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QUAL O SENTIDO DA VIDA?

QUAL O SENTIDO DA SUA VIDA?

Duas perguntas que pareceM ter o mesmo significado, porém possuem diferentes
essências.
O sentido da vida é o sentido da existência, enquanto que o sentido da sua vida se
refere a particularidade da sua existência.
Não é possível responder a primeira pergunta sem antes responder a segunda. isso
porque cada ser humano enxerga as razões desse e do mundo através das
experiências de vida nas quais gozou. Sendo que ninguém tem uma trajetória de vida
idêntica, logicamente que as razões de cada uma de nossas vidas nos fazem atribuir
sentidos diferentes para cada existência individual. No entanto o autor Joseph
Campbell, profundo conhecedor das mitologias que permeiam diferentes culturas
humanas, sistematizou identificou padrões de repetição de “fazer sentido”.
Um dos pontos mais marcantes em toda a obra deste autor são seus apontamentos em
relação à cultura oriental e como a lógica dessa cultura nos permite entender que
devemos partir da primeira pergunta pra responder a segunda. Nas culturas orientais
absolutamente tudo que existe é divino, SacRo, tocado por Deus Saco, tocado por
Deus, portanto tudo que existe nesse plano onde a matéria, energia, o espírito, e a
mente se unem não está aqui por acaso, uma providência divina que faz inclusive com
que os infortúnios sejam matéria prima da própria existência. O divino, o eterno, pode
ser alcançado através da transcendência de que as provações não podem ser
refutadas, Mas estão aqui justamente para que possamos alcançar o divino, para que
possamos aprender e evoluir com as dificuldades. Que na verdade nem são vistas
como dificuldades, mas sim parte do mundo natural.
Então chegamos a segunda pergunta, se tudo é divino e devemos naturalizar os vícios
da alma humana para que possamos aprender com eles, qual seria o sentido da vida
de cada um de nós sendo que as dores e sofrimentos são os mesmos para todos, A
VIDA É SÓ ISSO AFINAL?
Essa é a pergunta que vamos responder ao longo do curso e que vocês poderão
passar o resto de suas vidas respondendo várias e várias e várias vezes, porque a vida
é um conjunto de fatos transitórios, dos quais não podemos escapar sem cair no
niilismo se não lhes atribuirmos uma mudança constante de significado.

Escrever é ressignificar. Dito isso devemos compreender que todo ser humano para
que possa evoluir deve aceitar esse mundo natural, que muitas vezes é desconhecido,
um gigante desconhecido, na escuridão, O qual às vezes ele só consegue ouvir o som,
os rugidos bater das armas nas paredes, os passos e colando em algum lugar da
existência do tempo.

Conhecer e interagir com uma coisa um fato e atribuindo significado, Tirar aquela coisa
fato o sentimento da escuridão e transformar um pensamento, uma reflexão.

Sendo uma coisa assim tão necessária para poder viver a vida porque nós ainda
estamos presos a coisas do passado, ideias, emoções e sentimentos que não
conseguimos processar, e acabamos colocando todas essas coisas das quais não
podemos entender dentro de nós mesmos dentro de uma caixa fechada a cadeado, ou
melhor uma ânfora tampada no fundo da nossa mente da nossa psique.

Sobreviver nos exige que não tenhamos medo, portanto as coisas que não
conseguimos compreender unidade nós as enclausuramos, para que possamos
continuar lidando com o mundo de maneira que ele continue fazendo sentido.

Essas caixas, esses vasos, onde as nossas sombras estão presas tenho tamanho
limitado, quando queremos ficar para sempre em situações cômoda na nossa zona de
conforto, ocorre que acabamos por colocar qualquer fato coisa desconhecida dentro da
outra, sem nem mesmo avaliar antes se podemos aprender algo com ela só existe uma
maneira de ressignificar essas emoções ou sentimentos, esses fatos traumáticos ou
passageiros, essa transitoriedade natural com a qual nós não sabemos lidar.
Uma vez que não conseguimos identificar que certas coisas do mundo natural nos
fazem crescer e ter responsabilidades, ocorre que ficamos presos nessa estagnação,
com medo de qualquer coisa o fato desconhecido, porém de tanto colocar luz dentro do
jarro esqueci chegar um momento em que ele transborda e libera se tudo que nós
havíamos guardado ali dentro, de maneira abrupta.

Caixa de pandora - LAMINA 2

Compreende que ao mesmo tempo que carregamos algo aqui damos o nome de
maldição, esses fatos ou coisas desconhecidas, são nomeados assim porque nossos
tememos, essas coisas nos possibilitam, e um outro ângulo Aprender as mais diversas
lições , que nos empurram cada vez mais pra fora da zona de conforto, ou melhor
aumentam as nossas zonas de conforto, porque diminui a zona escura ao nosso redor
é como se iluminássemos uma sala escura com uma lanterna mas só podemos
conhecer a totalidade desta sala no momento em que nos deslocamos através do
espaço e miramos a luz nas coisas para que possamos reconhecer.

E no momento em que nós identificamos o desconhecido nós acabamos por conhecer


a nos Mesmos, porque interagindo com o mundo que nós conseguimos obter a
matéria de que é feito o pensamento: os sentimentos e as emoções.

Escrever exatamente fazer esse exercício se lançar na sombras de dentro desse e


abraçar essa natureza, controlá-la, domá-la, conhece-la para que assim possamos
conhecer a nós mesmos e saber quais são as nossas reações e pensamentos diante
do fato dos fatos e do mundo esse exercício da escrita nos permite fazer isso não só
para lidar com as coisas que estão guardadas dentro de nós mesmos, mas para
conhecer as coisas as quais nós jamais chegamos a tocar.
Apresentação - LÂMINA 3
CONTO A MINHA HISTÓRIA

QUEM É VOCÊ? - LÂMINA 4

O escritor não nascE depois de você, ele nasce junto, porque escrever um instrumento
de autoconhecimento, é uma ferramenta de formação do pensamento lógico, mas não
é só isso é também uma cura, libertação, através da escrita todos nós somos capazes
de alcançar grandes audiências e fazer sentido pra elas através do tempo e do espaço.

Veja essa frase do autor de Joseph Campbell que reflete exatamente tudo o que eu
acabei de colocar pra vocês

“na caverna que você tem medo de entrar está o tesouro que você procura“

O que significa isso?

Esse é o destino inexorável do sentido da vida, inevitável, todos nós queremos ser
felizes todos nós queremos sucesso todos nós temos objetivos ou sonhos, esses são
os tesouros, porém para alcançar a luz precisamos crescer, Precisamos abraçar
responsabilidades com o futuro precisamos compreender o desconhecido e essa é a
caverna na qual nós temos medo de entrar, porque ela representa a necessidade de
sair da zona de conforto para alcançar tudo aquilo que desejamos enquanto felicidade.

E não é que todo ser humano pode e deve ser feliz, e não é que todo ser humano
possui experiência sobre as quais ele pode refletir pra evoluir e crescer, pra trazer
sentido sua vida, trazendo sentido ao todo, ou partindo da compreensão do todo para
trazer sentido assim mesmo, e é por que todo mundo tem direito a isso é que todo
mundo pode e deve escrever.

A razão de escrever é a mesma de viver, privar alguém da reflexão é privar esse


alguém da busca pelo sentido da vida.

E como fazer sentido?- LÂMINA 5


Fazia sentido é algo que move o desejo humano, por isso, sempre entendemos
assimilar e comparar situações, no processo de escrita leitura não é diferente,
composição escrita necessita do elemento colaborativo para que você possa guiar a
sua audiência através de uma experiência que também faça sentido pra ela, lembra
daquilo que eu falei sobre o sentido do todo? Se expressa justamente neste ponto:
fazendo sentido pra você, Fará sentido aos outros. Joseph Campbell aponta todo
momento pra teorias da psicanálise de Carl Jung e Freud, referindo-se a essa espécie
de fazer sentido global como um inconsciente coletivo, onde se reúnem todas as
sombras comuns da humanidade, os medos coletivos, as tristezas, dores, os defeitos,
a sombras mais escuras que não desejamos olhar.

Se você mergulhar na sombras e encontrar o seu sentido provavelmente encontrará o


sentido para outra pessoa, Colocando isso no papel está possibilitando que é outra
pessoa entenda essa sombra qual você já desvendou, por isso que vai fazer sentido a
ela.

Para que você possa fazer esse exercício de entrar na sombras e sair com maestria é
necessário que você segure oO fio de prata de Ariadne, um simbolismo utilizado aqui
para o mito de Teseu que ao adentrar o Labirinto utilizou novelo de lã que a princesa
Ariadne lhe deu, para que após matar o Minotauro pudesse regressar para superfície.
E o que você vai utilizar é uma técnica.

Você precisa entender completamente a suas qualidades e o seus defeitos. Agarre-se


na suas qualidades, esse é o seu fio de prata: a lição número um entender de onde
vem e para que servem os sentimentos, a lição número dois entender quem você é e
por que faz o que faz, para fazer sentido pra outra pessoa, E a terceira lição é que
através dos sentimentos inseridos em uma história você deve conduzir o leitor por uma
trajetória de modificações desse sentimentos até que chegar onde deseja ir se resolva
situação inicial, esse é o elemento colaborativo, fio de Ariadne do seu leitor.

A escrita não só traz benefícios para esse seu leitor que pode conhecer a sombras
através dos seus olhos e da sua mente, a escrita ela também tem poderes, como a
cura o auto conhecimento a libertação, além disso E acabamos de falar que É um em
poder aumento de outros.

Lembram o que falei Sobre o fio de Ariadne do seu leitor, tanto você quanto ele vão
precisar dessa conexão, eu brinco chamo de by Frost A escrita mas é mais ou menos
isso que ela é, essa conexão precisa que tanto leitor quanto escritor abandone o medo,
a comodidade a estagnação e desejem abraçar o desconhecido. É assim que começa
toda a jornada tanto da escrita conta da leitura.

Mas é assim também a jornada de todas as vidas humanas.

LÂMINA 6- IMAGINANDO O HERÓI


Agora que nós já falamos bastante sobre filosofia e a conversa quase ficou chato
chegou a hora da gente conhecer quem é o seu herói escritor quem é você herói
escritório, e pra isso nós vamos precisar fazer um pequeno exercício que se chama o
herói no portal.

