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FICHA Circuitos de proteção .

49 e 50
TEMA
O multímetro 51 e 52
Lógica combinatória 53 e 54
o laboratório eletrônico 1e 2 Simplificação de funções 55 e 56
Tensões e correntes 3 e4 Medida de tensões contínuas 57 e 58
O diodo e o transistor 5 e6 Os teclados 59 e 60
O capacitar 7 e 8 Simplificação gráfica de funções 61 e 62
O amplificador operacional 9 e 10 Regias de simplificação de Karnaugh 63 e 64
O alto-falante dinâmico 11 e 12 Medida de resistências 65 e 66
Os potenciômetros 13 e 14 O osciloscópio 67 e 68
A potência elétrica 15 e 16 Conversão OC/AC 69 e 70
Interruptores e comutadores 17 e 18 Resistências especiais 71 e 72
Eletrônica Óptica 19 e 20 As indutâncias 73 e 74
Relés eletromagnéticos 21 e 22 O euroconector .75 e 76
Contadores digitais (I) 23 e 24 Os cristais de quartzo 77 e 78
Os transformadores 25 e 26 Os retificadores de precisão 79 e 80
Os conectores 27 e 28 Conversão AIO O/A 81 e 82
Os circuitos integrados 29 e 30 Circuitos para conversão AIO O/A 83 e 84
Os dissipadores 31 e 32 Circuitos reguladores de tensão 85 e 86
Múltiplos conectores 33 e 34 Medida de tensões alternas 87 e 88
Os retificadores 35 e 36 Medida de correntes contínuas 89 e 90
As bases de encaixe 37 e 38 Problemas de alimentação 91 e 92
Os fios 39 e 40 Instrumentos analógicos 93 e 94
Os microfones .41 e 42 Medidas com o osciloscópio 95 e 96
Os filtros .43 e 44 Observação de sinais no osciloscópio 97 e 98
Os terminais .45 e 46 Contadores digitais (li) 99 e 100
Os filtros ativos .47 e 48 Sistemas de alimentação ininterrupta 101 e 102
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TEMA FICHA
Conselhos e truques (IX) 26
Conselhos para soldar 27
o painel principal 1 Conselhos e truques (X) 28
Porta-pilhas 2 Conselhos e truques (XI) 29
Placa de protótipos 3 Conselhos para dessoldar 30
Coluna de oito diodos LEO 4 Projetos próprios 31
Conselhos e truques 5 Montagens a partir do esquema 32
Alimentação exterior 6 Outros usos do laboratório 33
O alto-falante 7 Conselhos práticos para principiantes 34
Conselhos e truques (11) ...•................ 8 Aulas práticas com circuitos simples (I) 35
O teclado superior 9 Aulas práticas com transistores NPN 36
Conselhos e truques (111) 10 Aulas práticas com transistores PNP 37
O fototransistor 11 Aulas práticas com transistores NPN e PNP 38
Ligações do teclado superior 12 Aulas práticas com transistores e capacitores 39
O potenciômetro 13 Aulas práticas com portas lógicas OR e NOR : 40
Conselhos e truques (IV) 14 O microfone electret 41
O teclado inferior 15 Práticas com portas lógicas ANO e NANO 42
O teclado completo 16 Reparação de fios 43
O comutador duplo 17 Revisão (11) .•...............•........... 44
Conselhos e truques M 18 Conselhos e truques (XII) 45
Conselhos e truques (VI) 19 Conselhos e truques (XIII) 46
Conselhos e truques (VII) 20 O instrumento de medida 47
Conselhos e truques (VIII) 21 O capacitor variável 48
Revisão (I) 22 Conselhos e truques (XIV) 49
Oisplay de 7 segmentos 23 Bobina de antena 50
Módulo display 7 segmentos 24 Tampa para bobina de antena 51
Prova do módulo display 25 Tampa inferior 52
TEMA FICHA Cortador de áudio 29
Detector acústico diurno 30
Pré-amplificador de áudio com recorte de agudos . . 31
VCO 1 Grilo eletrônico 32
Detectar de som 2 Interruptor de áudio 33
Repelente de mosquitos 3 Cigarra eletrônica. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 34
Filtro passa-baixos ativo : 4 Campainha multíssono 35
Gerador de som de sirene . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5 Controle de volume com três teclas 36
Gerador de freqüências de áudio 6 Som para filmes de terror 37
Gerador de onda quadrada 7 Sirene de emergência 38
Amplificador de áudio 500mW 8 Gerador de som com 4060 39
Amplificador com controle de agudos 9 Controle de volume com duas teclas 40
Órgão eletrônico 10 Sirene de alta potência 41
Órgão eletrônico de 3 oitavas 11 Gerador digital de onda senoidal 42
Amplificador de áudio de alto ganho 12 Sino eletrônico 43
Amplificador com controle de graves 13 Aviso acústico temporizado 44
Som de máquina caça-níqueis (I) 14 Gerador táctil especial de dois tons 45
Apito de barco a vapor 15. Gerador RC de 300Hz 46
Gerador de ruído branco 16 Sistema de amplificação para áudio 47
Oscilador com transistores 17 Alarme por causa de ruído 48
Imitador de canto de pássaro 18 Imitador digital do canto de um pássaro 49
Indicador de áudio de 4 LEDs 19 Voz de robô 50
Apito eletrônico manual 20 Sirene táctil 51
Amplificador de graves 21 Sirene modulada por luz 52
Filtro passa-altos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 22 Campainha com melodia 53
Filtro passa-baixos 23 Gerador digital de áudio 54
Filtro de banda ativo 24 Oscilador controlado por ruído 55
Filtro de banda eliminada 25 Gerador com teclas ON e OFF 56
VCO de freqüências audíveis 26 Pré-amplificador para microfone 57
Gerador de onda quadrada e triangular. 27 Amplificador de áudio 250 mW 58
Gerador senoidal de 800 Hz 28 Controle de volume para pré-amplificador 59

TEMA FICHA O 4025, três portas NOR de três entradas 9


Monoestável com o 4047 10
04051, multiplexor de 8 entradas e uma saída 11
Os resistores 1 O 4060, divisar em cadeia 12
O diodo eletroluminiscente 2 O LM339, quatro comparadores integrados 13
Pilhas secas e baterias 3 Regulador de tensão de 5 V 14
O transistor em comutação .4 Célula solar 15
Prova do fototransistor 5 Registro duplo de deslocamento de 4 bits 16
Ponte retificadora 6 O capacitar variável 17
O 4049, seis portas inversoras 7 Experimentos com LED. e zener 18
O 4023, três portas NAND de três entradas 8 Efeito amplificador do transistor 19
CONTROLE
TEMA FICHA Indicador dia e noite 36
Indicador de nível de líquido 37
Contador óptico 38
Luzes alternantes 1 Interruptor on/off com porta NAND 39
Temporizadores com transistor 2 Detector de tom .40
Disparo por tato 3 Indicador de nível de líquidos com display .41
Alimentação ininterrupta 4 Oscilador com controle digital .42
Limitador de corrente 5 Temporizador para alimentação a baterias 43
Detector de água 6 Temporizador com portas inversoras .44
Baliza de alta luminosidade 7 Indicador de S.0.S .45
LED ON, LED OFF 8 Indicador de mudança de temperatura .46
Inversor 9 Aviso de maquinaria em retrocesso .47
Oscilador modulado 10 Interruptor ativado por tato .48
Detector de chama 11 Controle de iluminação de um LED 49
Provador de transistores NPN 12 Disparo temporizado ativado por luz 50
Interruptor com memória 13 Temporizador de longa duração : 51
Alarme por quebra de fio 14 Campainha para três portas 52
Estabilizador de tensão 15 Lembrete sonoro 53
Alarme temporizado 16 Senso r de nível de líquidos 54
Provador de transistores PNP 17 Seletor digital de tensão 55
Cronômetro para telefone 18 Emissor/receptor de infravermelhos 56
Detector de falta de luz 19 Teclado eletrônico 57
Alarme por presença de luz 20 Deslocador óptico 59
Temporizador de longa duração 21 Controle luminoso de deslocamento 60
Baliza temporizada 22 Detector de 1,4 KHz 61
LED de acendimento retardado 23 Gerador óptico 62
Flash com diodo LED 24 Campainha para quatro portas com indicadores 63
Uma campainha para duas portas 25 Controle por som 64
Interruptor por tato temporizado 26 Circuito de enchimento do display 65
Duplicador de tensão contínua 27 Circuito de temporização para alarme 66
Controle digital de luminosidade 28 Termômetro experimental 67
Acendimento e apagamento gradual 29 Detector de metais 68
Controle da voz 30 Campainha musical 69
Meta eletrônica 31 Localizador de metais 70
Termostato eletrônico 32 Detector de luz com 555 71
Termostato com aviso acústico 33 Anti-zapping 72
Oscilador controlado por tecla 34 Texto de despedida 73
Letra pisca-pisca 35 Adaptador de iluminação para LED 74

IlIGIJAl
TEMA FICHA Porta quádrupla NAND 2
O código binário 3
Funções digitais 1 Temporizadores com porta .4
Oscilador com portas NAND 5 Indicador digital de nível lógico .43
Combinação de portas NAND 6 Contador de passos 44
Célula de memória 7 Contador ascendente e descendente com display .45
LED de baixo consumo 8 Relógio de cozinha programável .46
Jogo de azar 9 Codificador decimal a binário .47
Loteria eletrônica 10 Circuito combinatório (I) .48
Biestável com portas NOR 11 Circuito combinatório (11) .....................•................. .49
Carrilhão musical. 12 Circuito combinatório (111) 50
Luzes em movimento 13 Gerador com largura de pulso variável. 51
Monoestável com 4001 14 Circuito combinatório simplificado (I) 52
Porta ANO DTL 15 Circuito combinatório simplificado (11) 53
Contador binário básico 16 Contador ascendente e descendente com tecias 54
Contador ascendente/descendente 17 Jogo de luzes 55
Porta NOR de quatro entradas 18 Variações do jogo de luzes 56
Contador BCD ascendente/ descendente 19 Dado digital de leitura direta 57
Báscula RS com transistores 20 Sistema de votação especial 58
Contador binário com carga prévia 21 Semáforo 59
Porta ANO com transistores 22 Texto luminoso sequencial 60
Porta OR-exclusiva XOR 23 Experimento de simplificação gráfica 61
Báscula por pressão simples 24 Indicador de tempo de reação 62
Modulador de número de pulsos 25 Combinação de luzes 63
Decodificador de 2 a 4 linhas 26 Indicador de sentido de movimento 64
Báscula sensível ao tato 27 Monoestável redisparáve 65
Fechadura codificada 28 Astável com 4047 66
Báscula como divisor de freqüência 29 Alarme com temporização 67
Jogo de pontuação 30 VCO com 4046 68
Indicador de nível lógico 31 Astável controlado por tecia 69
Dado eletrônico em binário 32 Duplicador de tensão digital 70
Seletor de fim de conta 33 À captura do 8 71
Dado sonoro 34 Porto bidirecional 72
Porta NOR de 4 entradas 35 Indicador de respostas 73
Órgão com 4066 36 Brilhos com LED 74
Luzes bidirecionais 37 Jogo de azar: cara ou coroa 75
VCO com portas NOR 38 Dado especial. 76
Luz bidirecional automática 39 Conversor D/A experimental 77
Segmentos em movimento .40 Jogo com quatro LED 78
Loteria digital .41 Jogo eletrônico especial 79
Contador binário "O" e "1" .42 Jogo de luzes programável. 80

TEMA FICHA
Identificação de componentes 2
Os suportes de circuitos 1 Display de catodo comum 3
MEDIDA
TEMA FICHA Prova do 4511 15
Indicador sonoro de continuidade 16
Condutibilidade da água :1 Sonda lógica 17
Comprovador de polaridade das pilhas 2 Detector de temperatura 18
Verificação do 4001 3 Circuito para prova de AO 19
Indicador de nível lógico .4 Ohmímetro acústico 20
Detector de luz artificial 5 Indicador de nível de áudio , 21
Medidor de categorias de resistores 6 Capacímetro experimental 22
Medidor de continuidade 7 Medidor de nível de áudio 23
Indicador de bateria baixa .....................•................ 8 Medidor de resistências : 24
Detector de consumo 9 Display analógico de carga/descarga 25
Prova do integrado 4027 10 Detector de picos 26
Seletor de ganho para transistores NPN 11 Indicador de intensidade de luz 27
Prova do 4066 12 Discriminador R-L 28
Prova do 4028 13 Medidor de freqüência 29
DeteCtorde polaridade de transistores 14 Indicador de nível de áudio com teste 30

RADlO ----------.----------.~"---
TEMA FICHA Alarme óptico via rádio 5
Micro-emissora AM , 6
Transmissor de código Morse 1 Detector de RF 7
Transmissor experimental de AM 2 Receptor de AM reflex 8
Sirene via rádio 3 Receptor simples de AM 9
Órgão eletrônico via rádio .4 Miniemissor de AM 1O

TÉCNICAS
TEMA FICHA Oscilador de 0,5 Hz 18
Oscilador com varredura 19
Símbolos de componentes 1 Oscilador em duplo T 20
Esquemas elétricos 2 Comparador de janela 21
Corrente contínua e alternada 3 Multiplicador de freqüência manual 22
Combinação de resistências .4 Zener ajustável 23
A soldagem fácil. 5 Gerador com duas saídas 24
'.
Polarização de diodos LED ; 6 Oscilador RC com saída direta 25
Amplificador inversor 7 Astável com três transistores 26
Amplificador não inversor 8 Gerador de três oitavas 27
Seguidor .........................................•......................... 9 Transmissão de dados série 28
Oscilador de ciclo variável 10 Discriminador sinal/ruído 29
Astável com 555 11 Conversor D/A com indicador 30
Monoestável com 555 12 Gerador de rampa de tensão 31
Comparador 13 Gerador controlado por capacitor 32
Astável com amplificador operacional 14 VCO saída onda triangular e quadrada 33
Monoestável com transistores 15 Elevador de tensão 34
Comparador com histerese 16 Variador de freqüência exponencial 35
Osciladores com 4093 17 Atraso temporizado 36
TEORIA
TEORIA
TEORIA
TEORIA TEORIA
TEORIA TEORIA
TEORIA
TEORIA
TEORIA
TEORIA
TEORIA
TEORIA
TEORIA
TEORIA
Para .realizar projetos e protótipos (modelos) de maneira
cômoda e rápida são necessários os meios adequados.

m' grande número de

U pessoas que se inte-


ressa por eletrônica
consegue realizar o projeto
ANTENNA
CQlL

teórico de um circuito ou parte


do mesmo, mas não costuma (+l···· .
Vl V2 V3 V4 V5 V6
chegar à sua realização A •••.•..• •. .••..••. :
prática por diversos motivos B ••••• •• ••• c
c ...••..••. .• •..•.•.• o
o .•.•.•.•.• .• .•.•.•.• E
que vamos analisar detalhada- E .•.•.•.•.• .• .• .• •.•. F
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mente a seguir. G
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Os componentes M
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Para poder realizar projetos p .•.•.•.•• : : : :: :;

P
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são necessários compo-
nentes, e quantos mais pro-
jetos se realizem mais compo-
nentes serão necessários.
,~,.:.:.l:.l.l: U,:~.p!).!~..')!).L F!t!,. !)P I
Quando não estão sendo
construídos equipamentos
definitivos é conveniente que Placa de inserção rápida na sua situação definitiva.
a desmontagem seja fácil e
"<-
rápida para que se possa de componentes e é impor- Para substituir um resistor por
recuperar o máximo número tante que estejam em boas outro de outro walor,' basta
condições. puxar os seus terminais-esubs-
titui-Io introduzindo ooutro no
A montagem seu lugar. Outros componentes
O segundo problema é o são usados com muita fre-
suporte para realizar a quência, tais como potenciô-
montagem. Há três metros, botões ediodos led.
soluções básicas quando' Estes componentes. são
se pensa em protótipos: comuns em muitos projetos e é
soldar diretamente os com- conveniente tê-Ios instalados
ponentes entre si, utilizar num painel.
uma placa de circuito
impresso para protótipos A solução
totalmente perfurada, ou Pensando em todos estes pro-
empregar uma placa para blemas e também no máximo
Laboratório.
inserção rápida de compo- aproveitamento do tempo,·
nentes. Os dois primeiros criou-se o "Laboratório de Ele-
.procedimentos obrigam a trônica" que tem duas partes
realização de soldagens, e bem diferenciadas. Por um
além disso, para mudar lado, o laboratório em si, dis-
componentes é necessário posto como uma carteira
dessoldar para retirar o escolar e com um grande
estanho e voltar a soldar o número de elementos insta-
novo componente. As lados de maneira permanente,
placas de inserção rápida e por outro lado, uma ampla
tem um custo elevado mas coleção de componentes e de
permitem a recuperação fios para realizar os projetos
total do componente e prin- que vão sendo desenvolvidos
Sistema de conexão rápida por mola. cipalmente a substituição. a cada semana.

TEORIA: O LABORATÓRIO DE ELETRONICA


o laboratório
Este completo equipamento
tem como peça principal uma
placa de inserção rápida de
componentes de encaixe, quer
dizer, fixados sem soldagens,
com .665 pontos de inserção, o
que permite a fixação sobre a
mesma de numerosos compo-
nentes e portanto a montagem
de circuitos bastante com-
plexos. A fila inferior se conecta
diretamente ao negativo da ali-
mentação; enquanto que a fila
superior está conectada ao
positivo da mesma em trechos
de 5 orifícios com saltos de 1,5
volts de cada uma das pilhas
de alimentação, até um
máximo de 9 volts. A placa de inserção é de grande capacidade.

Outras ajudas do circuito que se está experi- rápida colocação em funcio-


Sobre .. o painel principal há mentando. namento dos projetos com cir-
uma fila de 8 diodos led com Também dispõe de uma fila cuitos contadores.
conexão independente a cada de 8 botões com conexão O alto-falante permite que
um deles, o contato elétrico se independente e que podem se escute o som dos gera-
consegue com a pressão que ser conectados e desconec- dores de áudio, do receptor de
uma mola realiza sobre o fio tados pela simples pressão de rádio e de outros circuitos.
que é utilizado para a ligação, uma mola. O instrumento de medida é
é muito útil para fabricar indi- O display digital de 7 seg- utilizado em muitos circuitos e
cadores luminosos ou. para mentos incorpora os 7 resis- serão construídos diversos
comprovar o funcionamento tores limitadores e facilita a instrumentos mais complexos
em diversos projetos, além de
realizaras funções de um rnul-
tímetro.
O fototransistor se utiliza
para projetos com luz.
O comutador de 2
posições e 2 circuitos evita
que você tenha que estar
conectando e desconectando
fios e facilita a realização de
alguns circuitos ao comutar de
maneira simultânea dois cir-
cuitos.

Rádio
Para a realização de projetos
de radiofreqüência, dispõe-se
de uma bobina de antena para
rádio e de um condensador
variável, muito difíceis de loca-
Os fios são cortados com a ferramenta apropriada. lizar mesmo nas melhores

TEORIA: O LABORATÓRIO DE ELETRONICA


multímetro, e recomendamos um
digital, pois atualmente inclusive
os- modelos mais baratos-tem

n
uma ótima qualidade e uma pre-
cisão mais que razoável para
uma grande quantidade de .apli-
cações. Medem tensões con-
tínuás, correntes contínuas e
resistências. Também-costumam
medir. tensões' alternadas. E
dependendo do modelo.rpode
medir outros parâmetrbS tais
como: corrente alternada, capa-
cidade.vfrequência." e' tempe-
ratura, Os modelos 'mais econõ-
rnicos temem geral uma pre-
cisão de quase 99% .":

Ferramentas
Terminais de um diodo. Para realizar projetos não é
necessário . dispor' dê"uma
lojas de equipamentos. laboratório, nos vem à mente os grande oficina, mas é recomen-
Em muitos circuitos se grandes laboratórios de ele- dável dispor de uni mínimo dê
utiliza um potenciômetro. É trônica que dispõem de sofisti- ferramentas, destas que 'cos-
mais cômodo dispor de um cados equipamentos de medida tumam ser encontradas em
com um controle remoto para que tem um custo elevadíssimo. qualquer casa pará realizar-con-
atuação manual, ainda que Pode-se realizar um grande sertos elementares'. As ferra-
serão entregues vários de tipo número de projetos sem instru- mentas de alta 'qualidade têm
ajustável para utilização na mentação. Mas se dispomos de em geral um custo elevado,
placa de inserção rápida. um pouco de dinheiro e qlJe- mas quando' se realizam pro-
Também se dispõe de três remos melhorar o laboratório, jetos não é necessário terferra-
molas auxiliares : para utili- pode-se adquirir um simples mentas caras, os modelos mais
zação geral que não têm
conexão pelo interior da placa
e utilizam-se principalmente
para conexões que vão ao
exterior do laboratório.
A alimentação se realiza
através de 6 pilhas de 1,5 volts
que se alojam no comparti-
mento de pilhas que está incor-
porado. Também pode ser ali-
mentado através de um
conector de entrada de alimen-
tação para a utilização de um
alimentador de uso comum.

Instrumentação
Este laboratório é auto-suficiente
para realizar todos os projetos
que se apresentam e muitos
outros que com certeza vão
passar pela cabeça do leitor,
entretanto, quando se fala de Os fios são descascados sem estragar o condutor.

TEORIA: O LABORATÓRIO DE ELETRÔNICA 2


TEORIA
@ rr~@.@[}~@@@ @IT@~[J@IT1l~©(ID.

econômicos são suficientes. A


seguir relacionamos algumas
ferramentas de uso comum no
campo da eletrônica.

Alicates de corte
Existem diversos modelos, uti-
lizam-se principalmente para
cortar os fios e os terminais dos
.componentes, os mais ade-
quados são os modelos espe-
cialmente dedicados para este
fim, proporcionam um corte
muito fino mas perdem o corte se
são utilizados para cortar arame
de aço; a lâmina de corte se
danifica com a simples tentativa
de cortarum pequeno clipes de
escritório. Os alicates para cortar
arames duros, fáceis de
encontrar nas lojas de ferragens É conveniente dispor de chaves de fenda para parafusos de cabeças
e ferramentas, costumam ser um diferentes.
pouco mais baratos.
fenda automáticas. Os mais utili-
Chaves de fenda zados são os denominados de
Alicates de bico reto Os modelos de ponta plana são cabeça em forma de estrela,
São muito úteis tanto para sus-
os mais clássicos, entretanto os entre estes os mas usuais são os
tentar os componentes como
equipamentos quase não têm Philips, mas há muitos tipos dife-
também para dar forma aos ter- rentes. Ultimamente, se utilizam
parafusos que sejam retirados
.minais dos mesmos, e
igual aos
com estes utensílios já que os bastante os de cabeça Torx.
anteriores, há uma grande fabricantes costumam utilizar
variedade e de modelos, qua-
parafusos cujas cabeças se Alicate descasca-fios
lidade e preços.
adaptem melhor às chaves de Sob esta denominação tão
comum esconde-se uma grande
variedade de utensílios para
retirar a cobertura isolante dos
fios. Há quem é muito hábil que
utilizam para esta operação um
alicate de corte, um canivete ou
uma tesoura, mas estes procedi-
mentos não são recomendáveis,
pois muitas vezes se deixa o con-
dutor danificado e com o passar
do tempo se quebra nesta zona.
Há "descasca-fios" para calibres
fixos e há reguláveis ao diâmetro
do fio com que se trabalha. É
necessário ajustá-I os bem e
voltar a comprovar antes de
utilizá-Ios para evitar danos no
fio, uma vez que estes utensílios
estão especialmente dese-
nhados para retirar a cobertura
isolante sem estragar o fio.
o multimetro é o instrumento mais popular do 'laboratório.

2 TEORIA: O LABORATÓRIO DE ELETRONICA ..•••..


TEORIA

A lei de Ohm estabelece a proporcional idade entre a corrente


que circula por uma resistência e a tensão aplicada entre
seus extremos.

corrente elétrica consis-

A te num jato de elétrons


que circulam por um
material condutor quando entre
seus extremos se aplica uma
diferença de potencial. A dife-
rença de potencial é conhecida
como tensão, e no caso de que
esta seja zero não circula cor-
rente. Por outro lado, os mate-
riais condutores diferem entre
eles pela facilidade ou dificulda-
de que a corrente elétrica tem
para circular através deles, ou
seja, oferecem uma certa "resis-
tência" a serem atravessados.

Os efeitos
A corrente elétrica, a tensão e a
resistência não podem ser vis- Não é possível ver a corrente elétrica mas é possível estudá-Ia através
tas a olhos nus, pois os elé- dos seus efeitos.

uma das seguintes ao fechar o circuito circula urna


+ •••• possibilidades: corrente que provoca a ilumi-
v I
+ - Se o LED se ilu- nação do diodo L~D.
mina, nos indicará
que além de estar O sentido
corretamente Continuando com o
projeto
conectado, que a anterior também podemos
pilha é capaz de observar que o diodo LED sã'
fornecer energia. se ilumina quando o conecta-
- Se o LED não se mos num determinado senti-
Lei de Ohm. Relaciona a tensão e a corrente queacende, pode ser do, ou seja, a pilha só pode
atravessa um resistor. por várias causas: ser conectada de uma manei-
(A) um dos fios de ra, se invertemos as ligações
trons não são visíveis. ligação não está bem conec- da mesma o diodo LED não se
Entretanto, é fácil de estudar e tado; (8) estão inverti-
de medir através dos seus efei- das as ligações do R
tos. Vejamos um exemplo sim- diodo LED e (C) a
2k2
ples: se observamos uma pilha está descarre-
pequena pilha de 9 volts a olho gada.
nu não veremos mais que a sua Como pode obser-
forma geométrica, e sequer var-se, a partir de um
podemos saber se. está carre- simples projeto é pos-
gada ou descarregada, mas se sível obter várias
construímos um pequeno cir- idéias. Deduzimos que
cuito com um diodo LED e um entre os dois terminais
resistor de resistência 2K2 uni- de ligação de uma
dos em série, e conectamos o pilha há uma diferença Este simples circuito fechado nos permite
conjunto entre os dois termi- de potencial, ou ten- comprovar como a energia elétrica passa da
nais da pilha observaremos são, e além disso, que pilha ao LED fazendo com que este se ilumine.

TEORIA: TENSÕES E CORRENTES 3


ilumina. A explicação para
este fenômeno é que como o
diodo LED conduz num só
sentido, e a corrente que a
pilha proporciona tem um sen-
tido determinado, se ambos
coincidem a corrente circula, e [ 1000 mA - 1A ]
se não coincidem esta não cir-
cula. Toma-se como convênio [I 100 mA = 0,1 A ]
ou sentido clássico de circula-
ção da corrente, ou seja, i
saliente de positivo e entrante
pelo negativo da pilha e se
[ 10mA - 0,01 A ]
indica com uma flecha.

Condições
[ 1 mA = 0,001 A ']
Para que circule corrente é
necessário que haja um ele- Quando se trabalha com pequenas correntes é mais fácil utilizar sub-
mento que gere energia elétri- múltiplos da unidade básica, que é o empére.
ca, quer dizer, que seja capaz
de manter nos seus extremos importante: o circuito tem que freqüência, de tal maneira que
uma tensão; suponhamos que estar sempre fechado para se aprendemos a usá-Ia nós
referido elemento é uma pilha, que circule corrente. já poderemos considerar-nos
que logicamente tem que pertencentes ao mundo da
estar carregada. Mas além A lei de Ohm eletrônica. A lei de Ohm é
disso tem que haver um A lei de Ohm estabelece a única, mas é possível obter
material condutor pelo qual proporcionalidade entre a ten- três expressões matemáticas
circule corrente, por exemplo são aplicada aos extremos de diferentes: I x R = V ; I = V/R;
um fio de cobre, e um ele- um resistor e a corrente que R= V/I
mento que consuma essa circula pelo mesmo. Para
corrente, que para facilitar o aplicar esta lei só se requer A tensão
estudo vamos supor que é um multiplicar e dividir. Apesar de A tensão se emprega para
resistor. Mas não se deve ser muito simples é funda- definir a diferença de potencial
esquecer outro conceito mental, e se utiliza com muita entre dois pontos. É talvez a
grandeza mais importante da
lei de Ohm, pois é esta dife-
rença de potencial a que faz

.lI ~ YII com que os elétrons se deslo-


quem, sempre que encontrem
um caminho por onde circular,

"I
1000 mV
II
- 1V
II
li que normalmente é o condutor
metálico que fecha o circuito,
11 11 mas se a tensão é muito ele-

h 100 mV
II
-
-
11
0,1 V
lf
r
I
vada o caminho pode ser o
arco elétrico que se forma
entre dois fragmentos do con-

h: 10mV dutor. A unidade de tensão éo


0,01 V volt. Também se usa com fre-
11 11 11
qüência o milivolt que é 1.000

I 1 mV = 0,001 V I vezes menor, de tal forma que


1.000mV = 1V. Para tensões
muito elevadas se utiliza o
o milivolt é mil vezes menor que o volt; este submúltiplo é utilizado com "kV", ou seja, o kilovolt. 1 kv
freqüência em eletrônica são 1.000 volts.
ponto do milhar e do milhão,
respectivamente. Por exemplo,
uma resistência de 3.300 Q é
representada por 3K3, uma de
1.500.000Q se representaria
1M5 com o que se consegue
muito mais claridade nas
expressões e principalmente
nos esquemas, onde é neces-
sário incluir muitas ligações (ou
conexões), componentes e
dados dos mesmos.

Exemplo 1
Conectamos um resistor de
1K5 aos terminais de uma
pilha de 9V. Queremos calcular
a corrente que circula por refe-
Multimetro colocado para medir a tensão de uma pilha.
rido resistor. Aplicamos a lei
grega ômega maiúscula. Se de Ohm: I = V/R, substituindo
A corrente
A corrente elétrica é a quantida- aplicamos a lei de Ohm a um valores encontraremos I =
de de carga elétrica que atra- resistor de 1 ohm, quando 9/1500 = 0,006A, se multipli-
vessa o condutor numa unidade entre seus terminais se aplica camos por 1.000 obteremos a
de tempo. Para medi-Ia se utili- uma tensão de 1 volt, circulará expressão em miliampêres.
za o arnpere, mas esta unidade por ele a corrente de 1A. É Ou seja, a corrente que circula
muito comum utilizar múltiplos, pelo resistor é de 6 mA. .
usada em eletricidade acaba
sendo um pouco grande para assim, 1 KQ são 1.000Q. Outro
trabalhar com alguns circuitos múltiplo superior é o megaohm Exemplo 2
(MQ), equivalente a 1.000.000 Por um resistor de 4K7 está cir-
eletrônicos e se usam submúlti-
pios para evitar arrastar deci- de ohms. Quando se usam -culando uma corrente de 55
estes múltiplos da resistência, mA. Estamos interessados em
mais. Emprega-se o miliampêre
(mA), que é a milésima parte de emprega-se a letra K ou a M calcula:r que tensão há nos
um ampére, ou seja, 1.000 mA é maiúsculas, que substituem o extremos de referido resistor.
iA. Mas esta unidade é ainda

-- muito grande para os circuitos


de muito baixo consumo, onde
é normal utilizar o microampêre
[JI\ ~
miA
(IJA).Um microampêre é a milio-
nésima parte de um ampêre. A
equivalência é a seguinte 1mA =
1.000IJA, e iA =1.000mA, por-
tanto 1.000.000 IJA = iA. Mas ~
1000 J-LA
11
=
11
1 mA
Ir
I
foi possível reduzir tanto o con-
sumo que inclusive o microam- I li
100 J-LA
I'
=
I[
0,1 mA
11
I
pêre acaba sendo grande em
algumas ocasiões. Nestes
casos se utiliza o picoampêre
[ 11
10 J-LA
11
=
II
0,01 mA
Ir
I
(pA) que é um milhão de vezes
menor que o microampêre.
Assim: 1.000.000 pA = 1 IJA
[ 1 f.LA = 0,001 mA I
A resistência Os circuitos cada vez consomem menos e é freqüente utilizar unidades
A resistência se mede em menores, tais como o "pA ", que é um milhão de vezes menor que o
ohms e se representa pela letra ampére.

TEORIA: TENSOES E CORRENTES 4


Aplicamos a lei de Ohm e
encontraremos: V = I x R, mas
para que os dados calculados
sejam corretos, as unidades
têm que expressar-se da seguin-
te maneira: tensão em volts,
resistência em ohms e corrente
em amperes; antes é necessário
encontrar os múltiplos e sub-
múltiplos. Continuando com o
exemplo: V = 0,055 x 4.700 =
258,5 volts. Entretanto, há um
caso em que podem ser utiliza-
das outras unidades: para a
tensão o volt, para a corrente o
miliampere e par-a a resistência
-_ .

o kiloohm. Se repetimos o cál-


culo anterior V= 55 x 4,7 <=
258,5 volts. Vemos que s<e
obtém o mesmo resultado.
Observe que para.o cálculo, o K Exemplo 4 miliamperes, I = 1,5/470 =
se converte na vírgula decimal. Temos uma pilha de 1,5 volts e 0,00319 mA; se dividimos este
conectamos nos seus extre- valor por 1.000 o resultado
Exemplo 3 mos um resistor de resistência conseguido estará em
Temos um circuito que consis- 470K; . queremos calcular a microamperes, ou seja, I =
te numa bateria de 12 volts à corrente que circula. Ao apli- 3,19 !-IA. O outro procedimen-
qual se conecta um resistor. car a lei de Ohm é importante to consiste em usar a resistên-
Estamos, interessados em que levar em conta as duas possi- cia em ohms, ou seja,
por esse
.:» resistor circule bilidades de utilização de uni- 470.000, de maneira que o
somente uma: corrente de 2,4 dades. A fórmula é a mesma: I resultado estará expressado
A. ',Calcularemos o valor da = V/Ft Se usamos 470 na fór- em arnperes, I = 1,5/470.000 =
resistência apllcando a lei de mula, o resultado obtido esta- 'O,00000319A,'valorque multi-
Ohm R = V/I: R = 12/2,4 = 5Q. rá expressado diretamente em plicado por 1.000 passará a
indicar miliamoeres, I =
0,00319, e que voltando a mul-
tiplicar por mil será 3,19 !-IA.
Estes cálculos são muito
simples e são facílimos se uti-
lizamos uma calculadora com
as funções matemáticas mais
elementares: adição, subtra-
ção, multiplicação e divisão. É
aconselhável desenhar numa
folha de papel os circuitos'
destes exemplos e voltar a
repetir os cálculos, desta-
maneira se comprova como é
fácil realizar este tipo de cál-
culos. A princípio, é importan-
te prestar muita atenção às
fórmulas e às unidades, mas
logo se adquire rapidez e os
Voltímetro analógico. Este modelo emprega-se no painel frontal dos equi- cálculos são feitos quase sem
pamentos para obter uma indicação de tensão. pensar.

TEORIA: TENSÕES E CORRENTES


o diodo semicondutor e o transistor são a base do grande
avanço da eletrônica atual.

ntes da utilização dos


semicondutores a ele-
trônica já tinha grande
importância, sendo que naque-
la época se usavam as válvulas
de vácuo. Alguns ainda se lem-
brarão dos grandes receptores
de rádio e inclusive dos primei-
ros televisores em branco e
preto dos anos 60. As válvulas
funcionavam bem, mas tinham
um grande inconveniente: o
seu tamanho. Chegou-se a
fabricar válvulas denominadas
miniatura, apesar que o seu
tamanho ainda era grande. Já
se conheciam os materiais
semicondutores, a pesar de
que não se tinha conseguido Diodo de germânio, a sua cápsula transparente permite observar o seu
um grande avanço nem aplica- interior (tamanho real, 7 mm de comprimento).

ções práticas em eletrônica. O


primeiro material semicondutor silício é O material
utilizado para a fabricação semicondutor
industrial de transistores foi o mais usado para
germânio; muitos ainda se lem- a fabricação de
brarão das cápsulas prateadas transistores e cir-
dos transistores AC126 ou cuitos integrados.
AC188, que anda é possível
encontrar no interior de algum A união PN o diodo está formado por um pedaço de
receptor de rádios trahsistori- Não se utilizam semicondutor com uma zona N e outra P, dois
zados antigos. Hoje em dia, o materiais semi- terminais de conexão e uma cápsula que lhe ·protege.
germânio não é utilizado para a condutores em
fabricação de transistores, mas estado puro. A partir de um anodo a catodo, dependendo
sim para a fabricação dos dio- pedaço de material sernicon- da tensão aplicada nos seus
dos que se empregam em dutor de um extraordinário extremos e da poJaridade.
equipamentos de rádio, tais grau de pureza, acrescentan-
como os da família OA90. O do-lhe uma pequena quantida- o
diodo
de de impurezas O diodo é um dispositivo que
tipo P e outra conduz corrente em um deter-
quantidade tipo minado sentido, mas para que
N se obtém uma isto aconteça é necessário que
união PN. Os determinada tensão seja ultra-
efeitos internos passada, esta é a denominada
de corrente que tensão limite, por debaixo da
são gerados qual não conduz corrente.
neste dispositi- A tensão limite deum diodo
vo permitem a de germânio é de 0;2 volts ;
circulação de estes diodos se utilizam para
o transistor tem três zonas que correspondem ao corrente em um correntes . muito pequenas.
coletor, à base e ao emissor, neste caso é do tipo determinado Para o silício, o limite .está nos
NPN: sentido, de 0,6 volts; há diodos de silício
de diversos ti-
pos, os retifica-
dores da família
1N4000 condu-
zem correntes
de até um
ampére, mas
podem conduzir
picos de corren-
te. muito mais
elevados duran-
te breves instan-
tes. Hoje em dia,
já se dispõe de
diodos que con-
duzem milhares
de ampares.
O diodo
semicondutor
está formado
por uma união
PN, os corres-
pondentes ter-
minais çonecta-
dos a estas zonas e uma cáp- do transistor permitiu a fabrica- tal forma que consta de duas
sula de proteção. ção dos primeiros computado- camadas tipo N separadas por
res de tamanho razoável, aos uma estreita camada tipo P,
o começo que foram sendo incorporadas com o que teríamos um tran-
O grande avanço da eletrônica de maneira incessante novas sistor tipo NPN, ou duas
moderna se deu no ano de tecnologias e materiais, até camadas tipo P separadas por
1947, quando OS pesquisado- obter os potentes computado- uma camada, também estrei-
res Bardeen e Brattain divulga- res atuais. O computador que ta, tipo, N, neste caso é um
ram os seus estudos sobre o hoje em dia se utiliza em casa transistor tipo PNP. Ainda que
transistor, dispositivo semicon- era impensável há apenas meio são basicamente iguais, o
dutor que permitia a amplifica- século. sentido da circulação da cor-
ção de sinais elétricos, com a rente nos mesmos é oposto e
vantagem de que funcionava o
transistor os circuitos onde se utilizam
com tensões contínuas muito Todos os transistores têm a são diferentes. O transistor
baixas e à baixa temperatura. mesma constituição básica, forma parte de qualquer dis-
Logo se realizaram grandes duas uniões PN, dispostas de positivo eletrônico atual, tanto
avanços e começou a de maneira individual
grande corrida da eletrô- como formando parte
nica moderna, os tran- E=======:;: de circuitos integrados.
sistores passaram a ser C===~ Há uma grande diversi-
muito pequenos e pas- dade de transistores:
sou-se à fabricação de
circuitos integrados.
Outro avanço parale-
lo foi o dos computado-
res. Já havia teorias
muito avançadas sobre
os computadores mas o
Br~· _J de baixa, média,
grande potência, para a
utilização em baixa fre-
qüência, microondas,
radiofreqüência , etc.
Este tipo de transistor
se denomina transistor
e

mesmo, não ocorria com Mudando o tipo de camada se obtém o outro tipo de bipolar, ainda que há
o hardware. O tamanho transistor, PNP. outros dispositivos
çar a difusão sobre o mesmo dos muitos transistores
de impurezas tipo P ou tipo N iguais. Sobre esta fatia se
se corta em finas camadas aplicam umas máscaras
denominadas fatias. Sobre muito precisas, que deixam
cada fatia, e antes de cortá-Ia, as aberturas corresponden-
se formam vários transistores tes aos coletores dos transis-
ou circuitos integrados, apli- tores. Estes devem ser intro-
cando sucessivas camadas duzidos em um forno de difu-
de impurezas, oxidações ou são à altas temperaturas,
metalizações. Uma vez finali- onde se realiza uma difusão
zado o processo passa-se a de impurezas tipo N, de
cortar em pedaços, para maneira que se forma a zona
separar cada transistor ou cir- do coletor do transistor. A
cuito integrado. Cada um des- seguir, se aplica uma másca-
tes fragmentos se denomina ra mais estreita, se introduz
"chip", por ser um pedaço no forno e se aplicam as
Corrente do dia do, direta IF e
inversa IR.
pequeno de material, que logo impurezas tipo P, mas estas
deve ser colado num suporte penetrarão pouco no mate-
parecidos que recebem outros e depois conectar os terrni- rial. É necessário repetir o
nomes que iremos conhecen- nais, três no caso do transis- processo mas com uma más-
do pouco a pouco. tor, ou muitos mais no caso de cara mais fechada e se difun-
um circuito integrado. Já fica dem de novo impurezas do
Os circuitos integrados claro que a palavra chip se tipo N. A seguir se aplica uma
Os circuitos integrados devem aplica ao pedaço de silício máscara de metalização e se
o seu nome ao fato de que que forma o "coração" de um difunde alumínio, criando-se
integram uma grande quanti- simples transistor, ou o de um umas zonas de metalização
dade de transistores. O grau sofisticado circuito integrado, para os terminais. A união PN
de integração de um circuito que pode alcançar um tama- coletor/base é o limite das
integrado se mede pela quan- nho bem grande. zonas, N que forma o coletor
tidade de transistores que e P que forma a base. Esta
incorpora, e não são três ou O interior superfície é muito maior que
quatro, pode conter milhares. O material base é uma por- a união PN que forma a base
Basta pensar num micropro- ção da plaqueta de silício, com o emissor.
cessador Pentium ou em uma sobre a qual vão ser construí- As cápsulas
memória de um
computador
ande há dezenas
de milhares de
transistores. c c
O chip
Para fabricar Ilc
transistores ou
circuitos integra-
dos, se necessita
B 0.- ....•...•
dispor de silício 18
com uma pureza
extraordinária. O
silício depurado
tem forma cilín-
drica de aproxi-
E E
madamente 5 cm
de diâmetro;
antes de come- Tensões e corrente em um transistor NPN.

TEORIA: O DlOOO E O TRANSISTOR


As cápsulas dos
transistores têm
como missão
segurar os ter-
minais e o chip
semicondutor; a
união entre
ambos se reali-
za com finíssi-
mos fios de
ouro ou outro
material condu-
tor. Esta cápsu-
la, especialmen-
te quando se
trata de transis-
tores de potên-
cia, tem um
tamanho grande
-e é metálica
para favorecer a
dissipação do
calor gerado no
chip semicon-
dutor, e inclusi- Os circuitos integrados têm um grande número de transistores no seu interior.
ve está provida
de orifícios para segurar dis- Ainda que o estudo detalhado muito maior. Se aplicamos
sipadores de alumínio de do transistor poderia encher. uma pequena corrente à base,
grandes dimensões. páginas e páginas, só vamos a aparece no coletor mais ampli-
detalhar o funcionamento ficada, e existe uma certa pro-
Ganho básico do transistor como porcionalidade que denomina:
amplificador de cor- mos B. Esta letra é o fator de
rente. Se temos um amplificação do transistor que
transistor NPN pode- depende do seu tipo e da cor-
BC547 mos aplicar uma ten- rente do coletor, e que diminui ...•
são entre o coletor e o ao aumentar a corrente do
BC548 emissor, intercalando coletor. Os pequenos transis-
um resistor entre o tores de uso comum costu-
BC 549 coletor do transistor e mam ter uma B de 200 para
BC 557 o positivo da alimenta- pequena corrente, com uns 10
,ção, conectando o mA de corrente de coletor;
BC558 emissor ao negativo para transistores de potência
de referida alimenta- pode baixar até 10 quando
BC559 ção., Depois disto é conduzem vários arnperes:
possfvel medira cor- Para obter valores de B muito
BC337 rente e comprovar que elevados, a largura da base
BC338 é nula. Entretanto, se deve ser a menor possível.
aplicássemos uma Tudo o que foi dito até agora é
corrente de base válido para transistores NPN.
veríamos que começa Nos transistores PNp"sucede
a circular corrente pelo o mesmo, mas neste caso o
coletor , mas a corren- negativo da alimentação se
Distribuição dos terminais de transistores, te de base é muito conecta ao coletor.
alguns de uso habitual. pequena e a de coletor

TEORIA: O DlODO E O TRANSISTOR


TEORIA

o capacitor armazena energia elétrica entre as suas placas

.'
.,

.O
~'
capacitor
energia
armazena
elétrica de
.". maneira muito rápida, e S
•.'~,também pode liberá-Ia com C=E
:~,:muita rapidez. O primeiro que d +
podemos chegar a pensar é
que um capacitor é igual a uma ~ I
~ pilha, portanto é melhor que d
--I-
vejamos rapidamente a princi-
, pai diferença. A pilha carrega-
se e descarrega-se de maneira
muita lenta, ao contrário do que
acontece com o capacitor. Isto A capacitância é diretamente proporcional à superfície das placas do .
se deve ao seu princípio de fun- capacitor e inversamente proporcional à distância entre ambas.
cionamento: enquanto que o
capacitor se «carrega» devido uma distribuição de cargas, 'de zenada, embora se retire a
.>: ao deslocamento de cargas elé- modo que os elétrons da placa tensão que se utilizou para
tricas no seu interior, a pilha se negativa criem um campo produzi-Ia. Uma vez que o
.1 carregará com a produção de négativo sobre a outra placa e capacitor esteja carregado,
, uma reação química interna. os elétrons da mesma se des- pode-se ligar a um amperí-
- loquem para o positivo, metro intercalando um resistor,
Duas placas gerando-se, desta maneira, e se poderá observar a circu-
O capacitor mais elementar uma corrente elétrica. Esta cor- lação de corrente, o que
consiste em duas placas de rente é muito forte quando se demonstra que o capacitor
material condutor planas e começa a aplicar a tensão, tor- armazenou certa energia.
situadas próximas entre si, mas nando-se muito lenta ao final,
que não se tocam, separadas quando o capacitor adquire o capacitor plano
pelo ar, que não é condutor. Se toda a sua carga. Para este Para o estudo do capacito r
aplicamos uma tensão con- transporte de elétrons que ori- deve-se utilizar o capacitor
tínua entre estas placas, quer ginaram a carga do capacitor, plano, que consiste nas placas
dizer, o pólo positivo a uma e o foi preciso aplicar-se certa condutoras iguais e perfeita-
negativo a outra, se produzirá energia, que ficará arma- mente planas situadas a uma
distância muito pequena,
embora não se toquem entre si.
A superfície de cada placa se
representa pela letra S e a qis-
tância entre ambas pela letra D.
Existe uma fórmula que esta-
belece a proporcional idade entre
a capacidade, as dimensões das
placas e a distância entre
ambas. É a seguinte:

c=~
SendJf uma constante de
proporcional idade que
depende do material no con-
dutor que há entre ambas
placas, que pode ser ar, rnica,
Capacitor com dielétrico de poliéster aberto e outro completo. cerâmica, papel, plástico, etc.

TEORIA: O CAPACITOR
Tensão máxima
A tensão máxima de utilização
de um capacitor depende da
proximidade das placas e do
dielétrico que se interpõe entre
estas. A tensão aplicada entre
as placas pode ser aumentada
até que salte um arco entre
ambas, neste momento se diz
que o capacitar está per-
furado. Emprega-se a palavra
"perfurado» porque o que nor-
malmente se origina é à perfu-
ração do dielétrico. A tensão
de' utilização deve ser muito
inferior à de perfuração, pois é
necessário ter uma certa
margem de segurança.
Par.
As dimensões as separa devem ser enrolados em forma de cilindro. 1 placa condutora
Comparemos dois capacitores metalizada, 2 dielétrico.
da mesma tecnologia. Vamos
supor que são capacitares ele- parte do circuito em que a V pode acontecer de que o
trolíticos de grande capa- tensão aplicada entre os seus capacitar de 25 V agüente
cidade, por exemplo 1.000 I-lF, bornes seja, por exemplo, de breves instantes, depois se
mas um deles está desenhado 16 V, poderemos intercambiá- perfurará, e pode inclusive,
para uma tensão máxima de los sem observar nenhuma abrir-se ou produzir uma
utilização de 25 V e o outro de mudança do ponto de vista do pequena explosão.
100 V. A primeira e pratica- funcionamento do circuito. A diferença de tamanho se
mente única diferença que Más se por acaso você decidir deve principalmente à neces-
'vamos observar é a diferença realizar a prova, o que, não sidade de separar mais as
de tamanho. Se utilizamos recomendamos, em uma parte duas placas, aumentando a
qualquer um deles em uma de um circuito alimentado a 60 .espessura do dielétrico, o que
produz um aumento de
tamanho, mas ao aumentar-
se a distância diminui a capa-
citância, portanto é preciso
fazer as placas maiores neste
tipo de capacitares, aumen-
tando as voltas de enrola-
mento e a espessura do dielé-
trico, o que se traduz em um
considerável aumento do
tamanho. Acabamos de dar
um exemplo do que acontece
com o capacitar eletrolítico,
-rnas isto acontece com todo
tipo de capacitares.
I
:1 Capacitares polarizados
A utilização de capacitares
polarizados exige muito
cuidado quanto à sua conexão
Capacitar eletrolítico desmontado onde se vê o arrolamento interno. ao circuito. Quando um capa-

TEORIA: O CAPACITOR
temperatura entre uns 700 C e
uns -300 C. Se algum elemento
vital depende de um valor de
capacitância, esta não pode ter
grandes variações com as
mudanças de temperatura. O
que pensaríamos se o nosso
receptor de rádio perdesse a
sintonia ao aumentar a tempe-
ratura?

A economia
Por razões de economia deve-
se usar o capacitor mais
barato, sempre que cumpra
com os requisitos do circuito.
É possível que se tenha num
Capacitor multicapa. Alguns fabricantes usam esta tecnologia para construir
capacitores com dielétrico de plástico. 1 dielétrico, 2 placas condutoras.
circuito se tenha que escolher
uns 20 capacitores, mas que
só um deles tenha que manter
citor é conectado em uma a tensão máxima de utilização uma grande estabilidade com
parte de um circuito, um dos pode ser aumentada, se é sufi- a temperatura, enquanto que
seus terminais está normal- ciente com uma grossura muito para os outros se admita uma
mente à mais tensão que o pequena, é possível aumentar certa margem. Nesse caso,
outro, é precisamente a esse a capacitância. Mas estas para referido capacitor pode-
terminal que se ligará o ter- características não são as se selecionar um de mica ou
minal positivo do capacitor. únicas que se deve levar em cerâmico NPO, entretanto, os
Seria mais fácil usar capaci- consideração. Uma delas e outros poderão ser eletrolíticos
tores não polarizados, mas os muito importante é a variação ou de poliéster de uso comum.
capacitores polarizados, por da capacitância com a tempe- Estes dois últimos tipos, junto
exemplo, os eletrolíticos de ratura: imaginemos o arranque aos cerâmicos, para valores
alumínio e de tântalo, têm a eletrônico de um automóvel, muito baixos de capacitància,
vantagem de apresentar uma que deve funcionar a qualquer são os mais econômicos.
capacidade muito elevada
num volume muito reduzido,
que é impossível de alcançar
com os capacitores não pola-
rizados convencionais. É pos-
sível fabricar capacitores ele-
trolíticos não polarizados, mas
o seu tamanho aumenta con-
sideravelmente e em ele-
trônica o seu uso já se
extinguiu na prática.

Dielétrico
O material não condutor que se
interpõe entre as placas de um
capacitor recebe o nome de
dielétrico. As características do
dielétrico definem muito as do
capacitor. Se o dielétrico é Os capacitores cerâmicos consistem em uma peça cerâmica com uma
muito resistente à perfuração, meta/ização em cada um dos seus lados.

TEORIA: O CAPACITOR
@

Capacitores de plástico
Dentro desta classificação se
encontram uma grande varie-
dade de capacitores com die-
létrico de estiroflex, milar, poli-
carbonato, teflón, poliéster,
etc. O progresso da tecnologia
impulsiona a fabricação de uns
modelos ou outros. Há anos os
capacitores de estiroflex eram CT = C1 + C2 + C3 + C4
muito utilizados em circuitos
de alta freqüência.
A capacitância de vários capacitares associados em paralelo é a sorri'~d~~'
Capacitores de mica capacitâncias de todos eles.
Estes capacitores têm preço
elevado, um resultado muito
bom em altas freqüências e dizer, de coeficiente de tempe- tância resultante é igual à
são muito estáveis em capa- ratura zero, ou seja, que a sua soma aritmética das capaci-
cidade; há anos eram impres- capacidade quase não varie tância dos capacitores que
cindíveis em equipamentos de com os aumentos de tempe- formam a associação. Este ~
radiofreqüência, e ainda são ratura. tipo de associação é muito fre-
utilizados. A sua tensão de qüente em capacitores de,
ruptura é muito elevada e em Capacitores variáveis desacoplamento de alimen-
alguns casos são usados de ar tação, onde se combinam,
como padrão. Este tipo de capacitores são vários capacitores para apro- +1

úteis para o ajuste em radio- veitar as vantagens de uns e "/~

Capacitores cerâmicos freqüência,' onde costumam outros. A tensão de utilização "I

Abrangem uma grande ser utilizados os denominados será a do que a tenha menor,
variedade e talvez sejam os «trirnrner» de pequeno embora enquanto todos
que mais evoluíram. Estes tamanho e os capacitores de estejam dentro da margem de."
capacitores agüentam tensões sintonia dos receptores con- utilização podem ser combi- .
elevadas, tem um tamanho vencionais. Constam de dois nados diferentes tipos de 1I

muito reduzido e uma grande jogos de placas confrontadas, capacitores e com diferentes
variedade. É necessário des- um deles móvel, que ao tensões de utilização.
tacar os modelos NPO, quer mover-se muda a superfície
enfrentada entre as Associações
placas, e portanto a em série
capacitãncia. Este tipo É um tipo de associação que
3 C 4 de capacitores se utili- quase não se utiliza, mas é
~ 1-1_C2--111-1_"_C-I 11t-- --111---o
_ za cada vez menos, conveniente saber qual é o
especialmente desde resultado. Se conectamos
±: t'
o aparecimento dos em série dois capacitores
diodos varicap, que iguais, a capacidade do ca-
como veremos mais pacitor resultante é a metade
adiante mudam a sua da de um deles. Mas, apesar"
capacitância interna de que teoricamente supor-
ao variar a corrente tam o dobro de tensão não é -1"
1 1 1, 1 1 que os atravessa. possível garantir que a divi-
-=-+-'+-+-
CT C1 C2 C3 C4 são de tensão seja a mesma " " i,
Associações em para ambos capacitores:,~ '{ I
paralelo Portanto não é recomendável v, I

Capacitares associados em série: O inverso da Quando vários capaci- empregar esta associação
capacitância total é igual à soma dos inversos tores são conectados para obter maiores tensões
das capacitâncias individuais. em paralelo, a capaci- -de utilização.

TEORIA: O CAPACITOR
No princípio, estes circuitos eram utilizados para realizar
operações matemáticas em calculadoras analógicas.

e perguntássemos a um
engenheiro eletrônico
qual é o elemento mais·
importante, mais utilizado ou
mais útil dos que existem
+
atualmente,
evidentemente
excetuando-se
os básicos, _ VBA ;+
como resistor, capacitor e VA
transistor, provavelmente res- 5
ponderia que são os amplifi-
cadores operacionais.
O desenvolvimento
tipode amplificadores durante
deste
VB
t Vo +
-
v.BAT~

1
a década de 60, juntamente
com o grande avanço tecno-
lógico na fabricação de circui-
tos integrados, possibilitou a
existência, atualmente de
amplificadores operacionais
com um grande margem de o amplificador operacional, "A.O. ", é alimentado normalmente' com duas'
fiabilidade, compactos e de tensões simétricas.
fácil utilização.
calculadoras podiam realizar cuito integrado .,mA702 de
A história operações matemáticas de Fairchild já que.este tinha o
Os primeiros amplificadores certa complexidade, embora aspecto e as caracterlsticas
operacionais estavam fabri- não se parecessem nada às principais muito parecidas
cados com componentes dis- calculadoras atuais. Com o aos A.O. atuais, Assim; ape-
cretos, válvulas de vácuo e se aparecimento do transistor se sar de que as calculadoras
empregavam em calculado- realizaram alguns equipa- analógicas caíram em desuso
ras analógicas; tinham um mentos de tamanho mais e passaram a formar parte da
tamanho considerável e seu reduzido, mas a revolução em história, o amplificadorope-
uso estava limitado aos matéria de circuitos ocorreu racional é utilizado em um
expertos na matéria. Estas com o aparecimento do cir- grande número de aplica-
ções, já que as suas caracte-
rísticas; especialmente a faci-
lidade para calcular o s.eu
ganho, lhe tornam apropriado
5 para realizar desenhos com
rapidez ~e seguridade. Os
amplificadores têm uma
ampla margem de tensão de I
alimentação e existe uma
grande quantidade e varie-
dade de modelos diferentes
para as mais diversas aplica-
ções. No entanto, é interes-
sante saber que, com os
modelos de uso mais fre-
qüente e portanto mais eco-
nômicos, se resolvem quase
o amplificador diferencial é a base do amplificador operacional . todos os circuitos.
TEORIA
(Qj @[)ffi]~~DgD©@@@[J @~®[J@©O@[fj)@

Amplificador operacional configurado como amplificador Amplificador inversor construido com um amplificador
não inversor. operacional.

o amplificador sinais aplicados a cada uma que o sinal aplicado a ambas


diferencial da suas entradas. Poderia entradas seja exatamente
Para compreender o funcio- aplicar-se a seguinte fórmula: igual, a saída seria nula. No
namento de um amplificador entanto, se são sinais diferen-
operacional é necessário Vo = A(VA - VB) tes mas com algum compo-
descrever antes o de um VA e VB são as tensões nente comum, estes últimos
amplificador diferencial. A existentes em cada uma das serão eliminados ou atenua-
sua principal função é ampli- entradas e Vo é a tensão à saída dos. A letra A indica o ganho ou
ficar a diferença entre os dois do amplificador. No caso de fator de amplificação.

Os amplificadores operacionais são componentes de uso habitual em um grande número de circuitos.

9 TEORIA: O AMPLIFICADOR OPERACIONAL


positiva ou negativa, uma vez
que os A.O. funcionam com
alimentação simétrica.
[8
o FFSET ~J .----------. Se a tensão aplicada à
entrada não inversora é leve-
mente superior à inversora, o
que acontece é que a saída é
[ 7.VCUT praticamente a tensão de ali-
mentação positiva. No
entanto, se a entrada inver-
sora é de maior nível, a saída
se aproxima também ao limite
de tensão da fonte de alimen-
-VCC 4]] LM741 [S\OFFSET tação, mas neste caso da
negativa. Isto parece proble-
mático, pois uma pequena
diferença de tensão pode
Distribuição de terminais do circuito integrado"3iit.: provocar que a tensão de
saída passe de um nível muito
alto a um muito baixo, ou
OA.O. Características vice-versa. Este problema se
O amplificador operacional se O amplificador operacional resolve acrescentado alguns
representa por A.O. e o seu ideal tem ganho infinito. Na resistores de realimentação
símbolo nos circuitos é um realidade não é assim, mas o ao circuito, de forma que se
triângulo do qual saem três ganho é muito elevado, de tal permite controlar o ganho do
terminais no mínimo. Isto não maneira que se alimentamos mesmo. Há duas confiqura-
quer dizer que um A.O. tenha o amplificador operacional e ções muito típicas que vamos
só três conexões; mas sim aplicamos a uma entrada uma a ver a seguir.
que os seus três sinais princi- tensão levemente superior à
pais (dois para a entrada e um outra, esta será a que deter- Amplificador inversor
para a saída) são os que se mine se a saída é positiva ou Este circuito utiliza como
representam. Além destes negativa, aproximando-se entrada, a entrada inversora
terminais principais, o de aos máximos de alimentação, do amplificador operacional.
conexão de um amplificador
operacional também pode
dispor de terminais de com-
pensação para a resposta em
freqüência e uma rede de
compensação da tensão con-
tínua que pode aparecer na
entrada ou na saída, e como
é lógico os terminais de ali-
mentação. Os terminais de
entrada do amplificador ope-
racional são diferentes entre
si. Um deles corresponde à
entrada inversora e se marca
com o signo «-" e o outro,
marcado com o sinal «+", cor-
responde à entrada não inver-
sora. Esta denominação se
refere à inversão de sinal que
a saída tem com relação à
entrada.
o circuito 741 é considerado um clássico em eletrônica.

TEORIA: O AMPLIFICADOR OPERACIONAL 10


o resistor de rea- entrada é positivo, na saída
limentação, se obterá um sinal negativo,
representado no mas amplificado, ou vice-
nosso esquema versa. Se é um sinal alterno
por RS, está quase não se notará a inver-
ligado entre a são. O resistor RC tem pouca
saída e a entrada importância no funciona-
inversora; a sua \ mento, costuma-se utilizar
missão é reali- um valor próximo ao paralelo
mentar parte do das outras duas.
sinal de saída à
entrada. Embora Amplificador não
suponhamos que inversor
o ganho do A.O. é Este amplificador também é
-Vcc'] LM324 [ 1 GND infinito, o circuito realimentado, mas não se
completo tem um inverte a polaridade do sinal de
ganho perfeita- entrada. O resistor de realimen-
mente controlado tação é RC, e o seu ganho se
pelos valores dos controla perfeitamente. Neste
resistores RA e caso, o ganho se calcula divi-
RS, sendo o valor dindo o valor do resistor RC
deste ganho o pelo do resistor RS e acrescen-
quociente entre o tando-lhe uma unidade ao
resistor RS e o resultado. Este circuito também
RA. O sinal (-) é muito utilizado.
indica inversão
de polaridade, Encapsulamentos e
quer dizer, que se apresentação
o sinal aplicado à As apresentações mais
Distribuição de terminais de um circuito integradl~.
comuns são as cáp-
sulas de plástico
DIL-8, que têm um
ou dois amplificado-
res no seu interior, e
a DIL-14, que cos-
tuma ser usada para
circuitos integrados
que contêm quatro
A.O. no seu interior.
Há muitos mais tipos
de cápsulas: metáli-
cas, cerâmicas e
também SMD, ou
seja, para montagem
superficial, mas o
seu uso é mais apro-
priado para o campo
profissional.

o circuito integrado 324 contém quatro amplificadores operacionais no seu interior e


pode ser utilizado com alimentação assimétrica.
o alto-falante dinâmico é o mais utilizado atualmente para
converter sinais elétricos em vibração sonora.

alto-falante dinâmico é mais estreita, maior será o ren-


um trarisdutor eletroa- dimento do alto-falante, mas é
cústico que converte necessário levar em considera-
energia elétrica, que recebe ção que a bobina móvel deve
através de dois fios em energia ter espaço para mover-se no
mecânica: quando o cone se seu interior.
desloca, movimenta partículas
de ar, provocando uma pressão Carcaça ou estrutura
sonora. O alto-falante consiste A carcaça é a armação que sus-
em uma bobina unida a um tenta todas as partes do alto-
cone rígido, que por estar falante. Deve- ser rígida para
situada dentro de um campo suportar o imã e as suas peças
magnético se move quando é polares, a borda elástica, a ara-
atravessada por uma corrente. nha e os contatos de conexão;
Se referida corrente contém além disso a carcaça também é
"informação de som" e é sufi- utilizada para prender o alto-
ciente para fazer com que este falante ao equipamento onde
cone se mexa, gerará som. este for instalado.

Circuito magnético Bobina móvel


O campo magnético é gerado A bobina móvel consiste em
com um imã permanente e com várias espiras de cobre enrola-
peças polares de ferro que das sobre um tubo de cartão que
fecham o circuito quase de tem a forma exata do entreferro,
Partes principais de um alto-falante:
forma concêntrica. A zona que 1- Borda elástica. 2- Cone. 3- Imã. é uma superfície cilíndrica quase
não está fechada do circuito 4- Peças polares do imã. perfeita. As espiras da espiral de
magnético se denomina entre- 5- Carcaça ou estrutura. 6- Bobina cobre são muito juntas para ocu-
ferro e é muito estreita. Quanto móvel. 7- Aranha. par o mínimo espaço. Os extre-
mos da bobina devem
ser conectados a fios
muito flexíveis de dese-
nho especial que devem
•... __ /
ser colados ao cone e
deste passam aos conta-
tos isolados da carcaça.
Estes fios têm uma forma
especial para evitar que
se quebrem, pois estão
vibrando continuamente.
A bobina se desloca den-
tro do entreferro, mas não
pode tocar as paredes
dele, pois se isto acon-
tece se produz um baru-
lho irritante e o alto-
falante se torna imprestá-
vel. Quando se aplica ao
alto-falante mais potên-
cia que a recomendada
se danifica e se deforma
Há uma grande variedade de modelos e tamanhos de alto-falantes dinâmicos. o suporte da bobina por

TEORIA: O ALTO-FALANTE DINÂMICO 11


o deslocamento do cone do alto-
falante é o que gera as ondas
sonoras.

car-se, mas também evita que


o pó ocupe a estreita separação
que há entre a bobina e o entre-
ferro, o que seria nefasto para o
alto-falante.
Sobre o exterior da estrutura, ou sobre o imã, estão marcadas as
características principais do alto-falante: impedância e potência. Caixas acústicas
Se aplicamos um sinal elétrico
aquecimento, ou se despren- No extremo inferior do cone, com informação sonora a um
dem as espiras e tocam as pare- tapando a bobina pela sua alto-falante que está ao ar, ou
des do entreferro. parte interior e ocupando o cen- seja, quando não está dentro de
tro geométrico do alto-falante nenhum painel ou caixa, o cone
Aranha há uma tampa que se move vibra de tal maneira que produz
A bobina móvel se mantém no com o cone e a bobina de forma uma onda sonora. Mas além de
seu devido lugar, dentro do solidária. Produz som ao deslo- mover o ar que está diante do
entreferro, graças a um anel que
tem leva o nome de aranha, que
tem uma forma diferente
segundo o tipo de alto-talante,
Este anel não se vê facilmente,
pois está debaixo do cone. Tem
que ser de material elástico para
permitir o deslocamento vertical
do cone, mas não lateral.

Anel elástico
O cone do alto-falante deve ser
preso pela sua parte mais
estreita pela aranha, mas pela
sua parte mais larga é susten-
tado por uma borda elástica,
que também mantém o cone
centralizado, embora permita o
movimento do mesmo. Para as
freqüências mais baixas os Alto-falante desmontado onde se pode ver a bobina móvil, o cone e a
deslocamentos são maiores. aranha.

11 TEORIA: O ALTO-FALANTE DINÂMICO


mente 5 cm de diâmetro, lhe
conectamos um fio e o estimu-
lamos com a saída de um
receptor de rádio portátil ou de
um walkman, notaremos que o
som é muito agudo. Basta tam-
par a sua parte posterior com
uma lata de refrigerante ou com
uma tampa recuperada de
algum produto de uso domés-
tico e o som melhora muito, tor-
nando possível ouvir as fre-
qüências mais baixas.

Os graves
Embora utilizemos um alto-
falante de graves, denominado
Woofer, o som reproduzido será
o imã vai preso à carcaça, em alguns casos poderá estar coberto. Os ruim se não se utiliza uma caixa
terminais de conexão são fixados na carcaça. acústica, ainda que o alto-
falante reproduz estas freqüên-
cone, move o ar que está atrás e verificar a ausência de baixas cias baixas, a onda frontal e a
do mesmo, produzindo uma freqüências, ainda que tenha- posterior se cancelam entre si.
onda sonora frontal e uma onda mos certeza de que o sinal elé- Estes alto-falantes são de
sonora posterior, as quais têm trico aplicado as contém. grande tamanho. As dimensões
fases diferentes e inclusive de um alto-falante costumam
podem chegar a cancelar-se ou Experimento ser múltiplos de polegada, uma
somar-se. Estas ondas, depois Se escolhemos um pequeno polegada são aproximada-
de vários rebotes, chegam ao alto-falante de aproximada- mente 25,4 milímetros. Os alto-
ouvido com diferentes pausas.
O som que emite um alto-
falante ao ar, embora seja um
alto-falante de graves, é estra-
nho, já que é muito fácil escutar

Dentro do entre ferro se desloca a A carcaça também suporta as peças polares do imã, de forma que o
bobina móvel quando recebe circuito magnético se interrompe por uma estreita fenda que recebe o
estímulo. nome de entre ferro.

TEORIA: O ALTO-FALANTE DlNAMICO 12


práctica. Há dois tipos de cai-
xas acústicas, uma delas é a
hermética, na qual a caixa está
completamente fechada e os
alto-falantes estão em suspen-
são pneumática; neles, o movi-
mento da membrana do alto-
falante pára pelo fato do ar estar
comprimido. Os alto-falantes
para este tipo de caixa acústica
se quebram se são utilizados
em caixas acústicas não her-
méticas. Também há outro tipo
de caixas abertas, nas que a
onda posterior viaja por um
_labirinto, de tal forma que
quando sai pelo painel frontal
se soma à onda frontal. Este-
tipo de caixa acústica é mais
complicada mas permite apro-
veitar mais a potência acústica:'
gerada pelo alto-falante.

o alto-falante necessita uma caixa acústica para evitar que a onda anterior Os agudos
se cancele com a onda posterior. Os alto-falantes para reprodu-
zir agudos, os chamados twee-
falantes de graves costumam vão de uma parede infinita, ters, geralmente são de tama-
ter de 6 polegadas em diante. deste modo a onda posterior e nho reduzido e não necessitam
a frontal não poderiam encon- uma caixa acústica para gerar
A caixa acústica " trar-se nunca e portanto não um bom som. Os alto-falantes
A primeira solução ao problema poderiam cancelar-se, no de uso comum costumam
seria situar o alto-falante em um entanto, esta solução não é incluir quase toda a banda de
áudio, mas não costumam
reproduzir bem as freqüências
mais agudas nem as mais gra-
ves. É normal combinar alto-
falantes de diferentes tipos para
reproduzir bem toda a gama de
freqüências de áudio.

Para a reprodução de notas graves


se necessita uma caixa acústica
o efeito de uma caixa acústica simples se escuta facilmente. adequada ao alto-falante utilizado.

12 TEORIA: O ALTO-FALANTE DINÂMICO


Uma forma de obter um valor de resistência à medida

s equipamentos devem áudio, é necessário variar com


cumprir uma normativa certa frequência estes parâme-
técnica e administrativa, tros. A grande diversidade de
no entanto, muitas vezes, ocorre potenciômetros se deve à grande
que certos dados fornecidos quantidade de aplicações que
segundo as previsões teóricas da você pode dar a eles.
tolerância dos componentes
acabam sendo diferentes do que Definição
se espera. Por outro lado, não é O potenciômetro é um resistor
rentável, exceto em alguns cujos extremos se conectam a
casos, utilizar para a fabricação seus terminais, dispõe de um
componentes de uma precisão terceiro terminal que pode ser
extraordinária nos seus valores. ligado a qualquer ponto inter-
É mais prático e econômico usar mediário e que é móvel; se
~\.. -"~,~eomponentesque ainda sendo . denomina cursor. Pode-se Os potenciõmetros têm como
ete boa qualidade tenham uma considerar, para realizar cál- mínimo três terminais, dois
tolerância mais ampla sobre os culos, que um potenciômetro correspondem aos extremos do .
'. .seus valores nominais. Os poten- são dois resistores conectados resistore o terceiro se conecta 'onde
se queira em um ponto intermediário
~çiômetros são muito úteis para o em série, RA + RB, sendo o
entre os dois extremos.
aluste e colocação em funciona- ponto de união entre ambos a
mento de equipamentos. Outras conexão do cursor, o terminal
vezes, o que você quer fazer é central do potenciômetro. entrada VE estão relacionadas
trocar um ou vários parâmetros Uma das aplicações mais pela segúinte expressão: Vs ,=
durante o funcionamento normal importantes do potenciômetro é VE*RB/R, onde R é o resistor
do equipamento: nestes casos, a sua utilização como divisor de total do; potenciômetro e RB é o.
tais como o controle remoto de tensão, de tal maneira que a resisto!' entre um extremo eo
volume de um equipamento de tensão de saída Vs e a tensão de cursor, precisamente entre o.
extremo e o cursor onde se'

o
mede VS.

Potenciômetros de
painel,:' ,
Os -poterfclômetros de painel
estão situados, de maneira

• 11
geral, no painel frontal dos equi-
pamentos, os seus eixos estão
para fora e estão dotados de
um controle remoto para per-
mitir a sua fácil manipulação.
Eles têm uma carcaça ros-
queada para facilitar prendê-Io
ao equipamento por meio de
uma porca e de uma arruela
denteada, para evitar que o
corpo gire do mesmo 'ao ser
acionado. Uma das caracterís-
ticas mais importantes destes
potenciômetros é que devem
Os potenciômetrós de painel se utilizam para controlar uma série.de suportar um grande número de
parâmetros dentro dos equipamentos. O eixo é cortado à medida do manipulações sem que se piore
controle empregado. o seu funcionamento. Por um
TEORIA
@@ ~@li@[Jj)©l@mru@li[J@@

desta maneira a potência

..
o
enviada aos alto-falantes .

Os eixos
Os potenciômetros de uso mais
comum são giratórios e têm um
giro de uns 270°. O eixo se utiliza
para acionar o cursor e deve
estar isolado do mesmo; este
deve dispor de um dispositivo
que, embora permita o giro de
maneira suave, o mantenha em
posição presa à carcaça, para
evitar que se mova. Normal-
mente referido dispositivo con-
siste em uma arruela de bor-
racha, que também impede o
acesso de sujeira ao interior do
equipamento através do eixo.
Os potenciômetros podem ter
diversos tipos de eixo, mas os
Estas são as diversas peças que compõem um potenciômetro de painel de mais padronizados são forne-
uso comum.
cidos com um eixo longo,
metálico ou de plástico, que
lado, todos os seus elementos resistivo. Uma utilização muito deve ser cortado segundo o
mecânicos devem ser robustos, comum dos potenciômetros é o local onde se situe o potenciô-
o material de resistência e o controle remoto de volume dos metro e o controle utilizado.
cursor que se desliza sobr-e o amplificadores de áudio, e se
mesmo devem ser muito resis- utiliza para dividir a tensão que O valor nominal
tentes ao arranhões para evitar o pré-amplificador entrega, apli- O valor nominal é um dado que
que se desgastem entre si. O cando assim só uma parte à se dá a um potenciômetro, que
cursor deve ter uma mola para etapa de potência e ajustando é o valor do resistor medido
que mantenha o contato com o
resistor e com a parte interior do
contato central e, por último,
devem estar fechados para
evitar que o pó ou outro tipo de
sujeira se acumule no interior e
se interponha entre o contato
deslizante e a pista de material

Uma das aplicações do .


potenciômetro é a sua utilização As peças principais do potenciômetro são o resisto r e o cursor que se
como divisor de tensão. desliza sobre o mesmo e que está conectado ao terminal central.

13 TEORIA: OS POT~NCIÔMETROS
Potenciômetro duplo. Realmente são
dois potenciômetros cujos cursores
se acionam simultaneamente.
o potenciômetro de ajuste é similar a um de painel, mas é necessário usar
entre os contatos extremos. um utensílio para deslocar o seu cursor.
Os valores mais utilizados são
os múltiplos de 1,de 2,2 ou de uma vez realizada referida ope- com terminais de conexão para
4,7, embora também se usem ração se costuma fixar o seu montagem superficial.
outra série com múltiplos de 1, cursor com uma gota de cera ou
de 2,5 e de 5. Estes são os de tinta para evitar que se desa- Potenciômetros duplos
valores que podem ser locali- juste. Desde o ponto de vista Em alguns equipamentos, por
zados facilmente nas lojas de mecânico não são muito resis- exemplo nos amplificadores
componentes. tentes, ainda que suportem 20 estéreo, é necessário atuar
manipulações no mínimo. Cos- sobre o controle de volume de
Potenciômetros de ajuste tumam ser pequenos e de ambos amplificadores simulta-
Os potenciômetros de ajuste se maneira geral os seus terminais neamente. Hoje em dia há sis-
situam no interior dos equipa- são inseridos em circuitos temas eletrônicos que per-
mentos e normalmente se uti- impressos, ainda que exista uma mitem o controle simultâneo de
lizam para a ajustar os mesmos; grande variedade de modelos vários canais com um só poten-
ciômetro, no entanto, há alguns
anos se utilizava um controle
para cada canal e há muitos
equipamentos que ainda o
usam. Consiste em dois poten-
ciômetros independentes acio-
nados por um eixo comum.

Potenciômetros
multivolta
Este tipo de potenciômetros se
empregam quando é neces-
sário variar o cursor de
maneira muito precisa e lenta
para realizar um ajuste preciso.
São potenciômetros de uma
grande qualidade mecânica,
com diminuição de giros
através de um parafuso sem
fim, que costumam ser de 10
Os potenciômetros de ajuste são de grande utilidade para a ajustar ou 20 voltas de eixo para que
circuitos, pois permitem uma variação contínua de resistência dentro de
o cursor recorra todo o
uma margem determinada.
resistor.

TEORIA: OS POTENCIÔMETROS 14
que vem dada pela seguinte
fórmula: R = a 10g(B+ 1), onde a é
uma constante que depende do
tipo de material utilizado para
construir a resistência, e B é a
porcentagem de deslocamento
do cursor. Bem, vamos deixar a
fórmula para os fãs da mate-
mática, o mais importante é que
neste tipo de potenciômetro a
resistência aumenta de maneira
muito rápida no começo do giro
. do controle, e no final o faz de
maneira muito lenta; quando o
cursar está aproximadamente no
centro do seu trajeto, já se pode
medir cerca 80% da resistência.
Quando se requer uma grande precisão de ajuste se utilizam dispositivos
multivolta que permitem um controle muito preciso do movimento do cursor.
Também existe uma lei de
variação logarítmica negativa-
Potenciômetros lineares fórmula também se utiliza em que tem o efeito contrário, ou
Os potenciômetros se classi- porcentagem e é a seguinte R = seja, no princípio do giro as
ficam segundo a forma em que RN*N100, onde A é tantos por variações de resistência são
o seu resistor varia ao mover o cento do avanço do contato do muito lentas. Utiliza-se a
cursor. Quando esta variação é cursor com relação à sua seguinte fórmula R= invlog(B/A)
linear se pode utilizar a seguinte posição inicial. + 1. Este tipo de potenciômetros
fórmula R = RN*a!b, onde R é o costumam ser todos de painel e
resistor que apresenta o cursor Potenciômetros se utilizam em aplicações de
entre o contato do cursor e o logarítmicos áudio para compensar a res-
extremo de resistor zero. RN é o Nem todos os potenciômetros posta fisiológica do ouvido
resistor nominal , b é o giro têm uma lei de variação linear.Os humano, que não é linear.
máximo do cursor, que normal- que têm uma lei de
mente é uma cifra próxima aos variação logarítmica
2700 e a é o angulo girado para positiva têm uma resis-
chegar a essa posição. Esta tência em cada ponto

Curvas de variação da resistência em'


função do deslocamento do cursor.
-A- Potenciômetro linear,
-8- Lei de variação logaritmica
negativa,
-C- Lei de variação logarítmica positiva,
Os potenciômetros de deslocamento longitudinal se utilizam ~ -0- Lei de variação bilogarítmica. Este
principalmente em mesas de som de mixagens. último modelo quase não se encontra.

14
A potência que não é utilizada, é convertida em calor

o s circuitos eletrônicos
absorvem
devolvem
energia e
parte
mesma, o resto se converte
da

em calor. Cada vez se aprovei-


ta mais a energia e os equipa-
mentos geram menos calor, no
entanto, o calor produzido,
seja pouco ou muito, deve ser
evacuado ao exterior para evi-
tar que aumente a temperatu-
ra e prejudique o funciona-
mento do equipamento o
cause algum problema.

