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EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE


DIREITO DA ___VARA CÍVEL DA COMARCA DE AMPARO/SP.

Este documento foi protocolado em 12/03/2017 às 22:49, é cópia do original assinado digitalmente por Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo e DANIELA APARECIDA LIXANDRAO.
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/esaj, informe o processo 1000614-29.2017.8.26.0022 e código 1646BD3.
ANNE CAROLINE CONRADO DOS SANTOS,
brasileira, solteira, serviços gerais (no momento desempregada), inscrita
no CPF sob nº 405.944.288-74, RG 47.931.815-3, CNH 011788590222,
residente e domiciliada na Rua Albertino Lastoria, n. 25, CEP 13.909-
305, Bairro Três Pontes, Amparo/SP, por sua procuradora abaixo
assinada, procuração anexa, com escritório profissional na Rua General
Osório, 428, Centro, Amparo/SP, CEP 13.900-380, onde deverá receber
citações, vem respeitosamente perante Vossa Excelência ajuizar a
presente:

AÇÃO ANULATÓRIA DE AUTO DE INFRAÇÃO DE TRÂNSITO c/c


PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA,

em face da PREFEITURA MUNICIPAL DE AMPARO/SP, na pessoa de


seu representante legal, Sr. Prefeito Municipal, pessoa jurídica de
direito público, estabelecido na Av. Bernardino de Campos, 705 – Centro,
Amparo/SP, CEP 13900-400 e DETRAN/SP, pessoa jurídica, na pessoa
de seu representante legal, no endereço Rua Boa Vista, 221 - Centro –
CEP 01014-001, São Paulo/SP, em decorrência das justificativas de fato
e de direito a seguir expostas:

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Este documento foi protocolado em 12/03/2017 às 22:49, é cópia do original assinado digitalmente por Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo e DANIELA APARECIDA LIXANDRAO.
I - DA SÍNTESE DOS FATOS:

A Autora é habilitada para conduzir veículos que se


enquadrem na categoria ‘AB’, desde 05/07/2013, conforme se observa
da cópia de sua CARTEIRA NACIONAL DE HABILITAÇÃO anexa.

Consta na primeira multa que no dia 24 de Agosto de


2015, a autuada estava seguindo no sentido da rotatória quando lhe foi
aplicada a multa por avançar o sinal de parada obrigatória – artigo 208
do CTB – gravíssima – endereço Rua José Fontana, 200 - defronte, sem,
no entanto existir no local qualquer placa para este fim ou mesmo sinal,

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nem mesmo o de chão.

A segunda multa segundo a mesma GCM, no dia 07


de Setembro de 2015, a autora recebeu outra autuação “por ameaçar os
demais veículos, artigo 170, CTB - gravíssima, no mesmo endereço da
primeira. Não ocorreu a apreensão do veículo.

Observa-se que as duas multas ocorreram, embora


em dias diferentes, mas no mesmo horário, ou seja, as 6:45.

INICIALMENTE, cumpre esclarecer que, além da não


demarcação no chão, com relação a primeira multa, temos o principal,
que a GCM (mesma das duas multas), a mesma estava no horário das
6:45 aplicando a infração, quando na verdade a escala de plantão se
inicia as 7 hs, com término as 19 hs, portanto, ela estava fora do horário
de escala, e o que é pior, no dia da aplicação da multa, a mesma estava
no controle interno de escala, portanto, não exercia a função de
fiscalização, que foi atribuída a outros agentes a competência para
aplicação da multa nas ruas, portanto, por estes motivos, a mesma,
ainda que validasse sua atuação - GCM, diante da decisão do STF, a
mesma agiu de forma arbitraria ao aplicar duas multas antes do horário
da escala de trabalho e em dia que estava escalada para controle
interno, o que atribuía a outros GCM o poder de estar nas ruas para
autuação.(documentos anexados à inicial).

Isto ocorreu da mesma forma com relação a segunda


multa, pelos mesmos motivos, e também pelo mesmo fundamento, a
multa não pode ser validade. (documento anexado à inicial).

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Com efeito, qualquer pessoa pode analisar que existe


uma “perseguição com relação a aplicação das multas”, aliás feita pela

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mesma agente GCM, que nem poderia aplicar a multa de trânsito por
estar fora do horário da escala, e pelo fato de estar indicada no dia para
controle interno, onde se atribuía a outros GCMs o poder de autuação
externa, conforme documento que ora se anexa, não podendo ser
considerada que a agente estava em horário de serviço o que
descaracteriza totalmente a aplicação da multa contra a autora, restando
ambas ilegais.

Ocorre ainda que desde o dia 21 de Agosto, o


veiculo em que a GCM sem farda teria autuado por ter infringindo o
Artigo 208 do CTB, o mesmo estaria na oficina OLICAR conforme
consta da nota e ordem de serviço, sendo que ele só foi entregue na
data de 24 de Agosto de 2015, no horário das 17 horas, portanto,
impossível a autora estar naquele local com o veículo que estava na

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oficina.

Como se observa, impossível a existência da multa na


data referida pela GCM, que além dos motivos acima, ainda lançou a
referida multa do dia 24/08/2015, o que se prova que o veículo estava
fora de circulação (na oficina até as 17 hs).

Percebe-se que houve ilegalidade por parte da GCM, e


que desde já se requer ao MM Juízo seja encaminhados ao presente
processo, às gravações do local e fotos que comprovem a
circulação do veiculo no dia 24 de Agosto no horário mencionado
na multa de trânsito. Por isso, o auto de infração está viciado ao erro.

No entanto, percebe-se ainda que a autora no dia da


segunda multa estava levando sua mãe na oficina da Prefeitura
Municipal. No dia, a mesma agente estava sem farda, ou seja, não
estava em serviço e nem poderia aplicar a multa como o fez. Na
verdade, a autora e a GCM que estava sem farda acabou de forma até
maldosa ao ver da Sta. Anne aplicando a autuação. Ademais, a
recorrente parou e deixou a motorista passar, vindo a saber que a
motorista era a mesma agente que lhe tinha aplicado a multa
posteriormente, vindo a receber por carta as autuações e por isso acha
que foi viciado o auto, nos dois dias.

Acontece que o local, tem trafego intenso de todos os


lados e vias, portanto, não pode a autora em dia comum aceitar que
tenha agido de forma imprudente e ameaçando os motoristas que ali
transitavam, pois a cidade no dia da multa do dia 07 de setembro estava
deserta, pois chovia e a ocorrência se deu no feriado de 07 de setembro,

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sem transito nas vias que interligam a Rua José Fontana, e a própria a
Avenida Prefeito Raul Fagundes, inclusive a agência do INSS estava

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fechada.

