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Por que os Governos Amam o Feminismo

por Angry Harry

Este é mais um artigo extenso, mas sua leitura dar-lhe-á uma visão
sobre as razões pelas quais o feminismo se tornou tão dominante no Ocidente, e
porque toda a sua vida será negativamente afetada por ele; particularmente se
você é homem.

O feminismo tem muito pouco a ver com igualdade entre os gêneros, e


também tem muito pouco a ver com direitos das mulheres.

O feminismo trata-se, antes de qualquer coisa, de vários grupos que


procuram adquirir poder e dinheiro, e construir enormes impérios oportunistas,
pelos quais milhões — literalmente milhões — de pessoas hoje em dia têm um
forte interesse pessoal — interesse este que é, de fato, altamente prejudicial às
sociedades nas quais estas pessoas atuam.

Para ver como o jogo é jogado, só gostaria que você imaginasse uma
sociedade — uma sociedade um tanto idealizada — onde as mulheres estivessem
felizes em passar os seus dias intimamente ligadas a seus lares e filhos, enquanto
os homens jovens e os papais estivessem razoavelmente felizes em marchar para
o local de trabalho — seja lá onde fosse.

E, além disso, gostaria que você imaginasse que a maioria das pessoas
nesta sociedade geralmente estivesse bastante satisfeita com sua situação.

Em outras palavras, um lugar razoavelmente feliz.

E agora, a questão que eu gostaria que você ponderasse de forma


profunda é esta aqui:

O que o governo ganharia com isso?

O que o governo ganharia com isso?


Como o governo — e seus agentes públicos — poder-se-iam beneficiar
com uma existência dentro de uma sociedade de pessoas que aparentassem estar
muito felizes e em paz umas com as outras?

Com que fundamentos o governo poderia dizer ao povo: “Você precisa


de mais governo. Dá-nos mais dinheiro de impostos.”?

Bem, claramente, em tal sociedade idílica, seria muito difícil mesmo


convencer as pessoas a participar com mais de seus próprios recursos —
adquiridos através de seus próprios esforços — para financiar “mais governo”.

No entanto, se esta sociedade razoavelmente feliz pudesse ser


perturbada por alguma força ou outra — uma força que induzisse “desarmonia” no
seio da população (um aumento na criminalidade, por exemplo) — então o
governo teria muito mais facilidade para extrair um “pedaço maior da torta da
sociedade”. Por exemplo, se houvesse um aumento da criminalidade, as pessoas
muito mais prontamente concordariam em financiar uma força de polícia maior. Se
os homens e as mulheres começassem a entrar em conflito uns contra os outros, e
começassem a se separar, com casais se divorciando, então, o governo poderia
justificar a extração de mais recursos do povo, a fim de criar uma maior força de
trabalho de serviços sociais para cuidar de mulheres e crianças que estariam
agora à própria sorte.

E o ponto que eu estou tentando transmitir aqui é este:

Os governos se beneficiam, não com o


fato das pessoas estarem em paz umas com as
outras, mas com o fato de elas estarem, de
alguma forma, em guerra umas com as outras.

Os governos se beneficiam, não com o fato das pessoas estarem em


paz umas com as outras, mas com o fato de elas estarem, de alguma forma, em
guerra umas com as outras.

Obviamente que os governos podem se beneficiar também a partir de


muitas outras coisas, mas o ponto aqui é este: Governos, claramente, beneficiam-
se daquilo que doravante simplesmente chamarei de “desarmonia” — desarmonia
social; como a criminalidade.

E já que os governos têm enorme poder em comparação às pessoas


comuns, eles tenderão a usar esse poder para criar cada vez mais desarmonia
social — com muito sucesso. É claro que eles vão fazer isso. Por quê? Bem,
porque os governos, e milhões de agentes públicos, beneficiam-se com a
desarmonia, e eles não vão usar sua enorme força coletiva para minar a si
próprios — que é o que a redução da “desarmonia” faria.

No mínimo, os agentes públicos não querem deixar de receber


recursos, perder seus empregos, sua segurança, suas aposentadorias etc., etc.,
etc. E, por isso, eles precisam ser percebidos como necessários.

É ainda melhor para eles, pois são maiores impérios com maiores
salários, e muito mais status e poder.

Afinal, nesse sentido, eles são não são diferentes de ninguém!

E, coletivamente, de um jeito ou de outro, estes agentes públicos


podem criar, e criarão, a mais monumental força, a fim de obter esses vários
benefícios para si mesmos; uma força que as pessoas simplesmente não podem
contrariar.

De fato, seria beirar o absurdo acreditar que um corpo tão enorme de


agentes públicos não iria exercer uma força na direção da qual eles próprios
beneficiar-se-iam.

Afinal de contas, essas pessoas não são deuses. São seres humanos!

Estes agentes públicos querem impérios


maiores com salários maiores e aposentadorias
maiores.

Em suma: Estes agentes públicos querem impérios maiores com


salários maiores e aposentadorias maiores. Eles querem mais status e mais poder.
E, coletivamente, eles irão exercer uma força tão grande que ninguém poderá
realmente impedi-los de conseguir estas coisas. O crescimento monumental dos
governos no Ocidente ao longo dos últimos 120 anos, aproximadamente, não
deixa dúvidas. (Os governos centrais têm crescido mais de cem vezes ao longo
dos últimos 120 anos.)

Ora, visto que o objetivo principal das feministas é criar o máximo


possível de desarmonia entre homens e mulheres a fim de financiar seus próprios
impérios, os governos simplesmente as amam; porque, lembre-se: para os
governos, quanto mais desarmonia, melhor.

Então, retornemos à nossa sociedade demasiado simplista, e vejamos


o que acontece quando casais com filhos dentro deste lugar razoavelmente feliz
começam mais freqüentemente a se divorciar e se separar.

Bem, normalmente, os homens irão sair de casa e viver à sua própria


sorte em algum lugar, mas eles irão continuar trabalhando. As mulheres, no
entanto, terão que escolher alguma combinação em sair para trabalhar e ficar em
casa com os filhos.