Potência consumida
A potência consumida em um
componente de um circuito
se calcula multiplicando a
corrente que circula pelo
mesmo pela tensão medida
entre os seus terminais: P = V
x I, onde P é a potência, V a'
tensão e I a intensidade. Para A incorporação de radiadores facilita a evacuação do' calor.

que os cálculos sejam corre-


tos a tensão se expressará Unidades potência consumida, que nor-
em volts e a corrente em A unidade da potência é o mal mente se transforma em
ampares, obtendo-se o resul- watt, e se representa pela letra calor, em um resistor pela :que
tado em watts. W. Esta unidade expressa a circula' uma corrente de 1 A,
sendo a diferença de potencial
nos seus extremos de 1 v: É
muito usual utilizar múltiplos e
submúltiplos. -Entre os' mais
utilizados está o kW o seja
1.000 W.
No entanto, em eletrônica
costuma-se manejar unidades
mais. reduzidas, o miliwatt,
mW, é a milésima parte de 1 W.

Fórmulas
. Se partimos da fórmula da
potência, P = V x J, e utiliza-
mos a lei de Ohní, onde V = I x
R, podemos substituir a V na
primeira fórmula obtendo:
P = (I x R) x I = 12 X R.
Se repetimos a operação,
mas agora substituímos a I em ..
lugar de V se obtém:
Microprocessador com dissipador de calor e ventilador. P = V x 0J IR) = V2 IR

BlAllitiÉTRICA
-- 1
o
--
1

v-~ R V
-" v +

~
'"'

2 V2
P =1 R P ----
R
Cálculo da potência consumida em um resistor. Potência consumida em dois resistores conectados em série.

Temperatura componente e a outra se Lei de Joule


Se um corpo qualquer, por entrega ao ambiente que o A quantidade de calor Q,
exemplo, um equipamento, ou rodeia. Esta última é menor expressada em calorias, que
um componente individual, ao princípio, pois o compo- se produz em um resistor ao
não for capaz de dissipar ou nente está à temperatura ser atravessado por uma cor-
evacuar toda a potência que ambiente, mas a medida que rente I, durante um tempo t,
recebe, esta se transformará se aquece se facilita a passa- expressado em segundos, é a
em calor e produzirá um gem de calor da zona de mais seguinte:
aumento de temperatura. Por temperatura, o componente, Q = R x 12x t x 0,24.
sua vez, este aumento de à de menos temperatura, o Esta expressão é a deno-
temperatura favorece a dissi- ambiente. minada Lei de Joule.
pação de calor, mas se não se
consegue evacuar o calor
com a suficiente rapidez pode
chegar a ocorrer um excesso
de temperatura que-pode cau-
sar danos muitas vezes irre-
versíveis ao equipamento ou
componente.

A dissipação
Uma das formas mais usuais
em eletrônica de dissipar
calor é utilizar um radiador de
calor, que basicamente con-
siste em um pedaço de metal
que se parafusa ao compo-
nente para absorver calor
deste e por sua vez evacuá-Io
ao ambiente; costumam ter
uma grande superfície de dis-
sipação. O calor produzido
pode dividir-se em duas par-
tes, uma delas se emprega Muitos equipamentos dispõem de ventiladores para forçar a saída de ar
em elevar a temperatura do quente ao exterior.

15 TEORIA: A POT~NCIA ELÉTRICA


- 1

v +
R1 R2 V
1 11 112

V2 V2
P = --
R1
+--
R2

Cálculo da potência consumida em


dois resistores conectados em
paralelo.

Cálculos
Se um resistor recebe mais potência que a que pode evacuar, se queimará.
Quando se desenha um cir-
-cuito se confia muitas vezes
no reduzido consumo dos circuito, além do seu valor que o resistor é de 250 mW
equipamentos, os resistores em ohms é preciso levar em este valor está dado para
utilizados normalmente dis- conta a potência que vai dis- uma temperatura ambiente
sipam 1/4W, ou seja 250 mW sipar e além disso a que de uns 25° C. Para uma tem-
e raramente se supera esta temperatura máxima peratura ambiente maior, por
potência. Sempre que se ambiente vai o equipamento exemplo 60° C, facilmente
escolhe um resistor para um trabalhar. Quando afirmamos alcançáveis no verão no inte-
rior de um automó-
vel, não poderá dis-
sipar tanta potência.
Como regra prática
não se recomenda
superar o 50% da
potência máxima,
especialmente se o
circuito vai ser utili-
zado de maneira
contínua. Portanto,
para o resistor de
250 mW procurare-
mos não ultrapassar
os 125 mW.

Ventiladores
Empregam-se para
evacuar calor, mas
podem ser utilizados
de diferentes for-
mas. A mais simples
consiste em injetar
Resistor com cobertura metálica para favorecer a evacuação de calor, este modelo ar fresco no interior
pode dissipar 25 W. do equipamento
---
I 2k2
22C;;w l----l
pensamos em um equipa-
mento que consuma 25 A, e
se queremos empregar um
interruptor para ligá-Io e des-

9Vt_______________
J LED
ligá-Io este deve suportar
referida corrente, no entanto,
seria um gasto usar o mesmo

---
interruptor para um equipa-
I 560 mento que quase não conso-

87C;;wl----l me mais de 10 mA. .

9Vt_______________
J LED
Exemplos
Queremos comprovar se o
resistor escolhido para pola-
rizar um diodo LED é de
potência correta. A tensão de
Exemplos de potência que dois resistores têm que dissipar. bateria é 9 e o resistor esco-
lhido é de unos 560 Q.
para que o ar quente saia ao equipamentos devem ter Supondo que a queda de
exterior. Outra forma é extrair uma placa onde além da ten- tensão no LED é de uns 2
ar quente do interior, de são de utilização indique o volts, o resistor estará a uma
maneira que o ar frio do seu consumo, pode vir em tensão de 9-2 volts, ou seja,
exterior vá ao interior do watts ou pode nos indicar a 7 volts, se aplicamos a fór-
equipamento. Também se corrente absorvida, e assim mula P = V2 IR resulta P = 7x
usa para esfriar diretamente fica fácil calcular a potência. 7/560 = 0,0875 W, quer dizer,
os dissipadores dos semi- Este dado tem realmente 87,5 mW portanto podere-
condutores. Se abrimos um muita importância, pois é a mos utilizar um resistor de
computador pessoal de últi- maneira de adequar os mate- 5GOW, 1/4W, posto que 1/4W
ma geração nos encontrare- riais que serão utilizados. Se são 250 mW.
mos com um venti-
lador na fonte de
alimentação e com
outro que está
esfriando constan-
temente o dissipa-
dor do micropro-
cessado~ ~ conve-
niente que os venti-
ladores que injetam
ar ao interior dos
equipamentos
tenham um filtro
para o pó, e também
devem ser limpos
com freqüência para
evitar que estes fil-
tros se obstruam.

o marca do
consumo
O consumo' dos
equipamentos deve
vir marcado nos Resistores de 1/4W, ou seja, de 250 mW. São os mais utilizados em nossos
mesmos, todos os experimentos.
";'0+"

>:A potência que não é utilizada se converte em calor

s interruptores são
componentes eletro-
, mecânicos e o seu
,:estudo deve, ser realizado
\1desde o ponto de vista mecâ-
"nico e desde o ponto de vista
:elétrico, São elementos muito
importantes dentro de um cir-
cuito, já que uma falha nos
mesmos origina normalmente
um falha grave no funciona-
mento do equipamento. No
entanto, quando apresentam
problemas, em muitos casos ':f"

se deve a uma má escolha


dos mesmos, devido a um
insuficiente estudo das suas
caraterísticas, que acabam Comutador de alavanca miniatura e os seus'ele~entos.
sendo inadequados para essa
, aplicação, tivamente caros, especial- .componente áser útillzado. ,É '
mente quando se exige quali- evidente ~ue l:JÍn'~Gomutádor "-
"Ciclo
~ ,
de trabalho "
dade e fiabilidade. É muito de mudança de tensão não
LJm interruptor, ou um comu- importante conhecer o núme- vai ser acionada" o rnesrno
tador, são componentes for- ro aproximado de atuações número de vezes, que o.inter-.
mados por várias peças que o interruptor vai suportar ruptor 'de um' equipamento.,
ensambladas, o que origina e durante quanto tempo, para Se buscamos ria nossa
que sejam componentes rela- poder determinar o tipo de memória lembraremos de
algum equipamento ,o que
depois de muitos, anos'de uso'
o interruptor .de acendimei1to
falhava, defeito típico de mui-
tos .televisores dos anos 60;
Estes icomponentes sofrem
desgasteS com o uso, não só
nos contatos, mas também
J 'em todas as peças que os
compõem, tais C0l)10 eixos ou
alavancas. '

Resistor de contato
Oc,ontáto perfeito é muito difí-
cil, para não dizer impossível,
sempre aparecerá uma resis-
tência entre os contatos,
ainda que seja muito peque-
na. Esta resistência depende
de vários fatores: do material
dos contatos, do acabamento
superficial dos mesmos e da
pressão exercjda para manter
Comutadores deslizantes de pequeno tamanho . unidosos contatos. O acaba-

-;~J
" '~

, '.'<1'
,-"_,, iJL ~ __ ~~ ~~_, ~ __ ~~~~,
TEORIA
ITmlU@[J[JM~U@[J@® @ ©@mru M~(illcQJ@[1'@®

Comutador de alavanca de 2
circuitos e 2 posições.

mento superficial além de Comutador de 4 circuitos e 2 posições.


garantir uma boa condutibili-
dade deve endurecer o mate- mente e sofrem um grande mos pensar em um resistor de
rial para evitar que se desgas- número de atuações. O valor 0,1 O para um contato metáli-
-te com o uso, isto é muito da resistência de contato co clássico, que se utiliza nor-
importante, especialmente em depende da aplicação. Para malmente para alimentação.
componentes que estão que tenhamos uma idéia dos No entanto, outros circuitos
sendo utilizados constante- valores que se usam, devé- admitem resistores de 10 O ou
mais. Em alguns tecla-
dos de silicone o
resistor de contato
pode chegar a 100 O,
que pode ser perfeita-
mente aceitável para
algum tipo de circuito
de muito baixo consu-
mo, como por exem-
plo, um CONTROLE
remoto.

Superfície de
contato
Se ampliamos com
um microscópio as
superfícies de contato
entre dois metais
observaremos certas
rugas que impedem
que ambas superfícies
tenham um contato
perfeito já que entram
Interruptor de alimentação. em contato tão só em
alguns pontos. O

17 TEORIA: INTERRUPTORES E COMUTADORES


resistor será menor quanto
menos enrugada seja a super-
fície. Outro problema é a
sujeira, principalmente quan-
do se trata de partículas de
'material isolante que se inter-
. põem entre os contatos.

Tensão máxima
Quando a tensão aplicada a
um contato é muito elevada,
este deve suportar arcos que
.podem chegar a queimar os
contatos se estes não foram
desenhados para suportá-Ios.

Corrente máxima
A corrente máxima depende
também de todos os elemen- Comutador giratório de 1 circuito e 10 posições.
tos do interruptor pelos quais
circula a corrente, além da da temperatura, que é muito interruptor de alavanca obser-
resistência que apresenta o possível que origine a destrui- varemos que _chega um
material com que está feito o ção do componente. momento que o interruptor
contato, e do resistor de con- muda de posição rapidamente.
tato. Se a resistência de con- Ressalto Um bom interruptor deve ter um
tato é elevada e circula muita O contato deve ser estabeleci- dispositivo para evitar que fique
corrente se gerará uma gran- do de forma rápida e segura uti- em posições intermediárias, do
de quantidade de calor que lizando algum tipo de mola. Se contrário pode causar proble-
causará um grande aumento tentamos fechar lentamente um mas no funcionamento do cir-
cuito, especialmente se é utili-
- zado em circuitos digitais. Um
contato inseguro produz muitas
ligações e desligações segui-
das e quase imperceptíveis.

É muito importante utilizar o


comutador apropriado para cada
Limitador de posições do comutador. tensão e corrente.

TEORIA: INTERRUPTORES E COMUTADORES 18


Encaixe
O interruptor, além de dispor
dos mecanismos para abrir o
fechar o circuito, deve man-
ter os contatos nessa posi-
ção com algum tipo de
encaixe.

Acionamento
As formas ·de acionamento
mais comuns com dois, por
deslizamento e por básculo.
O primeiro deles, tal como o
seu nome indica, se conse-
gue deslizando uma peça até
que realize a conexão. Este
tipo de acionamento tem a
vantagem de limpar automa-
ticamente os contatos pelo
esfregação que o próprio
deslizamento origina. O acio- Há modelos de interruptores ou comutadores que incorporam uma luz de
namento por básculo se con- indicação para confirmar a ligação do circuito.
segue fazendo mover uma
peça que realiza o contato, o pode acionar sobre peças de que se tenha essa informa-
contato logicamente se des- contatos diferentes para ção você pode usar o equi-
.gastará menos, mas são poder ligar vários circuitos de pamento dentro dos seus
mais' sensíveis à sujeira, o maneira independente. parâmetros nominais. É pre-
que obriga a fechar o máxi- ciso pensar que um equipa-
mo possível este tipo de Temperatura mento ao sol pode superar
componentes. Isto é devido a A temperatura de trabalho é os 60°C, e em alta montanha
que ao carecer de desliza- muito importante e em caso é fácil chegar a -20°C ou
mento não são auto-limpan- de dúvida deve ser consulta- inclusive os -30°C. É neces-
teso Um mesmo acionador do com o fabricante; uma vez sário levar em conta que um
simples eixo de um comuta-
dor giratório pode ser blo-
queado se empregamos um
lubrificante inadequado que - -----
se congele.

Umidade
Quando as condições de
umidade são muito severas é
necessário utilizar comutado-
res herméticos, principal-
mente se são equipamentos
embarcados, donde a contri-
buição do sal ajuda a estra-
gar o interruptor. Não só os
contatos devem ser protegi-
dos, mas também todo o
material do interruptor ou
comutador deve estar sub-
metido a tratamentos anti-
Os contatos podem se deteriorar se não se utiliza o interruptor adequado. corrosivos.
A eletrônica óptica ou optoeletrônica é a parte da eletrônica
que se dedica ao estudo dos dispositivos optoeletrônicos, ou
seja, dispositivos que têm algum parâmetro que se modifica
com a luz, ou que produzem luz quando recebem uma
excitação elétrica.

O
diSPositivo eletrolu-
miniscente mais co-
nhecido, ou seja, que
emite luz não incandes-
cente, é o diodo LED. Esta
denominação corresponde
a Light Emittting Diode.
Estes dispositivos têm o
aspecto de pequenas lâm-
padas e emitem luz ao ser
atravessados por uma
pequena corrente em sen-
tido direto.

o fotodiodo
O fotodiodo é igual a
qualquer diodo semicon-
dutor: é uma união PN, com
uma cápsula transparente
para receber luz. O fóton da
radiação luminosa varia as Fotodiodo BPW34.
condições de condutibi-
lidade desta união, principal- A célula fotovoltaica recebe uma radiação luminosa
mente quando está pola- Em uma união PN, neste caso aparece uma tensão nos seus
rizada em inverso. um fotodiodo, quando se terminais, e se estes são
fechados através de uma
resistência, pode-se medir a
passagem de uma corrente de
uma intensidade relativamente
grande. Mas para que' isto
"aconteça, este tipo de células
deve ter uma grande superfície
para captação de luz. Normal-
mente várias células são conec-
tadas em série e em paralelo até
conseguir a tensão e corrente
desejadas. A corrente que pró-
duzem é corrente contínua e
para utilizar esta energia e levá-
Ia à rede elétrica é necessário
utilizar inversores, no entanto, a
carga de baterias pode ser feita
com uma certa facilidade, A
energia que se obtém com este
tipo de dlsposltivos, se
denomina energia fotovoltaica e
se obtém normalmente do sol.
Fototransistor NPN. É muito útil em lugares com
... )

A combinação de um elemento
foto emissor e outro fotorreceptor é
freqüente nos controles remotos.

várias horas de sol ao dia o em


lugares inacessíveis ou dis-
tantes das redes elétricas; nor-
malmente se utilizam em com-
binação com baterias para
armazenar energia quando o sol Diodo emissor de luz infravermelha.
se esconde. Este tipo de ali-
mentação se emprega como e de utilizar uma energia reno- transistor normal, com a única
fonte principal de energia, se vável e que não contamina. peculiaridade de que está
excetuamos a propulsão, para desenhado para que a luz
estações espaciais e satélites. Fototransistor ilumine facilmente a sua base,
Eles têm a vantagem de que a Um fototransistor tem a produzindo-se o mesmo efeito
sua manutenção é muito baixa mesma constituição que um que se fosse aplicada uma
corrente à sua base,
de maneira que o tran-
sistor conduz segundo
a quantidade de luz
que incida sobre a sua
base. Alguns modelos
dispõem também de
terminal de conexão
de base, para facilitar o
controle do dispo-
sitivo. Portanto há
fototransistores de
dois e de três ter-
minais.

LED
infravermelhos
Este tipo de LED se
carateriza por emitir luz
infravermelha, que não
é visível a olho nu. São
utilizados em todos os
controles remotos por
radiação infraver-
É fácil encontrar o diodo emissor de infravermelhos quando se abre o controle remoto melha, de uso habitual
de um televisor. em equipamentos de

TEORIA:ELETRÔNICA ÓPTICA
o cristal permanece transpa-
rente, mas quando se introduz
certa tensão, normalmente
muito pequena e de corrente
muito baixa, se produzem
variações na reflexão e
refração da luz que o tornam
opaco. Este tipo de tela tem a
importante propriedade de
que trabalha com a luz, a
utiliza, mas não a gera, quanto
mais se ilumina mais se vê, ao
contrário do que acontece

c com um LED que se é ilu-


minado em excesso é muito
difícil saber quando
aceso ou apagado. Estas telas
está

necessitam luz, quer de frente


quer desde a sua parte 'pos-
terior. 'Este tipo de dispositivo
tem a grande vantagem de
Módulo receptor de luz infravermelha, normalmente inclui um desmodulador. ver-se muito bem em zonas de
forte llurnlnação, além do seu
som ,televisores, vídeos, etc. citor plano formado por uma baixo consumo. '
Também podem ser denomi- capa metálica tão fina que
nados IRED (lnfrared Emitting parece transparente, entre as Optoacoplador
Diode). Polarizam-se igual a quais se introduz um dielétrico Um acoplador óptico consta
um diodo LED convencional, que é um cristal líquido em de dois circuitos isolados, a
mas se costuma aplicar fase nemática. Quando não se informação passa de um a
correntes elevadas durante aplica tensão entre as placas outro através .da luz, sem que
períodos curtos de
tempo para me-
lhorar o alcance,
também costumam
ter espelhos ou
refletores para
aproveitar e con-
centrar o facho que
emitem, motivo
pelo qual IRED são
fabricados com
diferentes ângulos
de abertura.

LCD
Estas siglas corres-
pondem às telas de
cristal líquido
usadas em quase
todas as, calcula-
doras modernas.
Consiste basica-
mente em um capa- Tela de cristal líquido LCD.

TEORIA:ElEIRÔNICA ÓPTICA
A c

Um optoacoplador consta de dois


circuitos isolados, a informação
passa de um a outro através da luz. Amostras de optoacopladores.

exista entre ambos' circuitos parece a um circuito inte- vários optoacopladores em


conexão elétrica alguma, grado, os modelos mais uma mesma cápsula.
Permite um bom isolamento comuns costumam ter cáp-
elétrico entre circuitos, O cir- sulas com seis terminais de Resistores LDR
cuito emissor de luz ilumina o ligação, dos quais costumam Os LDR o fotorresistores têm a
receptor e está dentro de uma ser utilizados só 4 ou 5. particularidade de que o seu
cápsula' que normalmente se Também existem grupos de resistor diminui ao aumentar a
quantidade de luz que incide
sobre eles. Estão fabricados
com súlfur de Cádmio, mas
este material resulta altamente
cancerígeno e os encapsula-
mentos devem ser muito resis-
tentes para impedir que se
abram, além do que, no caso de
serem retirados ou substituídas
devem ser reciclados, evitando
jogá-Ios fora no lixo para pre-
servar o meio ambiente. É um
componente relativamente
caro, mas tem uma variação
bastante gradual com a luz, o
que faz com que, de maneira
geral, seja fácil de utilizar. No
entanto, com a aparição dos
fotodiodos e fototransistores,
de custo inferior, se usam' cada
vez menos.

Resistor LDR.
Um relé eletromagnético é, basicamente, um ou vários
comutadores acionados por um eletroímã.

O
relé eletromagnético
. é um componente
muito utilizado, mas
costuma passar desaper-
cebido; ele tem muitos cam-
pos de aplicação, embora já
não se use nas centrais tele-
fônicas, as quais continham
centenas de milhares de re-
lés, sendo o seu principal
componente.

o relé
A denominação é uma abre-
viatura de "relevador eletro-
magnético"utilizado no meio
dos técnicos. Se utiliza em
eletrônica, mas realmente é
um componente eletromecâ-
nico, o que como é lógico
supõe que para o seu de- Amostras de re/és de uso comum.
senho e fabricação são ne-
cessários conhecimentos de namento é muito simples. Tem interruptor ou comutador, po-
eletricidade e de mecânica. uma parte que são os con- de ter inclusive um grande nú-
O seu princípio de funcio- tatos, similares aos de um mero de..circuitos comutado-
res. A outra parte é o disposi-
tivo que ativa o interruptor, o
jogo de comutadores, que em
lugar de ser acionado manual-
mente se faz por meio de um
eletroímã.
/
Os contatos
Os contatos do relé têm que
garantir uma boa conexão Ejlé-
trica, por isso são fabricados
com materiais que são bons
condutores da eletricidade.
Além disso, o ponto de conta-
to deve estar especialmente
desenhado para as correntes
que conduzirá e a tensão que
suportará. Quando não se uti-
liza o relé adequado os pontos
de contato se queimam, por
exemplo, é necessário ter cui-
dado quando a carga que se
Re/é comutador. comuta é indutiva, como no

TEORIA: RELÉS ELETROMAGNÉTICOS 21


TEORIA
ffi?® @@ @ @ [f@mm~~[fí)@m©@@

caso de um motor, pois cos-


tumam saltar arcos que obri-
gam a utilizar contatos muito
reforçados. as partes dos con-
tatos que são flexíveis cos-
tumam ser denominadas lâmi-
nas, pois consistem em lâmi-
nas metálicas.

A pressão
O eletroímã que aciona os
contatos deve ter um sistema
de peças isolantes e alavan-
cas que apertem os contatos
com a força suficiente para
que o contato fique bem pre-
so. É muito importante aplicar
à bobina a tensão recomen-
dada pelo fabricante, já que Relé reed.
pode acontecer que aparente-
mente funcione com tensões já que todos estes sistemas aplicação, e pode ser alterna
inferiores, mas o contato é para assegurar um bom conta- ou contínua, segundo o mode-
ruim com certeza e acabará to devem ser reforçados para lo, e para mencionar alguns
quebrando ou dando proble- garantir o contato apesar dos exemplos: 5, 12, 24 e 48 V em
mas. Os relés comutadores golpes e das vibrações. contínua e 12, 24, 48 e 220 V
têm um. dispositivo baseado em alterna, são alguns dos
em um mola que assegura o A bobina valores mais comuns. Quanto
contato quando o relé está em A bobina do relé é um bobina à corrente que consomem de-
repouso, ou seja, quando não de fio enrolado sobre um nú- pendem da energia que ne-
se aplica tensão à bobina. cleo cujo principal componen- cessitem para mover os con-
Tudo isto se complica quando te é o ferro. Realmente é um tatos. As dimensões e pesos
se trata de relés instalados em eletroímã, a tensão que se são muito diversos dada a
máquinas ou em automóveis, aplica à bobina depende da grande variedade de aplica-
ções, pode pesar me-
nos de um grama até
vários quilos.

As armaduras
As armaduras são o
resto das peças que
fecham o circuito mag-
nético, que como míni-
mo tem duas peças, a
armadura fixa, que es-
tá unida à bobina, e a
armadura móvel que é
a peça de ferro que
atrai o eletroímã; esta
peça por sua vez faz
alavanca nos suportes
isolantes dos contatos
e os desloca para rea-
lizar a comutação do
Detalhe da ampola com contatos de um relé reed.
relé. Por ser de ferro

21 TEORIA: RELÉS ELETROMAGNÉTICOS


TEORIA
ffi?@~@® @IT@li~@[]íJj)tID~[ffi®li~©@®

trabalhando em montanhas ou
em zonas polares que têm que
suportar temperaturas de uns
30° C abaixo de zero ou me-
nos, e por citar outros exem-
plos, os relés situados no
compartimento do motor de
um automóvel suportam tem-
peraturas que podem superar
os 60° C. Os relés de uso
comum costumam funcionar
desde os 0° C até os 50° C,
mas para temperaturasextre-
mas é necessário utilizar relés
especificamente projetados
para isso. O calor exige utilizar
isolantes que não se defor-
mem, mas o frio costuma. ser
Bobina de um relé, que é o eletroimã que move os contatos do relé. mais problemático porque os
relés podem se endurecem e
deve-se ter certeza com go é o sal, e a sua típica corro- se bloqueiam, é necessário
relação ao isolamento dos são que se produz nas embar- levar em consideração/as dila-
contatos. cações e zonas costeiras, tações dos metais e ter muito
além de uma boa cobertura é cuidado se são utilizados lu-
Os inimigos necessário utilizar coberturas brificantes para as partes mó-
O principal inimigo de um relé anticorrosivasem todas as veis pois podem se congelar.
é o pó, normalmente estão fe- peças, que são normalmente O desgaste das peças me-
chados por uma cobertura, acabamentos, superficiais de cânicas é outro fator que afeta
que às vezes é transparente, tipo eletrolítico. negativamente o funcionamen-
os relés abertos só são utili- A temperatura é um grande to dos relés; os fabricantes
zados em zonas protegidas inimigo do relé..é importante tentaram encontrar soluções
do pó. Outro importante inimi- pensar que há equipamentos para este 'problema e reco-

Um relé pode comutar simultaneamente muitos Modelo de relé de uso comum em automóveis.
circuitos.

TEORIA: RELÉS ELETROMAGNÉTICOS 22


TEORIA
wa ®~®'-[J@mru®~ffil®1ro©@~

~I

mendam um ciclo de vida para


cada tipo de relé, transcorrido
o qual deve ser trocado, em-
bora continue funcionando. //
Também costuma acontecer
que, devido a algum problema e

no' circuito, um relé que está


projetado para um deter-
minado número de operações
tem o seu funcionamento au-
mentado de forma anormal.

Relés reed
São 'relés eletromagnéticos,
, /mas a.sua-torma é muito dife-
..crenté.' Os contatos estão si-
tuadosnointerior de uma am-
pola de vidro,' com o qual se
consegue uma proteção muito
a --
eficaz contra qualquer tipo de Peças de um re/é.
sujeira e-contra a umidade, as
lâminas são basicamente- de
.uma liga de ferro e esta arnpo- o isolamento 'componentes. Isto se vê clara-, '-'
Ia vai situada em lugar do nú- O mais importante de um relé mente com um exemplo clás-
cleo da bobina, quando esta é o isolamento entre o circuito sico. O motor de arranque de
bobina recebe excitação, o que controla a bobina e os cir- um automóvel consome mais,
campo magnético provoca o cuitos dos contatos. Em mui- de 100 A durante a operação ~
deslocamento da lâminas esta- tas aplicações não há conexão de arranque, a sua conexão
belecendo o contato. Para pro- elétrica entre ambos circuitos. exigiria um comutador muito
var o funcionamento pode-se robusto, além de ter que levar
aplicar um imã desde o exterior o Controle até o local dci motorista=dois-'
da ampola e observar como os Os relés também se utilizam fios de grosso calibre. Se ob-
contatos se deslocam. para economizar fios e outros servamos a bateria do .auto- -
:1
móvel vemos que o negativo
se conecta diretamente à carro- Y< .;.;
-r
". ri
ceria e ao motor, enquanto que
do positivo saem dôfs cabos;'.
um deles, o mais grosso, vai
diretamente até o motor ,de,
arranque, em cima deste está··
o relé de arranque, que se
aciona com um interruptor que
se ativa com a mesma chave
que alimenta o sistema elétrjco
de acesso do motor, e pelá ~...
que circula somente a corrente
que alimenta a bobina deste
relé, cujos contatos conectam
diretamente a bateria ao motor
de arranque. Também desloca
um pinhão q·ue,s.e engrena na ô.·
coroa do motor principal Ôe·
Re/é com distribuição de terminais que permite a sua utilização nos frisos explosão e o faz girar e arrancar.
dos circuitos integrados.

22 TEORIA:RELÉSELETROMAGNÉTICOS
TEORIA
ze@[(j)U~@@[J@~ ~

São circuitos cuja saída é um número em binário que avança


com os impulsos que se aplicam ao sinal do relógio. .1

j
,

O
contador é um circuito .
integrado muito utiliza-
do na maioria dos equi-
pamentos digitais desde cal-
culadoras até computadores,
realizam uma função primor-
dial que é a conta ou conta-
gem. As suas saídas mudam
de valor cada vez que introdu-
zimos um impulso na sua
entrada de relógio, mudando o .;. .. ""

código binário formado de um -:


valor ao seguinte. Desta forma,
podemos contar o n° de pes-
soas que entram em um esta-
belecimento, o n° de parafusos'
que· passam por uma esteira
de transporte, o n° de quilôme-
tros transcorridos ou simples-
mente os segundos que pas-
saram. Enfim, tudo que é con- Os contadores mecânicos estão formados por engrenagens que quando são .
tável necessita de um circuito acionadas por um dispositivo elétrico, vão trocando os números. . .
contador.
uns e zeros. O sinal que enten- devemos passá-loa impulsos .. rÓ:
o problema de como entrada para avançar para que.: o contador possa .
O problema que temos é que o relógio são impulsos. contá-Io. Assim; por exemplo:
por ser um circuito de tipo digi- Portanto, toda grandeza ou se queremos contar o tempo
tal, ele só trabalha ou entende evento que quisermos medir, que passou é muito fácil, -por-
que diretamente se constrói um
.oscilador que envia impulsos de
. 1 Hz que é conectado à entrada
do contador e os segundos que
transcorrem serão contados.
Mas, e se quisermos contar o n°
de pessoas que entram em um
estabelecimento, como faze-
mos isso? A resposta é muito
fácil, e basta prestar atenção
nos dispositivos que há na
entrada de muitas das grandes .
.'1
lojas de departamentos .
. Tratam-se de barreiras com fei- '.. ····1
xes de luz infravermelha que ao
serem ultrapassados pela pas-
·1
sagem de uma pessoa geram
.urn.impulso que se utilizará para
que o contador avance. Da:,
Os contadores digitais são utilizados para uma grande variedade de aplicações mesma forma que neste caso,

TEORIA: CONTADORES I 23
TEORIA
@[fl) ~@@~@~

() o () o

FLlP-FLOP FLlP-FLOP FLIP-FLOP FLlP-FLOP


o-- CLK Q -'-- CLK Q -- CLK Q f--'-- CLK Q -

As saídas de um contador mudam com cada impulso de relógio, normalmente aumentando a conta.

qualquer evento que quisermos cada um dos bits que forma a memorização de informação
contabilizar é necessário con- saída do contador, que é onde binária, mantendo a última
vertê-to a impulsos utilizando se leva o cálculo, tem uma fun- informação enviada, ainda que
um dos muitos circuitos eletrô- ção memória para que o seu a entrada que envia esta infor-
nicos que enviam impulsos. valor fique armazenado até que mação desapareça.
entre um novo impulso e o novo Como o seu próprio nome
o cálculo valor volte a ser armazenado. indica, têm dois estados está-
É possível que nós não tenha- Num contador mecânico este veis: a saída pode ser encon-
mos percebido um pequeno problema não existe, pois cada trada de forma estável em O
detalhe que pode passar desa- vez que pára, fica parado em um ou em 1, dependendo de
percebido, mas que é muito número, que automaticamente é como tenha sido excitada a
importante. Na saída sempre há memorizado. entrada. São a base de alguns
um número binário presente, ou circuitos digitais, principal-
seja, o último número da conta Elementos de memória: mente dos contadores e regis-
permanecerá na saída até que biastáveis tros de deslocamento.
apareça um novo impulso do Os biastáveis, também conhe- A sua caraterística de reter
relógio. Para que o número cidos como flip-flops ou báscu- a informação é o que faz com
possa permanecer na saída é Ias, são circuitos básicos que se possa considerá-Ios como
necessário memoriza-Io, ou seja, exercem funções básicas de funções elementares de
memória. Permitem a memori-
zação da unidade mínima de
DISPLAV

o número máximo de passos que


ele pode contar é diretamente
Diagrama de blocos de um contador com apresentação de saída em proporcional ao número de bits do
números naturais e sistema decimal. contador

23 TEORIA: CONTADORES I
Basicamente funciona igual à
báscula R-S, que é a unidade de
memória mais simples que exis-
te e que já vimos no experimen-
to «digital 7», mas sem existir
nenhumaindeterminação.
~ A saída sempre muda quan-
do as entradas J = K = 1, o que
se conhece como báscula (tog-
~
gle). Se a entrada J = 1 quando
se recebe um impulso na entra-
da de relógio, a saída passa a 1
Báscula o e a sua tabela da verdade (Q = 1); e pelo contrário, se K =
1 e se recebe um impulso, a
saída passa a zero (Q = O).Este
FLlP-FLOP T funcionamento é idêntico ao
das funções SEr e RESET,para
colocar a 1 e a zero respectiva-
mente e que neste caso eqüiva-
leriam às entradas J e K, com a
~ diferença que estas últimas não
atuam se não entra um impulso
~ do relógio.

Biastável T
É uma estrutura de biastável
Báscula T e a sua tabela da verdade que não tem entrada de infor-
mação, ou seja, não podemos
informação binária, o bit. Já BiastávelD colocar um 1 ou um zero para
os contadores se baseiam nos Em geral, este tipo de biastável que seja armazenado. Esta bás-
biastáveis, e existe no merca- só tem uma entrada de dados cula só tem entrada de relógiq,
do contadores integrados (D). A informação na entrada D de tal forma que a cada vez que
construídos com diversos só aparece na saída Q no aparece um extremo, a saída Q
tipos de biastáveis. Eles são momento em que se aplica o muda de estado. Este tipo de
construídos mediante biastá- extremo do relógio ativo. biastável é muito utilizado e não
veis perfeitamente conecta- Biastável JK existe como tal no mercado,
dos e, dependendo do caso, É talvez o biastável mais impor- mas pode ser feito de uma
complementados por portas tante e, em conseqüência, dos forma muito simples a partir dos
lógicas. que mais se utilizam na prática. outros (JK e D).

o :> ) )

FLlP-FLOP FLlP-FLOP FLlP-FLOP FLlP-FLOP


,...
~ CLK Q CLK Q CLK Q CLK Q ~

Para formar um contador uniremos entre si, na saída, tantos biastáveis, flíp-f1ops ou bíts que sejam necessários

TEORIA: CONTADORES I 24
---------------------------------------------------------------- ~J
r

informação, se por exemplo,


FLlP-FLOP JK um circuito conta as pessoas
que entram em um estabeleci-
~ K~oLL.::..J
O PUI!SE~"J', 0+1 mento, uma vez que só pode
o o o I- o contar até 15. Para trabalhar
li. o o 1 I- 1 com números maiores, o que se
faz é conectar em série vários
1 o o I- 1 contadores. Ao fazer isto, o
~ 1 o 1 I- 1 número de bits de saída é
o 1 o I- o aumentado de maneira que o
~ número da conta aumenta.
o 1 1 I- o Mas, normalmente, os
1 1 O I- 1 números naturais representados
~ 1 ~ il!! O em um display são utilizados,
uma vez que o binário só é utili-
Báscula JK e a sua tabela da verdade zado nos circuitos e para realizar
alguns experimentos. Mas antes
é que os contadores tenham 4 é necessário fazer uma pequena
Biastáveis-Contador
observação: é que se a informa-
Como já mencionamos antes bits para poder desta maneira
agrupar-se e formar bytes (8 ção não vai ser representada,
os contadores se formam agru~
bits), que são as unidades fun- mas sim processada por um
pando vários biastáveis, mas
damentais com as que os com- computador, trabalharemos em
quantos? Existe uma relação
putadores operam normalmen- binário puro, que com quatro
direta entre o número de bits do
te, embora atualmente de qua- bits seria desde 0000 até 1111
contador e o número máximo
tro em quatro já se trabalha mas quando queremos repre~
que queremos que conte. Esta
com 32 bits. Existem contado- sentá-Ia e passá-Ia a um display,
relação vem dada em potên-
res de 8 bits colocados direta- devemos trabalhar em código
cias de dois, 2N, sendo N= n°
mente em um integrado e são BCD (que compreende desde O
de bits do contador. Desta
de uso comum. = 0000 até 9 = 1001). Um siste-
forma, se queremos contar até
ma de representação constaria
7 devemos pôr um contador de
Sistema completo de de vários contadores conecta-
3 bits que nos contaria 23= 8
contagem dos entre si através de terminais
passos, desde O a 7. Com 4
Um contador com saída de 4 que já estão colocados para
bits poderemos contar 24= 16
bits só não nos daria muita isso e que normalmente 'se cha-
passos, desde O a 15. O normal
mam CARRY IN e CARRY OUT
(frete de entrada e frete de
saída), mas não podemos ata-
car diretamente aos displays de
sete segmentos, mais que isso;
necessitamos um circuito inter-
mediário que interprete o código
BCD e que ilumine os diodos
'3 '/C' ·029BCP
~ r '-IS 9"'1'21 que correspondem ao número
-"""- representado em BCD. Estes
circuitos realizam a função de
um driver, e excitam o conjunto
de segmentos do display que
corresponde ao número BCD
aplicado à sua entrada.
Devemos lembrar que estes dis-
plays estão formados por dio-
dos I.:.EDe necessitam intercalar
o 4029 é um exemplo de contador integrado.
os correspondentes resistores
de polarização.
TEORIA
(Q)@ U[j(ID[ft)@g@[j[M)(ID@@[j@@

o transformador está formado por dois enrolamentos


eletricamente isolados que sé acoplamentre si através de um
circuito magnético. .

transformador consta
na mínima de dois
enralamentas de fia
condutor sobre um núcleo,
um das enralamentas cria um
fluxo. magnética que circula
pela núcleo. e atravessa a
outro enralamenta induzindo.
uma corrente elétrica. Para
que a transformador seja de
boa qualidade é necessária
que quase todo a fluxo. mag-
nética produzido pela enrola-
mente que recebe a energia
elétrica, denominadoprimá-
ria, chegue ao. outro enrola-
mente, denaminadasecundá-
ria. Para que se produza fluxo.
. magnética é necessária que
haja variações de corrente na
primária, senda que se a cor- Transformador de alimentação com secundário de .15 V.
rente for contínua não. se pro-
duzirá um fluxo. magnética Enrolamentos fluxo. magnética tem que atra- .
adequada. É necessária, par- Os enrolamentas São. bobina- vessar ambos bobinadospara
tanta, que a corrente seja das de fia condutor sobre um que a transformador funcione ..
alterna. núcleo. de material férrica. O cama tal. O número de espiras
determina a quantidade de
fluxo. magnética gerada. O diâ-
metro dofio depende da cor-o
rente que deve circular, que'
vem determinada pela potên-
cia que se deseja transmitir da
primária ao. secundária ..

Relação de ..
transformação
A relação. de transformação é
igual ao. quaciente entre o
número. de espiras da primária
.e a número de espiras da
secundária. Par sua vez a
númerode espiras é proporcio-
nal à tensão. de cada boblnado.
Pcrtanto.arelação de transfar-
mação. pade ser definida tarn-:
bém cama a relação. entre as
tensões da entrada eda saída.
a núcleo dos transformadores de alimentação está formado por chapas. Ouando sefecha a circuito. apli-

,.
TEORIA: OS TRANSFORMADORES 25
TEORIA
@@ ~~M[f":'tID~-::O[íí)~-®r;1f@[fMtIDOO[f@@

acréscimo de pequenas quan-


tidades de silício, e normal-
mente têm uma grossura
mínima de 0,35 mm. Devem
ser cobertas por um verniz iso-
lante para limitar a circulação
de correntes internas chama-
das correntes de Foucault.
Também se utilizam núcleos
de ferrita e núcleos toroidais.
O tipo de núcleo depende tam-
bém da freqüência com a que
vai trabalhar.

Rendimento
Uma parte da potência que é
entregue ao transformador
não chega à carga, se perde
geralmente em forma de
calor. O rendimento é o quo-
ciente entre a potência entre-
gada pelo secundário dividida
pela potência aplicada ao pri-
mário. O rendimento máximo
Transformador com obtenção intermediária no secundário para obter 12, 0, é a unidade. (~~
12 volts.

cando uma carga ao secundá- material ferromagnético, para Tipos de


rio, circulará uma corrente. A evitar a circulação de corren- transformadores
relação entre a corrente que cir- tes internas pelo núcleo que Existe uma grande variedade
cula pelo primário e a que cir- produziriam um aquecimento de transformadores e depende
cula pelo secundário é inversa desnecessário do mesmo. principalmente da aplicação.
à relação de transformação. Costumam ser de ferro, com Os transformadores mais popu-

A potência
A potência de um transforma-
dor é calculada em VA (voltam- i". i".
peres) e se obtém multiplicando .
a corrente máxima pela tensão
nominal. Este dado é especial-
mente importante em transfor- 4~
madores de alimentação, já que - 4
4~
o transformador neste caso tem ~
duas funções. A primera é iso-
lar eletricamente a rede, já que
VI) N14 ~ ~~
N2
as bobinas primária e secundá- - -,
ria têm que estar isoladas, e a
segunda se utiliza para elevar
ou reduzir a tensão, com perdas
relativamente baixas.
-.
o núcleo
O núcleo dos transformadores o transformador está formado por um núcleo de material ferromagnético e
está formado por chapas de como mínimo por dois enrolamentos.

25 TEORIA: OS TRANSFORMADORES
TEORIA
@@ '~[J~éID=-[fü-®U@[JmruéID
o@[J@@

\
O
A relação de transformação é igual
à relação entre as espiras e entre
as tensões.

lares são os de alimentação,


cujas características já foram
mencionadas. Outro tipo muito
importante são os transforma- Este é um transformador toroidal, que tem a vantagem da sua baixa altura.
dores de RF utilizados no inte-
rior dos equipamentos de entrada de microfone dos equi- Autotransformadores
rádio, que são usados para pamentos profissionais. Tam- Os autotransformadores são
acoplar etapas entre si ou para bém são utilizados transforma- usados para relações de trans-
misturar sinais. Os transforma- dores de medida para extrair formação baixas. Eles têm
dores de entrada 'de áudio são uma amostra de sinal e cons- como característica típica a de
empregados nas etapas de truir amperímetros. que o bobinado do secundário
é parte do primário
ou vice-versa.
Realmente cons-
tam de um só bebi-
nado com várias
obtenções; desta
forma se econo-
miza fio de cobre e
pesa menos. Mas
têm um grande
inconveniente, já
que por dividir
parte do bobinado
(ou primário) e o
secundário, estão
eletricamente uni-
dos e isto deve ser
sempre levado em
consideração por
razões de segu-
rança. Este tipo de
Transformadores adaptados para ser utilizados em circuitos impressos. transformador é o

TEORIA: OS TRANSfORMADORES 26
TEORIA
(Q)@ WCIDITll@i1@[JmruCID@@[J®~

220 220

125

No secundário pode haver


obtenções intermediárias e
bobinados separados.

risco de aumentar o peso e o


volume desnecessariamente.
Em primeiro lugar é impor-
tante conhecer a tensão,
tanto a da rede de forneci-
mento como a que necessita-
mos no secundário, e depois
a corrente que vai circular
pelo secundário. Alguns.
transformadores vêm nos
catálogos dos fabricantes
indicando a sua potência e
Terminais para soldar a circuito impresso.
outros diretamente a corrente
do secundário. Deve-se guar-
mais utilizado em transforma- ção é importante calcular dar sempre uma boa margem
dores de r~de de 125V/220V bem a potência que se requer, de segurança. Como regra
de uso doméstico. uma vez que se não o faze- prática, a corrente nominal do
mos direito o transformador transformador deve ser um
Transformadores de pode quebrar e queimar, e se 30% superior à corrente que
alimentação exageramos, corremos o vai ser pedida a ele.
Quando é necessário um
transformador de alimenta-

I ..)

~
V1 N1 • )
-<
i
\
-<
-< }" V2

Autotransformador. Não há
isolamento etétrico entre o primário
e o secundário. Típicós transformadores utilizados em radiofreqüência

26 TEORIA: OS TRANSFORMADORES "


TEORIA
©~ ©@[ffi®©~@~®~
;.0 conector tem como missão proporcionar uma ligação e
desligação rápida e segura dos circuitos

.'
L

· Os conectores são utili-


· zados quando é
'... ' necessário prever a
"possibilidade de demonstrar
os circuitos, já seja para
ampliá-Ios ou reduzi-los, ou
para repará-tos. Existem mui-
tas situações diferentes e
portanto muitos tipos de
conectores. Um exemplo
muito atual é um computador.
Tem uma grande variedade
de conectores que vamos
relacionar rapidamente com a
certeza de que certamente
nos esqueceremos de algum
· deles. O conector de alimen-
tação, conector do teclado,
conector do mouse, conector
da impressora, conector do
modem, conector dos alto- Conectores tipo jack, muito utilizados em equipamentos de áudio' de USÓ
doméstico.
falantes, conector do micro-
fone, conector da linha telefô-
nica, conexão do monitor, computador' podemos conti- conectores para o.disco duro,
etc., e ainda estamos fora do nuar, conexões da placa mãe conector para a unidade de
computador. Se abrimos o para placas de ampliação, disquetes, conector para o
CD-ROM, conectores de ali-
mentação, etc. Podemos
fazer esta mesma relação
com qualquer equipamento,
já que todos têm uma infini-
dade de conectores.

Consertos
Depois 'de fazer um breve revi-
são à 'quantidade de conectores
que um fomputador, tem,
vémos que realmente é uma
grande vantagem, já que qual-
quer elemento ou módulo que
se quebra pode ser rapidamen-
te substituído sem ter que recor-
rer a um soldador, A ampliação
dos equipamentos também fica
mais fácil. A tendência atual
tende é projetar os equipamen-
tos de tal maneira que sejam o
Detalhe de um conector mostrando as suas ligações. mais modulares possível.
I
!

TEORIA: OS CONECTORES 27
ras denominadas contatos que
são ligadas nas corresponden-
tes de um conector homólogo.
Costumam ser denominadas
terminais macho e terminais
fêmea. O contato elétrico tem
que estar obrigatoriamente
garantido, isto se consegue
principalmente de duas manei-
ras, utilizando um bom condu-
tor para os contatos, ou então
cobrindo-lhe de um metal ou
liga de alta condutibilidade. Os
conectores profissionais levam
de maneira geral, uma peque-
na capa de ouro depositada
normalmente por procedimen-
tos eletrolíticos. Esta capa de
ouro protege também contra a
corrosão, que facilitaria a for-
mação de óxidos metálicos
que dificultariam muito a circu-
Geralmente, este tipo de conector tem um comutador, ou dois se é estéreo,
lação de corrente.
para comutar um ou dois circuitos quando se introduz o conector macho.

A resistência mecânica
Características básicas ser adequada à corrente A resistência mecânica pode
Um conector pode se caracteri- máxima que irá circular por ser avaliada desde dois pon-
zar de muitas maneiras e com cada um deles. tos de vista: primeiro que não
muitos parâmetros, entretanto se quebre depois de muitas
tão só vamos descrever alguns A resistência de contato ligações e desligações e
dos mais básicos. Há diversos Um conector tem normalmente segundo que não se desgaste
tipos de conectores, mas no uma ou várias partes conduto- e perda as características ini-
momento vamos nos concentrar
em conectores de poucas cone-
xões e de uso corrente no lar.

Isolamento
O isolamento é necessário por
motivos de funcionamento do
equipamento e de segurança. O
isolamento deve ser medido
entre a carcaça do conector e
cada um dos terminais, no caso
de que seja mais de um.
Também deve se medir entre
cada terminal e os demais. Para
conectores de uso normal com
sinais em eletrônica se pede nor-
malmente um mínimo de 500 V.

A corrente
A seção que cada terminal
do conector ·apresenta deve Este conector de alimentação é de uso muito difundido em equipamentos
de origem japonesa.
TEORIA
@~ ©@[(ü®©li@[J®~

Este é um conector DIN de alto-falante. Conector RCA de painel, são típicos nos painéis
posteriores dos equipamentos de alta fidelidade.

ciais. Mas antes de considerar


isto é preciso verificar o uso a
que se destina um conector e
o número de ligações e desli-
gações que se tenha previsto
realizar. Há conectores que se
conectam 3 ou 4 vezes duran-
te a sua vida útil, enquanto
que outros sofrem ligações e
desligações contínuas.

A normativa
Há muitas normas que defi-
nem conectores, e tende-se
Conector RCA macho, utilizado para fios de interconexão de áudio. cada vez mais à normalização,
entretanto a circulação de
equipamentos de diversos
países pode nos ocasionar
problemas de ligação e pode
nos obrigar a utilizar fios de
adaptação. Por exemplo, os
equipamentos de áudio de
quase todos os equipamentos
de alta fidelidade têm as entra-
das e saídas com conectores
RCA, para os fones de ouvido
se utilizam conectores tipo
jack, as tomadas de antena de
TV também está normalizadas,
as tomadas do telefone, etc.

Conectores RCA
É um conector concêntrico; o
Os conectores tipo jack têm diversos tamanhos, o mais comum é o de 3,5
conector exterior vai normal-
mm de diâmetro.
mente unido à massa do equi-

TEORIA: OS CONECTORES 28
Conectores DIN são utílizados em áudio e nas ligações dos Este é o conector BNC fêmea do painel.
--
teclados dos computadores.

pamento e no aéreo se conecta


à malha do fio. Tem a sua ori-
gem nos equipamentos norte-
americanos, mas o seu uso se
expandiu a nível mundial e é o
que normalmente se utiliza para
entrada e saída de sinal de
baixo nível em equipamentos
de áudio. Costuma-se utilizar
bases fêmea nos equipamen-
tos, e os fios de interconexão
costumam estar terminados em
conectores macho em ambos
extremos. Também se utiliza em
vídeo games e em outras apli-
o conector BNC macho. cações para levar sinais de
vídeo. O seu uso está muito
difundido e é econômico.

Conectores tipo jack


Estes conectores também têm
a sua origem na América dó
Norte; são utilizados em saí-
das para fones de ouvido e em
entradas de microfone para
equipamentos de uso domés-
tico, há os do tipo mono e
estéreo e em três diâmetros
diferentes, sendo o de 3 mm o
de uso mais difundido. Nas
fêmeas pode-se incluir um ou
dois comutadores para abrir
algum circuito, por exemplo
para desconectar os alto-
o conector MINlQIN que é um tipo de conector utílízado para conexão de falantes ao introduzir o conec-
tecteoose mouse. tor dos fones de ouvido.

28 TEORIA: OS CONECTORES
'<'·.-:-0circuito integrado é um componente que "integra
transistores no seu interior"

circuito integrado se
"estuda cada vez mais
dos terminais para fora,
quer dizer, é considerado como
uma caixa preta que tem um
determinado comportamento
quando se conecta de uma
maneira determinada; tanto
estes comportamentos, como
a forma de conectá-Io têm que
ser especificados pelo seu
fabricante. Nos catálogos mais
antigos de circuitos integrados
vinha um esquema interno
muito completo, que foi sendo
simplificado cada vez mais até
desaparecer em quase" todos
os casos. O que ainda se man-
tém, como é lógico, é toda a
informação dos seus parâme-
tros, circuitos recomendados,
diagramas de sinais, tabelas, Fotografia ampliada do interior de um Pentium, da tntel:
etc.
dem ser classificados de di- é pela tecnologia, bipolar,
Tipos de circuitos versas maneiras. Uma delas é CMOS, etc.- Mas a mais prá-
integrados pelo nível de integração, ou tica para nós," é aa feita pela
Há uma grande variedade de seja pelo número de transis- forma de utilização e pelo seu -"
circuitos integrados que po- tores que contém. Outra delas uso, como se descreve a se-
guir. Empregaremos a abre-
viatura C.1. para nos referir ao
circuito integrado.

c. I. analógicos
As tensões de entrada e de
saída são em geral analógicas,
costumam ser circuitos de
baixa escala de integração. Os
mais conhecidos são os
amplificadores operacionais,
tais como: 741, TL082,
LM324, TL084, etc. Também
são muito utilizados os regula-
dores de tensão como: 7812,
7805, L200, etc.

C.1. digitais .:
.Dentro desta classificação há
Microprocessador 486. uma grande variedade de ..cir-

TEORIA: OS CIRCUITOS INTEGRADOS 29


TEORIA
O © ©r--~o'nlfr[J©"'(lfln'mDIruTf@~][J~@@©
r@©

a que se conseguia maior


velocb+ioe de comutação;
pa d distinguir esta variante se
intercalava a letra S depois do
74, a variante de baixo con-
sumo levava a denominação
L, e a de baixo consumo e
Schottky ambas letras, ou seja
74LS, seguido das 2 ou 3
cifras que completam o
código.
Também foi muito conheci-
da a família 4000 em tecno-
logia CMOS, é mais lenta que
a TIL, mas tem um consumo
muito reduzido e continua
sendo muito utilizada. Atual-
mente se utilizam as famílias
74HC e 74HCT que têm as
vantagens de ambas.
Microprocessador 68000 da Motoro/a.

As memórias -
cuitos. Os mais simples são as Estes circuitos integrados As memórias são circuitos
portas lógicas, que por sua estão formados por conjuntos digitais de alta escala de inte-
vez se agrupam em famílias de portas e constituem blocos gração, cada vez se consegue
lógicas segundo a sua tecno- funcionais, por exemplo colocar mais memória em
logia. A primeira família lógica portas NAND, contadores, menos volume. As memórias
que conseguiu uma utilização registros de deslocamento, RAM se apagam ao desapa-
generalizada foi a família TIL etc. A família primitiva tinha a recer a alimentação, atual-
(Transistor- Transistor-Logic). vantagem de ser bem rápida mente nos computadores pes-
Os seus circuitos são facil- para a época, mas o inconve- soais se utiliza como mínimo
mente identificáveis já que niente de consumir bastante. recomendado 64M, quando há
levam 4 ou 5 cifras, sendo as Pouco tempo depois co- poucos anos o sistema ope-
duas primeiras o 7 e o 4, por meçaram a aparecer variantes, rativo DOS controlava só
exemplo, 7400, 7490, etc. tais como a TIL Schottky, com 640K.

l5ij LM324-N
:rr. W991T9535
MAlAYSIA
--~-."'-""'.-

Circuito integrado com cápsula


Circuitos integrados operacionais de uso freqüente, com encapsu/ado D/L.
metálica.

29 TEORIA: OS CIRCUITOS INTEGRADOS


Circuitos integrados reguladores de tensão. Os circuitos integrados também são
fabricados com terminais para SMO.

As memórias só de leitura
ROM são utilizadas para gra-
var dados que se utilizam co-
mo fixos, uma vez gravada a
memória não pode se apagar.
As EPROM podem ser gra-
vadas e apagadas e não neces-
sitam alimentação para manter
a informação, têm uma janela
para facilitar o apagamento uti-
lizandoluz ultravioleta.

Microprocessadores
Os microprocessadores são
Memória EPROM. circuitos integrados muito com-
plexos, e são utilizados funda-
mentalmente para circuitos de
controle, principalmente micro-
controladores e computadores
pessoais. Os mais conhecidos
são o Z80 e o 8086, que eram o
coração dos primeiros PC (Per-
sonal Computer) de IBM, e dos
XT. Depois apareceu o 80286
dos AT, e se você é muito jovem
não vai lembrar dele, e que
entretanto foram uma grande
revolução nos computadores
pessoais, seguido pelos 386,
os 486, e atualmente os Pen-
tium, Pentium 2 e Pentium 3,
com os que se conseguem ca-
pacidades de cálculo e veloci-
dades impensáveis há algumas
Interior de uma memória EPROM observado desde uma das janelas, é décadas. Também são
possível ver os finos fios de conexão aos terminais.
interessantes os microcontrola-

TEORIA: OS CIRCUITOS INTEGRADOS


TEORIA
(Q)@ ©~[I©llOm@@~[nJrr@~[I~@@@

gração que podem


ser observados ao
abrir a tampa dos
mesmos.

Circuitos
especiais
Além dos circuitos
de uso geral antes
descritos, são utili-
zados outros circui-
tos muito especial i-
zados para aplica-
ções muito deter-
minadas, isto acon-
tece quando a
quantidade de cir-
cuitos a ser utili-
zada é muito gran-
de, o que toma
economicamente
rentável o projeto e
fabricação de um
novo circuito inte-
grado. Desta ma-
As memórias são um c/aro exemplo de circuitos de alta escala de integração.
neira podemos en-
contrar circuitos in-
tegrados especiais
dores integrados que são utili- Os computadores para telefones celulares, para
zados em uma grande va- pessoais receptores de TV, para contro-
riedade de aplicações e que Os computadores pessoais, les remotos, para controlar o
muitas vezes passam desaper- além dos microprocessadores acendimento do motor de ex-
cebidos, tais como televisores, e das memórias, incorporam plosão de um automóvel, etc.
máquinas de lavar roupa, de uma grande quantidade de cir-
lavar louça, elevadores, etc. cuitos de alta escala de inte- A criação à medida
Entre os circuitos especiais,
podemos fazer outra classiflca-
ção. Os circuitos criados pelos
fabricantes de circuitos inte-
grados e que são incorporados
aos seus catálogos para serem
vendidos aos fabricantes de
equipamentos e ao público em
geral, e os criados à medida, a
pedido de algum cliente, e que
normalmente são fabricados
exclusivamente para esse
cliente e talvez outros autori-
zados por este. No meio, são
chamados Custom Design.
Este tipo de circuitos se utl- .
liza normalmente para grandes
Também são integrados circuitos que convertem analógico em digital ou séries de fabricação, para po-
vice-versa. der amortizar o investimento.

30 TEORIA: OS CIRCUITOS INTEGRADOS


São elementos, normalmente metálicos, que se encostam
aos componentes para aumentar a sua capacidade de
eliminar calor

dissipador, tal como o


seu nome indica, se uti-
liza para dissipar calor;
também costumam receber o
nome de radiadores. São uns
dispositivos adicionais que se
usam para aumentar a capaci-
dade de dissipação de compo-
nentes eletrônicos.

A temperatura
Quando um componente
está recebendo mais ener-
gia que a que pode elimin-ar,
gera calor, e se esse calor
não se evacua se produz um
aumento de temperatura,
que se ultrapassar certos
limites pode quebrar o com-
ponente, outros componen-
tes próximos, ou simples-
\ mente fazer com que não Microprocessador 486 com dissipador de calor.
funcionem bem.
pedaço de material mais frio e metais, tais. corrro o .cobre
Condução que seja bom condutor de ou o alumínio, normalmente
Uma das maneiras mais rápi- calor. se emprega este último, por
das de evacuar calor é aproxi- O calor se conduz por con- várias razões: é bom condu-
mar e apertar com força um tato. Isto se consegue com tor do calor, é leve, não
aumenta o peso dos equi-
pamentos, e é fácil de
· mecanizar. Além de tudo
que acabamos de dizer, o o
alumínio tem corno vanta-
gem adicional que é muito
c resistente à corrosão, e
· essa resistência pode ser
aumentada quando lhe apli-.
camos uma oxidação anódi-
· ca especial, que apesar de
normalmente ser preta, tam-
bém é possível empregar
outros acabamentos com
qualquer tipo de corante
para obter outras cores.
Para facilitar o contato entre
o componente e o dissipa- ..
dor é importante usar para-
Também há radiadores para acoplar aos transistores de pequena p~~ fusos ou outro tipo de fixa-.

TEORIA: OS DlSSIPADORES
.>~
um curto-circuito entre os
seus coletores.

lsoler.ies
Há, fundamentalmente, dois
tipos de acessórios isolan-
tes para instalar os compo-
nentes nos dissipadores. Os
isolantes planos são de
mica ou de silicone, devem
ter um bom isolamento elé-
trico, mas devem conduzir o
calor da melhor maneira
possível, utilizando, se for
necessário, pastas conduto-
ras de calor para facilitar a
condução. Um outro tipo de
acessório é o com anel de
plástico que evita o contato
entre o componente e o dis-
Quando não é necessário dissipar uma grande quantidade de calor podem
ser utilizados dissipador:s tipo pinça, que são instalados rapidamente.
sipador através dos parafu-
sos que o prendem.
ção segura, para evitar que curto-circuito. A cápsula de
ambos elementos se sepa- alguns componentes está Oxidação anódica
rem. Também há pastas que conectada a algum dos seus A oxidação anódica é um
se intercalam entre ambos terminais, o caso mais tratamento que se dá ao alu-
para favorecer o intercâm- conhecido é o dos transisto- mínio para proteger a sua
bio térmico. res de potência 2N3055, que superfície contra a corrosão,
aparentemente só têm dois além de melhorar o seu
Isolamento terminais, a base e o emis- aspecto estético. Depois de
Os componentes têm em sor, já que o contato do aplicado o tratamento, o
geral vários terminais, e coletor é a cápsula toda. Se alumínio pode ficar na sua
você deve evitar que tenham parafusamos vários destes cor natural ou pode ser pin-
contato com o radiador, pois transistores a um mesmo tado de diversas cores,
podem gerar problemas por dissipador provocaremos sendo que normalmente é

Para poder instalar corretamente um dissipador há


Dissipadores para transistores de potência TO-3.
uma grande variedade de acessórios isolantes.

31 TEORIA: OS DISSIPADORES
preto. A oxidação anódica é
isolante, não conduz a ele-
tricidade, mas se trata de
uma fina capa que pode ser
perfurada simplesmente ao
apertar um parafuso ou ao
arranhar a superfície; não
pode ser empregada como
isolante, é necessário inter-
calar sempre um material
isolante. A exceção é quan-
do se pode isolar todo o dis-
sipador com componentes
individuais, mas deve-se ter
muito cuidado com certos
Quando o transistor recebe uma grande quantidade de energia é necessário utilizar
componentes tais como
radiadores de grandes dimensões para evitar que a temperatura do mesmo suba muito.
tiristores ou triacs, que
podem estar conectados
diretamente à rede de dis-
tribuição de energia e
podem nos dar um bom
susto em forma de descarga
elétrica com o simples fato
de. tentar tocar para com-
provar a temperatura.

Dimensões
Para que o dissipador con-
duza bem o calor deve ter
uma certa grossura, princi-
palmente na zona de conta-
to. Mas, por sua vez, o dissi-
Transistor de potência instalado em um radiador. Observe a colocação dos pador também tem que eva-
acessórios isolantes. cuar calor, e normalmente o
faz em contato com o ar.
Uma das formas é fazer com
que o ar se mova forçando a
ventilação e a outra é
aumentar a superfície que se
apresenta ao ar. Isto levou à
realização de perfis de
extorsão de alum[nio muito
complicados, de tal forma
que com muito pouco peso e
material se conseguiram
enormes superfícies de dis-
sipação em volumes muito
reduzidos.

Convecção
O ar circula por convecção,
normalmente o ar quente
Entre o corpo do transistor, que está diretamente unido ao coletar, eo sobe e o frio desce, para faci-
radiador, se coloca uma lâmina isolante da eletricidade.
litar a circulação de ar, os

TEORIA: OS DlSSIPADORES
Amostras de radiadores utílízados em reguladores transistores de potência mediana.

quebra-ventos dos dissipado- Circuitos integrados ao que serão utilizados.


res devem ser colocadas em Alguns fabricantes de cir- Este dado é muito útil, já
posição vertical, já que em cuitos integrados recomen- que evita ou facilita a reali-
horizontal se interrompe ou dam certos tipos de dissi- zação de cálculos para o
dificulta a circulação de ar. padores dependendo do fim uso de dissipadores. São
elementos muito passivos
que não formam parte do
circuito elétrico mas que se
fazem imprescindíveis em
muitas situações.

Radiação
Quando o dissipador, o
componente ou ambos
alcançam temperaturas ele-
vadas, esta diferença de
temperatura facilita a eva-
cuação de calor; o radiador
inteiro se põe a "irradiar"
calor para o ar. Quando um
componente alcança uma
temperatura alta deve ser
separado dos outros com-
ponentes e da placa de cir-
cuito impresso para evitar o
Amplificador de áudio integrado, preso por meio de parafusos a um
radiador.
aparecimento de problemas.

TEORIA: OS DlSSIPADORES
Os equipamentos eletrônicos são, de modo geral, modulares
e os diferentes módulos se conectam entre si utilizando
conectores múltiplos, quer dizer, que permitem a ligação e
desligação simultânea de muitos circuitos.

O
conector múltiplo tem
. que assegurar um bom
contato em todos os cir-
cuitos, isto exige um alinha-
mento perfeito entre as duas
partes do conector, o que exige
também uma mecanização per-
feita de todas as suas partes,
sendo necessário em geral,
acrescentar outras peças que
de maneira direta ou indireta
facilitem este alinhamento.

Tipos
Há uma grande variedade de
conectores, mas nos vamos
referir aos de uso comum, que
além disso são fáceis de
encontrar por serem produ- Quando utilizamos vários equipamentos eletrônicos de certa complexidqde
zidos por diversos fabricantes. surge a necessidade da ligação simultânea de vários sinais.
No entanto, também existem
conectores especiais para de conexão que se prende por parte do terminál ou mediante
equipamentos militares, pressão, apertando-o com uma peça exterior de aço, para
aviões, etc. De ótima qua- uma pinça especial, ou então assegurar o contato entre os
lidade, mas que só estão ao por meio de soldagem. Este terminais de ambos conec-
alcance das pessoas que têm tipo de terminal recebe o nome tores. Pela sua parte posterior,
quetrabalhar com eles, o seu de terminal macho. Este se prende o fio de conexão.
alto preço torna a sua utili- conector liga com outro ter-
zação proibida para apli- minal denominado fêmea, que Conectores de circuito
cações em equipamentos que tem forma de cilindro oco, por impresso
trabalham em ambientes pro- cujo interior tem que entrar o Em um circuito impresso é pos-
tegidos, como por- exemplo, conector macho. Este conector sível utilizar qualquer conector,
um escritório ou uma casa. fêmea tem que ter algum tipo sempre que os seus terminais
de mola, quer seja formando estejam projetados para ser
Ligação cilíndrica
Uma ligação utiliza normal-
mente dois conectores, cujos
terminais se encaixam uns com
os dos outros para garantir o
contato. Os terminais de uso
mais freqüente são os cilín-
dricos, os quais têm por um
extremo a forma de cilindro
fechado com ponta pequena
para facilitar a conexão com o
terminal do outro conector,
pela parte traseira costumam Conectores correspondentes ao porto série tipo SUB-D de 9 terminais
estar ocos para introduzir o fio macho, também pode ser de 25 terminais macho. A conexão da impressora
é de 25 terminais fêmea.

TEORIA: CONECTORES MÚLTIPLOS 33


Terminal Sinai
2 TO (Transmit Data)
3 RD (Receive Data)
4 RTS (Request To Send)
5 CTS(Clear To Send)
6 DSR (Data Set Ready)
7 GND (Ground)
8 OCO (Data Carry Detect)
20 OTR (Data terminal Ready)
22 RING

Ligações porto série de PC

o conector para a tela VGA é de 25 terminais e de alta densidade.


Terminal Sinal
1 OCO (Data Carry Detect)
2 RD (Receive Data)
3 TO (Transmit Data)
4 OTR (Data terminal Ready)
5 GNO (Ground) .
6 DSR (Data Set Ready)
7 RTS (Request To Send)
8 CTS(Clear To Send)
9 RING

introduzidos nos buracos do


circuito impresso. Em lugar de
ter um vão com uma forma
aproximada a um cilindro para
introduzir o fio, têm terminais
retos para o circuito impresso.
Fio de prolongação para porto paralelo com conectores macho e fêmea
No entanto, há outra possi-
nos seus extremos.
bilidade de ligação, cujo
exemplo mais usual são as
placas de ampliação dos com-
putadores pessoais, que são
ligados aos buses da placa
mãe. Na placa mãe do compu-
tador há alguns conectores de
forma alongada com uma
ranhura nos seu interior de
aproximadamente 1,5 mm de
largura, com uma fila de con-
tatos colocados em ambos os
lados de esta ranhura. Cada
um destes contatos, além de
ter uma boas qualidade, desde
o ponto de vista elétrico, para
garantir um contato de baixa
Conector centronics utilizado até agora em quase todas as impressoras resistência, deve atuar como
conectadas ao porto paralelo.

33 TEORIA: CONECTORES MÚLTIPLOS


Porto paralelo de PC
IITermiilãl. > Siôàl Terminal Sinâl;t
1 STROBE 14 AUTO FEED
2 DATAO 15 ERR
3 DATAl 16 INIT
4 DATA2 17 SLlN
5 DATA3 18 GND
6 DATA4 19 GND
7 DATA5 20 GND
8 DATA6 21 GND
9 DATA7 22 GND
10 ACK 23 GND

,.-.., 11
12
BUSY
PE
24
25
GND
GND
13 SELECT Os conectores mais utilizados em aplicações comerciais têm os
terminais de soldar ou bem para fio plano, este último com conexão por
deslocamento de isolante.
uma pequena mola para faci-
litar o contato com a outra
parte do conector. Esta outra
parte se forma ao fabricar o
circuito impresso, prolongando
as pistas do mesmo que seja
necessário conectar. Para mel-
horar o contato, seria bom
aplicar um acabado eletrolítico
de ouro, que além de baixar a
resistência é uma excelente
proteção contra a corrosão

Fios
Já foram mencionadas duas
maneiras de conectar os fios Euroconector utilizado em equipamentos de video e TV domésticos. No
aos terminais dos conectores. mesmo conector é possivel receber sinais de vídeo e de áudio, este
Uma delas é por soldagem e a último com os dois canais do estéreo, tanto de entrada como de saída.
outra por pressão, utilizando
terminais especialmente proje-
tados para este tipo de
conexão, e o que é mais impor-
tante, mediante uma ferra-
menta adequada para fechar o
terminal.. Este tipo de ferra-
mentas está indicado normal-
mente pelo fabricante de cada
terminal, além disso, a base do
conector usada deve corres-
pondercom o tipo de terminal,
pois normalmente os terminais
de diferentes fabricantes não
são intercambiáveis.
Outro tipo de ligação é a
que se faz nos fios planos, são Conectores tipo Europa, permitem um grande número de ligações em
denominadas ligações por des- um espaço reduzido e são usados principalmente para a conexão de
cartões de PCB a bastidores, onde se coloca o outro conector.
sua vida útil, de forma que quase
não vão sofrer desgaste. E evi-
dente que um conector que seja
desconectado diariamente
durante vários anos tem que ter
uma resistência mecânica
superior ao desgaste, além de
ter uma boa carcaça que segure
bem o fio de ligação, no caso de
que se trate de um conector
para fios.
Os conectores múltiplos
têm o inconveniente de que é
necessário exercer uma força
considerável para a sua
conexão, pois é preciso
Placa interior de PC , a ligação ao BUS ISA se realiza a um conector da
vencer as molas que pres-
placa madre, enquanto que na placa o conector está impresso.
sionam cada um dos ter-
locamento de isolante, e neles que correntes vão circular pelos minais, no entanto, a falha de
cada terminal está aberto e tem seus terminais e as tensões um deles não se nota normal-
forma de navalha e na sua parte máximas que têm que suportar, mente ao ligar ou desligar,
central fica cravado o condutor além da tensão máxima que mas sim por uma falha do
ao entrar as duas navalhas des- suporta o conector, para evitar equipamento.
locando a cobertura isolante do que saltem arcos entre pontos
fio. Eles têm a vantagem de que de conexão próximos ou entre o euroconector
se conecta todo o fio plano de estes e a carcaça. O euroconector se usa há
uma vez e sem ter que des- alguns anos em equipamentos
cascá-Io; basta colocá-Io bem Utilização de vídeo e TV domésticos, e
centrado e apertá-Io com a o fabricante dos conectores possui no mesmo conector
peça superior do conector para costuma indicar o tipo de utili- sinais de entrada e saída de
que cada condutor fique zação e o número de ciclos de vídeo em banda base e de
cravado e conectado. ligação e desligação que o áudio. as conexões de áudio
mesmo suporta. são duplas e correspondem às
Tensões e correntes Há conectores que devido à sua dos canais do sistema estere-
Igual que para um conector indi- localização quase que não serão ofônico, tanto para a entrada
. vidual é importante conhecer conectados 10 vezes em toda a como para a saída ..

Placa PCI de PC, o conector desta placa está impresso, com Conectores IOC. Têm uma parte sobressalente para
as zonas de contato douradas. evitar que se invertam as ligações.

TEORIA: CONECTORES MÚLTIPLOS


Os retificadores são utilizados para obter correntes de
sentido único

ma das maiores apli-

U cações da retificação é a
conversão de corrente
elétrica alternada em contínua.
Esse tipo de conversão é neces-
sária porque normalmente a dis-
tribuição de corrente se realiza
em alternada; na Europa é de
220 V e 50 Hz, embora também
sejam usadas outras tensões
como 380 V, 110 V, 100 V, etc.,
assim como uma tensão de 60
Hz é freqüente em alguns paí-
ses do continente americano.
Na energia alterna, o sentido
da corrente muda alternativa-
mente cada 50 Hz. A principal
vantagem da distribuição em
alterna é o que permite a utili-
zação de transformadores para
elevar a tensão e diminuir a cor-
rente nos condutores, possibili- Os retificadores e as pontes retificadoras são um elemento comumem
tando a construção de grandes quase todas as fontes de alimentação.
linhas de alta tensão para faci-
litar o transporte da energia até Dispositivos Entretanto, antes da utili-
onde vá ser utilizada, passando Para retificar é fácil deduzir zação dos semicondutores
por vários transformadores até que é preciso utilizar disposi- baseados na união PN já se
chegar à tensão de 220V150Hz tivos que conduzem em um usavam retificadores. Os retifi-
de uso doméstico. Esta é a só sentido e que impeçam a cadores mais utilizados em
tensão disponível e deve ser passagem da corrente no eletrônica eram as válvulas de
usada e transformada segundo sentido contrário. Hoje em vácuo, e posteriormente,
as necessidades de cada equi- dia, qualquer um pensa, e passou-se a empregar retifica-
pamento, ou melhor dizendo, de com razão, nos diodos semi- dores baseados em placas de.
cada parte de um equipamento. condutores, selênio, e também os espeta-
r

{\{\ R
V

I, V \TV
t t
V
l
2Q {\ {\ ~2fYV\ t

Retificador de meia onda. Retificador de onda completa com dois dlodos.

TEORIA: OS RETIFICADORES
lLl. lLl.

J
(01
C\ LL_
V V2 V2
02

~ ~
"

01 -1
-v R V2 V V2
(02

~
tv' ~
tv'
Funcionamento do retificador de onda completa com
dois diodos, dependendo do sentido da onda conduz um Funcionamento da ponte retificadora de quatro diodos
diodoou outro. dependendo do sentido da semionda entrante.

culares retificadores de vapor Corrente considera quando se realizam


de mercúrio, autênticas peças Quando se projeta um retifi- cálculos aproximados. Para os
de museu que quem viu fun- cador é importante levar em diodos da família 1N4000 a
cionar nunca vai esquecer. conta a corrente máxima que corrente máxima direta é de 1
vai circular por cada diodo em A, embora também suportem
Diodos sentido direto. A corrente picos de corrente mais altos e
O caminho que a tecnologia inversa normalmente é muito de curta duração.
dos semicondutores teve que reduzida e geralmente não se
percorrer foi muito duro, já Tensão
que no princípio se obtinham Quando um diodo de
uniões PN que funcionavam potência conduz tem uma
com poucos rniliarnpêres. No queda de tensão de cerca de
entanto, hoje em dia já um volt, que é um pouco
existem os diodos retifica- superior à queda de tensão
dores de tamanho reduzido e direta nos diodos que se uti-
de outro tipo de semicondu- lizam para correntes muito
tores de potência, tais como pequenas dentro dos cir-
os tiristores, que podem con- cuitos eletrônicos. Teorica-
trolar milhares de ampares, o mente, devem ser usados
que facilita o projeto e a para tensões muito supe-
construção de retificadores riores a um volt, pois já se
de tamanho muito reduzido e sabe que os diodos não
de alta fiabilidade. Esta alta conduzem abaixo da tensão
fiabilidade indica que o umbral. Porém, quando o
número de falhas é tão Retificador em ponte de quatro diodos. semiciclo da tensão aplicada
reduzido que quase nunca se Esta ponte se encontra como componente é inverso, eles têm que
quebram e portanto quase e se indica como se identificam os suportar toda a tensão; para
nunca se fala sobre eles. terminais. uma tensão eficaz de 220 V,
Retificadores de onda
completa
Os retificadores de onda com-
pleta utilizam toda a energia,
aproveitando os dois semi-
ciclos da onda. O sinal se leva
por caminhos diferentes até a
carga, de tal forma que à esta
chega corrente de um só
sentido.

Retificador de onda
completa com dois
diodos
Este tipo de retificador está.
baseado na utilização de um
transformador com tomada
média no secundário. E se,
por exemplo, você quiser
obter 12 volts retificados, o~
A série de diodos 1N4000 é muito utilizada em aplicações eletrônicas transformador tem que ser.
até 1 A. de 12-0-12 volts, quer dizer,
um transformador ~'com
a tensão de pico se aproxima «vãos» onde iam os pulsos secundário de 24 volts e com
aos 300 V, e se medimos entre negativos, que são desapro- tomada interrnediária. O fun-
os dois picos opostos da veitados. Esta última circuns- cionamento se observa
curva senoidal chegamos a tância faz com que este tipo muito bem na ilustração cor-
uma tensão pico a pico de uns de circuitos sejam utilizados respondente, . sequindo o
600 V. Em eletrônica, normal- em circuitos de pequeno sinal, caminho que a corrente toma
mente, se trabalha com onde o rendimento energético em cada serniclclo. Na saída
tensões inferiores, já que antes não importa. se obtém uma corrente reti-
de retificar é comum intercalar
um transformador redutor de
tensão. Como exemplos de
diodos da série 1N4000 temos
o modelo 1N4004, que suporta
400 V de tensão inversa e o
diodo 1N4007, que suporta
1.000 V.

Retificador de meia
onda
Este tipo de retificador é muito
simples, utiliza um diodo
semicondutor que se intercala
entre a tomada de corrente
alterna, quer seja a rede dire-
tamente ou o secundário de
um transformador, e a carga.
A corrente de saída tem um só
sentido, mas não é contínua,
está formada por pulsos de
Pequenas pontes retificadoras. 880 indica tensão inversa máxima 80 Ve
um só sentido, deixando C1500 sinal a como carga máxima 1.500 mA, quer dizer 1,5 A.
Pontes retificadoras de meia potência.

ficada, em um só sentido, retificada. Utilizam-se filtros está além do assunto que


que aproveita todos os semi- com bobinas e capacitores estam os estudando de forma
ciclos da onda, mas ainda que são colocados depois que o estudaremos mais para
não é contínua. dos retificadores, mas isto frente.

Retificador de onda
completa com quatro
diodos
r=>;
A vantagem deste retificador é
que não utiliza transformador
com toma média no secun-
dário; para obter uma tensão
retificada de 12 volts basta uti-
lizar um transformador com
secundário a 12 volts. Tem a
desvantagem de que não se
pode dar massa no transfor-
mador. Ele utiliza dois diodos
que conduzem em cada
sentido, e o seu funciona-
mento pode ser observado na
ilustração correspondente.

Obtenção de corrente
contínua
Para obter corrente contínua Pontes retificadoras de potência. Elas têm um orifício para facilitar a
é necessário filtrar a corrente instala~ão de dissipadores.
AS bases de encaixe permitem a substituição rápida 'de
componentes.

lém dos conhecimentos


teóricos dos circuitos é
muito interessante ir
conhecendo os materiais que
se utilizam em eletrônica, já que
é imprescindível para quando
você quiser praticar osconhe-
cimentos adquiridos.
Um componente muito
interessante é a base de
encaixe, que tem a sua origem
nos encaixes das válvulas de
vácuo, passando logo por
uma temporada de pouca utili-
zação com o aparecimento
I
dos circuitos impressos e que
atualmente está no auge com
os dispositivos proqrarnáveis
ou com os equipamentos que
evoluem diariamente. Nos equipamentos eletrônicos são utilizadas bases de encaixe de diversos tipos .

