E AUDITORIA DE MOÇAMBIQUE
Marketing
Aula teorica - Estratégias de Marketing Laboral
8. Estratégias de Marketing
Em 1980, Michael Porter lançou o livro "Competitive Strategy" (Estratégia Competitiva). Porter
descreveu a estratégia competitiva como ações ofensivas e defensivas de uma empresa para criar
uma posição sustentável dentro da indústria, ações que são uma resposta às cinco forças
competitivas que o autor indicou como determinantes da natureza e grau de competição que
cerca uma empresa.
A rivalidade entre concorrentes pode ser considerada a mais significativa das cinco forças”.
Nesta dimensão, deve-se considerar a atividade e agressividade dos concorrentes diretos. Quando
diz-se concorrente direto, refere-se a empresas que vendem o mesmo produto, num mesmo
mercado que a organização em questão. Mas esta não é e única força a pressionar a
competitividade das organizações, então vamos para as próximas forças.
Além de ser necessário observar as atividades das empresas concorrentes, a ameaça da entrada
de novos participantes depende das barreiras existentes contra sua entrada, além do poder
de reação das organizações já estabelecidas. Estas barreiras seriam fatores que dificultam o
surgimento de novas empresas para concorrerem em determinado setor.
O poder de barganha dos compradores pode ser traduzido como a capacidade de barganha dos
clientes para com as empresas do setor. Esta força competitiva tem a ver com o poder de decisão
dos compradores sobre os atributos do produto, principalmente quanto a preço e qualidade.
Assim, os compradores têm poderes se:
Estas são então algumas das características a se observar quando analisando o poder de barganha
dos compradores.
Já quando abordado o poder de barganha dos fornecedores, será uma ótica semelhante à
barganha dos compradores, mas agora voltada ao fornecimento de insumos e serviços para a
empresa. Os fornecedores têm poder de barganhar quando:
E) Bens Substitutos
Os bens substitutos representam aqueles que não são os mesmos produtos que o seu, mas
atendem à mesma necessidade. Não competem com a mesma intensidade que os concorrentes
primários (mesmos produtos, mesmos mercados), mas ainda são relevantes
Estratégias Genéricas corresponde a uma expressão criada por Michael E. Porter e que designa
os tipos de estratégias que uma empresa pode seguir de forma a obter vantagens competitivas
sobre os seus concorrentes.
Segundo Porter, existem três tipos de estratégicas genéricas que uma empresa pode seguir:
Liderança nos custos: Segundo esta estratégia a organização procura ser o produtor com
menores custos em todo o sector. O seu âmbito de actuação é alargado, procurando
chegar a diversos segmentos de mercado em simultâneo, geralmente com um produto
standard e sem grande aposta nos serviços não essenciais como a embalagem, o design, a
publicidade, etc. As fontes de vantagens de custo, embora variáveis de sector para sector,
são, geralmente, as economias de escala e economias de experiência, o aproveitamento de
sinergias comerciais ou sinergias tecnológicas, a tecnologia patenteada, a localização e
facilidade de acesso aos factores produtivos e aos mercados dos clientes, entre outros.
Porter descreve ainda o instrumento básico para diagnosticar a vantagem competitiva e para
encontrar formas de a intensificar: a cadeia de valores. Através da cadeia de valores, a
organização é dividida nas suas actividades básicas (investigação e desenvolvimento, produção,
comercialização e serviço) o que facilita a identificação das fontes de vantagem competitiva.