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Arte Conceitual
Apesar das diferenças pode-se dizer que a arte conceitual é uma tentativa de
revisão da noção de obra de arte arraigada na cultura ocidental. A arte deixa de
ser primordialmente visual, feita para ser olhada, e passa a ser considerada
como idéia e pensamento. Muitos trabalhos que usam a fotografia, xerox, filmes
ou vídeo como documento de ações e processos, geralmente em recusa à noção
tradicional de objeto de arte, são designados como arte conceitual. Além da
crítica ao formalismo, artistas conceituais atacam ferozmente as instituições, o
sistema de seleção de obras e o mercado de arte. George Maciunas, um dos
fundadores do Fluxus, redige em 1963 um manifesto em que diz: "Livrem o
mundo da doença burguesa, da cultura 'intelectual', profissional e
comercializada. Livrem o mundo da arte morta, da imitação, da arte artificial,
da arte abstrata... Promovam uma arte viva, uma antiarte, uma realidade não
artística, para ser compreendida por todos [...]". A contundente crítica ao
materialismo da sociedade de consumo, elemento constitutivo
das performances e ações do artista alemão Joseph Beuys, pode ser
compreendida como arte conceitual.
Repare que o objeto acima não foi alterado ( no caso trata-se de um produto
banal que todo o mundo conhece e consome em massa). O grande detalhe é que
o artista o apresentou de uma forma intrigante (garrafa cheia, garrafa pela
metade e garrafa completamente vazia). O que será que ele quis dizer? kkkk
Op Art
Foto realismo
(abaixo algumas obras do artista Diego Fazio)
Fotorrealismo ou Hiper-Realismo pode ser considerado um estilo de arte, que
se comunica e expõe através da pintura e também da escultura. O termo mostra
a definição minuciosa dos detalhes, o que transforma a obra em algo mais
nítido e rico em características, e que se assemelham a realidade. Pela
semelhança tamanha a uma fotografia, o Fotorrealismo pode causar reações
paradoxais, tal qual de tão perfeito, não pode ser real.
Hiper realismo
Os temas mais dos trabalhos que seguem essa linha são totalmente voltados
para coisas reais, como paisagens, animais, pessoas, e suas imagens são tão
perfeitamente reproduzidas que muitas vezes é difícil distinguir a pintura da
fotografia.
Arte Urbana
Dessa forma, os cidadãos acabam se deparando com a arte sem precisar ir até
centros culturais.
Na prática, a arte urbana representa o encontro da vida com a arte, pois essa
união se dá naturalmente enquanto o ser humano vive e se desloca pela cidade.
Body Art
A body art, ou arte do corpo, designa uma vertente da arte contemporânea que
toma o corpo como meio de expressão e/ou matéria para a realização dos
trabalhos, associando-se freqüentemente a happening e performance. Não se
trata de produzir novas representações sobre o corpo - encontráveis no decorrer
de toda a história da arte -, mas de tomar o corpo do artista como suporte para
realizar intervenções, de modo geral, associadas à violência, à dor e ao esforço
físico. Pode ser citado, por exemplo, entre muitos outros, o Rubbing Piece (1970),
encenado em Nova York, por Vito Acconci (1940-2017), em que o artista esfrega
o próprio braço até produzir uma ferida. O sangue, o suor, o esperma, a saliva e
outros fluidos corpóreos mobilizados nos trabalhos interpelam a materialidade
do corpo, que se apresenta como suporte para cenas e gestos que tomam por
vezes a forma de rituais e sacrifícios. Tatuagens, ferimentos, atos repetidos,
deformações, escarificações, travestimentos são feitos ora em local privado (e
divulgados por meio de filmes ou fotografias), ora em público, o que indica o
caráter freqüentemente teatral da arte do corpo. Bruce Nauman (1941) exprime
o espírito motivador dos trabalhos, quando afirma, em 1970: "Quero usar o meu
corpo como material e manipulá-lo".
A body art, ou arte do corpo, designa uma vertente da arte contemporânea que
toma o corpo como meio de expressão e/ou matéria para a realização dos
trabalhos, associando-se freqüentemente a happening e performance. Não se
trata de produzir novas representações sobre o corpo - encontráveis no decorrer
de toda a história da arte -, mas de tomar o ...
As experiências realizadas pela body art devem ser compreendidas como uma
vertente da arte contemporânea em oposição a um mercado internacionalizado
e técnico e relacionado a novos atores sociais (negros, mulheres, homossexuais e
outros). A partir da década de 1960, sobretudo com o advento da arte pop e
do minimalismo, são questionados os enquadramentos sociais e artísticos
da arte moderna, tornando-se impossível, desde então, pensar a arte apenas
com categorias como pintura ou escultura. As novas orientações artísticas,
apesar de distintas, partilham um espírito comum - são, cada qual a seu modo,
tentativas de dirigir a arte às coisas do mundo, à natureza, à realidade urbana e
ao mundo da tecnologia. As obras articulam diferentes linguagens - dança,
música, pintura, teatro, escultura, literatura, desafiando as classificações
habituais, e colocam em questão o caráter das representações artísticas e a
própria definição de arte. As relações entre arte e vida cotidiana, o rompimento
das barreiras entre arte e não arte e a importância decisiva do espectador como
parte integrante do trabalho constituem pontos centrais para parte considerável
das vertentes contemporâneas: ambiente, arte pública, arte processual, arte
conceitual, earthwork.
Arte Cinética
A Arte Cinética, também conhecida como Cinetismo, é uma corrente ou escola
artística do século XX que tem a característica principal a utilização de recursos
visuais e técnicas destinadas a dar movimento à obra, ou, pelo menos, passar a
impressão de movimento.
Arte Povera
Pertencente ao movimento da contracultura, a arte povera foi criada com o
propósito de provocar reflexão sobre a estética das obras de arte em geral. As
obras no estilo da arte povera são consideradas efêmeras e dotadas de
criatividade.
A arte povera é também conhecida como “poor art” – termo em inglês. O nome
desse movimento foi criado por Germano Celant, um famoso historiador e
crítico artístico. O movimento se manifestou principalmente na escultura, na
instalação, na pintura e na performance.
“Povera” em português significa pobre. A arte ganhou esse nome por ser
construída com materiais orgânicos como plásticos, pedaços de corda, papel,
folhas de arvores, objetos aleatórios, pedaços de tecidos, entre outros. Este
movimento também faz forte oposição ao minimalismo, pop
art, modernismo e racionalismo científico.