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STJ
Em dezembro de 2015, o Conselho Superior do Ministério Público Federal (CSMPF) acolheu a proposta da
Câmara de Combate à Corrupção (5CCR) do MPF e instituiu uma força-tarefa para atuar na Lava Jato no
Superior Tribunal de Justiça (STJ), a fim de dar mais agilidade aos casos que chegavam em grau de recurso
àquela Corte como habeas corpus e mandados de segurança, e, em recurso especial, causas decididas em
única ou última instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos tribunais dos estados, do Distrito
Federal e Territórios.
Atualmente, dois subprocuradores-gerais da República – José Adonis Callou de Araújo Sá e Nívio de Freitas
Silva Filho – atuam em conjunto com a procuradora natural do caso, a também subprocuradora-geral da
República, Aurea Maria Etelvina Nogueira Lustosa Pierre na condução desses feitos.
De forma originária, compete ao STJ processar e julgar os crimes comuns cometidos pelos governadores dos
estados e do Distrito Federal. No caso de desembargadores dos Tribunais de Justiça dos Estados e do
Distrito Federal, os membros dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal, os dos Tribunais
Regionais Federais, dos Tribunais Regionais Eleitorais e do Trabalho, os membros dos Conselhos ou Tribunais
de Contas dos Municípios e os do Ministério Público da União que oficiem perante tribunais, é competência
do STJ o processamento e julgamento tanto dos crimes comuns quanto os de responsabilidade.
No âmbito da Procuradoria-Geral da República, a atribuição originária, incluindo os casos instituídos a partir
de desmembramentos da Lava Jato é exercida pelo procurador-geral da República por meio de delegação e
com o auxílio da Assessoria Jurídica no STJ. Desde setembro de 2019, o trabalho é coordenado pela
subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo.
https://www.mpf.mp.br/grandes-casos/lava-jato/entenda-o-caso/stj 1/1