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ABERTURA DE GIRA

Para o método montanhense, a abertura da gira precisa de um procedimento


uniforme e ser executado transformando-se em uma repetição quase que mecânica
para assim, transcender e alcançar seu real significado.

O protocolo de abertura de gira é diferente em cada terreiro. Isso é lindo e faz


da Umbanda uma religião que consegue vestir a fé de cada indivíduo. Obviamente,
este é o ponto forte e fraco da Umbanda. Enquanto religiões rígidas crescem como,
por exemplo, o islamismo, catolicismo, protestantismo e judaísmo a Umbanda, por
sua vez, não cresce na mesma proporção. Em percentual comparado ao crescimento
da população, a Umbanda diminui. Nos últimos censos, a Umbanda, em percentual,
diminuiu consideravelmente (veja os dados do IBGE). Não adianta dobrar o número
de adeptos quando o número de cidadãos quintuplica. Bom, voltando a falar da
abertura de gira, sua repetição gira após gira utilizando a mesma sequência por um
longo período é como o método montanhense preconiza.

A repetição da abertura da gira possui os seguintes benefícios:

Une a corrente mediúnica. Todos sabem o que acontecerá.

Não há tensão sobre o que virá depois. Acalma e une.

Cria fluidez de rito.

Uniformiza as danças e os movimentos.

Apesar dos pontos cantados serem diferentes em cada gira, são pontos
conhecidos da corrente mediúnica. Automaticamente, todos cantam
juntos formando uma só corrente.

Ao repetir os mesmos movimentos e sequência por um longo período


surge novo significado transcendendo a abertura da gira. Deixamos de
lado a tensão e o medo, acomodamos os procedimentos e mergulhamos
no real sentido da coisa.

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Serve como aquecimento físico e espiritual para o processo de
incorporação.

Afasta os problemas provenientes “do lado de fora”.

Por outro lado, traz os seguintes problemas:

Gera a impressão de que não tem significado algum.

Aos olhos alheios e aos mais novos, é um processo robótico.

Como não há tensão sobre o que será feito, traz a possibilidade de pensar
em outras coisas. Os problemas do lado de fora voltam à mente. Depende
de cada um.

Oferece a ideia de que não é muito importante e posso chegar depois da


abertura.

Freia a criatividade.

Tudo possui um lado bom e um lado ruim. Como o método montanhense é um


método de auxílio à sua fé, fique à vontade para mudar ou para fazer igual. Nosso
conselho é, faça bem o que passarmos aqui e, depois de dominar o processo, crie o
seu juntamente com seus guias e filhos de santo.

COMO ABRIR UMA GIRA DE UMBANDA EM X PASSOS SIMPLES

PASSO 1

Este passo organizará instantaneamente a corrente mediúnica do seu terreiro


estando prontos ou não. Se você, pai ou mãe, precisa gritar para que todos fiquem
quietos em seus lugares para a gira começar, se você perde tempo procurando os

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ogãs, se estão todos prontos, esse passo resolverá, de uma vez por todas, esse
problema.

Pegue sua sineta de Oxalá e comece a tocá-la evocando Oxalá na frente de seu
congá. Reze em voz alta: “Êpa babá, Oxalá! Êpa babá”! Abra a gira executando o passo
2 sem se importar se os filhos de santo estão prontos ou não. Mostre que seu terreiro
possui comando e que você tem capacidade de abrir uma gira com ou sem a corrente
mediúnica, com ou sem os ogãs. Os filhos que desejarem estar contigo tomarão seu
lugar na fila e começarão a cantar. Uma corrente forte é composta de elos que se
unem em axé. Quem estiver contigo estará ao seu lado. Conte com essas pessoas.

