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Este é mais um artigo extenso, mas sua leitura dar-lhe-á uma visão
sobre as razões pelas quais o feminismo se tornou tão dominante no Ocidente, e
porque toda a sua vida será negativamente afetada por ele; particularmente se
você é homem.
Para ver como o jogo é jogado, só gostaria que você imaginasse uma
sociedade — uma sociedade um tanto idealizada — onde as mulheres estivessem
felizes em passar os seus dias intimamente ligadas a seus lares e filhos, enquanto
os homens jovens e os papais estivessem razoavelmente felizes em marchar para
o local de trabalho — seja lá onde fosse.
E, além disso, gostaria que você imaginasse que a maioria das pessoas
nesta sociedade geralmente estivesse bastante satisfeita com sua situação.
É ainda melhor para eles, pois são maiores impérios com maiores
salários, e muito mais status e poder.
Afinal de contas, essas pessoas não são deuses. São seres humanos!
“Se vocês mulheres não votarem em nós, então vocês terão uma renda
menor vinda do governo!”
Além disso, é claro, no que se refere aos últimos anos de vida, romper
as relações entre homens e mulheres garante que as pessoas idosas e doentes
sejam menos prováveis de receber ajuda daqueles que estão próximo a elas,
porque, simplesmente, menos pessoas acabarão ficando próximo a elas. E muitas
vezes isso significará que essas pessoas vulneráveis, ou serão abandonadas para
definhar sozinhas, ou elas serão colocadas em lares e hospitais — muitas vezes
administrados pelo governo — onde os funcionários tendem a tratá-los com, na
melhor das hipóteses, desinteresse clínico. (De fato, um relatório recente no Reino
Unido declarou que os problemas mais comuns dos idosos derivam de solidão e
de viver sozinhos.)
Agora, tudo isso não é para dizer que tudo o que o governo faz é ruim
— particularmente em nível micro.
De modo algum.
Mas isso não altera o fato de que quanto mais fizermos as relações
entre homens e mulheres se romperem, mais o governo beneficiar-se-á. E
beneficiar-se-á enormemente — conforme acima.
E, nas nossas escolas, até mesmo crianças de oito anos de idade estão
sendo doutrinadas com o disparate de inspiração feminista de que os homens têm
oprimido as mulheres há milhares de anos.
Aliás, agora também está sendo argumentado — com muito sucesso —
que pessoas íntimas deveriam tratar umas às outras como se fossem estranhas.
Por exemplo, diz-se agora que a violação feita dentro de um relacionamento é tão
grave quanto à violação praticada por um estranho. Fotografar seu próprio filho
sendo amamentado é considerado produzir pornografia infantil. E por aí vai.
(De fato, basta olhar a forma como os governos ocidentais têm estado
na vanguarda do incentivo à ausência do pai — e, por conseguinte, para os
inúmeros problemas sociais conseqüentes mencionados acima — ao longo das
últimas quatro décadas, para ver o quão maliciosos eles têm sido.)
Assim, não há nenhum outro organismo que chegue perto de ser capaz
de competir com esta besta governamental.
O próprio governo.
E esse novo garoto agora está muito mais poderoso do que “as
empresas” ou “o povo” — durante muito tempo.
Com efeito, não só esse novo garoto tem a força muscular, o poder
organizacional, o poder financeiro e o poder legal para conseguir o que ele quer,
ele também tem o poder de propaganda para convencer as pessoas de seu ponto
de vista.
E está absolutamente claro que esse novo garoto tem usado este
enorme poder para servir a si mesmo.
Mas quem pode ser surpreendido por isso, dado que milhões de
agentes públicos com enormes recursos e milhões de beneficiários de prestações
previdenciárias tenderão a promover seus próprios interesses, em vez daqueles
das “empresas” ou do “povo”?
Mas agora, esses agentes públicos perfazem cerca de 20% dos votos,
e eles também têm recursos que são absolutamente intocáveis.
Com efeito, a fim de ressoar este ponto, apenas imagine que você
tivesse um bilhão de dólares anualmente para distribuir a quem você desejasse. E,
além disso, imagine que, anualmente, você distribuísse este um bilhão de dólares
a pessoas cujo trabalho apoiasse algum grupo ativista. Você certamente é capaz
de imaginar o quão grande seria o impacto que este grupo ativista, então, seria
capaz de fazer em todo o país.