Se as mulheres decidirem ficar em casa, então o governo deverá dar a


elas uma fonte de renda. Isto significa que o governo irá tirar dinheiro dos outros
para financiá-las. E, desde já, isto significa criar todo um sistema de leis que
envolve advogados, juízes, administradores, assistentes sociais, escritórios
financeiros e vários sistemas burocráticos aliados.

o divórcio e a separação fornecem toda


uma infinidade de benefícios para os governos e
para os seus agentes.

Em outras palavras, o divórcio e a separação fornecem toda uma


infinidade de benefícios para os governos e para os seus agentes.

Além disso, é claro, ninguém na população quer ver mulheres e


crianças ao desamparo, e por isso o governo agora terá o benefício de um apoio
popular a mais pelos seus esforços. Assim, o governo também ganha a este
respeito.

E, claro, as mulheres que são colocadas nesta posição com os seus


filhos estão agora à mercê do governo.

Em outras palavras, elas se tornam dependentes do governo; o que


também é ótimo para o governo.

“Se vocês mulheres não votarem em nós, então vocês terão uma renda
menor vinda do governo!”

Agora, claro, as mulheres que se divorciaram — independentemente de


terem filhos ou não — podem, em vez disso, decidirem trabalhar; caso em que o
governo ganha mais uma vez — porque agora há mais trabalhadores de quem ele
pode tirar dinheiro através do sistema tributário.

Em outras palavras, incentivar o divórcio e a separação é uma


estratégia vencedora para o governo.

De fato, de todo jeito os governos só têm a ganhar.

E, o mais importante, isto continua a ser verdade, independentemente


de as mulheres terem filhos ou não, independentemente se elas trabalhem ou não.
É a crescente divisão entre homens e mulheres que é a chave para a estratégia
vencedora do governo.

Em resumo, portanto, o governo tem uma quantia enorme a ganhar,


aumentando o fosso entre homens e mulheres, porque isso permite que os
agentes públicos justifiquem a criação e o controle de muitos grandes impérios.
Eles podem mais facilmente extrair impostos mais elevados, eles podem tributar
mais pessoas, eles podem fazer com que mais pessoas tornem-se dependentes
deles e eles podem ganhar algum apoio popular extra para si mesmos.

Mas isso é apenas o começo.


Muitos e muitos outros benefícios são
revertidos para o governo quando as relações
próximas entre homens e mulheres se esfacelam.

Muitos e muitos outros benefícios são revertidos para o governo


quando as relações próximas entre homens e mulheres se esfacelam. Por
exemplo, as consequências sociais negativas de não ter um pai firme, perto de
seus filhos, são positivamente enormes. Estas tendem a afetar mais diretamente
os meninos, mas as repercussões reverberam por toda a sociedade — por
décadas.

Por exemplo, os jovens — tanto as meninas quanto os meninos — sem


pai em casa, são muito mais propensos a...:

… viver na pobreza e privação, … ser problemáticos na escola, … ter


mais dificuldade em conviver com outras pessoas, … ter mais problemas de
saúde, … sofrer de abuso físico, emocional e/ou sexual, … fugir de casa, …
contrair doenças sexuais, … tornar-se pais na adolescência, … atentar contra a lei,
… fumar, consumir bebidas alcoólicas e usar drogas, … matar aula, … ser
expulsos da escola, … comportar-se violentamente, … desistir da educação em
idade precoce,... não se adequar à vida adulta, … ser mal qualificados, …
enfrentar o desemprego, … ter baixos salários, … depender da assistência social,
… ser moradores de rua, … ir para a cadeia, … sofrer de problemas emocionais e
psicológicos em longo prazo, … envolver-se apenas em relações casuais, … ter
filhos fora do casamento ou, na verdade, fora de qualquer relacionamento estável.

Com efeito, uma cascata inteira de problemas sociais — ou seja, uma


grande quantidade de “desarmonia” — é gerada pelos efeitos dos jovens não
terem o pai por perto.

Mas, evidentemente, os governos se beneficiam enormemente com


tudo isso; porque os governos podem usar estes enormes problemas para justificar
aumentos ainda maiores, tanto em impostos quanto em poder.
Afinal, as pessoas querem ser protegidas de todas as consequências
sociais negativas da ausência do pai — e, claro, as próprias vítimas evidentemente
iriam precisar de um pouco de ajuda extra.

E assim, os governos podem justificar (e, portanto, ludibriar e extrair)


muito mais dinheiro do povo a fim de adquirir mais policiais, mais agentes
penitenciários, mais oficiais de liberdade condicional, mais agentes de bem-estar
social, mais advogados, juízes e outros funcionários de justiça, mais psicólogos,
psiquiatras, terapeutas, médicos, enfermeiros, assistentes sociais, educadores de
reforço escolar e, com efeito, até garis! — e, claro, muito, muito mais burocratas
para monitorar e exercer o controle em todas estas áreas.

E os aumentos de impostos e o poder que os governos podem aspirar


para si mesmos, como resultado destas consequências sociais negativas, são
realmente enormes.

eu ainda nem mencionei sequer todos


aqueles advogados, juízes e burocratas que
fazem parte do sistema de divórcio propriamente
dito
E, por incrível que pareça, eu ainda nem mencionei sequer todos
aqueles advogados, juízes e burocratas que fazem parte do sistema de divórcio
propriamente dito; juntamente com todos aqueles profissionais que têm de se
envolver em questões relacionadas com a pensão para a mulher, guarda dos filhos
e pensão alimentícia. Com efeito, mesmo se esquecêssemos de todos os
inúmeros problemas sociais e pessoais mencionados nos parágrafos anteriores, a
própria indústria do divórcio é, hoje em dia, uma indústria multibilionária.

Além disso, é claro, no que se refere aos últimos anos de vida, romper
as relações entre homens e mulheres garante que as pessoas idosas e doentes
sejam menos prováveis de receber ajuda daqueles que estão próximo a elas,
porque, simplesmente, menos pessoas acabarão ficando próximo a elas. E muitas
vezes isso significará que essas pessoas vulneráveis, ou serão abandonadas para
definhar sozinhas, ou elas serão colocadas em lares e hospitais — muitas vezes
administrados pelo governo — onde os funcionários tendem a tratá-los com, na
melhor das hipóteses, desinteresse clínico. (De fato, um relatório recente no Reino
Unido declarou que os problemas mais comuns dos idosos derivam de solidão e
de viver sozinhos.)

