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GRUPO TERAPÊUTICO: JOVEM EM


DESENVOLVIMENTO
Lucas Santos

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Sheila Murt a
GRUPO TERAPÊUTICO: JOVEM EM DESENVOLVIMENTO

LUCAS DA SILVA SANTOS


PSICÓLOGO – CRP 11/10888

JOÃO PAULO MOURA LEAL


PSICÓLOGO – CRP 11/11066

BREJO SANTO
OUTUBRO DE 2017
An uneven trade for the real world
Oh I, I want to go back
to believing in everything
and knowing nothing at all
(Amy Lee)
Dedicamos este projeto a todos os jovens, que são peça
fundamental na construção, aplicação e desenvolvimento da
prática terapêutica de Oficinas de Grupo.
SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO ............................................................................................................................ 4
2 CONCEITOS IMPORTANTES........................................................................................................ 5
2.1. Adolescência ................................................................................................................................. 5
2.2. Grupos terapêuticos ..................................................................................................................... 5
2.3. Aconselhamento psicológico ...................................................................................................... 7
2.4. Assessoramento pedagógico...................................................................................................... 8
3 OFICINAS DE GRUPO .................................................................................................................. 10
3.1 – Objetivo ...................................................................................................................................... 11
3.2 - Público Alvo:............................................................................................................................... 12
3.3 Definição das Oficinas de Grupo:.............................................................................................. 12
3.4 - Campo de atuação das oficinas de grupo: ............................................................................ 12
3.4.1. Na saúde mental: .................................................................................................................... 12
3.4.2 Na educação: ........................................................................................................................... 13
4. METODOLOGIA E CRONOGRAMA ........................................................................................ 13
5 COLETÂNEA DE DINÂMICAS ................................................................................................... 16
5.1. Dinâmica do Sociograma (AUTOR DESCONHECIDO) ....................................................... 16
5.2. Técnica do Jornal (AUTOR DESCONHECIDO) .................................................................... 16
5.3. As Seis Imagens (AUTOR DESCONHECIDO) ...................................................................... 18
5.4. Cara Pintada (AUTOR DESCONHECIDO) ............................................................................ 19
5.5 Abrigo Subterrâneo (AUTOR DESCONHECIDO) .................................................................. 21
5.6. Comunicação (AUTOR DESCONHECIDO) ........................................................................... 22
5.7. Dizem que Sou Louco ................................................................................................................ 23
5.8. A Caminhada (AUTOR DESCONHECIDO) ........................................................................... 26
5.9. Os três desafios do círculo de Yurt (AUTOR DESCONHECIDO) ...................................... 27
5.10. Meu Presente/Meu futuro (SERRÃO; BALEEIRO, 1999) .................................................. 29
REFERÊNCIAS .................................................................................................................................. 31
4

1 APRESENTAÇÃO

A Adolescência tem sido definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS)


como um período biológico, psicológico e social compreendido entre os 10 e os 19
anos (World Health Organization [WHO], 2011). Esse critério cronológico também
tem sido adotado pelo Ministério da Saúde do Brasil (Brasil, 2010a) e pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 1997).
No entanto, os critérios que definem essa etapa vão além do desenvolvimento
físico visível e estão claramente relacionados a aspectos sociopsicológicos. Durante
muito tempo, a psicologia descreveu a adolescência como um período de mudanças
corporais desde a puberdade até a idade em que a pessoa alcançava a inserção
social, profissional e econômica na sociedade adulta. São dois critérios distintos
para definir o começo (biológico) e o final de uma fase da vida humana (social) e
que, certamente, não se configuram universalmente. A compreensão da
adolescência não se restringe a esses aspectos e deve considerar as diferentes
culturas. (FORMIGLI; COSTA; PORTO, 2000).
Foi possível perceber ao longo da estruturação deste projeto a construção
social que é a adolescência, e como ela é passível de mudança dependendo do
contexto inserido. Frente a isso pode se notar o quanto é contribuinte para nossa
sociedade essa vertente de atuação.
Este projeto se configura como uma construção ao longo da atuação uma vez
que pode se tornar um instrumento de consulta e avaliação posterior no uso
profissional. Está estruturado em apresentação, contento informações sobre o
projeto, conceitos importantes, onde são apresentadas as principais concepções
como os conceitos de adolescência e grupos terapêuticos, aconselhamento
psicológico assessoramento pedagógico. Coletânea de oficinas, parte na qual se
expõem oficinas, objetivando a aprendizagem terapêutica das mesmas.
5

2 CONCEITOS IMPORTANTES

2.1. Adolescência

A Adolescência tem sido definida pela Organização Mundial da Saúde (OMS)


como um período biológico, psicológico e social compreendido entre os 10 e os 19
anos (World Health Organization [WHO], 2011). Esse critério cronológico também
tem sido adotado pelo Ministério da Saúde do Brasil (Brasil, 2010a) e pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 1997).
No entanto, os critérios que definem essa etapa vão além do desenvolvimento
físico visível e estão claramente relacionados a aspectos sociopsicológicos. Durante
muito tempo, a psicologia descreveu a adolescência como um período de mudanças
corporais desde a puberdade até a idade em que a pessoa alcançava a inserção
social, profissional e econômica na sociedade adulta. São dois critérios distintos
para definir o começo (biológico) e o final de uma fase da vida humana (social) e
que, certamente, não se configuram universalmente. A compreensão da
adolescência não se restringe a esses aspectos e deve considerar as diferentes
culturas. (FORMIGLI; COSTA; PORTO, 2000).

2.2. Grupos terapêuticos

Os grupos têm a capacidade de integrar os participantes a cerca de um tema


em comum, fazendo com que elas possam compreender a realidade do outro e
praticar a empatia. Os grupos podem ser livres, dirigidos ou semiestruturados. Em
todas essas modalidades os grupos proporcionam a conscientização da
subjetividade; percepção e conscientização do outro; vivência da alteridade;
Desenvolvimento de autonomia; Auto percepção fenomenológica e existencial.
Desde o princípio dos tempos o ser humano apoia sua sobrevivência e
continuidade em grupos. Mesmo que exista uma infinidade de fatores culturais,
históricos, sociais e geográficos que diferenciem um ser do outro, os grupos
continuam a se formar e crescer e nesse choque de diferenças é que o ser humano
aprende, se desconstrói e logo se reinventa.
A criação da psicoterapia de grupo é atribuída a Jose Prata, ele como clinico
geral criou em 1906 um programa de assistência a tuberculosos nos estados unidos,
ele acreditava que o contato entre os pacientes, a troca de relatos e a interação
pessoal poderia aliviar a angustia e pressão dos pacientes. (BECHELLI, 2004).
6