Portanto, a autora está sendo prejudicada pois, a


agente que estava sem farda não poderia ter feito a autuação por não
estar em serviço e dois, a mesma agente trabalha no controle e não na
fiscalização e aplicação de multa, agente de trânsito. No caso a infração
está eivada ao vicio de aplicação, uma vez que pelo exame da
documentação a agente não poderia ter aplicado as multas como de fato,
a fez de forma arbitrária.

Cita-se:-

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Art. 281. A autoridade de trânsito, na esfera da competência
estabelecida neste Código e dentro de sua circunscrição, julgará a
consistência do auto de infração e aplicará a penalidade cabível.

Parágrafo único. O auto de infração será arquivado e seu registro


julgado insubsistente:

I - se considerado inconsistente ou irregular;

II - se, no prazo máximo de trinta dias, não for expedida a


notificação da autuação. (Redação dada pela Lei nº 9.602, de 1998)
(grifamos)

O dever de comunicar em tão pouco tempo a


instauração do processo administrativo visando à apuração da
infração de trânsito, assim como toda regra decadencial, tem como
finalidade primordial conferir segurança jurídica aos supostos
infratores. Com efeito, a demora é fator de insegurança para os
indivíduos que, porventura, não tenham transgredido a lei e
precisem demonstrá-lo no âmbito do processo administrativo.
Quanto mais tempo se passar do dia do cometimento da infração,
mais difícil será para o suposto infrator sustentar sua defesa.

Nei Pires Mitidiero, ao comentar o art. 281 do Código de Trânsito


Brasileiro, leciona:

“O prazo de que trata o inciso II do parágrafo único do art. 281, CTB


é decadencial, porquanto apanha o direito de notificar da autuação
da Administração Pública, com o que, súbito, inviabiliza igualmente
o seu direito de punir (uma vez que se inadmite, dentro do
ordenamento pátrio, julgar sem prévia oitiva do acusado). De

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conseguinte, desconhece causas interruptivas e suspensivas e o


seu termo final consome o direito, banindo-o do mundo jurídico”.

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MITIDIERO, Nei Pires. Comentários ao Código de Trânsito Brasileiro,
2ª Ed., Rio de Janeiro: Editora Forense, 2005.

Sobre esse prazo decadencial, a Resolução no 363, de 28 de


outubro de 2010, do Conselho Nacional de Trânsito – CONTRAN,
dispõe o seguinte:

Art. 3º À exceção do disposto no § 5º do artigo anterior, após a


verificação da regularidade e da consistência do Auto de Infração, a
autoridade de trânsito expedirá, no prazo máximo de 30 (trinta) dias
contados da data do cometimento da infração, a Notificação da
Autuação dirigida ao proprietário do veículo, na qual deverão
constar os dados mínimos definidos no art. 280 do CTB e em
regulamentação específica.

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§ 1º Quando utilizada a remessa postal, a expedição se caracterizará
pela entrega da Notificação da Autuação pelo órgão ou entidade de
trânsito à empresa responsável por seu envio.

§ 2º A não expedição da Notificação da Autuação no prazo previsto


no caput deste artigo ensejará o arquivamento do auto de infração.
(grifamos).

Note Nobre Julgador, é inegável a adequação dos


fatos narrados e comprovados à hipótese prevista no inciso II acima
invocado, pois que o nexo de causalidade salta aos olhos até mesmo de
um leitor leigo no que tange as ciências jurídicas, não havendo outra
saída senão a declaração da nulidade dos ATI (s) ora questionados e,
consequentemente, de todos os seus efeitos, sob pena de
incomensurável injustiça com a Autora, bem como afronta a todo
ordenamento jurídico pátrio.

II) DO CERCEAMENTO DE DEFESA E DA TUTELA DE URGÊNCIA:

Como demonstrado anteriormente um dos principais


desdobramentos o PRINCÍPIO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL é
externado pela ampla defesa, que importa no direito do processado a
todos os meios de defesa em direito autorizados, bem como ao
questionamento mesmo das decisões administrativas ou judiciais ao
caso inerente por meio de DEFESAS E RECURSOS previamente
estabelecidas pela lei, cuja resposta ainda não obteve, para
apresentação de outro recurso ao CETRAN – Prefeitura autua de forma

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ilegal, e DETRAN impede de ampla defesa, posto que, não liberou o


resultado da decisão, para que a autora ingresse na outra fase.

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Assim, é inegável que a supressão de qualquer
meio de defesa ou grau de recurso afronta diametralmente o PRINCÍPIO
DO DEVIDO PROCESSO LEGAL e, consequentemente, todo o
ordenamento jurídico pátrio.

Em se tratando de processo administrativo


destinado a aplicação de penalidade em decorrência de infração de
trânsito, temos, sinteticamente, o seguinte procedimento:

I. Lavratura do auto de infração de trânsito (artigo 280 do CTB);

II. Notificação da autuação (artigo 3º da Resolução 363/2010 do


CONTRAN);

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III. Defesa preliminar ou da autuação (§ 3º, do artigo 3º da Resolução
363/2010 do CONTRAN);

IV. Julgamento do AIT, verificação de regularidade e consistência (artigo


281);

V. Notificação da penalidade de multa (artigo 282, caput, do CTB);

VI. Recurso direcionado à JARI do órgão autuador (artigos 286 e 287 do


CTB);

VII. Recurso direcionado ao CETRAN contra decisão da JARI do órgão


autuador (artigos 288 – 290 do CTB).

Com o julgamento deste ultimo recurso encerra-se o


processo administrativo, pois que da decisão do CETRAN não cabe
recurso em esfera administrativa.

Delineadas as etapas do processo administrativo para


imposição da penalidade de multa de trânsito, basta, agora, verificar a
observância de todos os preceitos legais.