Romper as relações entre homens e


mulheres cria-se uma mina de ouro absoluta para
o governo.
Assim, pode-se resumir a situação da seguinte maneira:

Romper as relações entre homens e mulheres cria-se uma mina de


ouro absoluta para o governo.

Agora, tudo isso não é para dizer que tudo o que o governo faz é ruim
— particularmente em nível micro.

De modo algum.

Por exemplo, é evidente que alguns homens e mulheres precisam ser


mantidos longe uns dos outros. Que precisamos de nossos governos para ajudar
as mulheres e as crianças que estão à própria sorte. Que precisamos realmente de
lares e hospitais para idosos e doentes. Que precisamos de policiais e prisões. E
assim por diante.

Mas isso não altera o fato de que quanto mais fizermos as relações
entre homens e mulheres se romperem, mais o governo beneficiar-se-á. E
beneficiar-se-á enormemente — conforme acima.

E você realmente teria que testar sua credulidade a níveis ridículos


para acreditar que milhões de trabalhadores empregados pelo governo estão
trabalhando diligentemente para destruir as enormes “indústrias
sociais/pessoais/jurídicas/financeiras” das quais eles próprios têm tanto a ganhar.

Além disso, temos visto claramente os governos ocidentais —


particularmente os governos de esquerda — usando seu enorme poder ao longo
dos anos para incentivar o rompimento dos relacionamentos entre as pessoas.

De fato, estes governos têm movido os céus e a terra em sua busca


para prejudicar os relacionamentos das pessoas.
os governos continuam a oferecer para as
mulheres vários incentivos — financeiros ou de
outra natureza — para que elas façam acusações
falsas.

Eles têm gasto bilhões de dólares inundando a população com falsas


estatísticas relativas ao “abuso de relacionamento” de vários tipos, com a
linguagem jurídica sendo propositadamente distorcida para fazer parecer que as
mulheres são perpetuamente violadas por homens de alguma forma.

Por exemplo, eles têm falsificado as definições dos vários tipos de


“abuso” de tal forma absurda que, por exemplo, criticar a esposa hoje em dia pode
ser visto como um ato de violência — “violência doméstica” —, chamar alguém de
“querida” como um ato de assédio sexual, e envolver-se em um sexo consensual,
pelo qual mais tarde torne-se um arrependimento, como um ato de estupro. (A
idéia por trás de tudo isso é provocar tanto o ódio contra os homens quanto o
medo dos homens, e isso também é projetado para incentivar o maior número de
mulheres possível a fazer falsas acusações de “abuso”).

Eles têm gasto bilhões de dólares financiando numerosos grupos


vitimistas que parecem passar mais tempo compartilhando propaganda
antimasculina do que ajudando as eventuais e supostas vítimas.

Eles têm se dedicado e/ou financiado inúmeras campanhas de mídia,


projetadas para retratar todos os homens como seres propensos a serem abusivos
contra mulheres e crianças de alguma forma.

E os governos continuam a oferecer para as mulheres vários incentivos


— financeiros ou de outra natureza — para que elas façam acusações falsas.

Eles têm corrompido o sistema de justiça


de tal forma ... que agora é extremamente
desaconselhável para os homens realizarem
qualquer tipo de atividade com crianças.
Eles têm gasto ainda mais bilhões em “bem-estar” para tornar os
homens, o máximo possível, desnecessários quando se trata de mulheres e de
família.

Eles têm degradado e feminizado propositadamente o sistema


educacional para que nossos homens jovens alcancem muito menos em termos
educacionais do que nossas mulheres jovens — algo que têm frustrado em grande
escala os futuros relacionamentos, dado que as mulheres tendem a preferir
parceiros que têm mais instrução do que elas mesmas.

Eles têm discriminado os homens no mercado de trabalho em todos os


níveis (para reduzir o valor dos homens), sob o espúrio argumento de que as
mulheres eram injustamente discriminadas pelos homens.

Eles têm reduzido o salário dos homens em inúmeros postos de


trabalho controlados pelo governo, simplesmente com o fundamento de que os
homens tendem a ser atraídos para esses postos de trabalho mais do que as
mulheres, e eles têm feito o inverso com aqueles postos de trabalho onde as
mulheres tendem a ser mais atraídas. (O argumento ridículo que atualmente está
sendo ensaiado sobre a população é o de que “produtividade, trabalho duro e lucro
são formas ‘antiquadas’ de avaliar o quanto alguém deveria receber.”)

Eles têm corrompido a legislação de tal forma que todos os homens


estão agora à mercê de suas parceiras quando se trata de falsas acusações de
“abuso”, questões de guarda dos filhos e pagamentos ridiculamente elevados de
pensões para as mulheres — a idéia é seduzir mulheres a quebrarem seus
relacionamentos porque elas têm pouco a perder e, freqüentemente, muito a
ganhar com isso — e, claro, fazer com que os homens tenham medo até mesmo
de embarcar em relacionamentos de longo prazo.

Eles têm corrompido o sistema de justiça de tal forma que quando se


trata de relações entre homens e crianças, agora é extremamente
desaconselhável para os homens realizarem qualquer tipo de atividade com
crianças.

E, nas nossas escolas, até mesmo crianças de oito anos de idade estão
sendo doutrinadas com o disparate de inspiração feminista de que os homens têm
oprimido as mulheres há milhares de anos.
Aliás, agora também está sendo argumentado — com muito sucesso —
que pessoas íntimas deveriam tratar umas às outras como se fossem estranhas.
Por exemplo, diz-se agora que a violação feita dentro de um relacionamento é tão
grave quanto à violação praticada por um estranho. Fotografar seu próprio filho
sendo amamentado é considerado produzir pornografia infantil. E por aí vai.

o objetivo final é o de forçar as pessoas a


tratar umas às outras como se fossem completas
estranhas

E parece-me bastante claro para mim que o objetivo final é o de forçar


as pessoas a tratar umas às outras como se fossem completas estranhas ao
colocá-las em algum tipo de risco jurídico significativo se não o fizerem. Até
mesmo um professor de música que coloca as mãos de uma criança corretamente
sobre o instrumento agora corre o risco de ser suspenso do emprego e acusado de
abuso.