. Definição conectores especialmente gados na ptaca mãe do COIJl-


. Existe uma grande variedade projetados para prender" e putador, principalmente o des-
de bases de encaixe para conectar componentes. tinado ao rnlcroprocessador.
diversas aplicações, mas Este rodapé permite- a utili-
todos têm basicamente a Utilização zação de uma mesma placa
mesma finalidade, permitir a Existem vários usos para as mãe para rnicroproêessadores ,
substituição rápida do compo- bases de encaixe que vamos ,da mesma 'far'nília,mas de:
nente nele instalado. Também descrever. O mais atual é .velocidades diferentes, 'pàssi..:
poderiam ser definidos como talvez o dos encaixes empre- bilitando a substituição rápida
,em caso de quebra,' ou
também para melhorár o equi:' "
parnento quando mudamos.
por outro de maior velocidade,

Nos encaixes se empregam


terminais torneados e dearó
As bases de encaixe mais normais são as usadas para os encapsulados D/L. metálico.

TEORIA: AS BASES DE ENCAIXE, 37


Detalhe dos terminais de um
circuito PLCC; a sua forma facilita a
sustentação à base de encaixe.

No entanto, se é preciso prender


estes circuitos para que sejam
portáteis, ou se são usados em
máquinas ou veículos subme-
tidos a golpes e vibrações, a
base de encaixe deve estar pre-
Os circuitos PLCC podem ser instalados nas bases de encaixe, o que facilita parado para sustentar o circuito
a sua substituição. integrado nessas condições.

Também se usam encaixes à aplicação à que se destine. Força de inserção


em equipamentos nos que Por exemplo, para circuitos que Os encaixes têm que garantir
toda ou parte da sua progra- vão estar no escritório ou numa uma boa união de todos os
mação se grava em memórias sala e que serão dificilmente terminais do circuito, e além
tipo EPROM ou outros dispo- deslocados é suficiente um disso, sustentar o circuito. Isto
sitivos programáveis. Este tipo base de encaixe de uso comum. exige uma certa pressão sobre
de memórias obriga a
retirá-Ias do circuito
quando se quer mudar
a sua programação, ou
simplesmente se subs-
tituem por outras pre-
viamente gravadas.
Em muitos circuitos
se empregam estas
bases ou placas de
encaixe para facilitar a
substituição de circuitos
integrados, mas o mais
comum é usar placas de
encaixe para permitir
ampliações e realizar
estas de maneira rápida.

Qualidade
A qualidade de uma
placa de encaixe tem
que ser alta e adequada Placa de encaixe do Pentium na placa mãe de um computador pessoal.

_____________ IEORIA: As.BASEs.DE.ENCAIXE


Vista de um microprocessador Pentium que mostra os Vista inferior de um microprocessador 486.
seus múltiplos terminais de conexão.

cada terminal, de tal maneira inserir todos os terminais. realizar é insuficiente para esta
que quando o número de ter- Os profissionais utilizam uten- operação. Vamos imaginar, por
minais é elevado será neces- sílios para extrair ou colocar cir- exemplo, que fácil é inserir o ter-
sário aplicar muita força para cuitos integrados nas suas bases minal de uma resistência em uma
que a força ou pressão que se de encaixe, pois às vezes a força conexão da placa de protótipo,
faça seja suficiente para que uma pessoa normal pode que é realmente uma base de

Base de encaixe ZIF, com alavanca para assegurar a conexão dos terminais do circuito.

TEORIA: AS BASES DE ENCAIXE 38


será inserido. São mais baratos
que os encaixes de pin torneado.
Este tipo de base de encaixe
é o adequada para os princi-
piantes, já que se pode substituir
circuitos integrados nas. pri-
meiras montagens e nos .Rrotó-
tipos, principalmente quando se
trata de um componente caro
que será recuperado depois.

Bases ZIF
Estas bases são utilizadas
principalmente para sustentar
circuitos integrados em equi-
pamentos gravadores de
memórias EPROM e outros
dispositivos de programação.
Em português se denominam
bases de encaixe de força de
inserção zero. Quando a ala-
Bases de encaixe para circuitos integrados de alta escala de integração.
vanca está solta, o circuito
integrado se apoia na base e'
encaixe especial, mas para rea- Pin de aro os seus terminais ficampen-
lizar a mesma operação com um Os pins mais econômicos têm durados nos vãos, quando se
circuito integrado será necessário forma de aros. Para garantir o aciona a alavanca se assegura
fazer muito mais força. contato se encontram diversos o contato e os circuitos ficam
modelos e qualidades, normal- presos. Para soltar o circuito
mente são de boa qualidade, se libera a alavanca. Não é
Pin torneado mas se estragam facilmente se preciso exercer nenhuma força
A denominação pin (aro) é do você não «pentear» bem os ter- para instalar ou retirar o cir-
. meio técnico e a pesar de ter minais do circuito integrado que cuito integrado da placa.
outras várias denominações
em português, é importante
conhecê-Ia, porque a utiliza-
remos, ou pelo menos ouvi-
remos falar dela alguma vez.
Os terminais, ou pins, podem
ser torneados e costumam ter
uma grande precisão mecânica.
Estão cobertos por uma fina
capa de ouro para favorecer o
contato e isso faz com que o seu
preço seja alto, embora ultima-
mente se observa um baratea-
mento dos mesmos. Os ter-
minais dos circuitos integrados i i i i i ~= a=
são cravados nestes encaixes e ~ ~_::-. ~dli'l
às vezes acaba sendo muito JI.a.a.aSSS!
difícil retirá-Ios, no entanto, as •.. '" .,. - ~
conexões são muito seguras,
tanto desde o ponto de vista elé-
trico como mecânico.
Bases de encaixe DIL de diversos tamanhos.

38 TEORIA: AS BASES DE ENCAIXE


------~--------~----------~--~®
Os fios são utilizados para a alimentação e para o transporte
de sinais.
~ .'

O
r S fios têm uma grande
r.
importância, tanto no inte-
.rior dos equipamentos,
como para fazer a interligação
entre eles. A grande variedade
destes fios vai associada ao tipo
de sinais que são transmitidos
.•.. 'c .. através deles. Os fios também
são utilizados para levar a ali-
mentação até os equipamentos.

Os fios
Em geral, um fio se compõe de
um condutor e de uma capa iso-
lante. O condutor deve ter as
características elétricas ade-
quadas ao sinal que transporta,
e a capa, além das caracterís-
ticas de isolamento, deve poder
resistir a certos esforços mecâ- Há uma grande variedade de fios para aplicações muito diferentes.
nicos, dependendo da apli-
cação a que se destine. Quando formado por vários fios de fios de uso mais comum e para
, se 'tem que utilizar várias cobre de menor formato enro- a utilização em ambientes pro-
ligações entre dois pontos é lados entre si para formar um tegidos se utiliza o cobre d}re-
necessário utilizar fios diferentes condutor único mas de mais tamente sem- tratamento,
que podem ser agrupados e ir flexibilidade e mais resistente embora seja importante' que
protegidos por uma cobertura às vibrações. Utiliza-se o -tenha cobertura isolante que
comum, que recebem a deno- cobre pela sua boa condutibi- por sua vez lhe proteja da
minação de cabos elétricos, lidade, pelo baixo coeficiente corrosão. No entanto, quando
embora também se utilize a de temperatura, por ser muito se trabalha em ambientes com
denominação genérica de fios. flexível e por ter uma alta certos níveis de umidade ou
resistência à corrosão. Nos em atmosferas onde seja pre-
O condutor
O condutor pode consistir em
um único fio de cobre de
formato cilíndrico ou estar

..

o condutor mais elementar é o fio Os fios levam uma cobertura isolante, costumam ser utilizadas cores
de cobre. diferentes para diferentes conexões.

TEORIA: OS FIOS 39
"
TEORIA
miJo@@

visível que apareça a corrosão


se necessita uma proteção
adicional e se recorre à utili-
zação destes condutores de
cobre mas com uma capa de
estanho, seja este um fio de
cobre para ser utilizado nu, um
condutor interior de um fio, um
condutor rígido ou um formado
por vários fios, todos estarão
estanhados. Também existem
outras coberturas mas se
reservam para aplicações mais
especiais, um exemplo são os
fios de cobre cobertos de
prata, para baixar a resistência
na fabricação de bobinas para
circuitos de radiofreqüência.

Instalações domésticas
Nas instalações elétricas de
uso doméstico se utilizam
tubos rígidos cobertos de iso-
Para aumentar a flexibilidade de um cabo, o condutor está formado por
lante, normalmente PVC, de vários fios de menor diâmetro.
um diâmetro de 1,5 ou 2,5
mm2 rias zonas de meca-
nismos, ou seja, em interrup-
riores de 4, 6 e até 10 mm2 de o isolamento
tores e tomadas para apli- grossura. E além disso, os três O isolamento dos fios é feito
cações gerais, no entanto, fios, fase, neutro e terra vão pela sua cobertura, pode ser
para cozinhas, fornos, protegidos por um tubo iso- de uma ou várias capas, e o
lante que será embutido nas material utilizado depende das
máquinas de lavar roupa, etc.
se utilizam diâmetros supe- paredes e no chão. condições elétricas e ambien-
tais de utilização, tais
como: isolamento elé-
trico, temperatura, re-
sistência à umidade, a
ácidos, a óleo, à luz
solar, a ser pisado, etc.
Também é muito impor-
tante que seja barato.
Antes de utilizar um fio é
preciso conhecer em
que condições esse fio
vai funcionar, com o
objetivo de escolher o
modelo mais econômi-
co mas que cumpra
todos os requisitos da
aplicação. Por exemplo,
desde o ponto de vista
elétrico um abajur de
uma sala é igual a uma
luz portátil que se utiliza
Os condutores de cobre costumam ser estanhados para evitar a corrosão e facilitar a numa oficina de carros.
soldagem.

39 TEORIA: OS FIOS
--~-----------------------------------------------------~r

I'

Mostra de cabo utilizado nas redes de transmissão de Cabo elétrico de alimentação de três condutores, além
dados no interior de edifícios. do isolante de cada condutor tem um isolante geral que
abrange os outros três.

No primeiro caso, pode ser levar em conta outros aspec- bordas metálicas e será
suficiente um fio com dois tos, a cobertura do fio deve pisado. Deve resistir a tudo
condutores em paralelo e suportar água, gasolina, óleo, isso e não se quebrar a cada
talvez uma cobertura geral gasóleo, embora estes pro- vez que seja pisado. Além
fina que proteja o conjunto dos dutos estejam distantes por disso, o fio vai ficar se enro-
dois fios. Este fio vai sofrer questões de segurança, a lando e tende a sofrer flexões
poucas agressões, ou talvez sujeira do chão, ou inclusive a várias vezes ao dia. O fio deve
nenhuma, o abajur será ligado das mãos, contêm estes com- estar formado por muitos fios
na tomada e o fio será tocado postos que podem afetar à quanto mas finos melhor para
alguma vez para deslocar o cobertura de algum tipo de que seja flexível e para que os
abajur de lugar. No entanto, no fios. O fio será arrastado pelo condutores interiores não se
segundo caso será preciso chão e estará em contato com quebrem.

_____ ~_,l

Cabo com malha, evita a entrada ou saída de sinaís para o exterior.

TEORIA: OS FIOS 40
Cabo coaxial de 75 ohm utilizado para
distribuição de sinais de TV no interior de
Cabo de áudio. uma casa.

Fios coaxiais qüência, embora ainda se uti- que trabalham com sinais de
O cabo coaxial está formado lizem fios de 1GHz dos que há freqüências elevadas. Estes
por um condutor interior que muitos instalados. A importân- fios são utilizados sempre com
pode estar formado por um ou cia para uma boa escolha conectores especiais, quer seja
vários fios, normalmente é de deste tipo de fios é a grande dentro de caixas de conexão,
cobre, de prata ou estanhado, enfraquecimento que se pode quer se trate de conectores
para melhorar a sua condutibi- produzir no sinal por utilização aéreos. Este tipo de fios perde
lidade. Este condutor interior é de um fio inadequado, pode propriedades e se deteriora
feito em forma de eixo e ao seu ser que no caso de um tele- quando se deforma, não deve
redor e de forma uniforme se visor o sinal que chegue seja ser pisado e além disso, deve-
rodeia de um material isolante insuficiente e a imagem perca se evitar dobraduras exces-
que pode ser esponjoso ou qualidade na tela. Este tipo de sivas do mesmo, pois pode ser
inclusive de ar. Este conjunto fios se utiliza também no que não recupere a sua forma
-de condutor central e material interior de equipamentos de RF ou que se danifique de maneira
isolante está coberto com uma e em geral, em equipamentos irreversível.
'malha de fios de cobre que
também podem ser prateados
ou estanhados dispostos a
modo de tela que pode cobre
todo ou quase todo o isolante,
também pode ser uma fina tira
de metal enrolada em espiral. E
às vezes pode ser um tubo de
cobre enrugado que forma um
fio sem i-rígido. O cabo coaxial
que se encontra mais à mão é
o fio de· conexão entre a
tomada de antena da parede e
a entrada da antena do tele-
visor. É um fio de 75 ohms de
impedância e se utiliza, hoje
em dia, até 2 GHz de fre- Cabo RG-58 de 50 ohm muito utilizado em instalações de rádio de VHF.

40 TEORIA: OS FIOS
o microfone é um transdutor que converte energia mecânica
em energia elétrica.

O
som tem a sua origem
em variações de pressão
no ar, este se desloca e
provoca por sua vez, o desloca-
mento do elemento móvel do
microfone, que devido precisa-
mente a este movimento gera
uma corrente elétrica, muito
fraca, que normalmente se
aplica a um pré-amplificador e
depois a diversos circuitos de
áudio que trabalham com estes
sinais, quer seja para levá-Ias a
um amplificador, a um modula-
dor de rádio ou a uma linha
telefônica, por citar de forma
. rápida três possíveis aplicações.

Características o microfone dinâmico tem um uso muito difundido. Há uma grande


quantidade de modelos.
Um microfone se carateriza de
diversas maneiras e por dife-
rentes parâmetros, e a seguir captar mais ou menos sinal. A alguns necessitam ali merr-
vamos explicar um pouco impedância de saída não tação. O nível que o microfone

sobre o que estamos falando. muito importante em relação entrega não tem nada a ver
O primeiro deles é a resposta ao funcionamento como cap- com a qualidade do mesmo, -s

em freqüência, é claro que tador de som, mas será impor- mas é muito importante na hora
deve funcionar dentro da tante na hora de conectá-Io ao de escolher o pré-arnplificador.
banda de áudio. Este parâ- circuito pré-amplificador.
metro está relacionado com a Também é preciso levar em A fidelidade
fidelidade do microfone. Outro conta que os microfones ofe- . Este parâmetro indica o nível
parâmetro importante é a dire- recem níveis de saída muito de sinal 'que um microfone
tividade,ou seja, para onde é diferentes para o mesmo sinal entrega quando se excita com
necessário dirigi-Io para que será captado e além disso, um nível acústico constante

-<D
,

~
A A
V
/'
"' V
AAA

,--
2
. ,

. 3

r-.
I

I' e
li r--'''
+

~
! 1/ -

Microfone dinâmico. 1 Membrana, 2 Bobina, 3 ímã, 4 Carcaça e 5 Ligações.

TEORIA: OS MICROFONES
para cada freqüência da
banda de áudio. A curva ideal
é uma linha reta, o que se
denomina resposta plana.
A sensibilidade indica a
capacidade que um microfone
tem para captar sons fracos e
convertê-Ios em valores de
tensão na sua saída.

Microfone de carvão
O microfone de carvão consiste
em uma resistência formada
por grânulos de carvão situada
entre dois condutores que são
levados aos dois terminais do
microfone. O carvão está
dentro de uma cápsula, sendo
que uma das suas paredes está
unida à membrana que se
move por ação do som, provo- Microfone dinâmico onde se vê a cápsula microfônica.
cando o deslocamento dos
grânulos de carvão, que por campo de utilização nos tele- porcionam um sinal de saída
sua vez provocam variações de fones clássicos, muitos dos muito elevado, o que permite a
resistência ao ritmo do som quais ainda estão em uso. sua utilização sem amplifica-
captado. É necessário que uma Entretanto, este tipo de micro- dores, como acontecia nos sis-
corrente esteja circulando pelo fones já não são utilizados para temas telefônicos mais antigos.
microfone e o que se detecta equipamentos novos. A res-
são variações desta corrente. posta em freqüência deste tipo Microfone dinâmico
Este tipo de microfone foi o pri- de microfones não era muito O microfone dinâmico é muito
meiro a ser utilizado e che- boa, mas sim suficiente para o parecido a um alto-falante de
garam a construir modelos de canal telefônico, 300 a bobina móvel, ou seja, a um
ótima qualidade, teve um 3.400Hz. Estes microfones pro- alto-falante dinâmico, mas as
suas dimensões são muito
diferentes. Isto pode ser com-
provado utilizando um alto-
falante deste tipo conectado à
entrada do microfone
dinâmico de um pré-amplifi-
cador, mas se você quiser rea-
lizar este experimento é
preciso utilizar cabo com
malha para a ligação, porque
do contrário é provável que o
som que se obtenha seja muito
desagradável. Este tipo de
microfone tem um uso muito
difundido e há uma grande
variedade de modelos de
diversas qualidades, preços e
diagramas de diretividade,
inclusive os modelos mais
Por causa da incorporação de placas de som aos computadores, a econômicos permitem a reali-
utilização de microfones virou moda.

41 TEORIA: OS MICROFONES
TEORiA
o @ "=[]íJi)~O~©~[J©~©"=[[j)@@ --~-------~:4~

Microfone de capacitor. 1 Membrana condutora, 2 Carcaça, ,Microfone electret. 1 Placa móvel, 2 Placa fixa, 3 Contato
3 Placa posterior, 4 Suportes isolantes e 5 Contatos -posterior, 4 Isolante, 5 Ligações.

zação de gravações de certa elevado custo. Têm outra bragem e em estúdios de gra-
qualidade. Está formado basi- grande vantagem, a sua vação profissionais. O prin-
camente por uma membrana grande margem dinâmica, o cípio de funcionamento é
que está unida a uma bobina que permite utilizar o mesmo muito simples, já que se trata
que se desloca, quando microfone para captar sons de um capacitor, com duas
recebe som, dentro de um muito fortes e muito fracos. lâminas, uma delas é a mem-
campo magnético criado por brana e a outra, a lâmina
um ímã. A impedância é baixa Microfone de capacitor interior, o dielétrico, é ar. Eles
e permite a utilização de cabos Este tipo de microfones são de têm a desvantagem de neces-
de ligação bem longos. Nor- muito boa qualidade, e uma sitar uma polarização compre-
malmente são de boa qua- resposta praticamente plana endida entre 40 e 200 V,
lidade, mas são superados em toda a banda de áudio. dependendo do modelo. As
pelos microfones de capacitor, São utilizados em equipa- mesas' de mixagens profis-
cujo inconveniente é o seu mentos de medição, de cali- sionais têm ligações com ali-

Cápsula electret de três terminais.

TEORIA: OS MICROFONES 42
:.~/rr/
~ -rq
~

Cápsula electret de dos terminales. Micrófono profesional.

mentação para este tipo de Pré-amplificadores Circuitos acústicos


microfones. A impedância de . O sinal fraco que os microfones O microfone, além da cápsula,
saída é muito alta e é usual entregam obrigam a amplificar tem que ter uns "caminhos
instalar um amplificador muito muito este sinal, e se os fios de acústicos" por onde chega o
próximo à cápsula de ligação são excessivamente som até incidir na membrana.
microfone para amplificar o longos, ou não estão bem Isto determina. a diretividade
sinal antes do fio de ligação. firmes, pode acontecer de que do microfone, ou seja, as
os amplificadores amplifiquem características que determi-
Microfone electret também os ruídos captados. nam quanto sinal capta desde
Os microfones electret têm um Para evitar isto, muitas vezes cada um dos 3600 que ro-
funcionamento parecido aos se instalam pequenos pré-am- deiam o microfone. Para voz
microfones de capacitor. Es- plificadores dentro do micro- se utilizam microfones muito
tão baseados no uso de um fone, bem próximos à cápsula. diretivos.
material dielétrico polarizado,
que possui uma carga cons-
tante separada em duas zo-
nas. O microfone tem uma pla-
ca fixa e outra móvel que faz
as funções de membrana. A
resposta em freqüência vai.
desde os 50 Hz aos 15KHz. A
qualidade não é exatamente o
seu forte mas possui outras
. vantagens como por exemplo
o fato de ser de um tamanho
menor, assim como a sua
grande resistência mecânica,
o seu baixo custo, a sua alta
sensibilidade, uma boa mar-
gem dinâmica e a sua utili-
zação difundida na atualidade,
superando muitas vezes o
microfone dinâmico. Micrófono profesional con protecciones.

42 TEORIA: OS MICROFONES
Os filtros são utilizados para a separação e seleção de sinais
elétricos em função da sua freqüência.

S
e observamos os com-
ponentes passivos
básicos e supondo que
estes são ideais, as resistên-
- cias não variam de valor com a
freqüência, no entanto a rea-
z
tância de uma bobina cresce
proporcionalmente à freqüên-
cia, enquanto que a capaci-
tância de um capacito r diminui
com afreqüência.

Filtros clássicos
Quando se conectam em
série uma bobina e um
capacitor se obtém um cir- .
-' .
cuito ressonante sintoniza-
do, que apresenta uma . ~_ .•~ •. r

impedância mínima para


uma freqüência de valor f = f
1/2n -vLC. A combinação em
paralelo é utilizada para for-
mar um circuito tampão. A impedância de um capacitor diminui ao aumentar a freqüência.
Estes dois tipos de circuitos
foram utilizados, e ainda se vés de um circuito fil- As freqüências de corte são
utilizam, em equipamentos tro. Se são conectados ao aquelas que com 'treqüên-
de radiocomunicação para contrário se obtêm filtros de cias acima ou abaixo delas
altas fre-qüências. Também banda eliminada. Mas o o circuito não conduz. Esta
se utilizavam combinações tamanho das bobinas e dos freqüências - correspondern
destes filtros, por exemplo, capacitores acaba sendo às freqüências para as quais
quando se conectam circui- muito grande para a utiliza- a redução do sinal está 3 dB
tos ressonantes em série e ção em baixas freqüências e por baixo da ..redução na
circuitos tampão em parale- se torna um pouco compli- banda passante. Em outras
lo se obtêm filtros de banda cada a utilização deste tipo palavras, são as freqüências
passante, ou seja, a banda de filtros, por isso se utili- para as quaís ' o nível do
passante é um intervalo de zam filtros ativos. sinal baixa 70% do nível na
freqüências que passa atra- Freqüência de corte banda passante. Para os

t t R
VOUT

As caraterísticas de um filtro se medem variando a freqüência do sinal aplicada à entrada e medindo à seide.
TEORIA
O~ VDITli[J@~

mais entendidos, ou para os


fãs da matemática apresen-
tamos outra forma de
expressão 3d B = -2010g0, 7
que por sua vez é igual a -
20 log V/Vref, onde Vref é a
tensão do sinal na banda
z
passante e V é a tensão às
freqüências de corte, ou
seja 0,7 de Vref.

Ganho
Podemos calcular o ganho de
um filtro dividindo a tensão de
entrada e a de saída para uma
freqüência determinada, e
normalmente se utiliza a curva
de ganho em função da fre-
qüência. Em um filtro com
componentes passivos, o
ganho máximo é a unidade.
Em um filtro ideal, o ganho na f
banda passante é a unidade,
mas nos filtros reais lhe fixa-
mos 100%, para poder definir
a freqüência de corte ao 70%
do ganho na banda passante. A impedância de uma bobina aumenta com a freqüência.

Inclinação
Em um filtro ideal a redução
é infinita na banda que se
Z ,'. recorta, isto na realidade

~vwwwv~ ~ não é assim e a curva do


ganho não cai em vertical à
L C freqüência de corte, mas
sim tem certa inclinação, ou
~I- seja a atenuação aumenta
de maneira gradual, quanto
mais vertical, mais se apro-
xima ao filtro ideal, mas isto
não costuma ser prático
porque exige a utilização de
um número elevado de com-
ponentes. A inclinação de
um filtro se mede em dB por
oitava, lembramos que uma
oitava é o dobro da freqüên-
cia. Para calcular a inclina-
fo f ção se mede o nível de sinal
para duas freqüências na
banda reduzida, separadas
Quando se 'conectem em série uma bobina e um capacitar, há uma um número exato de oita-
freqüência para a qual o circuito apresenta uma impedância míníma. vas, se calcula o seu quo-

43 TEORIA: OS FILTROS
ciente, se calcula o logarit-
mo do resultado obtido, se
VOUTI==============~ multiplica por 20 e se divide
pelo número de oitavas que
separam estas freqüências.

Filtro passa-baixos
O filtro passa-baixos deixa
passar os sinais cujas fre-
qüências estão por baixo da
freqüência de corte e reduz
as que estão por cima.

f Filtro de banda
Um filtro de banda tal como
A tensão de saída de um filtro passa-baixos diminui ao aumentar a um nome indica deixa passar
freqüência. uma banda de freqüências
compreendidas entra duas
freqüências, denominadas
freqüência de corte superior
e freqüência de corte inferior,
GI======",- A diferença entre ambas se
denomina largura da banda
(BW), a freqüência para a
qual a atenuação é mínima,
ou seja, a freqüência para a
qual o ganho é máximo se
denomina freqüência central,
ou fo. O fator de qualidade
do filtro se representa pela
letra Q e da idéia da qualida-
de do filtro se calcula dividin-
f do a freqüência central entre
a largura da banda.
Em vez de utilizar a tensão de saída é melhor representar o ganho.
Filtro de banda
eliminada
Este tipo de filtro costuma ser
11======~ muito estreito e apresentar
uma forte atenuação para uma
freqüência determinada, e nor-
0,7·······································..········..·· . malmente é utilizado para eli-
minar uma freqüência. Define-
se a sua largura de banda e as
freqüências de corte superior
e inferior.

Os componentes
Os filtros, para serem consi-
fe f derados ideais, se construi-
riam com bobinas e capaci-
A freqüência de corte corresponde à freqüência na que o sinal é um 70% do tores ideais, deixariam pas-
sinal na banda passante. sar umas freqüências e recu-
sariam outras, armazenariam

TEORIA: OS FILTROS 44
1 ~====

0,7···································
....

fcij fo jfcs f
~-""'BW""'-~ fe f

Filtro de banda. Curva de resposta em freqüência de um filtro passa-altos.

energia em alguns instantes


e a soltariam em outros. Mas
na verdade, os componentes
não são ideais e além disso,
resistores são incorporados
aos filtros.
Por outro lado, as bobinas
costumam ter um custo alto
e ter um volume elevado,
especialmente para as bai-
xas freqüências onde se pro-
"\ 'cura realizar os filtros com
capacitores, e se isto não é fci~ fo ifcs f
suficiente se recorre à utiliza-
ção de filtros ativos, que Filtro de banda eliminada.
estudaremos em outro
momento.
Os filtros são empregados 1
para diferentes escalas de
freqüências, desde os circui-
tos de microondas até a
baixa freqüência de áudio.
Todos têm os mesmos pará-
metros básicos, mas a forma
de realizá-Ios, os componen-
tes e o aspecto final são
muito diferentes uns de
outros.
fe

A inclinação de um filtro dá a idéia do recorte de sinal que o filtro realiza na


banda passante. A maior inclinação, curva A, maior redução.
TEORIA
O @ ~Orn[f=@@

ciente, se calcula o logarit-


mo do resultado obtido, se
VOUTI=============~ multiplica por 20 e se divide
pelo número de oitavas que
separam estas freqüências.

Filtro passa-baixos
O filtro passa-baixos deixa
passar os sinais cujas fre-
qüências estão por baixo da
freqüência de corte e reduz
as que estão por cima.

f Filtro de banda
Um filtro de banda tal como
A tensão de saida de um fíltro passa-baixos diminui ao aumentar a um nome indica deixa passar
freqüência. uma banda de freqüências
compreendidas entre' duas
freqüências, denominadas
freqüência de corte superior
e freqüência de corte inferior;
GI======",,- A diferença entre ambas se
denomina largura da banda
(BW), a freqüência para a
qual a atenuação é mínima,
ou seja, a freqüência para a
qual o ganho é máximo se
denomina freqüência central,
ou fo. O fator de qualidade
do filtro se representa pela
letra Q e da idéia da qualida-
de do filtro se calcula dividin-
t do a freqüência central entre
a largura da banda.
Em vez de utilizar a tensão de saída é melhor representar o ganho.
Filtro de banda
eliminada
Este tipo de filtro costuma ser
11=======... muito estreito e apresentar
uma forte atenuação para uma
freqüência determinada, e nor-
0,7· · ·..· · . malmente é utilizado para eli-
minar uma freqüência. Define-
se a sua largura de banda e as
freqüências de corte superior
e inferior.

Os componentes
Os filtros, para serem consi-
te t derados ideais, se construi-
riam com bobinas e capaci-
A freqüência de corte corresponde à freqüência na que o sinal é um 70% do tores ideais, deixariam pas-
sinal na banda passante. sar umas freqüências e recu-
sariam outras, armazenariam

TEORIA: OS FILTROS 44
Os terminais são utilizados para qarantlr . as ligações
elétricas.

ntes de mais nada,


queríamos começar
falando sobre uma
técnica de enlace de dois fios
que conhecemos bem. É esta
técnica na qual se retira a
capa isolante de cada um
deles e depois se torce os fios
juntos, entre si, para realizar a '';'", :

conexão, e depois se cobre


com uma fita isolante. É claro
que você a conhece e por isso
afirmamos que é uma técnica
que não deve ser realizada,
você só pode utilizá-Ia em
caso de emergência, ou seja,
. para sair de um apuro, mas
você nunca deve deixá-Ia As ligações com fio torcido e fita isolante são só ume-sotuçêo de
emergência.
como solução definitiva, pois
neste tipo de enlaces não se
pode garantir a pressão entre Segurança tensão perigosa à carcaça de
As uniões entre fios, ou entre um equipamento e provocar
os dois condutores e portanto
fios e equipamentos, mal reali- no mínimo uma-desagradável
.'não se pode garantir o contato
zadas, levam a uma falta de e perigosa descarga. No geral,
elétrico, e com o tempo vai e com exceção aos casos de
segurança no funcionamento,
perdendo a pressão, e pode e além disso, reduzem a. aplicações muito especiais, os
chegar a produzir um aqueci- garantia de segurança física. elementos - usados para
mento com a conseqüência de Por exemplo, um fio mal preso ensàmblar e os.terrninais cos-
um incêndio. pode se soltar e levar uma tumam ser muito baratos, e as
razões . de segurança nos
obrigam a utilizá-los. Por outro
lado, o aspecto que tem uma
ligação bem realizada, com os
fios organizados, é muito
melhor que um emaranhado
de fios desorganizados e
conectados de qualquer
maneira. E também, no caso
de que haja algum problema
ou quebra, se a instalação ou
o equipamento têm um con-
junto de fios organizado, o seu
conserto é realizado de forma
muito mais fácil.

Sornes de conexão
Antigamente e devido à
penúria econômica e à"
Este simples sistema de conexão com parafuso é uma solução rápida e escassez de materiais se reali-
econômica para conexão de fios. zavam muitas conexões como

TEORIA: OS TERMINAIS 45
TEORIA
(Q)@ ~®[j'mmo[[j)~o@
--------~~

se descreveu ao princípio, tor-


cendo os fios e protegendo
com fita isolante. Hoje em dia,
temos uma grande variedade
de bornes econômicos, a
parafuso, para realizar estas
conexões. Normalmente se
encontram em tiras de 12
conexões que podem ser par-
. .
tidas em pedaços,
necessário.
variedade
se for
Há uma grande
de calibres, que
como é lógico se adaptam aos
cortes de fio utilizado.
I~~~
II ,~lo
"

_-=: ..l:-
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a

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1~

-1/•.
Bornes CEPO
A conexão a parafuso é boa e
-' ,I
-
segura, mas tem o inconve-
niente de que por razões de
rapidez ou custo, é raro que Sistema de conexão à pressão tipo grampo.
alguém utilize uma chave de
fenda para exercer a pressão minal, e também se solte. O zando um utensílio adequado
adequada a .cada parafuso. borne denominado CEPO pelo e ainda que você não tenha
Para urna pessoa acostumada seu fabricante, utiliza este esse utensílio, com uma chave.
a este. tipo de trabalhos não é nome porque o fio fica preso de fenda você pode abrir o
um problema, mas aquela numa espécie de grampo e anel e o fio pode ser tirado ou
pessoa que vai realizar este não se solta ainda que o colocado, e depois ao soltar a
trabalho de vez em quando, mesmo seja puxado com mola, o fio fica muito apertado
corre o risco de que os fios força, é um modelo muito assegurando a continuidade.
fiquem um pouco soltos, ou resistente às' vibrações. O A força que o grampo exerce
pelo . contrário, que por grampo não tem parafuso e a depende do tamanho do
excesso de pressão a rosca se pressão fi exercida por uma borne e é este o que exerce
espane, do parafuso ou do ter- mola de aço que se abre utili- pressão garantindo que esta
pressão se mantenha, sem
ficar nem mais solto nem mais
apertado.
Existem bornes de conexão
de todos os calibres e quali-
dades, também existem modelos
que se montam em trilhos nor-
malizados, peça a peça, para
criar grandes conjuntos de
bornes.

Terminais para circuito


impresso
Nos circuitos impressos
existe a tendência a econo-
mizar e a soldar os fios dire-
tamente ao circuito
impresso. Mas quando se
Terminal clássico no qual cada fio se prende apertando um parafuso. trata de módulos que têm

L.-_-.-;4~5__ ~ ~ T;..;;.;,:EORIA: OS TERMINAIS


----------------~~---~

".

Terminais de circuito impresso tipo espadim. Devem ser Terminais Faston. Muito utilizados em automóveis e em
utilizados para a conexão de fios ao circuito impresso eletrodomésticos.

que ser consertados, ou que Terminais Faston além disso, se você .:quiser
os fios vão ser tirados e O terminal faston é barato e prendê-Ia em urnbomeé pos-
colocados mais de uma vez eficaz, foi muito utilizado sível que estes fios se' des-
é conveniente realizar as durante muitos anos em loquem para as laterais e. o
conexões aos terminais, carros, também em eletrodo- parafuso mal prenda alguns
ainda que depois sejam sol- mésticos, e ambos mercados deles, e também, se bá
dados, já que no circuito continuam utilizando. Existe umidade no ambiente é fácil
impresso não se pode estar uma grande diversidade de' que se produza corrosão nos
tirando e colocando sol- fabricantes e de modelos, há fios. O terminal para - fio
dagens, porque a lâmina de terminais com capa isolante e costuma ter forma tubular, e
cobre se descolará e ficará sem ela, também se fabricam depois adquire diversas formas
danificado. Os terminais de modelos para soldar a cir- segundo a ferramenta utilizada
uso mais comum para os cir- cuitos impressos e para para fechá-Ia. 6 fechamento se
cuitos impressos são os ter- reforçar lâminas condutoras. produz e de' tal forma 'que
minais tipo espadim, que se garante a conexão a todos os
soldam ao circuito impresso. Terminais para cabos fiozinhos e alé-m do mais o
Pelo outro extremo, pode-se Quando um cabo formado por material fica tão apertado que
utilizar um terminal que se vários condutores enrolados se quase não entra ar e as subs-
encaixe no espadim ou livra da sua capa protetora, tâncias corrosivas que possam
então soldar diretamente o estes finos fios de cobre ficam deteriorá-Ia. Além disso, os
fio ao terminal. muito bem desorganizados e parafusos dos bornes prendem

o terminal Faston se fabrica basicamente em duas medidas Os extremos dos fios devem ser protegidos com
de largura de lingüeta e em duas grossuras diferentes. terminais.

e.

TEORIA: OS TERMINAIS 46
TEORIA
lQJ@ lI®[J[M]OITlJ(lliO@

o terminal deve ser o adequado ao corte do figo Cada terminal deve ser fechado com a ferramenta adequada.

muito bem estes terminais, ao


contrário do cabo com os fios
soltos, pois a pressão do
parafuso pode chegar a
romper estes fios.

Terminais fechados
i Os terminais fechados são uti-
lizados para prender cabos a
bornes cuja conexão é o
próprio prego do parafuso. Por
um lado, se prendem ao fio
utilizando a ferramenta ade-
quada para fechar o terminal e
por outro, se prendem ao
parafuso como se fosse uma
arruela.

Terminais abertos
Terminal fechado para borne com parafuso.
No caso dos terminais
fechados, é necessário retirar
totalmente as arruelas e a
porca de apoio. Nesta ope-
ração pode-se correr o risco de
perder estes elementos ou, o
que é pior, que estes elementos
fiquem soltos dentro do equi-
pamento e possam causar
danos ao mesmo. Além disso,
tirar e colocar uma porca toma
tempo. A maneira de econo-
mizar tempo é utilizar os ter-
minais em U, embora seja
necessário ter o cuidado de
comprovar que não saem
quando se aperta o parafuso
do borne, que neste caso só é
o terminal em U evita que o parafuso de conexão tenha que ser retirado
necessário afrouxar o suficiente
totalmente. para que o terminal entre.

46 TEORIA: OS TERMINAIS
----------------------~--~------------------~,~.~~~
Os filtros ativos não utilizam elementos indutivos passivos,
de maneira que se consegue reduzir o volume e o custo.

S filtros ativos se reali-

O zam basicamente com


amplificadores opera-
cionais, resistores e capacito-
res, não utilizando indutâncias
(bobinas). Assim, já que estes R .....---+-----1
dispensam indutâncias, é pos-
sível construir filtros de reduzi- Vs
das dimensões, e isso se deve
Ve c
à que as indutâncias para fre-
qüências baixas alcançavam
um tamanho que tornavam o
projeto inviável em muitas
0---1-------.0
Filtro passa-baixos de primeira linha, o ganho máximo é a unidade.
aplicações.

Freqüência Quanto mais baixa é' a fre- relhos corretivos de surdez _à


Os filtros ativos são utilizados qüência de trabalho, mais van- resposta do ouvido humano. A
normalmente até algumas cen- tajosa é a utilização de filtros a- resposta do ouvido humano va-
tenas de quilohertz, mas é no tivos. Uma aplicação muito ilus- ria de um paciente a outro e se
campo das baixas freqüências trativa é a da adaptação da res- ajusta facilmente utilizando uma
onde são mais empregados. posta em freqüência dos apa- combinação de filtros ativos.

Os resistores e os capacitares são os componentes passivos utilizados nos filtros ativos.

TEORIA: OS FILTROS ATIVOS 47


u,.
Os aparelhos antigos eram
amplificadores com uma cor-
reção de resposta muito sim- c
ples. Nos casos em que era di-
fícil corrigir com êxito a res-
posta em freqüência, era obri-
"'---1 R21--"
gatório incorporar indutâncias,
à que criava um aparelho de
dimensões realmente grandes 0---1 R11-----4I----f
que se levava no bolso, en-
viando o sinal por meio de um
fio até um fone de ouvido que
se introduzia no pavilhão au- Ve Vs
ditivo do paciente.

Idéias básicas
Um filtro ativo está composto
na maioria dos casos por re-
sistores, capacitores e amplifi-
cadores operacionais, embora Filtro passa-baixos de primeira linha, o ganho é ajustável.
também existam circuitos inte-
grados construidos com tran-
sistores que incluem todos os
componentes do filtro no seu Embora teoricamente seja bam sendo pouco econorru-
interior, com a exceção de al- possível projetar filtros ativos cos, já que em qualquer pro-
guns que se põem no exterior de qualquer característica de jeto devem ser utilizados, den-
para configurar o filtro. Existe resposta, muitas vezes se tor- tro do possível, valores comer-
uma grande variedade de cir- nam circuitos instáveis, que ciais que são os mais fáceis de
cuitos, e o número de amplifi- têm tendência a oscilar espon- conseguir na hora da reali-
cadores operacionais a serem taneamente, outras vezes exi- zação prática dos projetos.
utilizados também pode ser gem uma precisão nos valores No entanto, há muitas con-
grande. dos componentes que aca- figurações estáveis com um
risco mínimo de oscilação, fá-
ceis de projetar e ajustar, e
que não são muito exigentes
quanto à tolerância dos
componentes.
C1 Alguns destes circuitos
com segurança de funciona-
mento são vistos a seguir; são
configurações simples que uti-
lizam um ou dois amplificado-
res operacionais.
É aconselhável utilizar ca-
pacitores estáveis com a fre-
qüência e com a temperatura.
Vs Com os capacitores cerâmi-
cos e os de poliéster costu-
mam obter resultados bastan-
0---------- --------0 te aceitáveis e são muito fá-
ceis de conseguir nas lojas de
componentes. É recomendá-
Filtro passa-baixos de segunda linha. vel a não utilização de capaci-
tores eletrolíticos.

47 TEORIA: OS FILTROS ATIVOS


o~----~~----~--~
Vs Ve Vs
Ve

Filtro passa-altos de primeira linha. Filtro passa-altos de primeira linha com ganho ajustável.

Filtro passa-baixos lizadas fórmulas aproxima- Filtro passa-altos


Os filtros mais estáveis são das. Os filtros de primeira Os filtros passa-altos têm urna
os que não têm ganho, o linha têm só um capacitor e a configuração dual em relação
modelo mais simples consis- freqüência de corte se calcula dos de passa-baixos, ou seja,
te num filtro passa-baixos RC com a seguinte fórmula: fc = onde havia um capacitor há
e um circuito seguidor de 0,16/RC. um resistor e vice-versa, isto
tensão realizado com um Para o outro modelo de fil- permite utiliza! as mesmas
amplificador operacional. O tro, mas também com ganho, expressões que em passa-
ganho máximo deste tipo de embora realmente se trate de baixos, mas, neste caso, a
filtro é a unidade, para fre- um amplificador com um ca- freqüência de corte se calcula
qüências situadas muito pacitor no circuito de reali- com a fórmula fc = 0,16/R1 C.
abaixo da freqüência de corte mentação, a freqüência de
é de 0,7 para esta freqüência corte utiliza a mesma fórmula Filtro de banda
de corte, e diminui progres- mas o resistor a ser conside- Um filtro de banda pode ser
sivamente segundo aumenta rado neste caso é R2. A fór- obtido. conectando um filtro
a freqüência. Há muitas teo- mula do ganho é G = R2/R1, passa-altos em seguida a um
rias para realizar o cálculo de mas só é aplicável para fre- filtro passa-baixos sempre que
filtros, mas para os modelos qüências muito distantes, a freqüência de corte do
mais simples podem ser uti- abaixo da freqüência de corte. passa-baixos seja inferior à do

o--

vs
Ve Vs
R4

Filtro de banda de segunda linha. Filtro de banda eliminada.

TEORIA: OS FILTROS ATIVOS 48


filtro passa-altos. Mas para
obter fator de qualidade eleva-
do, ou seja, uma Q alta, e que
a banda seja e§treita, pode ser
utilizada a configuração indi-
cada nas ilustrações e que dá
excelentes resultados com ga-
nhos de até 20 e Q de até 9
como máximo. Se não se
passam estes valores o filtro é
estável, e se o que se quer é
superar, se torna instável e
começa a oscilar. Mais adiante
realizaremos um experimento
prático com este tipo de filtros
e calcularemos os valores dos
seus componentes.
Os transistores, elementos discretos como integrados em circuitos, são a
base dos filtros ativos.
Filtro de banda
eliminada
Este tipo de filtros são utiliza- bém vamos realizar expe- não ligar para esta recomen-
dos para eliminar uma estreita rimentos com ele. Mas se vo- dação, você não terá bons
banda de freqüências, costu- cê quiser arriscar e por em resultados. No entanto, em
mam ter um Q muito elevado, prática ou se você vir algum alguns tipos de filtros é pos-
o seu cálculo é complicado exemplo em algum livro, você sível realizar modificações
mas se simplifica com C1 = precisa lembrar que a não ser para que funcionem com ali-
C2 e C3 = 2C1 e que R1 = R2 que indiquem o contrário, os mentação assimétrica, mas
= 2R3. Há muitos modelos, amplificadores operacionais isto se verá com circuitos
mas este que mostramos é normalmente se alimentam de práticos e funcionando sobre
bem estável e preciso. Tam- maneira simétrica. Se você o laboratório.

Os amplificadores operacionais são utilizados para construir filtros ativos.

48 TEORIA: OS FILTROS ATIVOS


Os circuitos devem ter certa proteção contra sobretensões, e
se são de corrente contínua, contra inversões de polaridade.

m dos inimigos dos cir-

U cuitos eletrônicos são


as sobretensões, que
podem ser quase instantâneas
ou duradouras. A proteção que
deve ser instalada depende da
probabilidade do aparecimento
de sobretensões e da importân-
cia do equipamento. Pode se
tratar de uma simples elevação

\
de tensão, sem importância, até
uma forte descarga atmosfé-
rica. Nos circuitos de corrente
\,
contínua é preciso proteger
contra inversões de polaridade.
Contra uma descarga at-
Os varistores protegem contra sobretensões de curta duração.
mosférica-direta não há uma
proteção total, no entanto, por
sorte, normalmente não se vés da sua estrutura e outras proteção vão derivando, e e
descarrega em um só ponto proteções, quase toda a ener- absorvida pelos descarrega-
toda a força do raio. Por gia se derivará a terra, e só dores situados ria entrada do
exemplo, pode ser que um parte dela se transmitirá pela transformador do setor .. Po-
raio alcance em cheio uma to- linha elétrica; normalmente, rém, pode chegar até a en-
rre de alta tensão, essa torre em função de como vai se trada de algum equipamento
será muito afetada, mas atra- distanciando, os sistemas de eletrônico algum pequeno pi-

-
+ +
~
I
t ~VD- t r- (fj (iA rru
V1 V2

-I 11
Proteção com diodo em direita contra inversão de polaridade.

FUS
+ +

Proteção com diodo em inversa contra inversão de polaridade.

TEORIA: CIRCUITOS DE PROTE ÁO


..
co de tensão elevada, mas a
sua intensidade será muito
fraca e um simples e barato
. sistema de proteção pode
absorvê-Ia. Portanto, _os da-
nos causados por uma des-
carga elétrica podem ser evi-
tados se os equipamentos es-
tão dotados das proteções
adequadas.
A proteção a ser instalada
será determinada normalmen-
te pela importância do equi-
pamento e pelo custo do
mesmo. Como é lógico, não
tem a mesma importância o
centro de transmissões da
polícia de urna cidade, ou um
radar de um aeroporto, que, Os diodos são utilizados para diversos tipos de proteções.
por exemplo, um televisor ou
um equipamento de música:
com um cabo de grande porte Assim as proteções podem ser
Tipos de proteção à terra. Também se utiliza o por diodo, diodo zener, varistor,
A primeira classificação que descarregador, que normal- descarregador de gás, bobinas,
pode ser feita é distinguir as mente se baseia em uma capacitores e combinações de
proteções, se incorporam ponta metálica conectada a vários destes componentes.
componentes eletrônicos ou terra, situada perto da linha Também podem ser classifica-
não. elétrica ou dos cabos de an- das dentro das proteções
A proteção mais conhecida tena, de modo que quando se eletrônicas ou de isolamento
das que não incorporam com- gera uma elevação de tensão elétrico, que normalmente se
ponentes eletrônicos é o pára- se produz um arco elétrico, ê consegue mediante a utilização
raios. A proteção se funda- em seguida ocorre um envio à de íransformadores.
menta em facilitar o caminho terra da energia do sinal per- As proteções são instala-
do raio em direção à terra. turbador. das em vários pontos do
Consiste basicamente em uma As proteções que contêm equipamento: entradas de ali-
ponta metálica, instalada em componentes eletrônicos po- mentação, entradas de linhas
uma zona elevada da edifi- dem ser classificadas conforme telefônicas, entradas de mi-
cação, conectada diretamente o tipo de componente utilizado. crofone, etc.

, ~~ ~ t
+
Proteção bidirecional com diodos para tensões Diodos zener.
inferiores a 0,5 volts.

49 TÉORIA:CIRCUITOSDE PROTE ÃO
OZ1

OZ2

Proteção bidirecional com diodos zener. Proteção unidirecional com diodo zener.

Diodos seja, é eficaz contra sobreten- que está sempre associado a


Os diodos são utilizados em sões positivas e negativas. proteção de fontes e circuitos
diversos tipos de proteção. de alimentação, pois o seu
Um diodo de potência em di- Diodos zener funcionamento se baseia na
reto protege contra inversões Para sinais cujo nível é su- forte condução, ou seja, na
de polaridade, mas tem o perior à tensão umbral de con- queda brusca de resistência
inconveniente de que no dio- dução do diodo, se utilizam com o aumento de tensão. É
do se produz uma queda de diodos zener. Esta proteção é barato, e apresenta alta impe-
tensão que pode superar um bidirecional, embora sejam dância enquanto não se su-
volt para diodos de potência, dois diodos zener, por estarem pera uma tensão determinada,
conduzindo correntes eleva- conectados em oposição, um ultrapassada a qual atua qua-
das. Para evitar isto, o diodo deles se comporta como zener se como um curto-circuito a
de proteção pode ser conec- e o outro como diodo normal, massa. É um dos- melhores
tado em paralelo com a entra- e portanto, é preciso somar métodos para proteger entra-
da do equipamento, mas em 0,6 volts à tensão zener. das de alimentação. Esse
inversa, de tal maneira que se Os diodos são uma boa componente é feito colocan-
a alimentação for conectada proteção, mas não absorvem do-se entre duas placas um
invertida, este diodo absorve grande quantidade de energia. dielétrico, que, com o aumen-
uma grande quantidade de to de tensão tem a sua resis-
corrente que possa produzir a Varistores tência quase igual a zero. São
fusão de um fusível ou que O varistor é um componente conectados em paralelo com
faça saltar o interruptor termo-
-=-----
magnético. Este tipo de pro-
teção necessita um fusível ou ./
outro elemento que interrom-
pa a passagem de corrente
quando o diodo de proteção
entra em condução.
As entradas para sinais de
nível de tensão muito baixos
podem ser protegidas com
dois diodos conectados em
paralelo com estas entradas,
um em direto e outro em in-
versa. Estes diodos entram
em condução só quando a
tensão do sinal de entrada
supera o umbral de condução
de algum dos diodos, deri-
vando o sinal à massa. Esta
proteção é bidirecional, ou Fusível temporizado.

TÉORIA: CIRCUITOS DE PROTEÇÃO 50


.J
as entradas do equipamento e
são empregados para tensões
contínuas e alternas.
Os varistores possuem um
tempo de resposta muito rápi-
do desde que recebem a so-
bretensão até que reagem de-
rivando-a a massa, são ca-
pazes de conduzir correntes
instantâneas de varias deze-
nas, e inclusive centenas, de
arnperes com um tamanho
muito reduzido.
Deixam passar uma parte
da tensão inicial, devido a que
se comportam como resisto-
res variáveis, mas esta tensão
é muito pequena e não costu-
ma produzir dano ao circuito.
Fusível rápido.
Diodo a gás
O funcionamento dos diodos a
gás, ou descarregadores de dispositivos de proteção, es- se; são utilizados em equipa-
gás, é similar ao do varistor, tes últimos absorvem a co- mentos que têm picos curtos
entram em condução quando rrente até que o fusível se de consumo. Também há ou-
o nível de tensão supera o funde e corta a linha de en- tro tipo de fusíveis, que são os
nível de ionização do gás. trada da sobretensão. rápidos e se marcam com a
São um pouco lentos de Há diversos tipos de letra F de "Fast", que significa
resposta desde que se apa- fusível. Os do tipo tempori- "rápido" em inglês; se usam
rece a sobretensão, devido a zado ou retardado têm marca- para proteger equipamentos
que o gás que contêm no seu da, além da sua corrente no- muito sensíveis e se fundem
interior necessita um tempo minal, a letra T, e agüentam rapidamente ao alcançar a sua
determinado para ionizar-se e certo tempo antes de fundir- corrente máxima.
tornar-se condutor.
Apresenta um bom isola-
mento quando o gás não está
ionizado, desta maneira afeta
pouco o circuito que será
protegido.

Fusíveis
O fusível é uma proteção sim-
ples e econômica. É um dispo-
sitivo de proteção de circuitos
elétricos, constituído por um
material que funde interrom-
pendo o _circuito quando a
corrente que o percorre ultra-
passa um valor determinado.
No entanto, quando se produz
uma sobretensão costuma ir
acompanhada de um aumento
de corrente. Também se cos-
tuma assofiar os fusíveis com Diodo a gás.
TEORIA
© [ffij)M'ffirO [ffij)~~@

o multímetro é um instrumento de medida polivalente de


baixo custo e de grande utilidade

H
á uma grande variedade
de multímetros de diver-
sas qualidades e preços.
Alguns modelos têm um custo
elevado, mas afortunadamente
só são necessários para reali-
zar medidas de certa precisão.
Há equipamentos muito bara-
tos que têm suficiente precisão
para realizar todas as medidas
que o estudante necessite e tal-
vez quase todas as de um pro-
fissional.
Os primeiros multímetros
eram analógicos e estavam
aptos para realizar muitas
medidas, mas os modelos de
muita precisão eram um
pouco caros. Eram instru-
mentos delicados e requeriam
ser calibrados periodica-
mente. A sua utilização era Multímetro analógico e multímetro digital.
muito vantajosa ao realizar
certo tipo de ajustes pois era metros digitais com tubos display a LED e hoje dia quase -
fácil e rápido ver para onde se Nixie, e os citamos para que o todos têm telas de apresen-
deslocava a agulha. leitor os conheça e possa per- tação de cristal líquido, devido
Há algumas décadas apa- guntar aos seus amigos mais ao seu reduzido consumo, o
receram os primeiros multí- velhos; depois tinham um que permite fabricar instru-

Setetor de escalas e medidas de um multímetro analógico. Seletor de escalas e medidas de um multímetro digital.

TEORIA:O MULTíMETRO 51
TEORIA
rQJ mruilll~ÜDmru@llir©

mentos com muitas horas de pontas de medida.


autonomia Icom pilhas ou Com um multímetro é
baterias de pequenas possível realizar Escalas para medida de tensões
dimensões. medidas de corrente contínua, alternas.
O multímetro é um instru- de tensão contínua, de tensão
mento que permite realizar alterna e de resistências, no o nível do sinal que se vá
vários tipos de medidas e cuja mínimo, mas é normal que medir.
função pode ser modificada também seja possível medir Os multímetros mais com-
mediante um comutador ou corrente alterna, e todo isto pletos costumam incorporar
mudando o conector das suas em diversas escalas, segundo uma sonda de temperatura,
assim como medidas de fre-
qüência e de capacidade, e a
pesar de que estas costumem
ter uma margem reduzida cos-
tumam ser muito úteis, princi-
palmente para aplicações de
baixa freqüência. Também é
freqüente que incorporem
encaixes para comprovar
diodos e transistores.
Este tipo de instrumentos
vem evoluindo há muitos
anos, são cada vez mais com-
pletos e existem modelos
pequenos e de baixo custo.

Modelos
É muito difícil aconselhar qual
dos modelo de multímetro
comprar, mas ainda assim,
vamos recomendar algum. Os
modelos digitais são robustos
Escalas para medida de corrente continua.

51 TEORIA: O MULTíMETRO
.200m
.2
\.20
\
'\
\.200
'\
l_IO~O

-700 consolo é que você pode rea-


lizar medidas de resistências,
Escalas para medida de tensões continuas.
e estas devem estar colo-
cadas individualmente e sem
e de uma precisão aceitável. Nunca meça a tensão de rede estar conectadas a nenhum
Se você já tiver experiência e principalmente não utilize as circuito. Este tipo de medidas'
em realizar medidas e sabe escalas de medida de não são um perigo para o fun-
utilizá-Ios, é aconselhável corrente. Mas, se por acaso cionamento do rnultírnetro.
comprar o mais completo você não resistir à tentação, o
possível, apesar de que certa-
mente não será barato. No
entanto, se você não tiver
experiência é melhor adquirir
o mais barato, pois apesar de
que você estará limitado e não
'--
poderá realizar todas
medidas, poderá efetuar as
mais básicas, e no caso de
quebrá-Io, o que é muito fácil
ao princípio, não será tão
dolorosa a sua substituição.
Se você se encaixa no
segundo caso vamos dar-lhe
outro conselho importante:
retire-o da embalagem, leia
hFE
atentamente as instruções do
fabricante, estude quantas
medidas pode realizar e
quantas escalas tem, mas não
faça nenhuma medida até
saber como fazer as mais
200)1_
básicas, pois é muito fácil
quebrá-Io se for mal utilizado. Indicador para medidas de continuidade. Costumam ter indicador acústico.

TEORIA: O MUlTíMETRO 52
Alguns multimetros podem medir
Zona para ligação da sonda de temperatura. freqüências.

Diferenças freqüente que tenham onde também se explicará de


Há muitos tipos de multí- encaixes para introduzir os forma muito simples como
metros, mas quase todos têm terminais dos transistores, os realizar medidas, ainda que
um funcionamento similar: capacitores e a sonda de tem- seja muito aconselhável,
dispõem de uma tela de cristal peratura. sempre que seja possível,
líquido com três dígitos e meio De qualquer forma, todas adquirir um multímetro já que
como mínimo, um comutador estas diferenças não são um em casa pode ser tão útil
que pode ser giratório ou por problema, pois vamos explicar quanto uma chave de fenda
teclado, e bornes para a pouco a pouco como se rea- ou um martelo. Não é suma-
conexão das pontas de lizam as medidas, de maneira mente necessário para realizar
medida. Também têm um inte- muito geral mas bem os experimentos indicados no
rruptor de alimentação que às explicada e os exemplos serão laboratório, mas não deixa de
vezes vai incorporado no realizados sobre diversos ser um bom complemento.
próprio seletor de funções e modelos. No laboratório,
escalas de medida. Também é vamos ter um instrumento ::

Encaixes para comprovação de transistores. Multímetro que também mede capacitores.

52 TEORIA: O MULTiMETRO
TEORIA·
1L@~O©@l ©@M1QjO[ll)@l~@~O@l

Utiliza-se em circuitos lógicos cuja saída depende


exclusivamente do estado das entradas.

O
S circui-
tos com-
binató-
A - - - -- -
rios são aqueles F = ABCO+ABCO+ABCO+ABCO+ABCO
nos que os esta-
dos da saída ou
saídas, ou seja,
quando o nível
B - -- ---
de tensão é 1 - F = (A+B+C) (A+B+C) (A+B+C) (A+B+C)
O, depende ex-
clusivamente
das entradas. As expressões canônicas podem ser colocadas em forma de soma de produtos (a) e em forma
As mesmas de produto de somas (b).
combinações de
entradas produ-
zem sempre os mesmos esta-
dos de saída, o que é diferente
dos circuitos seqüenciais (nos INPUTS
quais uma mesma combinação
de sinais de entrada pode dar
lugar a diferentes estados de A~
saída, por exemplo, os conta-
dores). Os circuitos combina-
B~ LOGIC -'S
tórios mais simples são as por- C~ '----------'
tas lógicas.
Vamos chegar ao circuito
partindo de algumas especi- OUTPUTS
ficações iniciais, passando
por uma expressão lógica ou
equação, o que constitui o
princípio do projeto de cir- Na tabela da verdade refletem-se todos os estados das entradas e saídas que
cuitos digitais. o circuito 'lógico vai ter depois.

Processo de
desenvolvimento
Vamos explicar os principais Somas de O ~ Variáveis negadas
fundamentos sobre o desen- produtos 1 ~ Variáveis diretas
volvimento de circuitos com-
binatórios básicos baseados
em portas lógicas. No desen-
volvimento de um circuito O O 1 ~ CBA
lógico, uma vez definida a Exemplos O 1 O ~ CBi
função que o circuito tem que
realizar, o seguinte passo é a 1 O O ~ CBA
criação da tabela da verdade
correspondente. Em referida
tabela devem figurar todos os Em minterms, as variáveis que são O lógico serão representadas
estados lógicos que as saídas negadas e as que são 1 não.

TEORIA: LÓGICA COMBINATÓRIA 53


C B A
-'-CBA
S=CBA+CBA+CBA
B A

A função de saída será a soma de todos os produtos de entrada cuja saída é 1.

devem tomar em função das 4.- Simplificação de referidas função surge diretamente da
entradas. expressões e, tabela da verdade, e é a base
A partir dessa tabela da 5.- Realização prática. de todo o desenvolvimento até
verdade se obtém expres- chegar ao circuito. Há dois ti-
sões lógicas iniciais denomi- Expressões canônicas pos de expressões canônicas:
nadas expressões canônicas, da função
as quais se caracterizam Já explicamos anteriormente 1.- Expressão em soma de
porque em cada termo (pro- que uma expressão canônica produtos de multiplicações:
dutos ou somas) aparecem é uma expressão lógica na cada termo é um produto de
todas as variáveis, seja na qual em cada termo aparecem todas as variáveis. No meio
sua forma direta ou negada. todas as variáveis. Referida técnico, este tipo de termos
O seguinte passo consiste
em uma possível simplifi-
cação de referidas expres-
sões canônicas, com o fim de
S=CBA+CBA+CBA
que o circuitos seja também A O------r--l A
")oo-!-''--------,
os mais simples possível. O
último passo é a realização B 0-----,----+----1 :x)--'B=------,
prática, que se leva a cabo
utilizando os circuitos inte- Co---r---!--+----l C
grados existentes no mer-
cado. Podemos, portanto,
resumir o processo de
desenvolvimento em cinco
passos: S
1.- Definição de funções do
circuito,
2.- Realização da tabela da
verdade,
'3.- Obtenção de expressões
canônicas, o círcuito lógico representa fielmente a equação de saída.

53 TEORIA:LÓGICACOMBINATÓRIA
TEORIA
Lb@@D©éID©~DITD~@[JDéID

são conhecidos como min-


terms. Por isso, estas ex-
pressões também são de- Somas de O ~ Variáveis diretas
nominadas expressões em
minterms da função.
produtos 1 ~ Variáveis negadas

2.- Expressão em produtos de


somas: cada termo é uma
soma entre todas as variá-
O O 1 ~ CBA
veis. Estes termos são de- Exemplos O 1 O ~ CBA
nominados maxterms. Estas
expressões canônicas tam- 1 O O ~ CBA
bém se chamam expressões
em maxterms da função.
Em maxterms, as variáveis que são 1 lógico se representarão negadas e
as que são O não.
Expressões canônicas
em minterms
Esta é a forma mais normal de pondentes às combinações lógica na sua forma canô-
colocar as expressões para a binárias da entrada: 001, 010, nica de soma de produtos.
obtenção de um circuito. Va- e 100.
mos ver um exemplo no qual Para obter a expressão Em cada um dos termos
poderemos ver todo o pro- lógica na sua forma canônica aparecem todas as variáveis,
cesso de um ciclo completo de soma de produtos faremos seja na sua forma direta ou
de desenvolvimento até a o seguinte: complementada; isto é preci-
obtenção do circuito lógico. samente o que caracteriza as
Suponhamos um circuito 1.- A cada uma das combina- expressões canônicas.
que precisa de três entradas, ções de entrada que fazem A partir de aqui, já se pode
A, B e C, cuja saída é S. A saí- a saída S=1, lhe correspon- realizar o circuito lógico, o qual
da deve ser ativada (colocar de um produto lógico, com- responderá às especificações
a 1) só quando alguma das posto por todas as variáveis iniciais, embora possa ser sus-
suas entradas se ponha a 1; de entrada. As variáveis a O cetivel de simplificação. Na
se há mais de uma entrada aparecem negadas e as que figura pode-se ver o circuito
ativada, a saída deve ser O. estão a 1 de forma direta. correspondente a este exem-
Isto podemos ver na ilustra- plo, dando uma idéia do pro-
ção. Se observamos a tabela, 2.- Cada um destes termos de cesso a seguir a partir da ta-
vemos que a saída só toma o produtos são somados. O bela da verdade. O normal,
valor 1 em três casos, corres- resultado será uma função quando o circuito nos interes-

C B A S

A função de saída será o produto das somatórias de entrada cuja saida seja o.

TEORIA: LÓGICA COMBINATÓRIA 54


TEORIA
[l@®o@@ @@ITi1il[Q)O[[U@~@~O@

sa, é realizar uma simplifica- cada uma das combinações portante dizer que a forma
ção da função, o que dará lu- de entrada indicadas. No resto mais normal de que apareçam
gar a uma simplificação do cir- de combinações de entrada, a as equações é na forma de so-
cuito lógico correspondente. saída se colocará a 1. ma de produtos.
As expressões canônicas
Expressões canônicas em minterms e em maxterms Negação
em maxterms são, portanto equivalentes a Nas equações lógicas se utiliza
Neste caso, a expressão ca- nível operativo, ou seja, ge- a negação, ou a inversão, que é
nônica se mostra mediante ram a mesma função lógica, a mesma coisa. Quando há um
produtos de somas (em vez de embora de forma diferente, e O e se inverte, passa a 1 e vice-
soma de produtos). Cada ter- com circuitos lógicos dife- versa. A negação se expressa
mo se compõe da soma de to- rentes. Portanto, não será difí- com um traço horizontal situa-
das as variáveis, na sua forma cil deduzir que o circuito co- do em cima da letra ou ex-
direta ou negada. rrespondente à expressão em pressão a inverter. Uma letra ou
Para obter a função em for- maxterms, deste exemplo, é expressão é igual a si mesma
ma de produtos de somas se- mais complicado que o quando se nega duas vezes,
guiremos os seguintes passos: resultado da expressão em esta ação se utiliza a vezes
minterms. Isso nem sempre é como passo intermediário para
1.- Uma soma composta por assim, dependendo do caso, simplificar equações.
todas as variáveis de entrada os circuitos podem resultar As funções lógicas de saída
corresponderá a cada com- mais simples em função de podem simplificar-se, de forma
binação de entradas que a como se realizam baseando- que se consegue reduzir o
função Ofaz; as variáveis que se na função em minterms ou correspondente circuito eletrô-
estão a zero aparecem na em maxterms. Portanto, deve- nico, ou que supõe ademais
sua forma direta e as que es- se escolher a forma mais con- redução de espaço, e de custo,
tão a 1 na sua forma negada. veniente para realizar a nossa mas isto será visto mais para
montagem. No entanto, é im- frente.
2.- Cada um destes termos,
somas, se relacionam pela
operação produto. Aparece
assim a expressão lógica da S=(C+B+A)(C+B+A)(C+B+A)(C+B+A)(C+B+A)
função na sua forma canôni-
ca de produtos de somas, ou
A ~A~ __~
simplesmente chamada ex-
pressão em maxterms (é pos-
B ":>o-"B,"-----,
sível observar que se opera
de forma inversa a como se
C C
faz para obter a expressão
em soma de produtos).

Vamos ver um exemplo


para obter um circuito a partir
deste método. Se observamos
a ilustração vemos que as
combinações de entrada que
5
fazem com que a saída seja O,
são cinco; aparecerão, por
tanto, cinco termos soma. A
expressão da função se com-
põe do produto de todos estes
termos.
No circuito correspondente
a esta expressão lógica, a
saída será colocada a O para o circuito lógico é um fiel reflexo da equação de saída.

54 TEORIA: LÓGICA COMBINATÓRIA


TEORIA
~O[M)[W~WO@~~~@ @@ U(illITi)~©@@

Quase sempre é possível simplificar a equação lógica para


reduzir ao máximo o número de componentes do circuito.

eletrônica não está brava somas. Por outro lado, ambas

A com a matemática,
seguindo caminhos para-
lelos, e a alguns estudantes de
expressões representam
mesma função e são, portanto,
equivalentes, o mesmo que os
a

eletrônica estas páginas podem seus circuitos. As expressões


parecer muito estranhas, mas não canônicas, simplificadas, são
quando cheguem neste ponto nos conseqüência de aplicar técnicas
seus estudos é sinal de que já per- de simplificação às expressões
corremos um caminho longo; de canônicas.
./
qualquer forma, é claro que é pre- Podemos generalizar, pois,
ciso ir devagar e com os experi- que uma mesma função pode
mentos comprovaremos a simpli- ser representada de várias
ficação das funções da que esta- formas. É óbvio que, em geral,
mos falando. interessa pôr as funções lógicas
Como já vimos anteriormente, na sua forma mais simples pos-
partindo da tabela da verdade sível, especialmente devido a que
podemos obter expressões se simplifica a realização do cir-
lógicas que dão lugar a um cir- cuito físico. Obtemos a função lógica a partir
cuito operativo, uma vez que dos 1 da tabela da verdade. -
cumpre com as especificações Métodos de simplificação
previstas. No entanto, as A simplificação das funções 2. Método gráfico, tabelas -
expressões canônicas normal- lógicas pode ser feita mediante de Karnaugh.
mente são susceptíveis de algum diferentes métodos, que são 3.Método de Quine
tipo de simplificação que cos- 1. Método algébrico. McCluskey.
tumam conduzir a circuitos mais
simples. É claro que quanto mais
se simplifiquem estas
expressões, mais reduzidos A B C A B C
serão os circuitos correspon-
dentes. Daí o interesse geral pelo
assunto da simplificação de
funções.

Um exemplo
No exemplo é possível com-
provar que circuitos de diíerentes
níveis de complexidade realizam
realmente a mesma função
lógica, ou seja, Ihes corresponde f
uma mesma tabela da verdade.
Os circuitos da figura têm
diferentes funções que, no
entanto, são equivalentes e por-
tanto têm a mesma tabela da
verdade. A expressão canônica .f =C ãA + CBÃ+CBA
é mais complexa que a anterior,
e ainda mais complexa parece
a expressão em produto de o circuito corresponde à equação lógica obtida da tabela.

TEORIA: SIMPLIFICAÇÃO DE FUNÇÕES 55


TEORIA
~OITiJí)~ITO~D©éID~éID@@@ liMIT1l~@@@

Matemática lógica
As equações lógicas estão
formadas por variáveis lógicas,
as quais cumprem muitas das
propriedades mais usuais da
matemática convencional. Entre
estas propriedades estão a
comutativa, a associativa e a
distributiva. Esta última tem um
valor acrescido em relação à
soma e em relação ao produto.

Regras lógicas
Existem uma série de regras
lógicas que são muito evi-
dentes, mas que podem
parecer difíceis à primeira vista.
Por isso, é importante falar
deste assunto, porque assim
f-C(A+B) nos familiarizamos com estas
regras, o que vai nos ajudar
muito na hora de trabalhar com
A equação lógica se reduz por simplificação. equações.

o método algébrico se baseia que a simplificação de funções Teoremas


em aplicar as regras de álgebra com mais de quatro variáveis De todos os teoremas
de Boole à expressão que será quase nunca vai acontecer. Não existentes, dois deles são os
simplificada. É um método pura- vamos abordar este método ao que mais no interessam, um dos
mente matemático e, portanto, que nos referimos porque não o quais já mencionamos
não sistematizado, cuja eficiência consideramos interessante, já anteriormente. Se trata do
se baseia nos conhecimentos e que é muito complexo. teorema de Morgan e do
experiência que se tenha com a teorema da redundância.
álgebra de Boole. Morgan explica que se temos
Entre os diferentes métodos de
simplificação destacamos o das
tabelas de Karnaugh, devido à
sua fácil utilização, eficácia e
popularidade, apesar de que é
.. --
Teorema de Morgan
--
preciso dizer que a partir de mais A+B=A·B
de quatro variáveis começa a
perder interesse porque o seu A·B=A+B
processo chega a ser muito tra-
balhoso. A·B=A+B
O método de Quine
A+B=A·B
McClusky é sistematizado; é o
indicado para simplificar funções
complicadas, de mais de quatro Teorema de redundancia
- ---~..•
,
variáveis. O seu processo de apli-
cação é longo e complexo, mas 1 A+(A.B)=A y A+A·B=A+B I ;,

a sua metodologia sistematizada


o torna apto para a sua realização
mediante computador. No
Os dois teoremas mais importantes da álgebra lógica.
entanto, também é preciso dizer

55
TEORIA
~Õ[ffii)~rrlm[©éID~éID© @@ ~MIT1l~@@~

melhoram mais e mais a cada


-Regias ANO Regias OR
dia. Não existe freio para os
pesquisadores, que abrem
novas possibilidades, por
--- exemplo, nestes dispositivos
A·O=O A+O=A denominados 'Lógico
programáveis, que podem ser
projetados ao gosto do
A·1 =A A+1=1. usuário. Tratam-se de matrizes
-- - programáveis que não são
A·A=A A+A=A mais que uma rede de
interconexões internas na qual
- se pode implementar uma
A·A=O A+A=1 função lógica.
Para obter um chip final, deve
ser seguida uma série de
passos prévios: em primeiro.
Existem regras, muito úteis, para a simplificação. lugar se obterá a função lógica
a ser implementada a partir da
tabela da verdade, depois se
A B C simplificará dita função e se
adaptará a mesma ao
dispositivo selecionado (portas
aR ou ANO), e a última etapa é
a gravação do dispositivo
lógico e a verificação do
mesmo, podendo realizar antes
uma proteção optativa.
A redução da equação implica na redução do circuito.

uma inversão sobre duas


variáveis (somadas ou
multiplicadas), ao quebrar a Ley conmutativa
inversão o signo muda, de
maneira que se é soma passará
--------------~
a ser produto de multiplicação,
A+B=B+A
enquanto que se é produto
passará a ser uma soma. a
A·B=B·A
mesmo ocorre se temos as
duas variáveis invertidas, Ley asociativa
somadas ou multiplicadas, e
invertemos as duas ao mesmo
tempo: muda-se o signo (ver
A+B+C=A+(B+C)=(A+B)+C
figura).
a Teorema da redundância se A·B·C=A·(B·C)=(A·B)·C
refere a que uma expressão
lógica de - soma de produtos- Ley distributiva
um produto que contenha todos
os fatores de outro produto, é
redundante A·(B+C)=A·B+A·C
Lógica proqramável (PLD) A+(B·C)=(A+B)(A+C)
Como todo mundo sabe, os --------------~
dispositivos eletrônicos As propriedades matemáticas também são aplicáveis na lógica.

TEORIA: SIMPLIFICAÇÃO DE FUNÇÕES 56


TEORiA
~ITiJlJ~m~~©éID~~@ @@ UruJITiJ~@®@

ORo Pode incorporar transis-


tores para usá-Ias em caso de
necessidade.

Processo do desenho
Agora que chegamos a
este ponto, vamos ver como
ficaria o nosso processo de
projeto lógico com os novos
passos que vimos neste
artigo:
1°._ Construir a tabela da
verdade.
2°.- Obter as expressões
simplificadas ou canônicas.
3°._ Simplificar, se é pos-
sível, referidas equações.
4°._ Desenhar dito circuito.
o aspecto que apresenta um dispositivo lógico programável é o de um 5°._ Realizar o circuito com
integrado normal.
circuitos lógicos ou imple-
mentar a montagem num dis-
Vantagens dos PLD G.A.lo Caracteriza-se pela positivo PLA.
Vamos a enumerar algumas possibilidade de apagar
das vantagens mais impor- mediante impulsos elétricos.
tantes do uso deste tipo de F.P.loA. Neste dispositivo é
técnica: programável tanto a matriz de
Fácil projeto: os interfaces portas ANO como a de portas
necessários, assim como os
programas, são de manejo
muito fácil e não são excessiva-
mente caros.
Prestações: são as mesmas
que podem nos dar um circuito
lógico convencional.
Custo: apesar da inversão
inicial, a economia de espaço
na placa já reduz o gasto.
Segurança e fiabilidade: ao
reduzir o número de circuitos,
se reduz o número de falhas.
Quanto a segurança, dispõem
de um sistema que impede que
possam ser copiados.

Tipos de PLD
Existem vários tipos de dis-
positivos lógicos progra-
máveis entre os que cabe des-
tacar:
PA.lo é o mais popular de
todos. Caracteriza-se porque
a sua matriz de portas ANO é Através do conhecimento dos circuitos lógicos f! das expressões
programável, enquanto que a matemáticas, se compreenderá o funcionamento de circuitos mais
matriz de OR não é. complexos.

56
LABOR
ATÓRIO LABORATÓRIO
LABORA LABORATÓRIO LA
TÓRIO LAB BORATÓRIO LABO
ORATÓRIO LAB RATÓRIO LABORATÓRIO
ORATÓRIO LABO LABORATÓRIO LABORATÓR
RATÓRIO 10 LABORATÓRIO LABORA
LABORA TÓRIO LABORATÓRIO LABO
TÓRIO LA RATÓRIO LABORATÓRIO
BORA LABORATÓRIO LABORATÓ
TÓRIO RIO LABORATÓRIO
LABO LABORATÓRIO LAB
RATÓRIO ORATÓRIO LABO
LABORA RATÓRIO LAB
Peça suporte sobre a que se instalam todos os elementos do
laboratório.

1. Painel frontal.
2. Jogo de adesivos.
3. Molas (3).

... o laboratórioé montado sobre uma peça de plástico moldado


••
... 1 especialmente desenhada para suportar todos os.seus
elementos. Deve-se aplicar os adesivos do painel e as três molas

\ dos contatos auxiliares .

..~
.. ....
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" •..•......•.• " ... ".......-.-"
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Antes de começar a aplicar os adesivos é necessário estudar o


2 projeto de colocação dos mesmos para evitar erros.

Truques
Não se deve esticar muito o adesivo para evitar deformá-Io. Há um
truque, muito utilizado pelos profissionais que aplicam este tipo de
adesivos sobre as carrocerias dos automóveis. Antes de aproximar o
adesivo ao painel, molhe-o com água muito limpa para evitar manchas
e um pouquinho de sabão, desta forma o adesivo pode mover-se um
pouco e com um pano você o vai empurrando até o local exato onde
deseja aplicá-Io, retirando toda a água e não deixando bolhas e quando
seca totalmente fica firmemente colado .
3 Este tipo de adesivo deve
ser colado diretamente
sobre o painel, e é melhor
4 É melhor começar pela
beirada do adesivo e ir
apertando suavemente com-
5 AS molas têm como missão
realizar a conexão rápida
dos fios, e inclusive dos
começar pelos mais pequenos um pano para evitar que se terminais de componentes se
para ir adquirindo prática. formem bolhas de ar. for necessário.

lntroduz-se a mola no E uma vez que passa ao Até que a zona central da
6 orifício correspondente
tendo cuidado para não
7 outro lado, deve-se puxar a
mesma girando em sentido
B mola que é mais estreita
fique encaixada no orifício do
danificar os adesivos do contrário aos ponteiros do painel.
painel. relógio.

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Dr~_tj
n,............,n UI\ ".,-4--._
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g
N
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" • w
Aspecto final do
(-.'" equipamento com todas os
~
adesivos aplicados, e as três
molas correspondentes aos
contatos auxiliares.
O laboratório está preparado
para receber os materiais da
entrega do seguinte fascículo.
Os contatos das pilhas e as tampas do compartimento

1. Tampa pilhas (2)


2. Contatos pilha (7)
3. Fio conexão vermelho
4. Fio conexão preto

A ligação das pilhas é obtida com 7 terminais de desenho especial, .


1 Cada compartimento está previsto
.
para seis pilhas
devendo ser tampado com as duas tampas.
- do tipo R6, ou.. "Mj" ~
"
.
.

" .

2 os terminais têm um desenho especial para que se encaixem nos


locais previstos no compartimento das pilhas.

Truques
Os terminais têm forma de .lâmina metálica e não devem ser forçados;
serão colocados todos com a mesma orientação. A primeira vez que
as pilhas sejam instaladas, todas com a mesma orientação, podem
entrar um pouco apertadas, mas não se deve achatar a lâmina além
da pressão que a pilha já exerce; é inadequado deformá-Ios com
alicates de bico. As tampas são colocadas com o simples encaixe "e
não é necessário fazer força para retirá-Ias.
Os fios são utilizados para Os contatos são presos à O contato do positivo da
3 fazer os projetos, mas não
devem ser instalados
4 pressão, deslizando-Ihes
sobre os locais indicados, de tal
5 pilha colocada mais para a
direita deve ser dobrada
definitivamente até colocar a maneira que a parte que mais ligeiramente para que entre
placa principal de protótipos. sobressai o faça pela direita do dentro do compartimento.
local.

6 As pilhas devem ser


colocadas de uma em uma, 7 Na tentativa de colocar uma
pilha invertida, o pólo 8 Uma vez que as pilhas
foram colocadas no seu
de maneira que o"pólo positivo negativo ficaria contra o devido lugar, deve-se colocar as
fique à direita do painel frontal. plástico, e nunca tocaria o tampas.
terminal de ligação.