No caso em tela, desde quando foi apresentada a


defesa na JARI, a autora não obteve o resultado de seu recurso, sendo
que, a matéria alegada, pode ser analisada em qualquer fase, sendo
que, mesmo enviada correspondência sobre a falta de resultado do
julgamento (esta foi enviada de forma simples), observa-se o

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cerceamento do direito de ir e vir, posto que, a autora teve dois


problemas, além da nulidade dos AIT.s:-

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a-) mesmo sem condições financeiras teve que pagar o valor
correspondente à multa – R$ 383,06, para impedir que fosse barrado o
licenciamento do veículo, posto que, quando deve ser feito o referido
licenciamento, o mesmo é possível somente com a quitação, inclusive de
multa, posto que sua mãe depende do carro para o trabalho; cujo valor
deve ser reembolsado diante da irregularidades das multas, com
atualização de juros e correção monetária desde o desembolso, em
09/01/2017 até o efetivo pagamento;

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b-) a autora como apresentou recurso para JARI – DETRAN, embora
tenha sua habilitação válida até dezembro de 2.017 já possui restrição no
sistema quanto à entrega da CNH para cumprir reciclagem, que na
verdade não pode realizar, posto que as multas não são válidas, e a
mesma não pode fazer e pagar reciclagem, e por esta razão também
pelo fundamento apresentado no decorrer da defesa, A CNH NÃO PODE
PERMANECER COM ESTA RESTRIÇÃO DO SISTEMA, POIS NÃO FOI
JULGADO O RECURSO, bem como pelo fato da autora ter que pagar a
multa para possibilitar o licenciamento, mas como tem habilitação com
data de validade ate dezembro de 2.017, mas não obteve resposta do
recurso não pode ser obrigada a fazer a reciclagem, pois ainda há
recurso para o CETRAN E AINDA NÃO PODE ENTREGAR SUA
HABILITAÇÃO POR QUESTIONAR A IRREGULARIDADE NA
APLICAÇÃO, E DESTA FORMA, REQUER COMO TUTELA DE
URGÊNCIA:- PARA QUE ATÉ JULGAMENTO DESTE FEITO, ainda
que seja determinada a renovação de sua CNH em dezembro de 2.017,
requer seja excluída do sistema a restrição de utilização da CNH E NA
NECESSIDADE DE SUA APRESENTAÇÃO JUNTO AO DETRAN PARA
A RECICLAGEM, DEVIDO A DISCUSSÃO DA MESMA SEM
RESPOSTA POR PARTE DA JARI, E ATÉ QUE AGUARDE O
JULGAMENTO POR V. EXCIA, OFICIANDO-SE AO ÓRGÃO PARA
SUSPENDER A DECISÃO DE ENTREGA DA HABILITAÇÃO OU NA
OBRIGATORIEDADE DE RECICLAGEM, SOB PENA DE MAIS
CERCEAMENTO DE DEFESA, posto que, a autora não foi notificada do
resultado da JARI e nem pôde fazer seu recurso para o CETRAN, direito
garantido pelo inciso VII acima referido; Esta é a razão da tutela de
urgência; o que possibilitará a autora utilizar sua CNH que está no
período de validade.

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Outro fundamento, mostra-se que, a GCM coloca


como infrator ameaçar veículos, mas na consulta de pontuação, consta

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como ato de infração ameaçar pedestres, o que também demonstra
divergência na autuação, e além disso, a GCM deve descrever a suposta
conduta de forma coerente, ou seja descriminar qual foi, mas no caso,
além de divergir entre ser veículo ou pedestre, ainda assim deveria
constar:-

O Manual Brasileiro de Fiscalização de Trânsito, em seu Volume I


(Resolução do Conselho Nacional de Trânsito n. 371/10) dá os
seguintes exemplos deste enquadramento:
- Condutor intencionalmente intimida pedestre que esteja
atravessando a via. Ex.:
* com intuito de assustar o pedestre ou apressar a sua travessia,
acelera o veículo parado junto ao semáforo, ameaçando arrancar,
independentemente da fase semafórica;

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* muda repentinamente o rumo do veículo em direção ao
pedestre.
Em relação à ameaça aos “demais veículos”, prevê o seguinte:
- Condutor intencionalmente intimida outro condutor. Ex.:
* acelerar o veículo parado junto ao semáforo, ameaçando
arrancar, com intuito de apressar condutor do veículo à sua frente;
* mudar repentinamente o rumo do veículo em direção a outro,
ameaçando abalroá-lo ou tomar a sua frente ("cortar", "fechar");
* perseguir um veículo com o intuito de interceptá-lo.
Em todos os casos, é obrigatório que o agente de trânsito lance,
no campo de observações do auto de infração, qual foi a conduta
efetivamente constatada.

Nada disso se observa.

Ao ensejo é imperioso destacar que a violação de


princípios é mais grave que violar uma regra infraconstitucional, ou seja,
é desrespeitar todo ordenamento pátrio, esse e entendimento do
Ilustríssimo doutrinador Celso Antônio Bandeira, in verbis:

“Violar um princípio é muito mais grave que transgredir uma norma


qualquer. A desatenção ao princípio implica ofensa não apenas a um
específico mandamento obrigatório, mas a todo sistema de comandos.
É a mais grave forma de ilegalidade ou inconstitucionalidade...” Celso
Antônio Bandeira de Melo Curso de Direito Administrativo.

Não há como referendar tamanha afronta a direito


garantido constitucionalmente, posto que a falta do devido processo legal

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torna este processo nulo de pleno direito e já trouxe demasiados


problemas à Autora.

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Neste sentido é o entendimento jurisprudencial dos
nossos tribunais:

AÇÃO ANULATÓRIA DE AUTO DE INFRAÇÃO - MULTAS DE


TRÂNSITO- AUSÊNCIA DE DUPLA NOTIFICAÇÃO, para exercício do
direito de defesa - Súmula 312-STJ - Inadmissibilidade - Multa
incabível. Recurso provido. Não recebeu a notificação da Jari – resposta
para recurso ao Cetran.

(597335820048260000 SP 0059733-58.2004.8.26.0000, Relator: Valter


Alexandre Mena, Data de Julgamento: 30/08/2011, 16ª Câmara de
Direito Público, Data de Publicação: 16/09/2011, undefined)

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(grifos nossos)

Súmula 473 – A administração pública pode anular seus próprios atos,


quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se
originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou
oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos
os casos, a apreciação judicial.

(g. N.)

Ainda em consonância com a nulidade, veja-se os artigos 5º e 64 da Lei


14.184/2002:

Art. 5º Em processo administrativo serão observados, dentre outros, os


seguintes critérios:

I atuação conforme a lei e o direito;

(…)

VI observância das formalidades essenciais à garantia dos direitos,


dos postulantes e dos destinatários do processo; (…).

Art. 64 A administração deve anular seus próprios atos quando


eivados de vício de legalidade, e pode revogá-los por motivo de
conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos.

(g. N.)

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Princípios esses expressos na Constituição Federal de 1988, ápice do


Estado Democrático de Direito, especialmente estampado no retro citado

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PRINCÍPIO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL.

Dos Princípios inafastáveis da Administração Pública, segundo se extrai


dos expressos termos da Lei 14.184/2002:

Art. 2º A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos


princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade,
finalidade, motivação, razoabilidade, eficiência, ampla defesa, do
contraditório e da transparência. (g. N.).