A idéia é cortar, ou manchar com suspeita, qualquer proximidade —


não importa quão pequena — que possa existir entre as pessoas.

Na verdade, eu não encontro nenhuma lei promulgada nas últimas três


décadas que impacte os relacionamentos íntimos das pessoas — direta ou
indiretamente — que não tenha sido concebida para incentivar que esses
relacionamentos se rompam.

E, essencialmente, os governos vêm rompendo os relacionamentos


entre as pessoas tal que eles possam abrir caminho a cotoveladas cada vez mais
de forma profunda dentro das conexões — sociais, pessoais e financeiras — às
quais outrora ligavam as pessoas.
Além disso, caso você se detenha a olhar para o quadro geral que
surgiu ao longo das últimas décadas, duas coisas tornaram-se muito claras:

Em primeiro lugar, os motivos dos agentes públicos nesta área têm


muito pouco a ver com o aumento do bem-estar das pessoas. Pelo contrário,
esses motivos são muitas vezes maliciosos, e têm a ver principalmente com a
pretensão dos agentes públicos em se servirem de alguma forma causando
“desarmonia”; com a frase “dividir para conquistar” resumindo muito do que está
acontecendo.

(De fato, basta olhar a forma como os governos ocidentais têm estado
na vanguarda do incentivo à ausência do pai — e, por conseguinte, para os
inúmeros problemas sociais conseqüentes mencionados acima — ao longo das
últimas quatro décadas, para ver o quão maliciosos eles têm sido.)

Em segundo lugar, os governos ocidentais estão agora tão grandes


(empregando direta ou indiretamente cerca de 20% de toda a população) que os
agentes públicos agora representam, por si só, a mais enorme força política para o
“grande governo”; o qual, essencialmente, significa governo de esquerda. Como
tal, verdadeiramente já não vivemos em “democracias”.

Por exemplo, quando os políticos de esquerda dos EUA, como Joe


Biden, injetam bilhões de dólares em grupos associados à VAWA [a lei americana
de combate a violência doméstica contra a mulher], eles não estão apenas
entregando enormes quantidades de dinheiro a serviços que fornecem auxílio às
vítimas de violência doméstica. Eles estão, de fato, distribuindo este dinheiro para
numerosos grupos de agentes públicos em toda a América, os quais dependem
deste dinheiro para seus empregos e suas aposentadorias, e que irão, sem causar
surpresa, dar seu apoio político a Joe Biden.

E, claro, há milhões de outros agentes públicos (professores,


assistentes sociais, acadêmicos etc., etc.) que também vão apoiar o governo de
esquerda precisamente pelas mesmas razões egoístas.

muitos acadêmicos que dependem de


financiamento do governo vão angariar
evidências para dar suporte ao ponto de vista do
governo
(Por exemplo, muitos acadêmicos que dependem de financiamento do
governo vão angariar evidências para dar suporte ao ponto de vista do governo, do
contrário seu financiamento acabará.)

E, tão importante quanto, esses milhões de agentes também fornecerão


e promoverão a propaganda política que é concebida para servir a eles mesmos;
com estes agentes públicos agora tão entranhados em quase todas as áreas da
vida, onde sua propaganda hoje em dia é incutida nas mentes da população e que
é proveniente de quase todas as fontes de informação imagináveis — até mesmo
da escola.

(Além disso, é claro, muitos destes bilhões dólares são diretamente


destinados a fornecer algum tipo de bem-estar social; garantindo assim que os
milhões de pessoas que se beneficiam com isto votem no governo de esquerda.)

O resultado é que a população está hoje em dia, em sua maioria, muito


fortemente infectada com o ponto de vista de que as políticas que promovem um
governo maior e mais poderoso sejam as melhores políticas para o povo; e por
isso, claro, as pessoas tendem a votar nos políticos que promovem esse tipo de
política.

Mas as pessoas estão sendo ludibriadas, porque a verdade não está


sendo dita a elas. Elas estão sendo inundadas com propaganda interesseira de
muitas fontes oportunistas, e a evidência de que estas fontes estão enganando as
pessoas em várias frentes, e de muitas maneiras, é simplesmente irrefutável.

quem pode se opor a esta enorme besta


governamental?

Mas quem pode se opor a esta enorme besta governamental? — a este


organismo oportunista?

Afinal, o governo tem centenas de bilhões de dólares à sua disposição


— todos os anos —, vastos impérios burocráticos que invadem cada canto de
nossas vidas, e milhões de pessoas organizadas trabalhando para ele. Além disso,
é o governo que faz as leis.

Então, quem pode competir com ele?

E quem pode competir com os vastos recursos do governo, quando se


trata de “debater as questões” e transmitir um determinado ponto de vista?

Assim, não há nenhum outro organismo que chegue perto de ser capaz
de competir com esta besta governamental.

Há cem anos, os governos ocidentais


eram realmente muito pequenos

Há cem anos, os governos ocidentais eram realmente muito pequenos


quando comparados com os de hoje. E, falando de forma solta, a direita
representava os ricos e o número crescente de poderosos industrialistas e
empresários, e a esquerda representava os trabalhadores comuns e os pobres.

Os da direita consideravam que o povo estaria mais bem servido ao


permitir-lhe continuar com o trabalho de criação de riqueza e poder, enquanto os
da esquerda consideravam que o governo deveria intervir mais diretamente, e com
mais freqüência, para ajudar aqueles que eram mais necessitados.
Traduzido para o mundo de hoje, isso pode ser vagamente descrito
como as grandes e poderosas empresas sendo representadas por aqueles da
direita, e as pessoas comuns sendo representadas por aqueles da esquerda.