Pouco tempo depois foram criados grupos voltados para treinamento e


desenvolvimento da percepção humana, tanto de si mesmo quanto das relações de
grupo a sua volta, esses grupos foram chamados T-groups, ou seja, grupo treino.
Diante disso, foi criada a Nacional Training Laboratories (NTL) que teve seu foco
inicial voltado para o setor industrial, sendo utilizado principalmente por diretores e
gestores na modulação e analise da atmosfera de trabalho, visando um melhor
relacionamento entre os colaboradores (ROGERS, 1994).
De acordo com Zimerman (2000, p. 94) os grupos terapêuticos são divididos
em grupos psicoterápicos propriamente ditos e os grupos de autoajuda. O grupo de
autoajuda é composto por indivíduos que possuem uma mesma dificuldade,
geralmente no campo da saúde. O grupo psicoterápico propriamente dito seriam
então voltados para a geração de um insight, nesse sentido existe uma variada
gama de abordagens que auxiliam o facilitador nesse processo e dão aporte ao da
sua intervenção.
Os grupos terapêuticos são então voltados não só para o bem-estar físico,
alivio dos problemas e mudança de comportamento, mas também são campo de
mudança interna e descoberta pessoal do próprio ser. Muitas correntes psicológicas
como a psicanalise e o Psicodrama tem grande relevância no que diz respeito a
abordagem de grupo, porém as pesquisas nessa área crescem cada vez mais e
muitas outras abordagens já conquistam seu espaço (FERNANDES, W. J, 2003)
Nesse sentido a função do psicólogo em um grupo segundo Bechelli (2005) é
justamente de perceber a dinâmica grupal, organizar e adequar o ambiente de forma
que que o dialogo possa correr de forma fluida e rica, notar mudanças e
comportamentos durante o desenvolvimento dos temas, como também iniciar ou
fechar ciclos a depender do desenvolvimento dos temas e das regras grupais.
Muitas vezes vai caber ao psicólogo enquanto facilitador a mediação de conflitos
como também a intervenção na dinâmica grupal.

A pratica da psicoterapia de grupo no brasil vem a ser fortemente explorada


no período referente a reforma psiquiátrica, nesse sentido, os órgãos de saúde
buscavam formas de abordagens que conseguissem assimilar a grande gama de
demandas, tanto do campo da saúde quanto social, além de facilitar no processo de
inclusão dos indivíduos (Guanaes, Japur, 2001).
7

2.3. Aconselhamento psicológico

O aconselhamento psicológico é uma ferramenta essencial no trabalho do


psicólogo. No ambiente escolar ele pode suprir demandas e necessidades
emocionais e psíquicas dos alunos e professores por ser um processo de curta
duração. Elencada como uma das funções de grande importância na intervenção
escolar, o aconselhamento psicológico além de trazer benefícios inegáveis para
quem participa, é uma grande forma do indivíduo obter experiência ao longo das
intervenções psicológicas.
Anteriormente, o psicólogo escolar também exercia uma função
primordialmente clínica, ou seja, a partir do encaminhamento do professor ou corpo
docente alegando queixas de comportamento, dificuldades na aprendizagem,
dentre outros, onde se realizavam sessões para que se revertessem as queixas
trazidas. (MACHADO, 2000).
Porém, é indiscutível o fato de que hoje em dia essa abordagem não pode
ser mais utilizada de forma primordial, uma vez que o universo escolar engloba
demasiadas questões a mais do que as simples queixas ao aluno, onde se faz
necessário também a compreensão dos demais profissionais desse local, como os
professores e demais funcionários, e perceber de que forma acontecem as relações
que os permeiam e influenciam em seu dia-a-dia. Oliveira (2005, p. 43)
compreende o homem “como a síntese de múltiplas relações, sendo o contexto
socioescolar a instância privilegiada para entender os problemas educacionais”.
“O aconselhamento é um processo interativo, caracterizado por uma relação
única entre conselheiro e cliente, que leva este último a mudanças [...]”
(PATTERSON e EISENBERG, 2003). Através dessa relação constroem-se
mudanças na forma de pensar e agir do indivíduo, uma vez que, ao deparar-se com
a demanda trazida de uma forma diferente, pode-se re-significar sobre ela de uma
forma construtiva gerando assim mudança em seu comportamento, construtos
pessoais, resiliência e tomada de decisões sobre a demanda trazida.
O aconselhamento é desenvolvido segundo três fases, assim como alguns
pontos importantes. A primeira fase do aconselhamento, constitui-se pela
descoberta inicial, etapa na qual são articuladas as demandas trazidas pelo cliente
de tal forma que tanto o conselheiro, quanto o cliente possam compreender seu
8

significado de uma forma clara, arguindo também a importância que o cliente traz
para a demanda. (PATTERSON e EISENBERG, 2003)
A segunda fase do aconselhamento, definida pela exploração em
profundidade, caracteriza-se pela ênfase na exploração da demanda trazida pelo
cliente, assim como são explicitadas as primeiras impressões dadas pelo
conselheiro, tomando a empatia e confrontação como estratégias para desenvolver
a demanda que surgiu. (PATTERSON e EISENBERG, 2003)
A terceira fase, preparação para ação, tem como prerrogativas a definição de
estratégias para solucionar, totalmente ou pelo menos em parte o conflito gerado
pela demanda, traçando alternativas para estruturar a tomada de decisão.
(PATTERSON e EISENBERG, 2003).
Além dessas três fases, o aconselhamento toma como objetivos, pontos
estratégicos para que ocorra mudança clara ou não, ou seja o indivíduo pode
expressar essa mudança ou tê-la para si de uma forma mais pessoal. Deve-se
também preconizar pelo comportamento livre e responsável, que se destina pela
tomada de consciência do cliente por suas ações e que consequências podem surgir
delas. Por fim, busca-se também uma maior compreensão e domínio da ansiedade
que são geradas pelas incongruências e conflitos gerados pela demanda intrínseca
ao sujeito. (PATTERSON e EISENBERG, 2003).
Pode-se assim explicitar e esclarecer como o aconselhamento psicológico toma uma
proporção importante, tanto no âmbito escolar, quanto fora dele, uma vez que, se
fomentam formas para o auxílio às demandas trazidas pelo sujeito.

2.4. Assessoramento pedagógico

A assessoria pedagógica, será efetivada por meio de reuniões com os


professores diretores de turma para discussão, cogitação, experienciação e
avaliação de estratégias para o desenvolvimento de atividades a serem aplicadas
em sala de aula. A assessoria pedagógica foi desenvolvida seguindo pontos tais
como, a orientação aos professores diretores de turma na elaboração e no
desenvolvimento das dinâmicas e atividades de acordo com a demanda explicita por
cada turma. Planejando e desenvolvendo em conjunto com eles as orientações para
o desenvolvimento e problematização das atividades planejadas junto aos alunos.
O Assessoramento foi inserido pela necessidade em proporcionar ao
professor um auxílio na execução das atividades, além de garantir uma maior
9