Continuamos completando o
9 equipamento; o aspecto
melhora muito com as duas
tampas do compartimento das
pilhas.
A placa de protótipos e a sua ligação às pilhas "-

1.'Placa protótipos
-•
r

2. Parafusos (6)
3. Fio conexão azul

A placa de protótipos facilita a realização de um grande número de ~


1 experimentos. A fila inferior, marcada (-), se conecta ao negativo das pilhas.
A fila superior está dividida em sels trechos, marcados como V1, V2, V3, V4, V5, '
e V6, que se conectam respectivamente aos contatos intermediários das
!: :: :: :: :: :::::: ::: :::; ~ • pilhas, obtendo-se as tensões de 1.5, 3, 4.5, 6, 7.5 e 9 volts . ~.
!: : : : : : : : : : : : : : : : : : : : :;; .
•••••••••• "' ••••• .0; ••• ~ :
Truques
: : :::::::::::::::::::: ~ ~
l'
0'0 ••••••••••

...•••....••.•..••••
• ••• • ••

~ •
Os fios devem ser unidos por debaixo da
.................... ~ : placa aos terminais indicados, e devem
j,
.................... ~ . ser cortados com os seguintes
i:
comprimentos: preto (-) (37 cm), azul V1
•••••••••••••• 0.0 •••• :: •

..................... ~.
(21 em), azul V2 (19 cm), azul V3 (19 cm),

·~:I
" :::::::::::::::::::; .• :1
. ···················-10 azul V4 (22 cm), azul V5 (19 cm) e
' · ·· · .. ·.. vermelho V6 (28 cm). Antes de soldá-Ios é
I:' :::::::::::::::::::: ~ :r
i'
+
.•..•.••.•.•••••••••
~~UOw~Q~~~~~z~O«w~~>
-
conveniente expor a placa, inverter o
painel frontal e marcar na mesma com um
objeto pontiagudo as zonas de soldagem,
que são as que são vistas e não ficam
tampadas pelos reforços de pl~stico.

O fio amarelo será cortado em 8 pedaços de


uns 5 em, e o verde em outros 8 de 2 Detalhe das ligações
internas da placa.
aproximadamente 10 em de comprimento.
Utiliza-se uma cor para cada comprimento
pois facilita a montagem. Descasca-se em
ambos extremos, o que pode ser feito com as
poetas de urna tesoura, segurando-a
ligeiramente aberta formando um ângulo
muito agudo e da seguinte maneira: introduza
a ponta do fio uns 5 mm e ao mesmo tempo
que você pressiona o fio com o ângulo
formado pela tesoura, o puxa para trás.
Os fios de ligação da 1ntroduza cada fio pelo vão do Retire·os terminais do porta-
3 . alimentação devem ser
soldados pela parte posterior da
4 painel frontal que fica na
frente. Dê a volta ao conjunto e
5
pilhas e tire cada fio pelo orifício
que está debaixo de cada um deles,
placa. As soldagens devem ficar enquanto segura a placa seguindo a mesma ordem que eles
para üm lado, para não impedir que introduza os 6 parafusos, têm na placa de protótipos. Da
a placa se apoie totálmente nos apertando-Ihes até o fim, sem esquerda para a direita: preto, cinco
reforços do seu compartimento. forçá-Ios. azuis e vermelho.

, .•.•r::."~.

<J2~:~~}/'
..;/
0s fios devem ser separados Comprove que cada fio está 0s fios se distribuem de
6 da caixa para evitar danificá-Ia
com o soldador. Pode-se estanhar
7 bem conectado, quer dizer,
soldado na mesma ordem que
8
forma organizada pelo interior,
deixando uma volta de fio
previamente a zona de solâagem na placa, e que o negativo vá à vermelho para poder realizar
dos terminais do porta-pilhas e as fila inferior. Os terminais de oportunamente as ligações do
pontas dos fios, que devem estar contato para as pilhas devem ser conector de alimentação.
descascadas uns 5 mm. inseridos e encaixados à pressão.

-==----~...(.
.~.n~f(~)
-- .. ...
...-. ! .:.:e .
••......•......
..
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-r,- ~.~.:
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-::::-

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..-
.

••

.... . .
•- .•- .;1l~_•
•• -../."".].'f.
~~(.

9 0s fios podem ser presos em alguns


pontos, sempre que se procure deixar os
orifícios livres para as molas de contato.
1O O equipamento dispõe já da sua placa
principal, e da alimentação. Está
pronto para realizar experimentos com os
Pode-se utilizar silicone de uso comum, que componentes disponíveis.
seca naturalmente em poucas horas.
Oito indicadores luminosos com conexão independente

1. Circuito impresso
2. Diodos LED vermelhos
(8)
3. Parafusos (2)
4. Molas (4)
5. Fio descoberto (40 cm)

fila de oito diodos LED facilita a incorporação de indicadores


A luminosos aos experimentos. Há uma conexão independente
para permitir todas as possibilidades de ligação. Devemos cortar o
fiocinza em 4 pedaços de 15 cm para a interligação.

0 terminal do LED correspondente ao catodo se identifica por ser


2 o mais próximo à parte plana da cápsula, também pode ser
reconhecido porque é o mais curto. Se as conexões são invertidas, o
LED não se iluminará. O primeiro LED foi entregue com o número um.

Truques
As molas podem ser instaladas em qualquer momento, uma vez que
só são necessárias depois de ter montado o circuito impresso.
Introduz-se cada mola desde o exterior no orifício correspondente e
uma vez que aparece do outro lado deve-se puxá-Ia, girando em
sentido contrário aos ponteiros do relógio, até que a zona central da
mola, que é mais estreita, fique encaixada no orifício do painel frontal.
Não deve-se puxar a mola com muita força, pois ela pode se deformar.
QuandOjá tenhamos adquirido
3 segurança e confiança na forma
de conectar cada LED,e não antes,
4 Deve-se cortar oito pedaços de
fio descoberto de 17 mm e 5 Este é o aspecto que a placa
deve ter com os diodos LEDs.
outros oito de 33 mm. Os de Neste ponto é muito importante
os terminais de cada um deles menor comprimento devem ser comprovar especialmente a orienta-
devem ser introduzidos e logo soldados ao pad de soldar da placa ção dos LEDs segundo a sua polari-
devem ser soldados, deixando uma marcado com a letra A, e os mais dade, observando a zona plana dos
separação entre o corpo de cada

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LED e a placa de uns 2 ou 3 mm .
~
longos aos assinalados com a K mesmos, que indica o catodo.

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pressiona-se ligeiramente o cir- ASligações serão realizadas


6 0 circuito deve ser colocado
no interior da caixa, de forma
que os oito LED se apareçam
7 cuito impresso para que os LED
se aproximem, até que se encaixem
8 inclinando ligeiramente cada
mola e introduzindo o fio
nos oitos orifícios que lhe nas colunas de suporte dos parafu- descoberto entre as duas
correspondem. As ligações da sos. Os parafusos devem ser aperta- espirais da mesma. As ligações
placa devem ficar próximas às dos com cuidado até que a placa se mais longas devem ser curvadas
molas de contato T19 a T34. mantenha firme sem forçar muito. para evitar tocar outras molas.

-..... .- .
••• -0-"- o~.í.o
~~-.;

o o
; .~~:.

g Antes de con~nuar c.omp~o~arem,os


que as conexoes mais proxrrnas a 1 O O equipamento já tem um painel de
indicadores a LED e portanto já não é
placa saem dos terminais marcados com necessário colocá-Ias na placa.
A e que as mais distantes saem dos
indicados com K.
Continue a montagem do laboratório acrescentando molas e
preparando mais fios de interligação.

1. Molas (4)

Completa-se a conexão dos diodos LED números 5 e 6 e você recebe


1 um fio marrom de aproximadamente 1 m de comprimento para dividi-
10 em quatro pedaços de 25 cm cada um, que serão utilizados para
ligações internas.

Não é conveniente cortar os terminais dos resistores, já que podemos


2 utilizá-Ios para realizar conexões a orifícios da placa situados a
diversas distâncias. Observe algumas formas de conexão.

Truques
Recomenda-se utilizar fio rígido de 0,5 ou 0,6 mm de diâmetro com os extre-
mos descascados 5 mm. Estes fios poderiam ser cortados para se adaptar a
cada montagem com o comprimento exato, entretanto, é mais prático dispor de
pedaços de diferentes comprimentos com as pontas já descascadas. Se defini-
mos uma cor para cada comprimento será mais fácil para escolher o adequado
quando estam os realizando a montagem, no entanto, desde o ponto de vista
elétrico, a cor não tem importância. A ponta do fio pode espaqar e quebrar com
o uso, e neste caso deve-se cortar um pedaço e voltar a descascar a ponta uns
5 mm, com cuidado para não cortar o condutor de cobre, de maneira Que pode-
remos continuar aproveitando o fio. Já devemos ter 8 fios amarelos de aproxi-
madamente 5 em, 8 verdes de 10 cm, 4 cinzas de 15 cm e 4 marrons de 25 cm.
,


T6,

r.~

'''0/

A patinha ou terminal 1 dos 0s circuitos integrados devem


3 Os terminais dos circuitos
integrados devem estar
perfeitamente alinhados para
4 circuitos integrados está
próxima à cavidade de
5 ser inseridos de maneira que
os seus terminais fiquem a aJTIbos
facilitar a sua inserção no orientação. lados das zonas que não têm .
circuito; é fácil ahnhá-los Este tipo de cápsula com pontos de inserção. É necessário
apoiando-Ihes sobre uma duas filas de terminais paralelos lembrar-se de ligar também os
superfície dura. em linha se denomina DIL14. terminais de alimentação.

.
•• «Ó: • ••• /" - .- ...•.
::.:.:::':
L::.-: ..
..
. .....
.

Quando o circuito integrado não 0s terminais dos transistores


6 Para retirar um circuito
integrado é preciso vencer a
pressão que exercem os terminais
7 pode ser retirado verticalmente
podem-se dobrar os seus terminais,
8 de baixa potência devem ser
inseridos de maneira que cada
de contato da placa de protótipos, o que pode facilitar a sua quebra um fique em uma fila diferente.
isto pode ser feito soltando-o Isto acontece freqüentemente Para conectar um resistor de
pouco a pouco com uma chave de quando se tenta retirar o integrado coletor basta empurrar um' .,
fenda que introduziremos com com a mão, pois se afrouxa antes terminal do mesmo em um dos
cuidado por ambos extremos de de um lado que do outro e dobram- pontos da mesma fila do coletor
maneira alternada. se os seus terminais. do transistor.

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v' • -'.'

O equipamento já tem quatro diodos LED com


9 Detalhe de um capacitor cerâmico.
Cada terminal deve ser inserido
numa fila de pontos de conexão
1O terminais de ligação tipo mola. O fio marrom
deve ser dividido em quatro pedaços de 25 errçque
diferente. Seria absurdo inserir os dois serão empregados para unir pontos de ligação
terminais na mesma fila, pois ficariam distantes entre quando o comprimento é igual ou'
unidos entre si. menor que o do fio.
o laboratório será dotado de um conector para que este
possa receber uma alimentação contínua de 9 V desde uma
fonte de alimentação externa.


• • .
1. Conector alimentação ""'--..,Ttl
• •.
2. Fio preto

Coloca-se um conector para obter uma fonte de alimentação


1 externa; o negativo se leva a (-) e o positivo a V6. Ao introduzir este,
deve-se acionar o comutador que incorpora o conector do laboratório,
desconectando-se V6 do positivo das pilhas e conectando-se ao positivo
do alimentador.

-4,5V -3V -1,5V OV 1,5V 3V 4,5V

(-) V1 V2 V3 V4 V5 V6

9V De

2 0 alimentador deve ser conectado a (-) e a V6. V1 a V5 devem


permanecer conectados às pilhas. Estas podem ser retiradas quando
não se necessitam conexões intermediárias. Quase todas as montagens
poderão ser alimentadas desde uma fonte de alimentação externa.

Truques
Este conector permite a utilização de fontes de alimentação externas,
das que existem muitas marcas e modelos. Deve dispor de uma saída de
9 V e proporcionar uma corrente de uns 300 mA no mínimo, que deve
ser contínua. Muitos fontes têm a facilidade de mudar a polaridade. O
positivo deve ser conectado sempre a V6. Pode-se comprovar a
polaridade correta usando o laboratório: deve-se conectar o terminal do
cátodo de um diodo LED, por exemplo T34, a (-) e entre o terminal do
cátodo do LED utilizado, neste caso T33, e V6 será conectado um resistor
de 2K2 ou de 3K3. Se a polaridade for correta, o LED se iluminará.
3o conector tem uma porca
que deve ser retirada
antes de inseri-Io no orifício
4 Deve-se m~n_ter o conector
na sua posiçao correta com
uma das mãos e com a outra
5 O fio vermelho que leva a
alimentação a V6 deve ser
cortado, de maneira que os
onde deve ser colocado. Deve deve-se aproximar a porca, extremos cortados possam
ficar exatamente da forma que depois se aperta com um alicate chegar aos terminais do conector.
se vê na fotografía. de ponta fina, evitando arranhar Deve-se descascar entre 2 e 3
a parte frontal do equipamento. mm a ponta de cada um deles.,

A ponta de cada fio deve ser 0 terceiro terminal é O laboratório tem duas
6 introduzida na perfuração do
terminal que lhe corresponde,
7 utilizado para soldar um fio
preto que deve-se levar pela
8 possibilidades de
alimentação: à pilha ou através
exatamente como se vê na parte de trás do painel frontal de uma fonte de alimentação
fotografia; depois deve ser até a fila de contatos marcada externa. Os fios podem ser
soldada aplicando a ponta do (-) na placa de protótipos. presos com silicone que se deve
soldador e um pouco de estanho esperar que se 'sequem antes de
de boa qualidade. , dar a volta ao laboratório.

A polaridade da alimentação deve ser


9 comprovada cada vez que se modifique a
fonte de alimentação, principalmente quando
1O A utilização de uma fonte de
alimentação externa é uma vantagem
quando o consumo dos equipamentos é alto
se tratar de alguma fonte de alimentação na
já que evita o gasto de pilhas.
que seja fácil modificar a polaridade.
o alto-falante, além de reproduzir sons, também pode captá-Ios.

1. Alto-falante
2. Molas (2)
3. Fio sem cobertura (20 cm)

o alto-falantetorna audíveis os sinais Que contêm freqüências dentro


1 da banda de áudio. Você deve incorporá-Io ao laboratório e para isso
você está recebendo duas molas para a sua ligação e desligação rápidas.

2 0 painel frontal tem um local previsto para a colocação do alto-falante, e


se instala desde a parte posterior. Ele deve ser instalado de forma Que
fique bem centrado e com os seus terminais orientados para a parte inferior,
com o fim de Que as ligações sejam feitas da maneira mais curta possível.

Truques
O alto-falante deve ser preso à caixa utilizando algumas gotas de silicone
vedante, mas é importante ter muito cuidado para não colar o cone do alto-
falante, ou seja, a membrana Que se desloca para produzir o som. Também
pode-se dobrar as quatro lingüetas de plástico da borda da estrutura de
apoio, e para fazer isso deve-se aquecer um prego de aproximadamente 5
em, prendendo-o pela ponta e deve-se empurrá-Io com a cabeça contra o
plástico. Você não deve utilizar a ponta do soldador, a não ser Que proteja com
papel de alumínio para evitar Que se manche. Porém, o mais recomendável é
utilizar silicone, Que pode ser cortado com um estilete se por acaso Quebrar.
3 Deve-se fixar com quatro
pontos de silicone nas zonas
que têm um saliente; é
4 AS molas de interconexão se
prendem nas perfurações
marcadas como T35 e T36.
5 É preciso soldar a cada
terminal do alto-falante com
um pedaço de fio de cobre
importante manter o laboratório Deve-se colocá-Ias pelo exterior, descoberto de aproximadamente
invertido por um certo tempo puxando levemente pela parte 36 mm de comprimento.
até que o silicone endureça. interior e girando.

i
I
,
I

0 interior do laboratório vai se ASconexões do alto-falante


6 0 fio descascado se prende
entre duas espiras do mola 7 completando semanalmente.
Os fios de ligação do alto-falante
8 são acessíveis desde o
painel frontal através das molas
que devem ser abertas
previamente inclinando não devem tocar a carcaça do T35 e T36.
levemente a referida mola. mesmo e também não devem
tocar-se.

A incorporação do alto- .<

9 falante permite realizar uma


granàe variedade de
experimentos de áudio e
sinalização. J
'"-,
Continuaremos a montagem do laboratório e você eliminará
possíveis dúvidas.

.
'"
1. Molas (4) •••~ • u';

2. Fio marrom ~
$

~ •••••••••.•.•.••••• H" )~•• _


f

Acrescentamos quatro molas para que você possa fazer a


1 ligação dos diodos LED 3 e 4 e você está recebendo fios para
preparar quatro fios de interligação marrom de 25 cm.

2 AS molas correspondentes aos pontos de conexão T23 a T26 se


introduzem como é habitual desde o exterior, puxando-as desde
o interior.

Truques
Os capacitores de pequeno tamanho são identificados de diversas
maneiras, em alguns casos aparece: 10n, 2n2 ou 22n, que nos indica a
capacidade em nanofarads. Mas em outras vezes aparece 104, 103 ou
102. Neste último caso, a capacidade vem expressada em picofarads, e
a última cifra indica o número de zeros que devem ser acrescentados
às duas primeiras; para calcular o valor em nanofarads se divide a cifra
obtida por mil. Por exemplo, 103 é igual a 10.000 pF que é o mesmo
que 10 nF. Também se utiliza a vezes 111que quer dizer O,11lF,ou
100nF que é a mesma coisa.
1
I

3 As ligações dos LED 3 e 4


são levadas as suas molas
correspondentes, mas de tal
4 Vista de perto dos
capacitares com dielétrico
cerâmico de 10 nF (103) e de
5 Capacitores de 100 nF (\.11)
com dielétrico de poliéster
e de 22 nF (22n) com
I
maneira que cada uma se 1nF (102). dielétrico cerâmico. I
mantenha separada das I
demais.

I
I

I
-
0s transistores BC548 e
8 I
6 0s transistores NPN. BC548
e PNP BC558 têm a mesma 7 BC558 não podem ser
trocados, apesar de que as suas
O potenciômetro de ajuste ,-~ :':
deve ser introduzido como
está indicado na foto, para que
-I

distribuição de terminais. Na
fotografia o terminal de coletor cápsulas são iguais e tão só se as ligações dos seus terminais I
é o que está destacado, a base diferenciam em uma cifra, um é sejam independentes. I,
é a central. - do tipo NPN e o outro do tipo PNP. I

II
,

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,. ••• __ •...•·ca

9 O laboratório vai se
completando
semanalmente, com os
componentes e fios de
interligação .
Começamos a montagem do teclado que depois de
terminado terá oito teclas.

1. Teclas de silicone (10)


2. Teclas de plástico (4)
3. Circuito impresso
4. Parafusos (2)
5. Molas (4)
6. Fio descoberto (25 cm)

1o teclado se divide em duas seções de 8 teclas com conexão


independente. Você deve completar o circuito impresso e instalar a
primeira seção com as suas teclas correspondentes.

2 0 fio rígido deve ser cortado em quatro pedaços de 22 mm e em


quatro de 38 mm, introduzindo-os nos orifícios correspondentes do
circuito impresso e soldando-os alternando pedaços compridos e curtos.

Truques
o teclado pode ser utilizado para realizar experimentos anteriores nos
que era necessário realizar ligações e desligações com cabos,
facilitando a realização dos mesmos.
Quando se façam cálculos é necessário levar em conta que este tipo de
teclados costumam apresentar um resistor de contato de uns 100 Q.
Normalmente se utilizam com sinais fracos, ou seja, com correntes
muito pequenas, embora normalmente não se usem para ligar a
alimentação em equipamentos de consumo médio ou elevado.
uma tira com 10 teclas de cada tecla de silicone é
3 silicone é forneci da. Cortam- 4 colocada pelo lado de cobre 5 A tecla deve ser ajustado
para a sua colocação
se as quatro teclas que serão do circuito impresso, introduzindo definitiva puxando os salientes
utilizadas agora, guardando as os salientes nos orifícios da placa do centro da mesma, sem fazer
outras para o outro teclado. que são empurrados com um muita força para evitar que se
clips de aço. quebre.

6 uma vez que os quatro


teclas tenham sido
rz: inverter o painel frontal
do laboratório e deve-se colocar 8
0 circuito impresso é
colocado de tal maneira que
colocados, o circuito impresso as quatro teclas de plástico, os seus furos fiquem centrados
fica pronto para a sua instalação levando em consideração que as nos dois orifícios, onde serão
no painel frontal. duas extremidades são diferentes e presos levemente com dois
têm uma zona rebaixada. parafusos.

9 A conexão às quatro molas que são fornecidas


com este fascículo se realiza da forma habitual. 10 0 teclado facilita a realização de experimentos
nos que se necessita realizar conexões
momentâneas.
Vamos completar as ligações correspondentes à coluna dos
oito diodos LED.

--- ::.

1. Molas (4)

Com a incorporação dos molas correspondentes aos pontos de


1 ligação T19 a T22 a coluna completa com os seus oito diodos
LED fica preparada para o seu uso.

2 AS molas devem ser colocadas da maneira habitual,


introduzindo-as desde o exterior e puxando levemente as
mesmAs desde o interior, ao mesmo tempo que se vai girando.

Truques
Quando as ligações são feitas é necessário ter cuidado para não provocar curtos-
circuitos entre os terminais de alimentação V1 a V6, nem com (-); nenhum deles
pode ser unido a qualquer um dos outros com um fio, pois se produziria um
curto-circulto que descarregaria totalmente uma ou várias pilhas, e se um
alimentador está conectado poderia quebrá-Io. Também se recomenda deixar
para o final as conexões de alimentação, assim como desconectá-Ia totalmente
retirando os fios dos pontos de ligação V1 a V6 para economizar pilhas.
AS ligações são realizadas
3 de maneira que se curvam 4 cada um dos oito diodos
LED deve ter uma ligação 5 Este pequeno circuito
permite comprovar cada LED,
levemente os fios de ligação, independente para o anodo e um a um, e também o teclado. É
para evitar contatos para o catodo. necessário lembrar que se a
indesejáveis com outros polaridade do diodo LED for
terminais próximos. invertida, não conduzirá.

6 prova de funcionamento
dos LED e dos duas teclas 7 Nunca deve ser feita uma
ligação entre V6 e (-), pois 8 Também não se deve unir
entre si nenhum dos
disponíveis até agora. estaríamos provocando um terminais V1 a V6, nem estes
curto-circuito na alimentação. com (-), pois estaríamos
provocando um curto-circuito de
alguma das pilhas

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--.......
..
..
.,
---_ •...
"' •..........•.•

g Aspecto do laboratório ao realizar a tarefa e


completar as conexões da coluna de oito diodos
LED.
Instalação de um fototransistor e as suas correspondentes
molas de ligação.

1. Molas (2)
2. Fototransistor - .•i...~'-'- •••...
•. ~...l•••.• ;
,,,"'51, .., L_..:;'

1o fototransistor
luz intervém.
permite a realização de experimentos nos que .a

T17


1----,
2 Com tão poucos elementos, um fototransistor e duas molas,
você poderá realizar um grande número de experimentos
baseados na luz.

Truques
A cápsula do fototransistor que se fornece é transparente, portanto pode
receber luz através da base de referida cápsula, sendo recomendável
evitar que a luz incida desde esta parte. O mais fácil e rápido é cobrir
esta zona com tinta preta, sendo que é necessário informar-se da
possibilidade de que a tinta conduza ou não a eletricidade. As tintas de
uso comum são, em geral, isolantes.
I~J
I
"'-----"

---"~
Este fototransistor tem a
3 mesma cápsula que 4 só se tem acesso aos
terminais de coletor e 5 0s terminais devem ser
dobrados tal como se
normalmente os diodos LED de emissor deste fototransistor, indica, já que além de facilitar
5 mm utilizam. Neste caso a portanto só necessita duas a sua ligação elétrica também
parte plana é a que mostra a molas de conexão. serão utilizados para prender-
conexão do coletor. se às molas .


6° fototransistor deve ser


colocado desde o interior da 7 uma vez que se tenha
certeza de ter identificado 8
0 fototransistor deve ficar
preso pelos seus terminais,
caixa, levando em consideração corretamente cada terminal, mas se você preferir segurar
que o terminal correspondente deve-se prender às suas melhor pode aplicar uma gota
ao coletor deve ir conectado à molas correspondentes. de cola entre este e a caixa.
mola que se identifica como
T18 no painel frontal

9 É ~ecomendável.ap~icaruma capa de tinta ~egra para


evitar que a luz incida desde a parte postenor. Deve-
se evitar que a tinta passe ao painel frontal colocando
1OAssim fica o laboratório
o fototransistor.
depois de incorporar

rapidamente o laboratório na sua posição normal.


As quatro molas serão instaladas para que as quatro teclas
do teclado superior possam ser utilizadas

-
~.- •• 0« '--G')

1. Molas (4)

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Com as quatro teclas se facilita a realização de experimentos e


1 algumas ligações e desligações que antes eram feitas com fios
podem ~er eliminadas.

LD4 T
T~ ,...c:r~ c 16
P3

P4

PS
AS molas de contato são inseridas desde o exterior girando-as
2 levemente, e puxando-as desde o interior, mas sem deformá-Ias.

Truques
Os terminais dos componentes têm que estar bem retos para que não
se dobrem quando se fizer pressão sobre os mesmos para inseri-Ios na
placa de protótipos. Também é necessário comprovar os fios. Quando
um componente, ou um fio, foi utilizado com certa freqüência pode ser
necessário saneá-to e cortar as pontas dos seus terminais .
••
••
••
••
.. "'--'"
••

3° circuito do teclado já
tinha os fios de conexão 4 É uma boa ocasião para
revisar todas as ligações 5 A ligação das teclas pode-. -
ser verificada intercalando
"

um LED e um resistor de
,

soldados. As molas devem ser do teclado, comprovando que ,ri '


, inclinadas levemente para estão bem apertadas pelas polarização.
- facilitar a entrada do fio que
ficará preso.'
molas e que não há curtos-
circuitos.
." .
.;

--

,6 ~uarido a placa está muito


cheia é muito útil ter de
um pequeno alicate de bico
7 0s circuitos integrados têm
o terminal 1 marcado com
uma cavidade ou um ponto,
8 Já temos um teclado de 4, :'
teclas com as suas
correspondentes molas de
," "

reto, ou uma pinça para ter Neste caso um fio foi ligação.
bom acesso na hora de tirar e introduzido para assinalar o
colocar componentes. " terminal 1 de cada integrado.

Assim, o nosso laboratório


9 vai se completando, já
terminamos o teclado superior
..•• '" €-'

de 4 teclas.

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'j "'-;."

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I __

, ,- .'" .,., .';, .;..- .


. .~~
.

...••... .....-•.. ..
" ,
Instala-se um potenciômetro de 50K com lei de variação
loqarítmica

1. Potenciômetro
1. Molas (3)
1. Controle remoto
; ••••
" •••,....--1.,,,.
..,.Q.
es " ••..• ~ ..,
-
w'"

1. Fio descoberto (15 cm) ~ ."


I ••••••
"·r..-·..."~ ,
,
'.
I ' e-o i
. L-ff- .J i

1o potenciômetro dispõe de um controle remoto que facilita a


manipulação sem necessidade de utensílios.

2 0 potenciômetro, sem porca nem arruela, deve ser introduzido


no buraco onde vai ser preso desde o interior do painel.

Truques
Se o potenciômetro entra muito apertado pode-se aumentar o buraco
levemente, raspando um pouco com a lâmina de uma tesoura, mas isto
deve ser feito pouco a pouco, pois é importante que o potenciômetro
fique bem ajustado.
As molas devem ser
3 Uma vez colocado o
potenciômetro, fazendo 4 A porca deve ser apertada
segurando o potenciômetro
para que este não gire, deve
5 colocadas pelo
procedimento habitual desde o
com que os seus terminais de
conexão fiquem o mais ficar bem apertada, mas sem exterior do painel frontal e
próximo possível das molas e forçar, pois pode quebrar a puxando levemente, enquanto
em seguida se coloca a porca. rosca. são giradas desde o interior.

uma vez soldados, os fios 0 controle remoto tem no


6 Deve-se cortar três
pedaços de fio descoberto
e soldar os terminais, o mais
7 descobertos devem ser
conectados às molas. Também
8 seu interior um saliente
transversal que deve ser
longo é de uns 4 cm e os podem ser presos antes e inserido na ranhura do eixo do
outros de uns 3, 5 em. soldados depois aos terminais. potenciômetro .

•.. ...-•...
I;
{', ..
Por
~-~'-"-.

Uma vez alinhado o controle remoto com o Assim fica o laboratório depois de
9 eixo, deve ser apertado até que fique bem
encaixado.
1O incorporar o potenciômetro.
Vamos instalar as quatro primeiras molas da segunda coluna
de teclas

1. Molas (4)

/\
I
t

Começa a instalação do segundo teclado de quatro teclas: a


1 primeira que se coloca são as quatro molas de conexão
correspondentes aos terminais do painel frontal, T9 a T12.

P5 T9 ~o

--
P6 T11

T13
AS molas T9 a T12 devem ser colocadas da maneira habitual e
. 2 assim ficarão, esperando receber mais componentes do teclado.

Truques
Se falha algum ponto de conexão é necessário comprovar se o terminal do
componente ao qual vai ser introduzido o fio de conexão está limpo, e que as
pilhas não estejam gastas. Às vezes também pode acontecer que
empurramos a tira de terminais deslocando-a da sua localização correta, isto
costuma acontecer quando os tenninais que inserimos não têm uma ponta
afiada; esta ponta mais ou menos afiada se obtém cortando o terminal do
componente de maneira oblíqua com um alicate de corte. Entretanto, isto só é
aplicável a componentes com terminais longos, tais como os resistores.

I I noe

-
'"

• •
• •
0 segundo teclado é igual ao Este esquema se utiliza para Nesta posição o LED está
3 anterior e se coloca em
seguida, com o fim de poder
4 comprovar o funcionamento
do potenciômetro. Para começar
5 apagado. Quando giramos
suavemente no outro sentido, o
dispor de uma coluna de oito se gira o potenciômetro LED vai se iluminando pouco.a
teclas independentes. totalmente no sentido contrário pouco, até que chega um
às agulhas do relógio. momento em que alcança o
máximo.

,1 Ú ti ••

Uma tira de contatos Fila de cinco contatos da


6 Todos as tiras de terminais
da placa devem estar bem 7 levantada por excesso de
pressão desde o outro lado pode
8 placa principal mostrando
como se prende o terminal de
inseridas para assegurar um
bom contato dos terminais dos causar quebras o falhas no uma resistência. É aconselhável
componentes. funcionamento dos circuitos. não desmontar a placa.

0s contatos correspondentes ao negativo da O número de peças colocadas no painel


9 alimentação (-) estão todos unidos, entretanto o
resto dos contatos vão de cinco em cinco.
1O frontal vai aumentando, melhorando o seu
aspecto dia a dia.
·Se instalan los cuatro pulsadores dei teclado inferior

1. Teclas de plástico (4)


2. Circuito impresso
3. Parafusos (2)
4. Fio descoberto (25 cm)
5. Teclas de silicone (6)

Para a instalação do segundo teclado de Quatro teclas, serão


1 utilizadas 4 teclas de silicone das 6 Que tinham sobrado na
entrega do fascículo 9.

VOCê deve cortar Quatro pedaços de fio rígido de 2,2 cm e outros


2 4 de 3,8 cm e deverá soldar à placa do circuito impresso igual
ao Que aparece na fotografia.

Truques
Para Que as teclas tenham um bom contato, é importante evitar tocar com
os dedos as zonas de contato da placa de circuito impresso e a zona
condutora da tecla. Recomenda-se limpar ambos utilizando um papel, o
leve poder abrasivo do mesmo é suficiente para melhorar o contato. Os
salientes de fixação das teclas de silicone são ocos, isto facilita a
utilização de um clips de escritório para empurrá-Io, embora não deva
estar afilado para Que empurre bem sem perfurar a peça de silicone.
Da tira de seis teclas que AS teclas devem ser Uma vez que os salientes
3 sobraram da entrega feita no 4 centradas com os dois
salientes que têm nas duas
5. de silicone se aproximem
pelo outro lado da placa, você
n° 9, você deve recortar quatro.
É recomendável utilizar alguma das suas esquinas e devem deve puxá-tos levemente para
espécie de estilete em cima de ser introduzidos nas facilitar a colocação da tecla.
uma superficie dura. perfurações da placa.

• •
• •
AS teclas devem ser QuandO tivermos certeza Aplaca de circuito impresso
6 colocadas desde o interior,
dando a volta ao laboratório.
7 de que as teclas estão bem
colocadas, o circuito impresso
8 deve ser presa com dois
parafusos que serão apertados
As teclas dos extremos têm deverá ser situado sobre as até que a placa faça contato com
uma forma especial facilitar a mesmas, com as quatro teclas o painel frontal. É importante
sua colocação. de silicorie já instaladas. evitar forçar os parafusos.

9
Devemos realizar a ligação das quatro molas
disponíveis, curvando levemente os pedaços 1O VOCêjá tem um teclado completo com seis
teclas. Brevemente forneceremos as molas
para poder cornpletá-lo com mais duas teclas. .
de fio descoberto para evitar curtos-circuitos.
Vamos instalar as quatro últimas molas do segundo teclado,
de maneira que teremos um teclado completo com 8 teclas.

1. Molas (4)

2. "Fio amarelo (40 em)


3. Fio einza (60 em)

Para finalizar o segundo teclado é preciso instalar as quatro


1 molas que faltam.

P7 T13 ~Q J14

P8

2 SegUindO o procedimento
molas do teclado.
habitual, vamos introduzir as quatro

Truques
As teclas de reposição devem ser conservadas para poder consertar o
teclado quando for necessário. As falhas do teclado são devidas à sujeira
que se intercala entre a zona de contato da tecla com o circuito. É
possível limpar com papel e não devem ser tocadas com a mão. Também
é preciso indicar que estas teclas têm uma resistência de contato
normalmente elevada, que pode chegar a 100 .o. Deve-se levar em conta
esta resistência quando se realizem projetos, para evitar problemas. O fio
amarelo se utiliza para construir oito fios de interconexão de 5 em. Com
o fio cinza vamos poder fazer quatro fios de aproximadamente 15 em.
• •
3 Antes de realizar as
ligações interiores os fios
devem ser organizados,
4 vamos realizar as ligações
correspondentes a estas
quatro molas e as anteriores
5 Antes de continuar é
importante revisar todas as
ligações do interior do teclado,
identificando qual mola vai ser devem ser revisadas. comprovando que não há
ligada a cada um deles. ligações erradas ou mal feitas.

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Já se vê o teclado pronto e Detalhe interior de uma QUandO os componente


6 completo, com todas as
suas molas de conexão.
7 tecla de reposição; a parte
preta está composta de
8 conservam restos de
embalagem colados, inclusive
borracha com partículas de restos de cola, costumam dar
material condutor dissolvidas problemas nas ligações; assim,
na sua composição. devem ser eliminados antes de
introduzir ou de soldar.

g Já temos um completo teclado de 8 teclas com


conexão independente.
Vamos instalar o comutador duplo e três das suas molas e
assim, vamos ter um circuito comutado.

1. Conmutador
2. Molas (3)
3. Parafusos (2)
4. Fio descoberto

o comutador duplo também pode ser utilizado como interruptor,


1 para a alimentação dos experimentos.

2 0 comutador deve ser introduzido desde o interior do painel


frontal, de tal forma Que os seus orifícios fiquem alinhados com
as torres de plástico.

Truques
Supondo Que algum parafuso fique solto por ter apertado demais, pode
prendê-Ia melhor aplicando uma gota de cola no buraco da torre antes
de introduzi-Io. É melhor evitar meter Qualquer tipo de cunha no buraco
para segurar o parafuso melhor, pois você corre o risco de abrir a torre,
e inclusive de Quebrá-Ia, o Que dificultaria ainda mais prender o
parafuso.
3 Deve-se prender com dois
parafusos no comutador que
devem ser apertados até o
4 AS molas de contato
correspondentes aos
terminais T52, T54 e T56
5 vamos cortar seis pedaços
de fio descoberto, dos de
3,5 cm que se soldam aos
máximo porém levemente, já que devem ser colocadas nos terminais centrais e quatro de
se você parafusar demais você buracos correspondentes. 3,9 cm para os laterais.
acabará estragando a torre.

T52~ eT53

[
T54Al eT55

~S6. J SWl
L.m
vamos realizar as ligações VOCêterá só um circuito 0 comutador é acionado
6 correspondentes às três
molas disponíveis, como é
7 comutado. Os fios
correspondentes ao outro
8 desde o exterior, deslizando
o controle remoto até a zona
habitual, inclinando a mola circuito ficam, de momento, onde está o terminal
para que exerça pressão no sem serem conectados. correspondente ao circuito que
extremo do fio descoberto. será conectado.

"

g Já temos mais um elemento no painel frontal,


que é muito cômodo para ser usado como
interruptor de alimentação, entre outras
aplicações.
Vamos instalar as ligações por mola correspondentes ao
segundo circuito do comutador.

1. Molas (3)
2. Jack fêmea estéreo
3. Fio cinza (60 cm)

Com as três molas, o comutador duplo já tem os seus dois circuitos


1 disponíveis.

T51

2 AS três molas correspondentes às conexões do segundo circuito do


comutador são instaladas como de costume.

Truques
As ligações entre equipamentos de áudio e este laboratório, serão feitas
mediante o uso de um jack fêmea estéreo que você recebeu com este
fascículo, que se adapta facilmente à sua utilização na placa de
protótipos. Para a ligação será necessário construir ou adquirir o
correspondente fio com os seus conectores, que vai depender do
equipamento ao que se quer conectar.
O fio cinza se dividirá em quatro pedaços de aproximadamente 15 cm
de comprimento.
É muito útil ter um jack
3 Como os fios já estavam
soldados ao comutador só 4 É conveniente revisar todas
as ligações antes de virar o 5 fêmea estéreo para poder
falta prender cada um deles à laboratório. levar ou trazer sinais para o
sua mola correspondente. laboratório.

........
.... .
.•. ..
..
::::~
..~ . .


T51

0 jack com alguns fios 0 comutador duplo já tem


6 0 jack pode ser conectado
facilmente à placa de 7 soldados é muito fácil de
utilizar na placa de protótipos. A
8 dois dos circuitos
comutadores.
protótipos, soldando um pedaço
de fio descoberto de massa corresponde ao terminal
aproximadamente 12 mm de unido à rosca de sustentação e
comprimento a cada um dos se conectará normalmente a (-).
seus três terminais.

--Gj.<0

0 laboratório vai se completando, permitindo a


9 realização de mais experimentos.
Vamos começar a instalação dos contatos de molas para o
display.

1. Molas (4)

Continuando com a montagem do laboratório, alguns elementos


1 utilizados são detalhados e mais molas são instaladas.

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ti •
C •
o •
E •
l' •
G •
H •
J •
K
l.
M
N

"

AS molas T37, T39, T41 e T43 são usadas para ligar o display de
2 7 segmentos.

Truques
É recomendável guardar de forma organizada todos os componentes
que você vai recebendo, separando por tipos. Para ter algum dos
componentes à mão facilmente, eles podem ser cravados em um
pedaço de isopor branco, esse material que você conhece bem, que se
utiliza nas embalagens. Deve-se cravar com cuidado para não torcer os
terminais dos transistores e dos circuitos integrados, porque senão se
quebram.
,"~ "~,

".o 0=

Diferentes representações Este pequeno circuito se Este circuito é igual ao


3 que podem ser
empregadas para o comutador
4 utiliza para comprovar
como é possível realizar um
5 anterior mas usa outra
representação para o
de duas posições e dois inversor de polaridade com comutador. Quando acionamos
circuitos SW1. um comutador. o comutador, outro LED se
ilumina.

6 Esta montagem sobre o


laboratório corresponde a
qualquer um dos dois circuitos
7 0 jack estéreo de 3,5 mm
pode ser colorido e de
formas diferentes, já que
8 Neste tipo de jack o
terminal de massa
corresponde à zona da porca e
anteriores. devido à sua grande difusão é em caso de dúvida pode-se
fabricado por um grande medir a continuidade utilizando
número de fabricantes, ainda um diodo LED e uma
que todos tenham a mesma resistência.
funcionalidade.

;. ,
:
\;
0 laboratório já está bem
••• ~ •••••••••••••

-~
)00 , ••••• ~ " •• '

9 equipado e agora faltam


poucos elementos para
serem instalados no painel
frontal.
Vamos continuar a instalação dos contatos de molas para o
display.

1. Molas (2)

11 _ _-_ -

Você continua recebendo mais componentes, fios de interligação


1 e peças para completar o laboratório.

2 Nesta fase são instaladas as molas T38 e T40. Posteriormente,


serão utilizadas para conectar o display de 7 segmentos.

Truques
Deve-se utilizar pilhas de boa qualidade e, também, se vai ser usado
com freqüência, é recomendável que sejam alcalinas. Não utilize pilhas
já meio gastas procedentes de outros equipamentos.
De vez em Quando é AS pilhas devem ficar NO caso de Que algum
3 necessário revisar o estado
das pilhas, para isso é
4 presas com uma leve
pressão e não apresentar
5 contato falhe, pode-se
estirar com cuidado utilizando
necessário retirar as tampas, o folgas, o Que dificultaria o uma pequena chave de fenda.
que deve ser feito com cuidado contato elétrico.
para não Quebrá-Ias.

AS pilhas têm Que ser 0s fios de interligação 0s fios se estragam com


6 todas iguais e devem ser
mudadas ao mesmo tempo. Se
7 devem ser bem cuidados,
quer dizer, devem ter os
8 treouêncía danos devido ao
excesso de utilização ou ao
alguma pilha for grande ou extremos descascados e em descascá-Io. Às vezes o dano é
desproporcional também deve bom estado. originado pela própria
ser retirada. ferramenta que se usa para
descascar o fio.

0 número de

1 !l i
9 experimentos Que podem
ser realizados aumenta a
~.f. J
cada dia porque agora você
tem uma grande variedade de
componentes.
Finalizamos a instalação dos contatos de molas para o
display.

1. Molas (2)

A entrega de componentes e peças para completar o laboratório


1 continua, mas antes de continuar com a montagem, é preciso
revisar o laboratório para manter o mesmo em bom estado, revisão
que deve ser feita de maneira periódica.

T44

2 com a instalação das molas T42 e T44 você já dispõe das


conexões para o rnódulo display que será instalado em breve.

Truques
A revisão do estado do laboratório consiste em uma inspeção visual,
especialmente das ligações interiores. Basta puxar levemente as
mesmas para ver se as molas estão bem presas ou não. Não se deve
desmontar o laboratório nunca, só a peça ou peças que sejam
necessárias para a reparação.
;}ci h
T14 t

n.:
..../ .D9
QQ
T40


~L
T43 T44
!
Nesta zona se instalará o
3 módulo display, cujo 4 De vez em quando é
necessário revisar todas as 5 Ãs vezes, o contato pode
estar a ponto de se soltar e
dispositivo luminoso será conexões das molas, não é isto pode ocasionar um
colocado nesse vão. necessário desmontá-Ias, problema que pode ser evitado
basta examiná-Ias e se damos uma olhada geral
comprovar que estão presas. com freqüência.

se os fios de conexão 0 jack de alimentação tem


6 estão muito próximos a
outras molas podem ocasionar
7 um interruptor construído
com um aro de metal que
8 Vista da parte interior do
laboratório. Os fios
interiores devem ser ligados de
ligações erradas. corta a alimentação à pilhas, a forma organizada, já que além
conexão deve ser de um melhor aspecto facilita
restabelecida ao retirar a na hora de procurar o local
tomada do alimentador. onde há problemas.

g Aspecto final do
laboratório com os molas
do display já instaladas.
o laboratório ainda não está completo, no entanto, com os
componentes já disponíveis podem ser realizados muitos
experimentos,e portantoé necessáriorevisá-Iospara prevenirfalhas.

1. Revisão

T1 P1 T2 T1 T1
A entrega de componentes e peças para completar o laboratório
1 continua, mas antes de continuar a montagem e além disso, de
forma periódica, é preciso revisar o laboratório para mantê-Io em
Comprobaciôn de pulsador y LED bom estado.

V6

V5
(-)
V4

com esta montagem mínima se comprova o funcionamento dos


2 LED e das teclas.

Truques
É conveniente comprovar periodicamente o estado do laboratório,
principalmente quando se vai realizar experimentos complicados.
Indicamos como comprovar o funcionamento das diversas partes do
mesmo com montagens muito rápidas e simples.
V6

I
AI T34 toe T33
<7,

T33 ,...
T32
~
T" T52
LD7

SW.
T3, 1'3<

T17

(-)

(.)

ESqUema que se utiliza Montagem de prova do


3 para comprovar o 4 fototransistor. Se o LED se
ilumina quando invertemos as
5 Prova do comutador, com
esta curiosa montagem se
funcionamento do inverte o sentido da circulação
fototransistor. Inverter as ligações, devem ser invertidas de corrente pelos LED.
ligações se não funciona e as do fototransistor.
repetir a prova.

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I-!
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6 Depois de provar um
circuito do comutador,
r: esquema se utiliza
para comprovar o 8 A montagem utiliza muito
poucos componentes e
continuaremos com o funcionamento do alto-falante permite a prova simultânea do
seguinte. e do potenciômetro. potenciômetro e do alto-
falante .

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o >
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~Q:::' . '.
'.•'
~
g Depois da revisão e de
algum possível conserto,
o laboratório fica preparado
para os próximos
experimentos.
o display de 7 segmentos é um dispositivo formado por 7 LED
com forma de segmento.

1.Display

Antes de instalar o display no laboratório é conveniente realizar


1 algumas práticas para conhecer melhor este tipo de
dispositivos.

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1 :
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F
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1-1

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I N
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I foi
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Neste vão do painel frontal do laboratório se instalará o display,


2 mas será mais para frente.

Truques
Os terminais do display devem estar bem alinhados, não devem ser
cortados nem dobrados. Deve-se prestar muita atenção à orientação do
display quando se introduz, pois o ponto é sempre a parte de baixo do
mesmo, e se você não o fizer da maneira como se diz, outros
segmentos se iluminarão e a cifra apresentada não será correta.
I

~ ..

se observamos o display Este display formado por 8 Desenho de distribuição de


3 de frente os 7 segmentos
podem ser vistos, e um ponto
4 LED tem a particularidade
que todos os catados estão
5 terminais do display, o
terminal "ANODE p"
que também pode ser unidos entre si, dispõe de 10 corresponde ao anodo do
iluminado. O ponto deve ficar terminais de conexão, ponto luminoso que deve ficar
sempre para baixo. correspondendo os dois centrais sempre para baixo.
de cada fila ao catodo comum.

eu
... •

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t.

....:....-=..:.:..:......:..... •• .:,...

Neste esquema se A distribuição de terminais 0 display é provado de


6 representa o diagrama
interno do display, pode-se
7 no display obriga a
introduzi-Io na placa de
8 segmento em segmento, o
terminal de catodo é unido a (-
observar que se trata de protótipos girado a 90° em l, e desde V3, V4, V5 ou V6 se
diodos LED. relação à sua posição natural. leva a alimentação a cada um
dos segmentos intercalando
um resistor de 2K2 .

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---- ,." ~.'

.....-.•..,

",.--..", <- -•••••••••.••••••

g Depois de praticar com o


display, vamos quardá-lo

- para ser incorporado ao


laboratório.
o módulo display vai ficar completo e instalado, com todas as
suas conexões e resistências limitadoras.

1. Display
2. Circuito impresso
3. Parafusos (4)
4. Resistores 470 Q (7)
5. Fio nu (25 cm)

1o display será montado em um circuito impresso no qual se


incorporam as resistências limitadoras, desta forma, a
realização de experimentos se torna mais fácil.

0 display deve ser introduzido na placa tal como é indicado na


2 fotografia, muita atenção à posição da placa e do ponto do
display.

Truques ,
Antes de começar a soldar o display, os resistores e os fios
de conexão à placa, é preciso ter certeza de cada
componente ocupa o seu lugar correspondente e que todas
as resistências são de 470 Q. É muito importante a posição
do ponto do display, já que fisicamente é possível introduzi-Io
invertido e não funcionaria corretamente, e retirar 10
soldagens é muito complicado se não se dispõe de meios
para fazê-Io. .
,)V

cada uma das 7 resistências VOCê segura o display e uma vez que estejam
3 devem ser introduzidas na
placa dobrando-se levemente os
4 inverte a placa, começando
a soldagem dos terminais,
5 soldados os terminais, se
corta o que sobra deles
seus terminais para que fiquem sem cortá-Ios. deixando aproximadamente
bem colocadas no lugar certo. 1mm de terminal.

À placa são soldados 0 circuito impresso com 0s parafusos são apertados


6 também 8 pedaços de fio
nu de aproximadamente 2,2
7 todos os componentes
deve ser colocado desde o
8 somente o suficiente para
que fiquem firmes na placa,
em de comprimento. interior, prestando atenção de não devem ser apertados em
que o ponto do display fique excesso. Depois, se conecta
em direção à parte inferior do cada fio à sua mola.
laboratório .

•• T14
. -
• A
B
C
o

li T16

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r.
u
v
T43 T44

9 0 módulo display está completo e pronto para


ser utilizado. Lembramos que incorpora as 7
resistências limitadoras de corrente.
1Q A incorporação do display ao painel
principal facilita a realização de
experimentos.
É muito conveniente verificar o funcionamento do módulo
display, compreender bem a sua utilização e estudar algumas
ampliações do mesmo.

1. Módulo display

1o módulo display facilita a realização de experimentos,


especialmente de contadores. Vamos explicar como prová-Ia
segmento a segmento, como limitar o consumo de cada segmento, e o
Quê devemos fazer para Que funcione como uma espécie de pisca-pisca.

T37
Ra

T40
AI

470

----." M
T42

T43 »» T44
Rd A.

470 470

2 ESQUema elétrico interno do módulo display. Os LED


representados estão no interior do display e as resistências
estão soldadas no circuito impresso.

Truques
As resistências internas do módulo do display são utilizadas para limitar
a corrente Que circula por cada segmento, no entanto, outras
resistências exteriores podem ser acrescentadas.
Outra forma de diminuir o consumo é fazendo com Que a iluminação seja
pisca-pisca, além disso, desta maneira, se consegue atrair mais a atenção.
No circuito de prova, são conectadostodos os anodos ao positivo, mas no
circuito real serão levados à correspondente saída do driver 4511.
Esta é a representação do para provar o módulo
3 módulo utilizada nos
esquemas, só se representam
4 display, deve-se conectar o
terminal T42 ao negativo. No
5 Estas ligações permitem a
prova simultânea de todos
os segmentos.
as ligações exteriores do entanto, para verificar cada
módulo. segmento se conecta a mola
correspondente a V4.

'"
"

'"
I
•,
"
'M
~
ecs., -- "
~

6 0 consumo de cada
segmento pode ser
limitado acrescentando uma
7 Este circuito é utiliz~dO quando
se quer que o que erepresen-
tado apareça numa espécie de
8 DiSPlay pisca-pisca. Para a
prova, ele tem todos os
catodos conectados ao
resistência em série por cada pisca-pisca; os' terminais T37 a T44 positivo.
segmento, neste caso, de 2K2. devem ser conectados à saída do .1

4511 do contador, exceto T42 que


será conectado ao coletor de Q1.

'i c 'i
"

0 laboratório está com o display instalado e comprovado. Está preparado para


9 realizar um grande número de experimentos.
Durante a realização dos experimentos costumam aparecer
problemas muito comuns, porém de fácil solução.

1. Filtro

o laboratório
fica completo e permite a realização de muitos
1 experimentos, apesar de que continuaremos entregando mais
componentes .

.:,. .'..::'....
'::':.." . :À ...
·
, ;': : ..: " $I,': ::':.:.-.:: .-. . ....s.
. . .

2 0 filtro adicional da alimentação


na placa de protótipos,
pode ser instalado facilmente

Truques
Quando se utiliza alimentação exterior é possível que o filtro do
alimentador seja insuficiente para eliminar o ondulação da tensão de
rede, Isto se soluciona conectando um capacitor eletrolítico de 470 IJF
entre o positivo e o negativo da alimentação. O capacitor adicional de
100 nF se usa para filtrar sinais parasitas de freqüências elevadas.
V6

sv oc

l!~ ci
470uF
: C2
l00nF ~V'n
(-)

3 ~squema elétrico do filtro.


E preciso conectar tanto o
alimentador como o capacitor
4 Sinal de saída do
amplificador de áudio. Na
parte inferior se observa uma
5 0 ruído de alta freqüência
se elimina baixando a
resistência R1 abaixo de 10 .o,
eletrolítico com a polaridade oscilação de alta freqüência. neste caso 2 .o.
adequada.

Sinal de saída que se


6 obtém para R1 de 2 .o.
Pode-se provar com
7 se você tiver um alto-
falante exterior pode ligá-
. 10 ao circuito mediante as
8 0 alto-falante que será
conectado tem que ser de 8
W, mas não importa o tamanho.
resistências entre 2 e 10 .o ligações auxiliares. É conveniente que tenha o
quando .você as tiver. cone.

0 laboratóri.o. pode ser usado sem pilhas se h.á alimentação exterior. Neste
9 caso, o positivo que deve ser empregado sera somente V6. .

'!
Já foi explicada a maneira de realizar a soldagem, mas é
conveniente lembrar de algumas coisas e conhecer outras
novas.

...
(~~~~t~
---T~-- T~•• - • '41 •• ~-m~~:~_._)
~. ~, ~ v~ _

1-
~i

1o laboratório é utilizado para realizar muitos experimentos, mas


quando se tem um soldador, podemos fazer pequenos consertos
em casa.

0 suporte é o local mais adequado para o soldador, já que é bem


2 visível e evita acidentes. Além disso, ajuda a eliminar parte do
calor gerado.

Truques
A ponta do soldador alcança temperaturas muito elevadas, da ordem de
3000 C e pode causar danos às pessoas e coisas se for utilizada sem
tomar as devidas precauções. Deve-se usar um suporte adequado onde
deixar o 'soldador quando não esteja sendo utilizado, e além disso, deve-
se ligar na tomada só quando seja necessário. Se você o usa poucas
vezes e não tem um suporte, pode-se empregar um cinzeiro, mas com
cuidado para que não se deslize.
~....
''i

QUandOo soldador é apoiado 0 soldador pode causar um A esponja para limpeza da


3 na mesa sem nenhum tipo
de suporte que limite o seu
4 incêndio se for deixado
perto de líquidos inflamáveis,
5 ponta do soldador deve
estar bem umedeci da, com
movimento, é possível que se como por exemplo: álcool, água, para que não se queime.
desloque se o tocamos sem dissolventes, pintura ou
querer, ou se tocamos o seu fio, esmalte de unhas.
e pode produzir queimaduras.

A ponta do soldador é A ponta do soldador depois


6 limpa com uma esponja,
nunca deve ser lixada, já que
7 da limpeza, brilha pelo
estanho aderido, mas a sujeira
8 É muito útil dispor de
equipamento para dessoldar
e fazer consertos e eliminar o
a capa de acabamento fica na esponja. estanho das soldagens.
superficial se estragaria.

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• '~ -

c
0 soldador é um bom complemento do laboratório e é uma ferramenta quase
9 imprescindível em casa.
En algunas ocasiones el circuito no funciona, aunque
aparentemente está todo bien conectado y cada componente
es el especificado.
..
:·f

li \.

Este laboratório pode ser utilizado por estudantes muito jovens


1 que ainda têm poucos conhecimentos de eletrônica e que podem
se ver com pequenos problemas de fácil solução, alguns já
mencionados e outros novos .

.. .~

2 Os circuitos integrados ficam bem presos na placa de protótipos


pelos seus terminais; para puxá-Ios é preciso puxar ambos
extremos ao mesmo tempo, evitando dobrar os seus terminais. É mais
fácil fazendo um apoio por ambos extremos com uma chave de fenda.

Truques

U m dos problemas mais comuns que se comete ao identificar as


resistências é começar a contar as ·faixas de cores pelo lado
inadequado. O correto é contar como primeira banda a que está mais
distanciada da faixa de tolerância, que para resistências de 5% é de
cor ouro. Observe na ilustração lateral que uma resistência de 4K7
tem as mesmas faixas que uma de 270K, mas em ordem inversa.
fi

QUandO não se exerce 0 circuito integrado deve Resistência de 4K7, colocada


3 suficiente pressão sobre o
circuito integrado pode ser
4 ser introduzido apertando
com os dedos, mas antes é
5 de forma correta para ler o
seu código: amarelo (4), violeta
que os seus terminais não preciso ter certeza de que os (7) e vermelho(2 zeros), em total
façam contato com a placa de seus terminais estejam retos e 4.700, ou sejam, 4K7. A parte
protótipos, ou que este seja bem alinhados com os restante de cor dourada nos
inadequado. orifícios da placa. indica que a tolerância é de 5%.

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A distribuição da placa AO contrário que para as


6 facilita a conexão de
resistências em paralelo, a
7 resistências, a capacidade
resultante dos capacitores
8 A resistência de dois, ou
mais resistências,
conectadas em série é a soma
resistência diminui; caso para conectados em paralelo é a das resistências.
três resistores de 1K em soma das capacidades
paralelo obtém-se uma individuais.
resistência de 333 Q.

• ~.!
•••• .v

g No princípio é preciso ter a tabela de cores para verificar, apesar de que você
poderá comprovar que esta se memoriza facilmente, quase sem você perceber.
o laboratório é alimentado a pilhas: se tomamos certas
precauções, podemos reduzir o consumo e prolongar a vida
das mesmas.

Este laboratório pode ser utilizado por estudantes jovens que.


1 ainda têm escassos conhecimentos de eletrônica. Por isso,
podem se encontrar com pequenos problemas de fácil solução,
alguns já mencionados e outros novos.

um erro freqüente é deixar a alimentação conectada. Embora o


2 consumo dos circuitos se reduza, as pilhas se descarregarão se
são deixadas conectadas muito tempo.

Truques
A redução de consumo pode ser enfocada desde diversos pontos de vista, o
primeiro deles é evitar o consumo quando não se utiliza o equipamento.
Podemos utilizar indicadores luminosos que nos avisem quando não está
consumindo, mas estes, por sua vez, vão acabar consumindo também. Outra
forma de economia é reduzir o consumo interno dos circuitos ao máximo, por
exemplo, em lugares de pouca iluminação um LED iluminado é bem visível com
muito pouca intensidade de corrente circulando pelo mesmo. É preciso levar
em conta que um consumo de 10 mA é elevado para uma alimentação a pilhas.
V6

~w,~V+

T56 T54 T52


'13

0>----: r-ü
T57 ?ld-------7" rss ) ov

~ T~ TY ~~

3 QuandO se está montando


um circuito é conveniente e 4 uma forma cômoda é
utilizar o comutador SW1
para desconectar a
5 Esta é a conexão que é
preciso realizar quando se
muito recomendável deixar para quer cortar a alimentação
o final a conexão ao positivo da alimentação. simétrica: é preciso abrir os .
alimentação, que deve ser dois circuitos.
retirada quando não se utiliza.

V6

•. 820

I
n j T33

O O O Y toa

Ih
~K2 :'2 ~'7 ~K2

T34
(-I

0s diodos LED são


6 normalmente os elementos
qué mais consomem neste
7 A resistência de polarização
dos LEDdeve ser aumentada
ao máximo para limitar o consumo,
8 AlgUnS circuitos funcionam
com tensões mais
reduzidas, com isto se limita o
tipo de circuitos embora apresente o inconveniente consumo, já que se reduz a
experimentais. de que reduz a luminosidade. corrente que circula.

É preciso economizar energia sempre que seja possível, para isso


9 devemos retirar as conexões a V1, V2, V3, V4, V5 e V6 quando não se
utiliza o laboratório.
Enquanto se vai avançando no aprendizado da eletrônica,
aparece a necessidade de realizar algum conserto e de retirar
algum componente soldado, e agora vamos ver como o
fazemos.

ti 0.0 •• 1!J':' ••• ,,.. 20 :1'1:1::>:>:>

x:\, //
y;)
/
.< /

Continuamos em cada entrega, o incessante fornecimento de


1 componentes
laboratório.
para realizar experimentos para completar o

Dessoldador manual: a ponta é oca para facilitar a aspiração do


2 estanho, é um acessório de um soldador padrão, a ponta se
e-squenta igual a um soldador.

Truques
Quando é preciso soltar um fio ou um componente soldado é preciso tornar
uma série de precauções para não estragar outros componentes ou peças
que estão em bom estado. Se não tomamos as devidas precauções
podemos chegar a criar problemas muito importantes. Quando se aplica
calor ao terminal de um componente para soltá-Io sempre se deve puxar
suavemente e nunca empurrar, pois é possível arrancar a ilha de soldagem
do circuito impresso; o calor deve ser aplicado o mínimo de tempo possível.
É importante tomar esta última precaução com os conectores, pois podem
deformar as peças de plástico, e além disso, produzir um curto-circuito
dificultaria o bom contato entre o conector aéreo e o do equipamento .
Dessoldador de pistom: o Dessoldador do primeiro AOsoltar a pêra de
3 pistom é baixado com a mão
até o seu fechamento, que se
4 modelo aplicado a um dos
terminais de uma resistência
5 borracha se produz a
aspiração do estanho e a ilha
libera depois de aproximá-Io ao que deve ser substituída. do circuito fica livre para o
estanho fundido, provocando terminal do novo componente.
uma forte aspiração que suga o
estanho fundido.

AOliberar o pistom do seu


6 0 soldador de pistom
necessita um soldador para 7 fecho, este sobe empurrado 8 QUandO a retirada do
componente se realiza
aquecendo com um soldador e
fundir o estanho que será por uma mola e suga o estanho
retirado, antes é preciso fundido, de maneira que a ilha puxando o mesmo, as ilhas do
baixar o pistom até que fique do circuito fica limpa, igual que circuito impresso ficam cheias
preso pelo seu fecho. o modelo anterior. de estanho.

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É conveniente e cômodo dispor de um dessoldador econômico para
9 facilitar os consertos.
Depois de 30 entregas é preciso decidir-se e começar a
realizar projetos próprios, adaptados ao nível de
conhecimentos adquiridos.

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, 1 Além dos experimentos propostos é possível que o leitor


desenhe outros por conta própria.

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partimos de um esquema elétrico, procuramos na nossa caixa de


2 componentes os que são necessários, revisamos o laboratório e
comprovamos que tem alimentação.

Truques
Para fazer um projeto completo desde o princípio é preciso acumular
alguns conhecimentos, em princípio é fácil partir de um esquema já
experimentado e realizar algumas mudanças. Também é muito
aconselhável realizar a montagem do experimento seguindo o esquema
em vez do projeto de montagem. Outra proposta é realizar a mesma
montagem em outra zona da placa para deixar uma zona livre, talvez
para outro experimento.
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3 0 primeiro passo consiste na
inserção do circuito
integrado, o terminal 1 está
4 se observamos o esquema
vemos que o terminal 2
está unido com o 6 e o 4 com
5 AS resistências e o
capacitor devem ser
introduzidas tomando muito
marcado com um ponto, o o 8, e o terminal 1 está unido cuidado para ver onde se
terminal que está na frente deste ao (-), negativo da conecta cada um dos seus
na outra fila é o terminal 8. alimentação. terminais.

AS conexões do LED não A última conexão é a uma vez montado o circuito,


6 podem ser invertidas, no
entanto, as do alto-falante
7 alimentação. É conveniente
levar todas as conexões que
8 vamos experimentar com
díversos valores, alguns se
sim. As conexões devem ser vão a uma fila e depois indicam no esquema, além
realizadas com o fio o mais conectar esta com um fio deles, recomendamos escolher
curto possível. único a V6, neste caso. outros .

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g No final, este experimento já estava feito mas com alguma variação,


ver técnicas 11.
Ainda que tenhamos certeza de que é mais cômodo realizar
as montagens seguindo o desenho, é mais profissional fazê-
10 a partir dos esquemas.

1~Fio Amarelo 40 em

Com este fascículo você recebeu também um fio amarelo para


1 elaborar oito fiozinhos de interligação de 5 cm, que servirão
para realizar montagens mais complexas.

2 começaremos estudando o esquema. Normalmente introduzimos


o circuito integrado, se tiver um; já temos quatro pontos de
conexão para cada terminal deste circuito integrado.

Truques
Antes de começar a montagem é preciso identificar no esquema os
terminais de componentes que vão interligados entre si. As uniões
podem ser. feitas com fios ou aproveitar as fileiras de cinco perfurações
que vão unidas internamente na placa de protótipos; são as fileiras
horizontais, exceto a fila do (-) que tem todos os seus pontos de
conexão conectados entre si.
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Este esquema é muito"


3 simples, está destinado 4 Esta é uma forma de
montar o circuito anterior, 5 Este circuito é um pouco
mais complicado: ao
aos nossos leitores com mas há muitas, tento de outra pressionar P8, o LED se ilumina
menos conhecimentos, maneira. e permanece iluminado alguns
simplesmente se trata de que instantes, se pressionamos P8
o LED se ilumine. se apaga imediatamente.

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y.~.

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A montagem pode ser Este circuito é o mesmo pode ser que o circuito
6 mudada; isto é só um
exemplo de como tazê-lo, o
7 que o de "Controle 1", mas
nesse momento não tínhamos
8 montado não coincida
exatamente com este, mas
importante são as conexões, dois LED instalados no pode funcionar corretamente.
não as perfurações da placa laboratório. Tente montá-to Atenção à polaridade dos LED!
que se utiliza. sem ver a seguinte foto.

g
---- --
Já temos muitos componentes para realizar experimentos, mas ainda
há muitos mais para entregar.
o laboratório pode ser utilizado para comprovar certos
elementos de uso comum no lar.

1. Fio cinza 60 em

1 Algumas montagens têm um grande número de conexões que se


realizam com fio com capa isolante, com o fio deste fascículo
podemos construir 4 fiozinhos de uns 15 em.

AS lâmpadas que se utilizam para redes de 220 V, 150 V, 110 V,


2 etc., podem ser comprovadas sem a necessidade de acendê-Ias.
A lâmpada não será iluminada durante a prova, será o LED que
indicará que o filamento tem continuidade.

Truques
o laboratório é muito útil para comprovar lâmpada incandescente de
qualquer tipo de tensão. O filamento tem uma determinada resistência,
que pode variar bastante com o modelo da lâmpada, com exceção
dessas microlâmpadas de usos pouco comuns, pelos seus fi lamentos
circulam alguns miliampêres, corrente suficiente para comprovar a sua
continuidade, se não está cortado. As lâmpadas devem estar desligadas
da sua alimentação. Também se utiliza para comprovar fusíveis e a
distribuição de terminais de comutadores.
V6 V6

T33

tos
LAMP

T3'-

RI A1
(-I

T63 470 2K2

3 Circuito para prova de


qualquer tipo de lâmpada.
Como desconhecemos a
4 0 mesmo circuito que se
utiliza para provar uma
lâmpada de 220 V se usa para
5 QUandOmedimos fusíveis,
comprovamos as ligações de
um comutador ou a continuidade
resistência do filamento, é melhor uma de 12 V de automóvel, e de um circuito, podemos aumentar
intercalar uma resistência de 470 também poderia ser utilizado o valor da resistência para limitar a
Q para limitar a corrente. para provar uma lanterna. corrente que circula pelos LED.

0s intenuptores e comutadores 0s fusíveis apresentam uma


6 costumam estar fechados para
proteger os seus contatos do pó. Como
7 resistência muito baixa, em 8 um alto-falante tem no seu
interior uma bobina de baixa
alguns casos o seu filamento se resistência; quando você suspeita
não é fácil de ver se há ou não pó, é observa a simples vista, mas de que pode estar quebrada, o
preciso comprovar o funcionamento também há modelos fechados nos mais fácil é comprovar se a sua
daqueles e inclusive a sua conexão. que é necessário comprovar. bobina está ou não cortada.

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0 laboratório também permite experimentar com elementos disponíveis


9 no lar e serve de ajuda em muitas ocasiões. Por exemplo, para
comprovar lâmpadas sem necessitar alimentação para as mesmas.
Quando se trabalha com o laboratório, existe o perigo de que
ser imitado por aquelas pessoas que nos observam quando
estamos realizando os experimentos. Para estes casos
apresentaremos uma série de conselhos práticos para ajudar
àqueles que estão começando a ainda nao têm experiência.
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Antes de começar com experimentos complicados é conveniente


1 realizar práticas com circuitos mas simples.

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4K7

SW1

T33

LD8

C1 T34

470uF
(-)

QUandO a alavanca do comutador une T54 e T52 o capacitor C1


2 se carrega; ao levá-Ia para o outro lado, a energia acumulada no
capacitor passa ao diodo LED.

Truques
Embora seja mais rápido realizar os experimentos seguindo o desenho
de montagem, podemos realizar sem problemas seguindo o esquema
elétrico. A seguir, apresentamos um esquema muito simples para
praticar e que também nos facilita explicar a outros como trabalhar com
o laboratório, sendo de grande ajuda para irmãos e amigos .
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Esta é uma das muitas
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. [ormas possíveis de
montar o circuito anterior;
4 Neste circuito de mostramos
como é possível controlar a
corrente de coletor de um
5 uma vez montado o circuito
giramos lentamente o' , .
controle do potenciômetro e
aumentando R1 o LED transistor com uma corrente de observaremos como a
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iluminado dura mais tempo. b~se muito menor. iluminação do LED se altera.

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se no esquema anterior 0 transistor necessita certa Este circuito é uma variante
6 substituímos a resistência
de 150K pelo fototransistor,
7 iluminação para Que passe
corrente através de si, com o
8 do primeiro. Quando
pressionamos, o LED se ilumina
faremos com Que a corrente potenciômetro se regula a e o capacitor C1 se carrega, ao
de base do transistor Q1 sensibllidade do circuito. soltar a tecla o capacitor segue
dependa da iluminação do Podemos prová-Io tapando o alimentando o diodo LED até
fototransistor. fototransistor com a mão. Que se descarrega.

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g com a grande Quantidade de experimentos apresentados até agora,


temos certeza de Que muitos leitores já terão realizado algum
experimento por conta própria.
Apesar da aparência de simplicidade de muitos circuitos,
alguns podem apresentar certos problemas de
funcionamento que convém conhecer.

, /

Já temos o laboratório e mais componentes entregues neste


1 número, mas antes de continuar com as montagens vejamos
algum circuito mais.

V6

A3
1K

(-)

2 vamos realizar a prova abaixo indicada e revisar as anotações,


mas ao repetir a prova retirando R3, observaremos que o LED se
ilumina com tensões inferiores.

Truques
Truques: basta uma pequena modificação em um circuito para que o
seu comportamento varie de forma extraordinária respeito ao esperado
na teoria. No esquema acima aplicamos diferentes tensões aos
terminais A, B e C conectando um deles sucessivamente às tensões V1,
V2, V3, V4, V5 e V6 e logo repetindo a prova com os demais, anotaremos
a quais tensões se acendem e a quais não. Lembre-se de que a queda
de tensão em um diodo é uns 0,6 volts.
. Práticas com circuitos, simB:les . (,I), " ,35

No circuito, é preciso
3 considerar 0,6 V por cada 4 Este circuito é similar ao
anterior, mas devemos
relembrar que o diodo zener
5 sem a resistência R3, o
LED começa a iluminar-se
com V3, não se ilumina com
diodo e somar além desses,
outros 0,6 na união base/emissor. só conduz quando se supera a V1, nem com V2.
Os cálculos teóricos quadram se tensão zener. Também convém
R3 está conectada. provar com R3.

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0 LED só se ilumina quando com este simples circuito Este circuito gera um sinal
6 à entrada do circuito há um
sinal alterno, uma vez que a
7 podemos apreciar o efeito de
um capacitor de desacoplamento.
B alterno de baixa freq~ência,
mas suficiente para iluminar o
tensão contínua "não passa" Também se acenderá se LED se aplicamos à entrada do
pelo capacitor de conectarmos entre A e (-) a saída circuito anterior. No alto-falante,
desacoplamento C1. de alto-falante de um walkman. ouviremos um "clac, clac".

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g Montagem final com os dois circuitos anteriores. Se baixarmos C1 a


100 nF, por exemplo, a freqüência é audível e o olho vê o LED sempre
iluminado já que não pode seguir a intermitência.
o funcionamento de um transistor NPN se entende facilmente
com circuitos muito simples.

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Além de realizar as montagens e comprovar o seu
1 funcionamento, é muito interessante conhecer detalhadamente
funcionamento dos seus componentes.
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V6
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R2
2K2

R1 T33

470K
LD8

C B T34

B Q1
BC548

E
(-)
O

2 A corrente que circula pela resistência R1 polariza o transistor


01; se retiramos esta resistência a base não se polariza e o LED
se apaga.

Truques
O transistor NPN pode ser conectado de diversas maneiras, a montagem
em emissor comum é uma delas. A corrente que circula pelo circuito de
coletor (neste caso um LD8 e a resistência R2) é proporcional à corrente
de base que é muito menor. Partimos de um simples circuito que se
complica passo a passo.
no )

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~
Se no circuito anterior
3 aumentamos o valor da 4 se acrescentamos uma
tecla ao circuito, a corrente 5 Para que o transistor
conduza tem que circular
resistência R1, diminui a que circula por R1 se deriva à uma corrente de base
corrente de base e portanto massa quando se aciona e não suficiente para que na base
também a de coletor e o LED circula corrente até a base, possa medir-se uma tensão de
se ilumina menos. apagando-se o LED. 0,6 V em relação à massa.

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No mesmo circuito se NOcircuito anterior se não


6 substitui a tecla por um 7 se pressiona P8, 02 não ; 8
Se no circuito anterior
mudamos a tecla de lugar
transistor 02, que fazemos conduz e a corrente que circula conseguiremos um funcionamento
funcionar como interruptor por R1 polariza 02 e se ilumina inverso ao pressionar P8. Quando
eletrônico, controlado por P8. o LED, mas ao pressionar P8, 02 P8 não está ativado a corrente
conduz à massa a corrente que que circula por R3 polariza o
circula por R1 e Q1 não conduz. transistor Q2.
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( "H ~ "&)

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No circuito anterior ao pressionar P8 se deriva para o negativo da


9 alimentação a corrente que circula por R3, então Q2 não conduz e
permite que 01 conduza e que o lED se ilumine.
As correntes de um transistor PNP circulam em sentido
contrário às dos transistores NPN.

;J.,. 6 Q'O II " •• ", - .~ .o:to :I""''''

Continuamos fornecendo componentes, e além dos experimentos


1 que são explicados detalhadamente, é conveniente experimentar
com circuitos muito simples para compreender o funcionamento de
alguns componentes.

V6

B Q1
BC558

R2
2K2

R1
470K
LD8 ~
I"

T34

1 (.)

2 A corrente que circula pela resistência R1 polariza o transistor


Q1, segue o sentido que indica a flecha do símbolo do
componente, se retiramos esta resistência a base não se polariza e
o LED se apaga.

Truques
Se comparamos estes circuitos com os realizados com transistores NPN
observaremos que são muito parecidos, a diferença que mais se nota é que
os emissores estão conectados ao positivo da alimentação. No esquema
abaixo podemos mudar o valor de R1 para variar a iluminação do LED ao
variar a corrente que circula pelo coletor e atravessa a resistência R2.
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3 Não há problema em provar


com valores muito pequenos 4 AO acrescentar uma tecla ao
circuito, podemos 5 A tensão entre base e
emissor deve ser de 0,6
para a resistência R1, não devemos interromper a circulação de volts, mas neste caso é
baixar de 5K, porque a resistência corrente pela base e o LED se praticamente zero ao fechar P8,
R2 limita a corrente de coletor. apagará ao pressionar P8. e o LED se apaga .

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Modifica-se o circuito NO circuito anterior, quando Se no circuito anterior


6 substituindo a tecla por um
transistor Q2 que se faz
7 P8 está em repouso, a
corrente de polarização da base
8 mudamos a tecla de lugar,
conseguiremos um funcionamento
funcionar fomo interruptor de Q1 circula por R1, nesta inverso ao pressionar P8. Quando
eletrônico, controlado por P8. situação Q2 não conduz e se P8 esta pressionada, Q2 não
ilumina o LED, ao pressionar P8 conduz e deixa conduzir a Q1 e o
se apaga o LED. LED se ilumina,

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~

No circuito anterior, ao soltar P8, a base de Q2 se polariza através da


9 resistência R3 e conduz de forma que Q1 não conduz e se apaga o LED.
Os transistores PNP e NPN podem ser utilizados associados
nos circuitos para aproveitar as vantagens de ambos.

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É muito conveniente experimentar com circuitos simples que podem depois


1 formar parte de outros mais complexos. À primeira vista, estes circuitos
parecem iguais, mas depois, ao realizá-los é possível ver as diferenças,

V6

T15
E
'02
B BC558
P8

T16 R2 R2
47K 2K2

R1
100K T33
01
B BC548 LD8
~
O T34
.
I (-)
o

2 Para
base
gue conduza, o transistor Q2 tem que ter uma corrente de
saliente para o negativo, isto se consegue quando o
transistor Q1 conduz. Para que Q1 conduza é necessário uma
corrente entrante pela sua base, procedente do positivo, que se
consegue quando se pressiona P8, e neste caso, o LED se ilumina.

Truques
Este tipo de circuitos são muito utilizados quando formam parte de
outros mais complexos. É preciso prestar muita atenção no sentido da
circulação das correntes de base e do coletor, e para isso é muito útil a
flecha que forma parte do símbolo do componente, que é invertida em
um transistor NPN e o oposto em um PNP.
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SC5~8
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Este experimento corresponde Este circuito é muito 0uando realizamos o


3 ao esquema anterior; é
preciso realizá-Io com atenção
4 parecido ao anterior, mas
neste caso os transistores são
5 experimento podemos
observar na conexão que a
. "f'\' .
para não trocar os transistores, trocados entre si, o PNP pelo corrente de base no NPN é
pois são muito parecidos. NPN e vice-versa. entrante e no PNP saliente.

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Esta é uma variação do
primeiro circuito, quando a
tecla está inativa os dois
7 Neste circuito ao pressionar
PS, se apaga o LED, isto se
deve a que se anula a corrente
B Esta é uma modificação do
segundo esquema, de tal
forma que o LED só se apaga
transistores estão polarizadns, de base de 01 que deixa de ao pressionar PS.
e o LED permanece iluminado. conduzir e portanto pára de
polarizar a base de 02.

g ouando pressionamos PS não se polariza a base de 02, deixando de


conduzir, e portanto 01 também pára de conduzir, que já não recebe
corrente de polarização na sua base.
Com experimentos simples é possível estudar os efeitos da
incorporação de capacitores aos circuitos.

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Com este tipo de experimentos se comprova o funcionamento de


1 circuitos simples que podem formar parte de outros mais
complexos.

V6

R2
1K

T15
T33

P8 lD8

T34
T16

R1
Q1
B BC548

100K
E
C1
47uF
(-)

Neste circuito o diodo LED está apagado, ao pressionar P8 e


2 mantê-Ia pressionada se carrega o capacitor, sobe a tensão nos
seus terminais. E ao chegar a 0,6 volts a tensão de base do
transistor Q1, este conduz e o diodo LED LD8 se ilumina.

Truques
Todos estes experimentos estão baseados na demora que se produz na
carga e descarga de capacitores. Utilizam-se capacitores de capacidade
relativamente alta para poder apreciar bem o funcionamento de cada
circuito.
AOmontar o circuito se Acrescenta-se uma 0 circuito funciona quase
3 observa que o diodo LED se
ilumina de forma progressiva e
4 resistência R2 de 68K.
Quando paramos de pressionar,
5 igual que antes, mas o
capacitar se carrega a uma
se apaga muito rápido depois de o capacitar se descarrega por tensão maior e se descarrega
parar de pressionar. R2 para a base do transistor Q1. lentamente por R2.

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0 LED se ilumina podem ser feitos muitos


6 Esta é outra variação do
circuito, se coloca a
resistência entre a base do
7 imediatamente ao
pressionar P8, além disso, o
8 esquemas, este é um deles,
o LED está sempre iluminado,
transistor, e o capacitar C1, este capacitor se carrega muito se apaga ao pressionar P8, e
último se carrega à tensão de rápido. Ao soltar P8 o capacitor se acende ao soltá-Ia de novo.
alimentação. se descarrega lentamente
através de R1, e o LED se

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.)

g Neste circuito, quando não há capacitor, o acendimento e o apagamento


do LED é muito rápido ao pressionar P8. Ao incorporá-I? se produz uma
certa retardação, se a tecla for pressionada muito rápido e quase não se
apagará. Assim, se apaga pressionando P8 e se acende ao soltá-Ia.
As portas lógicas OR e NOR podem ser feitas com circuitos
simples.