Mas os tempos mudaram drasticamente daquela época pra cá; e agora


há um garoto novo no pedaço:

O próprio governo.

E esse novo garoto agora está muito mais poderoso do que “as
empresas” ou “o povo” — durante muito tempo.

Com efeito, não só esse novo garoto tem a força muscular, o poder
organizacional, o poder financeiro e o poder legal para conseguir o que ele quer,
ele também tem o poder de propaganda para convencer as pessoas de seu ponto
de vista.

E está absolutamente claro que esse novo garoto tem usado este
enorme poder para servir a si mesmo.

Basta dar uma olhada em como os governos ocidentais têm crescido ao


longo dos últimos 100 anos — ou até mesmo nos últimos 10 anos. Olhe para a
crescente carga tributária. Olhe para o número cada vez maior de pessoas
empregadas pelo governo. Veja os milhares e milhares de leis, regulamentos,
restrições e diretivas que anualmente são impostos pelos governos ocidentais
sobre seus próprios povos.

Esses governos só crescem, crescem e


crescem — não só em termos de tamanho, mas
também em termos de poder e de riqueza.

Esses governos só crescem, crescem e crescem — não só em termos


de tamanho, mas também em termos de poder e de riqueza. E eles estão se
infiltrando em todos os aspectos da vida das pessoas; controlando, monitorando,
regulando, dirigindo, estipulando, coagindo — sempre em uma medida cada vez
maior.

Mas quem pode detê-los?

Por exemplo, quem pode competir com os bilhões de dólares que os


esquerdistas “Joe Bidens” deste mundo derramam sobre causas de esquerda,
empregos de esquerda, benefícios de esquerda e, conseqüentemente, em
propaganda de esquerda e votos de esquerda para um governo ainda maior?

Quem tem o dinheiro para competir com isso?

Ninguém e nenhuma organização têm a esperança de competir com tal


força.

De fato, e por exemplo, apesar do fato de que os estadunidenses sejam


famosos no mundo inteiro por sua crença quase maníaca num governo pequeno e
na liberdade individual, isto não impediu que seu governo federal crescesse cada
vez mais e, com efeito, passasse por cima deles.

E a razão para isto é porque os governos ocidentais tornaram-se


demasiado poderosos.

Mas quem pode ser surpreendido por isso, dado que milhões de
agentes públicos com enormes recursos e milhões de beneficiários de prestações
previdenciárias tenderão a promover seus próprios interesses, em vez daqueles
das “empresas” ou do “povo”?

Há cem anos, tudo era diferente.

A carga tributária governamental era minúscula, as regras e


regulamentos eram poucos e o número de agentes públicos e o de beneficiários de
prestações previdenciárias eram ambos pequenos, e assim, por exemplo, quando
o governo distribuía dinheiro para seus próprios agentes perseguirem uma agenda
ou outra, os esforços destes agentes, sua capacidade de influenciar as pessoas e
o número de votos que os próprios agentes públicos foram capazes de expressar
nas eleições, tudo isso era relativamente pequeno em comparação com o que o
“povo” poderia fazer em tais áreas.

agentes públicos perfazem cerca de 20%


dos votos

Mas agora, esses agentes públicos perfazem cerca de 20% dos votos,
e eles também têm recursos que são absolutamente intocáveis.

Com efeito, a fim de ressoar este ponto, apenas imagine que você
tivesse um bilhão de dólares anualmente para distribuir a quem você desejasse. E,
além disso, imagine que, anualmente, você distribuísse este um bilhão de dólares
a pessoas cujo trabalho apoiasse algum grupo ativista. Você certamente é capaz
de imaginar o quão grande seria o impacto que este grupo ativista, então, seria
capaz de fazer em todo o país.

Com apenas um bilhão de dólares seria possível fazê-lo!

Mas os Joe Bidens do mundo de hoje distribuem bilhões de dólares


anualmente para agentes públicos e beneficiários de prestações previdenciárias,
os quais são obrigados a apoiar “o governo” a fim de se beneficiarem.

E o resultado tem sido de que os governos ocidentais têm sido


capazes, com muito sucesso, de ludibriar o público em acreditar — e “votar” —
naquelas idéias e conceitos que, de fato, beneficiam, em sua maioria, o governo,
em vez de beneficiar o povo; o objetivo proposital de romper os relacionamentos é
apenas um exemplo disso.

temos visto os mais diversos governos


ocidentais mentindo, falsificando, enganando,
ignorando, obstruindo e trapaceando em tantas
áreas

Com efeito, quando se trata de questões dos homens, temos visto os


mais diversos governos ocidentais mentindo, falsificando, enganando, ignorando,
obstruindo e trapaceando em tantas áreas — sempre no sentido de causar mais
problemas para homens, mulheres e crianças, quando se trata de seus
relacionamentos — que é simplesmente impossível escaparmos à conclusão de
que prejudicar os relacionamentos entre as pessoas é o objetivo principal dos
governos ocidentais.

E a razão para isto está muito clara.

Como já mencionei anteriormente em relação a nossa sociedade idílica


fictícia, prejudicar as relações entre as pessoas cria-se uma absoluta mina de ouro
para os governos ocidentais. É como ganhar o prêmio máximo da loteria
perpetuamente.

de todo jeito os governos também só têm


a ganhar com a imigração excessiva

E, claro, há muitas outras maneiras através das quais os governos


podem incentivar o rompimento das relações — formas que vão além daquelas
que têm a ver com estreitar as relações pessoais.

Por exemplo, incentivar a imigração excessiva faz com que as relações


no seio das comunidades tornem-se muito mais tênues e incertas. E, claro, o
governo beneficiar-se-á com isso como resultado da crescente desarmonia e
insegurança que isso traz. Além disso, o governo irá se beneficiar caso os
imigrantes sejam produtivos, caso sejam desordeiros. Se eles forem produtivos, o
governo obterá mais dólares em impostos. Se eles forem desordeiros, o governo
poderá justificar mais impostos e mais poder para lidar com os problemas
decorrentes.

Assim, de todo jeito os governos também só têm a ganhar com a


imigração excessiva.