integração entre os professores e psicólogos durante todo o desenvolvimento do


projeto na escola. Auxiliando o professor na elaboração de atividades que serão
utilizadas em sala de aula, facilitando o rendimento e desenvolvimento dos alunos.
Para o desenvolvimento do assessoramento será realizada uma reunião, a
qual estarão presentes os psicólogos e os professores diretores de turma. Serão
definidos através de discussões, grupos fixos por turma, assim como o auxílio aos
professores diretores de turma na elaboração de atividades divididas por série e
pontos estratégicos para serem trabalhados nas turmas, tais como: Nas turmas de
1º Ano E.M. desenvolver atividades para o acolhimento às demandas pessoais e
afetivas e de adaptação; Nas turmas de 2º Ano E.M. atividades voltadas para
orientação vocacional e mundo do trabalho, assim como demandas espontâneas
que surgissem em meio às assertivas; Por fim nas turmas de 3º Ano E.M. trabalhar
com a preparação para o mercado de trabalho e demandas espontâneas.
Além da divisão de temas por turma, pode-se trabalhar temas em comum em
todas as turmas, a fim de proporcionar uma integração maior entre os alunos. Além
de temas livres elencados pelos próprios alunos, que optarem por resoluto, o
desenvolvimento de atividades com temas como a identidade de gênero,
sexualidade, preconceito, estigmatização, bullying, integração e rivalidade entre
turmas, drogas, além de temas propostos pela escola.
A partir desse assessoramento pedagógico, será possível desenvolver
maiores habilidades de planejamento e integração com outros profissionais, através
das atividades planejadas e executadas com as turmas. Além disso, não se pode
negar o grande aprendizado que será possível ter a partir do contato com novos
pontos de vista e perspectivas dos professores, ampliando o olhar subjetivo sobre os
temas e demandas que surgiram ao longo das reuniões de assessoramento.
De acordo com o Sistema SAE digital, o assessoramento vem a contribuir
para uma expansão do repertório de profissionais e alunos, a partir de
procedimentos, rodas de conversas, dinâmicas e problematizações ampliando as
ações cotidianas, assim como proporcionando uma rede continuada de
conhecimento, integrando profissionais e alunos.
A assessoria permite aos gestores e docentes variadas formas de articulação
para desenvolver as propostas didáticas, projetos, interação mútua e novas
tecnologias (SAE, 2018).
10

3 OFICINAS DE GRUPO

As oficinas de grupo constituem um instrumento facilitador no processo


terapêutico conjugado a um trabalho verbal e prático cujos resultados possuem um
alcance ilimitado

Paralelamente ao desenvolvimento do método, essa equipe elaborou também


o referencial teórico para o modelo de intervenção com grupos. Tal referencial é
marcado por contribuições da Análise Institucional, da Psicossociologia, das Teorias
de Grupo, em que se destacam autores como Kurt Lewin, Pichón-Riviére, Enriquez,
Bion Foulkes e Paulo Freire (AFONSO, 2002). Os autores citados acima falam sobre
a formação grupal e os processos de grupo e serviram como base para a construção
do referencial teórico e prático das oficinas que podem ser realizadas em instituições
educacionais, de saúde, religiosas, em projetos sociais ou comunidades. Não há
citação no referencial elaborado, sobre o uso das oficinas psicossociais com grupo
de crianças e nem sobre sua “contraindicação”.

Para que uma oficina aconteça é preciso que o grupo aceite o trabalho a ser
realizado e tenha a opção de participar ou não dos encontros. Afonso (2002; 2003)
destaca alguns aspectos importantes para a organização de uma Oficina: a
demanda, a pré-análise, o foco e enquadre, o planejamento, e a condução da
oficina. Quanto à demanda, Afonso (2002; 2003) relata que se deve entendê-la para
além de um pedido, uma vez que por trás de uma encomenda há aspectos
inconscientes, velados, que vão sendo descobertos ao longo do processo. As etapas
do processo de oficina não são sequenciais e o trabalho de análise da demanda
atravessa todo o processo.

Assim, também é importante definir um enquadre para que as oficinas


aconteçam, que engloba a elaboração compartilhada de um “contrato”: um
compromisso feito verbalmente entre os agentes internos e externos sobre as regras
de funcionamento do grupo, os deveres e direitos de cada membro. Além do
“contrato” é preciso combinar o número de encontros, local de realização dos
encontros, horário, materiais a serem utilizados e o papel dos participantes e
coordenadores do grupo. Enfim, o enquadre é uma forma de organizar a oficina,
mas não deve ser “engessado”, mas dinâmico, flexível, uma vez que sujeito e
11

realidade estão em constante relação dialética. Essa estruturação serve também


para facilitar o acesso, participação e a interação entre os membros do grupo. Os
temas-geradores são assuntos que têm relação com a necessidade a ser trabalhada
no grupo e com a realidade daquelas pessoas.

Eles são definidos em conjunto, a partir da realidade, da cultura e da história


dos participantes e não pela vontade dos coordenadores. Embora o coordenador da
oficina possa sugerir temas, é muito importante que o grupo que participará da
oficina discuta também quais são os temas-geradores com os quais desejam
trabalhar. Para finalizar, gostaríamos de abordar uma das estratégias utilizadas
pelos coordenadores de oficinas que são as técnicas em dinâmica de grupo,
popularmente conhecidas como “dinâmicas”.

A técnica é uma estratégia, um jogo, uma cantiga, uma atividade lúdica que
pode ser utilizada conforme a necessidade do grupo e serve como meio de
linguagem do grupo, propicia a reflexão conduzida pelo coordenador, leva os
participantes a vivenciarem situações que devem ter a ver com a realidade deles e
serve como descontração para “quebrar-gelos” no grupo e facilitar a comunicação. A
dinâmica do grupo se refere às experiências grupais, a organização e vivência
daquele grupo nos encontros, sua maneira de comunicação, de agir, de responder
ao processo, diz respeito à forma como o grupo se organiza, se relaciona, funciona.

3.1 – Objetivo

O objetivo do grupo é proporcionar um espaço para desenvolvimento emocional e


social do adolescente através de intervenções estruturadas e livres. Como também,
promover a prevenção da saúde psíquica do adolescente, facilitando assim, o
contato e o desenvolvimento de potenciais da personalidade, da inteligência
emocional, da criatividade, motivação, autoestima, através do uso das abordagens
de arte terapia e Dinâmicas de Grupo, que utilizam o brincar como principal
ferramenta para este processo. Visto que adolescentes mentalmente saudáveis tem
maiores chances de se tornarem adultos, emocionalmente, estruturados, capazes de
lidar com frustações e mudanças.

Promover a prevenção e a saúde emocional e psíquica. Facilitar o contato e o


desenvolvimento de potenciais da personalidade, a inteligência emocional, a
12

criatividade, a motivação, a autoestima, a capacidade relacional tendo como meta à


qualidade de vida na vida pessoal e profissional.

3.2 - Público Alvo:

Adolescentes com faixa etária de 15 a 22 anos de idade. As técnicas e atividades


são selecionadas e adequadas ao perfil do grupo e objetivos do trabalho.

3.3 Definição das Oficinas de Grupo:

Atividades em grupo são conjugadas a um trabalho verbal, tendo como finalidade


criar um espaço para a expressão criativa, a comunicação, o contato com potenciais
da personalidade em seus aspectos, cognitivo, emocional e sensório através de
dinâmicas e intervenções, favorecendo a integração de conteúdos emocionais,
potencializando assim a atuação autônoma desses conteúdos na personalidade
trazendo maior harmonia, saúde emocional para a realização de metas construtivas.

