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NANÃ

BURUQUÊ
Início dos Tempos

Saluba ê ô / Saluba ê / Quer saber o porquê das coisas / Fale com Nanã Buruquê

Saluba ê ô / Saluba ê / Quer saber o porquê das coisas / Fale com Nanã Buruquê

É idosa é anciã

Ela é Dona do Sapê

Sua lama é sagrada

Doce Nanã Buruquê

Como a água da Mina

Que não para de jorrar

Sua virtude é paciência

Nos ensina a caminhar

Saluba ê ô / Saluba ê / Quer saber o porquê das coisas / Fale com Nanã Buruquê

Saluba ê ô / Saluba ê / Quer saber o porquê das coisas / Fale com Nanã Buruquê

Na lama surgiu o barro

O barro que nos moldou

Com o sopro do Divino

Nossa alma se formou

Se hoje conto essa história

É por que ouvi falar

E no início dos tempos

Mãe Nana estava lá

Saluba ê ô / Saluba ê / Quer saber o porquê das coisas / Fale com Nanã Buruquê

Saluba ê ô / Saluba ê / Quer saber o porquê das coisas / Fale com Nanã Buruquê

Ela fez a evolução

Ela possui o Sapê

Passa ano entra ano


Nanã sempre a nos valer

Ela Nanã Buruquê

Nanã, Nanã / Ela Nanã Buruquê

Nanã, Nanã / Ela Nanã Buruquê

A sua saia é roxa / A sua cinta é de sapê

A sua saia é roxa / A sua cinta é de sapê

Eu vi uma senhora

Eu vi uma senhora / Lá na beira da lagoa

De longe já se via / O brilho da sua coroa

Eu vi uma senhora / Lá na beira da lagoa

De longe já se via / O brilho da sua coroa

Era Nanã Buruquê / Lavava o manto do seu filho Oxumarê

Era Nanã Buruquê / Lavava o manto do seu filho Oxumarê

São flores

São flores Nanã são flores / São flores Nanã Buruque

São flores Nanã são flores / Do seu filho Obaluaê

São flores Nanã são flores / São flores Nanã Buruque

São flores Nanã são flores / Do seu filho Obaluaê

Nas horas de agonia

Sempre quem vem me valer

É seu filho Nanã / É meu Pai / Ele é Obaluaê

É seu filho Nanã / É meu Pai / Ele é Obaluaê


ATRACA / ATRACA

Atraca atraca que ai vem Nanâ ê á / Atraca atraca que ai vem Nanâ ê á

Atraca atraca que ai vem Nanâ ê á / Atraca atraca que ai vem Nanâ ê á

É Mamãe é Oxum

é que vem saravá ê á

SALUBA NANÃ

Saluba êêê / Saluba êêê

Nanã

Saluba êêê / Saluba êêê

Nanã Buruquê

Nanâ é uma velha bem velha

Que mora no fundo do mar

Saluba Nanã / Saluba Nanã

Saluba Nanã / Saluba Nanã

Que mora no fundo do mar

SENHORA SANTANA
Senhora santana / Quando andou pelos montes
Senhora santana / Quando andou pelos montes

Por onde passava / Deixava uma fonte


Por onde passava / Deixava uma fonte

Os anjos que vinham beberam água dela / Que água tão linda
Senhora tão bela / Que água tão linda / Senhora tão bela.
SUBIDA DE NANÃ BURUQUÊ

Olho o véu do amanhecer...

Olho o clarão, olho o romper da aurora...

Vejo o colorir das flores

É Nanã que já vai embora

Quem é filho dela chora

Quando Nanã, vai embora

A benção Nanã, a benção Nanã

De saudades também, se chora!!! (BIS)

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