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Curso Técnico

Eletrônica 3
Tópico 1
Revisão
Amplificador em cascata
Amplificador cascode
Polarização de transistores A análise da malha
esquerda fornece a
corrente IC:

Nesta equação existem duas incógnitas, IC e VCE. A solução deste


impasse é utilizar o gráfico Ic x Vce. Com o gráfico em mãos, basta
Calcular os extremos da reta de carga:
Polarização de transistores

Suponha RB= 500kΩ. Construa


a linha de carga no gráfico Ic X
Vce e meça Ic e Vce de
operação.
Transistor - emissor comum
• A montagem de um transistor em emissor comum é um
estágio baseado num transistor bipolar em série com um
elemento de carga.
• O termo “emissor comum” refere-se ao fato de que o
terminal do emissor do transistor tem uma ligação
“comum”, tipicamente a referência de 0v ou terra.
• O terminal do coletor é ligado à carga da saída, e o
terminal da base atua como a entrada de sinal.
• O circuito do emissor comum é constituído por uma
resistência de carga RC e um transistor NPN; os outros
elementos do circuito são usados para a polarização do
transistor e para o acoplamento do sinal.
• Os circuitos emissor comum são utilizados para amplificar
sinais de baixa voltagem, como os sinais de rádios fracos
captados por uma antena, para amplificação de um sinal
de áudio ou vídeo.
Transistor - emissor comum
Transistor - coletor comum
• O circuito com um transistor com coletor comum possui um ganho de tensão
muito próximo da unidade, significando que os sinais em ca que são inseridos
na entrada serão replicados quase igualmente na saída, assumindo que a carga
de saída não apresente dificuldades para ser controlada pelo transistor.
• O circuito possui um ganho de corrente típico que depende em grande parte
do hfe do transistor. Uma pequena mudança na corrente de entrada resulta
em uma mudança muito maior na corrente de saída enviada à carga.
• Deste modo, um terminal de entrada com uma fraca alimentação pode ser
utilizado para alimentar uma resistência menor no terminal de saída.
• Esta configuração é comumente utilizada nos estágios de saída dos
amplificadores classe B e classe AB, o circuito base é modificado para operar o
transistor no modo classe B ou AB.
Transistor - coletor comum
Transistor - base comum
• A ligação de um transistor em base comum é uma
configuração de um transistor na qual sua base é
ligada ao ponto comum do circuito.
• Esta montagem é utilizada de forma menos frequente
do que as outras configurações em circuitos de baixa
de baixa frequência, é utilizada para amplificadores
que necessitam de uma impedância de entrada baixa.
• Como exemplo temos o pré-amplificador de
microfones. É utilizado para amplificadores VHF e UHF
onde a baixa capacitância da saída à entrada é de
importância crítica.
Transistor - base comum
Comparativo das polarizações
Comparativo das polarizações
Transistor - polarização por divisor de tensão

O circuito mais usado em amplificadores é chamado de


polarização por divisor de tensão.
Transistor - polarização por divisor de
tensão
• O valor de I deve ser bem maior que IB para a
corrente IB não influenciar na tensão sob R2.
Como regra prática, considerar a corrente I 20
vezes maior que IB.
• Para a análise da tensão em VR2, observar que
R1 e R2 formam um divisor de tensão. Supondo
I>> IB:
Transistor - polarização por divisor de
tensão
• Com o valor de VR2 é simples o cálculo de IE.
Deve-se olhar a malha de entrada:

• como

• Temos:

• Análise da malha de saída:


Transistor - polarização por divisor de
tensão
• Considerando IE = IC

• Notar que βcc não aparece na fórmula para a


corrente de coletor. Isto quer dizer que o circuito
é imune a variações em βcc, o que implica um
ponto de operação estável. Por isso a polarização
por divisor de tensão é amplamente utilizada
Transistores e Polarizações
• Sempre ao polarizar um transistor, deseja-se manter
o ponto Q de operação fixo independente de outros
parâmetros externos, ou seja, espera-se um divisor
de tensão estabilizado. Para minimizar o efeito do
βcc, considerar:

onde o valor de βcc é o do pior caso, ou seja, o menor


βcc que o transistor pode ter.
Transistores e Polarizações
• O defeito desta regra é o fato de um baixo R2
influenciar negativamente na impedância de
entrada. Então como opção pode-se considerar:

• assim R2 será maior, mas com possibilidade de


degradação na estabilidade do ponto Q. Quando se
segue esta regra designa-se o circuito de polarização
por divisor tensão firme e quando se segue a regra
anterior é polarização por divisor de tensão
estabilizado.
Transistores e Polarizações

• Na escolha do ponto de operação da curva IC x VCE,


deve-se dar preferência a um ponto central, isto é,
VCE =0,5 VCC ou IC =0,5 IC(SAT). De forma que o
sinal possa excursionar ao máximo tanto com o
aumento de IB quanto com a diminuição.

• Por último, aplicar a regra de VE ser um decimo de


VCC.
Amplificadores
Há uma variedade de conexões de cir­cuitos, que, embora sejam
configurações emissor-comum, coletor-comum, ou base-comum fora
do padrão habitual, ainda são bastante importantes, sendo
amplamente usadas quer sejam em circuitos discretos ou integrados. A
conexão em cascata é cons­tituída de estágios em série, enquanto a
conexão cascode coloca um transistor no topo de outro. Estas formas
de conexão são encontradas em circuitos na prática. A conexão
Darlington e a conexão par realimentado representam múltiplos
transistores conectados operando como se fossem um simples
transistor com a finalidade de melhorar o seu desempenho,
usualmente com um ganho de corrente muito maior.
Conexão em cascata
Uma conexão popular de estágios amplificadores é a conexão em
cascata. Basicamente, a conexão em cascata é uma série de
acoplamentos de estágios em que a saída de um estágio representa o
sinal de entrada do estágio seguinte. A conexão em cascata
proporciona uma multiplicação do ganho de cada estágio, resultando
num ganho global muito maior. O arranjo mais comum desta
configuração é cascatear dois (estágios) amplificadores emissor
comum, como mostrado na figura abaixo. Mais que dois estágios
podem ser cascateados, mas a análise com apenas dois estágios pode
ser generalizada para qualquer números.
Conexão em cascata
Conexão em cascata
O ganho de tensão de cada estágio é:

A impedância de entrada do amplificador é aquela do estágio 1,

e a impedância de saída do amplificador é aquela do estágio 2.


Conexão em cascata
Conexão em cascata
Conexão em cascata
Conexão cascode
Uma conexão cascode tem um transistor sobre (em série com) o outro.
A figura a seguir mostra uma configuração cascode com um estágio
emissor-comum (EC) alimentando um estágio base-comum (BC). Este
arranjo é projetado para prover uma alta impedância de entrada com
baixo ganho de tensão, assegurando que a capacitância de entrada seja
mínima, com o estágio BC proporcionando uma boa operação em alta
frequência.
Conexão cascode
Uma conexão cascode tem um transistor sobre (em série com) o outro.
A figura a seguir mostra uma configuração cascode com um estágio
emissor-comum (EC) alimentando um estágio base-comum (BC). Este
arranjo é projetado para prover uma alta impedância de entrada com
baixo ganho de tensão, assegurando que a capacitância de entrada seja
mínima, com o estágio BC proporcionando uma boa operação em alta
frequência.
Conexão cascode
Conexão cascode
Conexão cascode

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