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É com muita alegria que lhe apresentamos a nova versão do sistema Atena. A mudança
realizada no sistema envolve a sua própria concepção que, até então, tinha por finalidade apenas o
controle dos movimentos.
A partir de agora, a tramitação dos autos extrajudiciais será inteiramente eletrônica, como
já ocorre com os autos administrativos desde 1º de junho de 2020, com a publicação do Ato PGJ n.
29, de 20 de maio de 2020.
Na área administrativa, desde a sua implementação, já foram criados 19.729 autos e destes
8.945 já foram arquivados.
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Após testado na área administrativa, coube ao grupo de integrantes, à equipe de
assessoramento e de tecnologia da informação do nosso Ministério Público a preparação das
funcionalidades e das regras correspondentes, agora voltadas para a área-fim, levando-se em
consideração, principalmente, as peculiaridades das rotinas das promotorias de justiça, incluídas a
migração, a geração de PDF que permite a escolha de movimentos, a marca d’água com os principais
dados dos autos, a desnecessidade de juntada de anexo para determinados movimentos, a inserção
de contador de movimentos (como ocorre no PJD), dentre outras, que estão cuidadosamente
abordadas neste tutorial.
Sem qualquer exagero, afirmo que uma nova era se inicia com a nova versão do Atena no
seio do Ministério Público de Goiás. Os ganhos são imensos! Desde a agilidade na tramitação dos
autos extrajudiciais, inclusive com possibilidade de assinatura de movimentos por meio de
smartphones, a preservação do meio ambiente, diminuindo-se drasticamente o uso do papel e de
suprimentos de informática e ainda os aspectos de economicidade daí decorrentes. Ganhamos em
eficiência, economizamos e ainda reparamos o histórico débito que temos com o meio ambiente!
Estamos tornando toda a atuação do Ministério Público digital, é verdade! Mas tudo isso
só foi possível de ser alcançado pelo comprometimento, empenho e entusiasmo, marcas indeléveis
que impulsionaram o valioso trabalho realizado pelos integrantes desta Instituição, servidores,
membros e terceirizados, o que, definitivamente, nos gera muito orgulho!
Muito obrigado!
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SUMÁRIO
1. Sobre os autos extrajudiciais digitais .................................................................................................. 7
4. Livro de Registros............................................................................................................................... 15
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8.8. Publicação no DOMP ................................................................................................................... 55
9.2. Anexar........................................................................................................................................... 58
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1. Sobre os autos extrajudiciais digitais
a) assinatura eletrônica de todo movimento pelo seu responsável, por meio de senha do
usuário, validada pelo sistema Atena, gerando um código hash e um QR Code, que possibilita a leitura
do movimento e eventual anexo;
d) criação da função “Migrar” nos autos extrajudiciais físicos, com o objetivo de transformá-
los em digitais;
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i) todos os movimentos exportados para .pdf terão marca d´água na margem lateral
superior direita contendo o número dos autos, o nome do órgão que o criou, o responsável pela sua
assinatura eletrônica, o número do movimento e o seu nome conforme tabela taxonômica do
Conselho Nacional do Ministério Público – CNMP, e o nome do usuário logado na intranet que o
gerou;
Desde já, cumpre registrar que o sistema Atena continua em constante processo de
atualização para incorporar funcionalidades que facilitem e otimizem o trabalho da atividade-fim,
permitindo uma célere e eficiente resolução das demandas que aportem no Ministério Público.
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2. Responsividade do sistema Atena
O atual sistema Atena está concebido num ambiente no qual a sua tela se adapta ao
tamanho de tela utilizada pelo usuário, o que o caracteriza como um sistema responsivo. Assim, ao
ser utilizado num monitor acima de 17”, o sistema deixa o menu lateral esquerdo visível:
Por outro lado, tratando-se de tela de notebook, o menu lateral esquerdo apenas surge
quando o mouse for colocado em cima de uma figura do menu:
Ainda que se trate de tela de notebook, é possível que o menu lateral esquerdo fique
sempre visível, bastando que o usuário diminua o zoom de seu navegador.