Imagine que o seu herói após atravessar inúmeros desafios finalmente chegou até a
prova final instalar diante dos portões onde atrás reside uma escuridão indefinida.

Agora nós vamos parar a cena e você vai imaginar esse herói:
Vai escrever uma caneta no papel quem ele é, como O seu ver?
Quais são os sonhos de ser ok?
Existe uma frase que o motive? O que o move? O que ele faz que tipo de herói ele é?
Ele tem magia? Qual a pessoa mais importante da vida dele?

Agora anotem três atributos características do seu herói ou heroína.


Esse herói ele tem promessas porque ele já teve um todo uma jornada traz e a diante
dele tem um portal e do outro lado o desconhecido esse herói tem que fazer
promessas, porque ele tem uma história, agora nós vamos escrever num papel quais
são os três valores desse herói ou heroína, qual a essência da alma dele, o que ele
não negocia, o que o constitui como ser humano.

Descreva esse herói ele possui armas? Ele possui algum tipo de armadura? Como ele
se veste? Quais são as cores da sua roupa?, Quais são as cores da suas armas?
Quais são as suas armas?

Agora os portões começam a ranger e se abrem porém a escuridão é muito densa, e


um ano gélido e um cheiro viciado, vem direto do portal como se a eternidade inteira
estivesse lá, você ouvir algo fazer barulho na escuridão mas não consegue identificar o
que é. De repente um som gutural vem da sombras, Você sabe que seu inimigo está lá,
a última prova, o monstro final, seu desafio antes de ir para casa novamente.

Anote agora quais são os três sentimentos do herói nesse exato momento.

Agora guardem essas informações.

Vamos aprender um pouco mais sobre a jornada:

O que é a jornada do herói escritor?- SOBRE A JORNADA


LAMINA 7
Essa jornada é um curso gratuito para iniciantes na escrita. Agora vocês vão me
perguntar por que Jaqueline raiz faz um curso sobre escrita?
Explicar o porque quero que as pessoas escrevam, todos podem escrever e devem
escrever, quero que supere seus próprios medos, Pois a minha jornada foi muito longa
até conseguir superar a luz, então vou bolei esse método para fazer surgir o escritor
dentro de cada um de vocês, e para fazer com que você se coloque em seus trabalhos
no mundo, e não demorem tanto quanto demore, para que enfrenta em seus medos
assim como eu fiz com meu embora tenha demorado muito tempo, ficando presa na
escuridão dos meus próprios pensamentos, onde eu não acreditava em mim, não tinha
confiança, tinha medo do julgamento, porque nunca consegui Rê significar os traumas
que eu tive em relação a minha escrita e, assim como toda herói diante da morte se
investe de coragem, acabei sendo motivada durante a pandemia a publicar os meus
livros, que foi um sucesso.

Eu quero fazer o mesmo com vocês o que que eu quero cortar essa jornada, conduzir
vocês como um arauto conduziria um herói através do tempo e do espaço para que
vocês posso não só escrever mas também publicar os escritos de vocês.

Ler as lâminas7- 8-9-

Escrita -LÂMINA 10
Não podemos nos demorar muito e já vamos começar por falar sobre escrita, a escrita
surgiu como uma necessidade, Mas passou a evoluir, de modo que não somente as
informações eram registradas, mas também coisas e fatos e tudo que queria ser e
deveria ser contado. A escrita é uma maneira de se projetar com suas ideias no tempo
e no espaço, levar aquilo que você quer dizer para pessoas próximas, pessoas
distantes, pessoas do futuro. A escrita se ramificou de acordo com as necessidades e
com as ideias criativas de quem as exercia, desde poesia, peças teatrais, textos
narrativos.

A escrita tão importante que ela se tornou um símbolo divisor de eras da humanidade,
O que não significa que não havia tradição ou cultura antes da escrita muito pelo
contrário, a oralidade que nós vamos falar mais adiante é algo que preservou a
passagem de informação e a Rê significação dos símbolos dentro das culturas. Porém
com a escrita possibilitou uma forma menos volátil de transmitir essas informações.

E des de que o mundo é mundo histórias são contadas, e a história narrativa, que na
verdade foi escrita como uma poesia, a mais antiga registrada que se tem
conhecimento e a Apple peia de Gil Gameshow, que justamente traz a estrutura da
jornada do herói.

HISTÓRIA -LÂMINA 11
A história no sentido de contar ação de histórias não é algo que seja privilégio da
escrita muito ao contrário a humanidade desenvolveu em razão da contração de
histórias ela é um instrumento pedagógico Xuxa origem é absolutamente
desconhecido, devemos fazer o trajeto inverso pra chegar até a história oral, e talvez
até a origem da própria linguagem e da fala. Talvez até mesmo antes da fala dos
gestos, Do comportamento, da percepção do outro. Talvez a história seja a memória
indestrutível da própria eternidade, veículo pelo qual se transmite informação, se criar o
pensamento abstrato, se comunique transmite valores, se transmite atitudes e se
promove o desenvolvimento cognitivo intelectual E afetivo. Não é toa que o
processamento das informações obtidas através de histórias segue um outro caminho
muito diferente daquele das percepções, processo de cognição relativas história se dar
na em suma, onde é capaz de se formar um pensamento através não só dos
sentimentos mas também dos reis do resgate de memórias experiências do indivíduo.
Contar histórias é um ato de evocar.
cOMUNICAÇÃO:LÂMINA 12

E a gente falou aqui de fala comportamental falou oral visual tudo isso é comunicação,
a comunicação além de cidade diversas formas por vários veículos diferentes ela
mesmo se dando de formas tão diferentes pode ter elementos em comum, que a forma
como ela atingiu outro, a maneira como essa informação é colocada no tempo e no
espaço pra fazer sentido pra outra pessoa.

Aí esse conjunto de informações que tem o objetivo de fazer amplo sentido através da
conexão, da linguagem positiva, da autenticidade do afeto e da verdade, está a técnica
de comunicação autoral que a linguagem afetiva, que eu criei. Galinha
Não vai ser o objeto desse curso porque é muito longo se discutir sobre comunicação
afetiva por eu vou trazer aqui o básico do básico do básico pra você sair por que vocês
tem um conhecimento de que a comunicação afetiva um instrumento eficaz para contar
histórias de alto impacto, É um conjunto de símbolos, funções gramaticais, palavras,
sintaxe, semântica, alinhada psicanálise, usando técnicas de mediação, que tem o
objetivo de trazer para escrita uma linguagem capaz de ser compreendida de forma
muito intuitiva, que chama linguagem dos sentimentos, uma linguagem cíclica, limpa ,
Eu quero dizer sem ruídos, que gera confiança identificação e afeto, que é acolhimento
sem julgamento.

Essa comunicação afetiva ela tem como pressuposto a construção movimento a Rê


significação a transição a evolução e a cooperação, porque assim como tudo que foi
dito até aqui se entendeu que a vida é uma transição constante, universo está em
constante movimento e a linguagem ela tem que acompanhar esse moldar a esse
movimento de uma maneira sensorial e que proporcione a conexão além dos limites
dos nossos desconhecidos.
Ela tem por objetivo a construção porque não se utiliza de nenhum tipo de técnica
conhecida como gatilho mental, ela não tem como objetivo transmitir ou impor uma
posição, mas fazer com que o leitor caminha junto com você pra construir algo para os
dois, está em movimento por que ela não abraça o imutável, ela permite com que o
leitor o interlocutor atribua seu próprio significado a certas coisas, é uma linguagem de
transição justamente porque ela não tem o objetivo de fomentar a compra ou qualquer
outra finalidade do marketing, ela tem um objetivo de transformar o ser humano, de
criar um vínculo de conexão verdadeira, de despertar a autonomia e a autonomia do
processo de tomada de decisão, fazendo com que o seu leitor se torne alguém racional
para que coopere pra você e com você para ambos chegar em um objetivo comum, daí
a evolução. Essa comunicação uma vez apresentada é algo que se deseja beber.

É como alguém oferecer um banquete e depois você voltar pra casa e comer pelo resto
da sua vida a mesma comida. É como descobrir o extraordinário, e voltar para viver o
ordinário eternamente. Conhecer a linguagem afetiva como conhecer um outro mundo
cheio d Maravilhas e possibilidades, imagine um lugar onde duas pessoas não
precisam competir pra ganhar E outra perder, onde as duas vão ganhar.

Mas não é fácil a gente abandonar um hábito que é a nossa comunicação como a
conhecemos que é uma comunicação agressiva é uma comunicação forjada no seio da
competitividade onde o principal aspecto é o egoísmo. Daí vocês vão dizer Jaqueline
está viajando, não estou não.
A comunicação reflete, ela é um instrumento da expressão da sociedade, nós nos
expressamos através da comunicação comunicação de hoje na sociedade de hoje foi
moldada longo dos tempos para que nós permanecêssemos, certos indivíduos
permanecem no seu lugar, possibilitando que somente alguns que estão no topo de
uma pirâmide social tivessem acesso às informações de forma a manter o seu poder,
Porque a informação é poder. Então nós temos uma comunicação vertical uma
comunicação agressiva e de competição.

Essa comunicação afetiva é cíclica e cooperativa e agora que eu disse isso pra vocês
vocês vão querer entregar a linguagem afetiva e eu vou contar uma lenda eu acabei de
inventar que é linda do andarilho no deserto e a mesma lenda que reflete a vontade de
se jogar no desconhecido. Porque até então a linguagem afetiva era desconhecido,
mas vocês ficaram curiosos.
Contar a lenda do andarilho no deserto

Poderes da escrita primeiro a escrita cura, proporciona autoconhecimento,, Depois


liberta.

Jornada do herói
Aula 2
Introdução

O autor estudou a simbologia de diferentes culturas, identificando todas nelas uma


inclinação da mentalidade simbólica como sendo aquilo que é preciso se extrair do
conteúdo da vida para que a existência faça sentido.

Sua inspiração tem raízes na psicanálise fazendo referências diretas a Freud, Jung,
diversas teorias inovadoras a sua época.
O autor tem uma vasta contribuição literária, porém sua principal obra no que tange a
jornada do herói está contida dentro do livro o herói de 1000 faces, onde ele identifica
uma estrutura rígida para a trajetória dos heróis, sejam eles fictícios ou reais.

