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Colégio Monsenhor Alexandre

Nome: Emilly Coelho Maciel da Silva


Número: 05
2° ano A

Tema: Olimpíadas e Jogos Paralímpicos

História das Olimpíadas


Os jogos olímpicos têm esse nome porque se referem a uma
cidade da Antiga Grécia chamada de Olímpia, na qual eram
praticados jogos esportivos nos momentos de trégua entre
uma guerra e outra. Tal prática também estava associada a
rituais religiosos.
Com o declínio da civilização grega, as competições
esportivas tornaram-se esparsas nas civilizações
subsequentes. A proposta de resgatar a prática das
olimpíadas e o seu sentido principal, a celebração da paz – ou
da trégua – entre as nações por meio do esporte, só
aconteceu no fim do século XIX, por intermédio de uma
personagem histórica singular, o Barão de Coubertin.
Pierre de Frédy (1863-1937), nome de nascimento do Barão
de Coubertin, era membro da aristocracia francesa e
pretendia instituir um comitê internacional de jogos
esportivos, órgão que realizaria eventos competitivos
periodicamente no continente europeu. Coubertin vivia uma
época de intensa competitividade industrial e política das
potências imperialistas do século XIX, o que culminou na
Primeira Guerra Mundial em 1914. Uma das razões para a
criação de um comitê internacional de jogos esportivos era
justamente a produção de uma atmosfera amistosa entre as
nações europeias.
A proposta de Coubertin foi apresentada na União das
Sociedades Francesas de Esportes Atléticos (USFSA) em 1892.
Nessa proposta, estava a pretensão de criar um comitê
olímpico internacional diretamente inspirado nos antigos
jogos realizados na cidade de Olímpia. Todavia, a criação
efetiva do comitê ocorreu apenas dois anos depois, em 23 de
junho de 1894. Esse comitê teve como secretário-geral
Coubertin e, como presidente, o grego Demetrius Vikelas.
Por intermédio de Vikelas, os primeiros jogos olímpicos foram
realizados em Atenas, na Grécia, entre os dias 06 e 15 de
1896. Apesar das muitas interrupções em virtude das
consequências geradas por guerras, os jogos olímpicos
acabaram consolidando-se ao longo do século XX, gerando
uma especialização de esportistas nunca antes vista. Esse fato
tornou as Olimpíadas um dos mais expressivos eventos de
massa do mundo.