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A responsividade do sistema também permite que o usuário revise ou assine qualquer
movimento diretamente de seu dispositivo móvel (tablet ou smartphone), bastando, para tanto,
acessar o endereço da intranet do Ministério Público (http://intranet.mpgo.mp.br).
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3. Editor de texto
A nova versão Atena traz alterações no editor de texto online, com a finalidade de facilitar o
trabalho diário dos órgãos de execução, objetivando que todas as manifestações nos autos
extrajudiciais digitais sejam realizadas diretamente, evitando-se o lançamento de assinatura física e
posterior juntada de anexo.
Importante observar que todo movimento no sistema é composto pelo respectivo nome do
movimento conforme tabela taxonômica do CNMP e de uma numeração única composta de treze
números. Quando tal informação é exposta para leitura no próprio movimento constante no Atena,
ela aparece de forma centralizada:
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Todavia, quando é exportado para arquivo .pdf, o que ocorre, quando, por exemplo, há a
necessidade de envio do documento para órgão externo, tal informação fica logo abaixo do número
dos autos extrajudiciais na margem esquerda:
Assim, considerando que o número do movimento é único, recomenda-se que, quando for o
caso de ofício, seja dispensada a inserção da expressão “Ofício n. 100/2020”, bastando selecionar o
movimento de “OFÍCIO” e registrar no editor de texto a cidade e data:
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A partir do número do movimento, é possível realizar busca no pesquisador do sistema para
localizá-lo no bojo dos autos extrajudiciais em que fora confeccionado.
Quando se tratar de qualquer outro movimento (por exemplo, juntada, certidão, despacho),
também não há necessidade de inserir sobre o que trata o texto, pois o sistema já constará o seu
nome com a numeração de treze dígitos.
IMPORTANTE: no editor online do sistema Atena, tal como do sistema Projudi do Tribunal de
Justiça do Estado de Goiás, ao ser pressionada a tecla “Enter”, há a mudança de parágrafo, criando
espaço entre as linhas.
Todavia, caso o usuário pretenda que inexista espaço entre as linhas, principalmente entre o
seu nome e o cargo ocupado, basta pressionar simultaneamente “Shift” + “Enter”, que haverá a
mudança de parágrafo, sem, contudo, a existência de espaçamento entre as linhas. Veja o exemplo:
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4. Livro de Registros
O Livro de Registros está segmentado em ícones distintos, visando facilitar a gestão dos
autos extrajudiciais em trâmite no órgão de execução. Veja o menu dos autos extrajudiciais digitais:
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4.1. Aguardando / Assinaturas e Revisões Pendentes
O usuário poderá visualizar as assinaturas/revisões que estão em seu nome clicando no item
“Aguardando” (dentro do item Extrajudicial -> Assinaturas/Revisão) ou na página principal em
“Assinaturas e Revisões Pendentes”:
Ao clicar em algum dos itens destacados, aparecerá lista com os movimentos pendentes de
revisão e/ou assinatura do usuário:
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O sistema mostra data e hora da solicitação da assinatura. O usuário poderá filtrar todos os
movimentos que exigem apenas a sua assinatura/revisão, bastando selecionar em “Apenas minha
assinatura”:
Para abrir o movimento antes de assiná-lo, o usuário deverá clicar em cima do número do
movimento:
O movimento será aberto em uma tela contendo o seu teor. Caso o usuário pretenda
acessar a íntegra dos autos, basta clicar em cima do número constante à frente de “Autos
Extrajudiciais”:
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O usuário também poderá assinar/revisar os movimentos em lote, bastando selecioná-los e
clicar no botão “Assinar/Revisar”, inserindo a sua senha:
4.2. Assinados/Revisados
Esta função lista todos os movimentos que foram assinados/revisados pelo usuário logado
no sistema:
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Por meio da funcionalidade “FILTROS”, o usuário poderá filtrar suas assinaturas/revisões
considerando data inicial e final:
4.3. A Consolidar
Esta função lista todos os movimentos já assinados, mas pendentes de consolidação. Como
regra, será utilizada pelos secretários e/ou assessores que confeccionaram o movimento para
controle das pendências de consolidação e posterior tramitação dos autos:
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Para efetuar a consolidação, o usuário selecionará o movimento e, posteriormente,
apertará a função “CONSOLIDAR”, inserindo a sua senha:
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5. Digitalização dos autos físicos e Pasta-Arquivo
4) conforme o art. 13 do Ato Conjunto PGJ-CGMP n. 4/2020, nem todos os documentos serão
passíveis de digitalização para sua posterior migração ao sistema Atena:
Art. 13. O documento, cuja digitalização se mostrar tecnicamente inviável devido ao grande
volume, tamanho, formato ou por motivo de ilegibilidade, permanecerá sob a guarda do
órgão de execução responsável pela tramitação dos autos extrajudiciais respectivos,
registrando-se nos autos extrajudiciais digitais a sua localização física.