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1o diodo LEO emissor de infravermelhos pode ser transparente


azulado, dependendo do fabricante, mas o seu funcionamento
será o mesmo.
ou

V6

R2
lK

T,3
T33

P7 LD8

OR
T34
T'4

Rl o,
B BC548

l00K
R3 E
47QK

(-)

2 Em repouso, as duas entradas estão a nível baixo, já que estão


conectadas ao negativo com resistências. Quando pressionamos uma
ou ambas teclas o LEO se iluminará, representando a função ORo

Truques
As portas lógicas devem funcionar com segurança. Na ilustração 2, se
conectarmos uma das entradas, T14 ou T16, à saída de uma porta lógica
e esta estiver a nível baixo, o LEO não se iluminará nunca e o circuito
não funcionará como uma porta ORo E este problema resolveremos
usando os diodos 01 e 02 dos seguintes circuitos.
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3 Este circuito tem o problema '


Que falamos antes, se 4 Neste circuito, se em Qualquer
umas das entradas T14 ou 5 Este circuito funciona com
segurança e como uma porta
unirmos com um fio T16 ou T14 à T16 houver um nível alto, o LED OR, e pode ser utilizado como
massa, o circuito deixa de se iluminará, ainda Que a outra tal, na prática.
funcionar. esteja conectada ao negativo.

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Esta é uma porta OR muito Este esquema é muito uma porta OR se converte
6 simplificada, Que só pode ser
utilizada para aplicações
7 simples mas muito utilizado.
O seu uso mais comum é para
8 em uma NOR simplesmente
invertendo a saída, neste caso
elementares, mas Que funciona concentrar os alarmes em um se utiliza um transistor como
perfeitamente. veículo e desvincular os inversor.
circuitos de contínua.

---'
=~-

porta NOR realizada com componentes soltos, mas funciona; o


9 inconveniente é que consome um pouco mais Que as integradas
circuitos CMOS Que são de consumo muito baixo.
em
o microfone é um complemento muito importante para
realizar experimentos de áudio

1. Microfone electret

1 ~

A cápsula do microfone do tipo electret funciona por si mesma como


1 um microfone, acrescentaremos a ela os fios de conexão rígidos
para facilitar a realização de experimentos.

2 AS conexões serão feitas com dois fios de cores diferentes. A


conexão de massa se realiza soldando um fio cinza rígido.

Truques
o microfone pode ser conectado com fios mais longos se você quiser,
mas neste caso é totalmente necessário que seja cabo de malha. A
malha será conectada ao terminal de massa, que se identifica facil-
mente por ser este que vai unido à carcaça do microfone.
como o comprimento é curto, 0s dois cabos se igualam em
3 0 terminal de alimentação e
sinal se conecta com um fio
verde e também rígido.
4 é suficiente torcer os fios
entre si para evitar captar ruídos.
5 comprimento, depois de
torcê-los, para facilitar a sua
conexão.

0s fios podem ser 0 microfone com os fios NOcaso opcional de utilizar


6 descascados com uma
tesoura, mas não se deve
7 conectados como indicamos
pode ser preso e conectado
8 um fio mais longo, por
exemplo de dois metros, deve
apertar para não danificar o facilmente à placa de protótipos. ser de malha.
condutor 'de cobre.

..
' ;::;-:;"
LI',
"
J

g Este é o aspecto do laboratório com um experimento montado, no qual


vamos utilizar o microfone. .
Las puertas lógicas ANO y NANO se pueden construir con
transistores, diodos y resistencias.

c
,
,-
o
'~
"

As funções lógicas podem ser obtidas com circuitos muito simples


1 que são suficientes para muitas aplicações; não sempre é
obrigatório utilizar circuitos integrados

V6

! f
T1S

ANO A6
100K
P8
AS
03
BCSS8

2K2
T16

01
A7
BC548
2K2

T33
02
BC548
l08

A2
18K

(-)

porta AND realizada com dois transistores, um PNP e outro NPN, a


2 saída é um quando as duas entradas são um.

Truques
Neste esquema podemos comprovar que nos circuitos lógicos é preciso
assegurar o um, ou o zero, para evitar estados indiferentes. Basta
comprovar na montagem real o que acontece quando alguma das
entradas está ao ar. Nestes exemplos, o estado um de saída se
identifica pela iluminação do LED.
no ~noO
ANO
- ~~ ::..
::.. ::.
.. ~
M' )"'

0s estados um, ou zero, nas QUandO não se aciona


3 entradas, se asseguram por
conexão direta ao positivo, ou ao
4 nenhuma tecla desta porta
ANO de duas entradas, a entrada
5 AS resistências R1 e R2, que
obrigam a que a entrada
esteja a nível baixo quando esta
negativo, da alimentação. é zero, devido à utilização das está ao ar, se denominam
resistências R1 e R2. resistências de pull-down,

T1S::>Tl3Q
NAND

NAND

f---j--.=--fl::) '"
a,
~.

"'" 1-<=--«) ~.

6 porta NANO de duas


entradas. Têm que estar as
duas entradas a zero para que a
7 Basta conectar uma das
entradas a um para que o
diodo LEO se apague. Os diodos
B Esta porta NANO se obtém
modificando levemente um
dos esquemas anteriores, se
saída, representada pelo LEO 01 e 02 se usam para que as muda um transistor PNP por
iluminado, seja um 1. duas entradas sejam outro NPN.
independentes.

---"--
--

I •
(te

g Todos estes circuitos se provam com as correspondentes tabelas da


verdade, são simples, mas é preciso realizar bem as montagens para que
funcionem.
Os fios, tanto os de alimentação como os de sinal, são um
dos elementos que mais têm problemas.

c c
" l
. .
L
r

" o

,
.
K

"
N
P W

~ o
~ "~

_- \:
U
v

._ _--------_
20 ae 30

••.••.•.....•. ...••.......... •....,

De modo geral, é possível consertar os fios sem grandes


1 dificuldades.

R V6

2K2'
T190

LDl ~ li'
~
T200 CABLE
.J; H
o

QUandO a zona flexível do conector se quebra, também se


2 costuma quebrar em seguida o condutor interior do fio, devido
às repetidas dobraduras,

Truques
No esquema podemos ver como realizar uma montagem muito simples
para comprovar a continuidade entre os dois extremos de um fio,
também se utiliza para o contrário, quer dizer, para comprovar que os
fios que têm que ir separados não estão unidos por um falso contato.
se o fio se quebra é necessário AS ligações de áudio
3 consertá-lo cortando um
pedaço, alguns conectores podem
4 realizam-se com cabo de
malha. A malha do cabo deve
5 Antes de soldar os terminais
é preciso assegurar-se de ter
passado a tampa do conector, é
ser recuperados, outros não, os que ser posta para um lado. um erro típico que se comete
se moldam depois da conexão . ~.
com muita freqüência. I

6 0 condutor interior do fio é


soldado ao conector
interior do conector. Não se
7 A tampa do conector deve
ficar bem ajustada e é
preciso procurar escolher
8 outro modelo de conector
muito utilizado é o jack. Há
jacks de diversos tamanhos. É
deve aplicar calor excessivo modelos que prendam bem o preciso levar em consideração
pois algumas peças do fio e que evitem uma flexão a seção do conector.
conector podem se fundir. excessiva do mesmo.

0s conectores são muito úteis para levar o sinal de uns equipamentos


9 a outros e também para conectar os experimentos do laboratório a
equipamentos exteriores.
Antes de continuar com a montagem do laboratório vamos
realizar alguns trabalhos de manutenção.

A
..
.. e
e
o o
,

o
n
. ~
.
H

o
,
v"
",
1 .J :o <6 B 10 " 13 1~ 16 lÚ:l;O 2' aa 'l!i
"

Com o laboratório e os componentes fornecidos até agora, é possível


1 realizar muitos e variados experimentos, que serão ampliados
conforme vamos completando o laboratório.

'T54 •

e
T49 T50 T51 T56

com esta esta entrega começaremos a montagem de elementos
2 correspondentes ao instrumento de medida do laboratório.

Truques
Prosseguiremos com a montagem do resto dos elementos do
laboratório, continuando com as molas que vão ser utilizadas como
terminais do instrumento de medida. Também é preciso revisar o estado
das conexões das molas já instaladas e dos contatos da placa principal,
sem esquecer de revisar de forma periódica o estado de carga das
pilhas.
I
, --
••
T49 T50 tt
TU T50

AS três molas que


3 AS molas de contato se
colocam desde o exterior, 4 puxe a mola e gire até que a
sua parte central rebaixada 5 correspondem ao
instrumento de medida já estão
puxando-os levemente desde o fique encaixada na tampa do
interior e girando-os para laboratório. instalados.
facilitar a sua colocação.

comprove que nenhuma das Para que os circuitos


6 comprovação visual, desde o
interior, da conexão de todos
as molas do laboratório.
7 tiras de contatos da placa
principal esteja afundada para o
8 funcionem devem ser
alimentados corretamente. É
interior do laboratório, se for assim necessário revisar periodicamente
coloque-a no seu devido lugar. o estado das pilhas.
.I

.-
•••
.• "&'--~"
".--~"

0 laboratório já incorpora as molas de contato para conexão do


9 instrumento de medida.
Continuaremos a montagem de molas de contato e damos
alguns conselhos muito interessantes que ajudarão muito
para a realização de experimentos.

1. Molas (2)

1 Com este fascículo fornecemos um fio amarelo, para construir


fios de interligação, e três molas de interligação, duas para
instalar e uma para reposição, que sempre é bom ter sobrando.

T58


TUNING

Continuamos com a montagem de molas de conexão


2 correspondentes ao capacitor variável.

Truques
Um dos problemas que às vezes podemos ter é o da substituição de
componentes, e esta depende da aplicação. Não é sempre que
encontramos na loja exatamente o mesmo componente, no caso dos
capacitores pode variar a forma, a cor e inclusive o dielétrico, mas
podem ser trocados.
~ir
,f .J'

As molas de contato são 0s transistores BC547,


3 colocadas como fazemos 4 BC548 e BC549 são
equivalentes entre si para os
5 0s transistores BC557,
BC558 e BC559 são
equivalentes entre si para os
sempre, desde o exterior,
puxando-as eles desde o circuitos desta publicação, são circuitos desta publicação, são
interior e depois girando. ~ do tipo NPN. do tipo PNP.

6 Diodo de germânio OA91,


não se deve confundir com
os de silício do tipo 1N4148,
7 Capacitores de 22 nF que
utilizam sistemas de
marcado diferentes; é o
8 Capacitores de igual
capacidade, mas com
diferente aspecto. No marcado
nem com os 1N4001. mesmo componente e tipo americano a última cifra
portanto pode ser usado de indica o número de zeros que
um ou outro tipo. se acrescenta às outras duas.

Nesta fase de montagem se incorporam as duas molas de contato


9 correspondentes à conexão do capacitor variável.
Finalize a instalação de todas as molas de contato utilizadas
no painel frontal do laboratório.

1. Molas (4)

---.,.

Com este fascículo fornecemos um modelo de transistor


1 diferente que se utilizará nos próximos experimentos, não se
deve confundir com os anteriores.

T49 T50 T51

-
(ANTENNA
COIl
T45 • T46 • T47 T48

)
(+ ) :-:-:-:;-: -- -- i
vi V2 V3 V4 V5 V(>
A ,,~ • <;0.. .... ~....
•. .•.........
.•. , •. ........., .
j-" •.
B
c .........
-i .•

.... ., .... •.•.• f"


... ~.... . ....•
o
E
•. •. ~..- •.
•.•.•• 'Jo •.

F
G •. •. •. .. •. ...•...••...
AS últimas molas a serem instaladas correspondem às conexões
2 da bobina de antena.

Truques
Os componentes que costumam variar com muita freqüência de forma,
tamanho, cor, comprimento dos terminais, e inclusive de dielétrico, são
os capacitores não polarizados. Outros componentes sofrem menos
mudanças, mas por exemplo os circuitos integrados podem variar
algumas letras e números do seu código, mas mantêm a sua
denominação mais genérica, como 4001,4027,555, etc.

_.' I _
- -----

-
P2N2222A

E B C

Este mola é a última a ser


3 instalada no laboratório, a 4 0 transistor P2N2222 tem
uma cápsula parecida aos 5 DistribuiçãO de terminais
do transistor P2N2222.
não ser no caso de algum já fornecidos, mas não se deve
conserto. confundir com eles.

", ,~
-------.

Circuitos integrados do tipo Circuito integrado 555, tem


6 4011, são de diferentes
fabricantes que acrescentam
7 muitos fabricantes, e todos
devem servir para o nosso
8 Mais amostras de circuitos
equivalentes, se diferenciam
no fabricante. As versões em
letras à sua identificação. laboratório; deve-se pedir com cápsula SMD, mais pequenas não
cápsula DIL8. podem ser utilizadas por não ser
possível inseri-Ias no laboratório.

90 laboratório com todos as molas de conexão já instaladas.

I '-'1 ;: • -)-; - I 1 - "


- .( - - --
----- -
--
-.
Instalação do instrumento de medida no painel frontal do
laboratório.

1. Instrumento especial
200~
2. fio nu (10em)
\~.

. 1o instrumento de medida é muito delicado e deve ser instalado


e utilizado de maneira cuidadosa.

9V DC
'-.
•••
-
'lia

•••
.,
T52
•••
••
\m
'.
T49
,(.ij

T50

T51 T56S
\.

2 Nesta zona instalaremos o instrumento de medida, que pode ser


fixado com fita adesiva de dupla face, ou seja, com adesivo nos
dois lados, ou com quatro gotas de silicone perto das esquinas.

Truques
Não se deve usar o instrumento de medida sem ter certeza do tipo de
medida que se vai a realizar. Recomenda-se não experimentar, nem
conectar nada ao terminal T50, pois corresponde à escala de 200 liA e
poderia destruir o instrumento. Enquanto não temos conhecimentos
suficientes é aconselhável usar este terminal só para os experimentos
que indicarmos. É muito conveniente ler antes as fichas de teoria 93 e 94.
A2

'.
10V

'-----o 200uA

",
OV

Este é o aspecto que o 0 instrumento necessita dois Antes de realizar qualquer


3 instrumento de medida tem 4 diodos de proteção do tipo
1N4148 e uma resistência (47K +
5 soldagem, devemos introduzir
os terminais dos diodos pelos
pela sua parte posterior, indica
a polaridade com + e -. 1K) para que funcione como orifícios do instrumento, e se
voltímetro de contínua de O a 10 V. conectam com polaridades opostas.

NO terminal correspondente 0 terminal positivo do


6 conecta-se uma resistência
de 1K em série com outra de
47K. Se você tiver instrumentos
7 ao positivo se introduz o
terminal da resistência de 47K.
8 instrumento se une
diretamente ao terminal T50
de ajuste pode usar outros Depois uniremos a mola T49 ao do laboratório e se realizam
valores mais ajustados, como se negativo do instrumento com todas as soldagens.
indica na teoria. um pedaço de fio nu.

;"

g Dispõe-se de um voltímetro com escala de O a 10 V, entre os


terminais T51 (+) e T49 (-), e de um microamperímetro com escala de
O a 200 ~A entre os terminais T50 (+) e T49 (-).
Instalação do capacitor variável no painel frontal do
laboratório.

1. Capacitor variável
u
2. Parufusos U~. . .
I'-'-------------

1o capacitor variável amplia a gama de experimentos, alguns


deles no campo do rádio. O choque ou reator não deve ser
confundido com uma resistência.

SWl

ta

Esta é a zona destinada à instalação do capacitor variável. Os


2 orifícios pequenos são para os parafusos que vão prendê-Io.

Truques
Para aquelas pessoas que gostam de mecânica e tem jeito para a coisa,
podem melhorar a colocação do capacitor variável aumentando um
pouco o diâmetro do orifício, até que entre uma pequena saliência que
há ao redor do eixo. Com esta pequena mecanização o corpo do
capacitor fica totalmente apoiado no painel frontal do laboratório.
3 Antes de instalar el
condensador se comprueba
si asienta bien en el
4 cortaremos dois pedaços
de fio nu de
aproximadamente 4 cm de
5 0 eixo do capacitor será
passado através do orifício
previsto no painel frontal e o
alojamiento previsto. comprimento e soldaremos aos laboratório será invertido.
terminais A e G.

6 AS duas porcas de pressão


devem ficar alinhadas com
os orifícios do painel frontal
7 APertamos os parafusos
levemente com uma chave
de fenda pequena. Se
8 uniremos os fios soldados
aos terminais A e G, às
correspondentes molas de
para introduzir os parafusos. apertarmos demais podemos conexão.
quebrar o capacitor variável.

.'

0 capacitor variável pode utilizar-se, mas mais adiante forneceremos


9 um controle para o mesmo.
Instalação do controle do capacitor variável no painel frontal
do laboratório.

1. Controle . .
e
v
1:
~
..
.
v
~
~
~.
~
:Ut lk)

O capacitor variável, embora funcionando, melhora o seu


1 aspecto ao dispor do seu correspondente controle.

SWl

TUNING

0 eixo do capacitor tem um mecanismo especial destinado a


2 receber um controle de desenho especial.

Truques
A bobina de choque de RF de 2.200 IJH pode ser confundida com uma
resistência, embora os mais expertos a distingam facilmente. Se
confundimos com uma resistência de 2K2 pode se realizar o
experimento "medida 28", onde fica bem claro que a impedância de
uma bobina aumenta quando a freqüência aumenta.
3 0 controle tem uma
saliência interior que deve 4 0 capacitor deve ser preso
com a mão por baixo antes 5 uma vez alinhados, a saliência
do controle e o corte do eixo,
fazer com que coincida com o de apertar o controle. empurraremos o controle até que
corte do eixo. encaixe, mas com cuidado para
não quebrar o capacitor.

É preciso verificar que o Detalhe do choque de RF


6 controle do potenciômetro
gira sem dificuldade. Nunca
7 de 2.200 ~H. Em alguns
equipamentos, o choque é de
8 Resistência de 5% e de
1/4W. O seu aspecto pode
parecer o de uma bobina de
deve se forçar quando chega o 3.300 ~H, neste caso, as choque, mas o choque é mais
final, ou o princípio, do seu novas cores seriam laranja, grosso.
percurso. laranja e vermelho.

=--

0 aspecto do laboratório melhora muito com o controle do capacitor.


9 Faltam poucos elementos para serem instalados.
Instalação da bobina de antena con núcleo de ferrita

••.• ~ I

-------------_/

1. Bobina de antena
2. Borracha
,-._--- ---------

.",.~-
r ~

~o

Com a incorporação da bobina de antena aumenta o número de


1 experimentos de radiofreqüência.

~~~~w~·
RI! °f.lIf,
~lP'.,r

• ••
Deve-se passar os fios da bobina pelo orifício central, tentando não
2 torcê-tos entre si. .

Truques
A bobina de antena tem quatro fios de conexão diferentes, que estão
identificados pelas cores, embora seja preciso prestar atenção para
distingui-Ios. Uma das conexões está mais afastada das outras e deve
ser levada ao terminal da mola marcada como T48, este terminal
costuma manter a cor original e normalmente não está pintado.
NNA

Com a ajuda de uma chave Segurando a borracha para Seguraremos as duas pontas
3 de fenda, passaremos uma
ponta da borracha até
4 que não saia do primeiro
orifício, passaremos a segunda
5 da borracha e levaremos
cada uma delas ao saliente de
aproximadamente a metade do ponta. plástico que as prende.
seu comprimento. ~-

T46 T47 70>8


745

Esquema da bobina de A ponta estanhada do fio As conexões devem ser


6 antena, na verdade são duas
bobinas enroladas sobre o
7 marcado com a cor azul se
leva ao terminal T45 e a
8 feitas com cuidado, para não
quebrar o pedaço estanhado. Fio
mesmo núcleo. marcada de vermelho ao T46. verde a T47 e fio sem cor a T48.

----
-

9 O laboratóriojá está quase completo, só faltam duas peças.


A bobina de antena tem uma tampa que a protege do pó e da
sujeira, e também melhora o aspecto do laboratório.

1. Tampa para bobina

" (> .,., ,.. •• H,.I) ,.~ '" 70 ,. ;Ia '''. 70 '>;0
\
."...
~ ~

,t:" *"r.· ~ . ~ ~- . '':.

- -

Com a instalação da tampa da bobina se completa o painel frontal


1 do laboratório.

p,
T"
50<

V1A 1<1

C,
",7nF C2

,-)

Com este pequeno circuito se prova o funcionamento da bobina de


2 antena.

Truques
O circuito de prova é muito simples, quando a indutância é maior, maior
será a resistência que apresenta. Se observamos o circuito, vemos que
há duas indutâncias a comparar: L2 e L3. L3 é maior que L2 , portanto a
sua impedância a uma determinada freqüência é maior e o divisor de
tensão que forma com L1 e R2 faz que a tensão no instrumento seja
maior que quando se mede L2. Se isto não for assim é preciso revisar a
conexão da bobina .
"NA
Il

A tampa de bobina antena se


3 instala a pressão, se 4 QUandO T48 se une ao
terminal A, ou seja, unindo os 5 com P1 se ajusta a um
determinado valor, por
queremos levantar puxaremos a pontos A e B do circuito se anota exemplo, se leva a agulha do
mesma por ambos extremos. a leitura do instrumento. instrumento até o 5.

Mudaremos a conexão de à Se a conexão da bobina foi


6 C, ou seja, vamos medir a
bobina que há entre T45 e T46.
7 feita corretamente o
instrumento deve marcar um
8 Vista da montagem utilizado
para o circuito de prova, não
se esqueça de instalar o diodo
valor inferior. D1 nem o capacitor C2.

90 laboratório está já quase completo, só falta por colocar a tampa inf~rior.


Uma vez montado o laboratório, colocaremos a sua tampa
inferior

1. Tampa inferior

° laboratório dispõe de uma tampa para a sua parte inferior de


1 maneira que o que você ter no final é um conjunto muito compacto.

0 laboratório dispõe de quatro pilares furados para inserir os quatro


2 pés da base-tampa inferior.

Truques
A tampa inferior é colocada a pressão, nunca deve ser colada para
facilitar as possíveis operações de manutenção e consertos. Deve-se
desmontar com cuidado para não estragar a lateral do laboratório.
3 A tampa deve alinhar-se bem
para inserir os Quatro pés de
maneira simultânea.
4 A base e a tampa devem
ficar praticamente juntas,
aplicando uma leve pressão.
>
A tampa se desmonta
5
fazendo uma forcinha, com
cuidado, mas segurando a lateral
do laboratório.

Vista interior do

~ •••.••===•.•••.•••••.•••..•••••••••.••.•.••..•..•..• ~=======-J6
.•.••••..• ••••••.
laboratório completo
antes do seu fechamento.

7 Vista do laboratório
completo, incluindo a
sua tampa inferior.
COMPONENTES
COMPONENTES COM
PONENTES COM
PONENTES COMPONENTES
COMPONENTES COM
PONENTES COMPONENTES
COMPONENTES COM
PONENTES COMPO
NENTES
COMP
ONEN TES
COMPONENTES
COMPONENTES
Componentes cuja principal característica é a de ter um valor
fixo de resistência entre os seus dois terminais

O
S resistores de uso comum (também cha- serem fabricadas segundo a tolerância,
mados de "resistências") consistem num assim, a série E96 é utilizada para resistores .
cilindro isolante coberto de um material de de 1%, a série E24, que é a mais utilizada, se
uma determinada resistividade, e de um grossura emprega para os resistores de 2% e de 5%, a
muito controlada para obter um valor fixo de série E12 para de 10%. Os valores da série
resistência, em ambos extremos há um contato E12 se repetem na série E24. Os valores de
metálico em forma de chapa fixada por encaixe, uso mais comum são os da série E12. Nestas
à qual vão unidos os terminais, séries se definem duas cifras
este conjunto está recoberto de às que se Ihes aplica um mul-
um material isolante: Depois de tiplicador e se obtêm os
um processo de verificação de
As listras valores normalizados dos
valor se marcam com faixas coloridas indicam resistores, que são os que se
coloridas que indicam a sua podem obter nas lojas de
resistência. Os resistores de o valor da componentes.
maior potência costumam ser
bobinados e o material resistivo resistência Valores normalizados
é um fio condutor que está dis- Quando se realizam cálculos
posto internamente, enrolado em para obter o valor de uma
forma de espiral sobre um cilindro isolante e é resistência se obtém um valor determinado e
recoberto por sua vez com material também iso- deve ser utilizado o valor mais aproximado
lante. Nos resistores de maior tamanho pode-se entre os que tem a sua fabricação norma-
marcar o valor da resistência diretamente sobre o lizada, sempre que as características do cir-
seu corpo. cuito o permitam, e se é necessário um valor
muito exato é preciso utilizar um resistor ajus-
Séries tável.
Existem normas internacionais que definem Se escolhemos o valor 47 da tabela de
os valores das resistências normalizadas a valores normalizados, e utilizamos os multipli-
5% 10%
10
11 10
12
x1
13 12
x10 15
x100 16 15
x1.000 18
x10.000 20 18
x100.000 22
x1.000.000 24 22
27 r>:

xO,1
30
33
27 ,
-
36 33
39
43 39
47
cadores poderemos obter, por exemplo 4,7Q, listras indica a tolerância, ou seja, 51 47
47 Q, 470 Q, 4K7 Q, 47 KQ, 470 KQ e 4,7 MQ. tantos por cento de variação que 56
A letra K multiplica o valor previamente pode sofrer a resistência sobre o 62 56
indicado. por mil e a letra M multiplica por um seu valor nominal. . 68
milhão. Por exemplo, 4Kl significa 4700Q e A identificação de resistências 75 68
470K significa.470.000Q. Desta maneira se pelo seu código de cores pode
82
obtém uma anotação muito mais abreviada, parecer muito complicada, mas
91 82
que dá claridade aos esquemas. depois de identificar algumas 'se
compreende que é muito simples
Faixas coloridas e cada vez pode-se fazer com
Se vemos as faixas coloridas de um resistor, mais rapidez, vejamos os
vemos que temos em primeiro lugar duas listras seguintes exemplos:
cuja cor corresponde a uma cifra, enquanto que .Para um resistor de 1M 5% lhe
a terceira é o fator multiplicador, quer dizer, o correspondem as cores marrom,
número de zeros que adicionamos aos valores preto, verde, e ouro, que resulta
obtidos das duas listras anteriores. A última das em um 1 seguido de seis zeros, ou
seja, 1 milhão de ohms. Resistores de 4m e de
Um resistor de 47K 5% se diferentes potências
5% identifica pelos valores: amarelo,
violeta, laranja, e ouro para 5%. Um resistor de
560Q 5% se identifica pelas cores verde, azul,
marrom e ouro.
É preciso levar em conta que os resistores
têm uma tolerância, quer dizer, se é de 5% o

.....
3.465 Q max.
fabricante nos garante que o valor da resis-
tência pode variar um 5% ao redor do valor
nominal. Por exemplo, para um resisto r de 3K3
3k3
...•... e de 5%, o fabricante nos garante que esta
resistência tem um valor compreendido entre
3135Q e 3465Q. Esta dispersão de valores
3.135 Q mino
pode parecer muito alta mas na prática é sufi-
ciente para quase todas as aplicações.
Os isbricentesqerentem que o valor da resistêhcia se
mantém dentro das margens de tolerância.
o diodo led é a base dos indicadores luminosos.

O
S diodos led (Iight emitting custo é menor e a duração dos
diode) estão compostos mesmos é muito longa, pois
de um' semicondutor,
Indicador não dispõe de filamento que se
geralmente de Arsenieto de Gálio visual de baixo funda e resistem muito bem às
(GaAs). A emissão de luz se vibrações.
produz quando são atraves- custo e baixo
sados por uma determinada Led infravermelho
corrente, normalmente entre 1 e consumo Mencionaremos de forma
10 mA , a intensidade de luz especial os diodos emissores
aumenta ao aumentar a corrente de luz infravermelha; são prati-
aplicada. camente iguais aos diodos led, tanto pelo seu
Quanto à tensão, o comportamento dos LED aspecto físico como pelo seu funcionamento,
num circuito é similar ao de qualquer diodo de mas se diferenciam pelo fato de que emitem
união, mas a queda de tensão em sentido direto, radiações infravermelhas, e portanto não é luz
aplicando o pólo positivo ao anodo, intercalando visível. Estes diodos são os que se utilizam nor-
sempre um resistor limitador de corrente como malmente nos controles remotos dos equipa-
veremos num próximo projeto (anodo positivo e mentos de áudio e TV.
catodo negativo), está compreendida entre 1,2 V e
2 V, depende da cor do diodo, a tensão mais baixa Anodo e catodo
é para a cor vermelha. A tensão que suportam o À primeira vista, temos duas formas de identi-
inverso é pequena, entre 5 Ve 25 V, devido à maior ficar cada um dos terminais que formam o
concentração de impurezas, necessária para uma diodo LED: a primeira forma de identificar é a
produção eficiente de radiação luminosa. de que o terminal correspondente ao anodo é
A apresentação mais usada é na forma de mais comprido, enquanto que o catodo é o
um só diodo led com dois terminais. mais curto. Também podemos distinguir o
Atualmente, estão substituindo a maioria catado olhando um pequeno chanfro na lateral
das lâmpadas de sinalização, já que o seu da base circular do seu invólucro ("corpo")
Os diodos led de
uso mais comum
tem uma cápsula
de 3mm ou de 5
mm de diâmetro,
no desenho é
mostrado o
encapsulado mais
comum.

também a zona plana, que está mais próxima


ao terminal do catodo.

Prova
Nunca se deve esquecer que os diodo led são
diodos e que tem anodo (ou ânodo) e catado,
além disso, na sua instalação é necessário o
uso ele um resistor limjtador em série para
limitar corrente, não devem ser provados nunca

Nos ledcom
cápsula
transparente alimentando-Ihes de uma pilha ou de um ali-
é possivel
mentador. É necessário intercalar sempre um
distinguir
resistor, pode-se provar intercalando em um
com
facílidade o
dos seus terminais um resistor de 3K3 sempre
anodo do que a tensão contínua aplicada seja menor que
catodo. 20V.
Há um grande número de apresentações
tanto individuais como de agrupamentos. Os
diodos atualmente existem numa infinidade de
formatos, tamanhos e cores, e é possível
encontrá-Ios cilíndricos, quadrados, retangu-
lares, redondos em vários tamanhos e principal-
mente nas cores verde, amarelo, vermelho e
laranja. Os visualizadores a led ou telas a led
estão formadas pela combinação de pontos ou
segmentos que se iluminam (marcadores de
jogos de basquete) com um diodo led; é fre-
qüente chamá-Ias pela sua denominação na
língua inglesa (displays). Segundo se iluminem
os diodàs led, o conjunto dos seus pontos de luz
O catado corresponde à zona plana da cápsula.
vão proporcionar-nos um número ou uma letra.
São dispositivos capazes de fornecer a energia elétrica
armazenada ao produzir-se uma reação química no seu interior.

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. MUitOS dos equipamentos eletrônicos ou elé- Tensão nominal


tricos que conhecemos necessitam de uma É a tensão que existe entre os bornes. Os valores
fonte que Ihes proporcione energia, mas mais comuns são: 1,2-1 ,5- 3-4,5-6 e 9 Volts. Os ele-
outra que não a rede elétrica, porque eles têm que mentos costumam ser de 1,5 volts para pilhas sali-
ser utilizados como equipamentos autônomos ou nas de uso comum, de 1,2 volts para pilhas de
porque é incomoda a sua alimentação através dela.
níquel-cádmio e de uns 2 volts para pilhas de
Os elementos que geram esta energia são conheci-
dos como pilhas ou baterias. Existem vários mode- chumbo. O nome "bateria" vem do costume de unir
los e tipos que variam um pouco em função da sua uma "bateria" de elementos em série para obter uma
constituição química interna. Atualmente, existe a tensão determinada. Esta técnica é utilizada para
tentativa de tentar eliminar o consumo de algumas tensões superiores a 1,5 volts, embora, às vezes só
destas substâncias muito contaminadoras como o estejam visíveis os contatos dos extremos.
cádmio ou o mercúrio nas pilhas descartáveis.
Tensão limite
Constituição interna É a mínima tensão necessária para que o equipa-
Uma pilha tem três partes fundamentais: um ânodo mento que está alimentado funcione, de forma que
(A) ou pólo positivo; um catodo (K) ou pólo nega- este valor depende muito de fatores extemos. Alguns
tivo e, por último, a substância na que ambos pólos fabricantes definem esta tensão como aquela para
se encontram submergidos que se conhece com a qual a pilha se considera descarregada.
o nome de eletrólito (ou eletrolito). A pilha clássica
tinha uma composição muito ele- ----------- Capacidade
mentar. A composição de cada É o parâmetro mais importante,
uma delas era: para o ânodo ou A pilha fornece já que nos indica a quantidade de
anodo, cobre (Cu), para o catodo,
zinco (Zn), e para o eletrólito,
energia quando energia que a pilha fornece. Cal-
cula-se multiplicando a corrente
ácido sulfúrico mais água. As se conecta a pelo tempo de descarga, de
pilhas ou baterias se caracterizam forma que será medida em
por uma série de parâmetros, que uma carga rniliarnpéres por hora ou arnpe-
serão estudados a seguir. res por hora .
porque o eletrólito que
usam está composto de
materiais alcalinos.
As pilhas de lítio são nor-
malmente descartáveis,
têm mais capacidade de
carga que as anteriores
e além disso podem con-
servar-se durante peno-
dos de tempo maiores.
As pilhas de lítio são de
última geração e têm
maiores prestações, e o
seu rendimento em con-
dições adversas de tem-
peratura é muito elevado.

Pilhas
recarregáveis
Este tipo de pilhas apr-e-
sentam a característica
de que podem ser car-
regadas aplicando-Ihes
uma tensão superior
Tempo de armazenamento nos seus extremos à que têm num determinado
É o tempo que a pilha pode durar sem que a sua momento para que circule corrente à pilha ou bate-
carga se perda. ria. As pilhas recarregáveis de níquel-cádmio são
as mais utilizadas em equipamentos portáteis.
Pilhas descartáveis
Caracterizam-se por não ser recarregáveis. Dentro o recarregamento
desta variedade temos principalmente as pilhas de O recarregamento deve realizar-se seguindo estrita-
zinco-carbono, as alcalinas e as de Iítio. As primei- mente as indicações do fabricante, em caso de não
ras são as mais usadas normalmente, graças ao se dispor dessa informação, o recarregamento se
seu baixo custo. Esta pilha é realizará à corrente constante
uma variedade da que citamos injetando uma corrente igual à
anteriormente. Para a sua décima parte da corrente
construção emprega-se como nominal da pilha. O método de
eletrodo uma barra de carvão recarregamento mais simples
rodeada de um material absor- consiste em conectar a pilha,
vente, que se impregna de um intercalando um resisto r que
eletrólito formado por dióxido limite a corrente, a uma tensão
de magnésio, amoníaco, óxido superior de forma que circule
de zinco e água. A envoltura uma corrente que será cada
externa da cápsula é de zinco, Pilha alcalina. vez menor segundo vá carre-
expondo unicamente o pólo gando a bateria, até que se car-
positivo em contato com o regue. Nas baterias de níquel-
carbono e o pólo negativo. cádmio se recomenda o uso
As pilhas alcalinas também de carregadores de corrente
são descartáveis, mas têm constante temporizados. O
uma capacidade de carga recarregamento deve realizar-
superior às anteriores, o que se com a bateria totalmente
permite prolongar a autonomia descarregada, não é recomen-
dos equipamentos que alimen- dável repor a carga em baterias
tam, podem substituir às ante- que não estão totalmente des-
riores. Recebem este nome Bateria recarregável. carregadas.
o transistor passa de nao conduzir, 'corte', à condução
máxima, 'saturação'

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Podemos comprovar este estado no

O
transistor possui três regiões de trabalho
e dependendo da função para a qual nosso circuito simplesmente colocando a
esteja desenhado para funcionar, o fare- base do transistor a massa (-) mediante um
mos trabalhar em uma região ou em outra. fio, desta forma, por não ter polarizado o
Quando o transistor é utilizado em circuitos de transistor, não circulará corrente pelo coletor
áudio deve trabalhar em zona ativa, já que nela
e como a impedância entre coletor/emissor é
se amplifica o sinal de entrada com certo ganho,
normalmente o sinal de saída conserva a forma muito elevada teremos toda a tensão entre
do sinal de entrada. Temos, contudo, outras duas eles e o diodo LED se iluminará perfeitamente.
zonas de trabalho que são denominadas de corte O efeito é o mesmo que se ligássemos
e saturação, nas quais o transistor funciona como somente o resistor R3 e o diodo LED diretamente
um interruptor e que são de grande utilidade, à alimentação, já que o transistor, ao ter uma
principalmente na eletrônica digital. impedância tão alta, é como se não estivesse
conectado. Isto também aconteceria se
Corte deixássemos a base a ar puro e não polari-
Teoricamente um transistor está em estado de zássemos o transistor.
corte quando as suas duas uniões estão polari-
zadas em inverso, porém, desde _ Saturação
um ponto de vista mais prático
este estado se caracteriza porque o transistor em Quando estamos em zona ativa
o transistor amplifica cada
a tensão na base não é 0,6 V do comutação é variação do sinal de entrada,
maior que a do emissor e como produzindo uma variação maior
conseqüência disso não circula quase um na saída (efeito de amplificação).
corrente pelo coletor. Se Mas o transistor admite um
medimos a tensão no coletor será interruptor limite de sinal de entrada, que
praticamente a de alimentação. uma vez superado faz com que
(V6)
Circuito A
RI 1M
R2,R3 2K2
Ql BC54B
LD8
R3
2K2
R1 R2
1M 2K2
T33

Vamos realizar
uma compro-
vação prática da
LD8 diferença entre os
c T34 estados de tra-
balho do tran-
B sistor. Para isso
Q1
BC548 trabalharemos
primeiro na zona
E ativa, colocando
na base do tran-
sistor a resis-
(-) tência R1, de 1M.
Nesta zona o
transistor está
polarizado e por-
o sinal da saída ~6varie, já que está ao máximo. tanto circula corrente pelo seu coletor, de maneira
Quando trabalhamos nesta região devemos ter que entre coletor/emissor existe uma tensão que
muito cuidado, já que se não está bem calculada fará com que o diodo LED se ilumine um pouco.
a resistência de carga, R3, podemos destruir o Se agora mudamos a resistência da base, pondo
transistor se superamos a potência máxima que R2 com um valor 2K2, teremos o transistor em
pode ser suportada por ele. saturação, já que circulará uma corrente muito
elevada pelo seu coletor, de forma


que a tensão do coletor/emissor

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será muito baixa, entre 0,2 e 0,6 V,
---
e assim o diodo LED não se ilu-
minará, já que toda a corrente cir-
culará pelo transistor.

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••••• Alguns conselhos


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É muito importante levar em con-
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•• sideração algumas idéias quando
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trabalhamos com transistores.
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Por um lado, devemos conhecer
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que nunca, de maneira nenhuma,


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2"6 28 30
a tensão de alimentação a
supere. Também devemos ter
muito cuidado com a corrente
máxima que o coletor suporta e
que não deve ser superada, para
Montagem realizada para o experimento de comprovação dos estados
isso devemos calcular bem a
do transistor.
resistência do coletor.
Comprova de forma rápida e simples o funcionamento de um
fototransistor.

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ntes de utilizar o fototransistor é conve- o painel frontal do laboratório, e por outro uma
niente realizar a montagem correspon- resistência. A resistência, que se coloca em sé-
dente a este circuito, uma vez que além rie com o circuito, limita a corrente que circula
de verificar se a instalação do mencionado fo- pelo mesmo, uma vez que se o nível da llumi-
totransistor é correta, pode ser provado com nação é muito alto circularia uma corrente
luz. Sobre a placa de protótipos só se necessita muito elevada que poderia destruir tanto o dio-
um resistor e os fios. Enquanto a base do foto- do LED como o fototransistor. Com resistor de
transistor permanecer no escuro este não con- 2K2 se limita a corrente a 4 mA; poderiam ser
duz e portanto não circula corrente através do usados outros valores, mas não se deve baixar
mesmo, e corno está situado em série com o de 560 Q, uma vez que se limita a 16 mA.
LED, este não se iluminará. O efeito da luz ao
incidir sobre a base do transistor é similar ao A montagem
que se produz quando se apli- Este circuito é muito exigente
ca uma corrente de base, o quanto à ordem dos compo-
transistor éntrará em condu-
ção, deixando passar corrente
o foto transistor nentes, já que tanto o diodo LED
como o fototransistor exigem
desde o seu coletor ao seu conduz com a luz uma ordem determinada de co-
emissor, e desde este último ao nexão dos' seus terminais, no
LED. Quando o nível de luz é entanto, se a instalação dos
suficiente para que circule mesmos no painel frontal se rea-
aproximadamente mais de 1 mA o LED lizou cuidadosamente o risco de erro é mínimo.
começará a se iluminar. Se as conexões.de um deles se invertem, ou de
ambos componentes, o circuito não funcionará.
o circuito
Se observamos o esquema veremos que só o experimento
tem três componentes. Por um lado, o foto- O circuito tem que funcionar na primeira ten-
transistore um LED, que estão montados sobre tativa, no entanto, é absolutamente necessário
R1 V6

Rl 2K2
2K2
FTl
lDl

FTl
o fio que tínhamos
conectado entre T19
e T20. Se experimen-
tamos iluminando de
novo, deve funcionar,
se continua sem
funcionar é neces-
sário repassar as
ligações e é possível
que o fototransistor
tenha as conexões
invertidas.

Excesso de luz
(-) O circuito necessita
um mínimo de luz
bastante elevado pa-
ra que o fototransis-
tor conduza, mas se
este nível é excessi-
que os componentes estejam corretamente vo, é muito provável que o circuito funcione
conectados. Quando a luz incide sobre o foto- bem, pois está bem protegido com uma
transistor o diodo LED se ilumina, mas quando resistência limitadora de corrente. Pode ser um
se tapa com algum material opaco se evita a problema para os nossos ojos para distinguir
incidência de luz. A luz pode ser natural ou arti- se o diodo LED está apagado ou aceso.
ficial, e inclusive infraver-
melha, já que este tipo de
fototransistores funcionam ---- (' ."oc.
também com este tipo de
luz. Se observamos que não
funciona revisaremos a
ligação e a alimentação. Se
o circuito continuar sem
funcionar uniremos, utili-
zando um fio de interli-
••
"~01f10

gação, os terminais mar-


cados como T19 e T20. 1'u ,..,...---.111

Com esta operação elimi- • • I

namos o fototransistor e o
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LED deve se iluminar, se isto


não acontecer pode ser que
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as pilhas estejam descarre- ,


gadas, invertidas, ou que há
um erro na ligação. Deve se
consertar para poder con-
tinuar com o experimento.
Uma vez que esteja con-
Circuito básico para comprovar um foto transistor.
sertado é necessário retirar
Ponte retificadora de onda completa de quatro diodos

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O
circuito mostra o funcionamento de união dos diodos 01 e 03, e negativo (-)
uma ponte retificadora de quatro dio- ao ponto de união de 02 e 04. Se supomos
dos. O experimento utiliza quatro dio- que a corrente entra pelo positivo e tem que
dos independentes, entretanto, a ponte retifi- chegar ao negativo, entra ao circuito pelo
cadora de quatro diodos é um componente de diodo 01 e passa às resistências R1 e R2 e
quatro terminais com os diodos conectados destas aos LEO L07 e L08 respectivamente,
internamente. e pelo diodo 04 chega ao negativo: Os LEO
se iluminam porque circula corrente através
o circuito deles.
O circuito é muito simples ou, tem poucos
componentes e é muito fácil de seguir; recor- Experimento 2
daremos que a corrente circula pelos diodos Agora vamos inverter as ligações da alimen-
no sentido que a flecha que forma parte do seu tação, conectando neste caso V6 ao ponto
símbolo nos esquemas indica. Neste circuito de união de 02 e 04 e o negativo (-) ao
os dois diodos LEO se ilumi- ponto de conexão de 01 com
nam sempre, ainda que conec- 03. Se começamos pela
temos a alimentação num sen- entrada de positivo, chega,
tido ou no contrário sempre
A polaridade de da forma como acabamos de
haverá dois diodos que condu-
zam, mas de qualquer forma a
saída é sempre a dizer, ao ponto de união de
02 e 04, pode passar por 02
corrente chega aos LEO com a mesma a R1 e R2 e volta a entrar em
mesma polaridade. sentido direto pelos anodos
dos LEO, sai pelo cátodo,
Experimento 1 chega de novo aos diodos e só pode passar
Uma vez montados os componentes do cir- por 03 para chegar ao negativo. Como o cir-
cuito na placa de protótipos, se conecta o cuito pode fechar-se os LEO continuam se
positivo da alimentação, V6, ao ponto de iluminando.
••

R2
R1,R2 1K
D1,D2 1N4148
1K
R1 D3,D4 1N4001 Ó 1N4004
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lN4001 1N4001 T34

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V6 (-)

Experimento 3 polaridade os LED sempre vão se iluminar. Se


Se invertemos a conexão de ambos LED obser- temos um transformador com saída menor de
varemos que, invertidas ou não as ligações de 12 volts, podemos conectá-Io à entrada do cir-
entrada ambos LED vão continuar apagados. cuito e os LED vão se iluminar se estão coloca-
dos na ordem correta. A ponte de diodos reti-
Experimento 4 fica a corrente e se usa com muito freqüência
Se temos um alimentador com mudança de conectado à saída dos transformadores de ali-
polaridade, mas de menos de 12 V, observare- mentação para "retificar" a corrente e obter
mos que se o conectamos com uma ou outra corrente em um só sentido.

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21 23 25 26 28 30
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Com quatro diodos se constrói uma ponte retificadora. A tensão e a corrente de saída têm um sentido. único.
o circuito integrado 4049 tem no seu interior seis portas
inversoras buffer

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A
ntes de utilizar um circuito digital em um soras, mas além disso, tem a particularidade de
experimento é aconselhável verificar e ser buffer. Isto significa que nos proporciona
comprovar o seu correto funcionamento, uma corrente muito maior que a que poderia
para que não tenhamos surpresas desagradá- entregar uma porta normal, podendo chegar a
veis, especialmente se são portas lógicas. As ser de mais de 20 mA. Esta particularidade lhe
portas deste circuito integrado são fáceis de veri- permite excitar outros circuitos sem neces-
ficar, pois invertem o sinal aplicado à sua entrada, sidade de utilizar amplificadores de corrente de
e além disso podem proporcionar uma eorrente saída, como por exemplo os transistores para
de saída bastante elevada, ao ser do tipo buffer. amplificar a corrente de saída, muito empre-
gados em alguns experimentos anteriores quan-
Preparação do não se usam portas buffer. A sua categoria
O primeiro que necessitamos conhecer antes de de alimentação vai desde os 3 até os 15 V, sen-
começar a montagem do circuito é a distribuição do maior inclusive que os CMOS convencionais.
de terminais do circuito integrado usado, para,
saber quais correspondem às entradas e saídas o experimento
de cada porta e quais à alimentação. Não se O circuito correspondente a este experimento
deve conectar nada à cegas, sem dispor do permite provar de maneira simultânea todas as
esquema, pois além de perder tempo, corremos portas do circuito integrado 4049. Se obser-
o risco de destruir a porta e deixar o integrado vamos o esquema é possível comprovar que a
imprestável; inclusive podemos danificar algum saída de uma porta se conecta à entrada da
outro componente do circuito ou a alimentação. seguinte e em cada um destes pontos de cone-
xão se conecta um diodo LED
o 4049 com a sua correspondente re-
Este tipo de integrado tem um Comprovam-se sistência limitadora de corren-
uso muito estendido. Em si, se te. É assim como de forma vi-
trata de um circuito integrado todas as portas sual, e utilizando também a te-
formado por seis portas inver- cia P8 para introduzir um nível
V6
COmpohentes
T15
R1a R7 2K2
C1 100 nF
P8 (-)

o C2 47 ~F
U1 4049
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LD2 a LDa
P8
'*. 404. 404' 404' 404' 404'

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2K2 2K2 2K2 2K2 2K2 2K2 2K2

T21 T.3 T25 T27 T29 T31 T33

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T2Q T,. T26 T28 T30 T32


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(-)

alto à primeira porta, comprovaremos de Porta inversora e retardadora


maneira simultânea todas as portas do inte- Nesta versão de integrado a saída é
grado; ao inverter-se os níveis, os LED que invertida, de forma que se o que se quer é
estavam apagados se iluminarão e vice-versa. não inverter o sinal é preciso por duas,
Neste integrado o positivo da alimentação quatro ou seis portas. Em circuitos nos que
corresponde ao terminal 1 e o negativo ao 8, o não se trabalhe a freqüências muito elevadas
que é bastante diferente aos demais integrados não existe maior problema, no entanto, em
da família, de forma que é importante ter sempre circuitos que trabalham a muita freqüência é
o esquema interno na sua frente, ou um esquema possível pôr várias portas seguidas para
onde se indique a correspondência de cada ter- conseguir demoras que facilitem o projeto do
minal, antes de realizar qualquer conexão. mesmo.

Ao acionar a tecla invertem-se as saídas de todas as portas.


o circuito integrado 4023 tem no seu interior três portas
NAN O de três entradas

T29 ;t;t T30


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3 5 6 8 10 11 13 5 18 20 21 23 2S 26 28 30

E
Este circuito integrado é muito útil, pois da alimentação. Desta maneira, quando não se
como nos permite dispor de portas NAND atua sobre a tecla há um zero lógico na corres-
de três entradas reduz o número de cir- pondente entrada, mas ao pressionar muda de
cuitos integrados. Para formar uma porta NAND estado, passando a um. Assim, é possível
de três entradas se necessitam três portas NAND provar as oito combinações possíveis que se
de duas entradas (ver Digital 6). Para utilizar as indicam na tabela da verdade. O LED conectado
três portas NAND detrês entradas que este inte- à saída só deve apagar-se em uma combinação,
grado contém, seria necessário utilizar nove por- a 111, ou seja, quando estejam acionados simul-
tas NAND de duas entradas, ou seja, três circui- taneamente as três teclas. Como é lógico, é
tos integrados 4011 . preciso repetir esta prova para cada uma das
portas, mudando as conexões correspondentes.
o circuito
o circuito que vamos realizar é A ligação dos fios
mínimo, pois a sua única fina- A ligação dos fios pode ser feita
lidade é comprovar o funciona-
mento de cada uma das suas
4023 se o seguindo o projeto de mon-
tagem, no entanto, é conve-
portas. A saída de cada porta comprova de niente seguir o esquema do cir-
se leva ao anodo de um LED, cuito para ver qual é a função de
intercalando a sua correspon- forma isolada cada um dos seus terminais.
dente resistência limitadora de Para que o circuito funcione é
corrente. Quanto às entradas, necessário conectar os terminais
se leva cada uma delas ao negativo da alimen- de alimentação que, neste caso, são o quatorze,
tação através de uma resistência de 100K; se para o positivo e o sete para o negativo.
escolhe este alto valor com objetivo de consumir
pouca corrente das pilhas quando se apertem Experimento
as teclas. Também se conectam a várias teclas Ao realizar a montagem como se indica, se com-
que estão unidas entre cada entrada e o positivo prova uma das portas enquanto que as entradas
V3. V4, V5, V6

R1,R2,R3 100K
Tl1 P6 T12
R4,R5,R6 2K2
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1 O 1 1
LD6
1 1 O 1
1 1 1 O
T30 T32

das outras permanecem sem ser conectadas. para que o LEO da sua correspondente saída se
Este tipo de conexão não se utiliza em uma mon- ilumine. É freqüente observar que os LEO conec-
tagem real de uso profissional, já que estas tados nas saídas das portas cujas entradas estão
portas têm uma impedância de entrada muito ao ar se iluminem de maneira caprichosa pelo
alta, o que permite que captem sinais muito simples fato de aproximar a mão ao circuito, e
fracos e os interpretem como um ou zero, e basta dependendo inclusive da posição do circuito, es-
que receba um zero em uma das suas entradas te fato em um circuito real poderia causar muitos
problemas.

Porta inversor e AND


Para obter uma porta ANO
de três entradas, bastará
pôr um inversor à saída da
porta NAND de três entra-
das. Para inverter a saída
pode-se utilizar uma porta
inversora de um 4049, ou
se sobra alguma porta no
circuito e faz falta uma
porta inversora, você pode
unir todas as entradas e
usá-Ia como tal, mas não é
muito normal fazer isso.
Você também pode utilizar
como porta NANO de duas
entradas, para o que
bastará pôr a nível alto '1' a
entrada que não se quer
utilizar.
o LED se apaga com as três teclas apertadas.

GOMRONENT •
o circuito integrado 4025 de tecnologia CMOS tem no seu
interior três portas NOR de três entradas.

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o
O
experimento descrito a seguir tem por esquema
objetivo comprovar as três portas Observando o esquema elétrico podemos ver
NOR de três entradas que este circuito que só tem os componentes imprescindíveis
integrado contém. A seguir mostraremos para comprovar o 4025. O LED conectado na
duas formas de fazê-Io. Devemos provar saída de cada porta através da sua correspon-
todas as possíveis combinações à entrada, dente resistência limitadora nos indica o estado
embora para apagar o LED de saída só tere- da mesma quando o circuito está alimentado, a
mos que apertar uma tecla. princípio, o LED deve iluminar-se quando as
entradas estiverem ao ar. Isto se deve a que as
o circuito integrado entradas ao ar se comportam como se esti-
Igual ao que acontecia com a porta NAND vessem a nível baixo 'O', daí que a saída seja
de três entradas, este tipo '1', embora não seja aconsel-
de porta se usa muito. hável deixar as entradas de
Utiliza-se em muitos cir-
cuitos nos que as saídas da
Prova de uma porta lógica ao ar, já que
se o integrado está em uma
tabela que se tomam são funcionamento zona onde existe muito ruído, a
maxterms, ou nos que se saída mudará.
passa toda a equação resul- A outra forma, muito mais
tante a portas NOR. fiável, é comprovar uma a uma todas as combi-
Trata-se de um circuito integrado formado nações da tabela de verdade mediante três
por três portas NOR de três entradas. Obser- teclas. Basta atuar sobre qualquer uma das
vando o esquema podemos ver a corres- teclas para põr a nível alto a entrada corres-
pondência entre os terminais do circuito inte- pondente, e a saída passará em todos os casos
grado e as entradas e saídas de cada porta, a nível baixo (LED apagado), como você pode
além dos dois terminais de alimentação. deduzir da tabela da verdade. As teclas estão
V3, V4, V5. V6

T11 P6 T12 Rl,R2,R3 100K


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Ul 4025
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LD6
1 O 1 O
1 1 O O
T30
T32
1 1 1 O

conectadas de tal maneira que quando não se Porta inversora e OR


pressionam se garante um zero na entrada Para conseguir uma porta OR de três entradas,
correspondente utilizando uma resistência bastará colocar um inversor à saída da porta
entre cada entrada e o negativo da alimen- NOR de três entradas. Se sobra alguma porta
tação. No esquema mostramos como com- na nossa montagem e faz falta uma porta
provar uma das portas, para provar as duas inversora, podemos unir todas as entradas e
restantes mudamos as conexões das teclas e usá-Ia como tal, mas não é muito normal fazer
das resistências à porta correspondente. isso. No caso de que sobre uma porta de três
entradas e se necessite
uma de duas, colocaremos
a nível baixo 'O' a entrada
que não se queira utilizar.

Prova rápida
Se você não dispõe de
muito tempo pode realizar
r,
a prova rápida. Para isso, o
LED deve estar iluminado e
se apagará ao pressionar
P6. Ao repetir a prova com
P7 e P8 deve obter-se o
mesmo resultado, ou seja,
o LED se apagará ao pres-
sionar qualquer uma das
três teclas.

Sem acionar a tecla haverá um 'O' nas entradas e o LED de saída se iluminará.
Esta é a forma básica de uso do 4047.

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ma das aplicações mais utilizadas deste detecta é a mudança de nível. O mesmo oco-

U circuito integrado é como monoastável; a


saída se ativará durante um tempo depois
de que se tenha produzido uma mudança na
rreria se configurássemos para que se dispa-
rasse com uma mudança de 1 a O. O integrado
dispõe também de um circuito interno que dá
entrada de disparo. reset à saída quando se conecta a alimentação
do mesmo, de forma que a saída sempre será
o monoastável zero sem perigo de instabilidade.
Como todo multivibrador monoastável, neces-
sita um sinal de disparo para que a sua saída o circuito
se ative. De modo geral, o disparo se produz O circuito tem duas partes claramente diferen-
com mudança de nível, ou seja, uma transição ciadas. Por um lado, está o circuito de excita-
de O a 1 ou de 1 a O. Este inte- ção, formado por um oscilador
grado tem a particularidade de astável construído com um 555.
que pode ser disparado das Para determinar o tempo em
duas formas. Para isso dispõe
Monoastável que a saída está no estado alto
de duas entradas de disparo (- sem redisparo intervém só a resistência R1 e
T), disparo negativo, e (+T), dis- para o estado baixo R2. Isto se
paro positivo. O integrado tem consegue graças ao diodo D1.
também outra particularidade O diodo LED LD8 permitirá ver
muito importante e é que a largura do pulso de quando se produz a mudança na saída do astá-
saída é independente da duração do pulso de vel que se conecta diretamente à outra parte do
disparo, quer dizer, que se o integrado está circuito, que é um monoastável, na sua entrada
configurado para trabalhar com uma mudança +T. Ouando se produz uma mudança de nível
de nível de O a 1 e se deixa a 1 o sinal de dis- de O a 1, a saída O se ativa durante uns 3 s. A
paro, a saída não se vê afetada, já que o que saída /0 tem o sinal invertido em relação à O.
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Funcionamento saída é determinado pela equação: T=


O monoastável se dispara de forma ascen- 2,5xR4xC2. Neste caso este tempo é um pouco
dente, muda de O a 1, e o tempo de ativação da menor que 3 s. O astável tem um tempo maior,
de quase 7 s a nível alto
(T1=0,69xR1xC1) e ou-
tro tanto a nível baixo
(T2=0,69xR2xC1). Desta
forma podemos com-
provar que quando LD8
está aceso, LD7 estará
aceso durante 3 se LD6
uns 11 s ((7-3 s) do nível
alto+ 7s do nível baixo),

Experimento
Se queremos que o mo-
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noastável se dispare de
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o forma descendente, ou
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seja, quando a saída do


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do 4047 ao positivo de
alimentação e o terminal
6J~..saída Q de U1 (ter-
o tempo de ativação da saída é independente da duração do pulso de disparo. minaI3).
Este circuito integrado seleciona uma das oito entradas para
conectá-Ia à saída

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circuito tem no seu interior oito comuta- põe a entrada a zero. Para selecionar a entrada
dores eletrônicos e um circuito especial, que se deseja existem três pontes nas entradas
chamado multiplexor, que permite sele- A, B e C, e as resistências R9, R10 e R11. Sem
cionar de forma digital qual deles deseja ativar. as pontes J1, J2 e J3 conectadas, as entradas
estarão a nível baixo. Para selecionar qualquer
o multiplexor entrada, por exemplo, X3 (C=O, B=1, A=1),
- Um multiplexor pode ser descrito simples- colocaremos as pontes correspondentes às
mente como um circuito que permite que a entradas A e B. Há uma questão muito impor-
informação de um número de linhas (n) de tante que é preciso considerar, e é que para
entrada independentes, XO-X7, sejam selecio- que o circuito funcione corretamente devemos
nadas de forma individual e aplicadas a uma conectar a entrada de inibição, INH, a nível
linha de saída única. O multi- baixo. Se não fizermos isso,
plexor atua como um comu- fará com que os comutadores
tador eletrônico multívio, no
qual com uma entrada digital
Tem três estejam sempre abertos. O
diodo LED se iluminará quando
de três bits, A, B e C, podemos entradas de além de selecionar uma entrada
selecionar a entrada que apa- esteja pressionada a corres-
recerá na saída. controle pondente tecla, com qualquer
outra tecla não deve se iluminar.
o circuito
O circuito está montado para que se possa Funcionamento
entender facilmente o funcionamento do 4051. Para comprovar o funcionamento do cir-
Em cada uma das entradas colocamos uma cuito deve-se estabelecer em primeiro lugar
resistência a massa em série com uma tecla, a direção da entrada cuja tensão queremos
de forma que sem acionar a tecla, a resistência que apareça na saída. Esta operação se
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realizará colocando as pontes para formar vez selecionada uma entrada, se não se
o número binário correspondente a uma das aciona a tecla correspondente à mesma, o
oito entradas (A, B ou C) para pôr dita LED deve permanecer apagado, e ao
entrada a nível alto, '1', ou deixando-a sem acionar referida tecla deve iluminar-se.
conectar, para colocá-Ia a nível baixo. Uma Comprovaremos que, acionando qualquer
uma das outras
teclas, não influi
em nada na
saída, não sendo
o estado da
entrada sele-
cionada.

Experimentos
Podemos pôr a
entrada INH a
nível alto e com-
provar que, sele-
cionando uma
entrada, e acio-
nando qualquer
uma das teclas,
incluída a tecla
correspondente à
entrada sele-
cionada, a saída
não se vê afetada.

Só a tecla da entrada direcionada pode mudar a saída.


Este circuito integrado tem vários divisores por 2 em cadeia
e pode dividir por 2 até 14 vezes

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C
omo poderemos comprovar, este circuito do capacitor correspondentes ao oscilador
integrado dispõe de numerosas saídas interno do circuito integrado. As saídas, são 04-
divisoras que podem dividir o sinal do reló- 010 e 012-014, dando cada uma delas um
gio par 16, 32, 64 ... até 16.384. Tem um oscilador sinal cuja freqüência é a do relógio dividida por
interno, que funciona acrescentando três com- 2 elevado ao número indicado de saída.
ponentes exteriores.
o circuito
o integrado O circuito tem o mínimo número de compo-
A sua principal utilização é como divisar de fre- nentes que se necessitam para explicar o seu
qüência, para controle de contadores, como funcionamento. O potenciõmetro se utiliza para
temporizador ou como circuito selecionar a freqüência do osci-
de retardamento, partindo da lador em um valor compre-
freqüência que se gera no seu
oscilador interno, ou em um
o
circuito tem endido entre 10Hz e 500 kHz.
Para ver como divide por dife-
exterior. Este oscilador pode osciladorum rentes valores teremos que ir
trabalhar a freqüências cujo colocando um ponte com um fio
limite superior varia com a interno na correspondente saída, para a
tensão de alimentação e que resistência R2. Um diodo LED
pode chegar até 15 MHz com conectado diretamente a cada
uma alimentação de 15 V. Este circuito inte- uma das saídas do integrado indicará de forma
grado se apresenta em um encapsulado DIL de visual o período da sinal de saída. Se o sinal tem
dezesseis terminais, dos quais dez são de saída uma freqüência muito pequena será possível
e seis de entrada. Destas entradas dois são de perceber o piscar do LED sem necessidade de
alimentação, uma entrada de RESET e outros nenhuma artimanha eletrônica. É preciso
três terminais para a conexão da resistência e lembrar que a freqüência é a inversa do período.
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Funcionamento mudaremos a ponte a 05 (divide por 32), 06


Para ver realmente como se produzem saídas (divide por 64), 07, 08, 09, 010, 012, 013 e
de freqüências muito diferentes se colocará a 014. Pode ser que ao chegar às últimas saídas
primeira ponte na saída 04 (que dividirá a fre- a freqüência seja muito pequena (lembre-se que
qüência do oscilador por 16) e partindo desde a em 014 se divide por 2 elevado a 14, o que é
parte esquerda do trajeto do potenciômetro, o igual a 16.384), e como conseqüência se obterá
moveremos um pouco até que se obtenha um um período muito longo e o LED permanecerá
piscar perceptível (freqüência baixa). Então apagado e aceso durante um tempo muito
longo, de forma que para com-
provar o funcionamento de
I
. •
LD6 T2(.--++-,. no
I ~ uma maneira rápida, é possível
f n'I.--w.-.,T3zl • variar o valor do potenciômetro

l.D7
'. f '---:.:.::......-

Iõ TJ. "r TJ4


J
• P1 para aumentar a freqüência
e dispor de um período mais
r~NTENNA

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(Oll
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.. ..
_ T45 T46 _ T47

--
curto.

Experimentos
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Embora a categoria de fre-
.•... c
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" •• , . E
o qüências de trabalho seja sufi-
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•.••••
•••••
T
0
e/ou o potenciômetro P1, o
3 ~ 6 a 10 11 13 15 16 18 2.0 21 23 25

26 28 30
•••• V
qual pode substituir-se por
uma resistência fixa. Sempre se
deve ter em conta que a fre-
qüência de saída do oseilador
Com este circuito é possivel obter temporizeçôes muito grandes. será f=1/(2,2xC2xP1).
Este circuito integrado contém quatro comparadores com
saída por um coletor aberto

(+)
· · ···
V1
· ··· · · ···· ·· · · .. ·.. /.( · · ··
V3 V5 V6

T34
A
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B
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3 5 6 8 10 11 1 15 18 20 21 23 25 26 28 30

(- . .. .. . . .. . .. '
T60 POT

8
T62

ste circuito integrado tem no seu interior qua-

E
quando a tensão na entrada (+) seja inferior à da
tro comparadores de tensão de grande pre- entrada (-). Embora, teoricamente, isto seja igual
cisão, que são independentes entre si. Estão nos operacionais, na verdade, nestes últimos a
desenhados especialmente para trabalhar com uma nível baixo aparece uma tensão relativamente alta
tensão de alimentação simples. que pode chegar normalmente a uns 2 V.

o comparador o circuito
Como já se viu anteriormente, e como o seu Para realizar a prova do circuito, o que se faz é
próprio nome indica, este circuito compara as provar um por um os quatro circuitos compara-
tensões que há nos seus dois terminais de dores que o circuito integrado LM339 contém.
entrada inversora (-) e não inversora (+). Embora Pode-se observar que a saída se conecta
aparentemente tenha o mesmo símbolo que um mediante uma resistência, R3, ao positivo de ali-
amplificador operacional, pela mentação. Isto se deve a que a
sua semelhança quanto à ope- saída é o coletor de um transistor,
ração, possui uma série de Compara dores de forma que está ao ar e deve
características muito melhores ser conectado a uma resistência
no seu comportamento como de precisão para obter um nível de tensão
cornparador, Assim, a sua adequado. Esta opção permite
tensão de saída a nível baixo é conectar a resistência R3 a uma
praticamente O V, realmente ao redor de 250 mV. tensão diferente à de alimentação do integrado,
Também tem uma maior sensibilidade nas suas obtendo-se desta forma níveis de tensão dife-
duas entradas inversora (-) e não inversora (+), ou rentes aos da entrada, de maneira que se con-
seja, a saída passará a nível alto enquanto à segue realizar um adaptador de níveis lógicos.
tensão da entrada (+) supere à da entrada (-). Da A tensão no terminal inversor se estabelece
mesma forma, a saída passará a um nível baixo na metade da tensão de alimentação, 4,5 V,
V6

RI, R2 100K
R3 3K3
R1
T62
100K R4 2K2
U1A R3

LM339 3K3 Ul LM339


3
POT 5
LUa
2
50K 4 POT

1
2
n R4
2K2

T60
Y
T33
R2
100K
LD8

T34

U1B U1C U1D


LM339 LM339 LM339
--L..J 11
+ 1 + 14 • 13
6 _ 8 10 _
~ ~ ~

mediante as resistências R1 e R2. O terminal Colocação em funcionamento


não inversor se conecta ao terminal central do Conectaremos os quatro comparadores que o
potenciômetro POT, assim se varia a tensão ao integrado tem, um depois do outro. Uma vez
mover o controle. O nível lógico da saída pode conectados, variaremos o controle do POT e
ser visto diretamente através do LEO L08. comprovaremos como a saída muda no mesmo
ponto, ao passar a
tensão do terminal T61
pela metade da tensão

• ••
de alimentação, esta
mudança se detecta
quando o LEO L08 se
ilumina.

Experimentos
Como experimento, é
possível, baixando as
resistências R3 e R4,
, conectar a primeira a
,I uma tensão menor, por
~I
exemplo a V4, e
~ observar como se
obtérri um nível alto
suficiente para iluminar
o diodo LEO.

Quando se supera em T61 a tensão do terminal inversor de entrada, o LED se ilumina


o 78L05 é um regulador de tensão série integrado positivo de
três terminais

(+) , , , , ,
V1
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V2
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· · · · · ··
,

V3
,
V4
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3 5 6 8 10 11 13 15 16 18 20 21 23 25 26 28 30

(- o
" , ,

E
ste circuito admite tensões continuas à devem ser situados bem próximos do 78L05, A
sua entrada de até 30 V como máximo, resistência R1 e odiado LD8 são usados para
a saída está fixada a 5 V e a corrente comprovar que há tensão na saída.
máxima que suporta é de 100 mA. Dissipa uma
potência máxima de 500 mW, mas não se Funcionamento
esqueça de multiplicar sempre a diferença de A tensão aplicada à entrada não deve superar
tensões entre entrada e saída pela corrente que os 30 V, no nosso caso só temos 9 V; para
o atravessa, para calcular se a potência que garantir uma boa regulação, a tensão de
tem que dissipar supera ou não os 500 mW. entrada não deve ser inferior a 7 V. Se o
consumo do circuito vai ser de 50 mA, se a
o circuito dissipação máxima se fixa em 500 mW, 9.
O circuito é muito simples, pois normalmente máxima diferença de tensão entre entrada e
os reguladores de tensão saída deve ser de 0,5W/0,05A =
formam parte de outros 10 V, ou seja, é preciso aplicar
circuitos onde é necessário Regulador uma tensão de entrada superior
dispor de determinados níveis a 7 V, mas que no máximo seja
de tensão, O sinal aplicado à de V, 500 mW 5
de 5+10 = 15 V. se aplicamos,
entrada não deve ter por exemplo, uma tensão de 20
irregularidades procedentes V, que teoricamente é correta, a
do retificador, se tiver, seria necessano diferença de tensão entre a entrada e saída é
aumentar C1 até 470 IJF. Os capacitores C2 e neste caso de 15 V, e a dissipação seria de 15V
C3 evitam possíveis sinais de freqüências x 0,05A = 0,75W = 750 mW, que é superior à
muito elevadas que perturbem o potência que pode dissipar, de maneira que o
funcionamento do circuito, sempre devem ser circuito integrado funcionará mal e inclusive,
utilizados, embora pareça desnecessário, e poderia chegar a se estragar.
INPUT OUTPUT
) U1 78L05
V5 R1 2K2
V6 C1 10 ~F
R1 C2 470 nF
2K2 C3 10 nF
U1 7BlOS
LD8
T33

C1 C2 C3
10uF 470nF 10nF
LD8

T34

(-)

Colocação em funcionamento É possível aplicar diferentes tensões à


Este circuito não tem ajustes, deve funcionar entrada, mas a saída permanece sempre em 5 V,
na primeira, mas é preciso olhar com atenção e para ser mais exatos, o erro admitido é de 0,2
o diagrama de conexão para não confundir os V para cima, ou para baixo. Se você não tiver um
terminais entre si, e para não confundi-Io com multímetro para medir a tensão poderá
um transistor, porque têm praticamente o comprovar se o circuito regula quando não

.~
mesmo encapsulado. observe mudanças de iluminação no diodo LED.

I
I •

lD7 n" N

I . t08

• ANTENNA
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T46 4It T47
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•.•.•.•.•. v
6 8 10 11 13 15 21 23 25 26 28 30

f
Regulador de tensão de 5 V DC.
A incidência da luz sobre o semicondutor produz energia
elétrica

(+)
····· .... . · ····
V1 V2 V3
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V5 V6

A
B · · · ··
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··· ·· ······ ·· ··· ··
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T T
U
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· · ·· · ····· ····· · ·····
u
V

. . .. .. .. . . . ... . .
3 5 3 15 16 21 23 25 26 28 30

(-

R1 e o capacito r C1 estará descarregado (O V).

N
este experimento mostraremos como
construir uma célula solar em miniatura Então, a tensão no terminal inversor é maior
com seis diodos do tipo 1N4148. O cir- que no não inversor e a saída do comparador é
cuito se ativa quando recebe luz, por isso, é pos- um nível baixo, de maneira que o LEDindicador
sível utilizá-Io como um circuito sensor de luz. LD8 permanecerá apagado. Quando incide luz,
Este experimento é possível porque a cápsula do se gera uma corrente elétrica que carregará o
diodo 1N4148 é transparente e também porque capacitor, alcançando-se uma tensão de até 60
uma união semicondutora gera energia solar mV, suficiente para superar a do terminal
fotovoltaica. inversor, de forma que a saída do comparador
passará a nível alto e o LED se iluminará.
o circuito
Se observamos com atenção o Funcionamento
esquema do circuito podemos A base de funcionamento deste
fazer uma divisão do mesmo
Cada diodo é circuito se deve ao encapsulado
em duas partes. Uma delas é o
circuito sensor formado pelos
uma célula em dos diodos, que por serem
transparentes, permite que a luz
seis diodos semicondutores de miniatura exterior chegue até o chip semi-
Silício (1N4148), capaz de condutor. Aproveitando esta cir-
gerar energia elétrica em forma cunstância, e a propriedade que
de corrente contínua quando incide a luz sobre este cristal semicondutor tem, a propriedade de
ele. Por outro lado, há um comparador em cujo que quando incide sobre ele um feixe luminoso é
terminal inversor se fixa uma tensão de uns 50 capaz de transformar a energia luminosa em
mV com um divisor de tensão formado pelas corrente elétrica, o utilizaremos para realizar um
resistências R2 e R3. Quando não incide luz circuito. Desta forma, quando não incide luz, não
não aparece tensão nos bornes da resistência circula corrente e quando incide sim. O tamanho
v.

RI 2M2
R2 R5
R2 180K
31<3
lS0K
R3 lK
R4 560 íl
~ R5 3K3
I o, D2 03
E

lN4148 1N4148 lN414a


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"' R'
560
DIa 06
2M2

lN4148
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'"F A3
uc
lM339
l08
04 DO ! o.
lN4148: lN414$ f lN4146

do chip de um diodo é muito pequeno, e além Colocação em funcionamento


disso não está pensado para aproveitar ao No esquema podemos observar que a alimen-
máximo a luz que incide, por este motivo a tação é utilizada exclusivamente para o compa-
corrente que gera é muito fraca e para ser rador, terminais 3 e 12, positivo e negativo de
captada se utiliza um comparador que devido à alimentação respectivamente. Os diodos não
sua alta impedância de entrada quase não têm alimentação já gue são eles mesmos os
necessita corrente para ser excitado. Necessita que geram corrente. E muito importante revisar
tão pouca corrente que se acrescenta ao circuito todas as conexões, especialmente a polaridade
uma resistência se 2M2 para descarregar o capa- dos diodos, para que o circuito funcione corre-
citor quando a luz deixa de incidir nos diodos. tamente.

• ••
Experimento
O experimento pode-se
realizar com luz solar,
li mas também permite
usar uma lâmpada de
100 W, aproximando-a a
uma distância de uns 10
em. É preciso ter
cuidado com as quei-
maduras, e não tocar a
lâmpada com a mão, ·0
mais recomendável é
utilizar uma lâmpada de
mesa, tipo luz de escri-
vaninha, desta maneira
se evita o ofuscamento
nos olhos que pode pro-
26 28 duzir uma lâmpada
• presa só pelo soquete.

Os seis diodos LED formam uma célula solar em miniatura.


o integrado dispõe de dois registros de deslocamento de 4
bits
SW1
T5' T5'

V5

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• •••• H
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K ••••• • •••• K
L ••••• •• •. •. •• •. L
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N ••••••••• •.•..••.•• N
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R •••••.••• • •••• R
• •••• S
• •••• T
•••.•.•.• U
•••••••••• \j

U
ilizandoeste integrado poderemos enten- CMOS e além tem uma velocidade de deslo-
der como o computador é capaz de ler camento de relógio máxima de uns 8 MHz.
todos os dados que entram pelo porto
série. Vamos introduzir dados em série que irão o circuito
deslocando-se cada vez que entra um pulso de Se observarmos o esquema do circuito compro-
relógio. varemos que encadeiam os dois registros de
deslocamento de 4 bits para construir um
o 4015 registro de deslocamento de 8 bits. Isto se con-
Este integrado de 16 terminais e encapsulado segue unindo os dois relógios entre si, terminais
no formato padrão DIL-16 é o que se conhece 1 e 9, de forma que os dados passem ao
.como registro de deslocamento. O 4015 dispõe mesmo tempo de uma saída à seguinte. Ditos
de dois registros de deslocamento de 4 bits relógios se conectam ao oscilador construído
cada um. Cada um dos registros tem um ter- com a porta NAND 4093, que tem uma fre-
minal de entrada de dados, qüência suficientemente lenta
uma entrada de relógio e outra para poder perceber o desloca-
de reset para apagar todas as Os dados entram mento de bits, que se comprova
saídas em qualquer momento. com o acendimento de um LED
O sinal da entrada de dados vai
em
série saem e por cada bit de saída. Para que
passando de uma saída à se- em
paralelo. funcionem encadeados, o que
guinte cada vez que se produz se deve fazer é unir a entrada de
um subida positiva (passa de O Este circuito dados do segundo registro, ter-
a 1) na entrada de relógio. Des- minal?, com a última das saídas
ta forma, o dado de uma saída integrado serve do primeiro registro, terminal 2.
a outra vai passando - deslo- Desta forma, os dados que
cando - daí o seu nome. Este
para converter saem do primeiro registro en-
integrado tem todas as entrada dados série a tram diretamente ao segundo.
protegidas contra descargas Mediante o comutador SW1 se
eletrostáticas. O integrado tem paralelo. seleciona o dado de entrada.
todas as caraterísticas de um Desta forma, se conectamos ao
V6
- -- ------'
- I

T15 I RI 120K
T54 sw
152 6I R2 10K
R3 a Rl0 2K2
Cl 220 nF
T16
Ul 4093
U2 4015
P8
4015 LDl a LD8
SWl
R1
120K
I

R6
2K2

T310 T29
RS
2K2
O R7
2K2 CL
T
2K2 2K2 O R4
2K2
• R3
I 2K2

LD7 :"!Í!:
220nF {

; (-)

positivo de alimentação, estaremos introduzindo zeros, desde LD1 até LDa, todos os diodos LED
1 de dado e cada vez que se produz um flanco se irão apagando. Em qualquer momento, se
de relógio, se verá como desde LD1 o dado vai acionarmos Pê, todos os LED se apagarão, já
passando a LD2, LD3 e assim até LDa. Se agora que se fez um RESET.
pusermos SW1 de forma que se introduzam
Colocação
em funcionamento
O circuito deve funcionar assim
que seja conectado à alimen-
tação. Para poder ver se funciona
é importante colocar SW1 de
forma que entrem níveis altos '1'
e se veja como se iluminam os
distintos diodos LED em forma
de seqüência. Se não se iluminar,
deve-se esperar uns segundos,
porque pode ser que o oscilado r
tenha P1 no seu valor máximo e
a freqüência seja muito baixa. Se
ainda assim não mudar, é preciso
comprovar que as entradas 14 e
6 estão unidas à resistência R1 e
esta colocada à massa. Depois
só resta comprovar os terminais
de alimentação do integrado. A
prova pode ser feita mais ou
menos de maneira lenta aumen-
tando ou diminuindo o valor do
Em LD1 se vê o dado que há em cada momento na entrada. capacitor C1.
Acrescentaremos uma escala ao capacímetro para
comprovar capacitores até 500 pF

(+) •••••
Vl V2 V3 V5
A
B
( ..
:......•........
C
D
E
F
G
H
J
K
L
M
N
P
Q
A
s ::(
T
U
V
1 3 5 6 8 23 25

(-) .....

nente, o sinal à saída do monoestável

N
esteexperimento adaptamos o capací- será
metro "Medida 22" para medir a capa- um sinal quadrado de freqüência fixa e cuja
cidade de capacitores de valores muito parte positiva terá uma largura variável que
pequenos, até 500 pF no máximo. O valor da dependerá da capacidade do capacitor a
capacidade se obtém ao multiplicar a leitura da medir. Este sinal de saída se aplica direta-
escala O a 10 do instrumento de medida por 50. mente ao instrumento de medida através de
duas resistências em série, R5 e o potenciô-
o circuito metro POT, que servem para o ajuste a fundo
O integrado U1 constitui um oscilador astável de escala.
construído ao redor de um 555. Pode parecer
um pouco estranho, já que só dispõe de uma Funcionamento
resistência, R1, que define o tempo no que a O princípio de funcionamento do circuito é a
saída do mesmo, terminal 3, está a nível alto. conversão de capacidade em tensão. Para
Por não ter resistência para a descarga do isso, o que se faz é obter um sinal quadrado
capacitor, esta se faz de forma instantânea de freqüência fixa, a que impõe o oscilador
começando de novo a carga. Portanto, o astável e que é de uns 500 Hz, variando a
sinal de saída será uma onda quadrada na duração do pulso de saída com o valor da
que quase todo o período estará a nível alto. capacidade a medir. A energia deste pulso vai
Este sinal é o encarregado de ativar no seu se armazenando no capacitor C5, o que
flanco descendente (passo de origina o aparecimento de
1 a O) ao monoestável que se uma tensão contínua que
construiu com U2. Neste cir- Faz uma depende diretamente da
cuito se introduz o capacitor capacidade, ou seja, a maior
cuja capacidade se quer conversão capacidade »maior tempo a
medir, de tal forma que a nível alto »rnaior tensão con-
duração do pulso de saída é capacidade- tínua a medir. Agora só falta
proporcional a referida capa- tensão realizar um pequeno ajuste
cidade. Por estar o astável para determinar o fundo de
funcionando de forma perma- escala.
R3
1-0 V6

R1
R2
5K6
33K

R2
1M

I~UF R3
R4
1M
2M2
r-, Ri

5K6
33K
R.
2M2
W RS 27K

. l. ut 8 4
U2
LMS55
C1 470 nF

1 o
T
V
8
R
a
LM555
C2

-j 1-------1
470pF 6
o

T
8
V

THA~CV5
R a r"----L-
R5

27K
;-<? T62
C2
Cl, C4
470 pF
1 pF

6 THA~CV 5
C5 220 pF
o
POT!'1
sOK T61
C6 47 pF

47C1flF
LlUF
. 1----
I C5
T50
U1, U2
por
INSTRUMENTO
555

T56
ridade dos capaci-
tores e especial-
TUNING mente ao instru-
mento de medida.
Agora já podemos
realizar o ajuste,
(-)
para o qual se
seguirá um procedi-
mento fixo: em pri-
Colocação em funcionamen~o _ meiro lugar se deve levantar a ponte que une as
Antes de realizar o ajuste é aconselhavel revisar
resistências R3 e R4, a seguir ajustaremos POT
todas as conexões, prestando especial atenção
até que a agulha marque o fundo de escala, o
à alimentação dos circuitos integrados, a pela-
10; por último, colocaremos a ponte, com o que
já podemos obter a
medida da capacidade
na escala superior da
seguinte forma:

Capacidade medida
(pico farads) = valor
escala superior x 50

Girando o controle do
capacitor variável se
obtém uma medida de
diferentes capacidades.
A capacidade do capa-
citor variável pode ser
ajustada entre 30 e 150
pF, estas margens
podem variar levemente
de um capacitor a outro,
também pode-se utilizar
este equipamento para
• • ___ 1tJJ_X j
medidas de capacitores
fixos, com capacidades
inferiores a 500 pF.
A capacidade em picofarads será o valor que marque a agulha multiplicado por 50_
Os diodos, dependendo do tipo, mantêm uma tensão nos
seus extremos

101
T•• Tso T.,
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(+) •
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V1 V2 V3 V4 V5 V6
A A
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.. . .... . ..... . .
3 5 6 8 11

(-). . ... . ... T60 POT

N este experimento se trata de mostrar, corrente através dele. Portanto, na montagem,


aproveitando o voltímetro analógico, por ter três diodos em série a tensão nos seus
como funcionam os diodos LED e os extremos será de 3x1 ,2=3,6 V, de maneira que
zéner. Em ambos casos, para compreendê-Io, o resto da tensão cairá na resistência R1 que
estudaremos a resposta ante uma variação de limitará a corrente do circuito 1=(Ventrada-
tensão na entrada do circuito. Desta forma pode- 3,6)/R1. Desta forma ao ir aumentando a
remos observar qual é o seu comportamento. tensão de entrada, os diodos LED se ilumi-
narão mais, mantendo a tensão do voltímetro
Funcionamento do circuito em 3,6 V, subindo levemente ao aumentar a
com LED tensão de entrada.
O diodo LED é um componente que tem as
caraterísticas de um diodo semicondutor Circuito com LED
normal e algumas caraterísticas especiais Já que tanto V4, como V5 e V6, são maiores
devido ao seu efeito luminescente. Se polari- de 3,6 V, os diodos vão estar polarizados em
zamos de forma direta, ou seja, com uma direto e vão se iluminar com todas as tensões,
tensão maior no seu anodo permanecendo a tensão nos
que no seu cátodo, deve existir seus extremos (tensão do vol-
uma tensão de 1,2 V mais no tímetro) praticamente inva-
anodo que no catodo para Sempre é preciso riável. Portanto, a medida que
poder funcionar. Se' polari-
zamos de forma inversa, ou
limitar a corrente a tensão de entrada aumenta a
tensão nos extremos de R1
seja, a tensão no catodo maior que circula aumenta também: VR1 =Ven-
que no anodo, se comporta trada-3,6 V, e portanto a
igual que um diodo semicon- através deles corrente também o faz,
dutor, ficando em circuito variando a luminosidade dos
aberto e não circulando LED.
V6 Experimento com LED
vs RI
V6
RI 820 Q
V4
6 T62

T61 RI
LD6 a LD8
INSTRUMENTO

POT :--()---L-.J
SOK ~• SK6 Experimento com zéner
! RI 5K6
DZl
SV6 DZl 5V6

Y'" OT51 POT


INSTRUMENTO

T33 O
LDB :!f:
:;: anodo, estará em
corte até que a
O
.
T34
(.)
I
tensão nos seus
(-)
0>-----+--'-- ----'
Of--~--~(E-- extremos supere a
sua tensão no-
minal, momento no
que esta tensão se
manterá fixa nos
seus extremos.
Funcionamento do circuito com zéner Devemos por uma resistência limitadora em
Um diodo zéner polarizado em inversa, apli- série para absorver o resto da tensão de
cando ao catodo uma tensão maior que no entrada. O diodo em direto se comporta como
um diodo semicondutor
com uma tensão nos seus
extremos de 0,6 V.

Circuito com zener


A montagem do circuito
está preparado para fun-
cionar como zéner, pelo
que a medida que se
aumente a tensão de en-
trada veremos que en-
• quanto esta for inferior a


<DI
5.6 V o diodo estará em
corte, aparecendo no voltí-
metro a tensão que há no
terminal médio de POT
(tensão de entrada). Quan-
do se superam os 5.6 V,
esta tensão ficará nos
extremos do zéner, de
forma que no voltímetro
não haverá variações,
embora aumente a tensão
de entrada, ficando na re-
A queda de tensão em um LED polarizado em direto é superior a 1 V. O sistência o resto de tensão
instrumento de medida se utílíza como voltimetro com 10 volts de fundo de escala. de entrada.
Com uma pequena corrente de base se controla muita
corrente de coletor

101
T49~o ~1
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~23 T60POT
(-

samos o transistor trabalhando como o circuito


'< -~
T,,~
T.2

U comutador ou como amplificador em mui-


tos experimentos. Foi possível ver clara-
mente o efeito comutação, quando o combina-
No circuito (A) temos um diodo pelo que
circula uma corrente de uns 200 IlA. Para o
seu desenho utilizou-se a fórmula: 1=(9V-
mos com portas lógicas, no entanto, o efeito 1,2V)/39K. Desta forma podemos com-
amplificador não é tão fácil de compreender, de provar que com esta corrente o diodo LED
forma que vamos a vê-Io utilizando o amperíme- se ilumina muito pouco. No circuito (B), o
tro. potenciômetro POT servirá para introduzir
uma tensão variável ao
o transistor circuito. Desta forma,
Vamos fazer um breve resumo vamos obter uma corrente
para lembrar como funciona este
componente. Os terminais mais o instrumento variável que poderá
medida diretamente
ser
sobre
importantes para entender o cir-
cuito são a base e o coletor. Para
mede a corrente o instrumento,
corresponde
e que se
com a
que o transistor funcione é de base corrente de base do tran-
necessário polarizar a sua sistor. O diodo situado no
base/emissor em direto (tensão coletor se iluminará desde
de base 0,6 V maior que a uma corrente de base
tensão de emissor em um NPN). muito baixa. Desta forma
Além disso, se fazemos circular uma pequena poderemos comprovar o efeito amplificador
corrente pela base, a corrente de coletor será a do transistor. Deve-se prestar muita
da base multiplicada por um fator chamado atenção na hora de conectar o instrumento
ganho, dado informado pelo próprio fabricante. para medir a corrente de base entre os ter-
Desta forma, a corrente que circula pelo coletor minais T50 e T49, como se indica no plano
será: lcoletor-tbase x Ganho. de montagem.
V6 V6
,
~
-----_.-'
R1,R3 39K
R2 3K3
R4 1K
Q1 BC548
LD7 Y LD8
R4 INSTRU~jENTO
R1
1K
39K

Q1
BCS48

R3
39K
T33

T62
lOB
R2
3K3

T34

POT
SOK

T60

(-) (-)

Colocação em funcionamento No circuito (8) colocaremos POT girado de


Se o amperímetro com o que vamos a com- forma que em T61 a tensão seja O V. Neste ponto,
provar a corrente de base está bem conectado, a corrente que circulará pelo instrumento será de
poderemos conectar a alimentação aos dois O IJOA e o LED estará apagado. Conforme
clrcuitos. variemos POT, a corrente pela base aumentará e

~í~r~3~r~IIII,-}-r~~~~Ir:~~
~-;·J~)~l
o LED começara a

~ '::. pouco. Se não acon-


se iluminar
tecer pouco a
isso, devemos
comprovar tanto o
transistor como o
próprio LED_

Experimentos
Poderemos variar a
corrente máxima que
circula pela base do
transistor aumen-
tando o valor da
resistência R2 e/ou
R3. É muito impor-
tante não diminuir
nunca o seu valor
porque poderíamos
destruir o instrumento
de medida, já que a
escala suporta um
Girando POT variaremos a corrente desde O até quase 200 JlA. máximo de 200 IJA-

[)~GITAL~ZE
Oscilador controlado por tensão

(+) •.•.••• •. .. •. •. .. .. .. .. .. ..
V1 V4 V5
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3 5 26 28 30
(-) . .. .. .. .. •.

designação VCO procede do inglês: segui-Ia conectando os terminais extremos

A Voltage Controlled Oscillator, quer dizer,


oscilador controlado por tensão. Se
observamos o esquema, o circuito pode pare-
do potenciômetro entre os terminais da placa
de protótipos (-) e (V6). O cursor no seu des-
locamento pode situar-se a qualquer valor de
cerfamiliar, já que basicamente é um oscilador tensão intermediário entre O e 9 volts. De
realizado com transistores, onde os transisto- qualquer forma comprovaremos com os
res 01 e 02 conduzem alternativamente. O ter- ouvidos a variação da freqüência de saída
ceiro transistor, 03, se utiliza para excitar o quando se produzam mudanças na tensão
alto-falante, que neste caso, se usa para com- aplicada ao terminal (A), seja por um proce-
provar de ouvido as variações de freqüência dimento ou por outro.
que provoca a modificação da tensão aplicada
aos resistores R2 e R4 Gama de freqüências
Este tipo de circuito funciona dentro de uma
A freqüência grande gama de freqüências, mas se são uti-
A freqüência gerada neste circuito depende lizadas freqüências audíveis não necessita-
do tempo que o capacitor C1 demore em remos instrumentação para comprovar o fun-
carregar-se através de R2 e R3 , e C2 através cionamento do circuito, já que as mudanças
de R4. Um extremo de cada um destes resis- de freqüência são grandes e o ouvido
tores se leva ao terminal humano as pode captar facil-
marcado (A) no esquema. A mente.
tensão de controle pode ser A freqüência
obtida conectando o terminal Explicação
à qualquer dos contatos V1 a depende da É lógico pensar que se um
V6 da montagem realizada capacitor é carregado através
sobre a placa de protótipos. tensão de um resistor, o capacitor se
Também é possível con- carregará mais rápido se a
, Rl,R2, R3,R5, R6 2K2
V6
- R4 18K
- R7 560 íl
R2 Pl l00K
R4 ' Cl 100 nF
18K R5
2K2 -C2 2,2 nF
-01,02 1Il4001
Pl
100K
_01,02,03 BC548
C2
(A)
. AlIo-falante

2,2nF
R6

--
2K2

.
02 03

BC548 BC548

02
lN4001

(-)

tensão aplicada é maior, ou vice-versa. O o experimento


capacitor C2 se carrega através do resistor A montagem se realizará, como de costume,
R4 e C1 através de R2 e R3. Portanto, se há sobre a placa de protótipos do laboratório, tendo
variações de tensão haverá variações de cuidado de não confundir as ligações. As liga-
corrente. ções do alto-falante são os terminais de mola T35
e T36. Pode-se experi-
mentar mudando os valo-
res dos resistores R2, R3,
R4 e o dos capacitores C1
e C2, mas descartando
aqueles valores que impe-
dem que o som emitido
pelo alto-falante seja
ouvido, É muito impor-
tante não se equivocar
com a polaridade dos dio-
dos e a distribuição de ter-
minais dos transistores.

A mudança de freqüência se consegue variando o nível de tensão.


Oscilador simples com dois transistores.

(+)
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V1
··· · ·
V2
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V3
·····V4
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T35 T36 A
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3 5 6 8 10 13 15 16 18 20 21 23 25 26 28 30

(-

Funcionamento

E
ste tipo de circuitos não tem utilização
prática em circuitos profissionais, devido Este tipo de oscilador pode ter problemas para
à sua simplicidade e à dificuldade de começar a oscilar; normalmente o faz com
controlar a oscilação, no entanto, é muito útil ruído, e é muito sensível aos valores dos com-
para experimentar e realizar substituições de ponentes, e no nosso caso, que empregamos
componentes para ver como afetam o seu fios de interligação na placa de protótipos,
funcionamento. Utiliza-se a banda de freqüên- também é sensível ao comprimento destes fios·
cias de áudio com o fim de realizar experimen- e inclusive à sua colocação.
tos sem necessidade de instrumentação. A freqüência de oscilação também depende
do ganho dos transistores, e como nunca são
o circuito exatamente iguais é muito difícil reproduzir o'
O circuito usa dois transistores, o primeiro circuito, ou seja, construir dois circuitos nos que
deles utiliza a configuração clássica de emissor se consiga exatamente e com precisão a mesma
comum; a resistência de polarização de base freqüência, portanto, só deve ser utilizado quan-
está formada pela soma de P1 e R1. Este do não se necessite uma freqüência precisa, co-
transistor quando conduz polariza ao transistor mo por exemplo, nas campainhas e qualquer ti-
Q2, que por sua vez conduz quando a tensão po de aparelho que dê um aviso acústico.
na sua base, que está conectada a Q1, desce
por baixo de 0,6 volts da alimentação. Quando Experimento 1
Q2 entra em condução circula corrente pelo O experimento consiste em piorar as condições
alto-falante através do resistor R2. de funcionamento do circuito para estudar as
Se observamos, vemos condições de partida do oscila-
que há um capacitor de dor. Deve-se retirar a alimenta-
realimentação no circuito, C1, Estuda-se a ção do circuito e substitui-Ia pe-
lo transistor Q1, do tipo BC338,
que "realimenta" a tensão do
coletor de Q2 à base de Q1 . O realimentação que é de alto ganho, por outro,
sinal que passa através deste também NPN, do tipo BC548,
capacitor é o que controla e saída/entrada que é de ganho menor. Quando
faz oscilar o circuito. ligamos outra vez a alimentação,
V6
R1 4K7
R2 100 Q
P1 100K
C1 22 nF
Q2 Q1 BC338
BC558
Q2 BC558

R2
Alto-falante
01
BC338

pode acontecer de que o oscilador não fun- quando se distribuam os componentes na pla-
cione, circunstância que se verifica por não emi- ca de protótipos, levando em conta que os ex-
tir nenhum som pelo alto-falante. O oscilador perimentos devem ser realizados seguindo o
terá um funcionamento muito instável e quase esquema, já que o plano de conexão que da-o
problemático, pois pode funcionar pelo simples mos representa o mesmo e só é uma ajuda
fato de aproximar um dedo a alguma parte do muito cômoda para colocar os componentes e
circuito, e pode parar com a mesma operação. fazer a ligação.
Também pode-se experimentar com um pe- Com estes experimentos pretende-se de- ;.
daço de fio de interligação: se provará conec- mostrar como Um circuito pode apresentar.
tando um extremo, segurando o outro com a comporta:mentos estranhos se não está pro- '
mão, em diferentes pontos do circuito, em al- tegido contra perturbações exteriores e diíeren- •
guns casos o circuito oscilará e em outros dei- ças entre componentes.
xará de fazê-lo. O funcionamento do oscilador
também se verá afetado quando algum dos fios Freqüência
de interligação se mover, ou simplesmente A freqüência de oscilação pode ser modificada
atuando sobre o potenciô- ~,.
, ~,! _~t... J l~S6ilJ metro P1, ainda que o çon-'<",
~_.1!!.!.. junto de R1 + P1 possa ser';.
substituído por um resistór/'
que resulte da soma de am- .
bos, de forma que se reduz-
ainda mais o número de com-
\....
ponentes, Tanto é que se po- •
TUNtNG

de construir uma espécie de


:·vO:" ~. -
:::::__ go I_
..• avisador acústico com tão só'

lj
,._ I:
· . _.. r 'r-. dois transistores, um capa-

" L•.
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• • _ J
citor, dos resistores e um alto-
"

:::::t\

....
.... "
• •• _ • O
• _ •• R
~ falante, São tão poucos com-
ponentes que sequer faz falta
--"--
- .•. - S POT

:~:~:
2628 30
~ um circuito impresso se você
quiser realizar uma instalação . .:
definitiva soldando os seus "
componentes.
Minioscilador de áudio.
Imita o som dos apitos mecânicos.

r::::iI\
(+) ••••• ~
•• • 11 •.•

Vl V2 V3 V4 V5 V6
A A
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B B
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V V
3 5 26 28 30

O
som deste apito tem a particularidade provocará uma diminuição da freqüência do
de que começa com uma freqüência oscilador. O capacitor C3, limita a freqüência
baixa e chega a um máximo onde se máxima do oscilador, atuando como um filtro
mantém e depois volta a baixar de freqüência. passa-baixos.
Este funcionamento se produz quando se
aciona e se solta a tecla P8. Funcionamento
Em repouso, ou seja, com a alimentação
o circuito conectada mas sem acionar a tecla P8, o cir-
O som do apito é gerado mediante um osci- cuito permanece inativo. Quando se pressiona
lador controlado por tensão (VCO), formado P8, o capacitar se carrega, a sua tensão sobe e
pelos transistores Q1 e Q2. A oscilação se como conseqüência disto se produz um
produz porque o capacito r C2 leva parte do aumento de freqüência na saída até um valor
sinal de saída de novo à entrada, isto se máximo que vem dado pela carga total de dito
chama realimentação. Como já explicamos, a capacitor. Depois, permanece a esta freqüência
freqüência do oscilador pode variar mediante até que se solta a tecla. Neste momento, o
uma variação da tensão aplicada, através de capacitor começa a descarregar-se, o que
R3, à base de Q1. Esta tensão é a que temos produz uma diminuição da freqüência de saída
diretamente nos extremos de C1 de forma até que se descarrega por completo.
que no momento inicial, quando se aciona a
tecla P8, a tensão neste capacitor vai cres- Colocação em funcionamento
cendo, já que o capacito r Para assegurar o funciona-
começará a carregar através mento do circuito, antes de
de R1, o que provoca um conectar a alimentação,
aumento da freqüência de A freqüência de devem ser revisadas as
saída. Quando se solta a ligações de todos os compo-
tecla, o capacitor C1 se des-
saída se controla nentes e sobretudo a pola-
carrega através do resistor
R2, e assim, diminuindo a
pela tensão ridade dos dois transistores e
os capacitores eletrolíticos.
tensão nos seus extremos

T15 P8 T16
n es
r-o -o~ o.. ---0- .......
V6
o RI 18K
\
R2 33K
r-r R5 ,
47
R3 470K
R4 1

[ R1
1BK
R4 8K2
8K2 R5 47Q
"""C'-. Q2
BC328 Cl 100 pF
.....v
C2 10 nF
-~---
C2

~-- .. C3 1 pF
10nF
Ql BC338
R3
Q2 BC328
-~ 470K
(I) Q1
BC338

=~11 ALTO-FALANTE
P8

",f
t~ ~~F

L-' C1
T' 100uF

1 r R2
33K

LI --- _ ..••..- ..._-- ... - .-


I
I
H
-{

Experimentando é possível fazer com que o aumento de fre- .


Na montagem se pode mudar a freqüência qüência inicial e a diminuição final, que são
da oscilação, ou seja, a freqüência máxima os que produzem o som caraterístico do:
que se produz quando o capacitor está circuito, se produzam durante mais tempo."
carregado, variando o valor do capacitor Para isso, basta aumentar o valor 'da
C2, provar com 47~F e com 220~F. Também resistência R3.

Se variamos C2, variaremos a freqüência do circuito.


RÁDIO
[Q)@U@@U@[f©J@ [R1~

Este circuito é capaz de detectar sinais de RF de mais de


500 Mhz

(+)
· · · ··
V1
· ···· · · · ·· · · · · ·
V2 V3 V4
· ·· · ·
V5

A
B ···
·· ····· ·· · ·· · · ·· ·· ······ ··
····· · · ······ ·· ····
· ·· · · ·· ····
··· ··
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6 8 10 11 13 15 16 18 20 21 23 25 {'". ...
• ••••
2 28 30
V

O
circuito que se propõe neste experimento diodo e modifica o nível de tensão no capacito r
é um indicador luminoso que nos avisa C1, que aumenta a sua tensão contínua e este
da presença de um sinal de RF. O sinal sinal atravessa a bobina L1 e faz com que o
captado pela antena modifica a polarização de transistor 01 entre em condução, o que por sua
um transistor que está próximo a conduzir, vez provoca que o transistor 02 conduza e que
fazendo-o conduzir e iluminar um diodo LEO que se ilumine o diodo LEO. A corrente de polari-
será o que nos avisa da existência do sinal. zação do transistor 01 se ajusta com o poten-
ciômetro de 5K.
Funcionamento
O circuito é capaz de Colocação em
detectar sinais de RF que vão funcionamento e ajuste
desde uns 400 kHz até bas- Detecta a Antes de conectar a alimentação
tante mais dos 500 M Hz, do circuito é muito importante
podendo chegar a captar
presença de realizar uma comprovação de
também sinais de telefones um telefone todas as conexões do mesmo e
celulares. Pode-se ajustar principalmente as de alguns
para receber sinais de celular componentes que têm pola-
diversos níveis de potência. A ridade, como: o diodo 01, o tran-
sensibilidade do circuito sistor NPN 01 e o PNP 02 e o
diminui baixando a corrente de polarização de diodo LEO L08. Com tudo revisado, já estam os
base do transistor 01. em condições de conectar a alimentação.
Agora vamos passar ao 'ajuste, para o qual
o circuito em primeiro lugar é preciso retirar o fio que
O sinal de RF não passa à base do transistor faz o papel de antena no circuito. Em seguida,
devido a que a bobina de choque de radiofre- ajustaremos a resistência regulável de 5K,
qüência L1 o impede. O sinal detecta-se no partindo de que está girada completamente

RADlO: OETECTOR OE RF 7
. RAOIO
{Q)@~@©~@~(Q]@[g1[F

componentes
V6

.
Rl,R7 lK

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ANTENNA
RS
~3,R5 4K7
4K7
R4,R6 2K2
Pl 5K
R6
02
(-) &1,&2 10 nF
BCSS8

2K2 Ll 2.200 Ó 3.300 pH


Dl lN4148
L1 R4
01 Ql BC548
BCS48
2200uH
2K2
Q2 BC558
R3
LD8
4K7
01
lN4148
R7
1K
,3

R1
C2 T33
Pl
10nF
SK 1K
L08

Cl
10nF T34

(-)

para a esquerda e com o diodo LED apagado se colocará um telefone celular apagado ao
vamos girando de forma lenta até que este se lado do circuito e este se acenderá. Nesta
ilumine. Chegados a este ponto se girará em operação, o telefone realiza uma transmissão
sentido contrário, lentamente, até que se que será captada e iluminará brevemente o
apague o diodo LED. Para provar a montagem diodo LED.

Experimento
O diodo pode ser de
silício, do tipo
1N4148, ou de ger-
mânio, do tipo
OA90. Mas ao mu-
dar o diodo é preci-
so voltar a realizar o
ajuste. Se o trans-
missor é de muita
potência o circuito
pode captar a certa
distância, no caso
do telefone celular
quase tem que tocar
a antena para detec-
tá-Io. Também é pre-
ciso provar com di-
versos comprimen-
tos de antena, para
freqüências mais
baixas as antenas
têm maior compri-
A sensibilidade do circuito se ajusta com o potenciômetro P1. mento.

7 RADlO: DETECTOR DE RF
RÁDIO
~@©@~~@[J @@ ~~ [J@~~@~

É um receptor de rádio clássico que só se utiliza em circuitos


experimentais

T58
(+)
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.. . . .
3 5 6 8 10 11 13 30

ste experimento corresponde a um do sinal sintonizado e levá-Io até a base do

E clássico receptor de rádio reflex para AM.


A sua principal característica é que
emprega uma mesma etapa para amplificar a RF,
transistor 01, este sinal se amplifica
aparece amplificado no seu coletor, e como
temos a bobina de choque L1, o sinal não
e

pode passar por este lado e o faz pelo outro,


detectá-Ia e amplificar o áudio. O resto do circuito
é um amplificador de áudio de 500 mW que chegando ao detector formado pelos diodos
permite escutar a emissão captada no alto- D1, D2, a resistência R11 e o capacitor C11.
falante. O sinal detectado é de baixa freqüência, pois
a RF fica no capacitor C11, como este sinal
Funcionamento é de baixa freqüência atravessa facilmente o
A emissora é selecionada sintonizando o trecho curto da bobina e chega outra vez à
capacitor C (TUNING) do base do transistor 01, onde é
circuito tanque formado amplificado e a saída é tomada
pelas duas seções da do coletor, mas neste caso, por
bobina de antena e o transistor ser Um
de baixa freqüência
capacitor. O circuito atravessa a bobina de choque
funciona porque o capacitor multifunção L1 e através do capacitor C7
C11 funciona praticamente chega ao potenciômetro de
como uma ponte para as volume e deste ao amplificador
freqüências elevadas. A de áudio, que permite escutar
bobina está enrolada sobre uma ferrita e o sinal de áudio recebido no alto-falante do
funciona como uma antena. A bobina laboratório.
compreendida entre as conexões T45 e T46
tem muito menos espirais que a circuito o
correspondente a T47-T48. Precisamente a O mais importante a destacar no circuito é que o
bobina pequena se utiliza para extrair parte transistor 01 faz simultaneamente o papel de

RÁDIO: RECEPTOR DE AM REFLEX 8


RÁDIO
(ffi@©@[p)Ü@~ @@ fÃ\[tMl] ~@g~@~

componentes
Rl,R2 10K
R3 150K
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m R4 4K7
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~ 01,02 OA90,OA91
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" 8, ANTENA
cr
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n," ''''
,-) C TUNING
por
LI 2) 2m H

amplificador de RF (Rádio Freqüência) e de Colocação em funcionamento


amplificador de BF (Baixa Freqüência), e para que Este tipo de circuitos experimentais não sempre dá
isto funcione é preciso destacar a função do os resultados esperados e além disso são pouco
capacitor C11 e da bobina de choque L1. A sensíveis e necessitam que o sinal na zona seja forte.
resistência R4 é a resistência de polarização do Eles têm o inconveniente da pouca qualidade do
coletor do transistor. som, mas têm a grande vantagem de que quase não
têm ajuste e não ne-
cessitam instrumentos
para a colocação em
funcionamento. A
ferrita pode se deslizar
dentro da bobina e a
sintonia muda. Você
também pode girar o
laboratório para
melhorar a sintonia.
É preciso ter atenção

I ~::;::
i :::::
ó •••••
F •••••
que a bobina tenha
continuidade e que

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esteja corretamente
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conectada com as
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pontas estanhadas às
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I
•••••

•••••
... molas do interior do
laboratório. A emissora
deve ser sintonizada
girando o controle do
potenciômetro de
sintoniza o TUNING.
A saída triangular se toma no terminal 1 do circuito integrado e a quadrada do terminal 7.

8 RÁDIO: RECEPTOR DE AM REFLEX


RÁDIO
~®©®~U@[1' ©OITiJi)~~®© @]® t%1l

Trata-se de um receptor de rádio realizado com um mínimo


de componentes

ANTENNA COIL

T~46 T47

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V1
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V2
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V3 V4
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3 5 6 8 10 11 13 15 26 28 30

'ií 11 111 ti li li .. ...

ste experimento utiliza um circuito sintonia. Além de utilizar o capacitor variável para

E elementar, a parte de rádiofreqüência tem


os componentes mínimos para que
funcione, ou seja uma bobina de sintonia, um
modificá-Ia podemos extrair o núcleo da. bobina.
Este circuito sintoniza a freqüência portadora de
alta freqüência, que contém o sinal modulador,
capacito r variável e um diodo detector de germânio. mas isto não é suficiente porque o sinal de
Isto é o mais parecido aos rádios antigos, mas rádiofreqüência já não é útil uma vez sintonizado,
como não existiam diodos semicondutores e o que nos interessa receber é só o sinal
utilizava como retificador um pedaço de galena, modulador, neste caso o sinal de áudio. O diodo
mineral em que era preciso buscar a zona funciona como detector de envolvente, e este
adequada para que funcionasse como detector. Os envolvente corresponde ao sinal modulador, o
fãs da eletrônica conhecem este tipo de diodo não responde às altas freqüência de RF. O
equipamentos, muito famosos nos primeiros diodo de germânio tem um bom comportamento
tempos da era do rádio. neste tipo de circuitos. À saída do
diodo, neste caso no seu anodo
o circuito temos um sinal de áudio que se
O circuito é típico, a freqüência Diodo por galena leva com o capacito r C1 à etapa
da portadora da emissora, por seguinte que é um amplificador
exemplo 600kHz, ou seja 600 de áudio de 500mW, mas com o
kilohertz, ou 600 kilociclos por ganho aumentado a 200, para
segundo. Sintonizaremos com o capacitor de isto leva conectado entre os terminais 1 e 8 do
sintonia, que nos equipamentos costuma circuito integrado LM386 um capacitor
identificar-se como TUNING e tem o mesmo eletrolítico de 101JF.
nome no laboratório. Este capacito r forma um
circuito ressonante paralelo com a bobina Colocação em funcionamento
situada entre os terminais T47 e T48. A A colocação em funcionamento pode
freqüência de ressonância coincide com a da apresentar alguns problemas, uma vez que este

RÁDIO: RECEPTOR SIMPLES DE AM 9


RÁDIO
~@©@~li@[j ©Dmm~~@© @@ ~[I

l
V6 componentes

R1 1M5
R2 lon
C1 100nF
C4
C2,C4 10pF
10uF
C3 22nF
C5 220pF
Ul C6 47pF
6 1 B lM386
C5
01 OA9D u OA91
U1 LM386
220uF

4 7 B ANTENA
C TUNING
C3
22nF
C2
T46

lOUF

47uF

R2
10

T45
(.)

circuito é muito pouco sensível e pouco seletivo Experimento


e depende da potência e quantidade de Este circuito pode funcionar melhor com uma
emissoras que se recebem. Para melhorar a tomada de terra e uma antena, mas como é lógico
sintonia podemos girar o laboratório, ainda não é qualquer tomada de terra que é válida nem
assim é melhor esperar grandes resultados e às qualquer antena. Se a sua casa tem um jardim,
vezes, dependendo do lugar, não se recebe você pode conseguir uma tomada de terra
mais que uma emissora. cravando uma varinha metálica a um metro de
profundidade e regando ao
redor, e melhor ainda se
acrescentar um pouco de sal
à agua, sem exagerar para
não estragar o jardim. Não se
deve usar o fio de tomada de
terra da instalação elétrica.
Conectaremos a varinha de
terra com um fio a (-). Quanto
à antena, deve ser o mais
comprida e elevada possível,
você pode utilizar arame
também por ser mais barato.
Experimente conectar. a
diversos pontos do
equipamento intercalando

':J
um capacitor de 100nF.
Começando pelos terminais
da bobina de antena e
experimentando em outros
pontos.
Receptor de rádio com os componentes mínimos.

9 RÁDIO: RECEPTOR SIMPLES DE AM


Este circuito permite detectar de forma direta a existência de
uma chama.

T33
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·····V1
·· ··· ·····V2 V3
· ··· · ·····
V4 V5

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3 5 6 8 10 11 13 5 16 18 2 '" 21 23 25 26 28 30

A
eletrônica nos permite realizar um sim- corte. Por isso a tensão no coletor será a de
ples circuito detector de chama ao que alimentação, que aplicamos à entrada nega-
podemos dar diversas aplicações, tiva de U1. Este circuito integrado está
segundo nossas próprias necessidades e que conectado para que funcione como compa-
é possível utilizar, por exemplo, como sensor rador, tendo na entrada não inversora uma
de alarme, ou simplesmente como indicador tensão fixa estabelecida pelo divisor R4, R5
da existência da chama quando o aquecedor e R6, . e cujo valor será de:
está aceso. Mas além disso este circuito 9(R5+R6)/(R4+R5+R6)= 5,53 V. Por isso,
serve como sensor de umidade, tornando quando o transistor está em corte, a tensão
possível detectar, por exemplo, se. o nosso na entrada inversora é maior que a da não
jardim tem ou não umidade suficiente e deve inversora e a saída é um nível baixo, de
ser regado. forma que o diodo LED não se ilumina.
Quando temos uma chama na entrada, o
o circuito transistor conduzirá e aparecerá no seu cole-
O circuito se alimenta a 9 Vetem duas par- tor uma tensão inferior aos 5,53 V da entrada
tes claramente diferenciadas. Por um lado não inversora, e a saída será um nível alto,
temos o circuito sensor o detector da chama de maneira que o diodo LED se iluminará.
e por outro um circui o com-
parador. Em es ado de o circuito detector
repouso, ou seja, quando no
há chama (o se o usamos
LED o se de chama
Como elemento sensor se utili-
como detector de umidade ilumina quando zam dois fios trançados entre si
na terra, quando es a está com as pontas descascadas,
seca), o transistor não con- há presença de deixando os extremos separados
duz, já que o capaci or C1 a uma pequena distância de uns
impede que a base se polari- uma chama. 2 a 3 milímetros. Por mais engra-
ze, de forma que es á em çado que isso possa parecer, o

~D~~ORDEUAMA
componentes
V6

RI, R2
R1 R3 22fj
10K
R3 R4
220K
U1 R5
741
R7
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C1
100 nF 2K2
" R.,

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FLAME
R2
10K

Q1
BC548
C2
100nF
T33

LD8
!
Cl, C2
' Ql
Ul
LED8
74

T34

(-)

fenômeno natural em que se baseia isto é o da cemos, se os extremos dos fios' de detecção
ionização. Devido a este fenômeno é possível estão próximos se estabelece uma corren e
fazer circular uma pequena corrente através de que ativa este transistor.
uma chama. Desta forma, se consegue polarizar
o transistor para que se ilumine o diodo LED. o experimento
Com o circuito montado sobre a placa colocare-
Detector de umidade mos os dois fios que formam o sensor conecta-
Este circuito também pode ser utilizado para dos entre os terminais do capacitor C1. Es es
detectar umidade na terra. O efeito que torna fios devem ser trançados entre si exceto os • -
possível a detecção é a condutibilidade da mos 5 cm, que deixaremos paralelos um a
água, que permite a passagem de uma fraca outro. deixaremos descobertos os extre
corrente entre o terminal A e o B. Se a terra está destes dois fios ao menos 2 cm. Se o que
seca não há condução de corrente e o transis- remos é detectar uma chama manteremos
tor não conduz. Ao contrário, quando a umede- separação de 2 a 3 mm entre estes extr
descascados e apli
remos esta diretarr -
te sobre as pontas $-
cascadas; depois
um ou dois seg
veremos que o ci
o detecta ilumin
diodo LED. Se o _=
queremos é de 8CTE;: ~
umidade, por ex
de um vaso, in
remos as pon as ces-
cascadas no int .
terra e a uma distãr _ -
próxima. Pode+cs
.provar separá- -
redor de 1 cm G_
da terra seca a ==
água. Se não <>:=' -
aproximaremos
Dois fios trançados e descascados nos extremos formarão o circuito sensor. pouco as pontas.

11 CONTROLE: DETECTOR DE LLAMA


Indica se a temperatura está acima ou abaixo da prefixada.

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A

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B
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1 3 5

(-). . . 11 •• " It •• 11 " iI ••

C
uando a temperatura está acima da prefi- aproxima à de alimentação; em caso contrário,
xada, o LED LD8 se mantém iluminado, se quer dizer, se o nível de tensão na entrada não
está abaixo se ilumina o LED LD7. A tempe- inversora é menor que na inversora, a saída é
ratura de disparo se ajusta com o potenciômetro P1. praticamente zero.
Quando o nível de tensão no terminal 1 do
O sensor circuito integrado é aproximadamente a tensão
Antes de começar a descrição do circuito é de alimentação, o transistor Q1 fica polarizado
preciso explicar o sensor de temperatura. O direto e o diodo LED LD8 se ilumina. Se a tensão
senso r de temperatura consiste em um diodo de no terminal 1 é próxima ao zero volt, o transistor
silício do tipo 1N4148. Quando por um diodo de Q1 não conduz, mas sim o faz Q2, iluminando-
silício circula uma corrente cons- ~9!It=:::..,,;.!: se, desta vez, o diodo LED LD7.
tante, a queda de tensão no
mesmo diminui 2 mV por cada o senso r é
um Ajuste da temperatura
grau centígrado que aumenta a Para ajustar a temperatura pro-
temperatura. Poderia utilizar-se
diodo de silício cederemos da seguinte
para um margem de tempera- maneira: é preciso situar o
turas entre -300 C e + 1400 C. diodo sensor à temperatura que
escolhermos para que a iluminação de um LED
O circuito mude de um a outro. Com o potenciômetro se
O funcionamento do circuito se baseia no uso de ajusta até que o LED que estava apagado se
um comparador para comparar o nível de tensão acenda ou vice-versa. Variaremos a temperatura
no diodo com um nível fixado com um potenciô- do diodo e observaremos como se ilumina o
metro; este nível de tensão é o que determina a outro LED; é conveniente repetir o ajuste até
temperatura de disparo do termostato. conseguir que funcione.
Como em todo comparador quando o nível É preciso levar em conta que por se tratar
de sinal na entrada não inversora, terminal 3, é de um circuito experimental a tensão de ali-
superior ao nível na entrada inversora, terminal mentação não está ajustada e o ajuste de tem-
2, a tensão de saída do comparador se peratura pode variar com esta.

CONTROLE: TERMOSTATO ELETRÔNICO 32


·~GONTROLE
~®.@®U@~\Qj ®~@~~@lm~©@

componentes
(V6)
RI
R2 2
R6 R8
2K2 2K2 R3, R4
P1
1QOK R5 1
T31
R6 212
T33
R1
R7 1
3K9
LD7 LD8
R8 212
Cl 47
T32 T34
U1A 01 1
LM324
Ql
Q2
RS 02
C1
47uF
BC328 Ul
15K
LD7, LD8

R2
SWl
2

R7 01
BC338
R4
15K
2K7
D1

1N4148

SENSQR

(-)

Experimento seguir, aquecemos o diodo com os ded c


Pode-se realizar um simples experimento. Com depois de alguns instantes outro LED se . ~-
o diodo à temperatura ambiente, deve-se minará, indicando que foi detectado ~-
ajustar o circuito até que se ilumine LD7. A aumento de temperatura.

Precauções
O diodo pode se a
quando aproximamos
mente o soldador, mas -
que se quer é am
gama de experimentos
mendamos ligar o i
YO dois fios de 25 cm so
~ ~ • _ • A
,;. __ ~ ~ 9
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possam estragar o
26 28 30
frontal ou a placa de
tipos. Deve-se evi ar
de fósforos ou acencecc-ss

Detecta se estamos acima ou abaixo de uma temperatura determinada.

32
CONTROLE
~U1@~©~@@~©J® IT1l~W®~©J® rr~(Q]M~©J©

Indica quatro níveis de enchimento de um recipiente com


água.

120'

(+) • ~
. ... ,. . . ....
~. A
B
V1 V2

I
V3 V4 V5 •• V6

A
B
T2• ~;</3~ C C
• • D D
E
· E

T~~
F
G · F
G
H
· H

T~~
J
K · J
K
L
M · L
M
N
·· N

·· .
P P
Q Q
R R
S S
T T
U U
v V
1 3 5 6 8 10 11 13 26 28 30
(-)

'--------if------ MAX.

WATER SENSOR

L::===========:-;MIN.

N
esteexperimento se utilizam fios descas- cular dentro do depósito uma pequena corrente
cados num extremo, como sonda, de tal entre um fio conectado ao negativo de alimen-
maneira que colocados dentro de um reci- tação e cada um dos fios que formam os sen-
piente com água é capaz de nos indicar o nível sores colocados no recipiente. Estes fios de-
em 4 alturas nas que se divide o depósito. Vale vem estar descascados no extremo, para que
lembrar que este circuito é um circuito experi- exista um ponto de contato com a água. Sem a
mental e não pode ser utilizado em nenhum depó- presença da água os terminais inversores (-)
sito de água para consumo, já que como os fios terão uma tensão igual à de alimentação, en-
estão submetidos a tensão podem se formar quanto que nos terminais não inversores (-) se
substâncias estranhas devido a fenômenos de estabeleceu a metade da tensão de alimenta-
eletrólise, e apesar de serem quantidades muito ção. Por isso, todos os LED estarão apagados
pequenas não devem ser consumidas. Para indicando que o depósito está vazio. Quando o
experimentar só se deve utilizar água, nunca líqui- nível de água alcança um sensor, o nível na en-
dos desconhecidos ou inflamáveis e depois da trada inversora do operacional desce abaixo da
utilização se deve jogar fora e lavar o recipiente. referência fixada para a outra entrada e o LED
correspondente a esse comparador se ilumina.
o circuito
O princípio no qual nos apoiamos para poder Funcionamento
detectar o nível de água é a condutibilidade Colocaremos um fio desde o negativo de ali-
que ela tem. Em cada nível há um circuito com- mentação até o fundo do recipiente utilizado
parador realizado a partir de um dos opera- para realizar o experimento. Depois serão
cionais contidos no LM324. Desta forma, se a colocados cada um dos fios que estão unidos
entrada no terminal não inver- aos terminais inversores (+) a
sor (+) do operacional é maior diferentes alturas. Cada uma
que a do inversor (-), a saída se- Os sensores são destas alturas será a que nos
rá um nível alto e o LED corres- indicará se há ou não há água.
pondente se iluminará. Para
fios de cobre Desta forma, se todos os LED
realizar a detecção, se faz cir- estão iluminados, isto indica

CONTROLE: INDICADOR DE NíVEL DE lÍQUIDO 37


CONTROLE
~[fiJ(Q]~©êID@@IT'
@@ [fiJ~W@~@@ TIÓCQ:[lJ]~cQJ@

~ componentes
Rl,R2 1

" 1 ""'" ., "",,, "" ""'J 0'


41uF
R3,R4
, 150
"." 1501(,
lMl2-:
R5,R6 120
[ ","" , ., R7 a RIO 2K2
, ~
C' ~ Cl 47
"
;
Ul LM324
..
ur

, ll.l,l2·
lD5·LD8
I . (
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""

..",,, "0

~""
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'"

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'''' ~
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'"
:"'I"
~ ,..
.',"TER~ cc
, D>
o
"
~ - <ai
r-

que o depósito está cheio. Cada LED apagado sitos de uso doméstico. De qualquer forma.
indica que o nível de água desceu abaixo da al- para fazer experimentos sempre é recomen-
tura onde se colocou o correspondente sensor. dável estanhar todas as partes do fio que se
introduzem na água.
Recomendações
Como foi dito no princípio deste texto, não se Experimentando
recomenda utilizar esta montagem em depó- O circuito não admite muitas modificações.
entretanto, as resis-
tências R1 e R4 p0-
dem ser aumenta-
I '. das para baixar a
I corrente e reduzir a
máximo o efei o a
I ••
eletrólise. També~
podem ser muda as
"\
as resistências ~
\ polarização dos ~
\ se a sua lurninosi --
ri' ~ .'
l~-;;-
de não é doJ
gosto. Se a ág c. :=
muito pura e ~ •..':-
desmineraliza a
de ser que o c' ~ __
não funcione ~,..-:::
bem, isto se _
ciona acrescerta>
do à água u - ~ -
ma quan ida
Indicador experimental de nivel de água. sal comum.

37 CONTROLE: INDICADOR DE NíVEl DE lÍQUIDO


CONTROLE
U@~[Jffi)@®U@U@ ©@[Jffi) @WO®® @©M®trô©@

Indicador acústico de excesso de temperatura

~
(+) ••••• ~
~.t::::J_T3.
V1 V5

T35 · :6~ ~: A
• "li •. B
• •••• c
.••. .. o
•• li •••• 11 E
•• li •• •• •• F
•• ;ti • li •• G
••••••• li H
•••• 11 •• li J
•• li li lf •• K
•• li •• •• •• L
• 11 •••••• M
• w ••••. N
• • • • • p
SENSOR • •••• Q
•••••••••• R
•••••• li •• S
•••••••••• T
•• ti u
••••••

•. •. •• •• •• v
21 23 25 26 28 30

C
uando se ultrapassa a temperatura de dis- próxima à tensão de alimentação e ao estar
paro, previamente ajustada, o circuito conectada à porta NAND. U2A faz com que se
emite um aviso acústico que se mantém ative o oscilador, formado com portas NAND,
até que cessa a alimentação ou baixa a tempe- cuja saída, por sua vez, excita o transistor que
ratura. A temperatura de disparo se determina faz com que soe o alto-falante.
com um potenciômetro de ajuste.
Experimento
Funcionamento Para realizar um experimento de ajuste de tem-
O circuito permanece inativo quando está por peratura procederemos da sequinte maneira:
baixo da temperatura de disparo. Quando a . com o circuito apagado vamos colocar o
temperatura aumenta até alcançar um valor, potenciômetro P1 no seu valor mínimo,
que estabelecemos previamente mediante um pegamos o diodo entre dois dedos e aper-
ajuste do potenciômetro P1, o circuito se tamos o corpo do componente para que suba
dispara e emite um aviso a temperatura aproximada-
acústico. O elemento senso r é mente a uns 35° C. Depois de
um diodo de silício. A tensão
entre os terminais de um diodo
o
sensoré um
um minuto mais ou menos,
podemos conectar a alimen-
de silício varia com a tempe- diodo de silício. tação e não acontecerá nada
ratura, apesar de que esta com o circuito. Agora começa-
variação é muito lenta, ela é remos a mover o potenciô-
suficiente para ser detectada com um compa- metro lentamente até que o alto-falante faça
.rador; neste caso se utiliza como comparador o algum ruído. Nesse mesmo momento, deixa-
amplificador operacional U1A. remos o potenciômetro nessa posição e distan-
Quando a temperatura supera o nível pre- ciaremos os dedos do diodo. Depois de alguns
fixado, a tensão no terminal inversor do ampli- segundos, quando o diodo esteja à tempe-
ficador operacional, terminal 2, desce abaixo ratura ambiente que é inferior, o alto-falante
do nível de tensão do terminal 3, o que faz com deixará fazer ruídos.
que a saída do comparador, terminal 1, seja

CONTROLE: TERMOSTATO COM AVISO ACÚSTICO 33


CONTROLE
U@[?1Rm@@TItIDÜ@ ©@[Jffi) @WO@@ @©M@ [}©@

(V6)
componentes

RI 3K9
Pl
l00K
tJ R9
100 R2 2Q
R3, R4 2X7
RI T35e;>
3K9
R3 R5 2201(
2K7 U1A
lM324 [ R6
, ~ 4 D2 03
'? 4~~F 01· T36e)
R7
lN4148 lN~OO1
I " RB 15
rt2rD'
R2
2 R8 11 "\ 01
ac 338
15K \I. R9 1
7 4011 4011

DI R'
2.~~F' ~
R6 R7
Cl 47
21<7 820K 56K ':= ~nF
lN4148
SENSOR
R5 C2 2;1
220K
C3 1
(.)
01,02 1
03 1
o circuito muito em descarregar-se Ql B
O capacitor C1, conectado em paralelo com a devido ao reduzido consumo Ul
alimentação, mantém estável a tensão de ali- deste tipo de portas. U2 011
mentação, já que o circuito é muito sensível a ALTO·FALAIfTI
as variações de tensão. Experimentos
O tom de aviso é muito baixo, SWl
Na entrada, encontramos o diodo sensor
conectado aocomparador; de forma que quando a para que não seja incômodo,
temperatura não chega à estabelecida a saída do v-.
ainda que se possa fazê-Io mais agudo substm .;•.••..
comparador será de um nível baixo, já que a tensão o capacitar C3 por outro de menor capacidade.
do terminal 2 é maior que a do terminal 3. Ao con- Um experimento interessante é o de
trário, quando se chega à temperatura fixada, a o circuito para detectar o acendimento de ..•'"'iG.
tensão no terminal 2 é maior que no terminal 3 e a lâmpada incandescente, situando para i
saída passa a nível alto. Esta saída ativará o osci- diodo nas suas proximidades, de maneira •.•'"
lador de portas NAND, que por 'sua vez ativará o quando alcance certa temperatura, nos a .
transistor Q1. O capacitor C2 mantém por algum Também pode ser usada junto ao radiaccr
tempo a tensão de disparo e a resistência R5 des- de um transistor; neste caso, o diodo de e
carrega o capacitor; se fosse eliminada demoraria conectado a fios de suficiente cornprírner-t

o potenciômetro P1 serve para ajustar a temperatura de detecção do circuito.

33 CONTR'OLE:,TE'RMO!ITAI0 COM AVISO ACÚSTICO


MATERIAIS
MATERIAIS
MATERIAIS MATERIAIS
MATERIAIS MATERIAIS
MATERIAIS MATERIAIS
MATERIAIS MATERIAIS
MATERIAIS
MATERIAIS
MATERIAIS MATERIAIS
MATERIAIS MATERIAIS
MATERIAIS MATERIAIS
MATERIAIS MATERIAIS
MATERIAIS MATERIAIS
MATERIAIS
Os componentes devem interligar-se de maneira segura e
confiável.

FAIXA DE COBRE

METALlZAÇÃO

SOLDAGEM

TERMINAL

Conexões seguras gravadas por procedimentos fotoqufrnicos,


Os componentes têm que interligar-se para desenhadas do lado oposto dos componentes,
conseguir que os circuitos funcionem. Esta embora existam placas de dupla face. As
conexão deve ser segura desde o ponto de conexões entre os diferentes componentes se
vista elétrico e mecânico, quer dizer, que não realiza através destas faixas de cobre empre-
se solte nem com o menor gando-se normalmente a sol-
movimento, inclusive pode ser dagem com estanho. Os com-
necessário em determinados ponentes são montados nos cir-
momentos que agüente fortes
golpes e vibrações. Imagi-
o circuito cuitos impressos seguindo dois
procedimentos que além disso
nemos um telefone celular, Impresso para podem ser combinados entre si.
deve resistir às quedas, ou ao A montagem mais clássica é a
arranque eletrônico de um montagens de introduzir os terminais dos
automóvel onde além do que já
foi mencionado também tem
permanentes e a componentes nas perfurações
do circuito impresso e realizar
que suportar temperaturas placa de inserção as soldagens de maneira
extremas, ou em outros casos manual ou automática. Os cír-
é a umidade a que ataca. O para protótipos. cuitos impressos com orifícios
importante é que o suporte dos para fixar componentes com
componentes cumpra a sua faixas de cobre, com um lado ou
função dependendo da apli- dois, são de uso comum e aptos
cação a que o circuito se destine. para a montagem manual sem necessidade de
utilizar, em quase nenhum caso, ferramentas
Circuito impresso especiais de montagem. A montagem superficial
Para as montagens permanentes o suporte mais permite uma alta densidade de componentes
utilizado é o circuito impresso que consiste numa além de permitir instalar componentes em
placa com faixas de cobre, as chamadas trilhas, ambos lados da placa, mas a miniaturização
Circuito impresso SMD (Surface Mount Device) Circuito impresso de inserção de terminal de componente.

chegou a tal ponto que para a colocação de


componentes e para a sua soldagem são neces-
sárias máquinas de altíssima precisão mas que
permitem uma grande quantidade de produção,
exigem grandes investimentos e não são, salvo
alguns circuitos experimentais, aptas para a
montagem. manual. Os
componentes, como o seu
nome indica, se situam
sobre ilhas das faixas de
cobre e devem ser soldados
a estas. O circuito impresso
é um suporte seguro mas ."'
não suporta muitas ope-
rações de soldar e des-
soldar, só se realizam estas
operações em .poucas oca-
siões de reparação e colo-
cação em funcionamento. Circuito montado sobre uma placa de
Portanto, à princípio, este inserção rápida
suporte não parece muito
adequado para a realização
de . projetos ou de protó-
tipos, POis não se tem uma
grande segurança de fun-
cionamento. ·1
f-
I

MATERIAIS; ~S SUPORTES DOS CIRCUITOS


Ao abrir um equipamento é conveniente identificar o maior
número possível de componentes.

o s componentes podem ser agrupados


por famílias e costumam ter o mesmo
aspecto dentro de cada família, o que
facilita em quase todos os casos uma rápida
identificação visual. Em alguns casos há
Circuitos integrados
Os circuitos integrados são bastante fáceis de
identificar, Para isso, basta olhar na parte
superior do seu corpo e I.er a referência ou
código que foi marcado pelo fabricante que
obrigatoriedade por regulação e em outros é também costuma adicionar o seu logotipo.
o uso o que impõe a regu- Numa segunda fila, há dados
lação, os grandes fabricantes O referentes à data de fabri-
começaram a utilizar determi- S componentes cação, indicando-se sempre o
nadas dimensões e os demais de uso mais ano seguido da semana de
têm de adaptar-se a elas se fabricação. Uma vez identi-
querem entrar na concorrência. freqüente ficado o código do integrado,
poderemos conhecer as carac-
o raster estão terísticas do circuito interno
A origem inglesa dos compo- li. d consultando os manuais do
nentes se manifesta em que a norma Iza os fabricante, ou melhor, dito em
distância entre terminais, inglês, o "data book".
"raster" é um múltiplo de 2,54
milímetros, quer dizer, a décima parte de uma Os capacitores
polegada, a título de exemplo, os condensa- Os capacitares são outros componentes de
dores com dielétrico de plástico de uso comum uso freqüente. Podemos classificá-Ias em
têm uma separação entre terminais de 5,08 fixos, os mais utilizados, e variáveis, os
mm. Se isto não é levado em conta haverá pro- menos usados. Os fixos se dividem, por sua
blemas na hora de inseri-Ios nos orifícios dos vez em polarizados e não polarizados. Os pri-
circuitos impressos. Outros componentes, por meiros costumam levar impresso o valor da
exemplo os circuitos integrados, têm uma capacidade no corpo, como também a
separação entre terminais de 2,54 mm. tensão máxima de trasob e a polaridade.

MATERlAI& IDENTIFICA - O DE COMPONENTES


14 • •• -

1 9 Jii~
~~ ii!
1 Circuito integrado
2 Transistor de potência

2 -~~"W
~~~m
~.-
3 Transistor baixa potência
4 Diodo
5 Diodo zener
3 10 6 Diodo led
7 Fotodiodo
4
8 Display 7 segmentos
5 15
11 9 Capacitor
6 ---=-
~ 10 Capacitor variável
11 Potenciômetro
7 12 Resistor
13 Bobina
114 Relé
8 13 15 Fusível

