma matriz A do tipo
m × n por uma matriz B do tipo n × p.

8. Sejam A, B, C matrizes do tipo m × n, n × p, p × q, respectivamente. Calcule o número


de multiplicações necessárias para obter o produto ABC. (Note que a resposta depende
do modo como colocarmos os parênteses no produto ABC.)

9. Faça os cálculos seguintes apresentando a matriz resultante com as entradas todas na


forma indicada:
   
1 0 i 1
(a) + ; entradas na forma exponencial.
i −i 1 i

cis π3
   
cisπ 2 i
(b) +i ; entradas na forma algébrica.
2cis π2 −cis 3π
4 −i 3

10. (a) Sendo z e w números complexos, verifique que


     
sin z cos z cos w sin z sin(z + w) 1
=
cos w sin w sin w cos z 1 sin(z + w)

(b) Determine o produto da alı́nea anterior para z = i e w = π/2 − i.

11. Calcule o produto seguinte apresentando o resultado como uma matriz cujas entradas estão
todas na forma algébrica:
 iπ/2 iπ/2   iπ/2 
2e e e 1
.
e1+iπ 1 2 0

12. Calcule:
 2
2 0 1  3  5  k
2 i 3 2 1 1
(a)  1 1 1  ; (b) ; (c) ; (d)
1 3−i −4 −2 0 −1
0 3 2

 3
 k k 0 i 0
2 −1

cos θ − sin θ
(e) ; (f) (g)  0 0 i  .
3 −2 sin θ cos θ
0 0 0

13. Calcule:
 k
µ1 0 ... 0
 0 µ2 ... 0 
 
 . . .  (todos os elementos fora da diagonal principal são iguais a zero).
 
 . . . 
0 0 ... µn

+ +
14. (a) Verifique que as identidades algébricas (A − B)2 = A2 − 2AB+B 2 , (A+B)(A−B) =
A2 − B 2 e (AB)2 = A2 B 2 nem sempre são verdadeiras quando A e B são matrizes.
Considere, por exemplo, os casos seguintes:
       
1 −1 1 0 2 0 1 0
(i) A = , B= ; (ii) A = , B=
0 2 1 2 −1 1 3 4

2
(b) Transforme os segundos membros daquelas identidades de forma a obter identidades
sempre válidas para A e B matrizes quadradas quaisquer da mesma ordem.
15∗ . Prove que

Multiplicar uma matriz A m × n à esquerda por uma matriz diagonal de


elementos diagonais µ1 , µ2 , ..., µm equivale a multiplicar a 1a. linha por
µ1 , a 2a. linha por µ2 , etc.

Prove a seguir que

Multiplicar uma matriz A m × n à direita por uma matriz diagonal de ele-


mentos diagonais µ1 , µ2 , ..., µn equivale a multiplicar a 1a. coluna por
µ1 , a 2a. coluna por µ2 , etc.

16. Ache todas as matrizes permutáveis com A, sendo:


 
      1 0 0
i 0 1 2 1 1
(a) A = ; (b) A = ; (c) A = ; (d) A =  0 1 0  .
0 −3i −1 −1 0 1
3 1 2

17∗ . Prove que uma matriz que comuta com uma matriz diagonal de elementos diagonais todos
distintos tem que ser ela própria diagonal.
18∗ . Prove que uma matriz quadrada que comuta com todas as matrizes quadradas da mesma
ordem tem que ser uma matriz escalar (isto é, da forma αI para algum α).
19∗ . Prove que:

O produto de duas matrizes triangulares superiores (respectivamente, inferi-


ores) da mesma ordem é ainda uma matriz triangular superior (respectiva-
mente, inferior).

A que são iguais os elementos diagonais do produto neste caso?


20. Em cada uma das alı́neas dê exemplo de matrizes reais 2 × 2 com a propriedade indicada:
(a) A2 = −I; (b) A2 = 0, sendo A não nula;
(c) AB = 0, não tendo A nem B nenhum elemento nulo.
15. Sejam A, B e C matrizes quadradas de ordem n. Mostre que:
(a) Se A e B são ambas permutáveis com C, então também AB é permutável com C.
(b) Se A é permutável com B e B é invertı́vel, então A também é permutável com B −1 .

Soluções da Ficha de Exercı́cios no 3


 
−2 − 5i −4i 5 − 2i
1.  −3 + 2i 1 − 2i 1 − 4i 
−1 + i 2 3
 
−2 5
2. (a) AB =  12 6 
18 12

3
 
3 0 −3 + 3i
(b) AB = 2 − i; BA =  2 − i 0 −1 + 3i 
i 0 −1 − i
   
0 0 0 −4 7 2
(c) AB =  0 0 0 ; BA =  −4/3 7/3 2/3 
0 0 0 −10/3 35/6 5/3

8. mnp + mpq para calcular (AB)C e npq + mnq para calcular A(BC)

C1. a) e2 cos 1 + ie2 sin 1


√ √ √ √
C2. a) 2eiπ/4 b) 2 2ei3π/4 c) 2 3e−iπ/3 d) (2/ 3)ei7π/6 f) 3eiπ

 √ 
1/2 + (2 + 3/2)i √ −2 √
9. (b)
1 + 2i 2/2 + (3 − 2/2)i
 
−2 + 2i 2i
11.
2 − ei −e
 
4 3 4    
9 + 7i 7 + 18i 3 −2
12. (a)  3 4 4  (b) (c)
18 − 7i 20 − 18i 4 8
3 9 7
  
 1
 0
, se k par
 k   0
 1
1 1
(d) =
0 −1  
1 1


, se k ı́mpar


0 −1

 k  
cos θ − sin θ cos(kθ) − sin(kθ)
(f) = k ∈ IN
sin θ cos θ sin(kθ) cos(kθ)
(Sugestão: Use as fórmulas:
cos(α + β) = cos α cos β − sin α sin β; sin(α + β) = cos α sin β + sin α cos β )

14. (b) (A + B)2 = A2 + AB + BA + B 2 ; (A + B)2 = A2 − AB − BA + B 2 ;


(A + B)2 = A2 − AB + BA − B 2
  
x 0
16. (a) | x, y ∈ C
0 y

  
−2x + y −2x
(b) | x, y ∈ C
x y

  
x y
(c) | x, y ∈ C
0 x

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Ficha de Exercı́cios no . 4 - Matrizes invertı́veis

1. Resolva os seguintes sistemas pelo método de eliminação de Gauss-Jordan.



 x1 +x2 = 4
2x1 +3x2 +x3 = 3


x1 +x2 +x3 = 2
 
(a) x1 +x2 +x3 = 2 (b)
x2 +x3 +x4 = 3
−2x1 +x2 = −2
 

x3 +x4 = 4

2. Relativamente à matriz
 
2 1 0
A =  1 2 1  , justifique a afirmação ”A é invertı́vel”e indique a primeira e terceira
0 1 2
colunas de A−1 .

3. Ache as inversas das seguintes matrizes:


 
    2 3 4 5
  1 i 1+i 0 2 −1
3 4  3 3 4 5 
(a) ; (b)  0 1 2i  ; (c)  1 1 −1  ; (d) 
 4 4 4 5 .

5 7
0 0 1 −2 −5 4
5 5 5 5
 
1 1 1
4. Calcule a segunda coluna da inversa da matriz  0 1 1  .
0 0 1
 
2 3
5. (a) Ache a inversa da matriz .
5 7
 5      
17 −6 17 −6 2 3 2 0 −7 3
(b) Calcule usando a igualdade = .
35 −12 35 −12 5 7 0 3 5 −2
 6
4 3 −3
6. Calcule  2 3 −2  sabendo que
4 4 −3
     
4 3 −3 1 3 1 1 0 0 0 2 −1
 2 3 −2  = 2 2 1   0 2 0  1 1 −1  .
4 4 −3 3 4 2 0 0 1 −2 −5 4

 
cos θ − sin θ
7. Ache a inversa da matriz (θ ∈ IR).
sin θ cos θ

1
8∗ . Que mudança se dá em A−1 se em A
(a) trocarmos as linhas i e j?
(b) multiplicarmos a linha i por um número α 6= 0?
(c) à linha i adicionarmos a linha j multiplicada por um número α?

9. Dê exemplos não triviais (isto é, 6= I e 6= −I) de matrizes 2x2 que sejam inversas de si
próprias.

10∗ . Mostre que uma matriz quadrada é invertı́vel se e só se é não singular.

11. Se A é uma matriz invertı́vel e α é um número 6= 0, mostre que a matriz αA é invertı́vel


tendo-se

1 −1
(αA)−1 = A .
α
12. Prove que, se A comuta com B e esta é invertı́vel, então A também comuta com B −1 .

13. (a) Se A é invertı́vel, A2 é invertı́vel? Generalize.


(b) Se A e B são matrizes nxn invertı́veis, mostre que A−1 + B −1 = A−1 (A + B)B −1 .
(Que igualdade é esta no caso n=1?)

14∗ . Como sabe, o produto de duas matrizes invertı́veis é também invertı́vel.


Demonstre a afirmação recı́proca:
Sendo A e B quadradas, se o produto AB for invertı́vel então A e B são ambas invertı́veis.
(Sugestão: Para demonstrar que B é invertı́vel suponha que não e use o facto de que
nesse caso o sistema Bx=0 seria indeterminado).

Soluções da Ficha de Exercı́cios no 4


 
  5
1  −1 
1. (a) Solução:  0  (b) Solução:  
 −2 
1
6
2. A é invertı́vel visto que é não singular,
 i.e.,
 tem caracterı́stica igual à ordem.
3/4
Primeira coluna da inversa de A:  −1/2 
1/4
 
1/4
Terceira coluna da inversa de A:  −1/2 
3/4
   
  1 −i −3 − i 1 3 1
7 −4
3. (a) A−1 = (b) A−1 =  0 1 −2i  (c) A−1 =  2 2 1 
−5 3
0 0 1 3 4 2

2
 
−1 1 0 0
 1 −2 1 0 
(d) A−1 = 
 0 1 −2 1 
0 0 1 −4/5
 
−1
4. Segunda coluna da inversa de A:  1 
0
    5  
−7 3 2 3 2 0 −7 3
5. (a) (b)
5 −2 5 7 0 35 5 −2
 
190 189 −189
6.  126 127 −126 
252 252 −251
 
−1 cos(θ) sin(θ)
7. A =
− sin(θ) cos(θ)

3
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Álgebra
Curso: Engenharia Informática Ano: 1 Semestre: 1 Ano Letivo: 2020/2021

Ficha de Exercı́cios no . 5 - Decomposição LU e LDU. Matrizes Elementares e de


permutação

1. Uma matriz elementar é uma matriz quadrada que difere da identidade pela substituição de
uma entrada nula por um qualquer número (real ou complexo).
 