3.4 - Campo de atuação das oficinas de grupo:

3.4.1. Na saúde mental:

Para pacientes em geral, em encontros individuais e/ou grupos semiabertos,


as oficinas de grupo, fazem parte de um método terapêutico utilizado em diversas
organizações na área da Saúde, Educação e comunidade. Sua essência é a criação
estética, abrangente, e a elaboração e desenvolvimento do potencial subjetivoe
emocional em prol da saúde. Para isso, utiliza as linguagens a partir de intervenções
livres e dirigidas fomentando um espaço para o desenvolvimento saudável da
subjetividade.

A terapia através das oficinas de grupo, tem sido utilizada em diferentes


especialidades, como treinamento empresarial; psico-profilaxia e reabilitação
psicopedagógica; arte-reabilitação física e mental; reabilitação psicossocial; projetos
comunitários de educação para saúde e em consultório e clínicas especializadas
com doenças degenerativas; deficiências físicas e mentais; psicoterapias individuais
e de grupo, entre outras especialidades.

As vantagens do grupo terapêutico são muitas. Entre elas estão a redução do


tempo de trabalho terapêutico; motivação do sujeito para tornar-se ativo, mais
13

criativo e mais independente; utilização da comunicação averbal, aumentando a


comunicação plena; desenvolvimento maior de adaptação, flexibilidade e
originalidade, além relacionar harmonia com maneiras equilibradas de viver. Como
triagem, avaliação e encaminhamentos de pacientes. Profissionais que atuam nos
atendimentos com objetivo do suporte no trabalho inter/multidisciplinar. Workshops
vivenciais abertos ao público ou funcionários de instituições, com intuito terapêutico
e preventivo.

3.4.2 Na educação:

Didáticas, como complemento cognitivo em palestras e programas


empresariais e educacionais. Frente a necessidade nas escolas o desejado espaço,
dentro do qual o adolescente pode viver suas experiências vitais de criatividade e
espontaneidade. Eis a necessidade de se criar programas que estudem aos fatos
sociais e metodológicos, que auxiliem na integração da humanidade em harmonia
biopsicossocial com as necessidades afetivas e estruturais. O grupo terapêutico visa
estimular os seguintes aspectos:

Autoconhecimento, desinibição, criatividade, Integração, resolução de


conflitos, papéis sociais, liderança e relações interpessoais, além de orientação
vocacional para adolescentes através da abordagem clínica vivencial e testes.
Unindo o trabalho em grupo com a educação, o que se pretende com o
desenvolvimento das oficinas é preparar sujeitos que possam desenvolver e se
desenvolver de forma espontânea e satisfatória.

4. METODOLOGIA E CRONOGRAMA

Tendo em vista o trabalho desenvolvido com/para o jovem, as ações serão


desenvolvidas sob a perspectiva do desenvolvimento emocional e psicológico e sua
importante influência na evolução do adolescente;
Frente a isso, o projeto se propõe inteirar das carências e demandas da
escola, utilizando de estratégias e intervenções da melhor maneira possível,
buscando também, proporcionar ao adolescente, pais e professores, um suporte
para questões de conduta, desenvolvimento, esclarecimentos e assessoria
psicopedagógica, tendo em vista um maior auxílio e suporte para um melhor
14

desenvolvimento de atividades dentro e fora de sala de aula. Mais principalmente a


relevância do mesmo.
Com base em alguns pontos chave, o grupo irá desenvolver suas atividades a
partir de temáticas como:
o Sentimentos e Emoções;
o Regras e limites;
o Socialização;
o Timidez;
o Desenvolvimento da subjetividade;
o Estimulação da criatividade.
o Temáticas livres
o Temáticas específicas
o Temas desenvolvidos pela Escola

Com essas temáticas será possível explorar questões referentes ao universo


jovem, e de desenvolvimento, além de questões sociais, como abordado nas
temáticas supracitadas.
Sob a perspectiva de que a educação contemporânea está muito diferente, o
projeto visa se embasar pelas leis de ensino e a Base Nacional e as Orientações
Curriculares, uma vez que essas assertivas são de grande valia para a contribuição
das ações, assim como servirão como base para possíveis consultas e condutas,
visto que são documentos bem pautados e qualquer projeto/idéia para se firmar
precisa te base nesses documentos.
A evolução é constante e a preocupação com o jovem e seu desenvolvimento é o
princípio.
O grupo se propõe desenvolver as atividades num período de 12 meses na
instituição, com um número de participantes de acordo com a necessidade e número
de interessados, sendo que os encontros se dariam de 01 a 02 vezes na semana,
com duração média de 60 minutos, dependendo do grau de necessidade da escola
e alunos adequando-se ao cronograma escolar. A cada bimestre também estaria
reservada uma sessão dedicada aos pais, assim como uma sessão dedicada aos
professores e coordenação, para trabalhar dúvidas e auxílio psicopedagógico nas
questões que possam surgir.
Campanhas de prevenção e promoção a saúde também fazem parte do
desenvolvimento das atividades, buscando sempre promover a educação em saúde
15

em geral, abordando os temas trabalhados pela escola, como também temas


sazonais voltados aos jovens.
Sendo assim, o cronograma será desenvolvido dividindo-se as atividades por
semestres. Na primeira parte, serão abordados temas dirigidos, recorrentes em
temas de grupos terapêuticos assim como temas do universo jovem. Na segunda
fase dos grupos terapêuticos serão abordados temas livres propostos pelos próprios
alunos, assim como temas sugeridos pela escola e campanhas sazonais de
prevenção e promoção à saúde. Na culminância e encerramento do grupo se propõe
uma mostra dos trabalhos desenvolvidos para o público da escola, apresentando os
resultados obtidos ao longo do ano.

2018
JAN FEV MAR ABR MAI JUN
Atividade/Meses
Identidade de gênero, sexualidade DSTs, X X
preconceito, drogas;

Estigmatização, bullying, automutilação; X X

Rivalidade entre turmas, , temas propostos X X


pela escola.

2018
JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Atividade/Meses
TEMAS LIVRES X X

TEMAS PROPOSTOS PELA ESCOLA X X

PREPARAÇÃO E CULMINÂNCIA DO X X
GRUPO
16

5 COLETÂNEA DE DINÂMICAS 1

5.1. Dinâmica do Sociograma (AUTOR DESCONHECIDO)

Objetivo: Esta dinâmica é, geralmente, desenvolvida a fim de se descobrir os


líderes positivos e negativos de um determinado grupo, pessoas afins, pessoas em
que cada um confia. É muito utilizada por equipes esportivas e outros grupos.
Material: papel, lápis ou caneta.

Desenvolvimento:
Distribui-se um pedaço de papel e caneta para cada componente do grupo. Cada
um deve responder as seguintes perguntas com um tempo de no máximo 20-60
segundos, cronometrados pelo Coordenador da dinâmica. Exemplo de Perguntas:
1) Se você fosse para uma ilha deserta e tivesse que estar lá por muito tempo, quem
você levaria dentro desse grupo?
2) Se você fosse montar uma festa e tivesse que escolher uma (ou quantas
desejarem) pessoa desse grupo quem você escolheria?
3) Se você fosse sorteado em um concurso para uma grande viagem e só pudesse
levar 3 pessoas dentro desse grupo, quem você levaria?
4) Se você fosse montar um time e tivesse que eliminar (tantas pessoas) quem você
eliminaria deste grupo?
Obs: As perguntas podem ser elaboradas com o fim específico, mas lembrando que
as perguntas não devem ser diretas para o fim proposto, mas em situações
comparativas. De posse dos resultados, conta-se os pontos de cada participante e
interpreta-se os dados para utilização de estratégias dentro de empresas e equipes
esportivas.