Parágrafo único. Caso necessário o ajuizamento de ação, o documento, cuja digitalização
for tecnicamente inviável devido ao grande volume, tamanho, formato ou por motivo de
ilegibilidade, deverá ser encaminhado fisicamente ao Poder Judiciário, no prazo de 10 (dez)
dias, contados do envio da petição eletrônica, conforme dispõe o artigo 11, § 5º, da Lei
Federal n. 11.419, de 19 de dezembro de 2006.
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ordenação, com o fim de facilitar no momento de upload dos arquivos, tendo em vista que
o sistema exibirá os arquivos digitalizados de acordo com a sua ordem de carregamento.
5.2. Pasta-Arquivo
1) mídias digitais contendo arquivos de áudio ou vídeo e documentos que, pelo volume,
tamanho, formato ou por motivo de ilegibilidade, impossibilitem a digitalização, serão
armazenados em pasta-arquivo, na forma do art. 13 do Ato Conjunto PGJ-CGMP n. 4/2020;
2) arquivos digitalizados que tenham “conteúdo relevante para fins probatórios”, nos termos
do § 3º do art. 12 do referido Ato.
Para tanto, conforme mencionado no Ato, há a pasta-arquivo, que é a atual capa física
existente nos autos extrajudiciais e tem a finalidade de o usuário incluir em seu interior, em ordem
cronológica, todos os documentos ou mídias que não forem possíveis de serem anexados no
sistema.
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§ 3º Os originais dos documentos digitalizados, mencionados no § 2º deste artigo, deverão
ser preservados pelo seu detentor até o trânsito em julgado da sentença ou, quando
admitida, até o final do prazo para interposição de ação rescisória.
§ 4º (VETADO)
Assim, todo documento original que tenha sido digitalizado e possa ser objeto de arguição
de falsidade deverá ser preservado na unidade ministerial até o trânsito em julgado da sentença ou
até o prazo final da ação rescisória. A propósito do tema, confira-se a lição de Tiago Carneiro Rabelo:
Pela inteligência do art. 11, § 1º, da Lei n. 11.419/2006, depreende-se que qualquer título
executivo digitalizado (cártula de cheque, nota promissória etc.) é considerado original
para todos os efeitos legais. Assim, na medida em que os documentos inseridos nos autos
digitais são considerados originais, possuindo a mesma força probante dos documentos
analógicos (físicos), a Lei impõe ao detentor a sua guarda até o trânsito em julgado, ou
ainda, até o transcurso do prazo para ajuizamento da ação rescisória, com espeque no §
3º, art. 11 da Lei em comento.