1 0 0
Exemplo: A matriz elementar de ordem 3 com 5 na posição (2, 1) é E21 (5) =  5 1 0  .
0 0 1
Escreva algumas matrizes elementares de ordem 3, 4 e 5.

2. É habitual denotar uma matriz elementar com α na posição (i, j), onde i 6= j, por

Eij (α).

As matrizes elementares são sempre invertı́veis e satisfazem a seguinte igualdade:

(Eij (α))−1 = Eij (−α).

Verifique esta igualdade no caso particular da matriz elementar E32 (4) de ordem 3.

3. Considere as seguintes matrizes elementares 3 × 3


     
1 0 0 1 0 0 1 0 0
E =  α 1 0 , F =  0 1 0 , G =  0 1 0 .
0 0 1 β 0 1 0 γ 1

Calcule os produtos EF G e GF E. O que é que observa para cada um deles?


Procure generalizar essa observação para matrizes nxn.
   
1 0 0 1 0 0 1 0 0
4. Sendo A =  0 1 0   0 1 0   −1 1 0  , calcule A−1 .
0 −2 1 3 0 1 0 0 1
 
1 2 1
5. Considere a matriz A =  2 2 3 .
−1 1 0

(a) Clacule B tal que E21 (−2)A = B.


(b) Repare que B se obtém de A substituindo a segunda linha de A pela sua soma com −2L1 .
Esquematicamente: A /B
L2 −2L1

(c) Conclua que A = E21 (2)B.

1
As operações sobre linhas do “tipo Li + αLj ”que se usam na eliminação de Gauss corres-
pondem afinal a produtos por matrizes elementares. Mais precisamente, o produto de uma
matriz elementar Eij (α), com i 6= j, por uma matriz A dá a matriz que se obtém de A por
substituição da linha Li pela sua soma com αLj . Esquematicamente: se A /B
Li +αLj
então Eij (α)A = B.

 
2 1 −2 1
 4 3 −2 0 
6. (a) Faça a eliminação de Gauss da matriz A = 
 −2 −3
, obtendo as matrizes A1 ,
0 2 
6 1 0 1
A2 e U de acordo com o esquematizado a seguir:

A −→ A1 −→ A2 −→ U
L2 − 2L1
L3 + L1 L3 + 2L2
L4 − 3L1 L4 + 2L2 L4 − 5L3

(b) Justifique a igualdade: E43 (−5) E42 (2) E32 (2) E41 (−3) E31 (1) E21 (−2) A = U .
(c) Para M = E43 (−5) E42 (2) E32 (2) E41 (−3) E31 (1) E21 (−2), conclua que A = M −1 U .
(d) Calcule L, sendo L = M −1 .
(e) Conclua que A = LU , onde L é uma matriz quadrada triangular inferior com os elementos
da diagonal principal todos iguais a 1, e U é uma matriz em escada de linhas.

Chamamos ao produto
LU
como obtido no exercı́cio anterior, a decomposição LU da matriz A.
Observando o procedimento seguido, concluimos que:
L é a matriz triangular inferior com todos os elementos da diagonal iguais a 1 e cujos
elementos não nulos abaixo da diagonal são obtidos do seguinte modo:
• Para cada operação da forma Li + αLj feita ao longo da eliminação de Gauss, o elemento
da posição (i, j) da matriz L é −α.

Este tipo de procedimento pode usar-se para obter a decomposição LU de qualquer matriz
a partir da sua eliminação de Gauss, desde que não tenha existido troca de linhas durante
essa eliminação.

A partir da decomposição LU de uma matriz, pode também obter-se a sua decomposição

LDU,

ou seja, obter matrizes L, D e U tais que A = LDU , onde L é uma matriz quadrada
triangular inferior com os elementos da diagonal principal todos iguais a 1, D é uma
matriz diagonal e U é uma matriz em escada de linhas cujos pivôs são todos iguais a 1.
Para isso basta ter em conta que o efeito de multiplicar uma matriz diagonal D por outra
é multiplicar a primeira linha da segunda matriz pelo primeiro elemento da diagonal de
D, a segunda linha pelo segundo elemento da diagonal de D, e assim sucessivamente.

2
7. Obtenha a decomposição LDU da matriz A do exercı́cio anterior.

8. Ache as decomposições LU e LDU das seguintes matrizes:


 
    2 −3 0
1 0 1−i 1+i
(a) ; (b) ; (c)  4 5 1 ;
8 1 −2 + 2i 10
   2 0 4 
  1 −1 0 0 i 4 0 2i
1 3 5  −1 2 −1 0 
  0 3 3 1 
(d)  3 12 18  ; (e)   0 −1 ; (f)  .
2 −1   1 7 9 7 
5 18 30
0 0 −1 2 0 0 6 1−i
9. Que matriz 3x3 tem por efeito, quando multiplicada por outra, trocar a primeira e a terceira
linhas?

10. Uma matriz de permutação é uma matriz quadrada cujas linhas são precisamente todas as li-
nhas da identidade, eventualmente colocadas por uma ordem diferente. Obtemos uma definição
equivalente se em vez de linhas falarmos de colunas.
Escreva todas as matrizes de permutação 3x3, incluindo P = I, e para cada uma identifique a
sua inversa (que também é uma matriz de permutação).

11. Quantas matrizes de permutação nxn existem?


 
1 3 2
12. Sendo A =  2 6 9  , ache uma matriz de permutação P para a qual exista a decomposição
2 8 8
LU de P A e determine os fatores dessa decomposição.

Dada uma matriz A é sempre possı́vel encontrar uma matriz de permutação P e matrizes
L e U tais que LU constitui a decomposição LU de P A, tendo-se, portanto, P A = LU .

13. Indique P para a matriz A do exercı́cio 6.

14. Determine as decomposições P A = LDU sendo:


 
  1 0 0 1
  1 2 3
0 i  1 0 0 2 
(a) A = ; (b) A = 2 4 2 ; (c) A =  .
2i 3  2 1 0 2 
1 1 1
−1 1 1 2
15. Dê exemplo de uma matriz não singular 4x4 que exija três trocas de linhas para levar a eli-
minação até ao fim.
 
  1 2 2
γ 2
16. Para cada uma das matrizes e  α 8 3  , diga que valores dos parâmetros
6 4
0 β 3
tornam necessárias trocas de linhas, e que valores dos parâmetros tornam a matriz singular.

17. Para cada uma das seguintes matrizes A, determine uma fatorização LU , onde L é triangular
inferior com elementos diagonais iguais a 1 e U uma matriz em escada (se tal não for possı́vel,
faça-o para P A, onde P é uma matriz de permutação adequada):

3
 
  0 0 0
1 2 0 1  
 4i −2 2 
0 1 4 0
(a)  0 1 1 0  ; (b) ; (c)  ;
0 2 8 0  2 i 0 
1 2 0 1
1 1 1
 
2 1 1 1  
   1 3 1 1  2−i 0 2−i 0 2−i
1 0  
 1 1 4 1   0 i 0 i 0 
(d)  0 1  ; (e)  ; (f ) 
 2−i
.
 1 1 1 5  i 0 2−i i 
2 3  
 1 2 3 4  0 i 0 i 0
1 1 1 1

18. Para as matrizes das alı́neas a), b) e d) do exercı́cio anterior, diga quais os vectores-coluna para
os quais o sistema real Ax = b é possı́vel e para esses escreva a solução geral do sistema.

Soluções da Ficha de Exercı́cios no . - Decomposição LU e LDU. Matrizes Elementares


e Permutação

   
1 0 0 1 0 0
3) E.F.G =  α 1 0  ; G.F.E =  α 1 0 .
β γ 1 β + αγ γ 1
 
1 0 0
−1
4) A =  1 1 0 .
−3 2 1
  
1 0 1 0
8a) Decomposição LU: ;
8 1 0 1
   
1 0 1 0 1 0
Decomposição LDU: .
8 1 0 1 0 1
  
1 0 1−i 1+i
8b) Decomposição LU: ;
−2 1 0 12 + 2i
   
1 0 1−i 0 1 i
Decomposição LDU: .
−2 1 0 12 + 2i 0 1
  
1 0 0 2 −3 0
8c) Decomposição LU:  2 1 0   0 11 1 ;
3
1 11 1 0 0 41 11
−3
   
1 0 0 2 0 0 1 2 0
1
Decomposição LDU: 2 1 0   0 11 0   0 1 11
.
3 41
1 11 1 0 0 11 0 0 1
  
1 0 0 1 3 5
8d) Decomposição LU:  3 1 0   0 3 3 ;
5 1 1 0 0 2

4
   
1 0 0 1 0 0 1 3 5
Decomposição LDU: 3 1 0   0 3 0   0 1 1 .
5 1 1 0 0 2 0 0 1
   
1 0 0 0 1 −1 0 0
 −1 1 0 0   0 1
  −1 0 
8e) Decomposição LU: 0 −1 1 0   0 0
;
1 −1 
0 0 −1 1 0 0 0 1
    
1 0 0 0 1 0 0 0 1 −1 0 0
 −1 1 0 0   0 1
  0 0   0 1 −1 0
  
Decomposição LDU: 0 −1 1 0   0 0
.
1 0  0 0 1 −1 
0 0 −1 1 0 0 0 1 0 0 0 1
   
1 0 0 0 i 4 0 2i
 0 1 0 0   0 3 3 1 
8f ) Decomposição LU:
 −i 7+4i
  8−4i
;
3 1 0   0 0 2 − 4i 3

3+6i −11−17i
0 0 5 1 0 0 0 5
Decomposição
 LDU:    
1 0 0 0 i 0 0 0 1 4 0 2
 0 1
 1 0 0   0 3
  0 0  0
 1 1 3

.
 −i 7+4i 1 0   0 0 2 − 4i 0  0 0 1 8
+ 2
5i

3 15
3+6i −11−17i
0 0 5 1 0 0 0 5 0 0 0 1
 
0 0 1
9) Matriz de permutação P13 = 0 1 0 .
1 0 0
11) n!
     