História dos Jogos Paralímpicos


As Paralimpíadas são um evento esportivo realizado a cada
quatro anos para pessoas com deficiências. Inclui
modalidades que permitem atletas com diversos tipos de
deficiência competirem. Nas Paralimpíadas participam atletas
com deficiências motoras, amputados, cegos, além de
pessoas que sofreram paralisia cerebral e que possuem
alguma deficiência mental.
As competições das Paralimpíadas são responsabilidade do
Comitê Paralímpico Internacional, embora exista uma
parceria desse comitê com o COI, o Comitê Olímpico
Internacional. Essa parceria definiu, por exemplo, que a
mesma sede escolhida para os Jogos Olímpicos seria a dos
Jogos Paralímpicos. Além disso, as sedes devem planejar sua
estrutura de forma a receber tanto os atletas olímpicos
quanto os paralímpicos.
A prática de esportes por pessoas com deficiências é
documentada desde o final do século XIX no continente
europeu. Entretanto, foi somente depois da Segunda Guerra
Mundial que se realizaram os primeiros esforços para
profissionalizar e internacionalizar a prática esportiva entre
deficientes. Segundo a pesquisadora Tatiane Hilgemberg, isso
se deu também em um cenário no qual a medicina passou a
buscar mecanismos para tratar e garantir qualidade de vida
aos deficientes.
Esses tratamentos tinham como objetivo garantir
funcionalidade aos deficientes para permitir-se sua
integração à sociedade. O primeiro passo para isso foi dado
no Reino Unido, quando o governo britânico desenvolveu, em
1944, um programa para garantir reabilitação aos soldados
que retornaram da guerra com lesões medulares.
O centro desenvolvido pelo governo britânico recebeu o
nome de Centro de Lesionados Medulares (Spinal Injuries
Centre) e foi dirigido por Ludwig Guttmann, médico alemão
que fugiu da Alemanha para o Reino Unido durante o
governo nazista. Foi ele o responsável por introduzir o
esporte como forma de tratamento para reabilitar os
pacientes.
O desenvolvimento do programa esportivo desenvolvido por
Guttmann fez com que um evento fosse promovido para
reunir os pacientes em uma competição em 1948. Esse
evento ficou conhecido como Stoke Mandeville Games. Esse
nome é uma referência ao local onde o centro de reabilitação
ficava: a vila de Stoke Mandeville, na Inglaterra.
O evento passou a ser realizado anualmente e, em 1952,
recebeu atletas estrangeiros pela primeira vez. Seu
crescimento fez com que ele deixasse de ser exclusivamente
para pacientes e se tornasse um evento que recebia pessoas
com deficiência que se dedicavam ao esporte como prática
de vida.
Em 1960 ficou definido que a edição dos Stoke Mandeville
Games seria levada para a cidade que sediava os Jogos
Olímpicos. Essa foi considerada a primeira edição dos Jogos
Paralímpicos da história, realizada com a presença de 400
atletas de 23 países. Somente a partir de 1964, em Tóquio,
que esse evento esportivo passou a ser conhecido como
Jogos Paralímpicos.
Entre os anos de 1968 e 1984, as edições dos Jogos
Paralímpicos foram realizadas em sedes diferentes das dos
Jogos Olímpicos porque as sedes olímpicas não
demonstraram interesse em adaptar sua estrutura para
receber os atletas paralímpicos.
Somente a partir de 1988 que se oficializou que os Jogos
Paralímpicos seriam realizados na mesma cidade-sede dos
Jogos Olímpicos. O evento sediado em Seul até hoje é
considerado um marco nos esportes paralímpicos, pois
permitiu que os atletas paralímpicos utilizassem a mesma
estrutura dos atletas olímpicos
Isso garantiu mais atenção midiática aos esportes
paralímpicos, melhores patrocínios e foi fundamental para
maior profissionalização das modalidades. Um sinal claro
disso foi a criação, em 1989, do Comitê Paralímpico
Internacional, instituição que reuniu comitês paralímpicos de
centenas de nações e passou a organizar os Jogos
Paralímpicos.
Esse reconhecimento permitiu que os comitês olímpico e
paralímpico se aproximassem e realizassem acordos que
aumentaram a cooperação entre ambos. Um dos acordos,
como citado, foi a definição de que a escolha da sede
olímpica automaticamente definiria a sede paralímpica. Com
isso, o comitê organizador local assumiria a responsabilidade
de realizar os dois eventos.
Por fim, vale a menção de que a consolidação dos Jogos
Paralímpicos de Verão contribuiu para o estabelecimento dos
Jogos Paralímpicos de Inverno. Os jogos de inverno têm
baixíssima popularidade no Brasil, por conta da falta de
tradição de nosso país nas modalidades de inverno. A
primeira edição dos Jogos Paralímpicos de Inverno aconteceu
em 1976, em Örnsköldsvik (Suécia), mas a primeira
participação brasileira se deu somente na edição de 2014, em
Sochi (Rússia).

Modalidades Olímpicas e Paralímpicas


Olímpicas:
1. Basquete
2. Basquete 3x3
3. Tiro com arco
4. Ginástica artística
5. Nado artístico
6. Atletismo
7. Badminton
8. Baseball e softball
9. Vôlei de praia
10. Boxe
11. Canoagem Slalom
12. Canoagem velocidade (sprint)
13. Ciclismo BMX corrida
14. Ciclismo BMX Freestyle
15. Ciclismo – mountain bike
16. Ciclismo de estrada
17. Ciclismo de pista
18. Saltos ornamentais
19. Hipismo
20. Esgrima
21. Futebol
22. Golfe
23. Handebol
24. Hóquei de grama
25. Judô
26. Karatê
27. Maratona aquática
28. Pentatlo moderno
29. Ginástica rítmica
30. Remo
31. Rugby
32. Vela
33. Tiro
34. Skate
35. Escalada
36. Surfe
37. Natação
38. Tênis de mesa
39. Taekwondo
40. Tênis
41. Ginástica de trampolim
42. Triatlo
43. Vôlei
44. Polo Aquático
45. Halterofilismo
46. Luta