Embora, a princípio, causa uma natural estranheza, a exigência legal, nestes casos, é de
que o título físico fique mesmo com o autor ou detentor até a resolução da lide. E, de
acordo com o § 2º, art. 11 da Lei n. 11.419/2006, qualquer documento inserido nos autos
digitais pode ser objeto de arguição de falsidade, a qual será processada de forma
eletrônica. Além disso, aquele ditame também previu que o magistrado da causa pode
exigir a exibição do original a qualquer momento. (RABELO, Tiago Carneiro. Manual do
processo judicial eletrônico. Porto Alegre: Verbo Jurídico, 2019, p. 58-59)
Portanto, após a digitalização dos autos extrajudiciais físicos, a sua respectiva conferência
e a migração para autos extrajudiciais digitais, o presidente dos autos deverá determinar o
armazenamento na pasta-arquivo somente os documentos que tenham conteúdo relevante para
fins probatórios, descartando-se os demais (art. 12, § 3º, do Ato Conjunto PGJ-CGMP n. 4/2020).
Na rotina das unidades ministeriais, recomenda-se, sempre que possível, a adoção de envio
de ofício, por meio eletrônico, já mencionando que a resposta poderá ser efetuada também por
referido meio, indicando o e-mail institucional do órgão. Desta forma, tratando-se de documento
que já fora encaminhado digitalizado, a unidade do Ministério Público não terá arquivo a armazenar
na pasta-arquivo, bastando juntá-lo aos autos extrajudiciais.
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6. Autos físicos e digitais
A partir de 28 de setembro de 2020, com a entrada da nova versão do sistema Atena, todos
os novos autos extrajudiciais que forem registrados, tramitarão, automaticamente, de forma
eletrônica. A distinção visual entre autos físicos e digitais é o desenho de uma nuvem constante ao
lado do número dos autos:
Legenda:
Autos Físicos.
Autos Digitais.
Além disso, ao acessar os autos, os físicos serão identificados por uma faixa cinza com as
palavras “AUTOS FÍSICOS” e terão a função “MIGRAR”, que será explicada oportunamente, cuja
finalidade é a migração de autos físicos para digitais:
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Enquanto não migrados para forma eletrônica, os autos físicos em tramitação permanecem
com as mesmas regras até então conhecidas dos usuários, tal como a obrigatoriedade de juntada
de anexo para o registro de determinados movimentos e a ausência de assinatura eletrônica.
Todos os autos criados a partir da data acima informada e os migrados de físicos para
digitais, automaticamente serão identificados com a e terão habilitadas todas as
funcionalidades que permitem a sua tramitação exclusivamente eletrônica, sem a necessidade de
anexo e de assinatura física.
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7. Migração de autos físicos para digitais
Após digitalizados os autos extrajudiciais físicos e conferidos com o arquivo .pdf, é chegada
a hora de migrar para o sistema de tramitação eletrônica dos autos extrajudiciais digitais. A função
“MIGRAR” somente está habilitada nos autos físicos:
Para realizar a migração dos autos físicos para digitais, siga as seguintes etapas:
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4) após, será aberta outra janela e clicando em “+ ANEXAR ARQUIVO”, o usuário selecionará
o arquivo de digitalização dos autos físicos que pretende anexar aos autos. Após a seleção, clique
em “Abrir” para o arquivo ser anexado aos autos:
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6) após a seleção do arquivo em formato .pdf e o clique no botão “Abrir”, o arquivo
constará na janela de migração:
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8) carregados todos os arquivos .pdf ou atingido o limite de 70MB dos arquivos, clique em
“MIGRAR” e insira a sua senha e, automaticamente, os autos extrajudiciais até então físicos tornar-
se-ão digitais e surgirá uma frase informando que a migração foi concluída com sucesso:
Pronto, agora a migração de autos físicos para digitais foi concluída, o sistema já salvou o
respectivo movimento contendo o seguinte texto: “Em conformidade com o Ato Conjunto PGJ-CGMP
n. 4/2020, certifico que foi promovida digitalização dos autos físicos e realizei a respectiva conferência
e, nesta data, realizo a migração dos autos para o sistema eletrônico Atena”, e você já poderá usufruir
de todas as funcionalidades dos autos extrajudiciais digitais.