Um bom exemplo disso pode ser visto em meu artigo [em inglês]
intitulado Feministas Destroem o Planeta, no qual se fez notar que o primeiro-
ministro do Reino Unido, Gordon Brown, introduziu toda uma série de políticas
para ajudar a reduzir as emissões de carbono a fim de combater o aquecimento
global — supostamente, “a questão mais importante do nosso tempo” —, mas nem
uma vez sequer ele abordou o fato de que a tendência cada vez maior das
pessoas a viverem sozinhas está tendo um grande impacto negativo sobre o meio
ambiente — de muitas maneiras, e não apenas por causa das maiores emissões
de carbono.
E a razão pela qual Gordon Brown não vai fazer nada para incentivar as
pessoas a viverem juntas — quer através de sua retórica, quer através de suas
políticas — é porque ele sabe muito bem que quanto mais as pessoas viverem
bem em união, menos elas irão querer governo.
Certamente não poderia estar mais claro. Manter a tendência cada vez
maior das pessoas viverem separadas é realmente mais importante para Gordon
Brown que reduzir as emissões de carbono — apesar de toda a sua retórica sobre
a última ser uma questão de importância de escala planetária.
Em Resumo:
NOTAS FINAIS:
Em primeiro lugar, não tenho a menor dúvida que muitas das pessoas
no topo do governo e no topo dos departamentos governamentais sejam mal-
intencionadas — friamente, insensivelmente maliciosas. E elas frequentemente
sabem muito bem que o que estão fazendo é prejudicar o seu próprio povo. Mas
isto não tem significado real para elas. Em outras palavras, elas não se importam.
Sua única preocupação é servir-se de alguma forma.
E, por mais alto que seja este preço, isso claramente não importa para
essas pessoas.
Ora, eu poderia dar a você muitos mais exemplos que — pelo menos,
na minha opinião — fornecem uma prova incontestável de que muitas dessas
pessoas que trabalham para o governo são maliciosas e egoístas, mas acho que
vou parar por aqui, e apenas salientar que a falta de preocupação dos governos
ocidentais com a ausência do pai e com a educação pobre dos meninos não pode
ser descrita como algo diferente de “mal-intencionada” quando se trata de avaliar
suas verdadeiras atitudes em relação ao “povo”.
Além disso, o custo para todos nós por não fazermos nada para
resolver estes dois problemas específicos equivale a centenas de bilhões de
dólares anualmente em todo o mundo ocidental, e isso equivale a uma enorme
quantidade de infelicidade para milhões de pessoas.
E esta grande força pode ser tão prejudicial para toda a sociedade, ou a
um determinado grupo dentro dela, que a sua natureza pode ser muito “maliciosa”
mesmo que os indivíduos que estejam criando esta força (neste caso, os oficiais
superiores da polícia) não estejam necessariamente com a intenção de ser
maliciosos. Eles podem simplesmente estar servindo a si mesmos, digamos,
colocando uma certa distorção sobre várias questões.
Mas é isso que acontece em todos os departamentos do governo.
... a qual é um dos mais antigos e um dos mais eficazes truques a ser
encontrados no manual daqueles que desejam ampliar seus próprios poderes à
custa dos outros.
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Notas do Revisor:
* Apesar de “governo” e “Estado”, a rigor, serem conceitos distintos, muitas vezes neste
artigo o termo “governo” pode ser traduzido como sinônimo de Estado.
* Traduzi a expressão “government workers” para “agentes públicos”. O agente público, em
suma, é todo aquele que presta qualquer tipo de serviço ao Estado, funções públicas, no
sentido mais amplo. Exemplos: servidores (funcionários) públicos, empregados públicos,
políticos, membros do judiciário, etc.
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HARRY, Angry. Porque os governos amam o Feminismo [Why Governments
Love Feminism] [em linha]. Tradução de Abigail Pereira Aranha (+18). Revisão e
edição de Charlton Heslich Hauer. [S.l.]: Angry Harry, 2008. Disponível
em:<http://www.angryharry.com/esWhyGovernmentsLoveFeminism.htm>. Acesso
em: 04 nov. 2015.