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1 – Os Homicídios no Brasil
Como disse o sociólogo americano Joel Best: “Mais difícil do que matar
um vampiro é aniquilar uma falsa estatística que se torna viral”. E a escritora
estadunidense e doutora em Filosofia, Christina Hoff Sommers, complementa que
descobriu ao longo dos anos que “as estatísticas mais difíceis de serem
desmanteladas são as que envolvem o crime de violência doméstica”2.
É muito provável que a maioria das pessoas, sobretudo aquelas que não possuem
muitas habilidades com números, ao se deparar com tais dados, conclua que o
número de homicídios de mulheres causados por violência doméstica seja maior
do que o número de homicídios de homens causados pelo mesmo tipo de
violência. Conclusão errada, mas, de certa forma, admissível, já que o próprio
pesquisador que publicou tais números induz o leitor a concluir dessa maneira,
quando diz: “Já entre as mulheres, essa proporção eleva-se para 41%”.
5.2 - Para as feministas, homens que agridam as suas esposas são supostos tê-lo
feito sem provocação nem razão nenhuma, a não ser, o fato de estarem agindo da
forma como foram socialmente construídos pela “cultura machista”.
5.4 - Quando as feministas admitem que os homens são também agredidos pelas
mulheres, afirmam que foi por a mulher sofrer a “síndrome do abuso doméstico”.
Por outras palavras, às mulheres é permitido usar a desculpa de uma “síndrome”
como forma de defesa quando assassinam os seus maridos.
5.5 - Quando mulheres assassinam familiares masculinos, há normalmente
desculpa ou justificação (por exemplo, feministas justificam que essas mulheres
não devem ser punidas porque estas sofriam violência doméstica).
5.6 - Mas quando um homem assassina um familiar, não lhe é permitido dizer que
um comportamento da mulher é fator justificativo.
5.7 - Quando uma mulher assassina o seu marido, feministas de gênero dizem que
a causa é frequentemente a violência doméstica que a mulher sofria, mas quando
um homem assassina a sua esposa, este assassínio é suposto dever-se a
violência doméstica instantânea do homem.
7 – Conclusões
Notas:
[1] Ver Natália Macedo Sanzovo, “HOMICÍDIOS - Cálculo da Projeção. [s.1.]: Instituto Avante
Brasil, 2012”. Disponível em: <https://s3-sa-east-
1.amazonaws.com/static.institutoavantebrasil/uploads/2014/01/projecao-homicidio.pdf>. Acesso
em 6 março 2014.
[2] Ver Christina Hoff Sommers: “Contínuas distorções sobre violência doméstica”. Vídeo
legendado por Aldir Gracindo. Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=HmwUqV6sRsY>. Acesso em 18 março 2014.
[4] Ver em Julio Jacobo Waiselfisz, “Mapa da Violência 2012. Atualização: Homicídios de
Mulheres no Brasil”, pág. 10, Cap. 3. Disponível em:
<http://www.mapadaviolencia.org.br/mapa2012_mulheres.php>. Acesso em 20 março 2014.
[6] a) Ver estudo da Unifesp que aponta que “mulheres agridem mais do que os homens
durante as brigas de casais”. Disponível em: <http://www.jornalcidade.net/rioclaro/dia-a-dia/dia-
a-dia/29204-Mulheres-agridem-mais-do-que-os-homens-durante-as-brigas-de-casais/>. Acesso
em 20 março 2014;
b) Ver estudo da Claves - Fundação Oswaldo Cruz que aponta: “Elas Batem. Eles Apanham”
(publicada na Revista Época com este título). Disponível
em: http://revistaepoca.globo.com/vida/noticia/2011/10/elas-batem-eles-apanham.html. Acesso
em 20 março 2014;
c) Ver estudo da Universidade Federal de Juiz de Fora que referenda: “Mulheres Praticam mais
Violência Doméstica que os homens”:
<http://www.diariodasaude.com.br/news.php?article=mulheres-praticam-mais-violencia-
domestica-homens&id=9004>. Acesso em 20 março 2014.
[7] a) Ver Charlton Heslich Hauer, “Atualização: Assassinatos e Agressões Cometidos por
Mulheres contra Homens em 2013”. Disponível em:
<http://sexoprivilegiado.blogspot.com.br/2013/07/atualizacao-assassinatos-e-agressoes-
cometidos-por-mulheres-contra-homens-em-2013.html>. Acesso em 20 março 2014.
b) Ver Charlton Heslich Hauer, “Atualização: Assassinatos e Agressões Cometidos por
Mulheres contra Homens em 2014”. Disponível em:
<http://sexoprivilegiado.blogspot.com.br/2014/01/atualizacao-assassinatos-e-agressoes-
cometidos-por-mulheres-contra-homens-em-2014.html>. Acesso em 20 março 2014.
[8] Ver boa parte das citações que seguem em Peter Zohrab, “Sexo, Mentiras e Feminismo”.
Tradução de Jacinto Castanho. Disponível em:
< http://nzmera.orconhosting.net.nz/pcontent.html>. Acesso em 18 março 2014.
[9] Ver Edinilsa Ramos de Souza, “Masculinidade e violência no Brasil: contribuições para a
reflexão no campo da saúde”. Ciência & saúde coletiva, vol.10, nº.1 Rio de Janeiro Jan./Mar.
2005. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
81232005000100012>. Acesso em 20 março 2014.
[10] Ver Daniel Estulin, “Desde la Sombra (E51). Feminismo em España. Regreso a la
inquisición”. Disponível em:
<http://actualidad.rt.com/programas/desde_la_sombra/view/110506-feminismo-espana-regreso-
inquisicion>. Acesso em 20 março 2014.
Atualizado em 15 out. 2016