Estes dois últimos fatores são muito impor-


tantes, já que esta tensão máxima vai muito
relacionada com o tamanho do componente
e o custo. Quanto à polaridade, sempre vem
marcada no corpo quer o terminal positivo
quer o negativo. Nos condensadores não
polarizados também vem marcado o seu
valor de capacidades e a sua tensão de utili-
zação.

Diodos
Os diodos semicondutores convencionais
levam normalmente marcado o seu código de
Os diodos, apesar do seu pequeno tamanho, são
identificação sobre o seu corpo. Os diodos
marcados com números ou nomenclaturas.
zener das séries mais utilizadas têm sido
marcados diretamente com o valor da tensão
zener. Por exemplo, se esta tensão é 5,6 V, a
marca será 5V6 fazendo o V o papel da
vírgula decimal. Em todos os diodos, a listra
que está pintada sobre o corpo indica sempre
o catodo.

Transistores
A maioria dos transistores se reconhecem facil-
mente por ter três hastes no seu corpo, exceto
alguns de potência cujo corpo corresponde a
um dos terminais. Costumam estar muito bem
identificados.

Os transistores de uso comum estão no catálogo de


muitos fabricantes.

2
Vamos conectar e provar o display de 7 segmentos de catodo
comum.

V4 V5 V6

..... ' .. • • • • •
• •.•• c
B

• • :. • '. o
• •••• E
• •••• F
• •••• G
• •••• H
• •• • • J
• •••• K
L
M
N
P
Q
R
's • 111 •• S
T
U
V
21 23 25 26 28 30

(-). . . .. . ....

Catodo comum
V amos utilizar um novo componente. Este
display é um conjunto de diodos LED O display de sete segmentos escolhido para
com todos os catodos conectados entre este laboratório é do tipo catodo comum. Os
si, por isso a sua denominação de catodo display são fabricados por muitas empresas de
comum. componentes eletrônicos e é preciso verificar
e assegurar-se de como é a distribuição dos
Display seus terminais antes de conectá-lo. Para faci-
Como acabamos de dizer, o display de litar a conexão do terminal comum, este apa-
catodo comum é um dos dois tipos básicos recerá por duplicado nos terminais do display
de sete segmentos existentes no mercado. O (terminal M). Para que se ilumine um segmento
outro modelo, é o de anodo comum. O determinado se deve conectar o anodo corres-
display está constituídos internamente por pondente ao terminal positivo através de uma
diodos LED, de maneira que vão ter um anodo resistência, como se faz com todos os LED.
e um catodo. Assim, em função de que se unam
todos os anodos ou todos os catodos vamos o circuito
ter o display de anodo comum ou de catodo O circuito do experimento tem uma intenção
comum. O ponto de união de todos os diodos dupla. A primeira delas, a de conhecer bem
LED constitui o terminal comum cada um dos segmentos que
que deve ser conectado como constituem o display e a
se fosse um diodo LED conven-
cional, respeitando a pola-
o catodo segunda, comprovar
estado
o seu
de funcionamento
ridade. São chamados de seg- comum se antes de introduzi-Io no cir-
mentos, porque realmente o cuito. O terminal comum, M,
número que se quer formar se conecta ao se conecta ao negativo de
constitui por vários segmentos alimentação. A corrente de
que formam cada um dos
negativo cada um dos segmentos se
diodos LED. limita com uma resistência

3
componentes

R1a RB 2K2
P1a PB
DISPLAY
I

, ,I· .
"
~, 1,-: ,I

I· "I
u·'" "

em série, de forma que quando se acione a Experimentando


tecla associada, P1 a P8, o LED se ilumine Existe outra forma, embora não seja a mais
se está em bom estado. Além dos 7 seg- recomendável, de polarizar um display. Já foi
mentos, no display também aparece um LED visto que cada um dos segmentos tem uma
que serve para indicações decimais. Este resistência limitadora associada, e assim, se
LED é conhecido como 'o ponto' e pressio- pode colocar só uma resistência para todo o
nando P8, se iluminará. display. A sua colocação seria entre o ter-
minal comum (M) e
o negativo da ali-
mentação. Podemos
provar colocando uma
resistência de 1K. O
rz
problema que vai apa-
recer é que quando se
acende um LED,toda a
• corrente circula por

" • este diodo e a sua


luminosidade é alta,
mas a medida que vão
se acendendo mais
LED, a corrente vai se
.'~' dividindo por todos e
.' quando os sete
estejam iluminados, a
luminosidade se reduz
muito. Esta opção de
polarizaçãosó se utiliza
quando se ilumina de
maneira simultânea um
Podemos formar números e inclusive letras pressionando várias teclas. só segmento.

3 MATERIAIS: DISPLAY DE CATODO COMUM


~_EXPERIMENTO _

MEDIDA
,,.--.....
MEDIDA
©@mlcQ]M~D[Q)D~DcQ]@cQ]@
cQ]@®~M®

A água tem uma condutibilidade que depende da


concentração de sais nela dissolvidos.

condutibilidade da água Antes de introduzir os eletrodos

A é normalmente muito
baixa e deve-se aos sais
que nela estão dissolvidos,
A água
elemento
é um na água podem unir-se 'um ins-
tante muito breve, para compro-
var que o diodo LED está corre-
embora seja numa proporção tamente conectado e que se ilu-
muito pequena. A água potável condutor mina, e se isso não ocorre, é
admite pequenas proporções devido a algum mal contato o.u
de alguns sais, que é suficiente surpreendente. porque as conexões do diodo
para que seja condutora da ele- LED estão invertidas.
tricidade. É muito conveniente
ser consciente deste fato, pois tem as suas van- Preparação
tagens e as suas desvantagens. Não se devem Para realizar este projeto se necessita um copo
manipular os aparelhos elétricos com as mãos de vidro ou de plástico, um pouco de sal comum
ou os pés úmidos e muito menos descalços e por e uma colher de chá. Os circuitos que vão ser.
um solo úmido. Quando se manipula um equi- montados podem ser diferentes segundo se
pamento, para repará-to ou por simples curiosi- conecte antes o diodo ou o resistor. Em qualquer
dade, é necessário assegurar-se de que estamos um dos casos o positivo dó conjunto da pilha se
bem secos e isolados do solo. No caso de que conectaao ânodo do LED., intercalando o resis-
não se possa desligá-Ios, é necessário utilizar tor antes ou depois, e intercalando no circuito o
peças de vestuário e ferramentas isolantes. copo de água, de tal maneira que se introduzem
dentro do copo dois pedaços de fio com os seus
o projeto extremos descascados uns 3 em, com cuidado
O projeto consiste em um circuito que alimen- para que não se juntem.
tado com 9 volts das pilhas conecta em série um O resistor de 560Q tem como missão ofere-
diodo LED, um resistor limitador e a resistência cer oposição à passagem de corrente pelo LED
que oferece a água entre dois pedaços de fio que a um máximo de 16 mA, já que é possível que
são submergidos na água a modo de eletrodos. circule muita corrente pelo mesmo, principal-

MEDIDA: CONDUTIBILlDADE DA ÁGUA

I
MEDIDA
(Ç@[llJ (Q](]J]~~LM ~ ~(Q]~l(Q]® (Q]@ @1~ (]J]@

componentes
LED 1
Rl R1 Resístor 560 Q
"I' LED1 Díodo LED verde
560

a resistência do líquido
9V -=- e o diodo LED não se
iluminará. É necessário
comprovar se o circuito
está montado correta-
mente, unindo por um
momento os dois ele-
trodos que introduzi-
mos na água.

mente se acontecer de que os eletrodos toquem- Resistência variável


se acidentalmente. Em alguns casos, a água poderia ser utilizada
O copo deve ser cheio aproximadamente de como resistência variável, mas se produzem alte-
três quartas partes com água da torneira. Obser- rações na mesma por efeito da eletrólise. A resis-
varemos que o LED não acende. Vamos colo- tência varia também com o tamanho dos eletro-
cando sal, pouco a pouco, e mexendo com a dos e a parte do mesmo que se introduz na água.
colher até que se ilumine. Além dos íons que se Também é importante levar em conta a distância
formam com o sal se formam outros compostos entre eles. De qualquer forma pode-se empregar
por eletrólise que também contribuem para em montagens experimentais, ainda que não se
aumentar a condução. A água pode chegar a bor- recomenda a sua utilização em montagens defi-
bulhar e a água ficará turva, devido aos sais que
se formam pelo já citado processo de eletrólise.

o sal
O projeto foi "realizado com materiais muito
fáceis de localizar na sua casa, mas pode ser
repetido. com outros materiais, embora não
devam ser utilizados, por precaução, líquidos
altamente inflamáveis como álcool, gasolina ou
dissolventes. Pode experimentar-se com azeite,
vinagre, açúcar, e com diferentes sais e com-
postos. Veremos que em alguns casos não se
alcança a suficiente condutividade para baixar

O eletrodo negativo escurece e o positivo fica cor de


cobre.

nitivas. O fenômeno da eletrólise se torna mais


importante quanto mais corrente circula através
da água.

Precauções
Durante a realização do projeto deve-se ficar de
olho no copo, pois produzem-se compostos que
não devem ser ingeridos e num descuido uma
criança pequena pode utilizar o copo. Depois de
realizar o projeto deve-se jogar a água fora ime-
Observe as bolhas que se desprendem, devido ao diatamente, ainda que aparentemente esteja
fenômeno da eletrólise. transparente.

MEDIDA: CONDUTlBILlDADE DA ÁGUA


I
MEDIDA
©@mru~[[@W@@@[[ @@ ~@~@[[~@@@@ @@@ ~om}i)@@

Com um diodo LED e um resistor pode-se comprovar a


polaridade das pilhas.

objeto deste projeto é apresentar simples ravelmente. Se o diodo LED é de alta luminosidade

O indicadores luminosos construídos com


diodos LED. Explica-se como calcular a
resistência que deve ser posta em série com os
e o equipamento está situado em uma zona pouco
iluminada pode ser suficiente 1 mA.
Na hora de desenhar um circuito sempre deve-
diodos LED para oferecer oposição à corrente que mos saber duas coisas fundamentalmente: a tensão
circula pelos mesmos. Este tipo de indicadores são com a que vamos a trabalhar e a corrente que vai cir-
robustos e duradouros ao mesmo tempo que cular por ele. Neste caso, vamos conectar a monta-
muito fáceis de calcular e construir, além de ser de gem a 9V e queremos que passe uma corrente de 3
baixo custo. Costumam-se usar em equipamen- mA, para isso aplicaremos diretamente a leide Ohm.
tos portáteis, em automóveis e em uma grande R=(9-2)/O,003 = 2,333 Q
variedade de circuitos, tal como veremos a seguir. Se olhamos entre nossos componentes,
temos uma resistência de um valor muito apro-
Resistor limitador ximado, 2K2, de maneira que a corrente que vai
No circuito (A) temos o esquema básico de polari- circular é um poucp maior:
zação de um diodo LED. A montagem consta de 1=(9-2)/2K2 = 3,18 mA
um resistor que tem a função de limitar a corrente
que atravessa o LED, evitando assim a sua destrui- Projeto A
ção pelo excesso de corrente. A tensão nominal à Para realizar a montagem utilizaremos o esquema
que um diodo LED se ilumina é de uns 2V e a cor- (a).O circuito é muito simples, e T63, T64 e T65 são
rente não deve superar os 10 mA. Devemos dizer, as molas do nosso laboratório, as quais devemos
entretanto, que esta corrente só inclinar para um lado para introdu-
é aconselhável quando obtemos zir o terminal do componente que
a alimentação de uma fonte
conectada à rede, se pelo con-
o diodo LED devemos conectar. Os terminais da
resistência colocaremos nas molas
trário a alimentação procede de necessita um T63 e T64, sem nenhuma conside-
uma pilha, é aconselhável limitar ração. O diodo LED deverá ser
a corrente a uns 3 mA, já que resistor que limite conectado com o terminal mais
desta forma, ainda que o diodo se longo (ânodo) na mola T65 e o mais
ilumine um pouco menos, alar-
a corrente. curto (catodo) na T64. Agora pode-
garemos a vida da pilha conside- mos conectar o fio vermelho à mola

MEDIDA: COMPROVADOR DE POLARIDADE DAS PILHAS 2


MEDIDA
©@ITlfi)~~@W®@@~ @@ ~@~@~~@@@@ @@@ ~~~lru®@

- T6S
- T6S
- T6S

LED 1 LED2
~ LEDl
LED2
~ LED 1

~
9V"=,,

--
T64
9V

R1
9V
-- R1 R2 R1

2K2 3K3 2K2

A T63 B T63 C

T65 e o preto à T63. Faremos a fixação da componentes


mesma maneira que com os componen-
tes, inclinando a mola respectiva e intro- CircuHo A:
duzindo o fio, soltando posteriormente a Rl Resistor 2K2
mola. Se conectamos os fios vermelho e lED 1 Diodo lED verde
preto respectivamente aos contatos posi- Circuito 8:
tivo e negativo do grupo de pilhas veremos Rl Resistor 2K2
que o LED verde se ilumina.
lED 1 Diodo LED verde
LED2 Diolkl LEDvennelho
Comprovação da polaridade das
pilhas .- Circuito C: Detalhe da incorporação do LED vermelho,
Sem tirar a montaqern (A) das molas, R1 Resistor 2K2 que se iluminará quando se conecta o
vamos acrescentar um novo diodo LED, R2 Resistor JKJ detector de polaridade invertido.
neste caso vermelho, tal e como vemos lED 1 Diodo lED verde tenhamos conectadas duas pilhas, ou
no circuito (6). Este diodo deve ser conec- LED2 Diodo LEDvennelho seja, 3V Quando colocamos os fios entre
tado colocando o terminal curto (catodo) extremos de uma só pilha, o LED não se
na mola T65 e o terminal longo (ânodo) na mola T64. ilumina, já que só temos 1,5Ve necessitar pelo menos
No circuito que acabamos de realizar observa- 1,8 para iluminar-se um pouco, sendo aconselhável
remos que se conectamos o fio vermelho no con- 2V para que se ilumine bem.
tato positivo do conjunto de pilhas e o fio preto no
contato negativo, se iluminará odiado LED verde, Indicadores para automóvel
enquanto que pelo contrário, se colocamos o fio ver- Para quenosso circuito sirva para provar uma bate-
melho no terminal negativo e o preto no positivo o ria de carro vamos a ver quais os passos que deve-
diodo verde não se iluminará, mas sim o vermelho. mos seguir. Em primeiro lugar, trabalharemos com
Desta forma construímos um comprovador de pola- uma tensão de 12V e vamos limitar a corrente do
ridade de pilhas. Só se ilumina um diodo led em cada circuito a 10 mA, assim:
sentido, de maneira que a corrente que circula é a R=(12-2)/O.01 = 1 K
mesma e o diodo se ilumina r:-"':"-":"':---::::::I!lI.~--~1mas como não temos este valor
quando a polarização- é correta ••.••..
,: vamos associar em paralelo as
(diodo verde) e quando ·não é ••. resistências de 3K3 e 2K2 para
(diodo vermelho). conseguir 1.32K, que é um pouco
Agora, se em vez de tocar com mais do que queríamos, ainda que
o fio vermelho no contato final das seja igual, porque não acontece
pilhas tocamos nos contatos inter- nada se circula um pouco menos
mediários, veremos que o diodo de corrente. Entretanto, se hou-
LED tem menor intensidade lumi- vesse saído menos de 1 K não seria
o diodo LED se ilumina menos aconselhável colocá-to, já que
nosa quanto menor é a tensão,
quando a tensão que comprovamos
sendo muito pouca quando só é menor (2 pilhas = 3V). poderia danificar-se o LED.

2 MEDIDA: COMPROVADOR DE POLARIDADE DAS PILHAS


MEDIDA
W@[fO~O©®~~@ ©]@ ©~ ~@@~

o circuito integrado 4001 tem no seu interior quatro portas


NOR de duas entradas.

T1 T2 (+)
··· ·· · · · ·· ··· ·· ·· · ·· ·· · · ·
V1 V2 V3 V4 V5

······· ··· ·· ···


······ · ···
···· ··· ······ ·· ·· ·· ·· ··· · ·c
·
A
B

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· ·· ·· · · · · ·· ········
· ·· ··· ···
···· ·· ···· · · ··· ····
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· · ······ · E
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··· ···· V

.. ... ..... . ... . ..... . .. ..


3 5 6 8 10 11 13 15 16 18 20 21 23 25 26 28 30

(-

O
S circuitos lógicos são nada às cegas, sem ter o
utilizados com facilida- esquema, pois além de perder
de, mas para não ter
Em caso de falha tempo corremos o risco de
surpresas desagradáveis é deve-se destruir a porta, o integrado e
aconselhável comprovar se inclusive algum outro circuito
funcionam como se espera. comprovar o do equipamento o da alimenta-
Os circuitos CMOS são muito ção. Assim, devemos observar
delicados, o que é mais um funcionamento de se o integrado que temos nas
motivo para realizar esta rápi- nossas mãos é o que quere-
da comprovação. Vamos con-
cada porta mos, já que é muito fácil equi-
tinuar aprendendo sobre a vocar-se porque na identifica-
eletrônica digital com um inte- ção do mesmo costuma haver
grado da família CMOS, o 4001, que contém muitos números e-inclusive letras que podem
quatro portas NOR, que não são mais que por- nos confundir.
tas OR seguidas de um inversor. Até agora
empregamos esta família, e continuaremos o circuito
empregando, já que nos proporciona uma Se observamos a tabela da verdade veremos
grande flexibilidade de alimentação, o que a que há uns e zeros tanto na entrada como na
torna muito adequada para nossos projetos, saída. A forma mais rápida de provar isto é
pois pode ser alimentada com a alimentação colocando um diodo LED em cada uma das
do nosso laboratório a 9 V. entradas e na saída, de forma que quando se
ilumine nos indicará um "um" e quando per-
preparação maneça apagado um zero. Desta forma
O primeiro que faremos antes de começar visual, e com a ajuda de duas teclas P1 e P2
uma montagem é conhecer a distribuição das para as entradas, comprovaremos de forma
portas do circuito integrado com o que rápida e segura as quatro portas do circuito
vamos a trabalhar. Nunca deve-se conectar integrado.

MEDIDA: VERIFICAÇÃO DO CI 4001 3


MEDIDA
W®[JO~Ô©@~@@ cQ]@ ©~@J@@~

V6 componentes

R1, R2, R3 2K2


El

f----o-
T1 Pl
-<Y'" ,... ~
~
T2

El~
U'B

4 S
U1 4001
E2
P1,P2

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T3
-O ~ P2
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T4
E2 ~ .. A3
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400'
LE06,lf07,LEOS
2K2
400:-
7 urc
E'~S
A' A2 E2 9
2K2 2K2
4001
T33Q

129 ( T31Q

. *~
LD6

LD6 ~~
~ U'D
~
~ LD7
T34 () El~ 11 S
E2 ,
T30Q T320
(.) 4001

o experimento Uma vez tenhamos terminado a-


Para provar o integrado 4011, Tabela da verdade comprovação de uma porta
vamos introduzi-Io na placa de pro- mudaremos à seguinte até com-
tótipos e o alimentaremos conec- Porta NOR pletar as quatro do integrado.
tando o positivo de alimentação Devemos ter cuidado de não apli-
(V6) no terminal 14 do circuito inte- E1 E2 S car nunca tensão a uma saída, já
grado, e o negativo no terminal 7. O O 1 que poderíamos danificar o circui-
Em seguida, montaremos o circuito O 1 O to integrado.
conectando as entradas da porta, 1 O O
E1 e E2, a comprovar nos pontos 1 1 O Conselhos
E1 e E2. Em situação de repouso, Ainda que a família CMOS seja de
ou seja, sem apertar nenhuma das teclas, muito baixo consumo, ou seja, que o circuito
estamos introduzindo zeros nas duas entra- interno consume pouco, neste caso estamos
das, e uns quando pulsamos P1 e/ou P2. utilizando três diodos LED que têm um con-
r----------------.....,...----'T"I"--~~___or~---_'"" sumo de corrente
bastante importante,
que não é significati-
va para uma com-
provação rápida,
mas se ficar conec-
tado acabará rápido
com as pilhas. Em
geral, se aconselha
retirar os cabos de
interligação que vão
a qualquer dos ter-
minais V1 a V6, no
caso de que se utili-
.... zem pilhas; também
fica a opção de usar
um alimentador
exterior, em cujo
caso, e se retiramos
as pilhas, teremos
que tomar a alimen-
tação entre (-) e V6

Montagem realizada para comprovar o circuito integrado 4001.

3 MEDIDA: VERIFICAÇÃO DO CI 4001


MEDIDA
~[1l)(Qj~©~@]@[f@]@ [1l)Õ\Yl@~
~@~~©@

Se conectamos o indicador à saída de um circuito lógico, ele


nos indicará o estado da saída.

INPUT
(+)
····· · ···· · · · ··
·· ··· ·· · ·· 4 V5 V6
A
B · ····
····· ····· ·· ·· ··
····· ·· ·· ··
···· ·· ·· ·· ··· ······
·· ··· · · · ··
A
B
C

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· · · · ····· C

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·····
· ··· · ·····
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· ·
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···· · · · · ····
··· ········ H
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· · ···· ···· ····
K

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····· ·····
··· · ·· ·· ·· ·· · ···
···· · ······ M
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······ ·· ······ ···· · P

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···· · ·.... ····· ···
·.... ····· · · ·· ·· ··
·· ···
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·····
·.... ~:~ · ···· ·······
·.... ····· ··· ··· · ·
····· ··· R

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v
··· ·· · ··· V

H· .... ..... . . .. .. . .. .... . .. . . .


3 5 6 8 l' 11 13 15 16 18 20 21 23 25 26 28 30
• • li •

O
circuito incorpora dois diodos LED, dos te que circula através do transistor Q1 atra-
quais só se ilumina um dependendo do vessa o diodo LED8 e o seu correspondente
estado lógico das saídas do circuito ao resistor de polarização.
que se conecte. É muito útil para representar
visualmente o estado da saída, ou de algum Nível baixo
ponto intermediário, de um circuito lógico. se a Se ao contrário que no caso anterior aplica-
entrada (INPUT) está a nível alto se iluminará o mos na entrada INPUT um nível baixo, por
LED8 e se está a nível baixo se iluminará o exemplo unindo esta entrada ao zero da.ali-
LED7. Também nos avisa quando não está mentação, marcado (-) na placa de experi-
conectado, mantendo iluminados ambos dio- mentos, o transistor Q1 para de conduzir, o
dos LED. transistor Q2 conduz, mas a sua tensão cole-
tar/emissor é muito pequena, odiado LED8
o circuito para de conduzir e a corrente que atravessa
O circuito está baseado em dois transistores, Q2 só pode chegar atravessando o LED7 e o
um do tipo PNP e outro do tipo NPN, conec- resistor R2.
tados como interruptores eletrônicos.
Quando à entrada chega a um nível lógico Sem ligação
alto, que pode ser simulado conectando Se a ligação INPUT ficar ao ar nenhum dos
diretamente o terminallNPUT a V6, o transis- dois transistores conduzirá, portanto a cor-
tor Q1 conduz, chegando praticamente à rente pode circular entre V6 e (-) atravessando
saturação e deixando passar corrente atra- o resistor R2, o LED7, o LED8 e o resistor R3.
vés de si, de maneira que a Neste caso, os dois LED per-
tensão entre o seu coletar e manecerão iluminados, mas
o seu emissor se faz muito Indicador apresentando uma luminosida-
pequena, apagando-se o de um pouco menor. Ao ligar a
diodo LED7. Neste caso o luminoso de entrada a um dos níveis lógi-
transistor Q2 está em corte, cos, alto ou baixo, um dos LED
ou seja, no conduz. A corren-
estado se apagará.

MEDIDA: INDICADOR DE NíVEL LÓGICO 4


I
MEDIDA
~[1í)©]~©~©]@[J©]@ [1í)~W@~~@~~©@

V6 componentes

R1,R2,R3 2K2
Q1 8C548
Q2 8C558
lED7,Lf08
01
BC548 T31

LD7

INPUT
R1 T32 •

2K2 T33 I
LD8

02
BC558 T34 II
I
(-) .
~
.~ I
A montagem transistores têm a mesma distribuição de ter-
A montagem é simples e rápida, mas é minais mas são de tipos diferentes e não -I
necessário ter cuidado para não se equivocar podem ser trocados entre si. É importante
entre o transistor BC548 e o BC558. Estes não se esquecer de realizar a conexão entre I
os emissores dos
transistores e o
ponto de união dos\
terminais T32 e
T33.

Utilização
Este circuito pode
ser montado para
experimentar, mas o
mais prático é

-.
o •.•...
E.... •... conectá-Io à saída
F •..• ~ .•
G _-"'''
H •.•••••
..I ••••.••
de um circuito digi-
K .•.•.••.•
tal para nos indicar
iffffl se a sua saída' é um

~tL:.
T43 T44 .
~::;::
u ..•..•.••
v ........•.
1 ou um O.

, 3 5
(-1-· _"
:;;;;

I
o circuito detecta se. a sua entrada está ao ar o se o nível de entrada é O oli 1.. I
I
I
I
4 MEDIDA: INDICADOR DE NíVEL LÓGICO
J
j
MEDIDA
[Q)@U@©U@[J cQ]@ ~(U]~ ®[I[t~~~©~®~

Detecta quando o fototransistor está iluminado por uma


lâmpada excitada com corrente alterna.