1 0 0 1 3 2 1 0 0 1 3 2
12) PA=LU: 0 0 1
   2 6 9 = 2 1 0   0 2 4 .
0 1 0 2 8 8 2 0 1 0 0 5

1 − 23 i
      
0 1 0 i 1 0 2i 0
14a) PA=LDU: = .
1 0 2i 3 0 1 0 i 0 1
14b) PA=LDU:
      
1 0 0 1 2 3 1 0 0 1 0 0 1 2 3
 0 0 1   2 4 2  = 1 1 0   0 −1 0   0 1 2  .
0 1 0 1 1 1 2 0 1 0 0 −4 0 0 1

14c)PA=LDU:
      
1 0 0 0 1 0 0 1 1 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 1
 0 0 0 1   1 0 0 2   −1 1 0 0   0 1 0 0   0 1 1 3 
 0 0 1 0   2 1 0 2  = 2 1 1 0   0 0 −1 0   0 0
      .
1 3 
0 1 0 0 −1 1 1 2 1 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 1
 
γ 2
16) Troca de de linhas: γ = 0 ; Matriz singular: γ = 3.
6 4
 
1 2 2
 α 8 3  Troca de linhas : α = 4 ∧ β 6= 30;
Matriz singular:(α 6= 4 ∧ α 6= 2 ∧ β = 24−6α
3−2α ) ∨ (α = 4 ∧ β = 0).
0 β 3

5
  
1 0 0 1 2 0 1
17a) Decomposição LU:  0 1 0   0 1 1 0 
1 0 1 0 0 0 0
  
1 0 0 1 4 0
17b) Decomposição LU:
2 1 0 0 0 0

17c) Decomposição PA=LU:


     
0 0 0 1 1 0 0 1 0 0 0 1 1 1
 0 1 0 0   4i −2 2   4i 1 0 0   0 −2 − 4i 2 − 4i 
  =  
 0 0 1 0  2 i 0   2 − 21 i 1 0  0 0 i 
1 0 0 0 1 1 1 0 0 0 1 0 0 0
  
1 0 0 1 0
17d) Decomposição LU:  0 1 0   0 1 
2 3 1 0 0
  
1 0 0 0 0 0 2 1 1 1
1 5 1 1

2 1 0 0 0 0  0 2 2 2

1 1 17 2
  

2 5 1 0 0 0  0 0 5 5

17e) Decomposição LU:  1 1 2
 74


 2 5 17 1 0 0 
 0 0 0 17


1 3 11 50

2 5 17 74 1 0  0 0 0 0 
1 1 2 6
2 5 17 74 0 1 0 0 0 0
  
1 0 0 0 2−i 0 2−i 0 2−i
 0 1 0 0  0
  i 0 i 0 
17f ) Decomposição LU:  
 1 1 1 0  0 0 −2 + i 2 − 2i −2 + 2i 
0 1 0 1 0 0 0 0 0

6
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Ficha de Exercı́cios no . 6 - Transposição, Matrizes Simétricas e Hermiteanas

   
3 5
1. Sendo u = e v = , calcule ut v, v t u, uv t e vut . Generalize para vectores
2 −1
coluna quaisquer as observações que fizer.

2. Demonstre que a transposição de matrizes goza das seguintes propriedades:


(a) (At )t = A; (b) (A + B)t = At + B t ; (c) (αA)t = αAt , com α um escalar;
(d) (AB)t = B t At ; (e) (Ak )t = (At )k , com k um número natural;
(f) Se A for invertı́vel, At também é, tendo-se (At )−1 = (A−1 )t .

3. Mostre que a conjugação de matrizes satisfaz as seguintes propriedades:


(a) A = A; (b) A + B = A + B; (c) αA = αA, com α um escalar;
k
(d) AB = A B; (e) Ak = A , com k um número natural;
−1
(f) Se A for invertı́vel, A também é, tendo-se A = A−1 .

4. Demonstre que a transconjugação de matrizes verifica as seguintes propriedades:


(a) (A∗ )∗ = A; (b) (A + B)∗ = A∗ + B ∗ ; (c) (αA)∗ = αA∗ , com α um escalar;
(d) (AB)∗ = B ∗ A∗ ; (e) (Ak )∗ = (A∗ )k , com k um número natural;
(f) Se A for invertı́vel, A∗ também é, tendo-se (A∗ )−1 = (A−1 )∗ .

5. Determine quais das matrizes dadas são anti-simétricas, simétricas, hermiteanas ou anti-
hermiteanas:
     
1 i 1−i 1 i 1−i 0 2 1
(a)  −i 0 1  ; (b)  i 0 1  ; (c)  2 2 −1 ;
1+i 1 0 −1 − i −1 0 1 −1 0
     
0 2 1 0 i 1−i 0 2 1
(d)  −2 2 −1  ; (e)  i 0 1 ; (f)  −2 0 −1  .
−1 1 0 −1 − i −1 0 −1 1 0
6. Calcule os elementos aij de modo que
 
a11 a12 −2 + 3i a14
 2 + 2i a22 a23 a24 
A= 
 a31 −1 + 5i a33 7 
−3i −1 + i a43 a44

seja anti-simétrica.

7. Sendo A quadrada, mostre que A + At é simétrica. E A − At ?

1
8. Seja A uma matriz m×n. Prove que as matrizes At A e AAt são simétricas. Dê um exemplo
que mostre que estes dois produtos podem ser diferentes, mesmo que A seja quadrada.

9. Sejam A n×n e S n×m, com A simétrica. Mostre que S t AS é simétrica.

10. Sejam A e B n×n simétricas. Prove que a matriz C = ABAB...ABA é simétrica.

11. Mostre que o produto de duas matrizes simétricas n×n é uma matriz simétrica se e só se
as duas matrizes comutam.

12. Mostre que a inversa de uma matriz simétrica invertı́vel é também simétrica.

13. Mostre que a inversa de uma matriz hermitiana invertı́vel é também hermitiana.

14. Uma matriz quadrada diz-se ortogonal se for invertı́vel e a sua inversa coincidir com a sua
transposta.

0 √26 √13
   
0 2 −1
−1 
Verifique se as matrizes A =  √12 √16 √ eB= 1 1 −1  são ortogonais.

3 
√1 −1
√ √1 −2 −5 4
2 6 3

15. Prove que toda a matriz de permutação é ortogonal.

Soluções da Ficha de Exercı́cios no . 6 - Transposição, Matrizes Simétricas e


Hermiteanas

   
15 −3 15 10
1) uT v = [13] ; v T u = [13] ; uv T = ; vuT = .
10 −2 −3 −2

5) Matrizes anti-simétricas: f);

matrizes simétricas: c);

matrizes hermiteanas: a) e c);

matrizes anti-hermiteanas: e) e f).

6) a11 = a22 = a33 = a44 = 0;

a12 = −2 − 2i;

a14 = 3i;

a23 = 1 − 5i;

a24 = 1 − i;

a31 = 2 − 3i;

a43 = −7.

2
Instituto Politécnico de Viseu Escola Superior de Tecnologia e Gestão

Álgebra
Curso: Engenharia Informática Ano: 1 Semestre: 1 Ano Letivo: 2020/2021

Ficha de Exercı́cios no . 7 - Espaços Vetoriais

1. Diga quais dos seguintes subconjuntos de IR2 são subespaços de IR2 :


a) {(x, −3x) : x ∈ IR};
b) {(x, x + 2) : x ∈ IR}.

2. Diga quais dos seguintes subconjuntos de IR4 são subespaços de IR4 :


a) {(x1 , x2 , x3 , x4 ) : x1 + x2 = 0 e x3 = x4 };
b) {(x1 , x2 , x3 , x4 ) : x1 + x2 + x3 = 0 e x4 é um inteiro};
c) {(x1 , x2 , x3 , x4 ) : x2 = 0};
d) {(x1 , x2 , x3 , x4 ) : x1 + x2 + x3 + x4 = 1}.

3. Diga se o conjunto {(z1 , z2 ) ∈ C2 : z2 = z1 }


a) é um subespaço do espaço vetorial real C2 ;
b) é um subespaço do espaço vetorial complexo C2 .

4. Verifique que Cn é um espaço linear real mas IRn não é um espaço linear complexo.

5. O conjunto de todas as sucessões reais é um espaço vetorial real. Diga quais dos seguintes
conjuntos são subespaços desse espaço:
a) o conjunto das sucessões limitadas;
b) o conjunto das sucessões convergentes;
c) o conjunto das sucessões com limite 1;
d) o conjunto das sucessões com limite 0;
e) o conjunto das sucessões (un ) que satisfazem un+2 = un+1 + un para todo o n.

6. Diga quais dos seguintes subconjuntos do espaço C(0, 2) são subespaços:


a) o conjunto das funções f que satisfazem f ( 12 ) = 1;
b) o conjunto das funções f que satisfazem a equação diferencial f 0 (x) + 2f (x) = 0;
c) o conjunto C k (a, b) das funções com derivadas contı́nuas até à ordem k.

7.∗ a) Prove que a intersecção de dois subespaços de um mesmo espaço é um subespaço.


b) Prove que a reunião de dois subespaços de um mesmo espaço só é um sub espaço se um
deles contiver o outro.

8. Diga se o vetor (2, 5, −3) pertence ao subespaço de IR3 gerado pelos vetores (1, 4, −2) e
(−2, 1, 3).

9. Considere os seguintes vetores de IR3 :

v1 = (1, 0, 2), v2 = (1, −1, 1), v3 = (0, −1, −1), v4 = (1, −1/2, 3/2).

Prove que o subespaço gerado por v1 e v2 coincide com o subespaço gerado por v3 e v4 .

1
10. Descreva geometricamente o subespaço de IR3 gerado por:
a) (0, 0, 0), (0, 1, 0), (0, 2, 0); b) (0, 0, 1), (0, 1, 1), (0, 2, 1);
c) os seis vetores indicados em a) e b).

11. Determine α e β de modo que o vetor (1, 1, α, β) pertença ao subespaço de IR4 gerado
pelos vetores (1, 0, 2, 1) e (1, −1, 2, 2).

12. Sendo A mxn, mostre que o espaço das colunas de A é o conjunto


{Av : v matriz colunan × 1}.

13. (a) Escreva o vetor nulo de IR2 como combinação linear dos vetores (2, −3) e (−4, 6) de
várias maneiras diferentes.
(b) Pode o vetor nulo de IR2 escrever-se como combinação linear dos vetores (2, −3) e
(4, 6) de mais que uma maneira?

14. Escreva o vetor (2, −3) de IR2 como combinação linear dos vetores
a) (1, 0) e (0, 1); b) (1, 1) e (1, 2); c) (0, 1) e (2, −3).

15. Verifique que os números complexos 1 + i e 2 − i são

(a) vetores linearmente independentes do espaço vetorial real C;


(b) vetores linearmente dependentes do espaço vetorial complexo C.

16. Diga quais dos seguintes conjuntos de IR3 são linearmente independentes (e em caso de
dependência escreva um dos vetores como combinação linear do outros):
a) {(1, −2, 3), (3, −6, 9)}; b) {(1, −2, −3), (3, 2, 1)};
c) {(0, 1, −2), (1, −1, 1), (1, 2, 1)}; d) {(0, 2, −4), (1, −2, −1), (1, −4, 3)};
e) {(1, −1, −1), (2, 3, 1), (−1, 4, −2), (3, 1, 2)}.

17. Considere os vetores de IR4 :


v1 = (1, 0, 1, 0), v2 = (1, −1, 1, −1), v3 = (−2, 0, 1, 2), v4 = (3, −1, 3, −1).
(a) Mostre que v1 , v2 , v3 são linearmente independentes.
(b) Mostre que v1 , v2 , v4 são linearmente dependentes.