Portanto, A NULIDADE PROCESSUAL (ABSOLUTA)


É CRISTALINA, e acarreta óbice a todo o feito processual, no qual se
compreendem o Auto de Infração e a penalidade (desarrazoado) imposta
À AUTUADA, instando seu reconhecimento. Nulos são os Autos de

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Infração; nulo o processo dele decorrente!

IV) DOS EFEITOS DA DECLARAÇÃO DE NULIDADE DO AIT:

Uma vez superadas todas as prerrogativas para a


declaração de nulidade do auto de infração de trânsito ora combatido, faz
mister, ao menos, estabelecer os efeitos decorrentes desta declaração
de nulidade.

Em nosso ordenamento é cediço o entendimento de


que mesmo após a aplicação da penalidade, a declaração de nulidade do
ato gera, necessariamente, efeitos ‘extunc’, ou seja, verificada a
nulidade, os efeitos de sua declaração retroagem até a data em que o
ato viciado se originou, alcançando todos os atos passados, presentes e
futuros como se o próprio ato viciado não tivesse existido.

Neste sentido já esta consolidado o entendimento do


Superior Tribunal de Justiça. Apenas com intuito ilustrativo,
colacionamos o seguinte, por analogia:

“ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. Agravo Regimental EM


RECURSO ESPECIAL. EXECUÇÃO DE SENTENÇA ANULATÓRIA DE
ATO ADMINISTRATIVO. REINCORPORAÇÃO DO SERVIDOR AO
CARGO PÚBLICO. RESTABELECIMENTO DO STATUS QUO ANTE.
JULGAMENTO EXTRA PETITA. INOCORRÊNCIA. AGRAVO
REGIMENTAL DESPROVIDO.1. A decisão que declara a nulidade do
ato e determina a reintegração de servidor público ao cargo de origem
opera efeitos extun

c, ou seja, restabelece exatamente o status quo ante, de modo a garantir


ao servidor o pagamento integral das vantagens pecuniárias do cargo

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anteriormente ocupado.2. Como o pagamento dos vencimentos é mera


consequência do ato de reintegração do servidor público, inexiste, na

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hipótese, excesso à execução.3. Não viola os arts. 128, 293 e 460 do
Código de Processo Civil a decisão que interpreta, de forma ampla, o
pedido formulado na peça vestibular, pois o pedido é o que se pretende
com a instauração da demanda e se extrai da interpretação lógico-
sistemática da postulação inicial.128293460Código de Processo Civil4.
Agravo Regimental desprovido.

(976306 ES 2007/0185253-7, Relator: Ministro NAPOLEÃO NUNES


MAIA FILHO, Data de Julgamento: 28/09/2010, T5 - QUINTA TURMA,
Data de Publicação: DJe 25/10/2010, undefined)

Em analogia, transcreve-se o Artigo 428 do Código de Processo Civil


Brasileiro (Lei 5.869/1973):

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Art. 248. Anulado o ato, reputam-se de nenhum efeito todos os
subsequentes, que dele dependam; todavia, a nulidade de uma parte
do ato não prejudicará as outras, que dela sejam independentes.

(g. N.)”

Ora Excelência, se a nulidade do ato gera efeitos


retroativos, atingindo todos os atos decorrentes daquele originariamente
viciado, no caso em análise não há falar em CASSAÇÃO DA
PERMISSÃO PARA DIRIGIR.

Por tudo isso, é inquestionável o poder/dever do


judiciário de apreciar os atos administrativos e constatado vício formal ou
material, como no caso em apreço, declarar sua nulidade total, como se
pleiteia.

Pelo exposto, estão presentes todos os pressupostos


para a concessão da TUTELA DE URGÊNCIA, qual seja, a permanência
da permissão para continuar a dirigir – item “b” acima.

Do mérito:-

No mérito seja mantida a tutela de urgência, bem


como na procedência de todos os pedidos, bem como na fixação do
dano moral, no valor de 11 salários mínimos, hoje correspondente a R$
10.307,00, vigentes à época do efetivo pagamento, diante do fundamento
demonstrado na peça inaugural, que devem fazer parte do fundamento
deste pedido de dano moral, e que demonstram os transtornos da autora
devido ao fato de não ter definida sua situação, bem como as idas na

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Prefeitura e Detran para saber do resultado, e ficar a mercê da


inconstância de saber de seu futuro, e na violação do direito de ter que

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entregar sua CNH, por ato irregular da GCM e da forma como foi
realizada as autuações, o que não pode permanecer;

V) DOS PEDIDOS:

Diante de todo o exposto, REQUER:

1.A CONCESSÃO DA TUTELA DE URGÊNCIA:- PARA QUE ATÉ


JULGAMENTO DESTE FEITO, ainda que seja determinada a renovação
de sua CNH em dezembro de 2.017, requer seja excluída do sistema a

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/esaj, informe o processo 1000614-29.2017.8.26.0022 e código 1646BD3.
restrição de utilização da CNH E NA NECESSIDADE DE SUA
APRESENTAÇÃO JUNTO AO DETRAN PARA A RECICLAGEM,
DEVIDO A DISCUSSÃO DA MESMA SEM RESPOSTA POR PARTE DA
JARI, E ATÉ QUE AGUARDE O JULGAMENTO POR V. EXCIA,
OFICIANDO-SE AO ÓRGÃO PARA SUSPENDER A DECISÃO DE
ENTREGA DA HABILITAÇÃO OU NA OBRIGATORIEDADE DE
RECICLAGEM, SOB PENA DE MAIS CERCEAMENTO DE DEFESA,
posto que, a autora não foi notificada do resultado da JARI e nem pôde
fazer seu recurso para o CETRAN, direito garantido pelo inciso VII acima
referido; Esta é a razão da tutela de urgência; o que possibilitará a autora
utilizar sua CNH que está no período de validade, sob as pena da lei;

2- A citação das requerida, para querendo, apresentarem resposta no


prazo legal, sob pena de revelia;

3- Seja declarada, em definitivo, a NULIDADE ABSOLUTA dos Autos de


Infração constante das multas em anexo 01 e 02, em decorrência dos
vícios apontados e comprovados;

4- Sejam declarados os efeitos extunc relativos à anulação dos autos de


infração de trânsito em questão; mantendo-se inclusive a determinação
para impedir a que a autora continue usando a CNH, conforme
fundamento da tutela;

4- mesmo sem condições financeiras teve que pagar o valor


correspondente à multa – R$ 383,06, para impedir que fosse barrado o
licenciamento do veículo, posto que, quando deve ser feito o referido
licenciamento, o mesmo é possível somente com a quitação, inclusive de
multa, posto que sua mãe depende do carro para o trabalho; cujo valor
deve ser reembolsado diante da irregularidades das multas, com