A idéia toda é, claramente, romper o máximo possível qualquer senso


forte de coesão e/ou de segurança que as pessoas podem ter umas com as
outras.

Com efeito, as maneiras pelas quais este ganho perpétuo do prêmio


máximo da loteria pode ser recolhido estão cada vez mais se tornando
reconhecidas e apreciadas pelos governos em todo o mundo — e é por isso que o
feminismo, e as políticas feministas, estão agora sendo aceitas tão avidamente por
eles — e tão rapidamente.

E, por repetidas vezes, você pode ouvir um político promovendo


alguma nova idéia de inspiração feminista, nos Estados Unidos na segunda-feira,
e, na quarta-feira, ouvir a mesma idéia sendo proposta por outro político em algum
lugar na Europa ou na Ásia.

cada regra, regulamento, política ou lei —


que incentive o rompimento dos relacionamentos
entre as pessoas sempre lhes traz benefícios
adicionais

E isto porque os ativistas e políticos experientes sabem muito bem, de


fato, de onde vem o seu poder. E milhões deles, agora, sabem que cada idéia —
cada regra, regulamento, política ou lei — que incentive o rompimento dos
relacionamentos entre as pessoas, sempre lhes traz benefícios adicionais;
considerando que qualquer coisa que vá incentivar as pessoas a ficarem próximas
umas da outras é propensa a empurrar o governo — e, conseqüentemente, os
empregos do governo — para fora da janela.

Um bom exemplo disso pode ser visto em meu artigo [em inglês]
intitulado Feministas Destroem o Planeta, no qual se fez notar que o primeiro-
ministro do Reino Unido, Gordon Brown, introduziu toda uma série de políticas
para ajudar a reduzir as emissões de carbono a fim de combater o aquecimento
global — supostamente, “a questão mais importante do nosso tempo” —, mas nem
uma vez sequer ele abordou o fato de que a tendência cada vez maior das
pessoas a viverem sozinhas está tendo um grande impacto negativo sobre o meio
ambiente — de muitas maneiras, e não apenas por causa das maiores emissões
de carbono.

quanto mais as pessoas viverem bem em


união, menos elas irão querer governo.

E a razão pela qual Gordon Brown não vai fazer nada para incentivar as
pessoas a viverem juntas — quer através de sua retórica, quer através de suas
políticas — é porque ele sabe muito bem que quanto mais as pessoas viverem
bem em união, menos elas irão querer governo.

E, com toda a clareza, esse “querer governo” é muito mais importante


para ele do que aquilo que ele próprio alegou ser “a questão mais importante do
nosso tempo”.

Certamente não poderia estar mais claro. Manter a tendência cada vez
maior das pessoas viverem separadas é realmente mais importante para Gordon
Brown que reduzir as emissões de carbono — apesar de toda a sua retórica sobre
a última ser uma questão de importância de escala planetária.

E isso certamente deve dar a você alguma idéia do quão importante é,


verdadeiramente, para os governos ocidentais romperem as relações entre as
pessoas.
milhões de agentes públicos ficariam
horrorizados se as pessoas começassem a se
dar muito bem umas com as outras.

Na verdade, os políticos ocidentais e outros milhões de agentes


públicos ficariam horrorizados se as pessoas começassem a se dar muito bem
umas com as outras.

E esta é a verdadeira razão pela qual os governos ocidentais amam o


feminismo.

É o martelo perfeito para esmagar as relações entre as pessoas.

Em Resumo:

1. Relacionamentos rompidos são uma mina de ouro para o governo e


para os agentes públicos. O feminismo é, portanto, uma ideologia que serve muito
bem, de fato, aos interesses dos governos ocidentais e aos seus funcionários.

2. Os governos são agora extremamente poderosos, com políticos


capazes de dar bilhões de dólares todos os anos para milhões de agentes públicos
que estarão muito interessados em promover seus próprios interesses — e que
serão capazes de fazê-lo com muito sucesso — particularmente se adotarem o
objetivo principal das feministas de romper os relacionamentos alheios.

É inimaginável que estes agentes públicos


não usariam sua influência enorme para se
servirem.
3. É inimaginável que estes trabalhadores do governo não usariam sua
influência enorme para se servirem.

4. É absolutamente incontestável que os governos ocidentais e os


agentes públicos têm, ao longo dos anos, derramado uma enorme quantidade de
sua energia e gasto bilhões de dólares dos nossos recursos, na criação e
promoção de leis, políticas e propaganda que são especificamente projetadas para
tornar as relações pessoais próximas, difíceis de serem criadas e difíceis de serem
mantidas.

De fato, a atual vice-líder do Partido Trabalhista do Reino Unido, Harriet


Harman, declarou abertamente que o casamento é “irrelevante” para políticas
públicas, e na verdade, ela descreveu altas taxas de avarias de relacionamento
como “desenvolvimento positivo”. (Como a maioria das feministas, ela acredita que
os relacionamentos estáveis entre gêneros oprimem as mulheres.)

E a única conclusão realista que alguém pode fazer é que, quando se


trata de relacionamentos da população, os governos ocidentais e os agentes
públicos estão propositadamente procurando prejudicar esses relacionamentos o
máximo possível.

NOTAS FINAIS:

1. As pessoas muitas vezes acham difícil acreditar que os agentes


públicos poderiam ser tão maliciosos em relação a seu próprio povo, apoiando
políticas e idéias que irão prejudicá-los.

E há duas coisas a dizer sobre isso.


muitas das pessoas no topo do governo e
no topo dos departamentos governamentais são
mal-intencionadas — friamente, insensivelmente
maliciosas.

Em primeiro lugar, não tenho a menor dúvida que muitas das pessoas
no topo do governo e no topo dos departamentos governamentais sejam mal-
intencionadas — friamente, insensivelmente maliciosas. E elas frequentemente
sabem muito bem que o que estão fazendo é prejudicar o seu próprio povo. Mas
isto não tem significado real para elas. Em outras palavras, elas não se importam.
Sua única preocupação é servir-se de alguma forma.