18. Discuta segundo os valores de µ a dependência ou independência dos vetores de IR4


v1 = (1, −2, −5, 8), v2 = (−1, 1, 1, 5), v3 = (1, 2, 11, µ).

19. Diga para que valores de α, β e γ, os vetores (0, γ, −β), (−γ, 0, α), (β, −γ, 0) são linear-
mente independentes.

20. Estude a independência linear de cada um dos seguintes conjuntos de vetores do espaço
C[−π, π].
a) sinx, cosx; b) 1, sinx, cosx; c) 1, sin2 x, cos2 x.

21. Seja (a,b) um intervalo real que contêm o 0. Mostre que as funções ex , e2x , e3x são vetores
linearmente independentes do espaço C(a,b).
(Sugestão: Escreva a função nula como combinação linear das três funções, com coefi-
cientes a determinar, e derive duas vezes. Faça x=0 nas três igualdades.)

22. Considere os seguintes vetores de IR3 : v1 = (2, −3, 1), v2 = (0, 1, 2), v3 = (1, 1, −2).
a) Mostre que {v1 , v2 , v3 } é uma base de IR3 .
b) Determine as coordenadas do vetor (3, 2, 1) relativamente a essa base.

2
23. Determine a dimensão: a) do espaço real C; b) do espaço complexo C.

24. Determine a dimensão e indique duas bases diferentes para o subespaço de IR3 gerado
pelos vetores (1, 2, 3), (4, 5, 6), (7, 8, 9).

25. Sejam V um espaço vetorial de dimensão finita e F um subespaço de V. Como sabe, dim
F≥dim V. Prove que, se dim F = dim V, então F = V.

26. Para cada um dos subespaços de IR4 encontrados no exercı́cio 2, determine a sua dimensão
e indique uma base.

27. Para cada um dos seguintes subconjuntos de IRn , prove que se trata de um subespaço,
determine a sua dimensão e indique uma base.
(a) O conjunto dos vetores com a primeira e a última coordenadas iguais;
(b) O conjunto dos vetores cujas coordenadas de ı́ndice par são nulas;
(c) O conjunto dos vetores cujas coordenadas de ı́ndice par são todas iguais;
(d) O conjunto dos vetores da forma (α, β, α, β, α, β, ...).

28. Dados os números reais α1 , α2 , ..., αn , determine a dimensão e indique uma base do su-
bespaço de IRn definido pela equação α1 x1 + α2 x2 + . . . + αn xn = 0.

29. (a) Mostre que o espaço das sucessões reais referido no exercı́cio 4 tem dimensão infinita.
(b) Mostre que o subespaço desse espaço definido na alı́nea e) do exercı́cio 4 tem dimensão
2 e indique uma base para ele.

30. Indique uma base de IR4 que contenha os vetores (1, 0, 1, 0) e (0, −1, 2, 1).

31.∗ Prove que, se F e G forem subespaços de dimensão 3 de IR5 , então F e G têm de certeza
um vetor não nulo em comum. (Sugestão: Se juntarmos uma base de F com uma base
de G obtemos 6 vetores.)

32. Para cada uma das seguintes matrizes determine uma base para o espaço das linhas e uma
base para o espaço das colunas (note que pode usar as eliminações de Gauss já feitas no
exercı́cio 17 da Ficha no . 5):
 
  0 0 0
1 2 0 1  
 4i −2
0 1 4 0 2 
(a)  0 1 1 0  ; (b) ; (c)  ;
0 2 8 0  2 i 0 
1 2 0 1
−2i 1 −1
 
2 1 1 1  
   1 3 1 1  2−i 0 2−i 0 2−i
1 0 
 1 1 4 1 

 0 i 0 i 0 
(d)  0 1  ;  1 1 1 5 ;
(e)   (f ) 
 2−i i
.
0 2−i i 
2 3 
 1 2 3 4 

0 i 0 i 0
1 1 1 1
33. Determine a caracterı́stica e o espaço nulo das matrizes
   
0 0 1 0 0 1 2
 0 0 1 e 0 0 1 2 .
1 1 1 1 1 1 0

3
 
1 −α 2
34. Considere a matriz A =  α −1 3α − 1  ,
1 −1 3
onde α é um parâmetro real. Determine para que valores de α a caracterı́stica de A é,
respectivamente, 1, 2 e 3. Em cada caso, determine bases para o espaço das colunas e para
o espaço nulo de A.
 
1 2α 1
35. O mesmo que no exercı́cio anterior para a matriz A =  α 1 α .
0 1 α
36. Construa uma matriz cujo espaço nulo seja gerado pelo vetor (1, 0, 1).
37. Existirá uma matriz cujo espaço das linhas contenha o vetor (1, 1, 1) e cujo espaço nulo
contenha o vetor (1, 0, 0)?
38. Se A for uma matriz 64×17 com caracterı́stica 11, quantos vetores linearmente independen-
tes satisfazem Ax=0? E quantos vetores linearmente independentes satisfazem At y = 0?
39.Prove que o espaço das colunas de BA está contido no de B.
40.∗ Sendo A mxn e B pxm duas matrizes quaisquer, prove que o espaço nulo de A está contido
no espaço nulo de BA.
41. (a) Sendo A uma matriz qualquer, prove que car(A) = car(At ).
(b) Será sempre verdade que nul(A) = nul(At )?
42.∗ Sendo A uma matriz real qualquer, prove que o espaço nulo de A coincide com o de At A.
(Sugestão: Pelo exercı́cio anterior, basta mostrar a inclusão num sentido. Agora note que
um vetor-coluna real y é 0 sse y t y = 0.)
43. Sendo A m × n e B p × m, prove que:
(a) car(BA) ≤ car(B) (Sugestão: exercı́cio 39)
(b) nul(A) ≤ nul(BA) (Sugestão: exercı́cio 40)
(c) car(BA) ≤ car(A)
44. Sendo A ∈ Mm×n (IR), prove que:
(a) nul(At A) = nul(A) (Sugestão: exercı́cio 41)
(b) car(At A) = car(AAt ) = car(A).
45. Seja A m × n qualquer. Sejam B m × m e C n × n invertı́veis. Prove que:
(a) car(BA) = car(A); (b) car(AC) = car(A); (c) car(BAC) = car(A).
46.∗ Seja A m × n. Prove que:
(a) A possui inversa à direita (isto é, existe B n×m tal que AB = Im ) se e só se car(A) = m.
(Sugestão: Para a implicação (⇒) use o exercı́cio 43.(a) )
(b) A possui inversa à esquerda (isto é, existe C n × m tal que CA = In ) se e só se
car(A) = n. (Sugestão: Basta mostrar que At possui inversa à direita. Use a). )
(c) Se A é quadrada e existe B tal que AB = I então também BA = I.
47. Sendo A n × n, diga se é verdadeira ou falsa a seguinte afirmação geral:
Se as colunas de A são linearmente independentes, o mesmo acontece às colunas de A2 .
48. Seja A n × n. Prove que, se A2 = A e car(A) = n, então A = I.

4
Soluções da Ficha de Exercı́cios no 7

2. (a) É subespaço de IR4 ;


(b) Não é subespaço de IR4 ;
(c) É subespaço de IR4 ;
(d) Não é subespaço de IR4 .

3. (a) é subespaço do espaço vetorial real C2 .


(b) Não é subespaço do espaço vetorial complexo C2 .

4. IRn não é um espaço vetorial complexo porque não é fechado para a multiplicação por
um número complexo; por exemplo, i(1, 0, ..., 0) = (i, 0, ..., 0) 6∈ IRn .

5. (a) É subespaço do espaço de todas as sucessões reais;


(b)É subespaço do espaço de todas as sucessões reais;
(c) Não é subespaço do espaço de todas as sucessões reais;
(d) É subespaço do espaço de todas as sucessões reais;
(e) É subespaço do espaço de todas as sucessões reais.

6. (a) Não é subespaço do espaço C(a, b);


(b) É subespaço do espaço do espaço C(a, b);
(c) É subespaço do espaço do espaço C(a, b).

8. (2, 5, −3) 6∈ L({(1, 4, −2), (−2, 1, 3)}.

10. (a) Eixo dos yy;


(b) Plano Y OZ;
(c) Plano Y OZ.

11. α = 2 e β = 0.

13. (a) Por exemplo (0, 0) = 2(2, −3) + (−4, 6).


(b) Não; única maneira: (0, 0) = 0(2, −3) + 0(4, 6).

14. (a) (2, −3) = 2(1, 0) − 3(0, 1);


(b) (2, −3) = 7(1, 1) − 5(1, 2);
(c) (2, −3) = 0(0, 1) + (2, −3).

16. (a) São linearmente dependentes; (3,-6,9)=3(1,-2,3).


(b) São linearmente independentes.
(c) São linearmente independentes.
(d) São linearmente dependentes; (0,2,-4)=(1,-2,-1)-(1,-4,3).
5 9 13
(e) São linearmente dependentes; (3, 1, 2) = (1, −1, −1) + (2, 3, 1) − (−1, 4, −2)
24 8 24
18. Os vetvetores são linearmente independentes se e só se µ 6= −44.

19. Linearmente dependentes se γ = 0 ∨ (γ 6= 0 ∧ (α = γ ∨ β = 0)); linearmente


independentes se γ 6= 0 ∧ α 6= γ ∧ β 6= 0.

20. (a) Linearmente independentes.


(b) Linearmente independentes.

5
(c) Linearmente dependentes.

22. (b) coordenadas de (3,2,1) em relação à base (v1 , v2 , v3 ): (3/5,2,9/5)

23. (a) 2; (b) 1.

27. A dimensão é 2. Duas bases são, por exemplo, {(1, 2, 3), (4, 5, 6)} e {(1, 2, 3), (1, 1, 1)}.

29. (a) Tem dimensão 2 e uma base é {(−1, 1, 0, 0), (0, 0, 1, 1)}.
(c) Tem dimensão 3 e uma base é {(1, 0, 0, 0), (0, 0, 1, 0), (0, 0, 0, 1)}.

27. (a) Tem dimensão n − 1 e uma base é {(1, 0, ..., 0, 1)), (0, 1, ..., 0, 0), ..., (0, 0, ..., 1, 0)}.

(b) Se n é par, tem dimensão n/2 e uma base é


{(1, 0, 0..., 0, 0)), (0, 0, 1, ..., 0, 0), ..., (0, 0, 0, ..., 1, 0)}.
Se n é ı́mpar, tem dimensão (n − 1)/2 + 1 e uma base é
{(1, 0, 0..., 0, 0), (0, 0, 1, ..., 0, 0), ..., (0, 0, 0, ..., 0, 1)}.