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7.1. Movimento “Migração – complemento”
Dentro da caixa de texto, sugere-se que o usuário lance o seguinte texto: “Em complemento
à migração dos autos físicos para digitais, certifico que foi promovida a digitalização dos autos físicos
e realizei a respectiva conferência e, nesta data, realizo a migração dos anexos faltantes”:
Para fazer o carregamento dos arquivos, basta clicar em “+ NOVO ANEXO” e selecionar o
arquivo que deseja anexar, tal como explicado no tópico anterior, observando-se que,
posteriormente, os arquivos serão visualizados nos autos extrajudiciais digitais conforme a sua
ordem de inclusão no anexo:
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O limite máximo de cada movimento “Migração – Complemento” é de 50MB. Em caso de
insuficiência da capacidade, insira novos movimentos quantos forem necessários até a conclusão de
todos os arquivos digitalizados dos autos físicos a serem migrados para os autos digitais.
Após clicar em “SALVAR”, o movimento será salvo e para ele tornar-se público há a
necessidade da ação de “ASSINAR E CONSOLIDAR”, cuja explicação será feita no próximo item.
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8. Movimentos eletrônicos
Para registrar qualquer novo movimento, seja nos autos físicos ou digitais, o usuário deve
estar na posse dos autos. Ao acessar os autos, se o usuário não tiver a posse, aparecerá a função
“Avocar Posse”:
Ao pressionar na mencionada função, o usuário estará na posse dos autos e será aberto o
menu contendo todas as funções:
Nos autos extrajudiciais digitais, o usuário, ao salvar o registro do movimento ainda não o
tornou público, tendo em vista que há a necessidade de assinatura e consolidação. Tal como ocorre
com os autos administrativos digitais, o simples registro do movimento não implica na sua
publicação no registro do sistema.
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Assim, num primeiro momento, o usuário registra o movimento e, posteriormente, clica em
“SALVAR”:
Em seguida, será aberta uma janela contendo o movimento que foi criado e as seguintes
informações em destaque:
Note-se que consta a informação de “Movimento não consolidado”, o que significa que tal
movimento ainda não está disponível para consulta dos demais usuários, exceto para os lotados no
órgão de sua criação.
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IMPORTANTE: o usuário, dentro dos mesmos autos, poderá criar vários movimentos (por
exemplo, diversos ofícios), para que o responsável proceda a revisão e/ou assinatura de sua
responsabilidade.
Todo movimento eletrônico é composto pelo seu nome, conforme tabela taxonômica do
CNMP, e por uma numeração única de treze dígitos:
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Além disso, visando facilitar o manuseio e eventual necessidade de referência de
determinado movimento, o sistema também enumera em ordem crescente todos os movimentos:
Tais registros dos números dos movimentos também constam na marca d’água quando é
gerado o arquivo .pdf, o que facilita eventual necessidade de menção a documento específico, seja
em novo movimento ou em eventual petição inicial:
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A partir do número do movimento, é possível realizar busca no pesquisador do sistema para
localizá-lo no bojo dos autos extrajudiciais em que fora confeccionado.
8.3. Assinar
Significa que o usuário deseja lançar a sua assinatura, porém consolidará o seu movimento
em momento posterior, por exemplo, quando há pedido de assinatura para outro usuário. A
existência de mais de uma assinatura eletrônica nos autos extrajudiciais somente ocorrerá em caso
de atuação conjunta de mais de um membro em investigação conjunta.
Se o usuário pressionar o botão “ASSINAR” e inserir a sua senha, ainda assim haverá a
necessidade de posterior consolidação:
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Note-se que, ao assinar o movimento, surgirão os botões de “CONSOLIDAR” e “RETIRAR
ASSINATURA”:
O usuário sem posse dos autos não pode fazer alteração de assinaturas, mesmo se ainda
não foram consolidadas.
O usuário que confirmou sua assinatura poderá acessar o movimento e retirá-la, caso o
movimento não esteja ainda consolidado. Todas as ações serão registradas e acompanhadas na tela
de “GERENCIAR ASSINATURA”. Em caso de assinatura retirada, ela deverá ser excluída da tela
“Gerenciar Assinatura”, para que o botão consolidar fique ativo.
