Você está na página 1de 37

ELETRÔNICA ANALÓGICA 2

Seção 1.2

Amplificadores Coletor Comum (CC) e


Base Comum (BC)
Prof. Eng. Guilherme Alexandre
ELETRÔNICA ANALÓGICA 2
Seção 1.2 – Amplificadores Coletor Comum (CC) e Base Comum (BC)

Nesta seção, serão discutidas algumas configurações de amplificadores à


transistor para acionar altas correntes e estudar as maneiras de fazer com
que variações de temperaturas não afetem tanto seu funcionamento.
Importante Recapitular: Amplificador Emissor Comum (EC)
Modelo simplificado CA:
ELETRÔNICA ANALÓGICA 2
Seção 1.2 – Amplificadores Coletor Comum (CC) e Base Comum (BC)

 No Amp EC geralmente tem-se:


- Rg e Zent com valores altos, já que a fonte de tensão não é estável;
- No divisor de tensão Vent, tem-se o sinal a ser amplificado que deve ser preservado o
mais próximo do sinal original;
- Zsaída é equivalente à resistência de coletor Rc que geralmente tem um valor maior que
1kΩ;
- Zin é equivalente à resistência da carga de saída e tem um valor de resistência muito
baixo (menores que 10Ω), fazendo com que grande parte do sinal já amplificado fique
sobre Zsaída;
Uma forma de resolver esse problema seria
fazer com que Zsaída tenha valores baixos para
acionar cargas com baixa impedâncias.
ELETRÔNICA ANALÓGICA 2
Seção 1.2 – Amplificadores Coletor Comum (CC) e Base Comum (BC)

 Exatamente o que acontece com o Amp Coletor Comum (CC) ou conhecido também
como seguidor de emissor:
• Tem a Resistência de Coletor em curto e a saída
de sinal é ligado diretamente ao emissor do
Amplificador.
• Nota-se também que a saída de sinal amplificado
já não é invertida em 180º e sim em fase com a
fonte do sinal de entrada.
• Desta forma tem-se que a tensão de saída é igual
à tensão de entrada do sinal, menos queda de
tensão do diodo emissor do amplificador:
ELETRÔNICA ANALÓGICA 2
Seção 1.2 – Amplificadores Coletor Comum (CC) e Base Comum (BC)

 Modelo CA do Amp Coletor Comum:

• Desta forma consegue se calcular o ganho de tensão deste modelo amplificador:


r’e tem valor tão pequeno em comparação com
RE que pode-se fazer:
ELETRÔNICA ANALÓGICA 2
Seção 1.2 – Amplificadores Coletor Comum (CC) e Base Comum (BC)

 O Amp Coletor Comum tem um ganho de corrente β, e devido á esta característica é


utilizado em estágios de amplificação que necessitam de uma corrente maior por ter uma
carga de baixa impedância.
• O valor da impedância de entrada pode ser obtido por:

Da mesma maneira em que r’E é muito menor de RE e este é muito


maior que R1 e R2 da polarização contínua, o caminho de impedância
até a saída pode ser aproximada em:

• A impedância de saída pode ser obtido por:


Como β costuma ser próximo de 100, observa-se
que a impedância de saída é realmente baixa,
favorecendo o casamento de impedância de alto
falantes por exemplo
ELETRÔNICA ANALÓGICA 2
Seção 1.2 – Amplificadores Coletor Comum (CC) e Base Comum (BC)

 Exemplo 01 – Uma carga de 50Ω precisa de um amplificador de sinal. Se acoplarmos a


saída de um EC diretamente a essa carga, o amplificador sofreria uma sobrecarga. Para
resolver essa problemática, realizamos a ligação do circuito, sabendo que Vcc = 10V.

• Modelo CA do circuito:

• O primeiro estágio tem-se um amplificador EC e suas variáveis calculadas como na


seção 1.
ELETRÔNICA ANALÓGICA 2
Seção 1.2 – Amplificadores Coletor Comum (CC) e Base Comum (BC)
• Primeiramente deve-se encontrar os valores de tensão da polarização contínua do primeiro estágio, onde:
ELETRÔNICA ANALÓGICA 2
Seção 1.2 – Amplificadores Coletor Comum (CC) e Base Comum (BC)
• Primeiramente deve-se encontrar os valores de tensão da polarização contínua do primeiro estágio, onde:

• Para descobrir a resistência CA do emissor, é possível


calcular a corrente que passa por ele, sendo:
ELETRÔNICA ANALÓGICA 2
Seção 1.2 – Amplificadores Coletor Comum (CC) e Base Comum (BC)
• Primeiramente deve-se encontrar os valores de tensão da polarização contínua do primeiro estágio, onde:

• Para descobrir a resistência CA do emissor, é possível


calcular a corrente que passa por ele, sendo:
ELETRÔNICA ANALÓGICA 2
Seção 1.2 – Amplificadores Coletor Comum (CC) e Base Comum (BC)
• Primeiramente deve-se encontrar os valores de tensão da polarização contínua do primeiro estágio, onde:

• Para descobrir a resistência CA do emissor, é possível


calcular a corrente que passa por ele, sendo:

• Resistência CA de:
ELETRÔNICA ANALÓGICA 2
Seção 1.2 – Amplificadores Coletor Comum (CC) e Base Comum (BC)
• Primeiramente deve-se encontrar os valores de tensão da polarização contínua do primeiro estágio, onde:

• Para descobrir a resistência CA do emissor, é possível


calcular a corrente que passa por ele, sendo:

• Resistência CA de:

• Sendo o ganho do EC definido por:

• A Zent definido por:


ELETRÔNICA ANALÓGICA 2
Seção 1.2 – Amplificadores Coletor Comum (CC) e Base Comum (BC)
• Primeiramente deve-se encontrar os valores de tensão da polarização contínua do primeiro estágio, onde:

• Para descobrir a resistência CA do emissor, é possível


calcular a corrente que passa por ele, sendo:

• Resistência CA de:

• Sendo o ganho do EC definido por:

• A Zent definido por:


ELETRÔNICA ANALÓGICA 2
Seção 1.2 – Amplificadores Coletor Comum (CC) e Base Comum (BC)
• Primeiramente deve-se encontrar os valores de tensão da polarização contínua do primeiro estágio, onde:

• Para descobrir a resistência CA do emissor, é possível


calcular a corrente que passa por ele, sendo:

• Resistência CA de:

• Sendo o ganho do EC definido por:

• A Zent definido por:

• A Zsaída definido por:


ELETRÔNICA ANALÓGICA 2
Seção 1.2 – Amplificadores Coletor Comum (CC) e Base Comum (BC)
• Primeiramente deve-se encontrar os valores de tensão da polarização contínua do primeiro estágio, onde:

• Para descobrir a resistência CA do emissor, é possível


calcular a corrente que passa por ele, sendo:

• Resistência CA de:

• Sendo o ganho do EC definido por:

• A Zent definido por:

• A Zsaída definido por:


ELETRÔNICA ANALÓGICA 2
Seção 1.2 – Amplificadores Coletor Comum (CC) e Base Comum (BC)
• Agora para o segundo estágio, do circuito simplificado podemos calcular a tensão VENT1:
ELETRÔNICA ANALÓGICA 2
Seção 1.2 – Amplificadores Coletor Comum (CC) e Base Comum (BC)
• Agora para o segundo estágio, do circuito simplificado podemos calcular a tensão VENT1:

• Sendo a tensão de entrada no segundo estágio:


ELETRÔNICA ANALÓGICA 2
Seção 1.2 – Amplificadores Coletor Comum (CC) e Base Comum (BC)
• Agora para o segundo estágio, do circuito simplificado podemos calcular a tensão VENT1:

• Sendo a tensão de entrada no segundo estágio:


ELETRÔNICA ANALÓGICA 2
Seção 1.2 – Amplificadores Coletor Comum (CC) e Base Comum (BC)
• Agora para o segundo estágio, do circuito simplificado podemos calcular a tensão VENT1:

• Sendo a tensão de entrada no segundo estágio:

• ZENT do segundo estágio:


ELETRÔNICA ANALÓGICA 2
Seção 1.2 – Amplificadores Coletor Comum (CC) e Base Comum (BC)
• Agora para o segundo estágio, do circuito simplificado podemos calcular a tensão VENT1:

• Sendo a tensão de entrada no segundo estágio:

• ZENT do segundo estágio:


ELETRÔNICA ANALÓGICA 2
Seção 1.2 – Amplificadores Coletor Comum (CC) e Base Comum (BC)
• Agora para o segundo estágio, do circuito simplificado podemos calcular a tensão VENT1:

• Sendo a tensão de entrada no segundo estágio:

• ZENT do segundo estágio:

• A tensão de entrada do segundo estágio:


ELETRÔNICA ANALÓGICA 2
Seção 1.2 – Amplificadores Coletor Comum (CC) e Base Comum (BC)
• Agora para o segundo estágio, do circuito simplificado podemos calcular a tensão VENT1:

• Sendo a tensão de entrada no segundo estágio:

• ZENT do segundo estágio:

• A tensão de entrada do segundo estágio:

• A tensão da componente DC na base do segundo Amp:


ELETRÔNICA ANALÓGICA 2
Seção 1.2 – Amplificadores Coletor Comum (CC) e Base Comum (BC)
• Agora para o segundo estágio, do circuito simplificado podemos calcular a tensão VENT1:

• Sendo a tensão de entrada no segundo estágio:

• ZENT do segundo estágio:

• A tensão de entrada do segundo estágio:

• A tensão da componente DC na base do segundo Amp:


ELETRÔNICA ANALÓGICA 2
Seção 1.2 – Amplificadores Coletor Comum (CC) e Base Comum (BC)
• A tensão no emissor do segundo estágio VEMISSOR:
ELETRÔNICA ANALÓGICA 2
Seção 1.2 – Amplificadores Coletor Comum (CC) e Base Comum (BC)
• A tensão no emissor do segundo estágio VEMISSOR:

• Agora calculando a corrente no emissor:


ELETRÔNICA ANALÓGICA 2
Seção 1.2 – Amplificadores Coletor Comum (CC) e Base Comum (BC)
• A tensão no emissor do segundo estágio VEMISSOR:

• Agora calculando a corrente no emissor:

• E então obtendo a resistência CA do transistor:


ELETRÔNICA ANALÓGICA 2
Seção 1.2 – Amplificadores Coletor Comum (CC) e Base Comum (BC)
• A tensão no emissor do segundo estágio VEMISSOR:

• Agora calculando a corrente no emissor:

• E então obtendo a resistência CA do transistor:

• Agora conseguimos obter a impedância de saída do


circuito, para casar com a impedância da carga
solicitada:

Com o ganho do emissor de 1, a tensão e impedância de entrada de 2 mV e 1kΩ, tem-se um sinal amplificado
de 100 mV e uma impedância de 45,9Ω na saída,‘casando’ com a impedância da carga de 50Ω.
ELETRÔNICA ANALÓGICA 2
Seção 1.2 – Amplificadores Coletor Comum (CC) e Base Comum (BC)
 Outra configuração do Amp CC é o Amplificador Darlington formado por dois coletores
comuns em cascata. • Analisando o circuito, vemos que há duas quedas de tensão
subsequentes entre base e emissor devido aos dois transistores.
Portando a corrente na saída do segundo emissor é:

• Outra observação é que a corrente no primeiro emissor é a


mesma corrente na base do segundo emissor, logo a corrente na
base do segundo emissor depende do ganho do transistor:

• Seguindo a lógica deduz-se que o ganho total de corrente, depende da multiplicação dos ganhos individuais
dos transistores, seguindo:
• Na análise CA, a resistência CA é muito pequena para ser somado com RE, assim a impedância de entrada
do amplificador é:
ELETRÔNICA ANALÓGICA 2
Seção 1.2 – Amplificadores Coletor Comum (CC) e Base Comum (BC)
• Já a impedância de saída é:

• Sendo assim a impedância de saída muito menor, já que


seus valores tem redução proporcional ao ganho dos
transistores.

• Os amplificadores Coletores comum e Darlington são utilizados para isolar as fontes de


alta impedância das cargas que se desejam alimentar que geralmente tem baixa
impedância, evitando a perda excessiva de sinal de entrada, tornando-a uma fonte
estabilizada.
ELETRÔNICA ANALÓGICA 2
Seção 1.2 – Amplificadores Coletor Comum (CC) e Base Comum (BC)
• Uma outra maneira de se ter a regulação de uma fonte de tensão é utilizando um circuito do amplificador
coletor comum e diodo zener, formando o conhecido como seguidor zener:
• A Tensão Vz é aplicado à base do transistor emissor, sendo a
tensão de saída definida por:

• E as correntes calculadas por:

• Isto tem sua vantagem pois é necessário menos corrente no


diodo zener e na base do transistor, já que este faz uma a
amplificação da corrente aplicada.
• A impedância de saída do seguidor zener é • E a potencia dissipada pelo transistor é:
pequena e pode ser escrita pela equação:

sendo
ELETRÔNICA ANALÓGICA 2
Seção 1.2 – Amplificadores Coletor Comum (CC) e Base Comum (BC)
 Outra configuração de ligação de transistor é o Amplificador de Base Comum
• A importante informação que se deve conhecer sobre este tipo
de configuração é a corrente do emissor, ou seja:

• O ganho de tensão é dado por:

• E a impedância de entrada e saída são:

A principal diferença entre o Amp BC e ouras


configurações é a sua baixa impedância de entrada.
ELETRÔNICA ANALÓGICA 2
Seção 1.2 – Amplificadores Coletor Comum (CC) e Base Comum (BC)
 Exercício 01 – Os amplificadores, basicamente, podem ser ligados em três
configurações: emissor comum, coletor comum e base comum. Cada uma das três
configurações tem uma característica associada com a impedância de entrada e saída,
como mostra o quadro:

Diante disso, faça a associação das colunas, relacionando a configuração com sua respectiva característica de
impedância de entrada e saída.

a) I – a; II – c; III – b
b) I – c; II – a; III – b
c) I – b; II – c;III – a
d) I – a; II – b; III – c
e) I – b; II – a; III – c
ELETRÔNICA ANALÓGICA 2
Seção 1.2 – Amplificadores Coletor Comum (CC) e Base Comum (BC)
 Exercício 01 – Os amplificadores, basicamente, podem ser ligados em três
configurações: emissor comum, coletor comum e base comum. Cada uma das três
configurações tem uma característica associada com a impedância de entrada e saída,
como mostra o quadro:

Diante disso, faça a associação das colunas, relacionando a configuração com sua respectiva característica de
impedância de entrada e saída.

a) I – a; II – c; III – b Emissor Comum é utilizado em geral para ganho de tensão;


b) I – c; II – a; III – b Coletor Comum é aplicado em reforçadores, casamento de
c) I – b; II – c; III – a impedâncias e acionamento de alta corrente;
d) I – a; II – b; III – c Base Comum é aplicado em amplificadores de alta frequências
e) I – b; II – a; III – c
ELETRÔNICA ANALÓGICA 2
Seção 1.2 – Amplificadores Coletor Comum (CC) e Base Comum (BC)
 Exercício 02 – Em projetos de fonte de regulação é muito importante considerar a
corrente que passa pelo diodo zener e a potência dissipada no transistor de passagem.
Considerando o circuito abaixo, em que Rs = 680Ω, RL = 15Ω, VZ = 10Ω e VENT = 20 V
para um βCC = 100.
Responda qual a corrente no diodo zener e a potência dissipada pelo
transistor.
É possível descobrir primeiro o valor de VSAÍDA, sendo:

A corrente de carga que é igual ao valor IE:

A corrente de emissor é dada pelo ganho do transistor multiplicado pela corrente de base:
ELETRÔNICA ANALÓGICA 2
Seção 1.2 – Amplificadores Coletor Comum (CC) e Base Comum (BC)
 Exercício 02 – Em projetos de fonte de regulação é muito importante considerar a
corrente que passa pelo diodo zener e a potência dissipada no transistor de passagem.
Considerando o circuito abaixo, em que Rs = 680Ω, RL = 15Ω, VZ = 10Ω e VENT = 20 V
para um βCC = 100.
Responda qual a corrente no diodo zener e a potência dissipada pelo
transistor.
É possível descobrir primeiro o valor de VSAÍDA, sendo:

A corrente de carga que é igual ao valor IE:

A corrente de emissor é dada pelo ganho do transistor multiplicado pela corrente de base:
ELETRÔNICA ANALÓGICA 2
Seção 1.2 – Amplificadores Coletor Comum (CC) e Base Comum (BC)
 Exercício 02 – Em projetos de fonte de regulação é muito importante considerar a
corrente que passa pelo diodo zener e a potência dissipada no transistor de passagem.
Considerando o circuito abaixo, em que Rs = 680Ω, RL = 15Ω, VZ = 10Ω e VENT = 20 V
para um βCC = 100.
Responda qual a corrente no diodo zener e a potência dissipada pelo
transistor.
Agora é possível descobrir a corrente do resistor limitador RS:

E por fim descobrir a corrente zener:

E a potência dissipada no transitor:


ELETRÔNICA ANALÓGICA 2
Seção 1.2 – Amplificadores Coletor Comum (CC) e Base Comum (BC)
 Exercício 02 – Em projetos de fonte de regulação é muito importante considerar a
corrente que passa pelo diodo zener e a potência dissipada no transistor de passagem.
Considerando o circuito abaixo, em que Rs = 680Ω, RL = 15Ω, VZ = 10Ω e VENT = 20 V
para um βCC = 100.
Responda qual a corrente no diodo zener e a potência dissipada pelo
transistor.
Agora é possível descobrir a corrente do resistor limitador RS:

E por fim descobrir a corrente zener:

E a potência dissipada no transitor:

Você também pode gostar