OBSERVAÇÃO: Caso não tenha uma sineta, adquira uma e a consagre às sete linhas.
Lave com um banho de rosas brancas e coloque em seu congá à frente de Oxalá. Reze:
“Oxalá, meu pai! Aqui está sua sineta. Permita-me acordar o axé de nosso terreiro
tocando essa sineta em seu nome. Com o seu poder, meu Pai Oxalá, seremos muito
mais fortes. Axé”! Deixe a sineta de um dia para o outro ali em frente à oxalá. Sua
sineta está consagrada. Cada vez que a utilizar a consagração se fortalecerá. Este
instrumento se fortalece com o uso.

PASSO 2

Pai de santo: SARAVÁ A ABERTURA DA GIRA!

Filhos: Salve!

Pai de santo: SARAVÁ O PONTO DE BATER CABEÇA DE BABÁ!

Filhos: Salve!

Cantam-se pontos de batimentos de cabeça enquanto os pais da casa batem


cabeça diante do congá.

OBSERVAÇÃO: No método montanhense, os filhos de santo batem cabeça ao chegar


no terreiro e antes da abertura da gira.

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PASSO 3

Pai de santo: SALVE O CRUZAMENTO DO TERREIRO!

Filhos: Salve!

O pai ou mãe de santo pega a pemba branca que deverá estar no congá e
começa a cruzar o terreiro dirigindo-se a um dos cantos e desenhando um ou mais
símbolos de orixás. Vá para o canto oposto e faça o mesmo. Repita o processo nos
quatro cantos da ÁREA DE TRABALHO do terreiro. Se o chão for de terra, risque da
forma ou com o instrumento que se usa para este fim em seu terreiro. Se seu terreio
utiliza tábuas de pontos (madeira ou placas de piso como ardósia, por exemplo) use
essas placas ou o próprio chão. Há terreiros que utilizam quadrados de madeira de
40x40, 30x30 ou qualquer outro tamanho para ali fincar uma ponteira (punhal, faca ou
facão), um copo com o curiador de um orixá ou entidade e firma-se o ponto da
entidade. O passo 3 consiste em cruzar o terreiro em seus quatro cantos. Faça isto.

Qual símbolo utilizar? Seu poder de intuição determinará e somente o próprio


momento e o axé que está sendo movimentado poderá lhe dizer. Espadas de Ogum,
raios de Iansã, corações de Oxum, machados de Xangô e assim por diante, são os
símbolos que podem ser firmados. Acredite em seu poder pessoal e em sua conexão
com Olorum, Orixás e entidades. Quando pegar a pemba em mãos tenha uma postura
altiva, pois ali você estará como representante de Deus. Levante sua cabeça, estufe
seu peito, tome atitude aguerrida, respire fundo e risque os símbolos. É seu dever
levantar proteções para que os necessitados e seus filhos estejam protegidos. Atitude
de combate e firmeza.

PASSO 4

Pai de santo: SALVE A DEFUMAÇÃO!

Filhos: Salve!

Antes da gira começar, obviamente, alguém terá que acender o carvão e colocar
no turíbulo. Determine algum de seus filhos para esta tarefa. Caso não tenha carvão
aceso por algum motivo (carvão úmido, acabou e não deu tempo de buscar,
esqueceram de acender), pegue a pemba pilada do congá e sopre sobre o congá,
sobre a cabeça da corrente mediúnica e da assistência.

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A defumação tem um sentido de direção a ser respeitada. O primeiro local do
terreiro a ser defumado é o congá. O congá é defumado da direita para a esquerda
em um fluxo de limpeza. Ninguém deverá bater palma neste momento. Ao defumar
o congá, todos devem estender sua mão direita em direção ao congá emanando seu
axé pessoal para fortalecer a corrente e a casa. A assistência fiel deverá saber disto,
que se levantará e fará o mesmo. Por este exemplo, os outros acompanharão. Não é
à toa que estes assistidos possuem lugar de destaque na assistência. A mão esquerda
poderá ficar para trás, nas costas, espalmada protegendo as costas ou apenas solta
normalmente. Vai de cada um escolher a posição ou do pai de santo ensinar ou
ordenar o que fazer. Neste momento, o comando da gira é seu, pai ou mãe. Você
pode passar a função da defumação para um filho que tenha cabeça firme. Se não
tiver um filho de cabeça firme, ou seja, alguém que aguenta o tranco de uma
defumação bem feita com rezas e descarrego, faça você mesmo. Eleja um filho para
carregar as ervas da defumação e lhe acompanhar.