Um bom exemplo disso é a maneira pela qual muitos políticos e outros


muitos agentes públicos — os quais deviam ter um melhor entendimento — têm
evitado discutir a questão da ausência do pai por tanto tempo, apesar de tantas
pessoas e toda a sociedade estejam pagando caro por isso.

E, por mais alto que seja este preço, isso claramente não importa para
essas pessoas.

E por que deveria? Afinal, isso lhes dá empregos, dinheiro, pensões


etc., etc., etc.

Outro exemplo seria a maneira pela qual os educadores têm escolhido


ao longo dos anos para ensinar as crianças a ler, usando um dos métodos mais
ineficientes imagináveis — um método que ficou conhecidamente por prejudicar
tanto os nossos meninos quanto as nossas meninas quando se trata de ler, mas
que também ficou conhecido por prejudicar muito mais os meninos.

É inconcebível para mim que os educadores nos escalões mais


elevados não estivessem cientes da degradação que estava ocorrendo em
habilidades de leitura ao longo dos anos como resultado do uso de métodos de
ensino ineficientes (ou seja, a degradação contínua foi sendo encoberta), e
também é inconcebível para mim que eles não estivessem cientes de que seus
métodos de ensino eram, de fato, ineficientes; particularmente para os meninos.

o método de ensino de leitura… foi


realmente concebido para minar o progresso
educacional dos meninos em relação às meninas

No meu ponto de vista, o método de ensino de leitura — juntamente


com uma série de outras iniciativas educacionais que ocorreram ao longo dos
anos, em detrimento dos meninos — foi realmente concebido para minar o
progresso educacional dos meninos em relação às meninas.

E se isso é difícil de acreditar, então, por favor, tenha em mente que


esses mesmos educadores, os quais estiveram durante décadas tão preocupados
com a falta de modelos femininos no mercado de trabalho, agora estão dizendo
que modelos para meninos no cenário educacional (por exemplo, ter mais
professores homens nas escolas) são de importância nenhuma.

Além disso, aqui no Reino Unido, tivemos tanto políticos de esquerda


quanto professores de esquerda recentemente dizendo que nada deveria ser feito
para ajudar nossos meninos a alcançar as meninas. Até mesmo a assim chamada
Comissão pela Igualdade de Oportunidades está dizendo isso; por exemplo, veja
isto [em inglês] no portal do The Times: “Parem de ajudar os rapazes”, disse a
‘Guardiã da Igualdade’.

quantas evidências mais serão


necessárias antes de acordar as pessoas para o
fato de que os governos ocidentais… estão
fazendo tudo o que podem para minar as suas
próprias sociedades…?
E a pergunta que eu continuo fazendo a mim mesmo é: quantas
evidências mais serão necessárias antes de acordar as pessoas para o fato de
que os governos ocidentais — particularmente os governos de esquerda — estão
fazendo tudo o que podem para minar as suas próprias sociedades —
principalmente, seus próprios homens — e que estão fazendo isso para se
beneficiar?

Ora, eu poderia dar a você muitos mais exemplos que — pelo menos,
na minha opinião — fornecem uma prova incontestável de que muitas dessas
pessoas que trabalham para o governo são maliciosas e egoístas, mas acho que
vou parar por aqui, e apenas salientar que a falta de preocupação dos governos
ocidentais com a ausência do pai e com a educação pobre dos meninos não pode
ser descrita como algo diferente de “mal-intencionada” quando se trata de avaliar
suas verdadeiras atitudes em relação ao “povo”.

Além disso, o custo para todos nós por não fazermos nada para
resolver estes dois problemas específicos equivale a centenas de bilhões de
dólares anualmente em todo o mundo ocidental, e isso equivale a uma enorme
quantidade de infelicidade para milhões de pessoas.

Os governos, no entanto, beneficiam-se enormemente dessas coisas. E


aqueles no topo sabem muito bem que a questão é essa. (Para outra prova de que
os agentes públicos são muitas vezes enganadores e maliciosos, veja o meu artigo
[em inglês] intitulado Não os Respeite.)

a grande maioria dos “agentes públicos”


não tem idéia do mal que podem estar causando
ao povo

Em segundo lugar, também é quase certo que a grande maioria dos


“agentes públicos” não tem idéia do mal que podem estar causando ao povo por
apoiar e promover o “governo” — particularmente o governo corrupto; o qual é o
que parece que temos na maioria das vezes hoje em dia. Suas visões tendem a
ser muito limitadas, e eles tendem a procurar saber apenas aquilo que precisam
saber com relação a seus próprios empregos em particular.

No entanto, também existirão centenas de milhares de agentes nas


esferas superiores que só vão pressionar um pouco aqui e um pouco ali, a fim de
obter algumas vantagens para si próprios.

Por exemplo, oficiais superiores da polícia vão querer impressionar


seus governantes políticos por obter o máximo possível de condenações por
estupro. Eles vão querer ganhar mais crédito, proclamando aqui e acolá que mais
deve ser feito para prender mais estupradores. E eles pedirão para sempre por
mais e mais recursos.

policiais não vão admitir abertamente ao


público o fato de que, na prática, as acusações
de estupro, em sua maioria, são realmente falsas

E estes policiais não vão admitir abertamente ao público o fato de que,


na prática, as acusações de estupro, em sua maioria, são realmente falsas;
porque, se eles fizessem isso, prejudicariam suas próprias posições.

E então, em todo o mundo ocidental, com milhares de oficiais


superiores de polícia querendo impressionar seus mestres, e com milhares
querendo mais recursos para seus departamentos, o efeito de pressionar um
pouco aqui e um pouco ali (por exemplo, exagerar, deturpar os fatos etc., etc.),
sempre no sentido de querer um pouco mais para si mesmos, equivale a uma
força muito grande, de fato.

E esta grande força pode ser tão prejudicial para toda a sociedade, ou a
um determinado grupo dentro dela, que a sua natureza pode ser muito “maliciosa”
mesmo que os indivíduos que estejam criando esta força (neste caso, os oficiais
superiores da polícia) não estejam necessariamente com a intenção de ser
maliciosos. Eles podem simplesmente estar servindo a si mesmos, digamos,
colocando uma certa distorção sobre várias questões.
Mas é isso que acontece em todos os departamentos do governo.