Essa jornada explica como os mitos do passado nos ajudam a compreender a nós
mesmos, nos inspirando ensinando sobre auto conhecimento através dos tempos.
Sua teoria chamada de monomito, É composta de quatro fases principais as quais o
herói deve percorrer necessariamente dentro da história. A primeira delas é aquela
onde o herói se encontra no mundo cotidiano, então recebe um chamado aventura. A
próxima fase é a sua resistência ao chamado ou também nomeada de crise, depois
vem a iniciação e o retorno também chamado de compartilhamento.

Essa trajetória do herói tem como um dos elementos compreender a transitoriedade


dos seres e das coisas, nos trazendo respostas para a necessidade de encontrar o por
que as coisas são transitórias. A jornada do herói é um simbolismo para explicar a
matéria e o espírito dentro dessa transitoriedade.

Isso é feito através da demonstração de que a transitoriedade não é destrutiva, mas


sim construtiva, através dela podemos ter a oportunidade de crescer e evoluir
espiritualmente.

Se você passar por um sofrimento e não tinha nada de bom que pudesse ver ali, por
lógico não aprendeu nenhuma lição, então terá que retornar por esse mesmo
sofrimento várias vezes até que consiga compreender o que essa dor está tentando.

Essa teoria explica o encontro e o compartilhamento do caminho individual


(individuação) do humano, como ferramenta necessária à percepção do verdadeiro
sentido: a existência coletiva. Porém, Primeiro é necessário reconhecer própria
humanidade e identidade. Expressa assim o encontro consigo, que é a coisa una
interna, e também uma unicidade externa, o retorno ao Uno, ao eterno. A junção da
matéria e da energia.

Existe uma estrutura mítica que aflora do inconsciente coletivo, Gerando ao indivíduo
uma percepção da necessidade de crescer, de evoluir de se colocar no mundo de uma
maneira producente para o todo. Esse é o entendimento ou o ensinamento da jornada
do herói.
Sair da banalidade e passar a sacralização pra retornar ao mesmo lugar, porém sendo
uma pessoa diferente daquela que partiu.

Para campidell, que se debruçou sobre a psicanálise para trazer essa abordagem do
inconsciente coletivo pra dentro da obra, a influência do desconhecido que está no
mundo recai sobre o comportamento do homem. O resultado é que esse desconhecido
provoca medo, por causa do instinto humano de sobrevivência ele tende a se preservar
e querer ficar na constância daquilo que lhe é confortável.

No entanto ficando sempre neste mesmo platô, neste mesmo patamar, ele não correr
alguns riscos necessários para aprender novas lições, não conseguirá se testar assim
pra encontrar sua identidade, por conseguinte tampouco encontrará qualquer unidade
externa.

Essa saída para encontrar o desconhecido é também chamada de rito de passagem, a


morte de um momento e o nascimento de outro momento. A passagem, o portal, que
leva alguém de um lugar no tempo para um lugar Na eternidade. Permanecer
estagnado é a mesma coisa que morrer, o renascimento, portanto é um símbolo para o
aprendizado e a evolução.

Lâmina 2
Apresentação

Lâmina 3
Apresentação do curso
Lâmina 4
Concluindo a dinâmica do herói no portal

Lâmina 5, 6 e 7
Apresentação do curso e objetivo da aula 2
Conhecer os Fundamentos da comunicação escrita afetiva, simbólica e sensorial,
conhecer as chaves da jornada do herói e parir o escritor filósofo.

Lâmina 8-9 Mapa mental da aula 1

LÂMINA 10: O PORQUÊ está nas sombras


É preciso descer até seus próprios labirintos espirituais, psicológicos ou emocionais,
como queira chamar isso, para buscar suas razões de escrita, a sua verdade. Voltar
com essa jóia para escrever. Porque por mais que você tenha uma inspiração de uma
história para contar, você nunca conseguirá entregar algo que faça sentido se não
estiver alinhado com aquela verdade, se não estiver apto a enfrentar os sentimentos
que estarão colocados na sua obra, o que acontece quando um herói encontra um
monstro que não consegue derrotar? Ele foge ou fracassa. É o fim? Não! Ele poderá e
deverá retornar tantas vezes quanto for necessário até aprender aquilo que deve
aprender para prosseguir, o mesmo acontece com o escritor. Se ele não vai, ele não
faz a jornada verdadeira, a que é o esqueleto de tudo o que faz sentido, que ele quer
contar, mas o fato de não enfrentar esses sentimentos na escrita não lhe traz
plausibilidade e aumenta a espiral da objeção do leitor.

Lâmina 11: o porquÊ, o como e o quê


Creio que ao escrever, empreendemos uma viagem para dentro de nós mesmos,
dando-nos a possibilidade de entender que a felicidade está no bom uso que fazemos
daquilo que temos e que a real importância de escrever é conseguir tocar o coração
das pessoas, qual seja o sentimentos lançado é resolvido, afinal as coisas não são
boas ou más em essência, exceto o significado que atribuímos a elas.

O porque

O como
O quÊ

Lâmina 12- 13-14: Como entendemos o porquÊ


Contraste
Estabelece uma relação coerente entre a "structure of consciousness" e a" structure of
awareness" ou seja, toda experiência consciente é cognitivamente representada, ou
seja, assume a forma de um processo cognitivo, embora nem tudo o que seja
cognitivamente representável seja necessariamente consciente.

POr outro lado Freud entende que A nossa capacidade de ampliar a consciência está
na mesma proporção da nossa incapacidade de compreender o que é (des)ordem do
nosso inconsciente. Sigmund Freud apontou que a Consciência, embora estruturada e
capaz de reger nossas vidas, nada mais é do que a ponta de um enorme iceberg que
tem um volume submerso imensuravelmente maior com características
atemporais/a-espaciais que nos engana e se impõe como verdadeiro regente de
nossas vidas. Este mundo desconhecido e assustador foi denominado de Inconsciente.
Se a Consciência nos abre para o infinito, o Inconsciente é o próprio Infinito!
A pulsão
é o mecanismo do simbolo, a pulsão se faz representar psiquicamente através da ideia
e do afeto. Freud com o conceito de pulsão procura trazer a concepção de que
somente a ideia que o representa pode ser representada no Inconsciente. Fica mais
claro ao se pensar que a pulsão é “(…) uma espécie de organizador biológico em torno
do qual os estímulos endógenos se articulam e circulam. Estes, ao chegarem à psique,
se transformarem imagens-representações (Vorstellungen) carregadas de afeto, as
quais são os representantes da pulsão e que se fixarão na memória e, junto com os
estímulos exógenos (originários da interação com o meio), formarão os complexos
(grupos) de ideias que habitam o mundo psíquico (…)”. (HANNS, 1999, p. 78)

Lâmina 15 FAZENDO SENTIDO (percepção: contraste e

pulsão)

Sentimentos, necessidades e produto disso (conflito e trajeto)

Lâmina 16 FAZENDO SENTIDO


Sentimentos, necessidades e produto disso (conflito e trajeto) na
história, sobre posição da realidade e percepcção com a ficção.

Lâmina 17
Sentimentos:
como as posições originam os conflitos.
Oposições de sentimnentos não representam oposição de necessidades, muito embora
as necessidades movam a conciência e esta mova os sentimentos para que seja
suprida.

Lâmna 18
Como as personagem se aliam aos sentimentos.

Lâmina 19 20 e 21
Necessidades

Lâmina 22
História produto, multiplicação, de sentimentos, posições, dentro de um contexto e
caminhando para o que será estabelecido até a resolução.

Lâmina 23- resumo do fazer sentido


Lâmina 24, exercício

Lâmina 25, atravessando o umbral


Como

Lâmina 26
Lei fundamental do herói escritório é fazer sentido
Nesse contexto é importante, Ressaltar que o fazer sentido é
um exercício que cidade dentro pra fora, a vida sendo cíclica,
entendi que tudo emana do interior para o exterior. O
monomito é um ensinamento sobre como Encontrar esse
ponto comum necessária todos, uma estrutura de harmonia e
equilíbrio, que tem início dentro de nós mesmos para
entender as coisas ao nosso redor.
Como tudo parte de dentro pra fora é necessário estabelecer
que de início um fato uma coisa da natureza não possui
essência boa ou má, ela só passará a ter essa carga após
exercermos um juízo sobre ela, que é o que chamamos de
complexidade. É como riscar uma linha e numa ponta
colocarmos um bom e na outra o ruim, bem no meio está a
sua essência neutra, correspondendo aquilo que era
Aristóteles chamou de mediana. No meio está virtude.
descer ou subir nessa linha significa atribuir um sentido a
experiência ou coisa, que na verdade tem mais a ver com
positivo e negativo do que com um bom ou mau. Esse
significado nos leva a concluir um pensamento, estabelecido
seja por contraste ou pulsão, de forma intuitiva nós
facilitamos essa compreensão dizendo que é consciência
consciência se manifestasse através desses pensamentos se
dirigindo para um lugar onde eles são originados do externo
para o interno. Ou seja se uma pessoa sente frio logo a
consciência se move para um determinado lugar.

Lâmina 27
É por isso, por causa desse movimento que nós dizemos que
de forma intuitiva, o fazer sentido não é alcançado através do
como necessariamente, mas do onde. Existe por trás de todo
sentimento uma necessidade, Abrahan maslow construiu a
pirâmide das necessidades que demonstra exatamente quais
sentimentos refere de forma consciente ou inconsciente ao
objetivo de suprir determinadas necessidades. Esse grau de
consciência sobre a necessidade que deseja desejamos
suprir com determinado sentimento é justamente o objeto que
devemos dominar, tanto para nos comportar, quanto para
escrever. Porque a partir desse domínio dessa consciência
que vamos conduzir o leitor por uma experiência em um
cenário completamente dominado pelo escritor.

Então se a necessidade em porra consciência pra mente


entendemos que o significado ali presente pode ser como por
exemplo o cansaço cuja satisfação da necessidade é o
descanso. Se a necessidade em porra consciência pro
espírito ou energia, o significado que vamos atribuir a isso e
suprir a necessidade da tristeza, com alegria, com a
necessidade de. Criar um sentimento oposto a tristeza. Se a
necessidade move a consciência pro corpo entendemos que
o significado de suprir essa necessidade, caso sentimento
seja frio, por exemplo, seria aquecer o corpo.