5.2. Técnica do Jornal (AUTOR DESCONHECIDO)

Objetivo: Trabalhar o equilíbrio, o ato de acolher e ser acolhido, e o sentimento em


relação ao próximo.
Material: Uma folha de jornal para cada participante do grupo.
Limite de participantes: Não há limites
Duração: Não há limite de tempo definido.

1 As dinâmicas desenvolvidas poderão sofrer modificações ou reestruturação a depender das


necessidades do grupo, conteúdo e público-alvo.
17

Desenvolvimento:
1. Cada pessoa recebe uma folha de jornal, abre e coloca no chão à sua frente.
2. O facilitador fala: DENTRO - a pessoa pisa sobre o jornal. Depois fala FORA - a
pessoa sai de cima do jornal.
3. Depois fala: TROCANDO DE LUGAR - a pessoa pisa sobre o jornal do colega ao
lado.
Após alguns comandos, o facilitador retira um jornal e quem sobrar, fica junto a outro
colega no jornal dele.
E assim sucessivamente vai tirando outros jornais, até que não caiba mais todos no
mesmo jornal.
TEXTO PARA REFLEXÃO:
Princípio da solidariedade
Um sorriso nos lábios, um olhar esperançoso, um gesto repleto de gratidão, um
coração feliz diante de um ato que concretiza o mais nobre sentimento e se conhece
por um nome: solidariedade. Ato de olhar o mundo com cuidado, sabendo o quanto
é importante que ele esteja saudável. Ato de ter empatia pelo outro. Ato inerente
àqueles que amam verdadeiramente. Não só em palavras, mas em síntese, por
completo.
O mundo é competitivo, muitos querem sempre mais vantagens materiais,
intelectuais, mais poder e status que os outros. A linguagem deste tipo de mundo
afirma que o importante é ganhar e não medir esforços para isso. E, muitas vezes,
esses esforços são: terríveis genocídios, traições, violência gratuita, inveja
consumada, egoísmo inaceitável, atitudes irracionais, um verdadeiro coquetel de
ambição exacerbada. Mas, o indivíduo não pode precisar este sentimento
competitivo, sem analisar o propósito dessas ações. Por que não abolir a
competição e ratificar a cooperação? Por que vendar os olhos do coração e
anestesiar os sentimentos? Que prêmio é tão importante que não pode ser
compartilhado, e deve ser alegria só de alguns?
O mundo seria muito mais contente, mais aconchegante, muito mais charmoso se
fosse mais sorridente. Para isso acontecer, ele precisa ser mais solidário. E, não é
difícil como alguns podem pensar. É muito mais fácil e útil fazer brotar um sorriso no
rosto de uma pessoa, que leva – lá a chorar. É compreender o mandamento e
discernir sobre ele: “ame ao seu próximo, como a si mesmo”. É respeitar as
diferenças e discriminar o preconceito. Fazer o bem, mas olhando e respeitando a
18

quem. Enxergar a alma do outro, através do olhar. Ter sensibilidade para identificar
suas necessidades. Não esperar algo em troca. Se doar sem querer barganhar
vantagens. Chorar com aqueles que choram, gargalhar com aqueles que
demonstram seu momento de felicidade. Ver nos outros retratos de sua própria vida
e, abençoar as famílias de todos como quer que a sua seja abençoada. Riscar dos
seus princípios a palavra acepção. Confirmar a palavra cooperação. Acender como
uma estrela e concretizar este gesto de amor.
Fora violência, absurda em todas as suas classificações; em suas guerras e
ditaduras dispensáveis e alimentadas pela competição. Ajuda a todos os povos; a
todas as crianças, sejam elas, africanas, russas, chinesas, judias, palestinas
americanas. Pois, é maravilhoso cumprir de forma consciente o que traz realização
ao próximo, sabendo exercer a boa ação, participando ao mundo uma bela e eficaz
missão que é a apologia ao amor, ao respeito e cuidado ao ser humano: o princípio
da solidariedade.
(Priscilla Lima)

5.3. As Seis Imagens (AUTOR DESCONHECIDO)

Objetivo: Favorecer uma reflexão sobre auto e hetero-percepção.


Desenvolvimento:
O Coordenador distribui 6 folhas de papel oficio para cada participante e pede que
representem, através de desenhos ou símbolos, as seguintes imagens:
 Como me vejo;
 Como eu acho que os outros me veem;
 Como eu gostaria de ser
 Como os outros gostariam que eu fosse;
 Como eu tenho medo de ser;
 Como eu posso vir a ser realmente

2. Após todos os participantes terem registrado suas imagens, pede-se que formem
subgrupos para que cada um apresente seus desenhos explicando seu significado.
PROCESSAMENTO:
Terminada a apresentação, solicita-se que todos se sentem em um único círculo e
falem sobre o exercício feito.
MATERIAL: Papel ofício e canetas coloridas.
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5.4. Cara Pintada (AUTOR DESCONHECIDO)

Objetivo: promover relacionamento interpessoal e uma boa comunicação,


criatividade, assertividade, autodesenvolvimento
Tempo de aplicação 45 minutos
Número máximo de pessoas 30
Número mínimo de pessoas 8
Materiais:
- Música: Kitaro - Mandala;
- Kits de pintura facial para crianças um para cada dupla de participantes;
- Um espelho por participante;
- Lenços umedecidos para limpeza do rosto.
Desenvolvimento:
1. Colocar os participantes em círculo, cada um com um espelho e o material de
pintura à mão.
2. Este é um jogo de comunicação não verbal, portanto vamos manter silêncio.
3. Manter-se confortavelmente com as costas eretas e respirem profundamente por
três vezes.
4. A cada vez que você respira, você vai ficando mais calmo, tranquilo e relaxado.
5. Sinta a sua respiração e se sintonize com ela. (30 segundos)
6. Agora, imagine uma tela em branco na sua cabeça.
7. Nesta tela, vai passar uma reportagem. Esta reportagem vai ser sobre a maior
felicidade que você já teve na vida. Lembre-se desse fato, e o veja passar como um
filme na tela em sua cabeça. (30 segundos)
8. Agora, conforme o filme estiver passando, veja a sua própria face na tela.... Veja o
que você expressa, como seus olhos irradiam felicidade, amor e paz. Veja o seu
sorriso, a sua testa, seu queixo, suas bochechas. E veja que na sua face existe o
melhor que você pode dar para o outro… (30 segundos)
9. Agora que você viu como a sua cara pode irradiar o que você tem de melhor para
dar, você vai imaginar como seria pintar este melhor no seu rosto. E quando estiver
pronto, você vai abrir os olhos, levantar, e em silêncio fazer essa pintura no seu
rosto. Lembre-se de ficar em silêncio, concentre-se em si mesmo. (5 minutos)
10. Agora, ainda em silêncio, vamos deixar os espelhos e pinturas de lado, e vamos
andar, mostrando nossa pintura e observando a dos outros. (1 minuto)
20