Após defumar o congá, defume os atabaques e ogãs ao mesmo tempo. Ogãs


não precisam girar para receber a defumação. Apenas levantam suas mãos para
defumá-las e começam a tocar os pontos de defumação após este ato. A partir daqui,
as pessoas podem bater palmas e tocar os atabaques.

OBSERVAÇÃO: Não há problema alguém bater palma neste momento na assistência


ou algum filho desavisado. Fique tranquilo. Como ninguém mais fará isso, logo
entenderá que fez algo errado.

Defume o pai ou a mãe, caso o terreiro seja comandado por duas pessoas como
é o T7. Ao defumar o pai ou a mãe, quem estiver defumando ajoelha-se em um dos
joelhos (veja uma gira online aqui e entenda a posição e a sequência completa:
https://www.youtube.com/watch?v=AFImm3Te3PY ) e executa a defumação.

OBSERVAÇÃO: A defumação é realizada segurando o turíbulo com a mão direita e a


mão esquerda fica espalmada para a frente emanando axé. Ao defumar, a pessoa deve
chamar mentalmente pelos orixás e pedir o descarrego, cura, bençãos e prosperidade
de todos. Exemplo: Salve, Oxalá, Oxossi, Xangô, Iemanjá! Salve as entidades de

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Umbanda e os guias chefes desta casa! Traga cura para essa pessoa, prosperidade
para esta, descarregue nosso terreiro e faça-nos merecedores de sua luz!

Primeiro, defuma-se as mulheres começando pelas médiuns da frente da fila.


NUNCA DEFUME A FILA DE TRÁS PARA FRENTE! Caso tenha chegado ao fim da fila e
ainda exista uma outra fila para defumar, retorne ao início da fila perto do congá e
comece a defumação daquelas médiuns. Ao defumar as mulheres, defumar os
homens. Resumo: o sentido é da esquerda de Pai Oxalá para a direita e da frente para
os fundos. Após os filhos, defumamos a assistência em direção à porta. Ali, ficará o
turíbulo, caso seja possível. Se não for possível deixar ali para que quem chegue
atrasado se auto defume, crie seu caminho de acordo com sua dificuldade.

OBSERVAÇÃO: Se seu terreiro não possui esta divisão por algum motivo, exemplo, há
poucos homens e o espaço precisa ser ocupado por homens e mulheres em
determinada fila para melhor distribuir o espaço, comece a defumação pelas fileiras à
esquerda de pai Oxalá (que significa à direita de quem olha para o congá – ver gira
online acima). O sentido sempre será da esquerda de Oxalá para a direita, que é o
sentido de limpeza e descarrego, que é o sentido que usamos aqui o brajá de
esquerda.

OBSERVAÇÃO: Se seu terreiro usa o brajá ao contrário, tudo bem. Não é por esse
motivo que deve alterar este sentido, a não ser que o guia chefe do terreiro assim
determine. Adeque estas técnicas de acordo com seu método, que muitos chamam
de vertente de Umbanda.

PASSO 5

Pai de santo: SALVE A ESQUERDA!

Filhos: Salve!

Todos viram para trás girando o corpo pelo lado esquerdo. Colocam seu joelho
esquerdo no chão, sua perna direita à frente formando 90 graus com o joelho, palma
da mão direita para cima e palma da mão esquerda para a frente. A assistência vira
para trás somente não precisando se ajoelhar. O ajoelhar e espalmar emana axé da

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esquerda e recebe axé da direita. Os pais de santo devem sentir o axé deste momento
e determinar mentalmente ou em voz alta o despertar das defesas do terreiro e
anunciar o começo dos trabalhos na parte espiritual.