~36
T35
(+) ·· · · ·
V1
·· · ··
V2
· ··· · · · · · ·
· ··· ·
V3 V4 V5

··· ··· ·····


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·
A
B

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·
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· ..· · · · ·· ···· · · ··
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·· ·· ·· ·· ·· ··· · · ·
· · · ·· · · ··
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· ·
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· · ·· ··· · · · ·
· ·· · ·· o
u
V

. . .. . . . . ... . . ... .. . . . .
3 5 6 8 10 11 13 15 16 18 20 21 23 25 26 28 30

(- o o o

ste circuito detecta a presença de luz arti- alimentação e aplicá-Ia à entrada não inversora

E ficial procedente da rede de distribuição do operacional. Se olhamos à entrada do cir-


de energia que é alterna, de 50 ou 60 Hz, cuito observaremos que pelo resistor R1 circula
segundo o país onde nos encontramos. Quando uma corrente que atravessa o fototransistor
sobre o fototransistor incida quando a base deste último se
uma luz procedente de uma ilumina. O terminal T18, que
lâmpada de corrente alterna, corresponde ao coletor do tran-
uma lâmpada comum é sufi- Indicador sistor, deve ser levado à entrada
ciente, se escuta um som no inversora do amplificador ope-
alto-falante. No entanto, se reti- acústico de luz raciona) 741, haste 2. Se a fonte
ramos esta iluminação e ilumi- de luz é contínua no coletor do
namos com uma lanterna de pil- artificial transistor haverá um nível de
has, não escutaremos nenhum tensão contínua que não passa
som, o mesmo acontece se o ao operacional devido ao capa-
iluminamos com uma lâmpada citor de desacoplamento C1,
portátil conectada à bateria do automóvel. Se mas se a luz procede de uma lâmpada da rede
incidir a luz do sol, o circuito também permane- alterna é descontínua, a olho nu não se
cerá em silêncio. percebe a alternância da rede, mas o fototran-
sistor capta esta alternância. Como conse-
o circuito qüência desta alternância no coletor do foto-
O circuito 'utiliza um amplificador operacional transistor, aparece uma -tensão alterna que
feito de forma que tem um ganho muito pode passar através do capacitor e portanto
elevado, ou seja, que amplifica muito o sinal chegar à entrada do amplificador operacional.
que se aplica à sua entrada. Para poder fun- Este a amplifica muito, de tal maneira que na
cionar com alimentação assimétrica se utiliza sua saída aparece uma onda quadrada com a
um divisor de tensão formado pelos resistores mesma freqüência que a rede, 50 ou 60 Hz.
R2 e R3 para obter a metade desta tensão de Este sinal pode ser ouvido no alto-falante.

MEDIDA: DETECTOR DE LUZ ARTIFICIAL 5


MEDIDA
~@fi@©fi@[J @@ ~lliJ~ tID[Jfio~O©OtID~

V6 componentes

RI 22K
R2 R2,R3 100K
100K
R4 220K
R5 47n
U1
C2 RS
Cl 22 pF
6 C2 470pF
741 Ul 741
T18 FT
R4
ALTO-FAlANTE
Fr1 220K

T17

(.)

Experimento Experimento2
Uma vez que a montagem do circuito na placa Se colocamos o circuito em uma zona escura e
de protótipos tenha sido realizada, acendere- iluminamos com a luz de uma lanterna a pilhas
mos uma lâmpada artificial alimentada pela ou baterias, o circuito permanecerá em silêncio,
rede, basta qualquer luz de uso doméstico, ou pode ser, no entanto, que emita um "clac,
podem ser as lâmpadas que proporcionam ilu- clac" ao acender e apagar a lanterna, mas só
minação em qualquer quarto ou cômodo. nestes momentos, o resto do tempo ficará em
Quando esta luz incida no fototransistor, o alto- silêncio.
falante emitirá um som facilmente identificáveL
Se o circuito é exposto à luz do sol não se Experimento3
escutará nenhum som. O circuito tem uma grande utilidade para provar
controles remotos
de infravermelhos,
que são os que nor-
/0'116
malmente se utili-

T~r"" •
zam para televiso-
/011"&
res e vídeos. Deve-

nr"" •
se enfocar o contro-
le remoto em
direção ao fototran-
sistor e se ouvirá
um som intermiten-
te que nos indicará
que o controle
remoto está en-
viando um facho de
luz infravermelha.
Este circuito não
detecta o sinal dos
controles remotos
que funcionam por
rádio, usados em
alguns circuitos de
alarme de automó-
veL
o alto-falante emite som quando se detecta luz alterna.

5 MEDIDA: DETECTOR DE LUZ ARTIFICIAL


MEDIDA
[I®(Q]O(Q]@[J (Q]® ©@U®@@[JO@ (Q]® [J®@O@U®[Ji)©O@@

Poderemos determinar entre que categoria de valores está a


resistência desconhecida

(+)
· • • · · ·· ·· ·
V1 V2 V3
·· · · •
V4

V5
·• • • V6

A
B ··· ·· •··
•· ·· ··· · ··
••••
••• · · • · •·
···· ··· ·····•· •···
·· A
B
C

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• · ·
•• • ··· ·· ··
··· ·· ·
·
C

··· •· ·· ··· ··
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• • •
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v •••• VI 'fi

· · ··· · ·· ·· V

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135

.... . • .• . . 6 8 10

, .. •
11 13 5

. .. • • • . . . . .... . . .. .
16 8 20 21 23 25 26 28 30

s resistências têm um código de cores nua iluminado pressionaremos P3. Neste caso,

A que às vezes não é fácil de distinguir, e se o diodo se apaga estará dentro da categoria
podem surgir muitas dúvidas sobre o ver-
dadeiro valor da resistência. Para nos ajudar a
2K7 a 330, em caso contrário, a resistência terá
um valor menor de 330.
diferenciar o verdadeiro valor,
este circuito foi projetado para A montagem
agrupar diretamente as resis- Para conseguir este funciona-
tências que medimos dentro de Classifica as
mento tão simples e eficiente
uns valores. usamos valores de resistências
resistências em
para delimitar as categorias da
o princípio cinco grupos medida. Desta forma evitaremos
A montagem tem cinco catego- realizar qualquer cálculo. Para
rias de resistências: maiores de começar colocamos uma tensão
270K, entre 270K e 27K, entre fixa na entrada negativa do ope-
27K e 2K7, entre 2K7 e 330 e menores de 330. O racional. Esta tensão será a que vai nos servir de
circuito é basicamente um comparador que uti- referencia para comparar com a de entrada e as
liza um amplificador operacional. A resistência a das escalas. Se o diodo brilha é porque a resis-
ser medida se coloca entre os terminais A e B do tên-cia que será comprovada, RX, junto com a da
circuito. Com todos as teclas sem pressionar, se escala do medidor, que formaremos pressio-
o diodo LED se ilumina a resistência é menor de nando alguma das teclas, é menor que a cate-
270K, se não se ilumina é maior de 270K. Se o goria medida, de forma que a caída de tensão
LED se ilumina, pressionaremos sobre P1; se o em extremos da mesma será menor e na entrada
LED não se ilumina a resistência estará na cate- positiva haverá menos tensão que na negativa
goria de 27K a 270K. No caso de que o LED con- permanecendo a saída a nível baixo. Devemos
tinua iluminado pressionaremos sobre P2, e se prestar atenção de que a saída do operacional
depois se apaga, a resistência estará dentro do esteja conectada ao positivo, pelo que o LED se
categoria de 27K a 2K7, enquanto que se conti- iluminará quando a saída seja nível baixo e se

MEDIDA: MEDIDOR DE CATEGORIA DE RESISTÊNCIAS 6


I
MEDIDA
~@©]O©]@[f ©]@ ©éIDU@®@[fOéID©]@ [f@@O@U@[fi)@OéID@

R1
1M

R6
22K

R7
5K6

Experimentos
Com os componentes
que temos no circuito
apagará quando esteja a nível alto. Esta conexão poderemos medir dentro das categorias indica-
se utilizará sempre que quisermos ver como das. Não obstante, devido à tolerância dos com-
resultado a saída invertida. ponentes as categorias podem variar, portanto
deve se com-
provar o funcio-
namento na prá-
tica com resis-
tências. de valor
conhecido.
Outro experi-
mento que pode-
',., mos fazer é
inverter a ilumi-
nação do diodo

I"
\

.,.
"
,.
LED, para o que
devemos

1-
, conectá-Io entre
a saída do opera-
I "
cional e a massa

- ••

A resistência que será provada se conecta entre os pontos A e B do circuito.


através da resis-
tência R8.

6 MEDIDA: MEDIDOR DE CATEGORIA DE RESISTÊNCIAS


MEDIDA
I®~~~@[f ~® ©@[fl)U~m)[ill~~~~®

o circuito é utilizado para detectar falhas nas ligações

(+) · ··· ·
V1 V2 v
••• 'li

V4
li

r-------",,---.J
li

A
B
c
· ··
· · ··
······ ··
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·
• • " • 111

p
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' li líI lIt

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S ···· ··
· ···•
T
U ·· ···· ·
·· ••• 1111 ••• .,iI

v
·· ··· •••••••• 110' •• lI.iill 11

. ..."
3 6 8 10 11' 13 15 16 18 20 26 28 30

(-).

.. ~

uando um circuito não funciona é necessário detecta se a resistência é menor de 10 Q. Em

Q tentar descobrir a causa; muitas vezes é


devido a falhas nas ligações dos fios ou inclu-
sive a cortes nas pistas do circuito impresso, ou a
situação de repouso, tendo o circuito somente ali-
mentado, a tensão no terminal 6 de U1 é maior
que no terminal 5, de maneira que a saída 7 é um
defeitos nas soldagens. Para que 'O'. Por outro lado, a saída no ter-
a conexão seja boa deve ter uma minal 2 é maior que no terminal 3,
resistência muito baixa. Este cir- de modo que a saída no terminal 1
cuito só emite um assobio quando Indica falha é outro 'O'. Estes dois zeros apli-
a resistência medida entre os seus cados à porta lógica U2A pro-
terminais de prova é inferior a 10
quando está duzem um '1' na sua saída, o qual
Q. Isto é uma vantagem sobre abaixo de 10 Q não permite que o oscilador oscile,
outros sistemas, que indicam con- o que provoca que a sua saída fixe
tinuidade ainda que a resistência a nível alto. Para que esta tensão
medida seja grande, como acon- não tenha nenhum efeito sobre o
tece normalmente nos equipamentos que consistem transistor, se inverte por meio da porta U2D. Se
em um LED que se ilumina, ou em um algum tipo de depois colocamos uma resistência de um valor
zumbidor elétrico em série com uma pilha. pequeno ou comprovamos uma pista de um cir-
cuito impresso (pondo um fio em paralelo com os
o circuito terminais de entrada T63 e T64) os operacionais se
O circuito tem duas partes claramente diferen- descompensam e a saída de U1B passará a nível
. ciadas. Por um lado temos o detecto r de impe- .alto, e assim a saída da porta U2A será um 'O' e se
dância, baseado nos dois operacionais do LM324, colocará em marcha o oscilador, indicando a con-
e por outro, na parte direita, o circuito de aviso, tinuidade com um assobio.
que nos indica com um som quando há conti-
nuidade. Vamos analisar em detalhes o circuito Funcionamento
para entender o seu funcionamento. A base do cir- Para um funcionamento normal colocaremos em
cuito é uma montagem comparador de janela que cada um dos terminais T63 e T64 um fio, que des-

MEDIDA: MEDIDOR DE CONTINUIDADE 7


MEDIDA
ffivÁl@@O@@[J @@ ©@IT'U~OIT'UllilO@~@@

(-)

cascaremos nos seus extremos para utilizar como prova T63 e T64 são unidos entre si por meio de
as pontas de prova de um instrumento de medida. um fio, ouvindo-se então um apito claro. Se não
Estas pontas serão levadas aos dois extremos do acontece assim comprovaremos a alimentação
fio ou circuito do que queremos verificar a sua dos dois integrados, a colocação destes e do
continuidade. Se há continuidade, o circuito apita, transistor e da ligação em geral.
se não há não emite som. É claro que se o circui-
to serve para detectar se há continuidade, é útil Experimentos
para localizar quebras pelo curto-circuito. Se conectamos uma resistência de 470 Q entre
os terminais de prova, o circuito não deve emitir
Colocação em funcionamento som, indicando falha de continuidade.
Uma vez conectada a alimentação, e sem por No circuito podemos mudar a freqüência do
nada nos extremos da resistência R11 , o circui- oscilador para variar o som que o alto-falante
to deve permanecer e-m silêncio. Para compro- produz. Se queremos que o som seja mais
var o correto funcionamento os terminais de agudo (maior freqüência), diminuiremos R1 e/ou
C1. Para que seja
r4t no 'SI

• ;:::,==:::::sw:::J mais grave faremos


L'5

exatamente o con-
L'.
• trário. Para aumen-
tar o volume do alto-

lD7

falante reduziremos


L"

TUMIMG
a resistência da ba-
se, pondo em parale-
lo com R9 outra re-
sistência igual de
470 Q. Não é conve-
niente baixar muito
este valor porque
podemos destruir o
transistor e a resis-
-8 tência de 470 Q. Ou-
~L.
T43 T44 T63
tra maneira de con-
seguir o mesmo con-
• siste em baixar um
pouco o valor desta
o alto-falante indica continuidade. última resistência.

7 MEDIDA: MEDIDOR DE CONTINUIDADE


I
·_---~MEDIDA
~[ffi©lD©[@@[f (Q]@ [Q)@U@[fO@@@DlX@

o circuito avisa com um LED quando a bateria de tensão está


baixa

<l .. ··
A ••
V1
11
V5 V6
A
B B
C C
o .•••• li o
E E
F F
G G
H H
J J
K K
L L
M
N • li • li • N
P » ••• li P
Q • li ••• Q T60
R " li ••• R
.~ ••• S
S
T
U
T
U
c
V V
1 3 5 6 8 10 11 1 15 16 18 20 21 23 25 26 L.28_3_O _+-!--_~_--'
(-) .....

6v CHEK
BATTERY
+
__
----It=====~
---+----'-------"

E
interessante saber quando as baterias saída de estado e oscilador astável se ativa ou,
estão acabando, porque é a maneira de fazendo com que o LED se ilumine de forma
trocá-Ias a tempo. Para saber se uma alternada, avisando sobre tal situação.
bateria está baixa de tensão, a conectaremos ao
nosso circuito e o diodo LED circuito o
começará a piscar automatica- .0 circuito tem duas partes cla-
mente quando a tensão caia,
indicando que chegou o nível o
ramente diferenciadas. Por um
lado o circuito detector de
momento de trocá-Ia. bateria baixa e por outro o indi-
de tensão cador visual, mediante o apaga-
Funcionamento ajustável émento e o acendimento intermi-
O .circuito tem um detector da tente do LED.
queda de tensão da bateria O circuito detector é formado
conectada aos terminais das por um transistor e o seu funcio-
entrada A e B. Enquanto a bateria esteja em bom namento é bem simples. Quando a bateria está
estado, o circuito detecto r manterá a sua saída a em bom estado, o transistor conduz em satu-
um nível que não ative o oscilador astável com ração, de forma que no seu coletor, que é onde
portas NAND ao que está conectado. Este osci- tomamos a saída, a tensão terá um valor muito
lador está conectado ao LED que nos indicará próximo a O V, que é um nível baixo, e bloqueará
que a tensão da bateria caiu. o oscilador que terá um 'O' na saída, que por
Como não podemos conectar diretamente o sua vez, invertido por U1C nos dará um '1', mas
LED à saída do oscilador, a invertemos. Devido como o LED está conectado ao positivo de ali-
a que em repouso a saída do oscilador é um mentação, ele não se ilumina. Quando a tensão
nível baixo, que invertido será um alto, conecta- da bateria baixa, o transistor começa a conduzir
remos o LED a positivo para que não se acenda cada vez menos; ao estar menos polarizado a
nesta situação. Quando o detectar verifica que sua tensão de coletor será um nível alto e se
a tensão cai abaixo de um nível muda a sua ativará o oscilador, e o diodo LED começa a i1u-

MEDIDA: INDICADOR DE BATERIA BAIXA 8


MEDIDA
~[fi) cQ]~©fIDcQ]@[I cQ]® @fID~®[I~fID @fID~~fID

C V4 componentes
T65
Rl, R6 lK
AS

A2
680 R2, R3 10K
A6 10K
+ A R4 220K

r
-=-
T63

BATTEAY
T62

LD8
R5
Cl
680Q
2,2 pF
LB Ql BC548
T64 Ul 4011
POT
LD8

A1
1K

(-)

minar-se de maneira intermitente, dependendo bateria em bom estado, colocaremos o poten-


da marca da freqüência do oscilador. ciômetro POT com o cursor girado completa-
mente em sentido anti-horário. Nesta situação
Ajuste do nível o LED se iluminará, e depois giramos lenta-
O circuito nos permite comprovar uma tensão mente o potenciômetro em sentido horário até
de bateria externa que conectaremos entre os que o LED pare de se iluminar.
terminais T63 e T64, mas também nos permite
comprovar a própria alimentação do circuito, e Colocação em funcionamento
para tanto uniremos mediante uma ponte rea- Se o circuito não funciona com a alimentação
lizada com um fio qualquer os terminais T65 e conectada entre V4 e (-) uma vez que tenhamos
T63. Em qualquer um dos casos e com a colocado uma bateria na entrada e situemos o
potenciômetro em
L.n'
$W.
sentido anti-horá-
rio, devemos com-
provar a alimenta-
. ção do integrado,
•• ou então a pola-
ridade do capacito r
C1.

Experimentos
Podemos alterar a
nosso gosto o apa-
gamento e o acen-
dimento do LED
variando a freqüên-
cia do astável. Para
isso modificaremos
o valor de R4 ou do
capacitor C1. An-
tes de utilizar o cir-
cuito é necessário
comprovar a que
tensão dará o aviso
A bateria que será comprovada será colocada sempre entre os terminais A e B. de bateria gasta.

8 MEDIDA: INOIfW'''- JE BATERIA BAIXA


I
MEDIDA
[Q)®U®©U@[f ©J® ©@ml~llil[M]@

Quando o consumo da carga conectada entre os pontos A e


B. é superior a 12 mA, um LED se ilumina

~T20 (+) •••••


Vl V2 V5 V6

(T21 1'1' T22 A A


B B
C C
D D
E • 11I •• .- E
F F
G G
H H
J J
K K
L L
M M
1'1' T32 N N
P P
Q Q
R R
~~T34 S
T
U
...... S
T
U
v V
3 5 8 20 21 23 25 26 28 30

(-) .....

diodo LED LD8 se ilumina quando o Erro de polaridade


O consumo do equipamento é superior a
uns 12 mA. LD7 se acende quando há
uma inversão de polaridade à entrada do cir-
Se invertemos as ligações da alimentação, o
diodo LED LD7se ilumina, para nos mostrar
esta anomalia e nos informar
cuito. Neste experimento a para que realizemos a conexão
carga se substitui por três dio- na ordem correta.
dos LED com as suas corres-
pondentes resistências de Detector de
polarização. Se desligamos
um ou dois deles, se obtêm
equipamentos Experimento 1
Uma vez montado o circuito,
consumos inferiores. apagados como está no esquema, e
tomando cuidado com a pola-
o circuito ridade de todos os compo-
A corrente circula desde o nentes, principalmente os
terminal V6 o V5 até o ponto diodos e o transistor. O diodo
A, onde deve ser conectada à carga. Esta LED LD8 deve-se iluminar e LD7 deve perma-
corrente atravessa a resistência R1, que por necer apagado. O LD8 está iluminado porque o
ser de 47 ohms produz uma queda de consumo da carga, neste caso três LED,
tensão de 12 mA x 47 = 0,6 volts aproxima- supera os 12 mA, mas se apagamos dois deles
damente, a qual põe em condução ao tran- podemos ter certeza de que estam os abaixo de
sistor Q1. Se a corrente é elevada, se pro- 12 mA e o LED LD8 também se apagará.
duzirá uma queda de tensão muito grande
na resistência R1, e para evitar isto deve Experimento 2
ser conectado em paralelo com a mesma, O consumo máximo que pode ser utilizado
um diodo D1 que tem como missão evitar carregando este circuito é de 1A, corrente
que a tensão nesta resistência supere 1 volt máxima que o diodo D1 suporta. Em vez dos
aproximadamente. diodos LED pode ser conectada, por exemplo,

MEDIDA: DETECTO R DE CONSUMO 9


MEDIDA
[Q)®li®©li@[f' ©l® ©@ITi)@M[ffiD@

componentes

,
R1 470
-")
R2 100íl
R3 470íl
O R4,R5,R6 1K
'" O rn =
01,02 1N400l
", ~, to:! ~ U~3
03 1N4148
(5) " "" Q1 BC558
r.
= 9 '-' "'O '" LU1,LD2,L03
I
L07,LD8
l08 ~

'> n: r :
~6
-)\

O ::
o-
,
----~---------o__ J
uma lâmpada de 9 V, cujo consumo supere os comuns) e a própria bateria: quando a bateria
12 mA e que esteja situada em uma zona dis- não admite mais carga não circulará corrente
tante. Com este circuito podemos comprovar pela mesma, e segundo vai se carregando,
que está funcionando; quando se funde a vai admitindo menos corrente, até que
lâmpada, o LD8 também se apaga. quando baixa de 12 mA, o LD8se apaga, indi-
cando o fim da carga. Se conectamos a
Detector de carga bateria com a polaridade invertida o LED LD7
Este circuito pode ser intercalado entre um se iluminará.
carregador de baterias (de 6 volts são as mais

Detector de consumo mínímo.

9 MEDIDA: DETECTOR DE CONSUMO


MEDIDA
~[J@W® (Q]@ ~@~'F ú(Q)

Prova de funcionamento do circuito integrado 4027

~..l2 (+)
·· ·· • · • • • • ··· • · ·· · ·· · · ···
V1 V2 V V4 V5 V6

A
B ·· ··
·· ···· ··· · ·· · ·· ····
· · ·· ·· ····
~ · · ··
·· · ···
···· ······ ·· ··
··· ·· A
B

· ······ ·· · ·· ··
····· ·· ·· · · ··
·· ·· ···· ··
········· C

··
C
o
··· ····• ·· ····· ·· ··
····· ·
;,
o

·····
····
E E

· ···
····· F

····· ··
F

····· ··· ·· ·· G

·· ·· ··
G
H
····
· · ··
·· ~ . ·· ·· ··
·· ··
H
J

·· ···• ···•· · · ···


J

··· ··· ··· ·· ··


K K
L

···· ~~
· · ··
·· ··
L

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M M

·· ··· ·· ··· · ··
T31~32
N
··· ·· ·· · ·· N

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·· ···· ·· ··· ·· ··
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p P
" Q

·· · ··
···· ·· ·· ·· ··
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Q
R
T33
T ••••• ··
······ ···
·····
· ·· ··
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· ····
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S
T
U ••••
v ••••
"
11 ····
·· · · · • ··· · ··· ····· ··
U
V

. . . . . . . .. . .. ...
135 6 8 10 18 20 21 23 25 26 28 30

(- .... '"

stamontagem é utilizada para provar as última a saída depois de aplicar o impulso. O

E duas básculas JK que o integrado 4027


tem, mas além disso, podemos generali-
zar o seu uso, empregando-o para verificar qual-
diodo LED LD8 se utiliza para visualizar o
estado da saída. Também vamos ver o
resultado da saída invertida sobre o LD7. A
quer báscula deste tipo. O fato de poder com- báscula tem um relógio que se ativa por marcha
provar as básculas é muito importante, já que nos ascendente, a qual vamos a conseguir por meio
dá a certeza de que as nossas montagens não da tecia P1 e da rede R1-C1. Todas as entradas
falharão se estão em bom estado. estão postas ao terminal negativo de alimen-
tação 'O' por meio dos resistores R2-R5. se
Distribuição de terminais queremos conectá-las a nível alto '1', faremos
O primeiro que necessitamos saber antes de uma ponte entre A e B da respectiva entrada.
começar uma montagem é a distribuição Se observamos a tabela vemos que muitos
interna do circuito integrado com o que vamos estados, os marcados com X, são irrelevantes,
trabalhar. Nunca deve-se conectar nada às quer dizer, que o resultado da saída é indepen-
cegas, sem a ajuda de um esquema, pois além dente de que o seu valor seja um 1 ou um O. Se
de perder tempo, corremos o olhamos a tabela veremos que
risco de destruir a porta e com as entradas R, S e K a 'O',
deixar o integrado imprestável; O integrado 4027 quando a entrada J é '1' se
inclusive podemos danificar introduzimos um pulso de
algum outro circuito do equipa- tem duas relógio acionando P1, a saída O
mento ou a própria alimen- passa a '1' se estava a 'O' ou
tação.
·básculas JK fica a '1' se estava em '1 '. Se R,
S e J estão conectadas a 'O' e
Comprovação K está a '1' fazendo uma ponte
Para verificar a porta vamos seguir a tabela. Por de referida entrada com B, ao introduzir um
um lado, temos as entradas J, K, S e R e por pulso, a saída O passará a 'O' se estava a '1' ou
outro lado, temos a saída O e O+t, sendo esta seguirá a 'O' se esse era o seu estado anterior.

MEDIDA: PROVA DO 4027 10


MEDIDA
~[1'@W@ (Q]@ ~©~C lJ ®

V6
componentes
----o
r
I
Rl, R2, R3
R4, R5
10K
l8K
I U1B
"~ R6, R7 2K2
P1 I
I Cl 100nF

T1
Ul 4027
Pl
16 -
U1A lD7-LD8
- r--- 6 J s o ,-,''- __ -\-
1--3 eu<
5 K R o 2 TABELA BÁSCULAJK
4027
4 8 J K S R O Impulso 0+1
R1 I R6 R7
lOK
L 2K2 2K2
O O O O O 1aO O

C1
---7
> O O O O 1 1aO 1

l00nF
T
T31 O T33
1 O 00 X 1aO 1
I A " C
O 1 O O X 1aO O
I [ R2
10K
R3
10K
O R4
18K
AS
1BK
LD7 ~

~
LDB

1 1 O O O 1aO 1
T 1 1 O O 1 1aO O
X X 10 X X 1
I,)
, X X O 1 X X O

Se as duas entradas J e K estão a '1', a saída Colocação em funcionamento


muda (báscula T). Independentemente de todas Com o circuito vamos aprender, por um lado, a
as entradas, incluído o impulso, se colocamos a manejar as básculas JK e por outro, a realizar
entrada S a nível '1', a saída Q passa a '1'. Se, rapidamente dispositivos de prova para as
ao contrário, colocamos a entrada R a nível '1', mesmas, o que é em si este experimento. Se
a saída Q passa a '1'. conectando a alimentação queremos ver se a
báscula está bem,
!
vamos colocar a
~
~ entrada S a positivo
.1
~ e vamos ver se o
_6XCC •
LD8 se ilumina, de-
pois deixaremos S à
massa e levaremos
R a positivo, de
forma que o LD8
deve se apagar. Isto
é uma comprovação
rápida de que as
conexões do inte-
grado podem estar
bem. Se isto não
funcionar desta for-
'" •• A
-, •.• 8
••. _. c
.... ma, devemos revi-
:)

,-, i. Y; ..~~~:.~.::::F::LY?'~.."::.'~. ,:~:!:?:~ I


li' !
sar a alimentação
do integrado, obser-
vando se está nos
terminais corretos, e
vamos ter certeza
de que os LED têm
a polaridade ade-
As entradas JK condicionam a saída ao relógio; as entradas S e R mudam diretamente a saída. quada.

10 MEDIDA: PROVA DO 4027


MEDIDA
®@~@U@~ @@ ~tIDITilÜ1l@~tID~tID ~~tIDITil@~@U@~@@ lM~lM

Com este seletor vamos saber a categoria do ganho de um


transistor

~o
(+) •••••

A
V1 V2

I
®%
..


2k2

......
• ~3. .~4 ••
V5
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V6

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B B
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. ...
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G G
T34 H H
J J
K
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.... K

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L •• •• •••• ~..... 11 •• L
...... " .. E....... .. ..
M
N .... ....
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..
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..........
M
N
P
Q
.. .. .. .. .. .. ........
...... P
Q
R
S
T
....
.. ..
."
..
..........
..........
R
S
T
U U
v V
3 5 6 8 10 11 13 15 16 18 20 21 23 25 26 28 30

(-) .....

O
circuito tem três categorias de identifi- indicando que o ganho desse transistor está
cação de ganho. Quando colocamos um dentro de uma das três categorias. O LED LD6,
transistor para comprovar qual é a cate- que está conectado à saída de U1A, sinal a um
goria na qual está incluído, funciona de forma ganho hfe <200. O LED LD7 nos indica que o
automática indicando-o. Em repouso, o circuito ganho de corrente está compreendida entre
não indica nada. Os níveis estabelecidos coinci- 200< hfe <400. Por outro lado, o LD8 significa
dem aproximadamente com algumas das carac- que a ganho de corrente é hfe» 400. Qualquer
terísticas de ganho de corrente que os modelos transistor que coloquemos de forma correta no
de transistores mais comuns apresentam. circuito o colocará em marcha, sempre que se
cumpram duas condições: a primeira é que o
Funcionamento transistor seja NPN e a segunda que esteja em
Em estado de repouso, quer dizer, logo que se bom estado, quer dizer, que funcione correta-
conecte a alimentação do circuito e sem mente. Esta última característica também pode
nenhum transistor conectado nos terminais de nos servir para fazer do nosso circuito uma boa
prova, o circuito permanece totalmente passivo maneira de comprovar transistores.
e os três diodos LED apagados.
A base do circuito está circuito o
constituída por três compara- Um
diodo LED Como acabamos de comentar,
dores construídos com o o circuito sem o transistor que
LM324, U1A, U18 e U1C. nos indicará será medido mantém todos os a
Nestes, se fixa uma tensão de LED apagados. Para que isto
referência em cada um dos ter-
categoria ocorra, as saídas dos três
minais de entrada inversores comparadores U1 A, U18 e
dos operacionais. Quando se U1 C devem estar a nível alto, o
conecta um transistor para comprovar o seu que se consegue fazendo com que a tensão
ganho, se ativa um ou outro operacional ilumi- nos terminais não inversores (3, 5 e 10) do
nando-se o correspondente LED de saída e LM324 seja maior que a dos terminais inver-

MEDIDA: SELETOR DE GANHO PARA TRANSISTORES NPN 11


MEDIDA
~®~®U@[f (Q]® ~~U1)[}j)@ ~~[f~ ~rNl
U[f~U1)@D@U@[f®@

componentes
V6

RI 820K
R3 R7
2K2 820 R2 lK5

04
'R3
I , 2K2
01
r- 1N40Ql lN4001 .".,.- R4, R5, R6 10K
- R1
U1A R7 820Q
820K 4 LM324 02 03
_3 __ -----4-. DI, D4 lN4148
~- lN4148 lN4148
D2, D3 lN4001
R2 -
1K5
R4 Ul LM32~
10K T29 T31 T33'
um LD6, LD7, LD8
LM324 L06 lD7 -....- L08 ."",

T30 T32 T34

RS
-
10K
C
U1C
Q LM324
10
8
NPN

R6
10K

l-I
---

sores (2, 6 e 9). No circuito, quando não há base (Ib), o que queremos é ter uma corrente
transistor conectado, a tensão nos terminais de coletor (lcelbxhfe) que seja proporcional ao
não inversores (+) é a de alimentação, 9 V, de ganho do transistor. Se calculamos, com o cir-
forma que como nos terminais inversores (-) cuito de polarização, as tensões que deveria
aplicamos uma, tensão de 2,70 5,4 e 8,1 V, a haver entre coletor-emissor para os ganhos 200
saída dos três estará a nível alto. e 400, e estas são as tensões fixadas nas
O que queremos conseguir é um circuito no entradas 2 e 6 do LM324 com os resistores R3
qual tenhamos uma tensão que dependa do a R6. Desta maneira, quando se comprova um
ganho do transistor. Esta tensão pode ser a do transistor, a tensão variará em função do ganh-o
coletor-emissor; de forma que se polarizamos o e se ativará um dos comparadores, o qual nos
transistor a ser comprovado com os resistores indicará a categoria do ganho do transistor.
Ri e R2, injetando-lhe uma corrente fixa pela
Colocação em funcionamento
O circuito deve funcionar com a ali-
mentação conectada e com um tran-
sistor NPN de prova conectado nas
entradas CBE. Se não funcionar muda-
remos o transistor de prova, porque
pode ser que esteja danificado. Se
continua sem funcionar, comprova-
remos a alimentação do operacional
quádruplo assim como a polaridade de
todos os diodos da montagem.

Experimentos
O circuito está calculado para fun-
cionar como indicamos, de forma que
qualquer modificação levaria a um mal
funcionamento do mesmo. Porém,
podemos variar a resistência R7 para
Conectando o transistor às entradas C-B-E vamos ter a modificar a luminosidade dos diodos
informação sobre a sua categoria de ganho. LED.

11 MEDIDA: SELETOR DE GANHO PARA TRANSISTORES NPN


MEDIDA
(Q) ~@®®

Ele tem quatro interruptores analógicos com controle


independente.

ste circuito integrado tem no seu interior

E
tão elevada que se considera um circuito
quatro interruptores analógicos bidirecio- aberto.
nais, cada um deles controlado por uma
entrada de controle que funciona com níveis lógi- o circuito
cos da série 4000. Este experimento consiste emCom o circuito se aprende o funcionamento do
comprovar um a um todos e cada um dos inte- integrado 4066 e se comprova que o interruptor
rruptores do integrado. . eletrônico permite a passagem de sinais, sem
nenhuma distorção.
o 4066 Os terminais A e B podem ser
Este integrado de 14 terminais tem no seu entradas/saídas, de forma que é possível
interior quatro interruptores analógicos com conectar indiferentemente o sinal ao ponto A
três terminais cada um deles. Cada um dos ou ao B. Neste caso se útilizam como entrada
interruptores tem uma entrada de controle (C), os terminais A e aqui se conecta o sinal proce-
e dois terminais A e B que são dente do oscilador com ,portas
a entrada e a saída, ou seja, NAND. A saída, terminal B, se
fazem as funções de contatos leva à base do transistor, e
do interruptor. Se colocamos a
As entradas de excitará o alto-falante tornando
entrada de controle a nível alto, controle atuam o sinal do oscilador possível de
os contatos A e B se fecham, ser ouvido. Realmente o que se
ou seja, eqüivale a fechar o comníveis faz é intercalar um interruptor
interruptor. Se, pelo contrario, a entre o oscilador e o transistor
entrada de controle está a nível lógicos de saída. Quando se aciona a
baixo, os terminais A e B estão tecla conectada à respectiva
isolados, o que eqüivale a ter o entrada de controle, o inte-
interruptor aberto. Se o interruptor está rruptor se fechará, deixando passar o sinal da
fechado tem uma pequena resistência menor sua entrada à sua saída.
de 100 Q, se está aberto tem uma resistência

MEDIDA: O 4066 12

MEDIDA
(Q) ~@®®

componentes
V6
RI 1M
••• T35 R2, R3 150K
I
14 U1A U1B 14
L - 5- R4, R5, R7 100K
2
3
.~ 1 A
c
B 2
~M6
4011 4011 R6 56K
A1
7
A2 C1 ~ - T36
1M 150K 10nF R8 100 Q

P1
4 A
cw, B 3 A8
100 Cl 10 nF
T2
-
T1

A6 _ 01
Ql BC338
BC338
56K Ul 4011

-.-
T4 P2 T3 11 A. B 10
C ~~
U2 4066
4066
ALTO-FAlANTE
T6 P3
-
T5

8 A B 9
INIOUT A

OUT/INA 2_
1

-
14 VOO

13 CONTRQL A

P4 17
C ~ar6 OUT/INB 3 12 CONTROLO
T8
- 6 7
INIOUT B 4 11 INJOUT D
- A7
100K CONTROLB 10 OUTIlN O
- AS
1()()K CONTROl6_ - __ 9 OUTIINC
- A4
1()()K
R3 - vSS 8 INJOUTC
150K

(-)

Colocação em funcionamento fosse assim, em primeiro lugar comprovaremos


E preciso lembrar de alimentar o circuito. O a alimentação do 4011 e a do 4066.
oscilador estará conectado e a base do tran- Também revisaremos a conexão do tran-
sistor também, bastará pressionar a correspon- sistor BC338. Esta prova se realizará com todos
dente tecla para que o circuito funcione. Se não os interruptores.

Experimentos
Para comprovar
que o interruptor,
apesar de ser ana-
lógico, funciona
em toda a cate-
goria de fre-
qüências,
podemos variar a
freqüência do
oscilador. Baixa-
remos esta,
aumentando a
resistência R2 e o
• valor do capacitor
C1. Também
podemos
aumentá-Ia, redu-
,. zindo o valor
destes compo-
'"
• nentes .

Montagem de prova para o 4066.

12 MEDIDA: O 4066
MEDIDA
~[j@Wéill (Q]@ ~©~®

Com o número binário de entrada ativaremos a saída


correspondente ao número em decimal.

T,. .T20
• ~(;t
(+) •••••
T" ~;t;t~~ v,
• A .....
V2 V5

T"

~;t;t~~ B
c
o
.....
••• -s •

T'5 ;t}2~ E ... -,.


it.

••
io

10
'iI!Ii

••
F
G .:ao .••••

T27 ;t;tT,~ H
J .....
.11 i _il.

) ..
T~~
K
L
M
.....
.!Ii

.....
•••

. ~;
.......
...
N • lf 'to •••

T" ;t;tT,~ P -

;t;tT,~
Q
R .....
6 8 '0

~...1'O
(~...112
(~...1'4
(~...1'6

ste integrado é um decodificador BCD a o circuito

E decimal. O que faz é ativar uma das dez


saídas que tem, precisamente a corres-
pondente à combinação binária, em código BCD,
O circuito que se apresenta é fundamental-
mente prático e vamos realizá-lo para provar o
funcionamento do circuito integrado. Nas
aplicada na entrada. entradas tem quatro resistores para que exista
um nível baixo em cada entrada quando não se
04028 pressiona sobre cada tecla. O valor das
Este circuito se apresenta em um encap- resistências é alto, para limitar ao máximo o
sulado Dual In Line de 16 terminais. Tem consumo de corrente das pilhas, prolongando
quatro terminais de entrada, dez de saída e assim a duração destas. As quatro teclas, P5-
os dois de alimentação. O integrado, como P8, põem as entradas correspondentes a nível
já explicamos, é um decodificador BCD, alto quando se ativam. Há 10 saídas, 00-09,
portanto nas suas quatro entradas admite das quais só oito serão utilizadas, para os oito
dez códigos diferentes: 0= diodos do laboratório. Devido
0000 a 9= 1001. Cada uma a que só é possível uma saída
destas entradas tem uma OsLED ativa, pode ser utilizada a
saída associada que se mesma resistência limitadora,
ativará quando introduzimos indicam R4,pamtodososLED. a
o seu código binário corres-
pondente nas entradas. As saída que está Colocação em funciona-
saídas em repouso estão a mento
nível baixo e quando se ativa O circuito não deve apresentar
ativam passam a nível alto. nenhum problema quanto ao
Claro que com todas as seu funcionamento. Logo
entradas a nível baixo (0000), a saída 00 depois de ligar a alimentação o LD1 deve se
estará ativa a nível alto. Portanto, sempre iluminar, correspondente à saída 00. Se isto
existirá uma saída ativa. não acontecer, desligaremos imediatamente a

MEDIDA: PROVA DO 4028 13


MEDIDA
~[f@\Yl@ @@ ~@~®


componentes

",rm
V6

RI, R2 l00K
R3, R5 150K
R4 2K2

~T~: ::~':F Ul 4028


LDl a LD8
P5 a P8

A'
lOOK

i
A2
,ooK
A3
150K

T29 A5
T33 TI'
lD8 lD7 L06
''''K
~ ~
T34 T32 T30

(-)

alimentação e comprovaremos se o integrado Experimentos


está bem alimentado. Também deve-se com- Se você quiser comprovar as saídas OS e 09
provar a polaridade com a que os terminais de do circuito integrado você pode fazer duas
mola correspondentes aos LED foram conec- coisas. A primeira é colocar na placa um LED
tados. conectado em primeiro lugar a OS, introduzir o

----
código S= 1000
nas entradas e
comprovar que se
ilumina, e depois
conectá-Io a 09,
introduzir nas
entradas 9= 1001,
e verificar que
referido LED se
ilumina.
A outra opção é
desconectar dire-
tamente dois dos
diodos de saída,
por exemplo, LD1
e LD2, e conectá-
los às saídas OS e
09. - Depois refe-
ridos códigos
serão introduzidos
mediante as teclas
P5-PS para com-
provar que se
ativam.
Este circuito pode ser usado para praticar com o código binário.

13 MEDIDA: PROVA DO 4028


MEDIDA
tQ)@~@©li@~ cQ]@~@~~~~cQ]~@@ cQ]@~~~IT1l@~@~@~@@

Um LED nos indica se é PNP e o outro se é NPN.

(+)
····· ..... · ··· ·
·I
V1 V2 V4 V5 V6
T~2
· ·· ···· · ······
···· ·· · · ··· · · A
B
(T~4
·
···· ·'. .+-o+-( ···
:+- · ··· ·· ·····
·····
c
o
·· ·· ·· ····
E'
E

······'·. ·· ····
B'

·· · .. ~.. ·· ····
C· F
0.'

···· ···· ·
··· ··· ····
G
H

· · · · ·· · ·· ··
··· ·· ,.,.· ·· ·· ······
·· ·· ····· ···
J

· · '·· . ··
K K

..-..T L
···· · ···· ·· L

··· ·· ··· ···


··
16

··
M M
N
·····
·· · · ·· ······ ·
· · ·· ······ ···
· · ··
· ···
N

··· ····
P P
·· ····· · ·· ·· ··
··· ·· · ···
Q Q
R
···· · · ··· ···· ·· ···· ·
R
S
T
·· . ··
· '·· · · ··· · · · ·
'. · ·
,. · T
·· ·· · ·· · · ·· · '·. ''.. ·· ·· ·· · '··
. . .. . ·· ·· ····
U '. u
v .· V

... . . . . . . . . . . .
3 5 11 3 15 18 20 21 23 25 26 28 30

(-). .. . .. . . .

ste circuito é muito útil para classificar se conecta com um resistência de 100K a uma

E transistores de pequeno tamanho, às


vezes as inscrições se apagam e é difícil
determinar se é PNP ou NPN. Este circuito faz
tecla, que por sua vez se conecta à base do
transistor que será provado.

isso de maneira automática, e além disso, pode Funcionamento


ser utilizado para comprovar continuidade em Suponhamos que conectamos um transistor do
fios e para buscar o anodo e o catodo em tipo NPN nas conexões marcadas B, C, e E, e
diodos, no caso de que apareça alguma dúvida neste caso, o emissor ao negativo. Nesta
na hora de marcar. situação, ao pressionar P8, o
transistor que se está
o circuito
Este circuito provando, conduz, quando 02
O circuito contém um osciladar não conduz e também o faz 03
astável formado pelos tran- também e o diodo LED LD8 se ilumina.
sistores 01, 02 e pelos seus Se, ao contrário, conectamos
componentes associados. A comprova um transistor PNP, coletar à
freqüência de oscilação pode massa, este transistor de prova
ser variada com o poten- diodos conduz quando 02 também
ciômetro de ajuste P1. Este conduz, e apesar de que Q3
astável tem duas saídas que não conduza, como 02 está
correspondem aos coletores dos transistores conduzindo, 01 não conduz e como
01 e 02, que através de resistências de 100K conseqüência disso o transistor 04 conduz e o
se levam às bases dos transistores 03 e 04. diodo LED LD7 se ilumina.
Observando de novo o esquema, veremos que
cada um destes dois últimos transistores têm Continuidade
um diodo LED no seu circuito de coletar. Por Os terminais 1 e 2 são utilizados como
outro lado, o coletor do segundo transistor 02 terminais para medir a continuidade nos fios ou

MEDIDA: DETECTOR DE POLARIDADE DE TRANSISTORES 14


MEDIDA
[Q)(~~®©~@~©J® ~@~fill~~@~@® ©J® ~~~ITD@~@~@~®@

componentes
I ,

R' Rl,R2 2K7


"0

,
R3,R4\ 22K

,
R5,R6,R8 100K
R7 lK
J
coe R9 470 Q
Pl 5K
Cl,C2 2?jJF NF
eac
BCS48
Ql,Q2,Q3,Q4 BC548
03 P8
C2 LD7,LD8

P8 116

(-,

entre dois pontos de um circuito, para Diodos


comprovar o seu funcionamento basta uni-Ios Também podem ser comprovadas a polaridade
com um fio e observar que os dois diodos LED de diodos, bastando conectar as suas hastes en-
do circuito se iluminam. tre os terminais 1 e 2. Ambos LED se iluminarão
quando o anodo for
conectado ao terminal
1 e o catodo for co-
nectado ao terminal 2.

I
P' T.~ •• T8
1<. t"
Colocação em
P5 T.~.T10
\..v '.,;>
funcionamento
O circuito deve funcio-
Tl'fi!---~.TI2 nar bem na primeira

I
P6

tentativa, mas é neces-


P7
sário revisar muito bem
I
I
todas as conexões an-
I
I tes de conectar a ali-
i mentação. Os transis-
tores que serão prova-
dos devem ser introdu-
zidos como se indica
no esquema, há dois
terminais marcados
respectivamente C, E e
• E, C, a primeira letra co-
rresponde às ligações
de transistores NPN e a
segunda a ligações de
Um LED indica que o transistor é PNp, e o outro se é NPN. transistores PNP.

14 MEDIDA: DETECTOR DE POLARIDADE DE TRANSISTORES


MEDIDA
~[f@W~ (Q]@~©~~

Este circuito tem entrada em binário e saídas para excitar um


display de 7 segmentos


(+) ~
• • • • • • ••••
V1 v V3 V4 V5 V6
A
B
C
D
E
F
G
H
J
K
L
M
N
P
Q
R
S
T
U
V

6 8 10 11 13 15 16 18 20 21 23 25 26 28 30

T'7
•T'8
T'9 r,
• •
T41
• •T'2
T" T44
• •

ste circuito integrado excita um display 1001 = O a 9 decimal) aos 7 segmentos do

E de 7 segmentos, intercalando as co-


rrespondentes resistências limitadoras.
Aplicando um número em binário à entrada, as
display, de tal forma que neste apareça
representado o número que foi colocado em
formato BCD (0000 a 1001) nas suas entradas.
saídas correspondentes aos segmentos do O 4511, além de dispor desta opção permite
display se colocam a nível alto, de tal maneira armazenar um número, de maneira que se
que se obtém a sua representação direta no possa tirar a entrada mantendo-se a
display, em forma decimal. representação no display. Também há uma
opção para apagar todos os segmentos. Por
04511 último, possui um terminal para comprovar que
Este integrado de 16 terminais, encapsulado todos os segmentos estão em bom estado.
no formato padrão DIL-16, apresenta todas as
características de velocidade, alimentação e circuito o
níveis lógicos da família CMOS à que pertence. Para a prova do circuito integrado foi feita uma
Quanto às suas características, como deco- montagem que consta de cinco teclas: P1, P5 -
dificador BCD de 7 segmentos é um dos que P8. Mediante as teclas P5 a P8 podem ser
possui, além da representação estabelecidos os diferentes
de todos os números, todas as níveis que configuram o
demais funções necessárias Este circuito número em binário de entrada,
para trabalhar com displays. considerando que P5 eqüivale
Denomina-se decodificador
representa as
ao bit de menor peso e P8 ao
BCD-7 segmentos porque mu-
da o código BCD (0000 a
cifras do O ao 9
bit de maior peso. Com todas
as teclas em repouso, as

MEDIDA: PROVA DO 4511 15


MEDIDA
~~@W~ (Q]@@J@ ~ ~

v. componentes
I I
TO p, T10 Rl, R2, R5 100K
A J
R3, R4 150K
Ul 4511
R5
T37 Pl, P5 a P8
100K
c DISPLAY

Rl R2 R3 R4
100K 100K lS0K 150K

TEST

T1 P1 T2

quatro entradas: A, B, C e D, estão a nível baixo LED que formam o display, mas é bom
devido às resistências R1-R4. Neste caso, lembrar-se que cada um dos segmentos leva
aparece representado o 'O' no display. uma resistência limitadora instalada na placa
O integrado dispõe da opção de 'LAMP do circuito impresso.
TEST', teste de iluminação. Esta opção se ativa
pondo o terminal 3 do integrado a nível baixo, Colocação em funcionamento
iluminando-se de imediato todos os Antes de conectar o circuito à alimentação
segmentos do display. Desta forma se prova devem ser comprovadas todas as ligações,
rapidamente o seu funcionamento. Pode ser dando especial atenção à alimentação do
que quando se dê uma olhada na montagem circuito integrado, terminais 8 e 16, e no
pareça que não há limitação de corrente nos terminal M do módulo display.

Com as teclas P5 a P8 se compõe o código binário.

15 MEDIDA: PROVA DO 4511


MEDIDA
~[J1)@~@(ID@@[J @@[J1)@[J@ @@ @@ [J1)~~[J1)llil~@(ID@@

Um som agudo nos indicará que existe continuidade

~ ..... r---------~
r---------~~------------------------__,
V1 V6
A ••.•.•• •.•••.•• A
B •••.•.• • • • • • B
c ••••• •• ti .•••• c
D ••••• • • • • • D
E ••••• •. .• • •• .• E
F li ••••• F
G

~i:~:.:

:. •.•
H
J
K
L • • L
M .•.•.• ti •
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N li li '11 •• N
p .• 10 " .•• • • 11 11 • P
Q
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··· ··
ti

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•• •

•• R
•• • Q

·· ·· ··
··
S li .- .• S •• •

T
U
·· ··
· ·
.• .• •. •• .• T
•. .• .• • .• U
v
· ···· 3 5 6 8 16 18 20 21 23 25
.• .• .• .• .• v
2 28 30

(-) ...
TEST

gual a muitos outras, esta montagem pode W entre os terminais A e B, o comparador nos
, ser muito útil, já que permite de forma rápida dará na saída um nível alto, que fará com que a
comprovar se existe conexão entre as dis- saída de U2B oscile à freqüência que marca o
tintas partes de um circuito. Um som agudo nos oscilador montado em torno à porta U2C, que
avisa de que essa condição de continuidade tem uma freqüência de uns 12.500 Hz, e que
acontece no circuito a ser comprovado. atacará à base do transistor Q1, fazendo com
que o alto-falante soe com um som agudo.
o circuito
No circuito existem três partes claramente dife- Funcionamento
renciadas: o circuito detector, o oscilador e a Em repouso, ou seja, com a alimentação
etapa de saída que atua diretamente sobre o conectada e sem realizar nenhum ajuste prévio,
alto-falante. Como circuito detetor se utiliza um o circuito pode soar ou não. Por isso, uma vez
comparador que deve ser ajustado para que, conectados todos os componentes deve-se
sem fazer nenhuma medida, tenha a saída a realizar o ajuste como se indica.
nível baixo e desta forma por um 'O' na entrada Partindo de que o circuito está ajustado,
de U2B, deixando a saída desta porta fixa a no comparador fixou-se uma tensão de V6/2
nível alto, de forma que, no seu terminal inversor, de tal
embora o transistor esteja pola- forma que seja superior à
rizado, não fará soar o alto- estabelecida no terminal não
falante. Se agora conectamos
Evita levantar inversor, e em repouso a saída
duas partes de um circuito vista do ponto a seja zero. Quando se com-
(pistas, fios e/ou resistências), prova algum circuito, fusível,
cuja resistência supere um de medida resistência, bobina, etc, ao
pequeno valor de cerca de 30 colocá-Io em paralelo com R2,

MEDIDA: INDICADOR SONORO DE CONTINUIDADE 16


MEDIDA
~U1l(Q]~©®(Q]@~ @@U1l@~@ (Q]@ ©@U1l~~ITíJllil~(Q]®(Q]@

V6 componentes

RI, R3 22K
RI _
22K
R2 100W
R4,RS 27K
A4

27K R6 18K
R2
R6
'00 R7 10K
"K
R8 180W
U28
Cl 10 nF
p,
Ql BC548
51< R7 Ul LM324

,01(
U2 4093
R5 BC548
27K ALTO-FALANTE
R3
22K

(-)

se descompensa o valor da tensão no ter- soe o alto-falante. Ao retirar a conexão o som


minal não inversor e a saída do comparador deve parar. É possível conseguir ajustes muito
muda a nível alto, de forma que o transistor se precisos, se por exemplo, unimos os terminais
ativa. anteriores com uma resistência de 100 W o cir-
cuito não deve soar, indicando que não há boa
Ajuste condutibilidade. Suponhamos que dois fios, ou
Logo depois de montar o circuito, é preciso ajus- dois pontos do circuito, estão unidos por uma
tá-lo da seguinte forma: unimos os terminais A e soldagem falsa que em lugar de O W da 470 W,
.B entre si e ajustamos lentamente P1 até que neste caso, o circuito detectará esta anomalia .
Quando se consegue
um bom ajuste não soa

• com resistências de
.16 lO4 T2~.~.T26
\1..
-.---*-_. mais de 50 W.

lOS 1"2 T2.
T.
T2~.--'+-.TlO Colocação

lDO

em funcionamento

lO7 Tl,.--+i--c.Tl2

Para assegurar o fun-


lDa n?---*-. n. cionamento do circuito,
a ~ tãi antes de conectar a ali-
mentação, devemos
TI4 revisar as conexões de
todos os componentes
e principalmente toda a
polaridade do transis-
tor e a alimentação dos
integrados.

Experimento
É possível mudar a fre-
qüência do oscilador, va-
riando R4 e/ou C1, desta
forma, variamos o som
que o circuito produz
quando está funcionan-
do. Recomenda-se pro-
Detecta falhas na continuidade, quando a resistência é superior a 50 W.
var com 22 e 47 nF.

16 MEDIDA: INDICADOR SONORO DE CONTINUIDADE


MEDIDA
~@[lí)(Q]@~@~~©@

Detector de nível alto ou baixo com dois transistores

(+)
· ·· ·· ·· ··· ·· • · · ·· · · ·
V1 V2 V3 V4 V5
· · · ··
V6

A
B · ··· ·· ·· ····
···· · · · · ·· ··
··· · · ···
· · · ·· ·· ··· · ··· ·· ··
·· · · ·· ····
··
A
B
C
o
··· ····· · · ·····
·· · · · ·· · ····· · · ······
·· · ·· ·· ·· ··
······ ······ · · ..· o
C

······ ··· · · ·· ·· ·· ·· ·· ··· · · ·· ··


· · · ···· ·····
· ····· ···
E E
F
G ··· ··· · ····· ··· ··
·• ··
·· ·· · ·· F
G

····
· · ·· ···
!!
T34 H
J ···· ···· ··· · ··· ···· · · ·· ···· ······ ,.
H

·• ·
J

·· ··· · • · ·· ·
·· · ·· · · · ···• ·· ···· · '·.
K

·· ·· ··· ··
K

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·· ··· ···· · ···
····· ··· · ··
L
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·· ··
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· · ·· ·· ·· ·····
·· · ·· ·· ···· ······
· R

··· ··
S S
T
····· ··
· · ·· ·· ·· ··· · ·· ··· T
·
·· ·· ·· ···
·· ··· · ···
· · ·· ··
···· ·· ····
U u
v
·· ·· ·· · ·· ·· V

. ... ... . . . . . .. . . . . . . . . ..
3 5 6 8 10 11 13 15 16 18 20 21 23 25 26 28 30

(-).

TEST POIN

ste circuito é de grande utilidade, já que corrente necessária pelo coletor para iluminar

E devido à sua simplicidade e tamanho é


possível colocar em uma esquina da placa
onde se introduzem os componentes de outro
LD7. A base de Q2, ao contrário, fica polarizada
direto e de imediato e o LED LD8 se iluminará
indicando o nível medido. Se a saída que se
experimento e servir, desta maneira, como dispo- verifica está a nível alto, o transistor Q1 estará
sitivo para comprovar níveis altos ou baixos em polarizado direto e LD7 se iluminará. Neste
diversos pontos do experimento montado. momento, Q2 estará polarizado em corte e o
LED LD8 permanecerá apagado.
o circuito
Como se pode observar no esquema, a tensão Funcionamento
de alimentação do circuito pode variar e deve Um dos aspectos mais importantes que é
ser a mesma que a do circuito sobre o que se preciso levar em conta na hora de colocar o cir-
quer utilizar. O ponto 'TEST POINT' se conectará cuito em operação é conectar a alimentação do
ao ponto do circuito onde se quer comprovar o circuito à do experimento cujos níveis lógicos
nível lógico. Por tratar-se de circuitos digitais, querem ser comprovados. Desta forma teremos
sejam TIL, CMOS ou qualquer outra família, só uma referência dos níveis baixos, por ter os
haverá dois níveis: alto ou '1' e negativos conectados entre si,
baixo ou 'O'. Quando revisamos e dois níveis altos, por ter os
uma saída que está a nível positivos de alimentação
baixo, o transistor Q1 fica dire-
Cada transistor também conectados entre si.
tamente polarizado em corte, ou se
ativa com um Tendo em conta que a tensão
se há uma pequena tensão, a que define os níveis lógicos não
polarização será muito pequena, nível lógico
tem um valor fixo, mas sim que
insuficiente para que circule a em algumas famílias de cir-

MEDIDA: SONDA LÓGICA 17


MEDIDA
~@[íl)@[g1~@@~©[g1

componentes
V4 RI, R3 lK
V5
V6
R2, R4 820Q
T33
Ql 8C548
LD8 Q2 8C558
LD7, LD8

T34

R2
820

TESTPOINT
01
02
BC548
BC558

(-)

cuitos há margens de tensão bastante grandes, o nível é alto ou baixo, e não para medir se os
este circuito só se deve utilizar para verificar se níveis são corretos.

Colocação em
funcionamento



Para a comprovação do fun-
cionamento do circuito, uma
vez conectado à alimen-
tação, se colocará o TEST
POINT no positivo de ali-
mentação, de forma que o
LD7 se iluminará. Da mesma
forma, se conectamos ao
Ao •.•••• .• •••••.• A negativo de alimentação, se
B ." ••• • ~ • •• o
c .• • ••.
c ••••• · .•.•. c
o
iluminará o LD8. Se isto não
E ••••••
r .•••.• "-
.• .•••.•• E
for assim, comprovaremos a
G ••••.• : :::: ~ I
ti
J
o

•.•.•••
•.•••

:::.: ~l conexão dos dois transis-


r<. ••••.••
l •.o ••• ::.:: ~I tores e os dois diodos LED.
M •.••. .- •. • •.•.•.• M
N •..• o ••.•
• •.••• N
p ••••.• • •••• p
O
R
•••••
••••.•
S •••••
. ....
• ••••
o
1\ Experimentos
• •••• S
T
u
•••••
o ••••
• •..••• T Para observar a importância
• "" .•••. ti
v •
1
! •.•.•

.J s 6 8 10
• •.•.••.
26 28 30
V
que o ponto de polarização
de um circuito tem, pode-se
mudar o valor das resis-
tências (por exemplo,
diminuir o seu valor) de pola-
rização dos dois transistores
e observar como o circuito
deixa de funcionar da forma
Este circuito é conectado à tensão de alimentação do circuito a ser comprovado. indicada anteriormente.

17 MEDIDA: SONDA LÓGICA


MEDIDA
[Q)®~®©~@[J(Q]®~®M~®[J~~M[J~

Uma realimentação por capacitor produz a oscilação e a


freqüência depende da temperatura de um transistor

T36
(+)
· · · ··
V1
· ··· ·
V2
·· · · ·
V3
· ····
V4

A ~ ,
· ··· ·· · ··
· ·· ···
······· · · · ·· A

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P
Q
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· ··· ··
· ····
R
S
T
U ······
···· T
u
v
····· V

.. . ..
3 5

montagem pode parecer familiar uma vez midade de algum objeto não muito quente. O

A que o oscilador que faz parte dela é o mesmo


que se utilizou no experimento 'Áudio 17',
apesar de que este circuito tem acrescentado um
transistor é, portanto, um componente ao que lhe
afeta a temperatura de forma que o seu ponto de
polarização varia por este efeito. No circuito, esta
transistor que atua como sensor de temperatura. variação produzirá uma variação da corrente de
Ao variar o ponto de polarização devido a uma base do transistor 02 e como conseqüência
mudança de temperatura, se varia a tensão de disso, variará a freqüência do oscilador que
entrada ao oscilador e portanto a freqüência. formam 02 e 03.

o circuito Ajuste
O circuito está constituído por um oscilador con- Para ajustar o circuito, colocaremos o potenciô-
trolado por tensão VCO e neste caso, a tensão metro perto do seu valor máximo. O alto-falante
variará em função da temperatura a que se neste ponto soará com um som um pouco
submeta o transistor 01. Mediante o potenciô- grave. Depois apertaremos a cápsula do tran-
metro POT, se variará o ponto de trabalho do sistor 01 entre dois dedos e observaremos se
transistor. O ajuste do circuito deve ser feito tendo há uma variação de freqüência perceptível, Se
em conta a temperatura não houver, iremos baixando o
ambiente do lugar onde se valor de POT com o controle.
Desta maneira é possível con-
coloque o circuito. Se fazemos o
transistor trabalhar certo da zona
um
transistor seguir uma variação de fre-
de saturação, se auto-aquecerá, atua como qüência desde 100 Hz a 25° (a
adquirindo só uma temperatura temperatura de qualquer casa)
suficiente para que depois não sensor até 150 Hz (ao tocar a cápsula
seja capaz de detectar a proxi- com dois dedos).

MEDIDA: DETEGTOR DE TEMPERATURA 18


MEDIDA
[Q)®U®©U@[1'cQ]®U®mru~®[1'~Uilll[1'~

V6 componentes

T626

POT
50K
T

T RI
R2
R3
Cl
10K
56K
100Q
22 nF
03 Ql, Q3 BC558
BC558
Q2 BC338
T60
por
02
BC338 ALTO·FALANGE

ci
L
22nF

T35

T3S

(.)

Colocação em funcionamento alto-falante soará. É fundamental que Q1 esteja


Quando se conecta o circuito à alimentação não bem conectado para que o circuito funcione, já
deve ocorrer nada, ou seja, o alto-falante não que a união base-emissor deste transistor é a que
deve soar. Com o circuito ajustado, quando se atua como elemento sensor de temperatura. No
aproxima algum objeto quente, se deve disparar entanto, um não funcionamento do circuito pode
o transistor Q3 e como conseqüência disso, o ocorrer em função de uma conexão mal feita de
algum dos outros dois transis-
tores. Para prová-Io, se pode


149
aproximar (sem tocar) ao tran-
sistor um cigarro aceso e se deve
perceber uma variação conside-
• rável da freqüência do oscilador .


- Experimentos
É possível comprovar que para o
funcionamento do circuito é
muito importante o ponto de
polarização do transistor Q1. Por
isso, pode-se mudar o valor da
.·.0.
~ .." resistência R1 e/ou R2 (diminui-
.... ~.....
'"

. . ~.... ...... los) e se observará como se


perde toda a sensibilidade do cir-
0'0 ••

cuito, ou seja, deixará de fun-


cionar como antes. Se aproxi-
mamos a ponta de um cigarro
aceso ou um soldador, mas
tendo muito cuidado para não
163
tocar a cápsula do transistor para

A variação da tensão da união PN do transistor Q1 variará a freqüência do


• não queimá-Ia, a freqüência será
ainda mais aguda.
oscilado

18 MEDIDA: DETECTOR DE TEMPERATURA


MEDIDA
~~[f'©M~li@ LW~[f'~ LW[f'@W~@@ ~@ lJ®
Este circuito é, na verdade, um oscilador que se utiliza para
provar amplificadores operacionais

SW1
TS2 TS3

(+) •• .-

V1
• ti

V2
• ( :3'

..

V4 V5 V6 T} [Tss

A
B JI
• TS6 • TS7
C
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T~2 E
F
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T33 Jf
Jf
T34 H
J
K
L
M
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s
......
• • 11II ••

T • iI iI lIi iiII 01 ~ •• :. ti

U • •• ti •
• i • iiII. • • ti .tI

V • • ti ••
li •••••

16

......
1 3 5 6 8 10 11 13 15 18 20 21; 23 25 26 28 30

(-) • ••• ti :to 11I •• 11 ••••.• li • • 11 •• ••• :to •

sta simples montagem permitirá compro- através de R1, até que esta iguala a tensão

E var de forma simples e rápida o estado


dos amplificadores operacionais. Para
isso, configuraremos o operacional para trabal-
fixada na entrada não inversora. Devido a que o
amplificador operacional funciona como
comparador, a sua saída mudará a nível baixo
har como oscilador astável, desta forma pode- (- 4,5 V) quando isto ocorrer. Nesta situação,
remos comprovar o funcionamento da saída de Q1 fica em corte de forma que se apaga LD8 e
forma automática, tanto a nível baixo como a se ilumina LD7, ao conduzir Q2; na entrada não
nível alto. inversora haverá uma tensão negativa, de
forma que o capacitor se descarregará, até
o circuito alcançar na entrada inversora a tensão da não
Quando se fecha o interruptor comutador duplo inversora. De novo a saída passa a nível alto e
SW1, a saída do operacional terá um nível que se repete o ciclo.
pode ser alto, + 4,5 V, ou baixo, - 4,5 V,
tomando como zero a tensão em V3, que se Funcionamento
fixa como referência de tensões. Suponhamos A principal função do circuito é provar a saída
um nível alto, então o transistor Q1 está ativo e do amplificador operacional em ambos
o LED LD8 se ilumina. A estados, alto e baixo. Para
entrada não inversora do isso, se alimenta o circuito com
amplificador operacional terá
um nível que virá dado pelo
uma alimentação simétrica de
± 4,5 V. Tomamos como
Necessita
divisor de tensão formado por alimentação negativo de alimentação o
R2 e R3. A tensão na entrada terminal (-) e como tensão de
não inversora irá aumentando simétrica referência o terminal V3. Com
ao carregar-se o capacitor C1 isso, a saída do oscilador

MEDIDA: CIRCUITO PARA PROVA DE AO 19


MEDIDA
©O[(©MO~@ [p)@[(@ [P)[(@W@ @@ ~@

v, componentes

-r; ,K
O
T56 T54

SW,
T52
R1,R2
R3
R4, R5, R6
C1
100K
120K
1K
1 ~F
T310
Q1 BC548
A2 l07 Y
Q2 DC558
r--:=:::J
'OOK T32V "" U1 LM741
o, LU7, LUB
ut
@ BC548
SIV1
_3} '" R4
~
1
2
'K
V3
4
,5
o

R'
==:J---- ~
'OOK '-+'
~.'2OK T33 O
Y
'T C1uF
'
L06
;

T3<1 '-"

~ A6 (-)
'K
~o
L -+---'"'
'-J
~
T57 T55 T53

variará os seus níveis de tensão entre positivo e verificar o funcionamento do operacional tanto
negativo. a nível alto como baixo.
Na saída foram colocados dois transistores
complementares NPN e PNP para que se Colocação em funcionamento
acionem, o primeiro com a saída positiva e o Para que o circuito funcione bastará, uma vez
segundo com a negativa. Desta forma se pode esteja conectado à alimentação, acionar o
comutador duplo SW1.
Desta forma será possível
ver como se iluminam um
e outro LED de forma
alternativa, o que indica
que o operacional está em
bom estado.

Experimentos
Embora pareça todo um
desafio, devemos tentar
provar um dos amplifica-
dores operacionais do
LM324, para o que tere-
mos que buscar as hastes
em um esquema anterior,
localizando os dois ter-
minais de alimentação, os
dois correspondentes às
entradas e por último, a
Neste caso o nível baixo não será O V, mas sim - 4,5 V.
saída.

19 MEDIDA: CIRCUITO PARA PROVA DE AO


MEDIDA
@~mm®fi[J@ ~©ruí@fio©@

Distinguiremos os valores das resistências pelos sons do


alto-falante

(+) ··
V1
· · · ·· · · · · ·
V2 V3
· · · ·· ····
V4 V5
'.
V6

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· ··• · ··· ······
······ ··· ··· ····· · · · · · ·· ···· A

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11

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T

· ··· · ·· •······
· ·· ···.. ··· ··· ·· ··
· · · · · ···
U U
v · ··· V

. .. . . ... . . . . . . .
3 6 8 10 11 3 15 16 18 20 21 23 25 26 28 30

R*

e: experimento é uma pequena apli-


cação que ajuda a determinar o valor de
uma resistência. O som que produz uma
o de umas resistências de valor conhecido, já
que para resistências iguais se obtêm sons
iguais.
resistência de valor conhecido se comparará
com o de uma resistência desconhecida para Funcionamento
descobrir o valor aproximado desta. Este circuito pode servir quando não temos
muitas certeza das cores das resistências e
o circuito não temos certeza sobre que resistências
O circuito está constituído por um oscilador estam os utilizando.
astável construído ao redor de um 555. Sem Para obter um bom funcionamento é acon-
conectar a resistência que será medida no cir- selhável ter um jogo de resistências de
cuito, o oscilador tem uma freqüência de valores como: 100, 1K, 10K, 1OOK e 1 MQ.
saída muito pequena, já que tem uma Deve-se colocar a resistência cujo valor
resistência, R3, de 2M2. Portanto, o diodo queremos conhecer em paralelo com R3,
LED estará iluminado de forma intermitente e escutando então o som que emite. Depois,
o alto-falante não emitirá som audível. Se tiraremos e iremos provando com as
conectamos uma resistência resistências do jogo de
àquela cujo valor aproximado valores conhecidos até
queremos conhecer, em Medida por encontrar uma que produza
paralelo com R3, a resistência uma freqüência de saída ou
variará de forma considerável. comparação de mais próxima. Isto servirá
Por isso, a freqüência de saída para que podamos ter uma
do oscilador também o fará. som idéia de que valor pode ser
Compararemos este som com referida resistência.

MEDlBA: ÓHMETRO ACÚSTICO 20


MEDIDA
(Q)[ffiITITi)@n[f@®©lliJ@n~©@

V6
componentes

RI 820íl
R2 2K2
Rl
820 8 4
R3 2M2
R5
v R
R4 3K9
D C a
c R5 6800
T 680
R2
G
Cl 100 nF
2K2 THR N
CV
D Ul 555
R4
Ul
3k9 LD8
555
ALTO-FALAlHE
R3
2M2
T33

LD8

T34
Cl
l00nF

(-)

Colocação em funcionamento Experimentos


Para que o circuito funcione corretamente é São várias as mudanças que se podem produzir
preciso conectar os terminais 4 e 8 do 555 ao no circuito. Em primeiro lugar, é possível aumentar
positivo de alimentação, V6, e o terminal 1 do um pouco o nível do volume de saída sobre o alto-
mesmo integrado ao negativo. O resto dos falante. Para isso, devemos baixar o valor da
componentes não precisam nenhum cuidado resistência R5. Não é aconselhável diminuir
especial, exceto odiado LED LD8 que tem demais referido valor, já que se pode carregar
polaridade. muito a saída do integrado e este não pode
entregar uma corrente muito elevada. Outra
mudança que pode ser feita é a da fre-
qüência da saída. Para isso, se acon-
selha mudar o valor do capacitar C1.
,,&


lO' •
• • Um jogo
Realmente este circuito tem pouca

• • utilidade prática, mas pode ser uti-


LOI

lizado como jogo para pessoas que


dizem que têm uma audição muito
boa, desafiando-as a adivinhar pelo
som o valor de algumas resistências,
de maneira que ganhe o jogo quem dê
o resultado mais próximo ao valor
real, é possível tapar a resistência com
um pedaço de fita isolante. Mas antes
de começar o experimento devem
"ouvir-se" algumas resistências de
valor conhecido para que as pessoas
que vão jogar não estejam totalmente
desorientadas.
Se Rx é menor de 200K, o paralelo com 2M2 será aproximadamente Rx.

20 MEDIDA: ÓHMETRO ACÚSTICO


MEDIDA
~m)(Q]~©~@@~ @@ [íí)DW@~@@ ®[ill@~@

Assinala o nível de áudio ambiente com quatro diodos LED

(+) •••••

.. :' .... ~.. :{:,


I~ ~: :~~~:"( 1
V1

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: : : :.r--í: ;--: _: : _: : +--------ii---'J ~ :~ 11'-: : }. ~


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111.
11

•••••••••••

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• • • •

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• • ••••

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'W'Ii.IiQ

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M

(~~ ,::'l':~·~~~~~:::::~
15 6 1 20 21 23 25 26 28 3

li li li 11 11... ••• li

tecircuito indica mediante a iluminação de nos bornes do capacito r C7 sobe e baixa ao

E quatro diodos LEO o nível de som ambiental


que capta um microfone. Se o nível de som
captado for insuficiente, os quatro LEO permane-
ritmo do nível do som captado e é levada à
entrada não inversora dos quatro compara-
dores do LM339. Cada um destes compara-
cerão apagados. Ao captar som vão se iluminando dores tem uma referência de tensão diferente
os LEO, começando por L08 e acabando por L05. na sua entrada inversora. Conseguiremos estas
O sistema de iluminação é em modo coluna, quer tensões de referência com uma rede resistiva
dizer, se iluminar um LEO também se iluminam os formada pelas resistências R10 a R14, e está
anteriores. calculada de tal forma que se não houver som,
os quatro diodos LEO estarão apagados e
o circuito dependendo de quanto aumentar o nível do
O circuito inclui um pré-amplificador para som, os L08, L07, L06 e L05 vão se ilumi-
microfone com duas etapas amplificadoras e nando nesta ordem, correspondendo o acendi-
ganho ajustável com o potenciômetro P1 , entre mento de L05 ao máximo nível. Quando se
aproximadamente 17 e 340, o que permite a ilumina um LEO também se iluminam os que
sua adaptação rápida para diferentes níveis de estão por baixo.
som captados. A saída do pré-
amplificador é retificada com Experimento 1
01 e 02 e se utiliza para
carregar o capacitar C7. R23 é
Usa sinal o O primeiro experimento consiste
na utilização do circuito tal como
a resistência de descarga do captado pelo está, mas comprovando dife-
capacitor, já que se não se rentes ajustes com o potenciô-
colocar o capacitor não tem microfone metro P1. É preciso levar em
caminho de descarga. A tensão consideração a colocação do

MEDIDA: INDICADOR DE NíVEl DE ÁUDlO 21


MEDIDA
~[fi)(Q]D©@(Q]©IT'(Q]@ [fi)~W@~ (Q]@ tIDilll(Q]O©

componentes
V6
RI 10K
R'O C8,
R2,R3 22K
18K

A9 "" R4,R9 33K


R5,R7 10K
R\9 R6 330K
'K
R8,R17,R18 5K6
A20 J. Rl0 18K
C2 RS A6 1K

-{li--c=--+-c=>--t R11 8K2


2.2uF 10K 330K
C5
R12,R15,R16 4K7
22pF D'
lN4148 ""
R13 2K2
r-r R21

R14,R19,R20,R21,R22 lK

K
'N4~:8 1 lJl 'I I 'K R23
Pl
1M
100K

__ i'._3 _~;_"F_+-
-!-- ,,-----,-_~_3 _~_?~F! ~~4 __
°
T_"'-,--IJ_'
'34
I
~r ~
LD71 LDsl

mO T30 T28C
LDS

_0__ '_29--'-0_'_"_'----0
(-)
Cl
C2
47 pF
2,2 pF
L
C3 10 pF
C4 22 pF
C5 22 pF
microfone e especialmente a sua orientação; da resistência R10 ou o da
C6 220 nF
pode-se modificar a resposta do mesmo, tor- R14.
C7 1 pF
nando-o mas diretivo, incorporando-lhe um Mas também é possível
pequeno tubo de cartolina de aproximadamente 1 fazer modificações das C8 47 pF
cm de diâmetro, o do microfone e uns 5 cm de resistências intermediárias, 01,02 lN4148
comprimento, colocando-o de tal maneira que o é interessante provar com Ul LM324
microfone fique no fundo do mesmo, com a mem- vários valores, e para os U2 LM339
brana orientada para fora deste. fãs da matemática dei-
MICRO
xamos como exercício o
Experimento 2 cálculo das tensões de L05 a L08
Este experimento é muito interessante pois con- referência. Se trata de um
siste em variar as referências do comparador, é

·•
divisor de tensão, já que as entradas do circuito
possível subir ou baixar todas mudando o valor integrado têm alta impedância de entrada. Por
exemplo, para calcular a tensão
05 "._,_ /.
de referência no terminal 8 do
' ~~~
LD' LM339 considero que tenho um
• divisar com as resistências, uma


L07

delas é a soma de R10 e R11 e


••• a outra a soma de R12, R13 e

lDa

• R14. Vamos supor que a tensão


da pilhas é 9 V: a tensão nesse
ponto se calcula dividindo 9 V
pela soma das resistências e
multiplicando o resultado pela
resistência que se conecta ao
negativo, que, neste caso, é
9/34.100 e multiplicado por
7.900 que dá 2 V Desta maneira,
podemos calcular o resto das
tensões de referência ou outras
que sobrem do fato de mudar
No alto-falante poderemos escutar o som, e podemos variar a freqüência valores de alguma das
com P1. resistências R1O a R14

21 MEDIDA: INDICADOR DE NíVEL DE ÁUDlO


MEDIDA
©éID~éID©O[fiJí)(~U[J@®~~®[J~ mru®[(i)UéID~

Sistema experimental para medida de capacitores

(+)
· ····V1
·· · • · V2 V3

A
B ·
···· ··•
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• · ···
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·· ··• •·
·
c
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···· •·· ···· •
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•• · ····
• ···
• ···
• · ···• •
10


K
· ··• ·· ·····

··· ····".
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····• ...
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···• •·· · :~
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V
···
•· · • •··· • •·
• ··
I

I
I

(-). I .. • . ... . .. .. .. • . .
3 5 6 8 10 11

N
este experimento explicamos como o sinal de saída permanecerá quase o tempo
construir um capacímetro para medir todo a nível alto.
capacitâncias e também como podemos Este circuito é realmente muito simples e só
construir escalas de medida. Trata-se de um cir- mede de maneira mais correta a partir da pri-
cuito experimental, uma vez que para construir meira quarta parte da escala. Para mudar de
um instrumento de medida muito preciso neces- escala se altera a freqüência do oscilador e a
sitaríamos outro de maior precisão para a sua largura do pulso do monoestável. Vamos ter
calibragem. No entanto, é muito útil para com- duas escalas, uma para capacitâncias compre-
provar os princípios do seu funcionamento. endidas entre 47 e 500 nF e outra para capa-
citâncias entre 4,7 e 50 ~F.
Funcionamento
Um oscilador gera um sinal de freqüência fixa o circuito
que se utiliza para disparar um monoestável, o oscilador está formado por um 555, neste
de tal forma que à saída do circuito há um caso U1, e a freqüência se altera com o comu-
trem de pulsos de freqüência fixa, mas a tador SW1 ao substituir a resistência R1 pela
largura de cada pulso depende do capacitor R2. A largura do pulso do monoestável U2 se
Cx, que determina a largura modifica ao alterar a
do pulso do monoestável. A resistência R4 pela R5. A
largura do pulso depende da conexão ao instrumento de
capacitância - ou capacidade
Pulsos medida se realiza aos terminais
elétrica - e como a freqüência proporcionais à T50 e T49, mas com pre-
é alta, a agulha se mantém no caução, pois a conexão a T50
seu lugar e mede o valor capacidade é delicada já que é um micro-
médio, para capacidades altas amperímetro de 200 ~A.