(c) Se n é par, tem dimensão n/2 + 1 e uma base é


{(1, 0, 0..., 0, 0), (0, 0, 1, ..., 0, 0), ..., (0, 0, 0, ..., 1, 0), (0, 1, 0, 1, ..., 0, 1)}.
Se n é ı́mpar, tem dimensão (n + 1)/2 + 1 e uma base é
{(1, 0, 0..., 0, 0)), (0, 0, 1, ..., 0, 0), ..., (0, 0, 0, ..., 1, 0), (0, 1, 0, 1, ..., 1, 0)}.

(d) Tem dimensão 2; se n é par, uma base é {(1, 0, 1, 0..., 1, 0), (0, 1, 0, 1, ..., 0, 1});
se n é ı́mpar, uma base é {(1, 0, 1, 0..., 1, 0, 1), (0, 1, 0, 1, ..., 0, 1, 0)}.

28. Se α1 = α2 = ... = αn = 0, o subespaço de IRn definido pela equação α1 x1 + α2 x2 +


. . . + αn xn = 0 é o próprio IRn e, portanto, a dimensão é n e uma base é, por exemplo, a base
canónica {(1, 0, ..., 0), (0, 1, ...0), ..., (0, 0, ..., 1)}. Se, para algum i ∈ {1, 2, ..., n}, αi 6= 0, então
uma base do subespaço é
{(1, 0, ..., − αα1i , ..., 0), (0, 1, ..., − αα2i , ..., 0), ...., (0, ..., 1, − ααi−1
i
, ..., 0), (0, ..., − ααi+1
i
, 1, ..., 0), ...., (0, 0, ..., − ααni , ..., 1)}
e a dimensão é n − 1.

32.
(a) Base para o espaço das linhas: {[1 2 0 1], [0 1 1 0]};
   
1 2
base para o espaço das colunas: { 0 , 1 }.
  
1 2
(b) Base para o espaço das linhas: {[0 1 4 0]};
 
1
base para o espaço das colunas: { }.
2
(c) Base para o espaço das linhas: {[2i − 1 1], [0 0 i]};
   
0 0
 2i   2 
base para o espaço das colunas: {
 1  ,  0 }.
  

−i −1
(d) Base para o espaço das linhas: {[1 0], [0 1]};
   
1 0
base para o espaço das colunas: { 0  ,  1 }.
1 3

6
(e) Base para o espaço das linhas: {[1 1 1 1], [0 2 0 0], [0 0 3 0], [0 0 0 4]};
       
2 1 1 1
 1   3   1   1 
       
 1   1   4   1 
 1  ,  1  ,  1  ,  5 }.
base para o espaço das colunas: {       
       
 1   2   3   4 
1 1 1 1

(f) Base para o espaço das linhas: {[2 0 2 0 2], [0 1 0 1 0], [2 1 0 2 1]};
     
2 0 2
 0   1   0 
base para o espaço das colunas: {
 2 ,  1 ,  0
    }.

0 1 0

34. car(A)6=1 para qualquer valor de α; car(A)=2 para α = 1; car(A)=3 para α 6= 1.



1
37. Não; se assim fosse teria de ter-se [1 1 1]  0  = 0, o que não se verifica.
0

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Ficha de Exercı́cios no. 8 - Aplicações lineares

1. Para cada uma das seguintes aplicações, diga se é ou não linear.


(a) T : IR2 −→ IR2 (b) F : IR3 −→ IR3
(x, y) → (x + 1, y) (x, y, z) → (x, 3x − y + z, 0)
(c) G: IR3 −→ IR2 (d) H: IR2 −→ IR3
(x, y, z) → (2x, y + z) (x, y) → (x − y, 1, x)
(e) T : IR2 −→ IR (f) T : IR2 −→ IR
(x, y) → x + y (x, y) → xy
2. Diga, justificando, quais das seguintes aplicações são lineares:

(a) T : V → V tal que T (x) = cx, sendo V um espaço vectorial e c um escalar.


(b) T : V → V tal que T (x) = x + u, sendo V um espaço vectorial e u um vector
de V .
(c) T : IRn → IRm tal que T (x) = Ax, sendo A uma matriz m × n.
(d) D : C 1 (a, b) → C 0 (a, b) que a cada f faz corresponder a respectiva função
derivada. 1
(e) F : C 0 (a, b) → C 0 (a, b) definida por (F (f ))(x) = (f (x))2 .

3. Considere a aplicação linear f : IR3 → IR3 definida por f (e1 ) = (2, 0, 1), f (e2 ) =
(1, 1, −1) e f (e3 ) = (0, −2, 3).

(a) Calcule f (1, −2, 0), f (1, 0, −1) e f (2(0, 1, 0) − 3(1, 1, 1)).
(b) Escreva f (e1 ), f (e2 ) e f (e3 ) como combinação linear de e1 , e2 e e3 .
(c) Escreva a matriz da aplicação f relativamente à base (e1 , e2 , e3 ).

4. Sejam (e1 , e2 , e3 , e4 ) e (e01 , e02 , e03 ) as bases canónicas de IR4 e IR3 , respectivamente,
e seja (v1 , v2 , v3 ) a base de IR3 onde v1 = (1, 0, 1), v2 = (0, 1, 1) e v3 = (0, −2, 0).
Considere a aplicação linear T : IR4 → IR3 definida por T (x, y, z, w) = (x, y +
w, x − y + z).

(a) Escreva T e1 , T e2 , T e3 e T e4 como combinação linear de e01 , e02 e e03 .


(b) Escreva a matriz da aplicação T relativamente às bases (e1 , e2 , e3 , e4 ) e (e01 , e02 , e03 ).
(c) Escreva a matriz da aplicação T relativamente às bases (e1 , e2 , e3 , e4 ) e (v1 , v2 , v3 ).
1
Observação: para k um inteiro não negativo, C k (a, b) denota o espaço vetorial das funções reais com
derivadas contı́nuas em (a, b) até à ordem k.

1
5. Considere a base de IR2 constituı́da pelos vectores u1 = (1, 2) e u2 = (−1, 1), a
base de IR3 constituı́da pelos vectores v1 = (−2, 1, 0), v2 = (0, 1, 0) e v3 = (0, 0, −1)
e a aplicação linear A : IR2 → IR3 definida por Au1 = (1, 1, 0) e Au2 = (0, 1, 0).
Escreva a matriz da aplicação linear A relativamente às bases (u1 , u2 ) e (v1 , v2 , v3 ).
 
1 0 1 0
6. Considere uma aplicação linear definida como em 2(c), com A =  −1 2 1 0  .
1 0 1 1

(a) Qual a matriz da aplicação linear relativamenta às bases canónicas de IR3 e
IR4 ?
(b) Qual a matriz da aplicação linear relativamenta à base ( (1, 0, 0, 0), (1, 1, 0, 0),
(0, 0, 1, 0), (1, 0, 0, 2) ) de IR4 e à base ( (1, 0, −1), (0, 1, 0), (−1, 0, 0) ) de IR3 ?

7. Considere as aplicações lineares definidas nos exercı́cios de 3 a 6. Indique as com-


posições de duas aplicações que pode fazer entre elas e defina essas composições
indicando as imagens de uma base do domı́nio. Usando cálculos já feitos anteri-
ormente apresente as respetivas matrizes da composiação relativamente ı̈¿½s bases
canónicas, nos casos que envolvam só aplicações lineares de 3, 4 e 6.

8. Diga se os seguintes espaços lineares são ou não isomorfos, justificando. Em caso


afirmativo defina um isomorfismo entre eles.

(a) IR4 e o espaço dos polinómios de grau menor ou igual a 3.


(b) O espaço das funções contı́nuas de IR em IR e IR3 .
(c) O subespaço das funções contı́nuas gerado por (1, sin2 x, cos2 x) e IR2 .
(d) O espaço das sucessões convergentes para 0 e IR7 .

9. Defina dois isomorfismos no espaço IR5 diferentes da identidade.

10. Considere a aplicação T : C −→ C que a cada número complexo z faz corres-


ponder o seu conjugado z. Verifique se T é uma transformação linear:
(a) considerando C como espaço vectorial real;
(b) considerando C como espaço vectorial complexo.

11. Seja T : IR3 −→ IR2 a transformação linear definida por T (1, 0, 0) = (1, 3), T (0, 1, 0) =
(3, 1) e T (0, 0, 1) = (1, −1). Determine os vectores x de IR3 tais que T (x) = (1, 2).

12. Seja T : IR3 −→ IR2 definida por T (1, 1, 1) = (1, 2), T (1, 1, 0) = (2, 1), T (1, 0, 0) =
(1, −1). Determine T (1, −1, 1) e T (−1, 1, −1).

13. (a) Para cada uma das transformações lineares encontradas no exercı́cio 1, ache a
matriz relativamente às bases canónicas.
(b) Mesmo exercı́cio para a transformação T : IR3 −→ IR3 definida por
T (x, y, z) = (2x − y − z, 2y − x − z, 2z − x − y).

2
14. Para cada uma das transformações lineares T : IR2 −→ IR2 definidas geometri-
camente, calcule uma matriz A tal que T (v) = Av para todo o v (escrito como
matriz coluna) do domı́nio:
(a) T roda cada vector de π4 em torno da origem no sentido directo.
(b) T reflecte cada vector v em relação ao eixo ds xx.
(c) T reflecte cada vector v em relação ao eixo ds yy.
(d) T reflecte cada vector v em relação ao eixo ds xx e depois roda-o de π2 .
(e) T duplica a distância de v à origem e depois roda-o de π6 .
(f) T é uma homotetia de centro na origem e razão r.
(g) T é uma rotaação de centro na origem e amplitude α.
(h) T é uma simetria em relaação a uma recta que passa na origem e cujo ângulo
com o eixo dos xx é α.

15. Determine a matriz que representa a transformação linear T : IR3 −→ IR2 definida
por T (x, y, z) = (x + y, x − z) relativamente às bases {(1, 0, −1), (1, 2, 1), (−1, 1, 1)}
e {(1, −1), (2, −1)}.

16. Considere a aplicação f : IR2 → IR3 definida por f (x, y) = (x + y, x − y, y − x),


a base B = {(1, 2), (0, 1)} de IR2 e as bases C1 = {(1, 2, 3), (1, 1, 0), (1, 0, 0)} e
C2 = {(2, 1, 0), (2, 0, 0), (3, 3, 3)} de IR3 .

(a) Mostre que f é linear.


(b) Determine a matriz M (f ; B, C1 );
(c) Use a alı́nea anterior para determinar as coordenadas de f ((1, 2) + (0, 1)) na
base C1 . Em seguida, indique a relação entre essas coordenadas, a matriz
M (f ; B, C1 ) e o vetor f (1, 3).
(d) Determine a matriz de mudança da base C1 para a base C2 .
(e) Escreva o vector (4,5,3) como combinação linear dos vectores de C2 .
(f) Use as alı́neas (d) e (e) para determinar as coordenadas de (4,5,3) na base
C1 .