Até o presente momento, apenas preparamos o ambiente de trabalho. O


trabalho espiritual ainda não começou e não foi aberto.

Após o ponto ou os pontos de esquerda, o pai ou mãe diz:

LAROYÊ, EXU!

FILHOS: EXU, MOJUBÁ!

SARAVÁ POMBA GIRA!

FILHOS: POMBA GIRA, SARAVÁ!

LAROYÊ, EXU MIRIM!

FILHOS: EXU MIRIM, MOJUBÁ!

Todos batem três vezes palmas direcionadas ao chão. Os atabaques tocam três
tum-tuns juntamente com essas palmas. Todos, atabaques e filhos, devem bater
palmas e tocar ao mesmo tempo gerando uma vibração forte de energia que
despertará o poder do chão do terreiro e limpará o que ainda estiver atrapalhando a
ordem da gira.

Pai de santo diz: VAMOS VOLTAR PARA A NOSSA DIREITA

Todos viram para a frente girando no pelo mesmo lado que virou para trás. Não
se faz um giro de 360 graus. O giro é de 180 e retorna pelo mesmo lado como se
abríssemos e fechássemos uma porta ao virar para trás e retornar para a frente.

PASSO 6

Pai de santo: SALVE A ABERTURA DOS TRABALHOS ESPIRITUAIS!

Filhos: Salve!

Pai de santo: SALVE A ABERTURA DA JUREMA! (Aqui, jurema é o congá)

Filhos: Salve!

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TODA A CORRENTE SE AJOELHA. Os filhos que têm problemas no joelho
podem ficar em pé.

Enquanto a curimba toca ponto de abertura da jurema, o pai ou a mãe de santo


abre as cortinas do congá. Aqui, no T7, não temos uma cortina física e sim, uma cortina
de axé, uma cortina espiritual. Esta cortina espiritual é constituída do poder de Ogum
e seus escudos. Assim, o pai de santo faz uma cruz com suas mãos em direção ao
congá e abre a cortina espiritual com suas mãos em movimento de abertura pedindo
à Ogum o acesso à todas as forças do terreiro. Você deve sentir que a cortina espiritual
está se abrindo. Caso não sinta a abertura total ou sente que foi parcialmente aberta,
respire e faça novamente este movimento. Sinta.

Bate cabeça ao chão e agradeça.

PASSO 7

Pai de santo: SARAVÁ, OXALÁ!

Filhos: Salve!

A curimba passa a tocar bem baixinho um ponto de Oxalá enquanto o pai ou a


mãe faz uma oração de coração. Caso você tenha vergonha ou não queira rezar com
uma reza de coração, faça uma oração pronta ou leia. A oração deve ser curta e direta
de acordo com a energia do momento.

PASSO 8

Pai de santo: SARAVÁ, OLORUM!

Filhos: Salve!

Caso entenda que Olorum deve vir antes de Oxalá, apenas inverta o passo 8 do
passo 7.

A curimba toca um ponto para Olorum.

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PASSO 9

Pai de santo: SALVE AS SETE LINHAS DE UMBANDA! TODOS DE PÉ!

Filhos: Salve!

A curimba toca um ponto para as sete linhas.

PASSO 10

Pai de santo: SALVE AS FORÇAS QUE SUSTENTAM A NOSSA CASA!

Filhos: Salve!

Você pode ou não ter um ponto de sustentação da casa. Este ponto é feito pelo
atabaqueiro chefe ou qualquer outro com intuição boa ou que saiba produzir pontos
cantados. O ponto de sustentação da casa fala sobre os Orixás do terreiro e dos guias
chefes, fala das características da casa e de outros detalhes específicos do terreiro.