Então, dentro dessa linha, onde no meio está a essência, a


pureza, o estado de não significado, a catarse, A purificação,
podemos nos deslocar pra cima pra baixo conferindo um
significado negativo positivo para o sentimento
experimentado enquanto a consciência se move em porrada
por uma necessidade. Para que possamos dominar essa
consciência, ou saber qual a necessidade que está por trás
disso, precisamos entender como funciona o sistema de
atribuir ou Retirar o significado.

Lâmina 28
Regra geral do herói escritor duas: roda dos sentidos
Quanto mais consciente se torna o indivíduo, mais facilmente ele
consegue interpretar a sua própria irracionalidade, ou seja, ele abandona o
animal em direção a sacralização. Na busca do humano, do racional, do
entendimento, da reflexão.
Essa roda aqui aparece, Na verdade aparece muito mais como uma
espiral,

Movendo a consciência na linha do positivo e negativo, saindo do meio, a


essência, conseguimos atribuir um sentido às coisas em relação a nós
mesmos, seja através do contraste ou da pulsão, e o primeiro significado E
mais profundo que atribuímos aquela coisa é o seu porquê, no entanto
essa atribuição não é necessariamente racional, o processo cognitivo pode
se dar em diferentes estruturas do nosso cérebro, sem que tenhamos
domínio sobre isso, muito embora o objetivo aqui seja dominar essa
atribuição de sentido. E não necessariamente Será atribuído único por
que, contrastar sentimentos complexos pode originar muitas dúvidas, pode
originar a busca de muitos por que isso, disso se originam várias posições,
Uma vez que existem muitos sentimentos ou múltiplas verdades
envolvidas nesse processo, cabe ao escritor separará-las e identificá-las
de forma que fique muito clara a informação sobre as verdades trazidas ao
leitor.
Através das posições conseguimos identificar quais são as necessidades
que movem essas coisas ou fatos, e podemos então purgar esses
sentimentos retornando o fato ou coisa a sua essência, ou seja deixando
de atribuir um sentido negativo ou positivo aquela coisa, o próximo passo é
estabelecer uma resolução através dessa purificação, esse é o app onde a
história se desveste de todo o significado que foi atribuído para passar um
novo patamar, onde esse significado será retirado, até mesmo
transformado, porém não necessariamente em algum posto, podendo ser
algo contraditório ou até mesmo alegação inicial.
Essa fase representa a apoteose, que dar início a todo o trajeto de resolver
aumento do enredo, onde se retira o sentimento do inicio atribuindo um
novo se resolvem as necessidades, se invertem as posições, se espelham
os sentimentos, e desvenda-se completamente porque.

Uma frase muito famosa entre os escritores é um ditado estoico atribuído a


Júlio César: “O herói já venceu a batalha quando montou no cavalo“

Significa que o primeiro sentimento, ou o porquê, a motivação inicial ela é


resolvida no exato momento em que começa história, não existe outra
possibilidade senão entregar de forma coerente uma resolução satisfatória
para o sentimento inicial presente na história.
Lâmina 29 e 30
fortuna
A jornada do herói nada mais é do que um manequim, na estrutura sobre a qual
nós vamos colocar diferentes roupagens. No entanto precisamos entender que
essas roupagens que serão depositadas sobre estrutura da jornada do herói
elas podem ser estabelecidas diante de infinitas combinações de quatro
elementos básicos: a personagem no contexto conflito e o trajeto.

Lâmina e 31
tecido
Nessa lâmina é possível visualizar como essa roupagem vai se encaixar
em Munique, como os elementos do personagem do contexto do conflito e
do trajeto vão se amoldar a jornada do herói. Bem lá no início, porém
ocupando a posição mais importante, está a personagem, em torno dela
que toda a jornada se ira desvelar, depois o contexto que é o mundo
ordinário e como os sentimentos dessa personagem consegue atribuir
sentido a esse mundo, o resultado desse contraste origina uma posição,
em conflito o conflito será marcado mesmo após a entrada do herói no
mundo especial, onde somente após a revelação ou ressurreição É que
haverá a possibilidade do herói estabelecer um trajeto de resolução, pois é
nesse app que ocorre a finalização do conflito inicial. Todo o resto da
jornada é o trajeto que inclui a transformação resultado desse fim de
conflito, o sacrifício que surge após a compreensão, e o retorno e o
compartilhamento do seu tesouro com o mundo ordinário. E aqui nós
vamos ver as fases propriamente ditas da jornada do herói.
Lâmina 32

Lâmina 33 mundo ordinário e o chamado aventura


É aqui que a jornada começa.no mundo ordinário
Para Campbell a relação entre mito e sonhos é uma linha tênue, uma película as
separa. O mito É um exemplo de crescimento padrão a todo ser humano, enquanto que
os sonhos representam a sede individual por esse crescimento, decorado por
elementos pessoais da mente e do espírito.

Existe uma lógica necessária na figura do mito do herói, É a necessidade de aprender


que as provações São inerentes à evolução, devendo tirar lições dessas provas que
justifique não só a transitoriedade dos fatos e das coisas, mas também a matéria de
que é feita a ascenção do espírito para os valores, a ética e a sabedoria.

A perplexidade diante da visão simbólica representa justamente a mesma visão do


herói dentro da teoria do monomito, antes de ser chamado à aventura onde há um
rompimento com a realidade e a suas crenças que limitam, por sua vez, o seu
comportamento.

Nesse sentido é que a crise representa sempre um sintoma de crescimento, ou seja a


pessoa, a personagem, o ser, ao entrar em crise expressa inconscientemente, a
importância,o desejo, exaspera Uma necessidade de sair desse mundo ou estado que
já não é mais tão confortável.

Passar de etapas na vida é natural e não precisa ser sinônimo de sofrimento, e é


justamente isso que o mito do herói tenta nos ensinar, que uma prova vencida faz parte
da vida e haverão outras provas a todo momento, porque a vida é cíclica e tudo emana
do interior para o exterior.
Ou seja o indivíduo deve estar completo a cada prova, cada prova vencida deve
oferecer uma ferramenta, a escalada de um patamar para que ele esteja pronto pra ir
pro próximo desafio de sua vida, e é disso que a vida é feita e é justamente por isso
que as provas não podem ser encaradas como dor e sofrimento em sua essência, mas
sim como oportunidades para se chegar a um lugar melhor.

O herói é um ensinamento do mito de alguém que passa por provações para alcançar a
transcendência, que volta e passa seus ensinamentos para o mundo de onde veio.

Dentro desse contexto o autor afirma que nos mitos das diversas culturas a uma
onipresença, o divino está em tudo, portanto podemos aprender sobre o espírito, que é
a nossa identidade interior, em qualquer lugar. A essência humana é divina, esse divino
também está dentro de nós e é por isso que o mito do herói nos ensina a mergulhar
dentro de nós mesmos para encontrar o divino ali.

No entanto não é possível no primeiro momento que o herói imerso na banalidade


consiga enxergar o divino dentro de si, é por isso que ele deve primeiro enxergar o
divino ao redor, passar pelas provas, compreender a sacralidade, para depois retornar
e compartilhar seus aprendizados. Passando assim a eternidade.

Lâmina 33- 34 -O chamado


Na primeira parte da teoria de campbell temos o que ele chama de a partida, ou o
chamado para aventura.

Lamina35
Chamado à aventura
Geralmente esse chamado a aventura inicia-se com um pequeno erro, que aparenta
ser um erro, mas na verdade já se apresenta como uma oportunidade de descobrir a si
mesmo.
Esse evento faz com que a personagem ou herói comece uma fase, atravessará O
umbral, onde esse erro, que pode ser negativo ou positivo, vai lhe fazer começar uma
jornada.
Vai o erro entre aspas pois somente com este evento é que o herói irá atrás do
desconhecido e mergulhará na sombras, gerando uma oportunidade para o seu
crescimento pessoal.

Nesse ponto Pode aparecer uma criatura mágica que anuncia a necessidade de
passagem para um novo momento, a necessidade de evolução e crescimento que se
apresenta como ascensão. Essa personagem, essa criatura mágica, é um evento
sobrenatural ou um acaso que vai retirar o herói do comodismo, que é onde sua alma
está estacionada e não gera crescimento. Mas o erro sim, provoca o crescimento
quebra o marasmo E a continuidade. Então é que aparece o novo: o símbolo do mundo
Novo é essa criatura que chama o herói, um mundo novo o assusta por isso a ideia de
mudança assusta o herói, então esse medo do desconhecido aflora, assim como o
medo da mudança, fazendo o herói repelir inicialmente o chamado.

Pode ser que essa criatura mágica e mitológica seja o próprio interior, a essência do
herói chamando para a mudança. Mas se estabelece o conflito entre seguir para o
desconhecido que pode proporcionar o crescimento, possível, mas incerto, e a
necessidade de manter o seu estado atual. Esse é o conflito interior dele, a primeira
crise e a que inicia a recusa.

Esse conflito também é chamado de escuridão ou noite. Existe uma analogia pra essa
crise, um símbolo, que é a expressão “entrar na noite”, e que significa nada mais que
embarcar no desconhecido e embarcar no desconhecido pode gerar crescimento,
embarcar na noite nos leva ao ao alvorecer.

Essa criatura que aparece também chamada de arauto é aquele que faz o chamado, é
o desconhecido personificado. O que pode ser assustador por demais para o herói.
Esse choque, essa incredulidade do herói para com a criatura pode ser também uma
incredulidade do herói em relação as próprias capacidades, uma dúvida em relação a
sua força interior, uma dúvida em relação daquilo que se julga capaz de fazer. Porém,
depois que o mundo desconhecido é apresentado pelo autor, o lugar atual onde se
encontra o herói se torna sem sabor e ele começa a questionar as coisas ao seu redor.
Após aparição do arauto pode ser que haja uma recusa inicial, uma resistência a
entender a compreender e querer abraçar esse novo mundo que se apresenta, no
entanto o herói após apresentado este novo mundo, jamais será o mesmo novamente
ele conhece certas coisas ele ver certas coisas que ele não via antes, não sendo
possível retornar ao status cor.