11. Agora, escolha um par e em silêncio sentem-se uns em frente aos outros.
12. Olhe para o rosto do seu par. O que o rosto pode lhe contar sobre ele? Como ele
expressa essa felicidade? Ele expressa expansivamente? Ou timidamente? Ele
mostra tudo, ou tenta esconder alguma coisa? Essa felicidade é pacífica ou
agressiva? (30 segundos)
13. Agora, olhe nos olhos de seu parceiro. O que mais esses olhos mostram, que a
pintura não pode mostrar? Veja o diamante que está dentro desses olhos... O que
você pode tirar de bom daí? Veja a alma maravilhosa que está na sua frente... E,
conforme você perceba o que pode ser acrescentado na pintura para ficar melhor
ainda, passe a completar a pintura na cara do seu parceiro.
14. Vocês têm 5 minutos para isso, podem fazer alternadamente, em 2,5 minutos
cada um, ou os dois ao mesmo tempo, como preferirem. O importante é manter o
silêncio... (2,5 minutos)
15. Já passou metade do tempo, se forem trocar, troquem agora (2,5 minutos)
16. Agora larguem as pinturas, peguem os espelhos e vejam como ficou o rosto de
cada um de vocês....
17. Vocês podem escolher limpar o rosto com os lenços umedecidos, ou ficar
pintados mesmo, se tiverem gostado muito. Se forem limpar, limpem agora... (1
minuto)
18. Agora, vocês têm 5 minutos para compartilhar com o seu parceiro o que
sentiram (2,5 minutos)
19. Já passou metade do tempo, se apenas um falou, troquem agora (2 minutos)
20. Agora, vamos nos sentar em círculo e compartilhar no grupo grande...
Dicas:
1. Iniciar o processamento abrindo espaço para que os participantes façam
comentários sobre sentimentos, dificuldades, facilidades e outros que o grupo julgar
importantes.
2. Verificar o relacionamento interpessoal, a cooperação, a criatividade e a
comunicação.
Observações:
1. É importante que os participantes tenham tempo para colocar tudo o que
quiserem na pintura. Tanto na primeira quando na segunda fase, dê um tempinho
mesmo que todos tenham terminado? Alguém pode pintar mais alguma coisa.
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2. Se o grupo não se sensibilizar o suficiente para viver a experiência em


profundidade, explore a questão dos nossos mecanismos de defesa na partilha.

5.5 Abrigo Subterrâneo (AUTOR DESCONHECIDO)

Objetivo: A Dinâmica do Abrigo Subterrâneo é um exercício muito usado pelas


empresas durante seus processos de recrutamento e seleção de novos
colaboradores. O objetivo deste tipo de jogo é avaliar a capacidade dos participantes
de vencer seus medos, lidar com as dificuldades e tomar decisões assertivas em
momentos de crise.
Esta Dinâmica do Abrigo Subterrâneo é bastante conhecida e leva os participantes a
vivenciarem uma situação diferente, que lhes exige bastante de sua capacidade de
avaliação.
Desenvolvimento:
Contexto – Os participantes devem imaginar que a cidade onde estão será logo
bombardeada. Em seguida uma pessoa (instrutor da dinâmica) deve aproximar-se
do grupo e avisá-lo de que precisam tomar uma decisão imediatamente. Dirá que
existe um abrigo subterrâneo, onde cabem apenas 6 pessoas, entretanto, 12
precisam entrar.
Após fazer isso, a instrutor deve apresentar a lista das 12 pessoas que desejam se
abrigar neste local e perguntar aos participantes – Entre estes 12, quais são as seis
pessoas que vocês escolheriam e por quê?
Pessoas Interessadas em Ir Para o Abrigo
( ) Um violinista, com 40 anos, narcótico viciado.
( ) Um advogado, com 25 anos, HIV +.
( ) a mulher do advogado, com 24 anos, que acaba de sair do manicômio. Ambos
preferem ficar juntos no abrigo, ou fora dele.
( ) Um sacerdote com 75 anos
( ) Uma prostituta, com 34 anos.
( ) Um ateu com 20 anos, autor de vários assassinatos.
( ) Uma universitária que fez voto de castidade
( ) Um físico, 28 anos, que só aceita entrar no abrigo se puder levar consigo uma
arma.
( ) Um declamador fanático, com 21 anos.
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( ) Uma menina de 12 anos, e baixo Q.I.


( ) Um homossexual, com 47 anos.
( ) Um excepcional, com 32 anos, que sofre de ataques epilépticos
Observações:
Como podemos perceber, as opções apresentadas nos colocam numa saia justa
entre ter que escolher quem vai e que fica fora do abrigo. Por isso mesmo é que a
dinâmica do abrigo subterrâneo se apresenta como um poderoso meio de avaliar
como reagimos sobre pressão, à forma como analisamos as situações e tomamos
nossas decisões.

5.6. Comunicação (AUTOR DESCONHECIDO)

Objetivo: desenvolver, entre outras competências a auto estima, negociação,


organização, planejamento e agilidade.
Nº de participantes: Não há limites
Material: Lápis ou caneta e folhas em branco
Desenvolvimento:
O facilitador começa propondo ao grupo que cada participante se imagine em
“situações passadas da vida em que não se sentiram à vontade nas comunicações
com outras pessoas”. Ou ainda, situações em que as palavras não saíram
facilmente, pelo acanhamento, medo ou outras dificuldades (quase todas as
pessoas passaram por tais situações na vida).
Após alguns minutos todos leem um a um as suas anotações.
Em geral se observa que as situações mais constrangedoras e apresentadas pela
maioria dos grupos se referem a comunicação com os superiores, e não com iguais
ou subordinados.
Diante dessa situação, o facilitador escolhe para o exercício uma secretaria e dois
protagonistas e propõe a dramatização do seguinte fato:
Uma determinada pessoa foi procurar o Chefe de Pessoal de uma empresa para
informar-se a cerca de um emprego, antes de candidatar-se ao mesmo. O
pretendente bate à porta. A secretaria atende, convidando-o a entrar. Ao atender
saúda-o, pedindo que aguarde sentado, entra na sala do chefe para anuncia-lo.
Enquanto espera, apressado e nervoso, procura no bolso um bilhete no qual anotara
o seu pedido. Nisso aparece a secretaria, o que não permitiu fosse lido o bilhete,
antes de ser atendido pelo chefe.
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O chefe pede para entrar, anuncia a secretaria. Imediatamente ele se levanta, e,