PONTO DE SUSTENTAÇÃO DO T7 (PARA SERVIR DE EXEMPLO)

Autor: Guilherme Britis Valca

Oh, essa força que nos guia

Emana de Pai Olorum

Lá nas pedreiras, meu Pai Xangô bradou

Oh eparrey, Iansã já guerreou

Nas matas seu brado ecoou

É meu Pai Oxossi, sarava, okê arô

Que lindo caboclo que vem descendo das montanhas

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Venha ver seu cazuá e proteger filhos de umbanda

Ôo... lá das matas, ele traz a lei maior

É meu Pai Sete Montanhas, mas ele não vem só

Oxumarê, abençoou esse caboclo

Lá nas matas da Jurema, ele saudou Pai Oxalá!

Cobra Coral no romper da madrugada

Corre gira não se cansa, abençoe a filharada(2x)

Com seus passos lentos, ele estremece esse terreiro

Com as forças de Obaluaê, Pai Maneco nos livra do sofrimento

Trazendo Arruda e Guine, adorei as almas, Saravá meu Pai Mané(2x)

Não existem ondas grandes que os impeçam de chegar

Lá vem a marujada, vem nos ajudar

Na Bahia tem, meu pai mandou buscar

Ele é seu Zé Pilintra, apadrinhou esse congá

Mas que linda caravana que vem lá do Oriente

Santa Sara nos abençoou, e deu força a todos dessa corrente

Trabalha qualquer tipo de magia, o mal que o cigano faz Cigano Yago
tira

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Salve a nossa esquerda, laroyê, Seu Tiriri

Com marafo e seu charuto, não deixa os filhos cair

Salve essa linda pomba gira, a mais bela da encruza, ela é Maria
Padilha (2x)

Lá do sertão com sua boiada ele chegou

O berrante anuncia: É Zé Laçador

Salve a fé de Oxalá

A alegria das crianças, contagie esse congá (2x)

Salve as forças que sustentam a nossa casa!

PASSO 11

Este passo é opcional. Você pode ou não chamar um Orixá para trazer seu poder
antes da linha de trabalho. Caso queira, funciona desta forma:

Pai de santo: SARAVÁ, (Orixá a ser chamado)!

Filhos: Saudação do Orixá

O próprio pai ou mãe traz o Orixá ou um filho é eleito para trazer este Orixá.
Fica a critério do pai ou mãe. Leva-se o filho para a frente do congá e toca-se o ponto
cantando. Os filhos se ajoelham para a chegada do Orixá. Ao chegar, batem cabeça e
se levantam para incorporar o Orixá também.

Exemplo, no T7, na gira de caboclos podemos chamar Oxossi ou Xangô porque


o guia chefe do terreiro, o caboclo Sete Montanhas é de Xangô e eu, pai Adérito
Simões, sou de Xangô. Se eu sentir que o Orixá a ser chamado é Xangô, minha esposa,
Mãe Francine Simões, saúda Xangô, eu me levanto e manifesto meu Xangô. Os filhos,

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após, levantam-se e incorporam Xangô ou um falangeiro de Xangô. Ao final, os filhos
desincorporam e após, eu desincorporo.

PASSO 12

Pai de santo: SALVE (chamar a linha de trabalho do dia)

Filhos: Salve!

O pai ou a mãe incorpora o guia chefe daquela gira o começam os trabalhos. O


guia chefe da gira é a entidade que está incorporada no pai e na mãe.

Pai Adérito Simões

Sacerdote de Umbanda do T7

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ATENÇÃO:

1. Este material é parte integrante do curso TEORIA DO SACERDÓCIO disponível


em www.aderitosimoes.com.br. Caso queira saber mais sobre esse assunto,
acesse nossa plataforma.
2. Pode usar à vontade em seu terreiro para seu grupo de estudos, suas
aulas, site, mídias sociais e vídeos.
3. Fique à vontade para distribuir este pdf para quem quiser.

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