Após o chamado e recusa ele se coloca angustiado diante da nova visão provocada
pelo arauto E somente o encontro com essa criatura do umbral já foi o suficiente para
modificar o mundo do herói a ponto de que ele não fique assim, já tão confortável com
o mundo ao redor ou com a sua condição interior.

Essa é a crise, um esgotamento do estado atual, o cansaço de ficar sentado olhando a


sombras, a consciência não suporta retroceder, uma vez que o chamado ao
crescimento provoca um convite ao herói, cuja recusa não se suporta por muito tempo.

Dentro do cenário do chamado aventura o herói pode ter três comportamentos:


Um — o herói tem predisposição ao convite
Dois — o herói recusa veementemente convite
Três — o herói não crê no extraordinário

Na primeira hipótese para que o herói de entrar umbral, já que ele está predisposto
aceitar as provas, ele cruzará para sombras que é justamente o seu próximo estágio.

Na segunda hipótese onde o herói recusou convite, ele deve passar por uma crise
antes de atender o chamado.
Na terceira hipótese onde o herói não querendo extraordinário, é necessário que ele
passe por uma descoberta, uma provação, para depois passar por uma crise e por final
estará pronto para aceitar o chamado.

Nesse momento arauto poderá conduzir o herói, desaparecer, se sacrificar, ser mal, ser
infeliz, ser vilão. No entanto isso deve ser na visão do herói, que vi ainda as provas e
as provações como dores e sofrimentos, E não como uma oportunidade de
crescimento pessoal. É por isso que os vilões ou as criaturas que se comportam como
arautos no início podem aparentar ser malévolos, porém não existe essa dualidade de
bem e mal dentro da jornada do herói uma vez que o único desafio que ele tem pra
derrotar é compreender a sua própria identidade e a sua batalha interior. É claro que
para os leitores, a depender da narrativa, depender do narrador, depender do contexto
da história ele pode ser inclinado a acreditar de fato que o arauto possa ser mal, mas
dentro da teoria do herói criada por campo bem não existe essa visão. Isso porque lá
no final o herói deve entender que aquilo que ele acreditava ser mal era algo
necessário para o seu crescimento pessoal e que tudo é uma coisa só dentro da
eternidade.

Recusa ao chamado ou resistência

Universo estabelece uma lei material de crescimento, mas necessidade de


crescimento, para que a vida faça sentido, não se perca no niilismo. Universo do
movimento da transformação, que é a ordem natural das coisas o caos, o movimento, a
transformação, a transmutação, acabam entrando em choque com a comodidade e a
estática do herói. Universo se mover ao seu redor e se chocar com ele constantes
vezes, deixando o herói em desconforto. Essa é a recusa chamado e é isso que
acontece quando herói recusa o extraordinário e apresenta resistência crescimento,
todo mundo mostra o herói que é necessário entrar no movimento com o mundo, ele
deve mergulhar nas sombras entrar no desconhecido, que aonde vai conquistar uma
promessa de crescimento.
Quando herói foge do ser mágico, do arauto, isso simboliza uma fuga do auto
conhecimento. Um medo de mergulhar na sombras de si mesmo e descobrir O seus
temores e dominar a sua irracionalidade.

Existe uma expressão que se originou na invasão da América chamada de “queimar os


navios“. Teoricamente essa frase teria sido dita pelo conquistador espanhol ernan
Cortez, ao tomar as terras mexicanas do Povo asteca. Ao chegar lá notou apreensão e
o medo do seu soldados diante dos povos originários, cortês, para impedir que seus
soldados fugissem tomados pela covardia, O espanhol ordenou que ateasse fogo na
Frota.

Um sacrifício, justamente para impedir que retornasse em uma zona de conforto, para
que fugisse e não enfrentar assim o desconhecido. O objetivo da expressão é
simbolizar o destruirá a situação atual, para sair da zona de conforto e do comodismo.
Os astecas na praia são o divino e o infortúnio chamando para evolução.

Nesse momento do mito é que acontece esse movimento de prosseguir e se jogar na


sombras de adentrar a escuridão, cair na noite, esse é o lado positivo, crescer através
do sofrimento, que pelo herói naquele momento é entendido como tal.

Existe nesse momento a possibilidade de que apareça a figura do doador quando a


resistência do herói assim tão grande, ele necessita de um empurrão para quebrar
essa recusa chamado, a figura do doador e aquele que dar algo extraordinário, a chave
do umbral, abre os portais, e dar um instrumento, conhecimento, experiência para que
o herói veja o outro lado, e passe para o próximo passo da jornada. O doador permite a
personagem que ela passe ao outro patamar conferindo-lhe poderes para tal.

Esse doador também pode ser chamado de mestre, ele representa a vontade interior
do herói de sair da comodidade, a vontade de crescer dele manifestada no mundo. A
vontade de abraçar as sombras e cair na noite.
Onde há uma vontade, A de se ter um caminho, mas o herói tem que ter um
compromisso e responsabilidade para trilhar esse caminho para o futuro, ele tem que
se comprometer com o futuro. E só fará isso abandonando o seu estado de inércia.

O símbolo é atravessar umbral e nesse momento fica estabelecido que o retorno sem
nenhuma aprendizagem é um fracasso e é nesse momento que o herói está fadado a
reviver o mesmo momento, até que ele vença as provas e consiga Entender aquilo que
é necessário para o seu crescimento pessoal com aquele determinado evento.
É necessário que o herói crise e aprenda, que ele se modifique tirando o melhor da
lição, pois ele retornar importa não aprender, importa continuar enxergando aquele
obstáculo como um problema, não como uma oportunidade de aprendizado.

Essa escalada presuma que se morre ao final de cada degrau, Pois não há
possibilidade de retornar. Uma vez que se aceitou o chamado em trouxe na noite
escura ou se perderá lá dentro ou então renascerá para um novo nível da jornada.

Aquilo que é teu ninguém pode tirar de ti, esse é o ponto central da jornada do herói,
uma vez que ele aceitou o chamado ele deverá perder absolutamente tudo que tem,
Para conhecer a verdade estando no, se apresentando ao mundo sobrenatural na sua
essência, para extrair o melhor desse portanto é necessário que o herói saiba sempre
ouvir o chamado, e ouvir aqueles que chamam ao redor dele, porque o divino está em
todos os lados ele só tem que querer adenetar nas suas próprias sombras.

Lâmina 37
Aceite ou partida
Aqui o herói entende o chamado e a assume a sua virtude ou necessidade de
responsabilidade.
O aceite pode ser parte de um processo de despertar o momento chave onde ele já
não se sente mais tão confortável como antes no mundo Ordinário sentindo uma
curiosidade um desejo por mudanças por compreender a própria transitoriedade.
Nesse momento que ele desce ao mundo especial, o que representa descida o
Labirinto da própria espiritualidade, a suas próprias sombras, onde ele passar por
provas, com objetivo de ascensão. Nessa fase é possível identificar algumas figuras
muito recorrentes, como mestre, o doador luminoso ou o poder benigno.

O mestre é uma pessoa mais velha ou mais sabe com o herói, bem como vai instruir o
herói nas regras do mundo especial. A figura do mestre representa a passagem de
uma sabedoria pra existente, Segundo Joseph Campbell refletisse muito da figura
paterna, segunda psicanálise dentro da figura do mestre.
Pode ser que apareça uma outra figura que a figura do doador luminoso que nada mais
é que um ser mágico que aponta que o herói está no caminho certo ele seria uma
figura neutra do mundo especial, que representa uma força natural, manifestação da
natureza, cancelando a conduta do herói.
Também pode ser que apareça o elemento do poder benigno que procura se unir ao
herói, dentro da cosmologia da história apresentada, indicando também que o ar está
no caminho certo.

A diferença entre o doador luminoso e o poder benigno é que O poder benigno não é
neutro, tampouco se sacrificar em prol de facilitar o caminho do herói, como faz o
doador luminoso.
Ainda dentro do aceite o herói tem que entender como funciona a descida o mundo
sobrenatural, deve ser dito a ele qual o caminho de volta, mesmo que depois ele
precisa de algum tipo de ajuda para retornar. Nesse mesmo momento ele começa a se
preparar para as provas, enquanto começa a entender as regras do mundo especial.

Lâmina 39
A iniciação ou as provas
As provas representam o processo de rei significação. Dentro da trajetória do herói são
elas que vão fazer com que o herói busque transformação, entendendo que são
necessárias para o próximo nível, para o crescimento pessoal e senso de
responsabilidade.
Dentro da iniciação nós temos um primeiro momento que eu encontro, é o vislumbre
pelo herói daquilo que ele vai enfrentar.

O encontro inicial também é chamado de limiar do mundo especial, onde o início da


transformação, podemos identificar que o herói começa a criar novas posições, assim
que enxerga o que há na suas próprias sombras, assim que começa identificar os
elementos do mundo especial.

A iniciação é o conjunto de provas pelas quais o herói vai passar, para adquirir as
habilidades e o conhecimento necessário para: deixar o instinto, elaborar um
pensamento, Exercer a reflexão.

Para que o herói chegue a compreender as regras do mundo especial, que espelham
as regras do mundo ordinário, cada prova exige um preço, uma perda pela qual o herói
tem que passar, para obter a devida recompensa.

Passar por essas provas e descer ao labirinto espiritual para cumprir-las, Demanda que
o herói obtenha prévio conhecimento, que poderá ser fornecido pelo mestre, pelo
espírito benigno, pelo doador, Jack a realização das provas, a desse desse labirinto
espiritual demanda uma meta e um método, que devem ser seguidos arrisca sob pena
do herói se perder para sempre no mundo especial.

A meta são objetivos altruístas que visam ajudar a humanidade a descobrir um


estresse um mistério e trazer isso de volta. Para melhorar o mundo ordinário e
transformar o herói.
O método é a hombridade, a humildade, propósito mano, é isso que vamos fazer com
que o herói tinha depois a obrigação de retornar para o mundo e dividir o seu
aprendizado na terra do ordinário.
Karl Young descreve na sua obra Última obra póstuma publicada, o livro vermelho, a
descida do labirinto espiritual seria como “quando mergulhava nos labirintos da psique
humana, se retorna por causa do amor“.

Essa obra do livro vermelho é uma trajetória, uma jornada do herói, feita por Karl ,
Onde ele para seu trabalho a obra ao química e ferente alquimia medieval, inicialmente
estabelece a obra negro, que é um desconhecido, ou seja tudo aquilo que está ao
redor e não conhecemos, as coisas que nos dominam, os nossos instintos.