com um sorriso nos lábios entra. Olha para o Chefe, que continua sentado a sua
mesinha, parecendo neutro, preocupado com seu trabalho, de escritório. “Bom dia”,
diz ele, e espera mais um pouco. Após alguns minutos, o chefe manda-o sentar. Ele
se assenta na beirada da cadeira, ocupando só um terço da mesma. Acanhado,
meio encurvado, a cabeça levemente inclinada para frente, começa a falar, dizendo
ter lido um anuncio de que a empresa estava precisando contratar mais funcionários
e que, antes de candidatar-se, desejava obter algumas informações a respeito do
trabalho. Sua fala é fraca, tímida, preocupando-se em não dizer demais. Sua cabeça
está apoiada nas mãos, olhando sempre o chefe por baixo das sobrancelhas.
Eis que o chefe, que até agora permanecia calado, diz ao candidato: “fale-me
primeiro algo a respeito de sua formação e de sua experiência”.
A essa altura, o candidato já não insiste em ter informações, procurando responder
imediatamente à pergunta do chefe, continuando sempre sentado na beirada da
cadeira.
A essa altura o facilitador aplica uma técnica usada em psicodramatização, parando
e invertendo os papeis. O candidato se torna o Chefe de Pessoal, sentando-se no
escritório, no ligar ocupado pelo chefe, e este ocupa a posição de candidato,
fazendo o seu papel.
É importante observar como o comportamento das pessoas muda radicalmente. O
candidato toma uma posição reta, firme, sentando-se corretamente. Enquanto o
chefe deixa seu ar de autoridade, e apresenta-se humilde, acanhado, falando com
voz sumida. E o exercício continua.
O facilitador pede aos observadores que façam uma lista das anotações de tudo o
que constataram e mensagem que os dois protagonistas deixaram na dramatização.
A seguir cada observador lera suas anotações, e segue a verbalização acerca da
experiência vivida.
Competências observadas: auto estima, observação, negociação, organização,
planejamento, agilidade, motivação, relacionamento interpessoal, comunicação,
atenção concentrada, humor, criatividade, resistência a frustração, sociabilidade,
raciocínio logico, resistência a pressão, liderança, trabalho em equipe.

5.7. Dizem que Sou Louco

Objetivos:
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Perceber as particularidades das pessoas e respeitar suas escolhas.


Estimular e incentivar as pessoas com as quais convivemos, conservando a crítica
construtiva e aceitando-a também.
Contribuir para o crescimento das pessoas do nosso convívio
Exercitar o sentimento de compressão, aceitação e troca de experiências.
Refletir sobre o valor do encorajamento.
Aproveitar as diferenças pessoais como forma de “somar” e melhorar a
produtividade das equipes e não como desculpa para desunião e competição.

Material:
“Rolinhos” de fita crepe fixados em diferentes pontos das paredes da sala, em
quantidade igual a de participantes da oficina.
Canetas esferográficas
Uma tarjeta para cada participante como a do modela abaixo:

Dizem que sou louco___________________________________________________


___________________________________________________________________
_
___________________________________________________________________
_
___________________________________________________________________
_

Música: “balada do louco” (Arnaldo Batista/Rita Lee, interpretada por Ney


Matogrosso).
Texto: “O valor do encorajamento” (autor desconhecido).
Procedimento:
Inicialmente, o facilitador lembrará ao grupo que “muitas vezes, nossas escolhas e
atitudes são rotuladas como loucura por pessoas do nosso convívio. Dependendo da
forma como isso é falado e da pessoa que nos diz isso, sonhos podem ser
abandonados e oportunidades desperdiçadas, acarretando-nos, entre outras
consequências, sentimento de frustração e ansiedade. Essa dinâmica dos conduzira
à vivencia e à reflexão dessas situações”.
Após essa introdução seguir-se-ão as seguintes etapas:
25

Cada participante recebera uma tarjeta e uma caneta e será orientado para que faça
uma breve retrospectiva de sua vida, relembrando alguma situação na qual algum
comportamento seu tenha sido classificado como “loucura”.
Em seguida, cada um completara sua tarjeta conforme a reflexão realizada. O
facilitador comunicara que todas as tarjetas serão lidas pelo grupo, mas que não
deveram ser assinadas, pois seus autores não serão identificados.
Após terem concluído e preenchimento das tarjetas, é solicitado que observem
atentamente as paredes da sala e que localizem visualmente os rolinhos de fita
crepe (previamente fixados pelo facilitador). A um sinal dado, os participantes
deveram rapidamente, e todos ao mesmo tempo, pregar suas tarjetas no local
escolhido por cada um.
Tendo a música “balada do louco” como fundo, todos os participantes deveram
circular pelo espaço ao mesmo tempo e proceder a leitura de todas as tarjetas dos
colegas, sem manifestar comentários a respeito de seu conteúdo.
Ao termino da leitura, o facilitador solicitara que cada participante retire das paredes
uma tarjeta para si (que não seja a sua) e que sentem formando um círculo.
Um por vez, todos leram em voz alta, e comentarão o conteúdo da tarjeta escolhida,
sendo que esse comentário deverá ser incentivador e motivador, contribuindo assim,
positivamente para o crescimento de quem o escreveu.
Será aberta a plenária para discussão, com posterior leitura do texto “O valor do
encorajamento” fechando então a dinâmica.

Pontos a serem levantados na discussão:


Como nós reagimos diante dos comentários negativos relacionados aos fatos e ás
divisões importantes da nossa vida?
Qual a importância do incentivo que recebemos das pessoas do nosso convívio para
a tomada de nossas decisões?
Como agimos com relação aos outros no que se refere a críticas negativas ou
positivas?
Como podemos motivar ou incentivar as pessoas com as quais nos relacionamos, entendendo
a importância dessas atitudes para melhorar a qualidade de vida e produtividade dos membros
de uma equipe?
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Procuramos desenvolver em nós a habilidade de compressão, da colaboração e do respeito, ou


simplesmente passamos como um rolo compressor por cima das pessoas, ignorando seus
sentimentos, ideias e preferencias?

Texto:
O valor do encorajamento
Certa vez, uma matilha de lobos estava viajando pela floresta, quando dois deles
caíram em um buraco.
Assustado, o grupo rodeou o buraco e, quando percebeu o quão profundo ele era,
todos gritaram que os dois podiam considerar-se mortos.
Os dois ignoraram o aviso e tentaram com toda força e vontade pular para cima e sair
daquilo que mais parecia um precipício.
A matilha continuava gritando que não adiantava tentar sair porque o buraco era muito
fundo e eles estavam perdidos, que o melhor era economizarem suas forças e considerarem-se
mortos.
Depois de algumas tentativas, um dos lobos prestou ouvidos ao aviso de que já estava
perdido e desistiu. Deitou-se e morreu.
O outro lobo continuou tentando sair, colocando, em cada pulo, toda a sua força. Mais
uma vez o grupo gritou, aconselhando-o a parar de tentar, pois isso so levava a frustração e ao
sofrimento e que era melhor desistir e morrer logo.
Enquanto a matilha gritava, o lobo no fundo do buraco pulava com cada vez mais
força e vontade, até que conseguiu sair fora do buraco.
Quando isso aconteceu os outros lobos o rodearam perguntando: ” você não nos
ouviu? ”
O lobo explicou que era surdo. Durante todo o tempo ele acreditara que o grupo o
estivesse encorajando.