17. Sejam V e W dois espaços vectoriais reais de dimensão 4 e 3 e com bases B e C,


respectivamente, f : V → W uma aplicação linear, e
 
1 −1 0 1
M = 2 0 −1 2 
3 1 0 −1

a matriz de f relativamente às bases B e C.

(a) Determine as coordenadas do vector f (v) na base C sabendo que as coorde-


nadas do vector v na base B são (-1,0,2,3).
(b) Supondo que V é o espaço dos polinómios reais em x de grau menor ou igual
que 3, B = {1, x, x2 , x3 } e W é o subespaço de IR5 gerado por
C = {(1, 0, 0, 0, 1), (1, 1, 0, 0, 0), (0, 1, 0, 1, 0)}, determine f (x2 + 2x + 1).

18. (a) Determine a matriz de mudança da base B = {(1, 0, 0, 1), (2, 0, 0, 0), (0, 1, 1, 0), (0, 2, 0, 0)}
para a base B 0 = {(1, 1, 1, 1), (1, 1, 1, 0), (1, 1, 0, 0), (1, 0, 0, 0)} de IR4 .

3
(b) Use a alı́nea anterior para determinar as coordenadas do vector (4,3,2,1) na
base B.

Soluções da Ficha de Exercı́cios no 8

1. (a) Não é. (b) É. (c) É. (d) Não é. (e) É. (f) Não é.

2. (a) É. (b) É linear se e só se u = 0. (c) É. (d) É. (e) Não é.
 
−1/2 0
5.  3/2 1  6. (a) A
 
0 0 −1 −1 −1 −3
(b)  −1 1 1 −1 
−2 −2 −2 −4

11. Todos os vetores da forma ((1/2)z + 5/8, −(1/2)z + 1/8, z) com z ∈ IR.

12. T (1, −1, 1) = T ((1, 1, 1) − 2(1, 1, 0) + 2(1, 0, 0)) =


= T (1, 1, 1) − 2T (1, 1, 0) + 2T (1, 0, 0) = (−1, −2).
T (−1, 1, −1) = T (−(1, −1, 1)) = −T (1, −1, 1) − (−1, −2) = (1, 2).
 
5 −3 4
15.
3 3 −2
16.
 
1/3 1/3
(b) M (f ; B, C1 ) =  −5/3 −5/3 
13/3 7/3
 
  2/3
1
(c) M (f ; B, C1 ) =  −10/3  por conseguinte, as coordenadas de f ((1, 2) +
1
20/3
(0, 1)) relativamente à base C1 são (2/3, -10/3,20/3).
 
0 0 1
(d) M (C1 , C2 ) = M (id; C2 , C1 ) =  1 0 1 
1 2 1

(e) (4,5,3)=2(2,1,0)-3/2(2,0,0)+(3,3,3)
   
2 1
(f) M (id; C2 , C1 )  −3/2  =  3  por conseguinte, as coordenadas de (4,5,3)
1 0
relativamente à base C1 são (1,3,0).

4
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Curso: Engenharia Informática Ano: 1 Semestre: 1 Ano Letivo: 2020/2021

Ficha de Exercı́cios no . 9 - Determinantes

1. Calcule os seguintes determinantes:



1 3 1 −1
; (b) 0 2 ; (c)

(a) .
−2 4 −1 4 −2 2
2. Calcule os seguintes determinantes,usando a regra de Sarrus:

1 −1 3 2 1 3 0 − 2 5
√ √


(a) −2
4 2 ; (b) 1 0
2 ; (c) 2
2 √ 2 .
1 2 −3 1 4 2 1 2 − 2

1 1 1 1

1 1 1 2
3. Calcule o seguinte determinante, usando a eliminação de Gauss .
1 1 3 1

1 4 1 1

4. Calcule os seguinte determinantes,


(i) usando a eliminação de Gauss;
(ii) usando a fórmula de Laplace.


2 1
a 0 0 0 0 1 0 0
3
0 0 0 b 1 0 1 0
(a) 1 0 2 ; (b)
; (c) ;
1 4 0 c 0 0 0 1 0 1
2
0 0 d 0 0 0 1 0

0 2 0 0 2
1 2 −2 0
1 0 1 0 1
2 3 −4 1
(d) 0 3 0 3 0 ; (e)
.
0 0 4 0 0 −1 −2 0 2
0 2 5 3
2 0 0 2 0
5. Calcule, da forma que achar mais conveniente (pode evidentemente misturar as técnicas
aprendidas) os seguinte determinantes:

1
0 −1 0 1 2


−2 1
2 1 0 −2 0 1
3
0 0 1 2 −1 2
(a) 1 1 −2 ; (b) ;
0 0 −4 3 −1 2 3 1 2

3 0 3 0 3 0

1 1 1 1 1 1

1 2 2 3 2 1 3 2

1 0 −2 0
3 0 1 −2
(c)
; (d)
.
3 −1 1 −2 1 −1 4 3
4 −3 0 2 2 2 −1 −1
6. Sendo A n × n, qual é a relação com detA de :
a) det(2A) ? b) det(−A) ? c) det(A2 ) ?

1
7. Se A é uma matriz invertı́vel de ordem n, mostre que
1
det(A−1 ) = .
det(A)

8. Prove que o determinante de uma matriz ortogonal real ou é 1 ou é -1.

9. Relativamente a cada uma das matrizes seguintes, use determinantes para encontrar os
valores dos parâmetros para os quais a matriz é invertı́vel.
   
  1 0 −1 0 1 0 −1 0
α β 0  1 λ 2
1 1  ; (c)  1 α α + β
 αβ 
(a)  1 α β  ; (b)  .
 0 0 1 −1   0 1 α β 
β 0 0
1 λ 1 λ 1 α α2 + β α + αβ

10. Duas matrizes A e B dizem-se semelhantes se existir T invertı́vel tal que A = T BT −1 .


Prove que se A e B forem semelhantes então det A = det B.

1 1 1 2

2 2 3 3
11. (a) Calcule o determinante .
3 4 4 4

5 5 5 6
 
  1 1 1 1 1
1 1 1  2 1 1 1 1 
 
(b) Considere as matrizes: A2 =  2 1 1  , A3 =   2 2 1 1 1  , ... ,

2 2 1  1 1 3 1 1 
1 1 3 3 1
 
1 1 ... 1 1 1 1 1
 2 1 ... 1 1 1 1 1 
 
 2 2 ... 1 1 1 1 1 
 
 ... ... ... ... ... ... ... ... 
An = 
 .
 1 1 ... n − 1 1 1 1 1  
 1 1 ... n − 1 n − 1 1 1 1 
 
 1 1 ... 1 1 n 1 1 
1 1 ... 1 1 n n 1
Mostre que det(An ) = ((n − 1)!)2 , para todo n ≥ 2. (Sugestão: Para o segundo passo
da indução, supondo a propriedade válida para n − 1, calcule det(An ) começando
por substituir a antepenúltima coluna pela sua soma com a simétrica da última
coluna; faça o mesmo à penúltima coluna. Use agora a fórmula de Laplace de forma
conveniente.)
 
0 1 0
12. Mostre que a matriz A =  −3 5 −1  é não singular, independentemente do
3a − 4 0 a + 1
valor de a.

a1 a2 a3

13. Sabendo que b1 b2 b3 = 3 e utilizando apenas propriedades dos determinantes,
c1 c2 c3
calcule:

a1 a3 a2 a1 − 5c1 a2 − 5c2 a3 − 5c3

(a) b1 b3 b2 (b) 10b1 10b2 10b3
c1 c3 c2 −c1 −c2 −c3

2
14. Sejam A e B matrizes 5 × 5 tais que |A| = 3 e |B| = −5. Calcule, justificando, os
determinantes das seguintes matrizes:
(a) AT (b) AB (c) A3 (d) 2A (e) AB T

15. A matriz B foi obtida a partir da matriz A4×4 , através das seguintes operações elementares:
2L1 , L2 ↔ L3 e L4 = L4 + 2L1 .

(a) Sabendo que det(A) = 1, calcule det(B).


 
3 10 13 π
1
 0 −1 √ 10 −5 , calcule det(BC −1 B T ).
(b) Se C = 
 0 0 2 −1 
0 0 0 −1

 
  3 2 0 0
0 1 0  2 3 0 0 
16. Para cada uma das matrizes A =  2 0 −1  e B = 
 0
 calcule a
0 3 2 
0 1 1
0 0 2 3
adjunta, o determinante e a sua inversa, caso esta exista.
   
−1 −2 −2 −4 −3 −3
17. Considere as matrizes A =  2 1 −2  e B =  1 0 1 .
2 −2 1 4 4 3

(a) Mostre que adj(A) = 3AT .


(b) Verifique que adj(B) = B.

18. Resolva os seguintes sistemas usando a regra de Cramer:


 
  x1 + 4x2 − x3 = 1  2x1 − 5x2 + 2x3 = 7
x1 + 3x2 = 0
(a) (b) x1 + x2 + x3 = 0 (c) x1 + 2x2 − 4x3 = 3
2x1 + 4x2 = 6
2x1 + 3x3 = 0 3x1 − 4x2 − 6x3 = 5
 

 −1
1
19. Considere a equação matricial AXB −1 = I , onde A e B representam matrizes
4
invertı́veis e I representa a matriz identidade.

(a) Explicite X.
   
1 −1 0 1 2 3
(b) Sabendo que A =  −1 3 2  e B =  0 2 2 , calcule: (i) adj(A); (ii) X.
2 2 5 3 0 0

   
1 1 1 1 1 1
20. Considere as matrizes reais A =  0 2 2  e B =  0 2 2 .
3 0 1 4 −1 0

(a) Calcule o determinante de A.


(b) Mostre, utilizando as propriedades dos determinantes, que det(B) = det(A).
 −1 2 T 
(A ) A
(c) Calcule, usando as propriedades dos determinantes, det .
2

3
Soluções de Exercı́cios no . 9 - Determinantes
1) a) 10 ; b) 2; c) 0.

2) a) -36 ; b) -4 ; c) 2.
3) -6.
4) a) -4 ; b) abcd ; c) 1; d) 0.
5) a) 12 ; b) 168 ; c) − 131; d) -19.
6) a) 2n det A ; b) (−1)n det A ; c) (det A)2 .
9) a) β 6= 0 ; b) λ 6= 0 e λ 6= 1 ; c) α 6= 0 e β 6= −1.
11) a) 4.

13) a) −3 ; b) − 30 .

14) a) 3; b) − 15 ; c) 27 ; d) 96 ; e) − 15.

15) 2 2
a) −2 ; b) 3 .