Paralímpicas:
1. Atletismo
2. Badminton
3. Basquete em cadeira de rodas
4. Bocha
5. Canoagem
6. Ciclismo de pista
7. Ciclismo de estrada
8. Esgrima em cadeira de rodas
9. Futebol de 5
10. Goalball
11. Halterofilismo
12. Hipismo
13. Judô
14. Natação
15. Remo
16. Rúgbi em cadeira de rodas
17. Taekwondo
18. Tênis de mesa
19. Tiro esportivo
20. Tiro com arco
21. Triatlo
22. Vôlei sentado

Basketball
Regras:
Nos últimos anos ocorreram algumas modificações nas
regras, sendo que, destacamos abaixo as principais regras
que norteiam a prática deste esporte:
• Equipe: 5 jogadores em jogo, com 7 reservas.

• Início do jogo: começa com o lançamento da bola no ar,


pelo árbitro, entre dois jogadores adversários no círculo
central.

• Duração do jogo: 4 períodos de 10 minutos.

• Reposição da bola em jogo: depois da marcação de uma


falta, o jogo recomeça nas linhas laterais. Após uma cesta, a
bola recomeça na linha de fundo com a equipe que sofreu o
ponto.

• Como jogar a bola: sempre com as mãos, não podendo


andar com a bola, apenas usando drible ou passes. É proibido
driblar com as duas mãos ao mesmo tempo.

• Pontuação: 1 ponto para lance livre, 2 pontos dentro da


linha dos 6,25 m e 3 pontos atrás dos 6,25 m.

• Empate: não pode terminar empatado e o desempate


ocorre com um período suplementar de 5 minutos ou
quantos forem necessários para que uma equipe seja
considerada vencedora.
• Resultado: ganha quem marcar mais pontos durante a
partida.

• Lance livre: quando ocorre uma falta, o jogador que sofreu


faz 2 arremessos livres.

• Regra dos 5 segundos: o jogador pode ficar em contato com


a bola no máximo 5 segundos.

• Regra dos 3 segundos: um jogador não pode permanecer


mais do que 3 segundos dentro da área do garrafão sem a
bola.

• Regra dos 8 segundos: a equipe tem até 8 segundos para


passar da zona de defesa para a zona de ataque.

• Regra dos 24 segundos: a equipe tem até 24 segundos para


lançar a bola na cesta.

• Bola presa: quando dois jogadores seguram a bola ao


mesmo tempo, será declarada bola presa. Nesse caso a bola
irá para a equipe que tiver a cesta a seu favor.
• Transição do campo: após passar a linha do meio, a equipe
não poderá voltar com a bola.

• Passos: o jogador não pode realizar mais do que dois passos


com a bola na mão.

• Número de faltas: um jogador que cometer 5 faltas será


desqualificado, não podendo mais voltar nessa partida e
devendo ser substituído.

• Faltas por equipe: após a 4ª falta dentro de um período,


todas as faltas serão cobradas como lance livre.

• Altura da cesta: a altura do aro até o solo é de 3,05m.