5.8. A Caminhada (AUTOR DESCONHECIDO)

Objetivos:
Identificar pontos positivos e negativos de nossa vida, e como podemos supera-los.
Refletir sobre os desafios do dia-a-dia e o caminho que percorremos.
Estimular a valorização do esforço, trabalho e apoio das pessoas que estão ao
nosso lado diariamente.
Procedimento:
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O facilitador solicita que o grupo fique em uma única fila, todos alinhados na parede
mais larga da sala, e virados na direção da parede oposta.
A seguir, o facilitador ira solicitar que todos os membros do grupo fechem seus
olhos, e respirem suavemente, para que limpem suas mentes e escutem claramente
as palavras que serão faladas.
O facilitador ira então, explicar o funcionamento da dinâmica, para cada um dos
questionamentos que ele revelar ao grupo, o membro do grupo que achar que já
superou essa adversidade, deve então refletir sobre as palavras e sobre esse
momento de sua jornada e então dar um paço a diante.
Durante todo o processo o facilitador trará tanto dificuldades e problemas do
cotidiano dos participantes, quanto as questões rotineiras intrínsecas a idade dos
mesmos, além de questões levantadas pelo grupo durante encontros anteriores.
O facilitador deverá controlar o tempo de cada reflexão, e avaliar qual o tempo mais
adequado para cada colocação, é importante começar com questões mais leves e
terminar com questões mais complexas, a fim de encontrar o melhor tempo entre
cada intervenção.
A dinâmica acaba quando todos chegarem ao limite da sala, ou quando os
questionamentos do facilitador chegarem a um fim, é importante selecionar uma
pergunta final mais voltada para momento do agora.
Ao final, todos se sentam em círculo para discussão sobre sua jornada, e as coisas
significativas que viveram e o aprendizado que foi ganho até agora.
Obs: essa dinâmica é remondada para momentos finais do grupo, ou perante
situações de grande provação e stress para os integrantes do grupo.

5.9. Os três desafios do círculo de Yurt (AUTOR DESCONHECIDO)

Objetivo: Vivenciar de forma prática o funcionamento das equipes em sua dinâmica,


incluindo: – Ritmos – Mudanças – Diferenças individuais – Presença e ocupação de
espaços na equipe – Empatia.
Mínimo de Participantes: 0
Máximo de Participantes: 30
Duração: Aproximadamente 30 minutos.
Material Necessário: Som para CD – Músicas harmonizantes e euforizantes
(máximo 30 segundos por ritmo) Sala livre de cadeiras e mesas. Um círculo grande
desenhado no chão (com giz ou fita crepe)
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Procedimento: Aplicabilidade: Seminários atitudinais com finalidade de melhoria das


relações de trabalho e leitura do tecido social das equipes.
Desenvolvimento: Metade do grupo fica dentro do círculo e a outra metade fora.
Desafio 1: Ao sinal dado pela música os participantes dentro do círculo devem se
movimentar no ritmo da mesma e os de fora no ritmo contrário. Após algum tempo,
os grupos trocam de lugar: os de dentro passam para fora e vice-versa. Fala do
facilitador: Precisamos aprender a conviver com diversos ritmos, adaptando-nos e
fluindo com as mudanças.
Desafio 2: Os participantes de dentro do círculo sentam-se no chão. Os de fora
fecham os olhos e ao som de uma música harmonizante, passeiam dentro do
círculo, desviando dos obstáculos (aqueles que estão sentados e os próprios
colegas). Fala do facilitador: Existem espaços desocupados que cabem todos os
componentes de uma equipe. Para ocupá-los precisamos perceber onde estão, fluir,
enfrentar os obstáculos com sabedoria e achar o nosso lugar na empresa, sem
necessariamente eliminar os outros.
Desafio 3: Os participantes formam duas rodas concêntricas, de frente uns para os
outros. Ao som de uma música, a roda de dentro gira para a direita, bem devagar e
as pessoas se olham por alguns segundos. Este momento é realizado de forma
solene e em silêncio. Fala do facilitador: O maior desafio do ser humano é olhar nos
olhos do outro. Ao olhar para o outro nos vemos como seres iguais, humanos, com
as mesmas dificuldades e competências. Costumamos olhar para o semelhante com
dois tipos de olhar: crítica e cobiça. Hoje vamos experimentar o olhar do respeito, da
admiração, a fraternidade. Procurem enxergar o que existe de humano em cada
olhar.
Terminar a atividade com abraços. Em círculo, realizar um painel livre onde cada
participante fala sobre: Seus sentimentos Suas facilidades e dificuldades As
semelhanças do círculo de Yurt e os círculos reais do trabalho os aprendizados e
insights.
Ao final, o facilitador poderá reforçar os temas vivenciados: ritmos, mudanças,
percepção e ocupação de espaços, empatia.

Observações: O círculo de Yurt é originário da tenda circular dos nômades da


Mongólia.
Sugestões de músicas:
29

Desafio 01 – coletânea com 30 segundos de ritmos diferentes.


Desafio 02 – CD Blade Runner – Vangelis. Música One more kiss me dear
Desafio 03 – CD 1492 – Vangelis. Música: Conquista do paraíso.
Abraços – Música: Amizade sincera – Renato Teixeira e Dominguinhos.

5.10. Meu Presente/Meu futuro (SERRÃO; BALEEIRO, 1999)

O Objetivo dessa dinâmica foi promover uma perspectiva de futuro,


percebendo que suas escolhas no presente podem afetá-las posteriormente. Assim,
com uma folha de papel dividida ao meio, os participantes foram pedidos para
representar da melhor forma seu presente e seu futuro. Feita a representação, foi
proposta uma discussão entre os facilitadores e participantes sobre sua perspectiva
de presente e o que eles estão fazendo para conseguir chegar no futuro almejado na
representação da folha.
Dinâmica na íntegra:
Objetivo: Perceber que a construção do futuro depende das vivências e escolhas do
presente.
Material: Papel ofício, lápis, lápis de cera e fita crepe.
Desenvolvimento:
1. Grupo espalhado pela sala, sentado.
2. Distribuir para os participantes, papel, lápis preto e de cera, solicitando que
representem, através de desenho, o momento que estão vivendo, compondo um
retrato intitulado ''Meu presente''. Tempo.
3. Quando todos tiverem terminado, distribuir nova folha de papel, pedindo
que componham a representação do futuro que imaginam e gostariam para si. A
este retrato devem chamar ''Meu futuro''. Tempo.
4. Cada participante apresenta para o grupo seus desenhos, explicando seu
significado.
5. Quando as apresentações terminarem, o facilitador pede que, de um em
um, cada adolescente prenda seus desenhos na parede, mantendo entre o
“presente” e o “futuro” uma distância que represente a separação que existe entre
sua vida atual e o que almeja seguir.
6. Plenário - falar sobre a distância existente entre o presente e o futuro e
sobre como pretende aproximar esses momentos, salientando que o projeto de vida
30

é que faz a ponte entre esses dois tempos, possibilitando o enfrentamento das
condições adversas.
31

REFERÊNCIAS

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1981.

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8.069, de 13/7/90, 1990.

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Criança e do Adolescente e dá outras providências. Retirado de
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