Passa sim então a obra em branco que é o domínio das coisas desconhecidas, a
purificação, onde aprendemos a dominar as coisas eu sentimentos, representa o
pensamento.
Por final a sua obra em vermelho, que é ascensão da consciência em direção a
sabedoria, o domínio adquirido através da sabedoria e a sabedoria obtida através do
domínio dos instintos, gerando a reflexão.

As provas tem o sentido de sair da obra e negros chegar a obra em vermelho fazer
com que o herói domine o desconhecido dominando seus instintos primeiramente, para
depois chegarEm um patamar de sabedoria onde ele consiga dominar a si mesmo.

Nesse sentido cabe ilustrar a descida o Labirinto espiritual e sem retorno através do
símbolo no mito de Teseu e Ariadne.

Contar a história

Lâmina 41
As provas
O nascimento espiritual
As provas então são as metas para um aprendizado, os monstros viram e se
apresentaram para o herói até que ele entenda qual aprendizado se obter com aquela
prova, com aquele monstro, para que assimilando sentido esteja pronto para seguir
para o próximo passo o estágio. As provas acumuladas representam o nascimento
espiritual do herói, Um ritual de passagem da vida em responsável, para vida
responsável.

Nesse mundo o herói entendi que bom não é igual a agradável, aprendi a dominar a si
mesmo, aprendi a ter compreensão do desconhecido.

Ao final das provas o herói deve compreender a uni presença do Espírito, enxergando
absolutamente tudo está exatamente onde deve estar, para que ele obtenha algum
aprendizado. Nesse ponto o herói consegue compreender a essência da natureza, o
equilíbrio entre o corpo e o espírito.

Lâmina 43 o encontro
Após cumprir as provas o herói tomar posse daquilo que já estava dentro desse, mas
que não era visto, só foi percebido em razão do conhecimento, o aprendizado através
das provações pelas quais passou no mundo especial. Nesse ponto o herói deve
entender o equilíbrio do corpo e do espírito, do feminino e do masculino, devendo
carregar dentro desse essa dualidade, para entender que através da união desses dois
alimentos a matéria representada pelo seu menino e o espírito representado pelo
masculino que surge a harmonia, a integração do seu eu ao todo, atingindo assim a
eternidade.

Ele encontrará nesse momento de apoteose a última prova estará pronto pra ela,
A última prova determina se o herói vai viveram ou não, se ele vai passar pela crise ou
não se ele terá que ressuscitar ou não se ele deverá refazer o caminho dentro do
desconhecido após o encontroO herói estará pronto para reclamar o seu tesouro

. Lâmina 43 a 45
Ao derrotar a última prova o herói ganhar aquilo que ele deve levar para o mundo
ordinário, aquilo que ele deve dividir com a banalidade.
A manifestação do tesouro pode ocorrer na forma de um poder, do reconhecimento.

É necessário compreender esse processo de provas do herói como uma capacidade de


expansão da sua consciência, que possibilita que ele enxergue os fatos e as coisas na
medida daquilo que ele expande, ou seja enfrentar agonia do crescimento espiritual
significa lutar contra a própria em irracionalidade até o limite daquilo que é possível,
você só tomara conhecimento no mundo desconhecido daquilo que couber dentro
dessa expansão.

Nesse momento é que se percebe o quanto à forma como o encontro último foi
realizado que determina o seguinte da história. Se o herói conseguiu lidar de forma
plausível com a última prova, seu maior monstro, aumentando o seu recipiente a um
nível máximo, é isso que conseguiram levar para o mundo.

Nesse exato momento que eu tesoura recolhido de acordo com a experiência de


enfrentamento desse último desafio, desse último monstro. É necessário compreender
o quanto da joia que está dentro da própria sombra o herói conseguiu ter acesso.

Nesse momento ele deverá entender que o status cor era uma ilusão tchau hostilidade
é desnecessário e que eu desejo é uma prisão.

Lâmina 47
Um retorno
Após enfrentar um monstro e recolher o tesouro deve retornar o seu mundo, essa é
uma das premissas. Antes de partir e ainda recebe a benção última, que é um
reconhecimento especial da sua ascensão espiritual, coroação da sua
responsabilidade. Nesse momento surge a necessidade de determinar qual o tamanho
do recipiente de ser homem, o quanto ele é capaz de compreender e levar consigo
para o mundo ordinário, das missões que tomou muito especial quais foram os
mistérios que ele desvendou, que ele pode nLevar consigo para compartilhar.
No momento do retorno herói também pode ser defrontar com a fato de não conseguir
deixar O mundo espiritual, ele pode se recusar a retornar.

Momento em que ele poderá ser auxiliado a retornar por alguém do mundo mano, que
desce até o mundo desconhecido para buscar, ele poderá ser expulso do mundo
especial, ou ainda poderá ser perseguido por outros E desafios dos quais ele não
consegue enfrentar ainda, obrigando a exercer a fuga mágica.

A fuga mágica é algo muito comum. Podemos entender-la como a incapacidade


humana de lidar com todas as frustrações, medos e negações ao mesmo tempo, de
conhecer a sombra e a escuridão numa única vez. Por isso É que o herói tem que fugir
daquele mundo, porque ele não consegue ainda lidar com tudo ao mesmo tempo, sob
pena de enlouquecer ou ficar preso na escuridão combatendo os monstros
eternamente. Então ele foge no ato de coragem e auto preservação. Quando se olha
por muito tempo para um abismo o abismo olha de volta pra você

pode ser também que seja necessário um resgate com auxílio do mundo ordinário, do
externo, como na história de Amaterasu.

Porém uma vez que ele consegue sair do mundo especial, cruzando linear da
passagem do retorno, o herói entende e aceita responsabilidade de dividir com todo o
que aprendeu, de dividir o seu tesouro com o mundo ordinário e torná-lo mais rico e
mais saco.

A responsabilidade, num primeiro momento pode ser confundida com a perda da


individualidade, com a necessidade do herói sim integrar de uma forma em de sociável
do coletivo no entanto, esse paradoxo é somente aparente, uma vez que o divino está
em tudo ele é parte do todo, sua individualidade é parte do todo. A única coisa que ele
deve renunciar para acender ao divino e a própriaIlusão, que nada mais é o medo de
perder seus vícios.
Lâminas 48 e 49
No desfecho
Nesse momento herói volta pro mundo ordinário enquanto ele faz esse retorno ele deve
compreender que será um senhor de dois mundos, deverá estabelecer a sua figura
como um viajante conhecedor do mundo especial, capaz de retornar toda vez que
necessitar conhecer coisas novas

Também deverá entender o seu papel Como alguém habilitado a transitar tanto no
mundo ordinário conta no mundo especial, mensageiro que falar a língua dos dois
mundos, por que compreende tanto a matéria quanto espírito, o herói também tem que
entender que não são todos no mundo ordinário que estão aptos a compreender o
segredo e mistérios do mundo especial, pois certos mistérios necessito da expansão da
consciência para que possam ser assimilados, no mundo ordinário isso pode ser um
fator de insanidade ou até mesmo incompreensível. Nove

“cada um somente a capaz de saber as dádivas que cabem no seu recipiente.

O herói deve compreender também o quão importante é transitar pelo mundo ordinário
sem se deixar corromper, pois a corrupção pode levar ao esquecimento do mundo
especial e o desligamento da Harmonia do espírito e carne.

Lâminas 50 51 e 52
O retorno e as chaves
Ao retornar o heróiDeve manter o seu contato com lado especial, deve aprender a
retornar ao mundo especial, deve aprender a ser um agente de conexão entre os dois
mundos e transitar levando as dádivas para o seu mundo ordinário e aquele chega no
mundo ordinário como alguém diferente, Porém sendo mesmo mas tendo a
responsabilidade de interagir com o mundo como um agente transformador.

Lâminas 53 a 54 poderes da escrita


fim da aula 2

Aula 3

Apresentacao

Verdade de cada escritor em sua jornada

Laminas 1-2-3-4-5sobre a jornada

Lamina 6- objetivos da aula

Material complementar para estudo:

Livro “Story”, de Robert McKee


Livro “O Roteiro de Cinema”, de Michel Chion
Livro “The Art of Drama”, de Eric Bentley

Laminas 7-8
Mapa mental da aula 1

Laminas 9-10-11
map a mental aula 2

Lamina 12
Desafio da ultima aula
Lamina 13
Resumo do sentido

Lamina 14 elementos básicos do texto narrativo

Lâmina 15- 16 E 17
pressupostos da narrativA

LÂMINA 18-19
O QUê

LÂMINA 20 -21- 22
A PERSONAGEM ETIMOLOGIA E DEFINIÇÃO

O que é ?

Sobre histórias de fadas, Tolkien fala sobre histórias fantásticas, e


define uma personagem como um é indivíduo que tem uma personalidade e
sentimentos, inserido em um contexto e em uma situação, usado para
personificar de forma teatral uma história, a fim de contá-la através desse
personagem outros personagens.

Na literatura, a área do conhecimento que nos interessa, Personagem se


refere aos seres que atuam na história, que agem e reagem aos
acontecimentos, que guiam os leitores através das histórias, ajudando a
entender os enredos e os temas, podendo ou não ser uma pessoa, como
animais, seres fictícios e objetos que tenham fisionomias e características
humanizadas, pois é o aspecto humano que nos permite aceitar aquele
personagem como verossímil e real naquele contexto. Ou seja, são seres
personificados. Como por exemplo, em Guardiões da Galáxia, aceitamos que
uma árvore pode se mover e um guaxinim pode falar.

Entretanto, se olharmos em um aspecto mais profundo, um personagem


simboliza muito mais que seres que estão inseridos em uma história; um
personagem representa a vontade que, nós, serem humanos temos de
representar a nós mesmos desde o início dos tempos. Seja no tempo das
pedras ou nos grandes feitos dos heróis gregos e romanos, essa é a forma
que decidimos usar para desenvolver uma organização societal e ideológica,
porque é tudo o que somos, ideias e pensamentos, como nos vemos e como
vemos o mundo ao nosso redor.