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atualização de juros e correção monetária desde o desembolso, em


09/01/2017 até o efetivo pagamento;

Este documento foi protocolado em 12/03/2017 às 22:49, é cópia do original assinado digitalmente por Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo e DANIELA APARECIDA LIXANDRAO.
5- No mérito seja mantida a tutela de urgência, bem como na
procedência de todos os pedidos, bem como na fixação do dano moral,
no valor de 11 salários mínimos, hoje correspondente a R$ 10.307,00,
vigentes à época do efetivo pagamento, diante do fundamento
demonstrado na peça inaugural e que demonstram os transtornos da
autora devido ao fato de não ter definida sua situação, bem como as idas
na Prefeitura e Detran para saber do resultado, e ficar a mercê da
inconstância de saber de seu futuro, e na violação do direito de ter que
entregar sua CNH, por ato irregular da GCM e da forma como foi
realizada as autuações, o que não pode permanecer;

6- Os benefícios da justiça gratuita, nos termos da Lei nº. 1060/40, tendo


em vista que a Autora é pessoa pobre no sentido legal e não pode

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/esaj, informe o processo 1000614-29.2017.8.26.0022 e código 1646BD3.
suportar despesas judiciais sem prejuízo do próprio sustento e dos seus
familiares.

7- A condenação das requeridas a pagar as custas processuais e


honorários advocatícios a serem fixados por Vossa Excelência.

Para provar o alegado, requer todos os meios de


provas admitidos em direito, especialmente prova documental,
depoimento pessoal.

Dá-se a causa o valor de alçada de R$ 10.693,06,


apenas para fins fiscais.

Termos em que,

Pede deferimento.

Daniela Aparecida Lixandrão

OAB/SP 162.506

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Este documento foi protocolado em 12/03/2017 às 22:49, é cópia do original assinado digitalmente por Tribunal de Justica do Estado de Sao Paulo e DANIELA APARECIDA LIXANDRAO.
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO
COMARCA de Amparo - FORO DE AMPARO - 1ª VARA
Praça Tenente José Ferraz de Oliveira, 55 - Centro - Amparo/SP
CEP: 13900-900 - Telefone: (19) 3807-3444 - E-mail: amparo1@tjsp.jus.br

CONCLUSÃO
Aos 06 de abril de 2017, faço conclusos estes autos ao(a) MM. Juiz(a) de Direito
Dr(a). Fernando Leonardi Campanella. Eu, Adriana Aparecida Teixeira Roque

Este documento foi liberado nos autos em 10/04/2017 às 17:47, por Ana Lucia Baptista, é cópia do original assinado digitalmente por FERNANDO LEONARDI CAMPANELLA.
(M814397), Chefe de Seção Judiciário, subscrevi.

DECISÃO

Processo nº: 1000614-29.2017.8.26.0022


Classe – Assunto: Procedimento Comum - Defeito, nulidade ou anulação
Requerente: Anne Caroline Conrado dos Santos
Requerido: Municipio de Amparo e outro

Juiz de Direito: Fernando Leonardi Campanella


VISTOS.
A autora ajuizou a presente ação em face do Município de Amparo e Detran

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/esaj, informe o processo 1000614-29.2017.8.26.0022 e código 1767AD1.
postulando por provimento jurisdicional que declare a nulidade dos autos de infração nºs e
condenação das rés à restituição do valor da multa aplicada, já quitada, e ao pagamento de danos
morais, com pleito de tutela de urgência.
Narra que recebeu duas autuações, nas datas de 24/08/2015 e 07/09/2015
lavrada por agente municipal que se encontrava fora de horário de serviço da data, além de negar a
prática das infrações, afirmando, ainda, cerceamento de defesa ante a demora da decisão de
recurso interposto perante a JARI, requer liminarmente a exclusão do sistema da "restrição de
utilização da CNH" e desobrigação de entrega da CNH ao Detran para realização de reciclagem.
É o essencial a relatar.
Concedo à autora os benefícios da justiça gratuita.
Entre os documentos trazidos autos não se verifica a existência de
documento que demonstre a notificação da aplicação de penalidade de suspensão do direito de
dirigir (art 265, CTB cc art 19 Resolução Contran n.182/05), a qual só é possível após o
esgotamento do recurso na via administrativa, o que ainda não ocorreu conforme informa a autora,
esvaziando a presença de perigo de dano a justificar a concessão do pedido, motivo pelo qual fica
ele INDEFERIDO.
Considerando-se a indisponibilidade do interesse público e sendo os atos
dos servidores públicos um dever cogente, não passível, em tese, de transação, DEIXO de
designar audiência de tentativa de conciliação, cabendo aos réus, então, em sede de contestação,
caso adotem postura distinta, informar expressamente a este Juízo acerca do seu interesse e da
possibilidade de transacionar, quando, então, designar-se-á audiência.

Cite-se com as advertências legais.


INTIME-SE.
Amparo, 06 de abril de 2017.

DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE NOS TERMOS DA LEI 11.419/2006,


CONFORME IMPRESSÃO À MARGEM DIREITA

Processo nº 1000614-29.2017.8.26.0022 - pág. 1 de 1


Este documento foi liberado nos autos em 17/04/2017 às 11:32, por Luis Augusto Ferreira, é cópia do original assinado digitalmente por MARTA AVONA DOS SANTOS e FERNANDO LEONARDI CAMPANELLA.
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO


COMARCA DE AMPARO
FORO DE AMPARO
1ª VARA
Praça Tenente José Ferraz de Oliveira, 55, Centro - CEP 13900-900, Fone:
(19) 3807-3444, Amparo-SP - E-mail: amparo1@tjsp.jus.br
Horário de Atendimento ao Público: das 12h30min às19h00min

CARTA PRECATÓRIA – RITO COMUM - PROCESSO DIGITAL

Processo Digital nº: 1000614-29.2017.8.26.0022


Classe – Assunto: Procedimento Comum - Defeito, nulidade ou anulação
Requerente: Anne Caroline Conrado dos Santos
Requerido: Municipio de Amparo e outro
Prazo para Cumprimento: 30 dias
Valor da Causa: R$ 10.693,06

Justiça Gratuita

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/esaj, informe o processo 1000614-29.2017.8.26.0022 e código 179F0CA.
DEPRECANTE: JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA DO FORO DE AMPARO DA DE
AMPARO
DEPRECADO: JUÍZO DE DIREITO DO SETOR DE UNIFICAÇÃO DE CARTAS
PRECATÓRIAS CÍVEIS DA CAPITAL.