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8.4. Retirar a Assinatura
A opção de “RETIRAR ASSINATURA” deve ser utilizada apenas quando o usuário de posse
dos autos assinou indevidamente algum movimento. Ao clicar no botão “RETIRAR ASSINATURA”
será exibida a mensagem de confirmação, na qual o usuário deverá digitar a sua senha e clicar no
botão “RETIRAR” para confirmar a retirada.
Significa que o usuário deseja lançar a sua assinatura e consolidar o movimento no mesmo
ato, sem a necessidade de lançamento de assinatura para “ASSINAR” e depois “CONSOLIDAR”. Tal
ação ocorrerá quando o usuário salvou o movimento e já pretende publicá-lo imediatamente, não
necessitando de revisão e/ou assinatura.
8.6. Editar
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Se o usuário precisar editar o movimento assinado por terceiro(s), o sistema Atena
derrubará a assinatura/revisão já realizada(s) e a(s) solicitará automaticamente. Os terceiros
precisarão assinar novamente o movimento, visto que houve alteração de seu conteúdo.
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No presente caso, a Secretária Auxiliar solicitou assinatura do responsável pelo órgão e a
revisão da Assessora de Promotoria de Justiça:
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Para acessar a revisão pendente, basta selecionar um dos locais acima destacados e será
aberto o movimento pendente de revisão:
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Após a edição do movimento, há a necessidade de pressionar o botão “SALVAR”. Em
seguida, a Assessora de Promotoria pressionará o botão “REVISAR” e inserirá a sua senha, com a
finalidade de registrar a sua revisão:
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Por outro lado, caso a revisora (Assessora de Promotoria) entenda que é a hipótese de
recusa da revisão, deverá pressionar o botão “RECUSAR” e apresentar as suas razões, inserindo a
sua senha, ao final:
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8.7.2. Movimento com pedido de assinatura
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Note-se que no rodapé do movimento há o ícone “REVISORES” com o número 1 entre
parênteses, o que significa que já houve revisão anterior. Ao clicar em cima de referido ícone, surgirá
o nome do revisor e a data e a hora de sua realização:
No ícone ‘HISTÓRICO” é possível ver o registro das ações de assinatura, revisão e edição
ocorridas dentro do movimento:
Da mesma forma que o revisor, caso o assinante entenda que o movimento está incorreto
e pretenda a sua correção, poderá pressionar o botão “RECUSAR”, inserindo a justificativa e a sua
senha pessoal.
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De outra parte, o assinante poderá “EDITAR” o movimento, o que, automaticamente, retira
a revisão realizada anteriormente, caso existente:
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Se existia revisão realizada anteriormente, finalizada a edição pelo assinante, o sistema,
automaticamente, solicita nova revisão para o usuário selecionado anteriormente. Todavia, embora
seja recriado pedido de revisão, nada impede que o assinante proceda a ação de assinar,
independentemente de nova revisão do revisor. Para tanto, basta clicar em “ASSINAR” e o sistema
exibirá a seguinte mensagem:
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8.7.3. Consolidação do movimento
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para nenhum outro integrante que não tenha acesso à unidade de posse dos autos. Somente após
a consolidação este movimento passa a ser público e pode ser tramitado para outro órgão/unidade.
O nome do usuário que consolidar o movimento não será exibido no QR Code da assinatura
eletrônica, salvo se ele também for assinante do movimento.
IMPORTANTE: cada unidade deverá definir quem será responsável por consolidar as
assinaturas, conforme a sua rotina.
Se houver vários movimentos pendentes de consolidação nos mesmos autos, o sistema exibirá,
de cada vez, somente o mais antigo, pois não é possível a consolidação de movimentos
existindo pendência anterior.