4
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Álgebra
Curso: Engenharia Informática Ano: 1o . Semestre: 1o . Ano Letivo: 2020/2021

Ficha de Exercı́cios no . 10 - Valores e vetores próprios

1. Determine os valores próprios e os vetores próprios das seguintes matrizes:


       
4 −5 2 1 0 1 1 1
a) ; b) ; c) ; d) .
2 −3 −1 0 1 0 0 1

2. Para cada uma das seguintes matrizes, calcule os valores próprios e os respectivos espaços
próprios (indicando uma base para os espaços próprios):
       
1 −1 0 3 2 4 −3 1 −1 2 1 1
a)  −1 2 −1  ; b)  2 0 2  ; c)  −7 5 −1  ; d)  2 3 2  .
0 −1 1 4 2 3 −6 6 −2 3 3 4

3. Mostre que uma matriz é singular se e só se 0 for valor próprio dela.

4. a) Prove que matrizes semelhantes têm os mesmos valores próprios.


   
2 0 2 1
b) Verifique que as matrizes e têm os mesmos valores próprios mas
0 2 0 2
não são semelhantes.
 
3 0 0
5. a) Determine os valores e os vetores próprios da matriz  0 −1 0  .
0 0 2
b) Generalize para uma matriz diagonal qualquer.

6. Quais são os valores próprios de uma matriz triangular?

7. Determine os vetores próprios das seguintes matrizes:


   
4 1 0 α 1 0
a)  0 3 1  ; b)  0 α 1  (estude os casos α = β e α 6= β).
0 0 2 0 0 β

8. Dê exemplos que mostrem que os valores próprios de uma matriz podem mudar
a) quando se subtrai de uma linha um múltiplo de outra linha;
b) quando se trocam duas linhas.
Observação: Note-se que deste exercı́cio concluı́mos que para calcular os valores próprios
de uma matriz não se pode aplicar o método de eliminação à matriz.

9. Comparando os respectivos polinómios caracterı́sticos, prove que A e At têm os mesmos


valores próprios.

1
10. Suponhamos que A tem os valores próprios µ1 , . . . , µn . Prove que, então, µ21 , . . . , µ2n são
valores próprios de A2 e que qualquer vetor próprio de A é também vetor próprio de A2 .
Generalize para qualquer potência de A.

11. Para cada uma das matrizes dos exs. 1 e 2 diga se é ou não diagonalizável, e em caso
afirmativo determine uma matriz diagonalizante.

12. Uma matriz real 2x2A tem


 valores
 próprios 3 e 5, e a eles estão associados, respetivamente,
1 2
os vetores próprios e . Determine a matriz A.
2 −1

 
1 1 1
13. Considere a matriz  1 1 1  .
1 1 1
a) Determine os valores próprios de A.
b) Determine um vetor próprio de A, associado ao valor próprio 0, que tenha norma 1.
c) Diga se A é diagonalizável e, em caso afirmativo, indique duas matrizes diagonalizantes
diferentes.
 9
3 4
14. Calcule .
5 2

 
7 −4
15. Considere a matriz A = .
9 −5
a) Calcule os valores próprios de A.
b) Sem calcular os vetores próprios de A, mostre que A não é diagonalizável.

Soluções da Ficha de Exercı́cios no . 10 - Valores e Vectores Próprios

1.a)
λ = 2, vetores próprios : (5/2x2 , x2 ), x2 ∈ IR\{0},
E(2) = (x1 , x2 ) ∈ IR2 : (x1 , x2 ) = ( 25 , 1)x2 , x2  IR ;


λ = −1, vetores próprios : (x2 , x2 ), x2 ∈ IR\{0},


E(−1) = (x1 , x2 ) ∈ IR2 : (x1 , x2 ) = (1, 1)x2 , x2  IR .


1.b) λ = 1 com ma (1) = 2 e E(1) = (x1 , x2 ) ∈ IR2 : (x1 , x2 ) = (−1, 1)x2 , x2  IR ;




vetores próprios: todos os de E(1) exceto o vetor nulo.


1.c)
λ = 1 e E(1) = (x1 , x2 ) ∈ IR2 : (x1 , x2 ) = (1, 1)x2 , x2  IR ,


vetores próprios associados a λ = 1 : todos os de E(1) exceto o vetor nulo;


2

λ = −1 e E(−1) = (x1 , x2 ) ∈ IR : (x1 , x2 ) = (−1, 1)x2 , x2  IR ,
vetores próprios associados a λ = −1 : todos os de E(−1) exceto o vetor nulo.
1.d) λ = 1 com ma (1) = 2; vetores próprios associados a λ = 1 : (x1 , 0), x1 ∈ IR\{0}.
2.a)
λ = 0 e E(0) = (x1 , x2 , x3 ) ∈ IR3 : (x1 , x2 , x3 ) = (1, 1, 1)x2 , x2  IR ;


λ = 1 e E(1) = (x1 , x2 , x3 ) ∈ IR3 : (x1 , x2 , x3 ) = (−1, 0, 1)x3 , x3  IR ;


λ = 3 e E(3) = (x1 , x2 , x3 ) ∈ IR3 : (x1 , x2 , x3 ) = (1, −2, 1)x1 , x1  IR .

2
2.b)
λ = −1 e E(−1) = (x1 , x2 , x3 ) ∈ IR3 : (x1 , x2 , x3 ) = (− 21 , 1, 0)x2 + (−1, 0, 1)x3 , x2 , x3  IR


com ma (−1) = 2;


λ = 8 e E(8) = (x1 , x2 , x3 ) ∈ IR3 : (x1 , x2 , x3 ) = (1, 21 , 1)x3 , x3  IR com ma (8) = 1.

2.c)
3

λ = −2 com ma (−2) = 2 e E(−2) = (x 1 , x2 , x3 ) ∈ IR : (x1 , x2 , x3 ) = (1, 1, 0)x 2 , x 2  IR ;
3

λ = 4 e E(4) = (x1 , x2 , x3 ) ∈ IR : (x1 , x2 , x3 ) = (0, 1, 1)x3 , x3  IR .

2.d)
λ = 1 com ma (1)= 2 e E(1) = (x1 , x2 , x3 ) ∈ IR3 : (x1 , x2 , x3 ) = (−1, 1, 0)x2 + (−1, 0, 1)x3 , x2 , x3  IR ;


λ = 7 e E(7) = (x1 , x2 , x3 ) ∈ IR3 : (x1 , x2 , x3 ) = ( 31 , 23 , 1)x3 , x3  IR .

4.b) λ = 2 de multiplicidade algébrica 2.


5.a)
3

λ = 3 e E(3) = (x 1 , x 2 , x 3 ) ∈ IR : (x 1 , x 2 , x 3 ) = (1, 0, 0)x 1 , x 1  IR ;
3

λ = −1 e E(−1) = (x 1 , x 2 , x 3 ) ∈ IR : (x 1 , x 2 , x 3 ) = (0, 1, 0)x 2 , x 2  IR
;
λ = 2 e E(2) = (x1 , x2 , x3 ) ∈ IR3 : (x1 , x2 , x3 ) = (0, 0, 1)x3 , x3  IR .


0 ··· 0 ··· 0
 
α1 0
 0 α2
 0 ··· 0 ··· 0  
 ··· ··· ··· ··· ··· ··· ··· 
5.b) 
 , α1, α2 , · · · , αn são os valores próprios e
 0 0 0 · · · αi · · · 0  
 ··· ··· ··· ··· ··· ··· ··· 
0 0 0 · · · 0 · · · αn
E(αi ) = {(x1 , x2 , . . . , xn ) ∈ IRn : (x1 , x2 , . . . , xn ) = (0, 0, . . . , 0, 1, 0, . . . , 0)xi , xi  IR}

posição i
6. Os elementos da diagonal principal.

7.a)
e E(4) = (x1 , x2 , x3 ) ∈ IR3 : (x1 , x2 , x3 ) = (1, 0, 0)x1 , x1  IR ;

λ=4
λ=3 e E(3) = (x1 , x2 , x3 ) ∈ IR3 : (x1 , x2 , x3 ) = (−1, 1, 0)x2 , x2  IR ;
λ=2 e E(2) = (x1 , x2 , x3 ) ∈ IR3 : (x1 , x2 , x3 ) = ( 21 , −1, 1)x3 , x3  IR .
7.b)
α 6= β =
6 0
λ = α com ma (α) = 2 e E(α) = n(x1 , x2 , x3 ) ∈ IR3 : (x1 , x2 , x3 ) = (1, 0, 0)x1 , x1  IR ;

o
λ = β com ma (β) = 1 e E(β) = (x1 , x2 , x3 ) ∈ IR3 : (x1 , x2 , x3 ) = ( (α−β)
1
2 , − 1
α−β , 1)x 3 , x 3  IR ;
α=β
λ = α com ma (α) = 3 e E(α) = (x1 , x2 , x3 ) ∈ IR3 : (x1 , x2 , x3 ) = (1, 0, 0)x1 , x1  IR


11.
1.a) Diagonalizável.
5
   
2 0 2 1
D= e S=
0 −1 1 1
1.b) Não é diagonalizável.
1.c) Diagonalizável.
   
1 0 1 −1
D= e S=
0 −1 1 1
1.d) Não é diagonalizável.

3
2.a) Diagonalizável.
   
0 0 0 1 −1 1
D= 0 1 0  e S =  1 0 −2 
0 0 3 1 1 1
2.b) Diagonalizável.
− 21 − 12
   
−1 0 0 1
1
D =  0 −1 0  e S= 1 0 2

0 0 8 0 1 1
2.c) Não é diagonalizável.
2.d) Diagonalizável.
−1 −1 21
   
1 0 0
D= 0 1 0  e S= 1 0 23 
0 0 7 0 1 1
13.a) λ = 0 de multiplicidade algébrica 2;
λ = 3 de multiplicidade algébrica 1.
13.b) v = (−1, 1, 0) √ √
u = kvkv
= (− 22 , 22 , 0)
13.c) A é diagonalizável      
0 0 0 −1 −1 1 −1 −1 1
A = SDS −1 com D =  0 0 0  e S =  1 0 1  ou S =  0 1 1 
0 0 2 0 1 1 1 0 1
   4 
−2 0 −5 1
14. A9 = SD9 S −1 com D = e S=
0 7 1 1
15. λ = 1 de multiplicidade algébrica 2.

4
Instituto Politécnico de Viseu Escola Superior de Tecnologia e Gestão

Álgebra
Curso: Engenharia Informática Ano: 1º Semestre: 1º Ano Letivo: 2019/2020

Ficha de Exercı́cios nº11 - Espaços euclidianos.


Produto externo e produto misto.

1. No espaço IR3 , considere os vectores u = (1, 2, 3) e v = (−3, 0, 1).


a) Verifique que u e v são ortogonais.
b) Calcule as normas de u e v.
u v
c) Escreva os vectores kuk e kvk .

2. Mesmo exercı́cio para os vectores u = cos e v = sin do espaço C[0, 2π].

3. Calcule o ângulo que o vector (1, 1, ..., 1) ∈ IRn faz com os vectores da base canónica.

4. Prove que, se um vector w for ortogonal a cada um dos vectores v1 , v2 , ..., vk também é
ortogonal a qualquer combinação linear deles.