O(A) Exmo(a) Sr(a). Dr(a). Fernando Leonardi Campanella, MM. Juiz(a) de Direito da 1ª Vara do
Foro de Amparo, Estado de São Paulo, na forma da lei,

FAZ SABER ao(à) Exmo(a). Sr(a). Dr(a). Juiz(a) de Direito da Comarca deprecada à qual esta
for distribuída que, perante este Juízo e respectivo Cartório, se processam os termos da ação em
epígrafe.

FINALIDADE: CITAÇÃO do(a)(s) requerido(a)(s) abaixo, para os atos e termos da ação


proposta, de acordo com a seguinte decisão: "VISTOS.A autora ajuizou a presente ação em
face do Município de Amparo e Detran postulando por provimento jurisdicional que declare
a nulidade dos autos de infração nºs e condenação das rés à restituição do valor da multa
aplicada, já quitada, e ao pagamento de danos morais, com pleito de tutela de
urgência.Narra que recebeu duas autuações, nas datas de 24/08/2015 e 07/09/2015 lavrada
por agente municipal que se encontrava fora de horário de serviço da data, além de negar a
prática das infrações, afirmando, ainda, cerceamento de defesa ante a demora da decisão de
recurso interposto perante a JARI, requer liminarmente a exclusão do sistema da "restrição
de utilização da CNH" e desobrigação de entrega da CNH ao Detran para realização de
reciclagem.É o essencial a relatar.Concedo à autora os benefícios da justiça gratuita.Entre os
documentos trazidos autos não se verifica a existência de documento que demonstre a
notificação da aplicação de penalidade de suspensão do direito de dirigir (art 265, CTB cc
art 19 Resolução Contran n.182/05), a qual só é possível após o esgotamento do recurso na
via administrativa, o que ainda não ocorreu conforme informa a autora, esvaziando a
presença de perigo de dano a justificar a concessão do pedido, motivo pelo qual fica ele
INDEFERIDO.Considerando-se a indisponibilidade do interesse público e sendo os atos dos
servidores públicos um dever cogente, não passível, em tese, de transação, DEIXO de
designar audiência de tentativa de conciliação, cabendo aos réus, então, em sede de
contestação, caso adotem postura distinta, informar expressamente a este Juízo acerca do
seu interesse e da possibilidade de transacionar, quando, então, designar-se-á audiência. Cite-
se com as advertências legais.".

PRAZO PARA DEFESA: 15 (quinze) dias úteis da juntada.


Este documento foi liberado nos autos em 17/04/2017 às 11:32, por Luis Augusto Ferreira, é cópia do original assinado digitalmente por MARTA AVONA DOS SANTOS e FERNANDO LEONARDI CAMPANELLA.
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO


COMARCA DE AMPARO
FORO DE AMPARO
1ª VARA
Praça Tenente José Ferraz de Oliveira, 55, Centro - CEP 13900-900, Fone:
(19) 3807-3444, Amparo-SP - E-mail: amparo1@tjsp.jus.br
Horário de Atendimento ao Público: das 12h30min às19h00min

ADVERTÊNCIAS: 1 - Nos termos do artigo 344 do Código de Processo Civil, se o réu não
contestar a ação será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato
formuladas pelo autor. 2 - Este processo tramita eletronicamente. A íntegra do processo
(petição inicial, documentos e decisões) poderá ser visualizada na internet, sendo considerada
vista pessoal (art. 9º, § 1º, da Lei Federal nº 11.419/2006) que desobriga a anexação. Para
visualização, acesse o site www.tjsp.jus.br, informe o número do processo e a senha nwf4kj.
Petições, procurações, defesas etc, devem ser trazidos ao Juízo por peticionamento eletrônico. 3-
Tratando-se de processo eletrônico, em prestígio às regras fundamentais dos artigos 4º e 6º do
CPC, fica vedado o exercício da faculdade prevista no artigo 340 do CPC.

PESSOA(S) QUE DEVERÁ(ÃO) SER CITADA(S): Detran, através de seu representante


legal, Rua Boa Vista, 221, Centro - CEP 01014-001, São Paulo-SP

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/esaj, informe o processo 1000614-29.2017.8.26.0022 e código 179F0CA.
Senha - nwf4kj

PROCURADOR(ES):
Dr(a). Daniela Aparecida Lixandrão, OAB nº 162506/SP.

TERMO DE ENCERRAMENTO

Assim, pelo que dos autos consta, expediu-se a presente, pela qual depreca a Vossa Excelência
que, após exarar o seu respeitável CUMPRA-SE, se digne determinar as diligências para seu
integral cumprimento, com o que estará prestando relevantes serviços à Justiça. Amparo, 11 de
abril de 2017.
LUÍS AUGUSTO FERREIRA-Escrevente Técnico Judiciário-matr. 804.595-5
Marta Avona dos Santos, Escrivão Judicial Il.

DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE NOS TERMOS DA LEI 11.419/2006,


CONFORME IMPRESSÃO À MARGEM DIREITA

Art. 212, do CPC: Os atos processuais serão realizados em dias úteis, das 6 (seis) às 20 (vinte) horas.
§ 2o Independentemente de autorização judicial, as citações, intimações e penhoras poderão realizar-se no período de férias
forenses, onde as houver, e nos feriados ou dias úteis fora do horário estabelecido neste artigo, observado o disposto no art. 5o,
inciso XI, da Constituição Federal.
Artigo 5º, inciso XI, da CF: a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador,
salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial.
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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO


COMARCA DE AMPARO
FORO DE AMPARO
1ª VARA
PRAÇA TENENTE JOSÉ FERRAZ DE OLIVEIRA, 55, Amparo-SP -
CEP 13900-900
Horário de Atendimento ao Público: das 12h30min às 19h00min
MANDADO DE CITAÇÃO – RITO COMUM – FAZENDA
PROCESSO DIGITAL

Este documento foi liberado nos autos em 17/04/2017 às 11:33, por Luis Augusto Ferreira, é cópia do original assinado digitalmente por MARTA AVONA DOS SANTOS.
Processo Digital nº: 1000614-29.2017.8.26.0022
Classe – Assunto: Procedimento Comum - Defeito, nulidade ou anulação
Dívida Ativa nº: Número das CDAs << Nenhuma informação disponível >>
Requerente: Anne Caroline Conrado dos Santos
Requerido: Municipio de Amparo e outro

Documentos da Parte Passiva Principal << Nenhuma informação


disponível >>
Oficial de Justiça (0)
Mandado nº: 022.2017/003848-1

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/esaj, informe o processo 1000614-29.2017.8.26.0022 e código 179F0D8.
JUSTIÇA GRATUITA