E para provar que os personagens são os representantes do que somos,


devemos observar a definição de protagonista à antagonista que virá mais a
frente; tudo está na índole deles. Porque as pessoas boas e corretas são os
protagonistas? Porque o antagonista não poderia vestir o papel de
protagonista? É tudo sobre ideias, sobre o que pensamos ser o que uma
pessoa ideal deveria ter e sobre o que seria seu oposto, algo que devemos
combater. Bondade, justiça e sabedoria, esses são qualidade que julgamos
ser boas, mas e se… e se o que prezássemos fossem outras coisas? E se
elas fossem o egoísmo, o individualismo e a beleza sem consequências?
Personagens são nada mais que uma imagem, uma máscara que temos de
nós mesmos ou de outras pessoas, são personalidades que usam
sentimentos e ideias, são máscaras, são arquétipos, que personagens usam
para agir e reagir à procura de alcançar algum objetivo previamente definido,
mesmo que esse objetivo não esteja claro no texto.

Pessoa x personagem
Uma pessoa real é muito complexa e difícil de entender como um
todo, enquanto um personagem é um conjunto de características
cristalinas que permitem que o público o entenda e pense que é
real. É uma tentativa de compreender o ser humano.

Esse conjunto de características ou qualidades, é revelado ao


público cinematográfico principalmente através de suas AÇÕES.
Mesmo que exista um narrador que nos conte como é um
personagem ou uma caracterização, só iremos conhece-lo de
verdade através de suas ações. Nesta questão, existem as ações
normais no dia a dia que podem nos informar sobre a superfície
do personagem; se é um estudante, uma dona de casa, um
policial, etc; mas também existem as ações dramáticas, decisões
do personagem que avançam a história.

Como diz Robert McKee em seu livro Story: A verdadeira


personagem é revelada nas escolhas que um ser humano faz
sobre pressão – quanto maior a pressão, maior a revelação e
mais verdadeira a escolha para a natureza essencial da
personagem. Apenas através dessas escolhas, dessas ações
dramáticas que conheceremos de verdade nosso personagem.
Talvez aquele inocente recepcionista do hotel seja um serial killer
enlouquecido.
Para criar um personagem que tenha tridimensionalidade, ou
seja, dê a impressão de ser uma pessoa real, uma
representação, precisamos saber sobre sua história pregressa
(backstory), a história do personagem antes do roteiro começar;
precisamos também conhecer suas características físicas,
psicológicas e sociais; e também seu comportamento, o que
nosso personagem faz. Todos esses elementos devem se
traduzir em ações no roteiro e permitir que um personagem seja
nítido e, ao mesmo tempo, representar algo complexo.

Para terminar, outra frase de Robert McKee retirada do seu livro


Story: De forma simples, uma personagem deve ser crível: jovem
o suficiente ou velha o suficiente, forte ou fraca, mundana ou
ingênua, educada ou ignorante, generosa ou egoísta, esperta ou
boba, nas proporções certas. A combinação de qualidades deve
permitir que o público acredite que a personagem poderia agir, e
agiria, da maneira que age na tela. E através dessa credibilidade,
o autor utiliza os personagens para representar uma ideia que
quer passar para seu público. Os utiliza para contar uma história
e, através dela, oferecer uma nova possibilidade de vida.

LÂMINA 23
CHAVES DA PERSONAGEM
Tipos de personagem

ativo ( muda e interage com o ambiente,


proativo) x passivo (é mudado pelas coisas
e pelo ambiente, a história o conduz e ele
parece, às vezes, um mero espectador)

Virada: poder ser que um ativo vire passivo, ou um passivo, vire ativo!

Protagonista

É o personagem principal da obra, em torno da qual a história é desenvolvida.


É um herói (ou anti-herói) e, em alguns casos, pode existir um ou mais
personagens desse tipo.

Exemplo: Nino, de Castelo Rá-Tim-Bum.

Co-protagonista

É o segundo personagem mais importante da obra. Possui uma relação


próxima com o protagonista e o auxilia na busca de seus objetivos. Em
alguns casos, também pode haver mais de um.

Exemplo: Quico, de Chaves.


Antagonista

O antagonista se contrapõe ao protagonista, mas nem sempre está presente


nas narrativas. Geralmente é o vilão da história e pode não ser uma pessoa,
mas algo que dificulta os objetivos do protagonista, como um objeto, monstro,
espírito, instituição, dentre outras.

Exemplo: Scar, de Rei Leão.

Oponente

O oponente é o parceiro do antagonista, em uma relação similar à existente


entre protagonista e co-protagonista. Pode ser um amigo, parente ou
funcionário do antagonista principal.

Exemplo: Sagat, de Street Fighter.

Coadjuvante

É um personagem que auxilia no desenvolvimento da trama, exercendo uma


função que pode, ou não, estar relacionada com a história principal. A
quantidade de sua aparição e sua importância pode variar conforme o
enredo.

Exemplo: Professor Girafales, de Chaves.

Figurante

O figurante não é fundamental para o enredo principal e tem o objetivo de


ilustrar o ambiente.
Em relação à história

Real ou histórico

O personagem real ou histórico é alguém que existe ou que existiu.

Fictício ou ficcional

São personagens criados pela imaginação do autor, porém, em alguns casos,


podem ser inspirados em pessoas reais.

Real-ficcional

O personagem é real, mas possui personalidade fictícia.

Ficcional-ficcional

São personagens totalmente ficcionais, com características possíveis apenas


na ficção.

LÂMINA 26
CAMADAS

O lado de fora
O que você vê e o que vc sabe

● Nome:
● Cor dos olhos:
● Estilo do cabelo/cor:
● Altura:
● Estilo de se vestir:
● Melhor característica física:

CAMADA DOIS: sentimentos

● Seus medos:
● Seu guilty pleasure*:
● O que mais te irrita:
● Sua ambição para o futuro:

CAMADA TRÊS: PENSAMENTOS

● Seu primeiro pensamento ao acordar:


● Seu pensamento mais decorrente:
● No que você pensa antes de dormir:
● Você acha que a sua melhor qualidade:

CAMADA QUATRO: preferências e necessidades

● Encontro a dois ou com mais casais:


● Ser amado ou respeitado:
● Beleza ou cérebro:
● Gatos ou cachorros:

CAMADA CINCO: impulsos e características psicológicas básicas

● Mente:
● Acredita em si mesmo:
● Acredita no amor:
● Deseja alguém:

CAMADA SEIS: o passado (sombra e fantasmas)

● Esteve em um palco?
● Experimentou drogas:
● Mudou sua personalidade para se adaptar a alguma situação:

CAMADA SETE:sonhos ambições e planos


● Cor:
● Animal:
● Filme:
● Jogo:
● Qual a sua ambição?
● Pelo quê trabalha?
● Tem objetivos?
● Tem metas?
● Qual seu sonho inatingível?
● Arquiteita o futuro?

CAMADA OITO: IDADE, experiência, conflitos atuais

● Dia do seu próximo aniversário:


● Quantos anos você vai completar:
● Idade com que perdeu a virgindade:
● Idade importa?

CAMADA NOVE: apogeu

● Eu amo:
● Eu sinto:
● Eu escondo:
● Eu sinto falta de:
● Eu desejo:

CAMADA DEZ: reminiscência

● Eu amava:
● Eu sinta:
● Eu escondia:
● Eu sintia falta de:
● Eu desejava:
SENTIR É COMO ELE ATRIBUI SENTIDO AO MUNDO, O QUE VAI DETERMINAR
PARA QUE LADO A PERSONAGEM VAI SE PARA O ANIMAL OU PARA O
RACIONAL (SUPERHOMEM X ANIMAL)

LÂMINA 27-28
SENTIR ACTION

COmo ele age?


COMO A PERSOGAME SENTE TAMBE´M DETERMINA A COERENCIA SOBRE AS
SUAS AÇÕES E INTERPRETAÇÕES.
TUDO SEGUE A LEI E A REGRA QUE APRENDEMOS SEMANA PASSADA DE
COMO FUNCIONA A ATRIBUIÇÃO DE SENTIDO ÀS COISAS E COMO FUNCIONA A
ASCENÇÃO NA ASPIRAL DE DOAR E RETIRAR O SENTIDO QUE SÃO
MECANISMO DO ARCO NARRATIVO.

Que é o action:
Pode agir com base na razão e emoção, através de um pensamento (sentimentos
provocam isso)

Ou pode agira irracionalemente atraves de um gatilho , por exemplo, ser impulsivo.


Pense em como ele se comportaria em determinadas sugestões.

LAMINA 29
HERÓI E ANTI HEROI
Quando pensamos na figura do herói, os primeiros nomes que costumam vir à mente
são guerreiros como Hércules e Odisseu ou, ainda, personagens como os Vingadores
e o Super-Homem.
No entanto, vale lembrar que o conceito vai muito além da ideia de um guerreiro que
luta para proteger a justiça e o bem, sendo uma das peças fundamentais para a
estrutura de uma história. Continue lendo para entender melhor a figura do herói e a
sua importância!

A figura do herói
A ideia de herói tem origem nos mitos gregos, cujos guerreiros se destacam pelos seus
poderes e ações que excedem a capacidade humana. Isso nem sempre quer dizer
força física ou habilidades paranormais: para os gregos, atitudes altruístas e guiadas
por uma lógica não egoísta eram uma demonstração do sagrado.
Talvez seja daí que venha a associação que fazemos, hoje em dia, entre a figura do
herói, uma índole impecável e motivações nobres. Porém, quando falamos do herói de
uma história, o conceito vai além disso.
No livro O Herói de Mil Faces, Joseph Campbell analisa uma espécie de “modelo” de
herói que se repete em quase todos os mitos ao redor do mundo, com base nas teorias
de Freud e Jung, fundadores da psicanálise. Desse modo, Campbell compreendeu
que, na simbologia das mitologias, esse personagem representa a relação de uma
pessoa com seu próprio ego e a superação dos seus limites.
Assim, um herói bem-sucedido, tanto no sentido clássico quanto na análise de
Campbell, seria aquele que consegue dominar e transcender o próprio ego.