5. Que mudança se dá no ângulo entre dois vectores não nulos x e y se


a) se multiplicar x por um número positivo?
b) se multiplicar x por um número negativo?
c) se multiplicar x e y por números negativos?
3
√ √ √
6. Mostre que√ o triângulo em IR cujos vértices são A = ( 2, 0, − 2), B = (1, − 2, 1) e
C = (−1, 2, −1) é rectângulo e isósceles.

7. Mostre que os vectores (1, −1, 1), (2, 1, −1) e (0, 1, 1) definem um paralelipı́pedo rectângulo
de volume igual a 6.

8. No espaço C[−1, 1], considere as funções f (t) = 1, g(t) = t, h(t) = 1 + t.


a) Calcule a norma de cada uma delas.
b) Calcule o ângulo entre cada duas delas.

9. Que múltiplo de v1 = (1, 1) devemos subtrair de v2 = (4, 0) para que o resultado seja
ortogonal a v1 ? Faça uma figura.
Repare que assim obtém um conjunto de dois vectores que constituem uma base ortogonal
do subespaço gerado por {v1 , v2 }. Determine, a partir deles, uma base ortonormada para
esse subespaço.

10. Determine a projecção ortogonal do vector (2, 0, −1, 1) sobre o subespaço


U = {(x + y, y, y, x − y) : x, y ∈ IR}. (Atenção: Repare que é imediato obter uma
base ortogonal de U .)

11. Determine a projecção ortogonal do vector (2, −3, 1, 1, 3) sobre o subespaço de IR5 ge-
rado pelos vectores (2, 0, 1, 1, 0) e (0, 1, 0, 0, 1). (Atenção: Repare que existe uma relação
interessante entre os três vectores.)

1
12. (a) Mostre que {1, sin} constitui uma base ortogonal do subespaço de C[−π/2, π/2] gerado
por 1 e sin.
(b) Determine uma base ortonormada para esse subespaço.
(c) Determine a projecção ortogonal do vector cos sobre esse subespaço.

13. Seja F o subconjunto de IR4 constituido pelos vectores ortogonais a (1, −1, 1, −1) e a
(2, 3, −1, 2). Prove que F é um subespaço (chama-se complemento ortogonal do subespaço
gerado pelos dois vectores dados). Determine uma base para F.

14. Seja {u1 , u2 , ..., un } uma base ortonormada de um espaço vectorial real V com produto
interno. Seja x um vector com norma 1. Demonstre que as coordenadas de x na base
{u1 , u2 , ..., un } são iguais aos cosenos dos ângulos θ1 , θ2 , ..., θn de x com os vectores da
Xn
base. Conclua que cos2 θj = 1.
i=1
(Nota: θ1 , θ2 , ..., θn chamam-se co-senos directores do vector x.)

15. Determine a projecção ortogonal de x = (1, 0, 2) sobre o subespaço gerado por um vector
unitário y cujos ângulos com e1 , e2 , e e3 são, respectivamente π4 , π4 e π2 .

16. Calcule a projecção ortogonal do vector (7, 3, −1, 0) sobre o subespaço F do ex.13.

17. Sejam os vectores a = (1, 1, 1) e b = (0, 1, 3).

(a) Usando um processo análogo ao usado em 9, determine uma base ortonormada para
o subespaço de IR3 gerado pelos vectores a e b.
(b) Calcule a projecção ortogonal do vector (2, −2, 1) sobre o plano gerado pelos vectores
(1, 1, 1) e (0, 1, 3).

18. (a) Determine, se existirem, os valores reais de α e β para os quais os vectores u, v e w


do espaço euclidiano C[−1, 1] definidos por u(x) = 1 + αx, v(x) = α + βx e w(x) = x
são ortogonais dois a dois.
(b) Para os valores de α e β encontrados
i. determine uma base ortonormada do subespaço de C[−1, 1] gerado por u, v e w;
ii. determine a projeção ortogonal do vector 1 + x + x2 + x3 sobre o subespaço de
C[−1, 1] gerado por u, v e w.

19. Mostre que num espaço euclidiano real são válidas as seguintes propriedades:

(a) | < u, v > | ≤k u kk v k


(b) | < u, v > | =k u kk v k se e só se u e v são linearmente dependentes;
(c) k u + v k≤k u k + k v k
(d) k u + v k=k u k + k v k se e só se u e v são linearmente dependentes.

Interprete (c) e (d) geometricamente em IR3 considereando u e v como arestas adjacentes


de um paralelogramo.

20. Calcule os seguintes produtos externos:


(a) i × j (b) j × k (c) k × i (d) i × k (e) −k × 2j

21. Com u = −i + 3j + k, v = j + k, w = i − 4j + k, calcule os vectores seguintes em termos


de i, j, k. (Em seguida, responda a: Será o produto externo associativo?)
(a) u × v (b) v × w (c) u × (v × w) (d) (u × v) × w)

2
22. Calcule os vectores de comprimento 1 em IR3 que são ortogonais a u e v, para:
(a) u = i + j + k, v = 2i − j − 2k (b) u = (1, 2, 1), v = (−1, 2, 0).

23. Calcule a área do triângulo de vértices A = (0, 1, 1), B = (2, 0, −1) e C = (3, 4, 0).

6
24. Calcule todos os vectores de norma igual a 4 e que são perpendiculares ao plano definido
por u = (1, 2, 0) e v = (1, 1, −1).

√ os quais os vectores (1, α, 1) e (4, −2, −2)


25. Determine os valores do parâmetro real α para
definem um paralelogramo de área igual a 4 21.

26. Prove que k u × v k=k u kk v k se e só se u e v são ortogonais.

27. Prove que se u e v são vectores em IR3 tais que u × v = 0 e < u, v >= 0, então pelo
menos um deles é zero. Interprete geometricamente este resultado.

28. Determine o volume do paralelipı́pedo definido pelos vectores a = (0, 1, 1), b = (1, 1, 1) e
c = (1, 2, −3).

29. Determine os valores do parâmetro real k para os quais os pontos A = (1, 1, −1), B =
(2, 2, 0), C = (3, 2, −1) e D = (2, 1, k − 1) são complanares.

30. Verifique que os vectores u = −j, v = i + k e w = i definem um tetraedro (quando


aplicados num ponto) e determine o seu volume.
(Tenha em conta que o volume de um tetraedro de vértices A, B, C e D é igual a um sexto
do paralelipı́pedo gerado pelas arestas [AB], [AC] e [AD], já que neste podemos inscrever
seis tetaedros congruentes com o tetraedro considerado.)

31. Relativamente aos pontos A = (0, 1, 0), B = (1, 3, −3), C = (4, 1, −1) e D = (1, 1, 1),
verifique se são não complanares e, caso o sejam, determine a altura do paralelepı́pedo
→ → →
definido pelos vectores AB, AC e AD relativamente à base gerada pelas arestas [AB] e
[AC].

32. Sejam A = (α, 1, 2), B = (2, α, 1) e C = (1, 0, 1) três pontos do espaço. Determine os
valores do parâmetro real α para os quais
(a) O, A, B e C são complanares;
(b) o volume do tetraedro de vértices O, A, B e Cé igual a 2.

33. Sabendo que u, v e w são três vectores de IR3 todos paralelos a um determinado plano que
pode dizer sobre o determinante det([u v w])? Justifique.

34. Use o produto misto para determinar uma equação cartesiana do plano paralelo aos vec-
tores (1,-2,3) e (2,0,-1) e que contém o ponto (1,0,-1).

35. Use um determinante adequado para encontrar uma equação geral do plano definido pelos
pontos A=(1, 1, 1), B=(0, 1, 0) e C=(0, 0, 1).

3
Soluções da Ficha de Exercı́cios nº11

√ √
1.(a) u|v = 0 √ √ 1.(b) √ 
kuk = 14 ;
 √ kvk =√ 
10
u 14 14 3 14 v −3 10 10
1.(c) kuk = 14 , 7 , 14 ; kvk = 10 , 0, 10 .
√ √
2.(a) u|v = 0√ 2.(b) √kuk = π; kvk = π.
2.(c) kuk = π cos; kvk = ππ sin
u π v

√ 
3. ≺ (u, ei ) = arccos nn i = 1, 2, ..., n.
5.(a) Nenhuma. 5.(b) o ângulo θ passa a π − θ 5.(c) Nenhuma.
√ √ √
8.(a) kf k = 2; kgk = 36 ; khk = 2 3 6 .
8.(b) ≺ (f, g) = π2 ; ≺ (f, h) = π6 ; ≺ (g, h) = π3 .
9. v3 = v2 − 2v1 = (2, −2). n o n √ √   √ √ o
Base ortonormada: kvv11 k , kvv33 k = 2
2
, 2
2
; 2
2
, − 2
2
.
4 2 1 3 4
 
13. F = (x  1 , x22 , 3x3 , x4) ∈ 1IR :4 (x1 , x
2 , x3 , x4 ) = − 5 x3 + 5 x4 , 5 x3 − 5 x4 , x3 , x4 , x3 , x4 ∈ IR
Base: − 5 , 5 , 1, 0 ; 5 , − 5 , 0, 1 .
15. projS x = (x|y) .y = 21 , 21 , 0 .


4693 1083 17689


, − 627

16. projF x = 10108 , − 10108 , − 10108 532
n √ √ √   √ √ √ o
−2 42 42 5 42
17.(a) Base: 21 , − 42 , 42 , 33 , 33 , 33 .
3 5 3

17.(b) projS x = 7 , 14 , 14 .
n√ √ o
2 6
18.(a) α = 0 ∧ β = 0 15.b.i) Base: 2 , 2 x ; 15.b.ii) projS u = 34 + 24 15 x.

20.(a) k = (0, 0, 1); 1.(b) i = (1, 0, 0); 1.(c) j = (0, 1, 0);


20.(d) −j = (0, −1, 0); 1.(e) 2i = (2, 0, 0).
21.(a) 2i + j − k = (2, 1, −1); 2.(b) 5i + j − k = (5, 1, −1);
21.(c) −4i + 4j − 16k = (−4, 4, 16); 2.(d) −3i − 3j − 9k = (−3, −3, −9).
O produto externo não é associativo.
√ √ √ √ √ √
22.(a) w = (− 2626 , 2 1326 , − 3 2626 ); 3.(b) w = (− 2 2121 , − 21 4 21
21 , 21 ).

23. A = 12 146.
24. y1 = (− 12 , 41 , − 41 ) e y2 = ( 12 , − 14 , 41 ).

−1± 366
25. α = 5 .
28. V = 5.
29. k = −1.
30. V = 61 .

10 21
31. h = 63 .
√ √
32.(a) α = 1 ± 2 13.(b) α = 1 ± 14.

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