Pessoa(s) a ser(em) citada(s):


Reqdo: Municipio de Amparo, através de seu representante legal, Avenida Bernardino de
Campos, 705, Centro - CEP 13900-400, Amparo-SP
O(A) MM. Juiz(a) de Direito da 1ª Vara do Foro de Amparo da Comarca de Amparo, Dr(a).
Fernando Leonardi Campanella, na forma da lei,
MANDA qualquer Oficial de Justiça de sua jurisdição que, em cumprimento deste proceda à

CITAÇÃO da pessoa acima qualificada, para os atos e termos da ação proposta, de acordo com a
seguinte decisão: "VISTOS.A autora ajuizou a presente ação em face do Município de
Amparo e Detran postulando por provimento jurisdicional que declare a nulidade dos autos
de infração nºs e condenação das rés à restituição do valor da multa aplicada, já quitada, e
ao pagamento de danos morais, com pleito de tutela de urgência.Narra que recebeu duas
autuações, nas datas de 24/08/2015 e 07/09/2015 lavrada por agente municipal que se
encontrava fora de horário de serviço da data, além de negar a prática das infrações,
afirmando, ainda, cerceamento de defesa ante a demora da decisão de recurso interposto
perante a JARI, requer liminarmente a exclusão do sistema da "restrição de utilização da
CNH" e desobrigação de entrega da CNH ao Detran para realização de reciclagem.É o
essencial a relatar.Concedo à autora os benefícios da justiça gratuita.Entre os documentos
trazidos autos não se verifica a existência de documento que demonstre a notificação da
aplicação de penalidade de suspensão do direito de dirigir (art 265, CTB cc art 19 Resolução
Contran n.182/05), a qual só é possível após o esgotamento do recurso na via administrativa,
o que ainda não ocorreu conforme informa a autora, esvaziando a presença de perigo de
dano a justificar a concessão do pedido, motivo pelo qual fica ele
INDEFERIDO.Considerando-se a indisponibilidade do interesse público e sendo os atos dos
servidores públicos um dever cogente, não passível, em tese, de transação, DEIXO de
designar audiência de tentativa de conciliação, cabendo aos réus, então, em sede de
contestação, caso adotem postura distinta, informar expressamente a este Juízo acerca do
seu interesse e da possibilidade de transacionar, quando, então, designar-se-á audiência.
Cite-se com as advertências legais.".

PRAZO PARA DEFESA: 15 (quinze) dias úteis da data juntada do mandado aos autos.
fls. 41

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO


COMARCA DE AMPARO
FORO DE AMPARO
1ª VARA
PRAÇA TENENTE JOSÉ FERRAZ DE OLIVEIRA, 55, Amparo-SP -
CEP 13900-900
Horário de Atendimento ao Público: das 12h30min às 19h00min
ADVERTÊNCIA: 1 - Nos termos do artigo 344 do Código de Processo Civil, se o réu não
contestar a ação será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato

Este documento foi liberado nos autos em 17/04/2017 às 11:33, por Luis Augusto Ferreira, é cópia do original assinado digitalmente por MARTA AVONA DOS SANTOS.
formuladas pelo autor. 2- Este processo tramita eletronicamente. A íntegra do processo
(petição inicial, documentos e decisões) poderá ser visualizada na internet, sendo considerada
vista pessoal (art. 9º, § 1º, da Lei Federal nº 11.419/2006) que desobriga a anexação. Para
visualização, acesse o site www.tjsp.jus.br, informe o número do processo e a senha anexa.
Petições, procurações, defesas etc, devem ser trazidos ao Juízo por peticionamento eletrônico.

CUMPRA-SE na forma e sob as penas da lei. Amparo, 11 de abril de 2017.


LUÍS AUGUSTO FERREIRA-Escrevente Técnico Judiciário-matr. 804.595-5
Marta Avona dos Santos, Escrivão Judicial Il.

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/esaj, informe o processo 1000614-29.2017.8.26.0022 e código 179F0D8.
DOCUMENTO ASSINADO DIGITALMENTE NOS TERMOS DA LEI 11.419/2006,
CONFORME IMPRESSÃO À MARGEM DIREITA

DILIGÊNCIA: JUSTIÇA GRATUITA

advogado: Dr(a). Daniela Aparecida Lixandrão

Art. 105, III, das NSCGJ: “É vedado ao oficial de justiça o recebimento de qualquer numerário diretamente da parte. A
identificação do oficial de justiça, no desempenho de suas funções, será feita mediante apresentação de carteira funcional,
obrigatória em todas as diligências".
Advertência: Opor-se à execução de ato legal, mediante violência ou ameaça a funcionário competente para executá-lo ou a quem
lhe esteja prestando auxilio: Pena detenção, de 2 (dois) meses a 2 (dois) anos, Desacatar funcionário público no exercício da
função ou em razão dela: Pena detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, ou multa. “Texto extraído do Código Penal, artigos
329 “caput” e 331.
Art. 212, do CPC: Os atos processuais serão realizados em dias úteis, das 6 (seis) às 20 (vinte) horas.
§ 2o Independentemente de autorização judicial, as citações, intimações e penhoras poderão realizar-se no período de férias
forenses, onde as houver, e nos feriados ou dias úteis fora do horário estabelecido neste artigo, observado o disposto no art. 5o,
inciso XI, da Constituição Federal.
Artigo 5º, inciso XI, da CF: a casa é asilo inviolável do indivíduo, ninguém nela podendo penetrar sem consentimento do morador,
salvo em caso de flagrante delito ou desastre, ou para prestar socorro, ou, durante o dia, por determinação judicial.

*02220170038481*
fls. 42

Foro de Amparo Emitido em: 18/04/2017 12:33


Certidão - Processo 1000614-29.2017.8.26.0022 Página: 1

CERTIDÃO DE REMESSA DE RELAÇÃO

Certifico que o ato abaixo consta da relação nº 0118/2017, encaminhada para publicação.