O anti-herói
Além de descrever esse modelo geral de herói (que recebe o nome de “arquétipo”),
Campbell também identificou várias modalidades dessa figura que apareciam nas
histórias. O anti-herói é uma das mais famosas dentre essas variações.
Como o nome indica, esse é o personagem que contraria os valores e a moral
tradicionalmente associados ao herói grego, mas ocupa o mesmo papel na narrativa
(vamos falar disso mais a fundo no próximo tópico). Em termos simples, trata-se de
alguém marginalizado ou mal visto pela sociedade, mas com quem o público se
identifica.
Esse conceito surgiu durante o período medieval e, não à toa, um grande exemplo é
Macbeth, de Shakespeare. Já na literatura nacional, o personagem Macunaíma, de
Mário de Andrade, é sempre lembrado. Na cultura popular atual, Walter White, da série
Breaking Bad, é um dos anti-heróis mais amados.

A importância do herói para a história


Na estrutura da narrativa, o herói é responsável por causar identificação com o público.
É a partir do ponto de vista desse personagem que o leitor ou espectador vai acessar e
acompanhar a história.
Em muitos casos, é ele quem determina, também, os personagens secundários que
entrarão em ação, pois, muitas vezes, eles representam facetas da personalidade (ou
ego) do herói.
O mais comum é que a identificação com o herói seja utilizada para passar os
ensinamentos ou reflexões da narrativa — quando o protagonista e o herói coincidem,
aprendemos junto com o personagem.
No entanto, escritores habilidosos também podem se aproveitar dessa conexão para
inverter a norma e causar tensões que enriquecem a narrativa ou dão início a reflexões
no público.
Hitchcock faz isso com maestria no filme Psicose. Ao matar a suposta heroína do filme
em menos de 30 minutos, ele deixa os espectadores “perdidos”, causando uma
sensação de confusão e levando a audiência a se identificar com um personagem que
se revela, ao final, ser o vilão da história.
Com base em tudo o que foi dito, não é exagero concluir que a figura do herói ocupa
um papel central na narrativa e é responsável por fazer todo o resto se encaixar.
Tendo consciência da importância desse personagem e sabendo trabalhá-lo bem, o
escritor consegue acrescentar conflitos, questionamentos e aprendizados da maneira
certa para construir uma história inesquecível!
Para entender ainda mais sobre como trabalhar a figura do herói, existe um conceito
imprescindível, também trabalhado por Joseph Campbell: a jornada do herói. Não deixe
de conferir nosso artigo sobre o assunto!

LÂMINA 30-38
O QUE SÃO AS FIGURAS?
ARQUETIPAGEM DINÂMICA
MAGO
JOVEM
VELHA OU MÃE
PAI
AMANTE
HERÓI
SÁBIO
INOCÊNCIA

LÂMINA 39- 40-41-42


aRQUETIPAGEM
O QUE É
CONCEITO

LÂMINA 43
AQUÉTIPOS JUNGUINIANOS PERFORMÁTICOS (Eleazar Meletínski)

OS TIPOS DE EGO

1. O Inocente
Lema: Livre para ser você e eu

Desejo principal: Chegar ao paraíso

Objetivo: ser feliz

Maior medo: Ser punido por ter feito algo de ruim ou errado

Estratégia: Fazer as coisas certas

Fraqueza: Chato por toda a sua inocência ingênua

Talento: Fé e otimismo

O Inocente também é conhecido como: utópico, tradicionalista, ingênuo,

místico, santo, romântico, sonhador.

2. O Cara Comum, o Órfão

Lema: Todos os homens e mulheres são iguais

Desejo central: Ligação com os outros

Objetivo: Fazer parte

Maior medo: Ficar de fora ou se destacar da multidão

Estratégia: Desenvolver sólidas virtudes comuns, seja para a Terra ou o

contato comum
Fraqueza: Perder o próprio Eu em um esforço para se misturar ou por uma

questão de relações superficiais

Talento: O realismo, a empatia, a falta de pretensão

A pessoa normal também é conhecida como: O bom menino velho, o

homem comum, a pessoa da porta ao lado, o realista, o cidadão sólido, o

trabalhador rígido, o bom vizinho, a maioria silenciosa.

3. O Herói

Lema: Onde há uma vontade, há um caminho

Desejo central: Provar o valor para alguém através de atos corajosos

Objetivo: Especialista em domínio de um modo que melhore o mundo

Maior medo: Fraqueza, vulnerabilidade, ser um “covarde”

Estratégia: Ser tão forte e competente quanto possível

Fraqueza: Arrogância, sempre precisando de mais uma batalha para lutar

Talento: Competência e coragem

O herói também é conhecido como: O guerreiro, o salvador, o super-herói, o

soldado, o matador de dragão, o vencedor e o jogador da equipe.

4. O Cuidador
Lema: Ame o seu próximo como a si mesmo

Desejo central: Proteger e cuidar dos outros

Objetivo: Ajudar os outros

Maior medo: Egoísmo e ingratidão

Estratégia: Fazer coisas para os outros

Fraqueza: Martírio e ser explorado

Talento: Compaixão e generosidade

O cuidador também é conhecido como: O santo, o altruísta, o pai, o

ajudante, o torcedor.

OS TIPOS DE ALMA

5. O Explorador

Lema: Não me cerque

Desejo central: A liberdade de descobrir quem é através da exploração do

mundo
Objetivo: A experiência de um mundo melhor, mais autêntico, mais gratificante

na vida

Maior medo: Ficar preso, conformidade e vazio interior

Estratégia: Viajar, procurar e experimentar coisas novas, fugir do tédio

Fraqueza: Perambular sem destino tornando-se um desajustado

Talento: Autonomia, ambição, ser fiel a sua alma

O explorador também é conhecido como: O candidato, o iconoclasta, o

andarilho, o individualista, o peregrino.

6. O Rebelde

Lema: As regras são feitas para serem quebradas

Desejo central: Vingança ou revolução

Objetivo: Derrubar o que não está funcionando

Maior medo: Ser impotente ou ineficaz

Estratégia: Interromper, destruir ou chocar

Fraqueza: Cruzar para o lado negro do crime

Talento: Ousadia, liberdade radical


O rebelde também é conhecido como: O ilegal, o revolucionário, o homem

selvagem, o desajustado, o iconoclasta.

7. O Amante

Lema: Você é único

Desejo central: Intimidade e experiência

Objetivo: Estar em um relacionamento com as pessoas no trabalho e no

ambiente que eles amam

Maior medo: Ficar sozinho, ser um invisível, se indesejado, ser mal amado

Estratégia: Tornar-se cada vez mais atraente fisicamente e emocionalmente

Fraqueza: Com o desejo de agradar aos outros corre o risco de perder sua

identidade externa

Talento: Paixão, gratidão, valorização e compromisso

O amante também é conhecido como: O parceiro, o amigo íntimo, o

entusiasta, o sensualista, o cônjuge, o construtor de equipe.

8. O Criador

Lema: Se você pode imaginar algo, isso pode ser feito

Desejo central: Criar coisas de valor duradouro


Objetivo: Realizar uma visão

Maior medo: A visão ou a execução medíocre

Estratégia: Desenvolver a habilidade e o controle artístico

Tarefa: Criar cultura, expressar a própria visão

Fraqueza: Perfeccionismo, soluções ruins

Talento: Criatividade e imaginação

O Criador também é conhecido como: O artista, o inventor, o inovador, o

músico, o escritor, o sonhador.

OS TIPOS DE EU

9. O Tolo

Lema: Só se vive uma vez

Desejo central: Viver para o momento com pleno gozo

Objetivo: Ter um grande momento e iluminar o mundo

Maior medo: Se aborrecer ou chatear os outros

Estratégia: Jogar, fazer piadas, ser engraçado


Fraqueza: Frivolidade, desperdício de tempo

Talento: Alegria

O tolo também é conhecido como: O bobo da corte, o malandro, o palhaço,

o brincalhão, o comediante.

10. O Sábio

Lema: A verdade vos libertará

Desejo central: Encontrar a verdade

Objetivo: Usar a inteligência e a análise para compreender o mundo

Maior medo: Ser enganado, iludido, ou ser ignorante

Estratégia: Buscar informação e conhecimento, auto reflexão e compreensão

dos processos de pensamento

Fraqueza: Pode estudar detalhes para sempre e nunca agir

Talento: Sabedoria, inteligência

O Sábio também é conhecido como: O perito, o erudito, o detetive, o

conselheiro, o pensador, o filósofo, o acadêmico, o pesquisador, o pensador, o

planejador, o profissional, o mentor, o professor, o contemplador.

11. O mágico
Lema: Eu faço as coisas acontecerem.

Desejo central: Compreensão das leis fundamentais do universo

Objetivo: Realizar sonhos

Maior medo: Consequências negativas não intencionais

Estratégia: Desenvolver uma visão e viver por ela

Fraqueza: Se tornar manipulador

Talento: Encontrar soluções ganha-ganha

O mágico também é conhecido como: O visionário, o catalisador, o inventor,

o líder carismático, o xamã, o curandeiro, o feiticeiro.

12. O Governante

Lema: O poder não é qualquer coisa, é a única coisa

Desejo central: Controle e poder

Objetivo: Criar uma família ou uma comunidade bem sucedida e próspera

Estratégia: Exercer o poder

Maior medo: O caos, ser destituído


Fraqueza: Ser autoritário, incapaz de delegar

Talento: Responsabilidade, liderança

O Governante é também conhecido como: O chefe, o líder, o ditador, o

aristocrata, o rei, a rainha, o político, o gerente, o administrador.

AS QUATRO ORIENTAÇÕES CARDEAIS

As quatro orientações cardeais definem quatro grupos, com cada grupo

contendo três tipos (como a roda de arquétipos acima ilustra), cada grupo é

motivado por seu respectivo foco orientador: satisfação do ego, liberdade,

socialidade e ordem, esta é uma variação nos grupos dos três tipos

anteriormente mencionados, no entanto, todos os tipos dentro do Ego, Alma e

Eu compartilham da mesma fonte de condução, os tipos que compõem a

orientação dos quatro grupos têm diferentes unidades de origem, mas a mesma

orientação de motivação, por exemplo, o cuidador é impulsionado pela

necessidade de cumprir agendas do ego através do atendimento das

necessidades dos outros que é uma orientação social, considerando que o herói

também é impulsionado pela necessidade de cumprir agendas do ego o faz

através de ação corajosa que comprova a autoestima, compreender os

agrupamentos ajudará na compreensão da dinâmica de motivação e

autopercepção de cada tipo.


LÂMINA 47

CONTEXTO

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