Atletas em destaque:
Michael Jordan
Lebron James

Ginástica Rítmica
Regras:
● As apresentações individuais possuem duração de 1’ a
1’15’’.
● As apresentações em conjunto são feitas com cinco
ginastas, com tempo entre 2’15’’ a 2’30’’.
● A categoria conjunto é dividida em dois momentos. No
primeiro as ginastas apresentam uma série com cinco
aparelhos iguais, por exemplo, maças. No segundo,
apresentam uma série com aparelhos mistos, por
exemplo, dois arcos e três fitas.
● A área oficial destinada à apresentação da modalidade
consiste em um tablado, cuja medida é de 13m X 13m.
● Os passos de dança apresentados na série devem durar,
no mínimo, 08 segundos, sem um limite máximo.
Entretanto, é obrigatório o deslocamento durante esses
exercícios.
● O uniforme da modalidade é um collant, feito com
tecido flexível, deixando livres as articulações da ginasta.
Ele pode ser de mangas curtas ou longas. Também
podem ser usados macacões, apesar de ter caído em
desuso pelas ginastas.
● As categorias de idade para as competições da
modalidade são: Pré-Infantil (09 e 10 anos), Infantil (11 e
12 anos), Juvenil (13 e a 15 anos) e Adulta (a partir de 16
anos).
Atletas em destaque:
Beatriz Linhares
Débora Medrado

Vôlei
Regras:
As principais regras do vôlei são:
1. Cada equipe possui um técnico;
2. Uma partida é constituída de 5 sets;
3. Não existe tempo pré-determinado para cada set;
4. Cada set tem um máximo de 25 pontos com uma
diferença mínima de 2 pontos;
5. Em caso de empate no set no final (24 x 24), a partida
continua até que a diferença de dois pontos seja atingida
(26 x 24, 27 x 25, etc.);
6. Após o saque, a equipe só pode tocar três vezes na bola;
7. Ganha a equipe que vencer três sets;
8. Se houver empate nos sets (2x2) o 5º set será decisivo.
Atletas em destaque:
Bruno Mossa de Rezende

Vôlei sentado
Regras:
Vamos começar com as regras básicas do vôlei sentado. A
principal norma é: para bater na bola, os glúteos devem estar
encostados no chão. De forma geral, homens e mulheres
podem competir, sendo sempre seis jogadores por time. A
rede tem altura de 1,15m, no caso dos homens, e 1,05, para
as mulheres. Isso permite que os praticantes atuem sentados.
A quadra é menor que a de vôlei convencional: 10m de
comprimento por 6m de largura.

Na contagem de pontos, a ideia é a mesma do vôlei Olímpico:


cinco sets de 25 pontos corridos, com o set final de 15
pontos. O primeiro time a vencer três sets vence a partida.
São permitidos bloqueios de saque desde que os jogadores
estejam em contato com o solo — exceto nos deslocamentos.

Atletas em destaque:
Wescley Oliveira

Tiro com arco


Regras:

O objetivo do jogo é acertar o centro do alvo para obter


pontos. Quanto mais próximo do alvo central, mais pontos o
atirador ganha. No final de uma partida, ganha o arqueiro ou
dupla que mais pontos conseguirem.
Todos os equipamentos devem passar por uma checagem
antes dos tiros. Quem faz essa checagem são os árbitros.
Além disso, o esporte tem outras regras, como o arco recurvo
não pode ser mirado com uma fibra óptica maior de 2
centímetros. As dedeiras não podem conter ganchos ou
ferramentas.
Ao fim das rodadas, os competidores têm que ir até o alvo
para checar a pontuação obtida, esses pontos devem ser
anotados em uma planilha, depois devem ticar o alvo que a
flecha atingiu, e por fim retirar as flechas (tudo deve ser feito
nessa ordem).
O tempo é de quatro minutos para as rodadas de seis
disparos, e o momento que o competidor deve iniciar e
concluir seu tiro é anunciado pelo som de uma corneta ou
apito.
Atletas em destaque:
Matt Stutzman
Conclusão
Os jogos olímpicos e paralímpicos são importantes pois
geram entretenimento e alegria para o público, incentiva a
prática de esporte, o que beneficia o atletismo, mostra
respeito, empatia e união. Além disso, também impulsiona a
economia. Os Jogos Paralímpicos, em especial, fazem com
que os atletas deficientes ganhem visibilidade e
oportunidades e reforçam a importância da inclusão social.

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