O usuário poderá recusar uma assinatura ou revisão, caso não concorde com a solicitação
ou com o conteúdo do movimento. A recusa poderá ser utilizada para casos como: solicitação
equivocada, discordância da solicitação, verificação de erros no documento etc. Caso seja resolvido,
uma nova solicitação de assinatura deverá ser feita. O revisor ou assinante, ao recusar lançar a sua
ação no movimento, deverá lançar a sua justificativa no campo apropriado:
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O solicitante da revisão ou assinatura encontrará o movimento recusado dentro do livro de
registro “Assinaturas solicitadas pelo órgão”:
Importante observar que, no caso em análise, o movimento já tinha sido revisado pela
Assessora, e foi recusado pelo Promotor de Justiça, e que o sistema lista duas vezes os movimentos:
Todavia, conforme será visto abaixo, com o ciente da recusa, será listado somente um
movimento com o número 2020002973930. Para facilitar a consulta dos movimentos, o solicitante
poderá filtrar por “Assinado/Revisado”, “Aguardando”, “Recusado” e “Retirado”:
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Se houver a seleção de “Recusado”, o sistema listará apenas o movimento que teve a
revisão ou assinatura recusado:
Ao clicar em cima do número do movimento, este será aberto e conterá uma mensagem da
existência de pendência:
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IMPORTANTE: a pendência somente é removida se o usuário clicar em GERENCIAR
ASSINATURA e visualizar as razões da recusa e, posteriormente, clicar em CIENTE. Se não
houver tal ação, o movimento não poderá ser consolidado por qualquer usuário:
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8.7.5. Exclusão de assinatura ou revisão
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Importante: somente é possível a exclusão de pedido de assinatura/revisão enquanto não
for assinado.
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9. Outras funções dos autos extrajudiciais digitais
Novo movimento: a sua ação implica na criação de novo movimento nos autos
extrajudiciais. Ao ser clicado, será aberta uma janela para a inserção do texto no movimento.
Editar: significa a edição de dados dos autos extrajudiciais (assunto, envolvido, data da
prorrogação do prazo etc.).
Copiar capa: a funcionalidade cria novos autos extrajudiciais, copiando os dados constantes
em sua capa.
Excluir: tal ação não é possível de ser utilizada em autos extrajudiciais, tendo em vista que
a exclusão somente poderá ocorrer mediante intervenção da Corregedoria-Geral.
Arquivar: será aberta uma janela para inclusão de texto para o arquivamento dos autos.
Todavia, antes de tal ação de arquivamento, deverá ser registrado movimento adequado de com ou
sem remessa ao Conselho Superior. Tal ação é utilizada quando todas as providências foram
adotadas, faltando apenas o seu arquivamento no sistema.
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Exportar para PDF: é a função de gerar arquivo .pdf dos autos extrajudiciais. Em regra, o
usuário poderá selecionar os movimentos que deseja gerar o arquivo .pdf ou gerar dos autos
completos. Todavia, se houve a migração de autos extrajudiciais físicos para digitais, há uma opção
para gerar o arquivo a partir da migração:
Etiqueta PDF: é a função de gerar a etiqueta para a sua inserção na capa dos autos
extrajudiciais físicos ou na pasta-arquivo dos respectivos autos extrajudiciais digitais.
9.1. Apensar
O apensamento é a ação de anexar outros autos aos autos principais, cujos assuntos são
correlacionados, de modo que os dois tramitem juntos, mas não fique registrado nos movimentos
dos autos principais.
Em geral, o apensamento nos autos extrajudiciais digitais será utilizado quando há medidas
cautelares em andamento. Os autos em apenso permanecem fora dos autos principais, podendo
ser desapensados a qualquer momento.
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O sistema Atena não permite o apensamento de autos digitais com pendências de
assinatura ou consolidação.
9.2. Anexar
A anexação é o “ato de reunir dois ou mais procedimentos resultando apenas um, que passará
a ser identificado pela numeração daquele definido como principal”, conforme glossário do Conselho
Nacional do Ministério Público – CNMP.
A atual função “ANEXAR” substituiu a função “JUNTAR”, que, segundo o CNMP, significa
“ato de incluir documentos nos autos”.