MEDIDA: CAPACíMETRO EXPERIMENTAL 22


MEDIDA
©éID~éID©O
[ffii)®~~@ ®~~®~O [ffii)®[ft)~éID
~

(X!>] (.SO) componentes


4.7uF f-------7 ~ 5.""
RI 56K
rsr
;-d-J R2
R3,R5
560K
33K
iÜP--q- R4 3K3
R6 27K
'"
'56 T52

sw. Cl 470 nF
S60K
na
v,
C2 470 pF
C3,C4 1 pF
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sec

a
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U.~5
"'
""

-
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----1- o
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~ R
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1:
Je,

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C5
C6
Ul,U2
POT
220 pF
47 pF
lM555

C2

a
e O "'62
INSTRUMENTO
~o ~ r "K
R 03

""" -'--- lHR ~ ev~ COMUTADOR


: ;HRe~ e:~ o

.
ro'
J.--o T61

.
SOK

Utilização
Antes de realizar alguma
rsc
medida é preciso calibrar o
~~;::"'" circuito. Para isso,
e. l:~ ~~F
~70fiF Á

'" ~~ V devemos desconectar a


'"' resistência R4, ou R5, a
e,
,,, que nesse momento se
B
utilize, já que depende da
(-I posição em que o cornu-
tador seletor de escala se
encontre, isto pode ser
realizado facilmente retirando o fio de
conexão ao terminal de mola T56 ou
ao T52. Uma vez desconectado se
ajusta com o potenciômetro o fundo
de escala a 10 e se realiza a conexão.
O equipamento já está pronto para
medir e conectaremos um capacitor
de valor conhecido entre os pontos
de conexão A e B para comprovar o
funcionamento. A leitura depende da
escala, se utilizamos a escala de 47 a
500 nF se multiplicará a leitura
tomada da escala superior do instru-
~ i+> :-:-:-:-:
mento, ou seja, de zero a dez, por 50,
I •• para obter o valor da capacidade em
~~;:;~:
f g ; ~: ; ~ nanofarads. Na d1utraescala, ou seja,
! :::!:
~;~;~: de 4,7 a 50 ~F, usaremos a mesma
~ ~...
~..~...
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N
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escala do instrumento, mas neste
r • ~••.••
caso multiplicando por cinco para
~~~~~~
u ••••• obter o valor da capacidade em
microfarads. Na zona mais baixa da
escala, a precisão é muito ruim e não
se deve empregar as leituras quando
Capacímetro experimental com duas escalas.
a agulha fique nesta zona.

22 MEDIDA: CAPACíMETRO EXPERIMENTAL


MEDIDA
[I®(Q]O(Q]@[[ (Q]® [ft)~W®~ (Q]® ~ruJ(Q]D@

o nível sonoro captado pelo microfone se indica no


instrumento de medida

(+) •••••
Vl V2 V3 V4 V5
A " li li li •• ••.•• li li A
8 " li! •• li li •• ••••• ti B
C li! •• li •• li .• li tt li C
D •• li •• li -. -li •• " •• li o
E ~-.----.,. .• li 'li li li E
F 11 • _ "" F
G .• li ••• li G
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li • li ••.• M
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.• ii 11 "" R
11 .• 11 •••• S
11I •• li li •• T
•••• li •• li U
•••••• 11 li V
26 28 30

ste experimento apresentamos um circuito se amplificar, mas neste caso o ganho é ajustável
que indica o nível de áudio captado por um mediante o potenciômetro P1. O sinal de saída
microfone. Pode ser utilizado para controlar deste último amplificador operacional se desacopla
o nível de áudio que há em um quarto ou simples- em contínua, pois tem um componente contínuo
mente como um jogo para crianças, para ver quem fixo de aproximadamente a metade da tensão de
é capaz de manter a agulha em uma posição deter- alimentação. O sinal alternado passa ao capacitar
minada. C6, se retifica com D1 e D2, e se utiliza para
O sinal de áudio é retificado e usado para carregar carregar o capacitar C7. Para poder realizar uma
um capacitar que o estabiliza; tem uma resistência leitura rápida o capacitar deve ter pouca capa-
de descarga para evitar que fique carregado inde- cidade para que se carregue rápido. A resistência
finidamente. A resistência R11 converte o micro- R10 descarrega o capacitar para evitar que fique
amperímetro de 200 ~A em um voltímetro. carregado. O capacitar C5 limita a resposta em fre-
qüência para as freqüências mais altas da banda
o circuito de áudio. O divisor de tensão formado pelas
O circuito é muito fácil de entender, e já se experi- resistências R2 e R3 permite dispor de uma tensão
mentou com um muito parecido. O microfone é do de aproximadamente a metade da de alimentação,
tipo electret e necessita alimentação que recebe para poder polarizar o amplificador operacional e
através da resistência R1; o sinal de áudio captado alimentá-Ia de maneira assimétrica.
se desacopla da polarização de
corrente contínua com o capacitar Colocação em
de desacoplamento C1 e se Indicador funcionamento
aplica diretamente à entrada não Antes de conectar a alimentação
inversora do amplificador opera- de nivel ao circuito é preciso verificar
cional U1A, e a saída deste volta a todos os componentes e as

MEDIDA: MEDIDOR DE NíVEL DE ÁUDlO 23


MEDIDA
[I@@O@@[J @@ [ffiDW@~@@ ~llil@O@

componentes

R1,R5,R7 10K
R2,R3,R11 22K
R4,R9 33K
•• ~ +-~-R-' ----+--.;:::=--. R6 330K
mo
R8 5K6
""'2'
L............t- C, R10 1M
R7 6 I: .>':----r--I::h P1 100K
"" I ",'" " ""'" C1,C8 47 ~F
'''''' C2 2,2 ~F
~2

~
R5
5K6 L eu
221<

22vF 101<
C3 10 ~F
C5 C4 22 ~F
"" T50
C5 22 pF
220' DI

lN4148
C6 220 nF
v C7 1 ~F
DO .,..
1N4148 D1,D2 1N4148
To'
U1 LM324

conexões. Uma vez realizada esta operação se deve mover-se. A sensibilidade se ajusta com este
coloca o cursor do potenciômetro P1 aproximada- potenciômetro ao nível desejado. A medida obtida
mente na metade do seu percurso, se conecta a é relativa, já que seria preciso calibrar o instru-
alimentação e se fala diante do microfone: a agulha mento junto à resistência R11. Num equipamento
real isto se faz de tal
-
--
-- maneira que se marca
- uma zona da escala à
- , que não deve chegar a
agulha, que corres-
ponde a níveis de
tensão elevados que
causariam distorção no
sinal que será aplicado
• a certos equipamentos

IUNI~
•• de áudio .

Experimentos
Pode-se utilizar um
capacitor C7 de maior
capacidade e uma
resistência R10 maior,
neste caso a leitura será
mais lenta, tanto para o
deslocamento da
agulha como para a
descida da mesma
A agulha do instrumento segue as variações do nível de áudio captado pelo
quando cessa o sinal.
microfone.

23 MEDIDA: MEDIDOR DE NíVEL DE ÁUDlO


MEDIDA
[I®©l~©l@[í' ©l® [í'®@~@~®ITll©~®@

Circuito experimental para medida de resistências

(+)
· ···· ··· · ·
V1 V2 V3 V4
·· · · ·
V5 V6

A
B
· ·· ·· ···· ·····
····· ·· ··
· · ·· ·······
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A
B
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Q

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S
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· · · ·· · · ··
U

· · · ·· · ·· · ·
U
v V

. .. . .
o
H· . . .. .. . ..
3 5 6 8 10 11 13 15 16 18 21 23 25 26 28 30

Ne stas linhas explicamos como construir um


simples instrumento de medida para resistên-
eras,
o instrumento; R2 é uma resistência em série e Rx é
a resistência a medir. Se observamos o circuito,
veremos que o transistor Q2 não conduz até que a
Este instrumento consiste em um circuito limitador sua tensão base/emissor supere os 0,6 volts. Isto
de corrente, uma resistência em série e o instru- acontece quando a queda de tensão na resistência
mento de medida. Uma vez ajustada a corrente ajustada com o potenciômetro supera esta tensão.
máxima para determinar o fundo de escala interca- Este circuito garante a proteção do instrumento de
lamos a resistência de valor desconhecido e a medida. Quando a resistência Rx é retirada e se
leitura é menor que o fundo de escala; neste caso, substitui por uma ponte se ajusta o potenciômetro
a leitura aumenta no sentido contrário ao de medida POT para que pelo instrumento só circulem 200 ~A.
de correntes ou tensões. Depois de ler a medida na
escala de O a 10 se compara com a escala de con- Colocação em funcionamento
versão situada abaixo do esquema. Nos multí- O circuito é muito simples, tem poucos compo-
metros analógicos há um ajuste do fundo de escala nentes e além disso os dois transistores são iguais,
e uma escala especial para a medida de de forma que há poucas possibilidades de erro. No
resistências. entanto, convém revisar muito bem todas as
conexões antes de conectar a ali-
o circuito mentação, e conectar o instru-
O circuito tem duas partes, a pri- Ohmímetro com mento cuidadosamente sem
meira delas está formada por dois esquecer a resistência R2.
transistores que formam um cir- instrumento de O potenciômetro P2 se situará
cuito limitador de corrente que tem aproximadamente até a metade
como missão limitar a corrente agulha do seu percurso. Uniremos os
que circula pelo circuito e portanto pontos A e B, e conectaremos a

MEDIDA: MEDIDOR DE RESISTÊNCIAS 24


MEDIDA
1@@o@@[J @@ [J@~O~~®[11l©OéID~

POT componentes
50K
01
R1 22K
V6 BC548
R2 27K
Q1,Q2 BC548
T61 27K
A
POT
INSTRUMENTO

R1
02

22K BC548

alimentação girando
o controle do poten-
ciômetro até que a
agulha do instru-
(-) mento marque 10,
procurando olhar o
instrumento de
frente, para evitar
erros ao colocar a
o 2,5 10
agulha, Sem mover
o potenciômetro da
sua posição, retira-
remos a ponte entre
470K 220K 100K 47K 5K6
A e B e conecta-
remos entre estes
pontos a resistência
de valor descon-
1M 150K 56K 33K 22K 10K
hecido: se a agulha
vai para um dos
extremos nos
indicará que tem um
valor que não
podemos medir
com este circuito, se
ao contrário, ficar
em uma posição
intermediária, com-
pararemos a leitura
com a escala
indicada no lado do
esquema para con-
hecer o valor de
. resistência, embora
de forma apro-
ximada, pois o cir-
cuito não está cali-
brado.
Em um multímetro a
escala viria gravada
no instrumento de
medida.
Circuito experimental para medida de resistências.

24 MEDIDA: MEDIDOR OE RESISTÊNCIAS


MEDIDA
[Q)O~~~éIDW éIDmJéID~@~O©@@@ ©éID[J~®f@@~©éID[J~éID

o circuito permitirá ver como a tensão de carga de um


capacitor evolui

(+)
· ·· ··
V1
· ·· ··
V2
· ·· · · V
· · ·· ·
V4 V5

A
B · ·· ···
···· ···
···· ·· ··
· · ······
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A
B
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D
· ··· ·
····· ····· · · ·· ····
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· · ·· ·· ·
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3 5 6 8 10 11 13 15 16 18 20 21 23 25 1 2 28 30

lí 11 li. iiI li • ti • 11 •

N
esteexperimento se utiliza o medidor a tensão no terminal 6 não supera os 2/3 da
analógico para um dos fins importantes tensão de alimentação, pelo que o capacitor
que tem este tipo de medidores, que con- nesta situação estará se carregando. Quando
siste em comprovar como se produzem se supera dita tensão, a tensão de saída passa
variações de tensão, neste caso, as de carga e a nível baixo e o capacitor se descarregará de
descarga da tensão de um capacitor. Para obser- forma instantânea, passando a tensão dos seus
var este fenômeno, empregaremos o capacitor extremos a O V.
de temporização de um típico circuito monoes-
tável com um 555. o circuito
Em situação de repouso, o diodo LEO L08 per-
Funcionamento manecerá apagado, a tensão no capacitar é O
O circuito do nosso experimento permite obter V, o voltímetro não marcará nada e no terminal
um impulso quadrado de saída cujo tempo a 2 de disparo há um nível alto. Quando se
nível alto podemos variar através do potenciô- produz um flanco de nível alto a baixo em dito
metro P1. Referido sinal está terminal, pressionando P8, se
presente na saída (terminal 3) e dispara o circuito e a saída
poderemos vê-Io diretamente A tensão no passa a nível alto, pelo que se
sobre o diodo LEO L08. Este ilumina L08. Nesse momento,
sinal nos servirá de referência,
capacitor varia o capacitor começa a carregar-
já que o que realmente nos entre O e 2/3 da se através da rede formada por
interessa é a tensão no capa- R2-P1 e o capacito r C1. Para
citar C1. Quando se aciona alimentação poder ver a tensão de carga do
START, o oscilador terá a sua capacitor o que se faz é utilizar
saída a nível alto enquanto que um seguidor de emissor, U2A,

MEDIDA: DlSPLAY ANALÓGICO DE CARGA/DESCARGA 25


MEDIDA
[Q)~~[p)~®W ®ITi)®~@@~©@©l® ©®~@([uf©l®~©®~@®

componentes

R1 82K
R2
R3 U2A R2 100K
l00K
12K

I~
324
'T R3 12K
T13 P7

AESET
T14

.
I R4
C1
3K3
10 pF
U1 555
U2 LM324
Rl
P7 e P8
82K

LD8
Ul OT51
555 INSTRUMENTO
8 4
R4

I T15 P8 T16
o
V
8
A
Q

r::: T

THR ~
o
CV
~
T33

LED8

~Cl
lOuF

T34
(-)

que tem uma impedância de entrada muito Colocação em funcionamento


elevada, pelo que não afeta o funcionamento Se colocamos o potenciômetro P1 a zero e
do monoestável e na sua saída teremos exata- acionamos a tecla de START, com o capacitor
mente a tensão da entrada, ou seja, a tensão de 1O ~F e a resistência R1 de 100K, o sinal de
do capacitar. Se tivéssemos conectado direta- saída estará 1,1 s a nível alto, o que significa
mente o voltímetro aos extremos do capacitar, que veremos carregar-se o capacitor desde O
variaria a carga do mesmo, já que seria preciso até 6 V nesse tempo e depois passará de novo
considerar a resistência do instrumento. A a OV. Antes de conectar a montagem à alimen-
saída está ativa, até que o capacitar alcança os tação é muito importante conectar de forma
6 V aproximadamente. Isto corresponde a um correta o instrumento de medida, já que não o
tempo dado pela equação: T = 1,1(R2+P1)C1 . fazendo, poderia destruir-se imediatamente.
Se o circuito não funcionar, é
preciso comprovar as alimen-
tações dos integrados assim
como a polaridade do capa-
citar C1. Para obter tempos
maiores bastará aumentar o
valor do potenciômetro P1. Se
em qualquer momento do pro-
cesso de carga se aciona a
tecla de RESET, o LED LD8 se
apagará e a tensão no voltí-
metro passará a zero, já que se
detém a temporização.

Experimentos
Podemos deixar o potenciô-
metro fixo em um ponto e
mudar o valor do capacitar
para comprovar como varia
No instrumento, neste caso utilizado como voltímetro de O a 10 V, se também a temporização de
observa a "evolução da tensão de carga do capacitor. forma direta com a capacidade.

25 MEDIDA: DISPLAY ANALÓGICD DE CARGA/DESCARGA


MEDIDA
[Q)@U@©U@IT'(Q]@~~©@®

o diodo LED se apaga quando a tensão de entrada supera o


nível ajustado

(+)
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V1
· ····
V2
·· · · · ···· · · · ···
V3 V4 V5

· ·· ··
··· ······ ·· ·· ···· ··· ·····
· · ··· · · · ·· ·· ··· · ·· ··
A A
8
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· ···· ·· ·· · · · ······ ··· ·· ··· ··
8

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C

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······· ·· T

·· ····· · •··· ·· ·· ·· ····


T
U
v • ·· ···· ·· ··· · u
V

. . .. . . .. . . . . ..
3 5 6 8 10 11 13 5 16 18 20

(-).

ste pequeno circuito pode ser muito útil

E
um nível de contínua. Por este motivo se
como proteção para determinar quando utiliza só a parte positiva. Se o nível de
o nível de um sinal de áudio supera um tensão é suficiente se polarizará o transistor
nível fixado e pode ser utilizado para ativar cir- 01, de forma que se saturará tendo no seu
cuitos de proteção mais complexos. O circuito coletar O V, e fazendo que 02 passe a corte,
pode ser de grande utilidade como elemento e assim o LEO se apaga. A tensão do capa-
de proteção, por exemplo, para alto-falantes. citar C1 se descarrega através da resistência
R1.
o circuito
O circuito correspondente a este experi- Funcionamento
mento tem um funcionamento simples, O circuito é capaz de detectar os picos e
devendo prestar especial atenção à parte da temporizá-Ios. Partimos de que se deve fixar
entrada de tensão. Em repouso, ou seja, sem mediante POT um sinal que será uma parte
tensão de entrada, o transistor 01 estará em do de entrada. Se este sinal não é suficiente
corte, pelo que o transistor 02 estará ativado para polarizar a 01, este estará em corte e
e odiado LED LD8 está iluminado. O sinal de 02 ativado iluminará L08. Isto significa que
entrada se aplica a um o nível de tensão de entrada
conector tipo JACK; o poten- é baixo e está por debaixo da
ciômetro POT é utilizado para
tomar em T61 uma parte pro- aviso fica o tensão fixada. Se depois a
tensão de entrada sofre flu-
porcional do nível de referido tuações e em alguns
sinal. Devido a que não há
temp oriza do
momentos há bastante
capacitar para eliminar a con- tensão de entrada, 01 passa-
tínua, o sinal de entrada terá rá a saturar-se fazendo com

MEDIDA: DETECTOR DE PICOS 26


MEDIDA
[Q)@U@©U@~ @@ [p)~©@@

V6 componentes

RI 100K
R3
R2 2K2

AUDIO
O 820
R3 820Q
INPUT R4 22K
T33
R2
2K2
Ql, Q2 BG548
Gl 1 nF
\ LD8

G2 100 pF
LD8
? T34
POI

T62 C2 02
100uF BC548

T61 D1
01

11
0----*---i-<>--I-K BC548

1N4148 C1

T60 1nF y R1
100K

I H

que 02 esteja em corte e o diodo se apague. que a partir de 7,5 V nos indique o pico, o que
Isto significa que em alguns momentos se faremos é fixar esta tensão com o potenció-
superou o nível de tensão que fixamos. metro, colocando-o em três quartas partes do
seu valor. Uma vez fixado e se todas as
Colocação em funcionamento conexões estão corretas o circuito deve fun-
Vamos ver como fixaremos um nível de tensão. cionar conectando um sinal de áudio na
Supondo que na entrada a tensão máxima é de entrada. Se o diodo sempre está aceso, move-
10 V e o potenciômetro é de 50 K, se queremos remos um pouco POT para baixar a tensão em
T61 e depois outro
pouco. Deve haver
um ponto no que o
circuito responda, se
não for assim, deve-
se aumentar o volu-
me do sinal de áudio
e se não funcionar,
devemos revi-sar a
montagem.

Experimentos
Pode-se aumentar a
resistência R1 e com-
provaremos como
LD8 permanece apa-
gado durante muito
mais tempo, já que a
descarga de C1 se
faz de forma muito
mais lenta e 01 per-
manece ativo mais
Em POT se fixa a tensão que se quer detectar, o LED se apaga quando se supera. tempo e 02 em
corte.

26 MEDIDA: DETECTOR DE PICOS


MEDIDA
~llíl©J~©~©J@~©J® ~llíl~®llíl@~©J~©J®©J® ~llil~

o instrumento indica a intensidade de luz captada

(+) • . .. .
V1 V2 V3 V4 V5 V6
A A
B B
C C
D D
E E

..~..
F F
G
H
"

.. .. tI 11 G
H
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J
K
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V

.. .. ... . .
3 5 6 8 10 11 13 15 16 18 20 21 23 25 26 28 30
•.•• :a _ ••• li 11

u: ao transistor, o fototransistor é um com-


ponente que se utilizou em numerosos expe-
rimentos ao longo desta obra e embora sai-
de polarização ou funcionamento do circuito,
de forma que o componente seja mais ou
menos sensível às mudanças de luz. Se colo-
bamos que uma vez polarizado a tensão nas suas camos o potenciômetro aproximadamente na
extremidades varia em função metade do seu percurso, e se
da luz que recebe, vamos a ver aplica uma iluminação artificial
esta caraterística refletida no perto, poderemos comprovar
voltímetro analógico do nosso A polarização como ao introduzir um objeto
laboratório. opaco, que pode ser a nossa
do mesmo própria mão, entre a fonte de
o fototransistor influirá na sua luz e o fototransistor, varia a
Este componente, além de se tensão dependendo do nível
ativar com a luz, tem efeito sensibilidade de luz que receba. Realmente
amplificador sobre a corrente, o que se produz é uma
isto é, a corrente que circula variação de corrente, que se
em um fotodiodo é até dez vezes menor que a traduz em uma mudança de tensão ao modi-
que circula em um fototransistor. A parte fotos- ficar-se a queda de tensão na resistência R1 e
sensível do fototransistor é a união PN da união POT.
base-emissor que funciona em sentido inverso.
A luz gera a corrente de base. Colocação em funcionamento
A única coisa importante a levar em conta
o circuito antes de conectar a alimentação do circuito é a
O circuito está alimentado a 9 V e mediante o conexão do voltímetro de medida. É preciso
potenciômetro POT pode-se ajustar o ponto lembrar sempre que a tensão sempre vai ser

. MEDIDA: INDICADOR DE INTENSIDADE DE lUZ 27


MEDIDA
~ül)(Q]~©@(Q]@[f(Q]@ ~ül)~@[fü®~(Q]@(Q]@(Q]@ ~(ill~

componentes
R1
V6
RI lK
1K
POT
INSTRUMENTO
T62
FT

(-)

positiva no coletor do fototransistor, pelo que Experimentos


neste ponto se conectará o terminal T51. O circuito pode tonar-se mais sensível aumen-
É interessante realizar provas com a alimen- tando o valor da resistência R1 , no entanto, não
tação conectada e o potenciômetro colocado se deve baixar deste valor para evitar que cir-
em vários valores diferentes, desta forma, se po- cule uma corrente excessiva pelo fototransistor.
de observar o efeito da polarização no circuito. É aconselhável provar diversas posições do
Não se esqueça de instalar a resistência R1 , potenciômetro e diferentes níveis de luz: ao
que além de ser a resistência de coletor limita a aumentar o nível da luz o fototransistor conduz
corrente máxima que circula pelo fototransistor. e a leitura do instrumento desce.


•••• ,o.

"'''
•..••

o potenciômetro varia a polarização do fototransistor.

27 MEDIDA: INDICADOR DE INTENSIDADE DE LUZ


MEDIDA
[Q)O~©~O[ffiíJO[Jl)®cQ]@~ ~D[L

o circuito serve para diferenciar resistências de bobinas

(+)
··· · ·
V1
·· · · · · ··· · · ·· .' .
V2 V3 V4

A
····· · • ··
·· ·· ·· · ·· ·· •· ··
·· ··· ······ ······
· · ·· ·· · ···· A

······· ···
·· · ·· ···· ·· •··· ···• ·····
· · ··· ·· ···
B B
C
· ·· ··
······ ···
··· ·· ····· ··
· · ·· ··
C

····· · ··· · ······ · ····


·· ··
D D
E
F ··· ··
····· · ··· ·•·· ····· ···
E
F
G
H ·····
····· ·· ··· ·• ·· •·· · • ··
G
H
J
····· · · ·· · ·
······ ····· J

····· ·· ·····
··· K

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K
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V

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3 6 8 16 18

.. . ..
20
:3.
21
· ",
~5 ;·;8·~~V
. ....

se conecta em série a uma resistência com 'X',

C
omo você já terá comprovado, o aspecto
de uma bobina de choque de RF é pare- o componente que se deseja saber se é R ou L.
cido ao de uma resistência, inclusive no A tensão que há nos extremos do componente
que se refere à sua identificação, já que tem o X se retifica mediante o diodo 01 e o capacitor
mesmo código de cores que identifica o seu valor. C2 nos elimina em parte o movimento que
Por isso, para poder distinguir uma resistência resta, fixando a tensão que o voltímetro vai
de uma bobina se desenhou este pequeno cir- medir.
cuito experimental.
Funcionamento
o circuito A impedância Se o componente que se deseja
O circuito constitui-se basica- comprovar é uma resistência
mente de um oscilador cons-
de uma bobina normal, esta junto com R2 for-
truído com uma porta NANO aumenta com a marão um divisor resistivo fixo,
de tipo Trigger Schmitt, que de tal forma que embora a fre-
além de proporcionar níveis de freqüência qüência varie, como o tempo
saída muito definidos, tanto em estado alto e baixo do sinal
em nível alto como em nível quadrado é o mesmo, o valor
baixo, tem uma grande estabilidade. A fre- médio pode ser considerado constante e o vol-
qüência de saída variar mediante o potenciô- tímetro marcará sempre o mesmo valor. Ao
metro P1 dentro do nível de 9,4 a 44 KHz. A contrário, se o que se coloca é uma bobina,
saída do oscilador se conecta a outra porta esta tem uma impedância que aumenta com a
NANO configurada como inversora, desta freqüência. se consideramos só a parte real, o
forma não se carrega a saída do oscilador e se seu valor em ohms é Z=2*PI*f*L, onde:
assegura o funcionamento deste. A saída desta PI=3,1415, f=freqüência do sinal aplicado aos

MEDIDA: DlSCRIMINADOR R-L 28


MEDIDA
[Q)o@@[/OmmOüll(ID@@[/ ~D[L

componentes
V6

Rl lK
R2 4K7
R1 Pl 5K
Cl 22 nF
P1
1K
5K C2 100 nF

U1A
14 Ul 4093
U1C
01 lN4148
2
INSTRUMENTO
4093 7 R2 X=R 680 Q
4K7
X=L 2.200 ~H
D1

1N414B

C1
22nF X C2

100nF

(-)

seus extremos e L=indutância da bobina. Desta Colocação


forma se observará que a resistência que apre- em funcionamento
senta varia com a freqüência, pelo que se É muito importante revisar as conexões do voltí-
variamos o potenciômetro P1 , a tensão medida metro: T49 (-) e T50 (+), e a conexão da alimen-
variará no voltímetro. tação do circuito integrado: terminal 7, negativo
de alimentação e ter-
minal 14, positivo,

•...;
antes de realizar a
conexão da alimen-
tação do circuito. Pa-
ra verificar o circuito
se utilizará uma resis-
tência R de 680 Q,
que se colocará em X
e se variará P1. De-
pois se colocará a
,.' bobina L de 2.200 lJH
• (vermelho, vermelho,
vermelho) e se va-
riará P1. Em ambos
D
... •
"
~ •
..
_ • casos se observará a
c ....•

r;::: : tensão no voltímetro.


I
G •••••
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J •••••
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!. : ~: : :
,. .....
li ••••• Experimentos
"
Q •••••
..... Pode-se variar a fre-
s ..•.•
~
v ••.••
:: :::
., . ;,'13', •
qüência do oscilador
mudando o valor de
R1 e/ou C1 e se ob-
servará que o efeito
A impedância da bobina aumenta com a freqüência. se mantém.

28 MEDIDA: DISCRIMINADOR R-L


MEDIDA
~@@O@@[J @@ g[J@©JM®[Jí)©O~

Vamos obter um sinal contínuo proporcional à freqüência de


entrada

(+) •• "- ••
V1 V2 V3 V4
· ·· · ·
V5 V6

A
B ···· ··
·· ·· ··· ··· ···
· ··cA
B
C
D ···· ··
···· · ····
·· ·· · ·· D
E
F · · ·····
··· ······ · E
F
G
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···········
··
G
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J
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K

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L L
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· ·
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Q
R
S
·····
·· ·· ······ s
Q
R

T •
U • ·· ··· ··
···
T
u
v
···
26 28
··
30
V

O
propósito do experimento é medir a de pulsos da mesma freqüência que o sinal de
freqüência de um sinal conectado na áudio. Estes níveis já são válidos para atacar as
entrada de áudio, e referida freqüência se portas lógicas, de forma que cada vez que o sinal
medirá sobre o instrumento de medida em no coletor de 01 passa de 1 a O, gera pequenos
rnicroarnperes. O circuito realiza pulsos, de 1 a O no caso de U1A
uma conversão de e positivos de O a 1 no caso de
freqüência/corrente, para o que, As portas lógicas U1 B. A freqüência destes pulsos
primeiro se faz uma adaptação do depende da freqüência do sinal
sinal de entrada e posteriormente generam um de entrada, portanto, a corrente
se gera um sinal com tensão que circula também será
proporcional à freqüência.
pulso em cada proporcional a referida
período de freqüência, e isto é o que indica
o circuito o instrumento.
O sinal cuja freqüência se deseja entrada
medir se aplica à entrada Funcionamento
'ÁUOIO INPUT'. Referido sinal O sinal de entrada se aplica a um
chega à base do transistor 01 , o qual se polariza transistor que constitui um conformador de pulsos.
em contínua mediante as resistências R2-R3 e o Este sinal pode ser triangular, senoidal, quadrado
zener 01. O sinal de entrada, depois de um e etc, e se converte em um sinal quadrado da
pequeno ajuste de POT, colocará em corte o mesma freqüência. Este sinal adaptado já tem os
transistor nos seus semiciclos negativos e em níveis lógicos para trabalhar com portas lógicas
saturação nos semiciclos positivos, de forma que digitais. Agora a rede C3-R6 detecta a passagem
a saída do coletor será diretamente um nível alto a zero do sinal quadrado e gera um pulso muito
e um nível baixo, com o que se consegue um sinal estreito no terminal de entrada 5 de U1B. Este, por

MEDIDA: MEDIDOR DE FREQÜÊNCIA 29


MEDIDA
~®@J~@J@[J @J® ~[J®(Q]llil®ITíl©~@

Componentes

V6
Rl 5K6
AUOIO
INPUT ---~O R2 220K
R3 56K
A4 C A6
lOK
R4, R6 10K
10K
U1A U1C U1D
R5 270 Q
R7 18K
4093

A9 R8 22K
Q1
se548 O 6K2
R9 8K2
Pl 100K
A5
270
Cl 220 nF
A3 O A7
18K
C2 100 pF
56K
C3 100 pF
T62
C4 10 nF
..:. ~~6 01 Zéner 5V6

A6
02 02 lN4148
1N4148
22K
Ql BC548
Ul 4093
H
POT
INSTRUMENTO
JACK

sua vez, gera outro de maior largura. Estes pulsos maior corrente e a agulha do instrumento de
se produzirão em intervalos de tempo que serão medida aumentará a sua indicação. Ao contrário,
menores quanto maior seja a freqüência do sinal quanto menos pulsos haja (menor freqüência), o
de entrada e maiores quanto menor é a freqüência valor médio será menor e a corrente que circula
do sinal de entrada. Quantos mais pulsos haja também, pelo que o instrumento diminuirá a sua
(freqüência maior), o valor médio do sinal, ou seja, indicação.
a tensão contínua, será maior, pelo que circulará
Colocação em
funcionamento
Ante todo é importante não
mudar a polaridade do
instrumento, conectando
correctamente ambos
terminais. Também é
preciso cuidar a conexão do
transistor Q1 e do diodo
zener 01, cujo anodo se
deve conectar ao negativo
de alimentação. O nível de
medida do frequencímetro
será de 100 Hz a 2 KHz e a
medida se obtém
multiplicando o valor obtido
na escala de 200 por 10.
Para calibrar o instrumento
se pode conectar à entrada
um oscilador calculado
para uma freqüência fixa de
1KHz e ajustar P1 até que
A tensão na saída de U1 D é proporcional à freqüência de entrada. a agulha indique 100.

29 MEDIDA: MEDIDOR DE FREQÜÊNCIA


1__ -
MEDIDA
~[ffi~~©éill~@[J ~@ [ft)~\Yl@~~@ @ruJ~~@ ©@ITiJiJ~@~~@ITiJiJruJ[ffi[fi)éill

o instrumento indica as variações de nível de áudio de


entrada

(+) •
· ·· ·
V1
..
...r-----~-------'
V6

A
B ·· · ····
···
A

····
B

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C

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~~ T34 C
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D
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E
F
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~
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··· ··· ·· ···
·· ·· ·
E
F
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···
·· ··· ·· · ··· ·· ······· ··
G

··· ··
H H
J

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J
K
L

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R
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••
••

5
···
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·····
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· ···
· · ···
21 23
··
· ··
25
•····

···
26
····
······ u
········
28· ··
30
·sQ
R

(-).

E
ste experimento tem duas finalidades: nente contínua. Assim, vamos suprimir os
por um lado o instrumento de medida picos negativos do sinal alterno que fica
indica em todo o momento o nível cap- mediante o diodo 02, deixando passar unica-
'ado pelo microfone de entrada, previamente mente os picos positivos através do diodo 01.
amplificado, e por outro um diodo LEO indica Estes picos carregarão o capacitor C3 a um
quando este nível supera um fixado previamente nível que dependerá do sinal captado. Esta
mediante o potenciômetro. tensão se descarrega do capacitor por meio
da resistência R4 e a própria
o circuito resistência do instrumento de
O circuito captado r está
constituído por um pequeno
LED o se ilumina medida. Este nível de tensão é
o que se utiliza para comparar.
pré-amplificador de sinal do quando se supera A tensão de referência do
microfone. A resistência Ri comparador se estabelece no
serve para polarizar o
nível o fixado terminal inversor do cornpa-
microfone, condição indis- rador mediante o potenciô-
pensável para que este tipo metro POT.
de microfone funcione. O sinal captado passa
através de um capacitor até a base de um Funcionamento
transistor configurado como amplificador em A parte mais importante da montagem é
emissor comum. O sinal captado e ampli- talvez a primeira, na que se realiza a con-
ficado é tomado diretamente do coletor e, versão de um som captado a uma tensão pro-
através do capacitor C2, se elimina a cornpo- porcional sobre um capacitor. Esta tensão é

MEDIDA: INDICADOR DE NíVEL DE ÁUDIO COM TESTEMUNHA 30


MEDIDA
~ml~D©®~@~ ~@ mlOW@~~@ @illl~D@ ©@mru U@@U@mruilllml[h)®

V6 componentes
Rl 18K
T62
R2 1M
R3, R7 3K3
POT
50K R4 33K
R1 R3
18K 3K3. R5 lK
R7
T60 3K3
C4
R6 4K7
47uF

R8 2K2
Cl 22 ~F
C2 01

C2 10 ~F
10uF lN4148
R2 C3 4,7 ~F
1M R.
33K
R8 C4 47 ~F
2K2

C1
01,02 lN4148
Q1
BC548 C3 T33 Ql 8C548
22uF
4,7uF "
Ul LM339
lEOS
D2 MICROFONE
1N4148
INSTRUMENTO
T3'
POT
LD8
H

fixada num capacitor porque desta forma não parador, de forma que o LED de saída se
se produzem mudanças bruscas de tensão, o ilumine quando se supere dito nível de
que provocaria um movimento brusco da referência.
agulha e isto poderia acarretar uma des-
truição do instrumento. Esta mesma tensão Colocação em funcionamento
se compara com um nível fixado em um com- Para assegurar o funcionamento do circuito,
antes de conectar a ali-
mentação devemos revi-
sar as conexões de todos
os componentes e princi-
palmente a polaridade dos .'.
dois transistores, diodos e
os capacitores eletrolí-
ticos. Também é preciso
prestar especial cuidado
na conexão da alimen-
tação do comparador.

Experimento
A capacidade C3 pode
aumentar e se observará
como o movimento da
agulha vai ficando mais
lento, já que o capacitor
admite mais carga e, por-
tanto, tende a mantê-Ia.

o potenciômetro nos servirá para fixar o nível máximo.

30 MEDIDA: INDICADOR DE NíVEL DE ÁUDlO COM TESTEMUNHA


.---~ EXI!ERIMENTO~_~ ---

RÁDIO
RADlO
u[J@ITíJ@mroo@@@[J @@ @@@O@@ [I@[J@@

A montagem emite sinais de morse via rádio

L~
Tl1
(+) •••••

A .... . .. ..
·· ....
V1 V2 V
'J.
_
...
..
V4 ~ V5 V6
A
ANTENNA

T'2 B
C
D
· .... B
C
D
E E
F F
G G
H H
J J
K K
L L
M M
N N
T60
p P
Q Q
R R
S S
T
U ... T

(-) ... .
1 3 5 6 8 io 11 13 15 16

..... ..... .... ...... .


18 20 21 23 5 2 2

J POT

O
circuito emite uma potência muito redu- um sinal que se encarregará de modular a base
zida, para evitar a geração de pertur- do transistor Q1. Para poder transmitir o sinal
bações em receptores de AM situados a do oscilador de portas NAND devemos 'elevá-
certa distância. Só se capta nas proximidades, Ia' a uma freqüência de rádio (da banda de AM),
situando muito perto do labora- para isso a introduzimos (modu-
tório um receptordeAM. Vamos lamos) através do transistor Q1
procurar a emisão em torno aos no oscilador de RF formado por
700 kHz; o sinal se emite Um pequeno as portas NOR do circuito inte-
quando se atua sobre a tecla P1. grado U2. O capacitor C2 é o
receptor de AM que determina a freqüência na
o circuito será suficiente banda de AM. A saída se passa
Trata-se de um pequeno trans- através de um capacito r para eli-
missor que radia, através de para captá-Ias minar o nível de tensão contínua
uma antena, um sinal (que nunca se transmite).
modulado em AM. Se obser-
vamos o esquema elétrico do circuito vemos A antena
que com as portas NAND do circuito integrado A antena será um pedaço de fio de uns 25 cm e
U1 se forma um oscilador. Em situação de a conectaremos diretamente à saída que está
repouso, sem pressionar P1, não oscila já que sobre a resistência R7, que é onde se aplica toda
tem uma das entradas de U1A a zero através da a potência do sinal de rádio que será transmitido.
resistência R1, o que obriga a que a saída seja Não é aconselhável por um pedaço menor,
um 'O'. O sinal de saída do oscilador será um porque pode ser que não o efeito que queremos
'1', que inverteremos com U1C para que o tran- com o circuito acabe não dando certo.
sistor não funcione em repouso e, portanto, o
resto do circuito que recebe o sinal procedente Ajuste do receptor
do coletor deste também não funcione. Quando Nosso circuito, como já explicamos, é um
pressionamos P1 o oscilador funciona, emitindo pequeno transmissor de baixa potência, de

. RAOIO: TRANSMISSOR DE CÓDIGO MORSE 1


RADlO .~.
u~@[(i)®[MJ~®®@~@@ ©@@~W@ [I@~®®

V4
componentes

RI, R5, R7 10K


T11
R2, R6 100K
R3 47K
P6
ANTENNA
R4 22K
Cl 22nF
T12
C2 lnF
C3 100nF
C4 10nF
Ul 4011
U2 4001
C3
100nF
q1 13( 59p
'Pp
R6
100K

C4
11

10nF
R7
10K

(-)

forma que o seu alcance será no máximo de 1 Devemos ouvir um apito que durará enquanto
m. Portanto devemos colocá-to no máximo a mantivermos pressionada a tecla P1. Por isso,
esta distância do receptor de rádio para que podemos transmitir mensagens em morse e
funcione. Em primeiro lugar conectaremos a ali- estabelecer uma autêntica comunicação.
mentação à montagem, em seguida, e com o
receptar aceso, ajustaremos o receptor em Colocação em funcionamento
torno aos 700 KHz da banda de AM e começa- Se o circuito não funciona devemos comprovar a
remos a pressionar P1. Se não conseguimos alimentação dos dois integrados; tanto U1 como
escutar nada moveremos um pouco o dial do U2 estão alimentados nos terminais 14 e 7. Tam-
receptor (pois eles não são muito precisos). bém devemos verificar a posição do transistor
Q1. Por último temos que
comprovar se a antena está
conectada no lugar correto

Experimentos
Se o circuito não funcionar,
mudaremos o valor do capa-
citar C2 por um de valor pró-
•. ximo, de maneira que se au-
mentamos o valor, a freqüên-
cia à que o receberemos se-
rá menor e se colocamos um
de menor valor, a freqüência
de recepção será maior. Se
colocamos um capacitor de .
2,2 nF o sintonizaremos a
uma freqüência menor de
700 KHz no dial de AM.
o receptor de rádio será sintonizado em uns 700 kHz, em AM.

. RADlO: TRANSMISSOR OE CÓDIGO MORSE


RÁDIO
U[f@[fü@ITiJi)O@@@[f @~[p)@[fOITiJi)@[fü~@~@@ t%[I

Transmite uma emissora de AM modulada por um tom de


1 kHz

(+)
· ·· · · · ····
V1 V2
··· ··
V3
·· · ··
V4
·····
V5 V6

A
····· ······· ·· ··· ····
··· ···· ······
······ ·· A

····· ···· ·· ··
···· ·· ·· ·· ········
B B
C
o ··· ··
··
······ ··
····· ·· ······· · ·· ·· ······ · ···
· ···
··
C
o
E
·· ·· ··
• ··········· E

······ ·······
····
F F
G
H ········· ····· ··· ··
· ·· ··
···
G
H
J
K ·····
·· · ···· ····· ···
······
···· ·· J
K
L
M ···
··· · ·· ·····
·····
······ ·· ··
·····
L
M
N
P ····· ······
······· ·· ······ ····
·····
N
P
Q
R
··· · · · · · ··
···· ····· ·· · ·· ········ ··
···· ·
·····
Q
R
S
T ····· ·····
····· ····· ···· ······
······ •
· ·· ·····
·····
·····
·····
S
T

·· •····
··· ······ ····· ····
··· · ·
···· ·· ···
·· ·
·· ·· ···
u
· ···
U
v
·· ····· V

.. .. ..... ..... .. ... . . .. . .....


3 5 6 8 10 11 13 15 16 18 20 21 23 25 26 28 30

(-).

e: experimento é possível deduzir duas


coisas muito interessantes, primeiro se indica
como construir um circuito que gera uma
Podíamos ter realizado outro tipo de. portas, mas
devido às suas caraterísticas, estas nos dão
níveis de saída muito limpos, ainda trabalhando a
emissora de rádio e um sinal modulador de 1kHz, freqüências que estão dentro do nível da faixa de
e segundo, este circuito não utiliza bobinas, como AM, ou seja, de 500 a 850 kHz. O oscilador cons-
é normal em um emissor de rádio. truído com a porta U1A é o que gera o sinal de
É um circuito digital muito simples que tra- alta freqüência, quer dizer, o sinal da faixa de AM.
balha à uma freqüência de rádio, mas no que, de O potenciômetro é utilizado para ajustar dita fre-
propósito, não se tomou nenhuma precaução qüência como se verá a seguir. O oscilador cons-
para evitar que radiasse. O que estam os fazendo, truído com U1 B é o que gera um tom de aproxi-
na verdade, é um circuito digital, que por não madamente 1 kHz, que será a informação a ser
estar corretamente filtrado gera uma perturbação transmitida. O sinal se modula na porta U1C, de
eletromagnética. forma que na saída desta porta haverá um sinal
Neste momento é preciso fazer uma profunda quadrado de 1 KHz e dentro dos seus níveis altos
reflexão e pensar nos grandes problemas que os haverá um sinal quadrado maior de 500 kHz. 0-
engenheiros que projetam circuitos digitais têm fio colocado na saída de U1 C faz o papel de
que superar, quando trabalham com freqüências antena transmissora, embora possamos com-
muito elevadas, para não radiar e não perturbar, provar que não é muito necessário.
por exemplo, o funcionamento
de outro computador igual que Funcionamento
esteja perto. Vamos comprovar o circuito colo-
Ouviremos um cando-o bem perto de um
o circuito receptor de rádio destes que
O circuito consta de dois oscila- tom de 1 KHz temos em casa, na faixa de AM.
dores realizados com portas Deve-se pôr bem perto, porque a
NAND Trigger Schmitt. potência de transmissão do cir-

RÁDIO: TRANSMISSOR EXPERIMENTAL DE AM 2


--.----------------~~--------

RÁDIO
u~tID[fl)@[íffi)~@@@~@l1~@~~[íffi)@[fl)~tID~@@ &[1

V6
componentes
~
~ RI 220Q
R2 470K
R1

,.-------c=:J- L P1
ANTENN

'\17
A
Pl
Cl
5K
470 pF
220
5K C2 2,2 nF
Ul 4093
U1A
U1C
1
3 B
I 10
2
9 I
4093
4093
=~ C1
experimento, bus-
470pF cando uma zona
R2 livre de emissoras
para que funcione.
470K melhor,
U1B

5
Colocação
4 em funciona-
6 I mento
4093 Para realizar a
== C2
2,2nF prova do circuito
colocaremos
perto do mesmo
(-) um receptor de
-O rádio, O fio de
saída, de uns 15
cuito é muito pequena. Não é que não se possa em, vai ser colocado a modo de antena, ou seja,
transmitir mais potência, não haveria problema, o colocado num furo, ficando na vertical na placa,
problema é que não se deve fazer isso já que Colocaremos o dial do nosso rádio na faixa de
além de existir uma norma que o impede, AM e em 550 kHz, já que nessa freqüência não
também seria falta de educação. De qualquer há emissoras, Agora, com o circuito alimentado,
maneira e embora a potência deste circuito seja vamos variar o potenciômetro até escutar um
mínima, não devemos deixá-to conectado, e só ruído muito claro, vamos retirar a alimentação
se deve alimentar breves momentos durante o para comprovar que o som procede do nosso cir-
cuito e o voltaremos a
conectar,
(+)~
v, v. V3 V4
Conclusão
B
c •••.•
~ .•. '" _ ~ É preciso ter muito
o ...• " .•
E _ •.•.•.• cuidado quando se
F ~ .•.•.•.•
G • _ .•.••
H .•.••. '"" •
realizam projetos
J •.••.•.•
K •.••••.•. digitais, principal-
l .•..•.•..•.
M .•••..• ~ mente se trabal-
N •.•.•••.•
p •••••
o .........•
hamos com relógios
li •••••
s •...• muito rápidos, para
T •.••.•..•.
u ..•.•..•.• que os circuitos não
v ...•....•. ~ •••.•.•.
1 3 {) 6 25 radiem, como
acontece com este
circuito digital de
aparência inocente,
que se converte em
um perturbador ele-
No receptor, na faixa de AM, se escuta um som agudo.
tromagnético,

2 RÁDIO: TRANSMISSOR EXPERIMENTAL OE AM


RÁDIO
~~[J®[[iJ® W~® [J@@l~@

Trata-se trata de um transmissor experimental com som de


sirene

(+)
····· ···· ·
V1 V2
····· ·· ·· · ···· ·
V3 V4 V5

··· · · ···· · ·· ····· · · ·· ·· ·· ··


·· ···· · ·· · · · ·· ··
-. ·· •· ···
A A

··· · · · ·· · ···
· · .-· ·· ·· · ·· · · ···
B B
C

··· ·· · ····· ···


·· · ···· .- · ··· ···· ·· · · ·· · C

·· · ·· · ··
D o -. D

· ···• ··· ··· ···


·· · ··
E o

·•······..·· ··
E
F
G .0
o
·· ·· F
G
H

•···
·· ··· H

··· · ··· ·· ·· ·· ·· ·· ····· ···· •···


··
J J
K
· ···· · ·· ··
K

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L L

· ·····

·· ··· ··· ······
M M
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P
Q
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•· · • •· ·· •
» · · ····
···· ·· ·· · ··
Q
R
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T
·•· •···· • • • ··
· • • · ···
· · · •· · • • • ·•
···· · ·· •· · .•··
.. •
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T

• · · • ·· · •··· · ·· · ···
· · · · ..· ··
· ·· • ·· ··· ··
·
U • u
v ••• ·· V

. • .. ..... .. ... .. .. . . .. . .
3 5 6 8 10 11 13 15 16 18 20 21 23 25 26 28 30

(-).

E
stamontagem está baseada no transmis- U1C o sinal de alta freqüência (emissora na
sor experimental de AM, como você faixa de AM) que provém do oscilador cons-
poderá deduzir do esquema. Utilizaremos truído com U1A. Quando a saída de U1D está a
uma porta mais do circuito integrado 4093 para nível alto, todos os osciladores estão funcio-
modificar o tom modulador de 1 kHz, obtendo nando.
um som similar ao de uma sirene eletrônica, mas
que se escuta em um receptor de AM. Funcionamento
A prova deste experimento se realiza da
o circuito mesma forma que o transmissor experimental
Este experimento parece muito simples de de AM. Deve-se situar perto de um receptor
montar já que utiliza poucos componentes e de rádio com a faixa de AM selecionada. Uma
um circuito integrado 4093. O circuito é vez alimentado o circuito, como explicaremos
formado por três osciladores realizados com a seguir, se receberá um sinal similar ao dos
portas NAND Trigger Schmitt. O oscilador atuais alarmes acústicos eletrônicos. O
construído com a porta U1D tem uma fre- potenciômetro P1 serve para variar a fre-
qüência ao redor de 25 Hz e o seu sinal qua- qüência do sinal portador de alta freqüência
drado de saída, terminal 11, está conectado à dentro da faixa de AM e utilizar uma zona da
entrada do oscilador do tom de 1 KHz, cons- faixa onde não se capte nenhuma emissora
truído com U1B, cuja saída para evitar perturbar.
por sua vez se conecta ao ter-
minal de entrada 9 de U1C. Colocação em
Desta forma, quando o sinal Ouviremos um funcionamento
de U1D está a nível baixo, a Para realizar a prova do circuito
saída de U1B para de oscilar, tom modulado colocaremos perto do mesmo
ficando fixa a nível alto. um receptor de rádio. O fio de
Depois, só se transmitirá por saída de uns 15 cm, funcionará

RÁDIO: SIRENE VIA RÁDIO 3


RÁDIO
~~[f@IT1l~WD~ [f~@~@

V6 componentes

RI 220Q
RI ANTENNA
R2 470K
R3 470K
Pl
220
5K Pl 5K
Cl 470 pF
U1A 14
U1C C2 2,2 nF
C3 100 nF
4093 Ul 4093
4093
ci
470pF
R3
R2

470K
470K

um
U1B

11

4093
4093
C3 C2
100nf 2,2nf

(·1

como uma antena, ou seja, perfurando a placa Experimentos


na vertical. Colocaremos o dial do nosso rádio É possível variar o tempo de emissão do tom,
na faixa de AM e em 550 kHz, pois nessa fre- por exemplo, substituindo o capacitor C3 por
qüência não há emissoras. Agora, com o cir- um de 2,2 j.JF, e se ouvirá um tom intermitente.
cuito alimentado, vamos variar o potenciômetro O som intermitente soará durante 1s e
P1 até escutar um som claramente identificável. haverá um silêncio de 1s e se repetirá, quer
dizer, tem um período

• de 2 s, o qual eqüivale
à freqüência de 0,5 Hz
do oscilador construído
com U1 D. Se queremos
mudar a freqüência
deste tom, devemos
modificar o capacitor
r..
B C2. Também podemos
C
o modificar os valores
E
F
G
das resistências R3 e
H
J
R2.
K
L Por último devemos
M
N
p
.••.•••.•
.•..•.•.•• .• ••.•.•
lembrar que este cir-
a •... .. .. .. .. ....• 1<
cuito só deve ser usado
R •••••
5
T .•.••••• durante o tempo
U •••••
imprescindível para rea-
(-I .••••
lizar o experimento e
) \ ) h, ti I»> hX sw« Sí:i)
nunca devemos deixá-
10 conectado.

Transmissor de aviso acústico via rádio.

3 RÁDIO: SIRENE VIA RÁDIO


RADlO
(Q)[J~®@ @~@~[J@[Ji)O©@ wo@ [JtID@O@

Modularemos com um sinal na faixa de AM

(+) •••••
V1
··· · ·
V2
·····V3
· · · ··
V4
·····V5

· ····
··· ·· ·· ··
· · ··· ··· · · ·· ·· ··
·· ·· ·· ··
···· ·····
· ·· ·· ·· ··
··· ···· ·· ·· ·· ·· ·· ·· ···
···· ·· ·· ·· ···· ·· ·· ·· · ·· ·· ··
··· ·· · · ··· · ··

3 5 6 8 10 11 13 15 16 18 20 21 23 25 26 2 30

(-) .....

E
sta montagem, completamente digital, várias teclas, podem ficar várias resistências
utilizaremos para realizar um simples em paralelo, variando a resistência total e, por-
órgão eletrônico. Dizemos "simples" tanto, o tom da freqüência de saída. O sinal de
porque o circuito foi reduzido de forma consi- saída do oscilador se modula na porta U1C de
derável, já que não há etapa amplificadora para forma que na saída desta porta haverá um sinal
a saída de som. Para isso, se utilizará um quadrado que dependerá da tecla acionada e
receptor de rádio. dentro dos seus níveis altos haverá um sinal
quadrado de freqüência maior que 500 KHz.
o circuito
O circuito consta basicamente de dois oscila- Funcionamento
dores. O oscilador construído com a porta U1A Devido a que ao se acionar cada uma das oito
é o que gera o sinal de alta freqüência, ou seja, teclas, a freqüência de saída do oscilador varia,
o sinal da faixa de AM. O potenciômetro serve poderemos gerar até 256 freqüências diferen-
para selecionar dita freqüência como se verá a tes, embora existam algumas cuja diferença
seguir. O oscilador, construído com as portas não será perceptível porque as freqüências são
U1 D e U1 B, gerará na saída um tom cuja fre- muito próximas.
qüência dependerá da tecla que se acione. Como já fizemos alguma vez, para operar
Desta forma, na saída de U1 D com a montagem, devemos sin-
aparecerão oito freqüências tonizar no receptor de rádio
fundamentais, que se produ- nosso órgãozinho para poder
zirão ao acionar cada uma das Para escutar os
escutá-Io. Para isso, colocare-
teclas, P1-P8. Estas teclas mos perto da montagem um
têm associada uma resistên-
sons usaremos rádio na faixa de AM. Uma vez
cia, R1-R8, cada uma, que é a um rádio que a faixa entre 500 e 850 KHz
que gera a freqüência de osci- esteja sintonizada, selecione
lação. Por isso, se acionamos com o potenciômetro P1, cada

RÁDIO: ÓRGÃO ELETRÔNICO VIA RÁDIO 4


RÁDIO
(Q)[['®~@ ®~®fi[['@[)í)o©@ WOéID [['@l@~@

V6 componentes

Rl 5K6
R2, R5 3K3

220K 4093 4093


R3 lKB
Pl T2
R4, R7 lK
o------()----c:
RI
R6 2K2
R12 Pl ANTENNA
5"6
T4 A2 'V RB 470 Q
220 5K
R9 R9 12K
~ 12"

T6 R3 I 14 Rl0 BK2

~II
P4o-O----b-U
Rll
R12
220K
220 Q
Pl 5K
no '"
AS RIO Cl 470 pF
o-Q-~ 8"2
3"3
C2 100 nF
T12 A6
o-()---c::::::r-t Ul 4093
2K2

--L Cl
470pF

T15 P8 T16 A8
()----<Y'o-O-~4--------'
470

R13

lM5

vez que se aciona uma tecla soará uma fre- colocá-lo na saída, terminal 13 de U 1B, um fio
qüência diferente, conseguindo desta forma um em forma de antena. Colocaremos o dial do
órgãozihho eletrônico via rádio, embora com nosso rádio na faixa de AM e a uma freqüência
uma qualidade inferior à de um órgão normal. de entre 550 e 850 KHz. É aconselhável usar
uma faixa na que não haja nenhuma emissora,
Colocação em funcionamento e desta forma poder escutar a música do órgão
Para realizar a prova do circuito, devido à sem tanta interferência. Por isso, primeiro colo-
pequena potência deste, o situaremos perto de caremos o rádio e moveremos o dial até não
um receptor de rádio. Se você quiser pode ouvir nenhuma emissora, depois acionaremos
a tecla P1 e moveremos o

~I!I~-:"
r7':r""'i~~~~~~:;--=:::::---r.~:::::::;;::;;;::--r::WK:(;~~.
~~-~.-' poten ciômetro P 1 até
ouvir no rádio o som do
_ órgão. Por último, aperta-
remos as diferentes teclas
e comprovaremos que a
saída varia.

Experimentos
É possível mudar as fre-
qüências das diferentes
notas do órgão eletrônico.
Para isso, basta com
mudar o valor do capacito r
C2 ou bem das resistências
R9 e/ou R1O.

Órgão eletrônico de 8 teclas.

4 RÁDIO: ÓRGÃO ELETRÔNICO VIA RÁDIO


RÁDIO
~~®[fmru® @[p)~~©@ W~® [f@cQ]~@

Ativa-se com diminuição do nível de luz

(+) •...•.•.•
V1 V2 V3 V4

10 11 13 15 16 18 20 21 23 25 26 28 30

circuito envia em alta freqüência um sinal U2A haverá um nível alto e na sua saída um

O que se converterá em um apito intermi-


tente e que soará em um receptor de rádio
na faixa de AM. Para ativá-Ia há um alarme
nível baixo. Este fará com que 01 conduza e
por tanto se alimente U1. Este integrado tem
as portas U1 B e U1 D configuradas para formar
óptico realizado com um fototransistor que se dois osciladores, um para produzir uma fre-
ativará quando se diminua o nível de luz que qüência sonora, U1 B, e outro para produzir a
recebe. intermitência do anterior (como se fosse um
alarme). A porta U 1A gera uma freqüência
o circuito muito alta, na faixa de AM, e será a que modula
O fototransistor está polarizado mediante a o sinal audível intermitente. A porta U1 C é onde
resistência R6, a qual fixa o seu ponto de pola- se produz a modulação dos sinais quando se
rização em uma zona que o faz trabalhar em detecta escuridão no sensor, e onde se trans-
saturação. Neste ponto, o circuito é muito sen- mite dito sinal.
sível, de forma que quando recebe luz na
entrada de U2A há um nível baixo. Portanto, ao Funcionamento
estar dita porta configurada como inversora, Se o senso r recebe muita luz, o circuito não trans-
na sua saída haverá um nível alto que se apli- mitirá nada, já que o transistor 01 está em corte
cará à base do transistor PNP, 01, que o colo- e portanto o integrado que transmite o sinal de
cará em corte e que deixará alta freqüência não está alimen-
sem alimentação o integrado tado. Se o fototransistor não
U1. Se o fototransistor detecta recebe luz, o transistor 01 con-
escuridão, se coloca em corte Soará no nosso duzirá e os osciladores construí-
e toda a tensão de alimen- dos com as portas do integrado
tação ficará entre coletor- receptor de AM U1 começarão a funcionar, trans-
emissor, terminais T18-T17, mitindo um tom intermitente na
motivo pelo qual na entrada de faixa de AM.

RÁDIO: ALARME ÓPTICO VIA RÁDIO 5


RÁDIO
~~~[J[ffij)® @[p)fi~©© WO~ [JcID@O©

v, componentes
-:J
RI 220Q
_C4 ~-
, 470nF
R2, R3 470K
A5
I 100K
R4, R6 100K
r> Q,

~ I I I~ BC5S8
R5 8K2
.K2
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R' Pl
l00K 5K
A' ANTENNA

---c::::J- Cl 470 pF
~
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I
220
Pl
5K T C2
C3
2,2 nF
100 nF
1
U2A
U1A U1C 14J
~--- 10-'3'---_-'
--'- _J . 3 C4 470 nF
. '0
4093
Ul, U2 4093
4~
~ Cl
7.
-rr- 470pF

T18 O R3
R'
470K

UlO

T17 O
4093

T_~_~"_F
--1 I ~~_ li
(.)
-----------------------~

Colocação em funcionamento isso, com um receptor de rádio colocado


Para colocar o circuito em funcionamento, perto da montagem, sintonizaremos na faixa
taparemos o fototransistor FT1 de forma que de AM entre 550 e 800 KHz. Podemos fazer
não possa receber nenhuma luz. Desta duas coisas: deixar o dial fixo e variar o
forma, se alimentará U1 e se transmitirá. Por potenciômetro P1 até sintonizar o sinal ou

" T.~.r4
\~ t~ •
L.2 T2J.-.H-.T12

T2J.-*-.eT24
então deixar fixo
P1 e variar o dia!.


L03

• Experimentos
P3 1",-O---'1iI t
I

L04 T2S.~.T26
! r As únicas mudanças
I P4
'.~.''''I
LOS

O
T27.--*-.T28

ti
que podem ser rea-
I LO' T29.-++--.13O lizadas são a fre-

'~--""'I •
O qüência do tom
'5 L07

a
IJl.--*-eT32
• transmitido e o
(j
•• •
I LO. n3.-t.:t-eT34
tempo que dura a
e tj, intermitência. Para

---
P6 "i1r---'_ 112 f
A.NTtNNA
f cou isso, você pode

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I
I T!3.____ ~. 714 I mudar C2 e C1 , res-
J '7
!
pectivamente.

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T" ~~'eT16
. lJ. n_
- _ .. _._ --
140
- ....

~L T43
-(-

T4
,.
o circuito se ativa quando o sensor quase não recebe luz.

5 RÁDIO: ALARME ÓPTlCO VIA RÁDIO


RÁDIO
1~©[J@D@mru~©©@[J@ ~I

Transmite voz modulando uma emissora de A

(+) •••••
V1 V2
·····
V3
· · ···
V4
· · ·· ·
V5

A
· · ··
·· ·· ·· ·····
·· ·· ··
··· ··
······· ···
·· ····· · · ····
··· ···
B

·· ·· ·· ·· ··· ·
C
D
···
·· ·· · ··
· ··
·· ····· ···· ··
E
F
G ·····
····· ·· · ·· ···· ··
·····
···· ·· ····· ··· · · ··
H
J
· ···· · ·· · ·· · · ·· ·
K
L
M

:~, :.
·< ·· ·· ····
· · ··

~.!i~:~;
~
Q •• ~ ••

v ••.• 11 4iI

135

(-). . ..
--~~~~~~~--------------====~-

o circuito
N um experimento anterior fizemos a
transmissão de uma freqüência modu- Como sempre que se utiliza este tipo de micro-
lada por uma onda quadrada em AM. fone (eletret), é muito importante polarizá-Io e
Neste caso a portadora será modulada em acoplá-Io de uma forma correta. A polarização
amplitude, mas em vez de fazê-Io com uma fre- se consegue com a resistência R1 e se acopla
qüência fixa se faz com um sinal de áudio que ao resto do circuito com o capacito r C1. Este
procede do sinal captado por um microfone. sinal se amplifica mediante 01, e a saída (co-
letor de 01) se conecta à base
Funcionamento de 02, de maneira que a condu-
O princípio de funcionamento no ção deste último transistor de-
que se baseia este circuito Transmissão de pende do nível de sinal que se
transmissor é na modulação de aplique à sua base. Desta for-
um sinal em amplitude (AM). áudio via rádio ma, no coletor deste, teremos
Para realizar isto o que se faz é uma tensão que variará em fun-
variar a tensão de alimentação ção do sinal de áudio aplicada à
do circuito que gera o sinal de portador de alta sua base. Não se obtém grandes modulações,
freqüência (faixa de AM), neste caso a porta mas sim o suficiente para que o experimento
NAND Trigger Schmitt U1A. Para isso, o sinal possa funcionar. Cuidado com a potência, para
captado pelo microfone se amplifica mediante o que seja muito reduzida, e assim se evita in-
transistor 01. O sinal de saída da etapa ampli- comodar outras pessoas com esta emissão.
ficadora se aplica à base do transistor Q2 que se
utiliza para alimentar o gerador da freqüência Colocação em funcionamento
portadora. Desta forma se mantém a freqüência A potência de transmissão da montagem é
de saída, mas a sua amplitude varia ao ritmo do muito pequena, pelo que para detectar o fun-
sinal captado, de forma que a informação de cionamento do circuito haverá que colocar
áudio se transmite com a portadora. nosso aparelho receptor de rádio muito perto

RÁDIO: MICRO-EMISSORA AM 6
RÁDIO
IJO©[J@D@ITiJi)O@@@[J~~IJ

V6 componentes

Q2 RI 18K
scsss R6
R2 1M.
~ f) '7 R3 3K3
R3
3K3 R4 10K

[
Rl
18K
[
J
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10K
R5

220
r-
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Pl
ANTENNA

'\[7
R5
R6
Pl
220
47Q
5K
5K

Ql 8C548
U1A
R2 li(

H=)
uic
1M Q2 8C558
3 8

LLL 10
Cl 22 ~F
4003
ci
li:
Ql '093 7 C2 470 pF
!1
22uF
" \!.:
BC548

C3 1 nF
Ul 4093
C3
=:= ~:OpF ,"F MICROFONE

MIGRO

(.)

do transmissor experimental, quase colado ao nenhuma emissora. A seguir, variaremos P1 até


mesmo. captar um pequeno zumbido, momento no qual
Como já explicamos e como sempre se deve vamos falar e tentaremos escutar. Se você não
fazer, antes de conectar a alimentação se acon- conseguir um bom ajuste a na primeira, pode
selha revisar todas as conexões. Uma vez se dar bater levemente com o dedo sobre a cápsula
conecte a alimentação, se acenderá o receptor microfônica para tentar escutar no receptor.
na faixa de AM e se colocará na parte baixa de
referida banda, em uma zona onde não exista Experimento
Devido ao quase nulo al-
cance da emissora é muito
difícil provar com só uma
pessoa. É muito mais sim-
ples que uma pessoa fale,
muito perto do microfone e
• T45
outra escute; o som deve
(ANTENIIA
COIL ser ouvido com bastante
claridade.
!+! -:-:-:-:-:
v t
O experimento melhora se
distanciamos o microfone
•....
:::•••
o
~E. \1
cerca de um metro, mas
• •• F
·• ••
." ~t
neste caso será necessário
•••• J
••••
o ••••
t<-
l
dispor de um cabo de malha


•••
•.•.•.
M
N de aproximadamente 1 m
• •• p
....... :;:;o
• .•..•. "'-;1- R
de comprimento para afas-
tar o microfone. Trata-se de
j u I
---
3 T44 26 28 30 V t um experimento realizado
com um pequeno número
de componentes, que fun-
ciona, mas como é lógico
não será uma emissão de
Com o rádio sintonizado poderemos escutar a nós mesmos falando. grande qualidade.

6 RÁDIO: MICRO-EMISSORA AM
RÁDIO
[Q)®fi®©fi@[J @® [R1[F

Este circuito é capaz de detectar sinais de RF de mais de


500 Mhz

(+)
····· V1
· · · ··
V2
·· ···
V3
··· · ·
V4
···· ·
V5 V6

A
· ·· ·· · ···· ·· · · ···· · · · ·· ·· ···· ··· ··
·· · ···· A

··· ·,.··,.,.···
·· ··· ··· ··· ··
··· ··· ··· ·· ···
B B

····· ··· ··· ···· ·· ··· ···


·· ··· ·· ·· ·· o
C C

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T33 "".,..T34 E E

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3
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· ···
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·
11
·
· · · · · · ···· · · · · ·13
· ··
15 16 18 20 ·········
21
·
23 25 2
~ ..,
• • • • •
28 30
"
V

(- ..... .... . . ...

O
circuito que se propõe neste experimento diodo e modifica o nível de tensão no capacitor
é um indicador luminoso que nos avisa C1, que aumenta a sua tensão contínua e este
da presença de um sinal de RF. O sinal sinal atravessa a bobina L1 e faz com que o
captado pela antena modifica a polarização de transistor 01 entre em condução, o que por sua
um transistor que está próximo a conduzir, vez provoca que o transistor 02 conduza e que
fazendo-o conduzir e iluminar um diodo LEO que se ilumine o diodo LEO. A corrente de polari-
será o que nos avisa da existência do sinal. zação do transistor 01 se ajusta com o poten-
ciômetro de 5K.
Funcionamento
O circuito é capaz de Colocação em
detectar sinais de RF que vão funcionamento e ajuste
desde uns 400 kHz até bas- Detecta a Antes de conectar a alimentação
tante mais dos 500 MHz, do circuito é muito importante
podendo chegar a captar
presença de realizar uma comprovação de
também sinais de telefones um telefone todas as conexões do mesmo e
celulares. Pode-se ajustar principalmente as de alguns
para receber sinais de celular componentes que têm pola-
diversos níveis de potência. A ridade, como: o diodo 01, o tran-
sensibilidade do circuito sistor NPN 01 e o PNP 02 e o
diminui baixando a corrente de polarização de diodo LEO LOB. Com tudo revisado, já estam os
base do transistor 01 . em condições de conectar a alimentação.
Agora vamos passar ao 'ajuste, para o qual
o circuito em primeiro lugar é preciso retirar o fio que
O sinal de RF não passa à base do transistor faz o papel de antena no circuito. Em seguida,
devido a que a bobina de choque de radiofre- ajustaremos a resistência regulável de 5K,
qüência L1 o impede. O sinal detecta-se no partindo de que está girada completamente

RAOIO: DETECTOR DE RF 7
· RÁDIO
[Q)@~@©~@[J' (Q]@ ~[f

componentes
V6 ,
Rl,R7
, lK

J~:"'
ANTENNA
RS
~3,R5 4K7
4K7
R4,R6 2K2
Pl 5K
R6
(-)
a2
BCSS8
Cl,C2 10 nF
2K2 L1 2.200 Ó 3.300 ~H
Dl Hl4148
L1 R4
a1 Ql BC548
BCS48
2200uH Q2 BC558
2K2
R3
LD8
4K7
01
lN4148
R7
1K
,3 1;7).(

R1
C2 T33
P1
lOnF
SK lK
L08

C1
10nF T34

(-)

para a esquerda e com o diodo LED apagado se colocará um telefone celular apagado ao
vamos girando de forma lenta até que este se lado do circuito e este se acenderá. Nesta
ilumine. Chegados a este ponto se girará em operação, o telefone realiza uma transmissão
sentido contrário, lentamente, até que se que será captada e iluminará brevemente o
apague o diodo LED. Para provar a montagem diodo LED.

Experimento
o diodo pode ser de
silício, do tipo
1N4148, ou de ger-
mânio, do tipo
OA90. Mas ao mu-
dar o diodo é preci- .
so voltar a realizar o
ajuste. Se o trans-
missor é de muita
potência o circuito
pode captar a certa
distância, no caso
do telefone celular
quase tem que tocar
a antena para detec-
tá-Io. Também é pre-
ciso provar com di-
versos comprimen-
tos de antena, para
freqüências mais
baixas as antenas
têm maior compri-
A sensibilidade do circuito se ajusta com o potenciômetro P1. mento.

7 RADlO: DETECTOR DE RF
RÁDIO
~®©®~~@[f' @® &UMU [f'®~~®!z

É um receptor de rádio clássico que só se utiliza em circuitos


experimentais
ANTENNA COIL

T~6 T47
~ TS8
(+)
····· · · · · ·
V1 V2 V6
A
B
·······
····· ··· ······
·
A
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E
ste experimento corresponde a um do sinal sintonizado e levá-lo até a base do
clássico receptor de rádio reflex para AM. transistor Q1, este sinal se amplifica e
A sua principal característica é que aparece amplificado no seu coletor, e como
emprega uma mesma etapa para amplificar a RF, temos a bobina de choque L1, o sinal não
pode passar por este lado e o faz pelo outro,
detectá-Ia e amplificar o áudio. O resto do circuito
é um amplificador de áudio de 500 mW que chegando ao detector formado pelos diodos
permite escutar a emissão captada no alto- 01, 02, a resistência R11 e o capacitor C11.
falante. O sinal detectado é de baixa freqüência, pois
a RF fica no capacitor C11, como este sinal
Funcionamento é de baixa freqüência atravessa facilmente o
A emissora é selecionada sintonizando o trecho curto da bobina e chega outra vez à
capacitor C (TUNING) do base do transistor Q1, onde é
circuito tanque formado amplificado e a saída é tomada
pelas duas seções da do coletor, mas neste caso, por
bobina de antena e o Um
transistor ser de baixa freqüência
capacitor. O circuito atravessa a bobina de choque
funciona porque o capacitor multifunção L1 e através do capacitor C7
C11 funciona praticamente chega ao potenciômetro de
como uma ponte para as volume e deste ao amplificador
freqüências elevadas. A de áudio, que permite escutar
bobina está enrolada sobre uma ferrita e o sinal de áudio recebido no alto-falante do
funciona como uma antena. A bobina laboratório.
compreendida entre as conexões T45 e T46
tem muito menos espirais que a circuito o
correspondente a T47-T48. Precisamente a O mais importante a destacar no circuito é que o
bobina pequena se utiliza para extrair parte transistor Q1 faz simultaneamente o papel de

RÁO·IO: RECEPTOR OE AM REFLEX 8


RÁDIO
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componentes
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amplificador de RF (Rádio Freqüência) e de Colocação em funcionamento


amplificador de BF (Baixa Freqüência), e para que Este tipo de circuitos experimentais não sempre dá
isto funcione é preciso destacar a função do os resultados esperados e além disso são pouco
capacitor C11 e da bobina de choque L1. A sensíveis e necessitam que o sinal na zona seja forte.
resistência R4 é a resistência de polarização do Eles têm o inconveniente da pouca qualidade do
coletor do transistor. som, mas têm a grande vantagem de que quase não
têm ajuste e não ne-
cessitam instrumentos
para a colocação em
funcionamento. A
ferrita pode se deslizar
dentro da bobina e a
sintonia muda. Você
também pode girar o
laboratório para
melhorar a sintonia.
É preciso ter atenção
que a bobina tenha
continuidade e que
esteja corretamente
conectada com as
pontas estanhadas às
molas do interior do
laboratório. A emissora
deve ser sintonizada
girando o controle do
potenciômetro de
sintoniza o TUNING.
A saída triangular se toma no terminal 1 do circuito integrado e a quadrada do terminal 7.

8 RÁDIO: RECEPTOR DE AM REFLEX


RÁDIO
~@©@[p)li@[J @OüiJü[p)~@@cQ]@á\[MJ

Trata-se de um receptor de rádio realizado com um mínimo


de componentes

ANTENNA COIL

T~6 T47

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3 5 6 8 10 11 13 15 26 28 30

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ste
E
experimento utiliza um circuito sintonia. Além de utilizar o capacitor variável para
elementar, a parte de rádiofreqüência tem modificá-Ia podemos extrair o núcleo da bobina.
os componentes mínimos para que Este circuito sintoniza a freqüência portadora de
funcione, ou seja uma bobina de sintonia, um alta freqüência, que contém o sinal modulador,
capacitorvariável e um diodo detecto r de germânio. mas isto não é suficiente porque o sinal de
Isto é o mais parecido aos rádios antigos, mas rádiofreqüência já não é útil uma vez sintonizado,
como não existiam diodos semicondutores e o que nos interessa receber é só o sinal
utilizava como retificador um pedaço de galena, modulador, neste caso o sinal de áudio. O diodo
mineral em que era preciso buscar a zona funciona como detector de envolvente, e este
adequada para que funcionasse como detector. Os envolvente corresponde ao sinal modulador, o
fãs da eletrônica conhecem este tipo de diodo não responde às altas freqüência de RF. O
equipamentos, muito famosos nos primeiros diodo de germânio tem um bom comportamento
tempos da era do rádio. neste tipo de circuitos. À saída do
diodo, neste caso no seu anodo
o circuito temos um sinal de áudio que se
O circuito é típico, a freqüência Diodo por galena leva com o capacitor C1 à etapa
da portadora da emissora, por seguinte que é um amplificador
exemplo 600kHz, ou seja 600 de áudio de 500mW, mas com o
kilohertz, ou 600 kilociclos por ganho aumentado a 200, para
segundo. Sintonizaremos com o capacitor de isto leva conectado entre os terminais 1 e 8 do
sintonia, que nos equipamentos costuma circuito integrado LM386 um capacitar
identificar-se como TUNING e tem o mesmo eletrolítico de 10I-lF.
nome no laboratório. Este capacitar forma um
circuito ressonante paralelo com a bobina Colocação em funcionamento
situada entre os terminais T47 e T48. A A colocação em funcionamento pode
freqüência de ressonância coincide com a da apresentar alguns problemas, uma vez que este

RÁDIO: RECEPTOR SIMPLES DE AM 9


RÁDIO .
~@©@[p)~@[J @~ffiTIl[p)~@@(QJ@&11

V6 componentes

RI lM5
R2 10Q
Cl l00nF
C4
C2,C4 10pF
10UF
C3 22nF
C5 220pF
U1 C6 47pF
6 1 8 LM386
cs 01 OA90 u OA91
Ul LM386
220uF

4 7 B ANTENA
C TUNING
C3
22nF
C2
T46
lQuF
C6

47uF

A2
10

T45
(-)

circuito é muito pouco sensível e pouco seletivo Experimento


e depende da potência e quantidade de Este circuito pode funcionar melhor com uma
emissoras que se recebem. Para melhorar a tomada de terra e uma antena, mas como é lógico
sintonia podemos girar o laboratório, ainda não é qualquer tomada de terra que é válida nem
assim é melhor esperar grandes resultados e às qualquer antena. Se a sua casa tem um jardim,
vezes, dependendo do lugar, não se recebe você pode conseguir uma tomada de terra
mais que uma emissora. cravando uma varinha metálica a um metro de
profundidade e regando ao
redor, e melhor ainda se
acrescentar um pouco de sal
à agua, sem exagerar para
não estragar o jardim. Não se
deve usar o fio de tomada de
terra da instalação elétrica.
Conectaremos a varinha de
terra com um fio a (-). Quanto
à antena, deve ser o mais
comprida e elevada possível,
você pode utilizar arame
também por ser mais barato.
Experimente conectar . a
diversos pontos do
equipamento intercalando
um capacitor de 100nF.
'~: Começando pelos terminais
_ da bobina de antena e
'"-----=- experimentando em outros
pontos.
Receptor de rádio com os componentes mínimos.

9 RÁDIO: RECEPTOR SIMPLES DE AM


RÁDIO
1l0ITDO@mruo®®@[f @@ &[1

Emite o sinal de áudio captado pelo microfone

ANTENNA COIL

T~6 T47

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6 8 10 11 3 15 26

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28 30

ste circuito é um experimento puro, é muito um momento ao transistor 02 e vamos ver o que

E difícil que exista um emissor deste tipo.


Mas o seu princípio de funcionamento é
muito simples e além do mais e embora pareça
vai fazer o 4011. A porta U1A se utiliza para
formar um oscilador cuja freqüência de oscilação
depende do circuito ressonante paralelo formado
incrível funciona e o que é melhor, não necessita pela bobina de sintonia conectada entre os
ajuste. Tem todas as partes de um emissor, terminais T47 e T48 e pelo capacitor variável. A
microfone, amplificador de microfone, modulador saída desta porta se conecta a outra, cuja saída
e gerador de portadora. devemos levar a uma antena rudimentar, embora
o circuito deve radiar quase sem antena devido
o circuito ao comprimento dos fios utilizados para a
Se observamos o esquema do circuito de conexão. Este circuito oscila a uma freqüência
esquerda à direita, nos encontramos com o que pode ser ajustada dentro da banda
microfone Eletret e a sua comercial, e devemos buscar um
resistência de polarização R1. local onde não haja emissões.
O sinal captado pelo microfone Mas a portadora de RF é
se leva ainda amplificado que Um emissor modulada em amplitude com o
utiliza um único transistor 01 , sinal de áudio captado pelo
o sinal de saída deste
pouco típico microfone ao variar a tensão de
transistor, que se toma do seu alimentação do circuito integrado
coletor se leva através de um 4011.
capacito r de 101JF,C2 à base de um transistor
02, mas observamos que este transistor está Colocação em funcionamento
alimentando através do seu emissor a um circuito A colocação em funcionamento não é muito
integrado 4011. Se observamos bem o circuito, complicada porque não necessita ajuste,
vemos que a alimentação do 4011 depende do embora tenha o inconveniente de que a
som captado pelo microfone. Vamos deixar por potência que emite muito reduzida, para não

RÁDIO: MINIEMISSOR DE AM 10
RÁDIO
1~[Jj)~@mm~©©@[J
@@&1


V6
componentes

RI 18K
R2 5K6
R4 ANTENNA
( I
3K3 R3,R5 1M
R4 3K3
C2 R6 470Q
AI R7 10K
"K
Cl 22pF
A'
C2 10pF
1M
C3 470pF
T58 C4 47nF
47nF
4011 4011
Ql,Q2 BC548
R6
c.
<7,
U1 4011
22uF
01 C TUNING
BC54' T59
BANTENA
T46

A7
IOK
MICRO

C3
470pf

T4S

(.)

causar perturbações, que obriga a situar muito Procuraremos uma zona do dial sem
perto o receptor. É preciso conectar o emissões e giraremos o controle TUNING até
microfone com a polaridade correcta tal como conseguir sintonizá-Io, às vezes é possível e
se indica na ficha correspondente. é preciso buscar outra zona do dial,
lembrando que o receptor deve ser de AM.
Experimento uma vez sintonizado convém distanciá-Io uns
Para sintonizar o receptor, devemos situá-Io 20cm. Fale diante do microfone e escutará
bem perto, quase tocando o laboratório. no receptor, gire o laboratório, o receptor ou
ambos até conseguir
melhorar a sintonia.
Você também pode
distanciar um pouco os
equipamentos. É
melhor realizar esta
prova com duas
pessoas, uma falando
diante do microfone e
outra escutando no
rádio. O microfone não
deve apontar na
direção do alto-falante
do receptor, para evitar
acoplamentos por
efeito Larsen que
originariam um ruído no
receptor.

Miniemissor experimental de AM.

10 RÁDIO: MINIEMISSOR DE AM

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