As pessoas que os dirigem querem mais dinheiro, mais poder, mais


influência, mais segurança, mais status, mais respeito e mais perspectivas. E
então, claro, eles tenderão a fazer o máximo que puder para alcançar estas coisas.

as forças mal-intencionadas que podem


surgir do governo podem ser fantasticamente
enormes em seu impacto

E então, com muita clareza, as forças mal-intencionadas que podem


surgir do governo podem ser fantasticamente enormes em seu impacto, apesar de
que a maioria dos indivíduos que criaram estas forças não estava pretendendo ser
mal-intencionada. Eles só estavam tentando, digamos assim, promover suas
próprias ambições pessoais — que é algo que todos nós fazemos.

Em resumo: haverá aqueles no topo que estão bem conscientes do


dano que estão causando às pessoas, por exemplo, incentivando conscientemente
a ausência do pai (ou seja, eles são mal-intencionados), mas também haverá
centenas de milhares de pessoas, ligeiramente mais abaixo na cadeia, que vão
pressionar um pouco aqui e ali na mesma direção (incentivando a ausência do pai)
simplesmente para manter seus impérios — os impérios que as pessoas mal-
intencionadas acima estão promovendo e financiando.

E o resultado, realmente, é uma força muito grande que é,


decididamente, muito maliciosa.

“o povo” tem uma voz muito pequena —


com “os homens” não tendo quase voz nenhuma
2. Meu ponto de vista é que, se dermos uma olhada no poder que está
sendo exercido pelo governo atualmente, pelas “empresas” e pelo “povo” neste
momento, veremos que “o povo” tem uma voz muito pequena — com “os homens”
não tendo quase voz nenhuma. E o gráfico a seguir provavelmente representa,
muito melhor do que o gráfico anterior, como as forças destes três grupos
atualmente estão comparadas.

O governo agora tem a maior voz, e o povo, a menor. (Por razões de


simplificação, não mencionei a grande mídia, mas, de uma maneira geral, a
cobertura da grande mídia ainda é fortemente tendenciosa e limitada pelo governo
e pelas empresas.)

as pessoas devem fazer o seu melhor para


minar o poder do governo

Ora, dado que o governo serve principalmente a si mesmo, dado que o


governo tem recursos praticamente inexpugnáveis com os quais fazer isso, e dado
que, claramente, o governo tem muito a ganhar (e manter) quebrando
continuamente os relacionamentos das pessoas, e tendo em conta que agora
temos tantas provas irrefutáveis demonstrando claramente que os governos
ocidentais estão, na verdade, fazendo seu melhor em muitas frentes para romper
com os relacionamentos das pessoas (um “desenvolvimento positivo”, de acordo
com Harriet Harman), parece-me, então, que as pessoas devem fazer o seu
melhor para minar o poder do governo.
E a maneira mais simples de fazer isso é apoiar apenas aqueles
políticos que prometem incondicionalmente reduzir a carga tributária e opor-se
com mais veemência aos políticos que são susceptíveis de aumentá-la.

Normalmente, isto significa apoiar a direita ao invés da esquerda, mas,


infelizmente, a questão não é tão simples, porque os tempos realmente mudaram.
E existem hoje em dia pouquíssimos políticos, com efeito, que têm
muita preocupação com “o povo”. Os de esquerda são, a meu ver, em sua maioria,
completamente corruptos — sempre buscando ampliar poderes para si próprios e
para seus comparsas, através da expansão e do fortalecimento do governo,
independentemente do custo para as pessoas — e os da direita estão muitas
vezes apelando aos desejos de grandes corporações e empresas poderosas. E
então já não há mais qualquer voz forte dentro dos círculos do governo que
represente pessoas reais, comuns.

E talvez a parte mais preocupante disso tudo é que qualquer político —


seja de esquerda ou de direita — que se atreva a defender “o povo” de forma
expressiva, será empurrado rapidamente para um relativo anonimato pelos outros
políticos, os quais receberão apoio maciço de intermediários muito poderosos, cuja
única preocupação é promover os interesses de grandes empresas ou do grande
governo.

parece-me que não há nenhuma


representatividade verdadeira do “povo” dentro
do governo

E por isso, em suma, parece-me que não há nenhuma


representatividade verdadeira do “povo” dentro do governo (e certamente não há
nenhuma representatividade dos “homens” dentro dele) e, além disso, que
qualquer representatividade do “povo” que ocorra fora do governo está inundada
hoje em dia principalmente pela enorme quantidade de propaganda interesseira
(particularmente vinda de agentes públicos) que se move em favor do “grande
governo”.

E, infelizmente para nós, esse dilúvio de propaganda interesseira é


proveniente de pessoas que se beneficiam muito generosamente do fato de
romper e minar os relacionamentos das pessoas — e, de fato, por colocá-las umas
contra as outras.

Sua estratégia global é, claramente, “dividir para conquistar”...

... a qual é um dos mais antigos e um dos mais eficazes truques a ser
encontrados no manual daqueles que desejam ampliar seus próprios poderes à
custa dos outros.

__________

Notas do Revisor:

* Apesar de “governo” e “Estado”, a rigor, serem conceitos distintos, muitas vezes neste
artigo o termo “governo” pode ser traduzido como sinônimo de Estado.
* Traduzi a expressão “government workers” para “agentes públicos”. O agente público, em
suma, é todo aquele que presta qualquer tipo de serviço ao Estado, funções públicas, no
sentido mais amplo. Exemplos: servidores (funcionários) públicos, empregados públicos,
políticos, membros do judiciário, etc.

__________
HARRY, Angry. Porque os governos amam o Feminismo [Why Governments
Love Feminism] [em linha]. Tradução de Abigail Pereira Aranha (+18). Revisão e
edição de Charlton Heslich Hauer. [S.l.]: Angry Harry, 2008. Disponível
em:<http://www.angryharry.com/esWhyGovernmentsLoveFeminism.htm>. Acesso
em: 04 nov. 2015.

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