Dessa forma, a função “ANEXAR” implica que haverá a anexação de outros autos
administrativos ou extrajudiciais digitais nos autos principais, de modo que haja uma continuidade
na tramitação. Exemplo: juntada de autos administrativos digitais referentes a diligência efetuada
por Oficial de Promotoria.
Ao clicar na função “ANEXAR”, o usuário inserirá o número dos autos que pretende anexar
aos autos principais:
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Em seguida, surgirá uma janela com informações sobre a anexação e o usuário deverá
inserir a sua senha para concluir a ação:
9.3. Desentranhar
O desentranhamento é a ação de retirada de um movimento dos autos para que ele tramite
separadamente. A realização de desentranhamento para retirada de movimento dos autos somente
deve ser executada, excepcionalmente, e depende de prévio despacho do presidente dos autos
extrajudiciais. Observações importantes:
1) caso um movimento ainda não tenha sido consolidado (embora já tenha sido assinado, ou
não), o sistema Atena não permitirá o desentranhamento, pois ainda é possível realizar a
edição ou exclusão do movimento
2) caso um movimento tenha sido consolidado e possua conteúdo incorreto, o usuário deverá
criar movimento, tornando sem efeito ou retificando o anterior
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Se houver a necessidade de desentranhamento do movimento, o usuário pressionará em
“Desentranhar”:
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9.4. Visualizando os movimentos
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9.5. Marca d´água
Todos os movimentos e seus anexos dos autos extrajudiciais digitais, quando exportados
para arquivo .pdf, constarão o número dos autos, o órgão de sua tramitação, o responsável pela
assinatura eletrônica, o número e o nome do movimento, e o usuário responsável pela sua geração,
tudo com a finalidade de garantir a integridade de todos os documentos constantes nos autos
extrajudiciais:
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Caso o movimento ainda não esteja consolidado, no lugar do nome do assinante, constará
“MOVIMENTO NÃO CONSOLIDADO”.
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10. Marcador – organizando a unidade
Com a implementação dos autos extrajudiciais digitais, os antigos controles existentes nos
armários dos órgãos de execução (etiquetas de aguardando resposta, sobrestamento, confecção
de ofício, assessor, promotor etc.) serão, certamente, substituídos pela função “MARCADOR”.
Os marcadores são utilizados como um recurso de organização visual no Atena. Podem ser
associados a autos extrajudiciais físicos e digitais. O marcador somente é visto pelo órgão que o
criou. Cada órgão pode ter até 30 (trinta) marcadores.
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Criado o novo marcador, basta selecioná-lo e clicar em “APLICAR”, que ele será adicionado
aos respectivos autos extrajudiciais:
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No exemplo, com a seleção do marcador “Conclusos”, aparecerá lista com os autos
extrajudiciais com o marcador “Conclusos”, que no exemplo, era de apenas um procedimento:
Por outro lado, para RETIRAR o marcador dos autos, basta acessar os autos e apertar em
cima do marcador e excluí-lo no “X”:
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Se o usuário pressionar em “CONFIRMAR EXCLUSÃO”, o marcador selecionado será
removido de todos os autos em que estava associado no órgão e surgirá a mensagem de “Marcador
excluído”:
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A título de sugestão, a Procuradoria-Geral de Justiça recomenda a criação dos seguintes
marcadores:
Aguardando Resposta;
Aguardando Perícia;
Assessor(a);
Diligência Oficial(a);
Estagiário(a);
Ofício;
Oitiva;
Pesquisa;
Promotor(a);
Recomendação;
Recurso;
Reunião;
Secretário(a);
Sobrestamento;
Voluntário;
TAC;
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11. Gerencial
70
Área de Atuação: o usuário poderá visualizar os autos extrajudiciais existentes no órgão,
divididos por área de atuação, conforme registro realizado no cadastro dos autos, podendo listá-
los:
71
Tempo de instauração: o usuário visualizará o ano de instauração dos autos extrajudiciais
existentes no órgão:
72