Advogado Forma
Daniela Aparecida Lixandrão (OAB 162506/SP) D.J.E

Teor do ato: "VISTOS.A autora ajuizou a presente ação em face do Município de Amparo e Detran
postulando por provimento jurisdicional que declare a nulidade dos autos de infração nºs e condenação das
rés à restituição do valor da multa aplicada, já quitada, e ao pagamento de danos morais, com pleito de tutela
de urgência.Narra que recebeu duas autuações, nas datas de 24/08/2015 e 07/09/2015 lavrada por agente
municipal que se encontrava fora de horário de serviço da data, além de negar a prática das infrações,

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/esaj, informe o processo 1000614-29.2017.8.26.0022 e código 17CF23B.
afirmando, ainda, cerceamento de defesa ante a demora da decisão de recurso interposto perante a JARI,
requer liminarmente a exclusão do sistema da "restrição de utilização da CNH" e desobrigação de entrega da

Este documento foi protocolado em 18/04/2017 às 12:33, é cópia do original assinado digitalmente por ADRIANO DE MORAES.
CNH ao Detran para realização de reciclagem.É o essencial a relatar.Concedo à autora os benefícios da
justiça gratuita.Entre os documentos trazidos autos não se verifica a existência de documento que demonstre
a notificação da aplicação de penalidade de suspensão do direito de dirigir (art 265, CTB cc art 19 Resolução
Contran n.182/05), a qual só é possível após o esgotamento do recurso na via administrativa, o que ainda não
ocorreu conforme informa a autora, esvaziando a presença de perigo de dano a justificar a concessão do
pedido, motivo pelo qual fica ele INDEFERIDO.Considerando-se a indisponibilidade do interesse público e
sendo os atos dos servidores públicos um dever cogente, não passível, em tese, de transação, DEIXO de
designar audiência de tentativa de conciliação, cabendo aos réus, então, em sede de contestação, caso
adotem postura distinta, informar expressamente a este Juízo acerca do seu interesse e da possibilidade de
transacionar, quando, então, designar-se-á audiência. Cite-se com as advertências legais. (nota do cartório:
Patrono do autor deverá providenciar a impressão da carta precatória e sua distribuição, no prazo de 10 dias,
conforme Comunicado CG 2290/2016)."

Do que dou fé.


Amparo, 18 de abril de 2017.

Adriano De Moraes
fls. 43

Foro de Amparo Emitido em: 20/04/2017 11:13


Certidão - Processo 1000614-29.2017.8.26.0022 Página: 1

CERTIDÃO DE PUBLICAÇÃO DE RELAÇÃO

Certifico e dou fé que o ato abaixo, constante da relação nº 0118/2017, foi disponibilizado na página
105/131 do Diário da Justiça Eletrônico em 20/04/2017. Considera-se data da publicação, o primeiro dia útil
subseqüente à data acima mencionada.

Advogado
Daniela Aparecida Lixandrão (OAB 162506/SP)

Teor do ato: "VISTOS.A autora ajuizou a presente ação em face do Município de Amparo e Detran
postulando por provimento jurisdicional que declare a nulidade dos autos de infração nºs e condenação das
rés à restituição do valor da multa aplicada, já quitada, e ao pagamento de danos morais, com pleito de tutela

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/esaj, informe o processo 1000614-29.2017.8.26.0022 e código 17EFA68.
de urgência.Narra que recebeu duas autuações, nas datas de 24/08/2015 e 07/09/2015 lavrada por agente
municipal que se encontrava fora de horário de serviço da data, além de negar a prática das infrações,

Este documento foi protocolado em 20/04/2017 às 11:13, é cópia do original assinado digitalmente por ADRIANO DE MORAES.
afirmando, ainda, cerceamento de defesa ante a demora da decisão de recurso interposto perante a JARI,
requer liminarmente a exclusão do sistema da "restrição de utilização da CNH" e desobrigação de entrega da
CNH ao Detran para realização de reciclagem.É o essencial a relatar.Concedo à autora os benefícios da
justiça gratuita.Entre os documentos trazidos autos não se verifica a existência de documento que demonstre
a notificação da aplicação de penalidade de suspensão do direito de dirigir (art 265, CTB cc art 19 Resolução
Contran n.182/05), a qual só é possível após o esgotamento do recurso na via administrativa, o que ainda não
ocorreu conforme informa a autora, esvaziando a presença de perigo de dano a justificar a concessão do
pedido, motivo pelo qual fica ele INDEFERIDO.Considerando-se a indisponibilidade do interesse público e
sendo os atos dos servidores públicos um dever cogente, não passível, em tese, de transação, DEIXO de
designar audiência de tentativa de conciliação, cabendo aos réus, então, em sede de contestação, caso
adotem postura distinta, informar expressamente a este Juízo acerca do seu interesse e da possibilidade de
transacionar, quando, então, designar-se-á audiência. Cite-se com as advertências legais. (nota do cartório:
Patrono do autor deverá providenciar a impressão da carta precatória e sua distribuição, no prazo de 10 dias,
conforme Comunicado CG 2290/2016)."

Amparo, 20 de abril de 2017.

Adriano De Moraes
Escrevente Técnico Judiciário
fls. 44

Este documento foi protocolado em 27/04/2017 às 15:11, é cópia do original assinado digitalmente por ADRIANO DE MORAES.
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/esaj, informe o processo 1000614-29.2017.8.26.0022 e código 184C367.
fls. 45

Este documento foi protocolado em 27/04/2017 às 15:11, é cópia do original assinado digitalmente por ADRIANO DE MORAES.
Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/esaj, informe o processo 1000614-29.2017.8.26.0022 e código 184C367.
fls. 46

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO


COMARCA DE AMPARO
FORO DE AMPARO
1ª VARA
Praça Tenente José Ferraz de Oliveira, 55, Centro - CEP 13900-900,
Fone: (19) 3807-3444, Amparo-SP - E-mail: amparo1@tjsp.jus.br
Horário de Atendimento ao Público: das 12h30min às19h00min

CERTIDÃO

Processo Digital n°: 1000614-29.2017.8.26.0022


Classe - Assunto: Procedimento Comum - Defeito, nulidade ou anulação
Requerente: Anne Caroline Conrado dos Santos
Requerido: Municipio de Amparo e outro
Situação do Mandado Cumprido - Ato positivo

Este documento foi liberado nos autos em 27/04/2017 às 15:11, por Adriano De Moraes, é cópia do original assinado digitalmente por SAMUEL LIMA.
Oficial de Justiça Samuel Lima (24671)

Justiça Gratuita

CERTIDÃO - MANDADO CUMPRIDO POSITIVO

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/esaj, informe o processo 1000614-29.2017.8.26.0022 e código 17DDF57.
CERTIFICO eu, Oficial de Justiça, que em cumprimento ao mandado nº
022.2017/003848-1 dirigi-me no dia 18/04 à Av Bernardino de Campos,
705 e procedi a citação do Município de Amparo na pessoa do seu
Procurador Geral, Dr Douglas Gomes Pupo, que recebeu cópia e senha de
acesso aos autos e exarou ciente do teor. NADA MAIS.

O referido é verdade e dou fé.

Amparo, 19 de abril de 2017.

Número de Cotas: 01 (uma)

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